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- História do Design -

Eventos e personalidades marcantes de design


no Brasil
1973 a 1982

Pietro Mesquita, Kevin Levin, Giulia Guzzo e


Alex de Azevedo - 2023-2
Introdução

No contexto do Brasil entre 1973 e 1977, o design refletiu profundamente as


transformações sócio-econômicas e culturais decorrentes tanto da crise do petróleo
quanto das tensões políticas do regime militar. Durante este período, eventos
marcantes no campo do design e da cultura visual brasileira oferecem uma janela
para entender a complexa relação entre a criatividade brasileira e seu contexto.
Por exemplo, a popularização da novela "Dancin' Days" em 1978 ilustra o poder da
teledramaturgia não apenas em capturar o zeitgeist, mas também em influenciar a
moda, o design de interiores e os comportamentos sociais, refletindo uma sociedade
em busca de liberdade expressiva mesmo sob restrições políticas. A moda disco e os
elementos de design introduzidos pela novela, como meias de lurex e calças com
boca de sino, evidenciam uma explosão de criatividade e uma tentativa de romper
com o conservadorismo.
A criação do curso de Design na UFRJ em 1979, por outro lado, simboliza o
reconhecimento acadêmico do design como uma disciplina essencial, estimulando o
desenvolvimento teórico e prático da área no Brasil. Este evento não apenas
consolidou a base educacional para futuras gerações de designers brasileiros mas
também destacou a importância da inovação e da criatividade em um período de
intensa transformação econômica e tecnológica.
Juntos, esses eventos demonstram como o design brasileiro da época estava
intrinsecamente ligado às condições sócio-econômicas e culturais do país. A
necessidade de adaptação e inovação diante da crise econômica, aliada ao desejo
de expressão cultural em um regime de censura, impulsionou uma era de
experimentação e diversidade no design brasileiro. Esta introdução busca refletir
sobre como, apesar das adversidades, o período entre 1973 e 1977 foi marcado por
uma rica interação entre design, cultura e sociedade, estabelecendo as bases para o
reconhecimento do Brasil no cenário internacional de design nas décadas seguintes.

-1976-
Movimento punk DIY
Revolução Visual: O Impacto do Movimento Punk DIY no
Design Brasileiro dos Anos 70

O movimento punk DIY (Do-It-Yourself) do final dos anos 70 apresentou um impacto


significativo e inovador. Esse movimento, emergindo antes de 1980, manifestou-se não
apenas na música e na ideologia, mas também no design gráfico, na moda e na produção
de objetos. O punk trouxe consigo uma estética visual distinta que desafiava as normas
convencionais do design e da sociedade brasileira da época.
No campo do design gráfico, o punk brasileiro destacou-se pela criação de fanzines,
cartazes de shows e capas de discos. Os fanzines, em particular, eram publicações
independentes produzidas de maneira artesanal, utilizando técnicas de colagem, desenho
à mão e máquinas de escrever, além da reprodução em máquinas de xerox. Esses
elementos visuais refletiam a estética crua e direta do punk, com um apelo visual que era
tanto uma forma de expressão artística quanto um veículo para ideias e informações
alternativas. Esses fanzines desempenharam um papel crucial na comunicação e na
construção de uma identidade visual para o movimento punk no Brasil, conectando
indivíduos e comunidades através de redes alternativas de distribuição.
No que diz respeito à moda, o movimento punk DIY brasileiro adotou uma abordagem
similarmente autônoma e criativa. O estilo punk era caracterizado pelo uso de roupas
customizadas, acessórios feitos à mão e o emprego de elementos considerados agressivos
ou provocativos, como alfinetes, correntes e patches. Esta abordagem DIY não apenas
subvertia a moda convencional, mas também servia como uma forma de resistência
cultural e política. Através da customização de suas roupas, os punks brasileiros
expressavam sua individualidade e descontentamento com o status quo, desafiando as
expectativas sociais e a uniformidade.
A estética punk DIY no Brasil desafiou as normas estabelecidas não só na música e na
política, mas também no design e na cultura visual. Ao rejeitar as técnicas tradicionais de
design e adotar uma abordagem mais instintiva e menos polida, o punk contribuiu para a
diversificação e democratização do design no Brasil. Esse movimento enfatizou a
importância da expressão individual e da autonomia criativa, valores que continuam a
influenciar o design contemporâneo no país.
O legado do movimento punk DIY no design brasileiro é evidente na continuidade de
práticas independentes e na valorização da estética "faça você mesmo" em diversas
formas de expressão artística e cultural. A influência punk persiste no design gráfico, na
moda e na cultura maker, refletindo um espírito de resistência, inovação e criatividade
que desafia continuamente as convenções e promove a expressão autêntica.
Assim, antes de 1980, o movimento punk DIY no Brasil representou uma ruptura
significativa não apenas musical e politicamente, mas também em termos de design e
cultura visual, marcando a história do design no Brasil com sua abordagem única e
rebelde.
-1978-

Novela “Dancin´ Days”


Moda, Música e Mudança Social na Teledramaturgia dos
Anos 70

A novela “Dancin’ Days”, exibida pela TV Globo em 1978, teve um impacto


significativo na moda e no design brasileiros da época, além de refletir e influenciar
comportamentos e ideologias da classe média urbana carioca. A trama, que se
passava ao redor da discoteca Frenetic Dancin’ Days, trouxe para o primeiro plano o
estilo disco e a moda da época, marcando a sociedade com tendências que se
tornaram icônicas.
O design e a moda dos anos 70, influenciados pela novela, destacaram-se pelo uso
de jeans e calças militares com bocas de sino, tachinhas, bordados, brilhos, além de
camurças com franjas, estampas florais, psicodélicas, roupas artesanais, bolsas de
crochê, botas de camurça e sandálias de plataforma. A novela popularizou itens como
as meias de lurex, refletindo o auge da ‘Era Disco’ com seu ritmo dançante e sua
estética vibrante e colorida .
“Dancin’ Days” foi além do figurino, influenciando a teledramaturgia brasileira por sua
abordagem inovadora em termos de narrativa e representação. Gilberto Braga, o
autor, inspirou-se em melodramas dos anos 1940 e 1950, em especial nas obras de
Douglas Sirk, para criar uma trama que combinava emoção, comentários sociais
sarcásticos e uma crítica à condição da mulher e ao preconceito de classe.
O impacto de “Dancin’ Days” na moda não se limitou apenas à popularização de itens
específicos de vestuário; a novela também teve um papel importante na consolidação
de estilos de representação mais naturalistas na teledramaturgia brasileira,
influenciando as gerações futuras de atores e criadores de conteúdo. Os jovens
atores que se destacaram na trama foram formados a partir desse novo formato
dramatúrgico, que enfatizava atuações mais próximas ao comportamento cotidiano,
sem tanta impostação de voz e movimentos dramáticos, aproximando ainda mais as
tramas das experiências reais dos telespectadores.

-1979-
Criação do curso de Design na UFRJ
Moldando o Futuro Criativo do Brasil
A criação do curso de Design na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em
1978 representa um marco significativo na história do design no Brasil, tanto pela
consolidação acadêmica da área quanto pelo impacto subsequente na indústria
criativa e no desenvolvimento do design brasileiro.
Antes da formalização do curso, o design no Brasil já vinha se desenvolvendo de
maneira prática e autodidata, com profissionais atuando principalmente nas áreas de
design gráfico, design de produto, moda, e interiores. No entanto, a falta de uma
formação acadêmica estruturada limitava a profissionalização da área e o
reconhecimento do design como campo de conhecimento e pesquisa.
Do ponto de vista histórico, a criação do curso na UFRJ é emblemática, pois simboliza
o reconhecimento do design como uma disciplina essencial para o desenvolvimento
cultural, social e econômico do Brasil. A partir daí, o design começou a ser visto não
apenas como uma atividade ligada à estética e à produção de objetos, mas como
uma prática estratégica, capaz de solucionar problemas complexos e contribuir para
a inovação em diversos setores.
A influência do curso de Design da UFRJ no Brasil pode ser observada de várias
maneiras:
Formação de Profissionais: A oferta de uma formação acadêmica em design
proporcionou ao mercado profissionais qualificados, com conhecimento teórico e
prático, capazes de atender às demandas por inovação e criatividade em diversos
setores.
Pesquisa e Desenvolvimento: O ambiente acadêmico favoreceu a pesquisa e o
desenvolvimento em design, permitindo a criação de novas metodologias, técnicas e
soluções inovadoras, além da reflexão crítica sobre o papel do design na sociedade.
Expansão Acadêmica: O sucesso e a relevância do curso de Design da UFRJ
incentivaram a criação de outros cursos pelo Brasil, contribuindo para a expansão e
diversificação do ensino de design no país.
Design Brasileiro no Contexto Global: A formação de designers qualificados e a
produção acadêmica contribuíram para o reconhecimento do design brasileiro no
cenário internacional, destacando-se pela sua criatividade, diversidade cultural e
capacidade de inovação.
A criação do curso de Design na UFRJ em 1979, portanto, foi um passo crucial para
o desenvolvimento e a consolidação do design no Brasil, influenciando a formação de
profissionais e a prática do design em si, abrindo caminho para que o Brasil se
destacasse como um polo criativo de relevância internacional.

Fontes:
https://eba.ufrj.br/cursos-
disciplinas/#:~:text=O%20Curso%20de%20Gradua%C3%A7%C3%A3o%20em%20
Design%20Industrial%20foi%20reconhecido%20por,de%20Produto%20e%20Progra
ma%C3%A7%C3%A3o%20Visual.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Federal_do_Rio_de_Janeiro

https://designindustrial.eba.ufrj.br/curso/hist%C3%B3ria

Nota de 1000 cruzeiros


Design, Economia e Identidade no Brasil

O lançamento da nota de 1000 Cruzeiros no Brasil, entre 1978 e 1980, é um evento


que se insere num contexto amplo de design, economia e cultura. Essa cédula, parte
do sistema monetário Cruzeiro Novo (1967-1986), reflete não apenas as condições
econômicas da época, mas também as tendências do design e as intenções sociais
e políticas subjacentes à sua criação.
Durante as décadas de 1970 e 1980, o Brasil vivia sob um regime militar, o que
influenciava diretamente todas as formas de expressão cultural e artística, incluindo
o design gráfico. O design das cédulas emitidas nesse período refletia a necessidade
de transmitir uma imagem de estabilidade e progresso, em meio a um contexto de
repressão política e desafios econômicos, como a inflação crescente.
Os responsáveis pela criação da nota, como Dauro Alves de Sá e Zélio Bruno da
Trindade, eram parte de uma geração de designers gráficos que começava a se firmar
no país, mesclando influências internacionais com elementos nacionais. O design de
cédulas requer um equilíbrio entre estética, funcionalidade e segurança, e a nota de
1000 Cruzeiros não foi exceção. Ela incorporava elementos de segurança avançados
para a época, além de apresentar aspectos do patrimônio cultural e natural brasileiro,
seguindo uma tendência de valorização da identidade nacional através do design
monetário.
A introdução da nota de 1000 Cruzeiros teve impactos que transcenderam o âmbito
econômico, influenciando a percepção pública sobre o valor do dinheiro e,
indiretamente, sobre a própria economia do país. Em um período marcado por altas
taxas de inflação, a necessidade de uma nota de valor mais alto refletia a
desvalorização da moeda e os desafios econômicos enfrentados pela população.
Do ponto de vista do design, a nota contribuiu para o debate sobre a função do design
gráfico na sociedade, especialmente em termos de como os elementos visuais podem
ser utilizados para comunicar mensagens complexas de forma eficaz. Ela também
destacou o papel do design na construção de símbolos nacionais e na representação
da identidade cultural de um país em seus meios monetários.
O legado da nota de 1000 Cruzeiros é multifacetado. Ela é um testemunho da história
econômica do Brasil, um exemplo da evolução do design de cédulas no país e um
reflexo das tensões sociais e políticas de sua época. Como parte do patrimônio
histórico e cultural, as cédulas dessa época são hoje objetos de coleção e estudo,
oferecendo insights valiosos sobre o Brasil dos anos 70 e 80.

Fonte:

https://www.diniznumismatica.com/2020/08/cedulas-inspiradas-em-cartas-de-
baralho.html
https://en-m-wikipedia-
org.translate.goog/wiki/Brazilian_cruzeiro_(1967%E2%80%931986)?_x_tr_sl=en&_x
_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=wapp

https://en.numista.com/catalogue/note216000.html

https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/4233

- 1980 -

Bambalalão
A Revolução do Design e Educação na TV Infantil
Brasileira dos Anos 80
"Bambalalão" foi um programa infantil brasileiro que estreou em 1980 na TV Cultura,
tornando-se rapidamente um marco na programação voltada para crianças no Brasil.
Do ponto de vista do design e da produção visual, o programa reflete as tendências
e os valores da época, além de ter exercido influência significativa no
desenvolvimento de conteúdo infantil na televisão brasileira.
Na década de 1980, o Brasil estava passando por um período de transição política,
caminhando para o fim da ditadura militar e buscando uma nova identidade
democrática. No campo do design, isso se traduzia em uma busca por expressões
culturais autênticas e uma valorização da criatividade e da inovação. O design gráfico,
a cenografia e a produção de programas de televisão começaram a refletir essa busca
por inovação, com uma ênfase maior na cor, na forma e na experimentação visual.
"Bambalalão" incorporou esses princípios em sua concepção visual e pedagógica,
utilizando cenários coloridos, fantoches e objetos de cena criativos para criar um
ambiente visualmente estimulante e educativo. A estética do programa era marcada
por cores vibrantes e formas lúdicas, características do design voltado para o público
infantil naquela época.
O programa foi pioneiro em vários aspectos, não apenas no conteúdo educativo, mas
também na forma como esse conteúdo era apresentado. "Bambalalão" utilizou
técnicas de storytelling visual, fantoches e interatividade para engajar as crianças,
uma abordagem inovadora que influenciou programas infantis subsequentes no
Brasil.
A utilização de elementos visuais e cenográficos para complementar o processo de
aprendizagem também destacou a importância do design no desenvolvimento
cognitivo e emocional das crianças. Isso ressaltou o papel do design não apenas
como um elemento estético, mas como uma ferramenta fundamental na educação e
no desenvolvimento infantil.
“Bambalalão" deixou um legado duradouro na televisão brasileira, demonstrando
como o design pode ser empregado para enriquecer a experiência educativa de
crianças. O programa ajudou a estabelecer um padrão para a produção de conteúdo
infantil que é educativo, criativo e visualmente atraente.
Além disso, ao promover a cultura brasileira através de músicas, histórias e
personagens locais, o programa contribuiu para a formação da identidade cultural das
crianças brasileiras da época. Isso ilustra o poder do design e da mídia visual na
construção de noções de identidade e pertencimento cultural.

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bambalal%C3%A3o

TV Mulher
Pioneirismo, Empoderamento e Inovação na Televisão
Brasileira dos Anos 80
O programa "TV Mulher", que estreou em 1980 na Rede Globo, representou um
marco na televisão brasileira, especialmente no que se refere ao público feminino.
Sob a perspectiva histórica do design e da comunicação visual, o "TV Mulher" foi
pioneiro, não apenas pelo conteúdo abordado, mas também pela forma como esse
conteúdo foi apresentado e visualmente estruturado, refletindo e ao mesmo tempo
influenciando a sociedade brasileira da época.
Nos anos 1980, o Brasil vivia um período de intensas transformações sociais e
políticas, com o movimento pela redemocratização ganhando força. Neste contexto,
surgiram discussões mais amplas sobre direitos das mulheres, igualdade de gênero
e emancipação feminina. O "TV Mulher" entrou no ar nesse momento crucial,
trazendo para a televisão temas como saúde, trabalho, sexualidade e direitos das
mulheres, muitos dos quais eram considerados tabus até então.
O "TV Mulher" adotou uma estética visual que buscava refletir sua proposta
inovadora. A identidade visual e a cenografia do programa foram projetadas para criar
um ambiente acolhedor e confiável, onde questões importantes poderiam ser
discutidas abertamente. Isso incluiu o uso de cores suaves, mobiliário contemporâneo
e layouts que favoreciam a proximidade entre os apresentadores e o público.
O programa também inovou ao introduzir um formato que intercalava entrevistas,
reportagens e colunas fixas, abrindo espaço para a participação de especialistas em
diversos assuntos. Essa estrutura multidisciplinar foi uma quebra de paradigma na
programação voltada para o público feminino, que até então era majoritariamente
composta por programas de culinária e novelas.
Ao abordar temas como direitos das mulheres, saúde reprodutiva e igualdade de
gênero, o "TV Mulher" desempenhou um papel fundamental no debate público sobre
essas questões no Brasil. O programa não apenas informou, mas também empoderou
muitas mulheres, incentivando-as a buscar mais autonomia e reconhecimento na
sociedade.
O sucesso do "TV Mulher" abriu caminho para outros programas voltados para o
público feminino, mas com uma abordagem mais ampla e diversificada de temas. Ele
estabeleceu um novo padrão para a programação feminina na televisão brasileira,
mostrando que era possível tratar de assuntos sérios e relevantes de forma acessível
e interessante.
"TV Mulher" foi um programa inovador que refletiu e influenciou mudanças sociais e
culturais no Brasil. Do ponto de vista do design e da comunicação visual, ele
representou uma evolução na maneira como os conteúdos direcionados às mulheres
eram apresentados na televisão, contribuindo para o avanço das discussões sobre
gênero e empoderamento feminino no país.

Fonte:
https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/auditorio-e-variedades/tv-mulher/noticia/tv-
mulher.ghtml

-1981-

IBM PC
O Impacto do Lançamento do IBM PC no Design Brasileiro
dos Anos 80: Modernidade, Tecnologia e Identidade
O lançamento do IBM PC em 12 de agosto de 1981 pode ser contextualizado dentro
do cenário histórico do design no Brasil, oferecendo uma perspectiva interessante
sobre as influências e as interações entre tecnologia e design durante essa época.
Nesse contexto, o design brasileiro buscava uma identidade própria, mesclando
influências internacionais, principalmente modernistas e pós-modernistas, com
elementos culturais e materiais locais. A experimentação era uma característica
marcante, tanto na arquitetura quanto no design de produtos e gráfico. A era também
marcada pela presença de grandes nomes do design e da arquitetura, como Oscar
Niemeyer e Lina Bo Bardi, cujos trabalhos contribuíam para moldar uma visão de
modernidade brasileira.
O lançamento do IBM PC insere-se nesse cenário como um reflexo da globalização
e da crescente importância da tecnologia e da informatização. Para o design no Brasil,
o evento simboliza o início de uma nova era na qual o design de produtos tecnológicos
começaria a ter uma relevância cada vez maior.
O IBM PC, com sua arquitetura aberta, representa o início da democratização da
tecnologia, um tema que ressonaria com o design no Brasil nas décadas seguintes. A
ideia de produtos tecnológicos acessíveis e adaptáveis estava alinhada com as
aspirações de modernização e inovação no país.
A estética minimalista e funcional do IBM PC e de produtos tecnológicos similares da
época influenciou o design de produtos no Brasil, promovendo uma maior
simplicidade visual e eficiência, valores que eram apreciados no modernismo
brasileiro.
O advento dos computadores pessoais como o IBM PC estimulou o desenvolvimento
de áreas do design até então iniciando no Brasil, como o design de interface e o
design digital. Isso abriu caminho para que designers brasileiros explorassem novas
possibilidades criativas e técnicas.
A chegada do IBM PC ao Brasil também trouxe desafios, especialmente em termos
de acesso e de desenvolvimento de uma indústria local de software e hardware. Isso
estimulou debates sobre a importância da inovação, da educação em design e
tecnologia, e da criação de uma infraestrutura que suportasse o crescimento
tecnológico.
O lançamento do IBM PC é, portanto, um marco não apenas tecnológico, mas
também um ponto de curva para o design no Brasil, sinalizando uma era de
transformações e de crescente interação entre design e tecnologia. Esse evento
destaca a importância de considerar contextos locais na adoção e adaptação de
inovações globais, um princípio que continua relevante no design contemporâneo
brasileiro.

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/IBM

https://www-dosdays-co-
uk.translate.goog/computers/IBM%20PC%20(5150)/ibm5150.php?_x_tr_sl=en&_x_t
r_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=wapp

Som Brasil
Espelho e Motor da Cultura Visual e Design na Transição
Democrática Brasileira
A criação do programa "Som Brasil" em 1981 pode ser vista sob a perspectiva
histórica do design e da cultura visual brasileira como um reflexo e um influenciador
do zeitgeist da época. Embora o "Som Brasil" seja primariamente um programa
musical, sua concepção, estética visual, e a maneira como foi apresentado ao público
estão intrinsecamente ligados às tendências de design e comunicação visual do início
dos anos 80 no Brasil.
O início dos anos 80 no Brasil foi marcado por uma série de transformações sociais,
políticas e culturais. O país estava no processo de transição da ditadura militar para
a democracia, um período conhecido como abertura política. Esse contexto de
mudança inspirou uma explosão de criatividade em diversas áreas, incluindo a
música, as artes e, claro, o design.
No design, a década de 1980 foi caracterizada por uma maior liberdade criativa,
experimentação e um flerte com o pós-modernismo, que se manifestou através do
uso de cores vibrantes, tipografias ousadas e layouts dinâmicos. Esse foi também um
momento de redescoberta e valorização da identidade cultural brasileira, com artistas
e designers explorando elementos da cultura local e indígena, além de influências
afro-brasileiras.
O "Som Brasil" refletiu esse espírito da época em sua abordagem visual e no
conteúdo. O programa foi projetado para celebrar a diversidade e riqueza da música
brasileira, apresentando desde artistas consagrados até novos talentos da MPB
(Música Popular Brasileira), samba, bossa nova, e outros gêneros. A cenografia, a
identidade visual do programa e os gráficos usados nas vinhetas e na comunicação
refletiam o dinamismo e a exuberância característicos do design da época, com uma
paleta de cores vivas e uma tipografia expressiva.
O "Som Brasil" não apenas capturou o espírito cultural da época, mas também
desempenhou um papel significativo na promoção da música brasileira e na formação
do gosto musical do público. Ao dar visibilidade a uma ampla gama de gêneros
musicais e artistas, o programa contribuiu para a formação de uma identidade cultural
coletiva e para a democratização do acesso à cultura.
Além disso, ao empregar uma abordagem de design inovadora em sua produção e
comunicação, o "Som Brasil" influenciou a maneira como os programas de televisão
passaram a pensar a cenografia, a identidade visual e a apresentação de conteúdo
musical na TV brasileira. Isso estabeleceu um novo padrão de qualidade e criatividade
na televisão, inspirando outros programas e projetos culturais a explorar abordagens
de design mais ousadas e contextualizadas culturalmente.
Em resumo, o "Som Brasil" de 1981 é um exemplo de como o design e a cultura visual
de uma época podem influenciar e ser influenciados pelo contexto cultural, político e
social. O programa não só refletiu as tendências de design da época, mas também
contribuiu para a valorização da música e da cultura brasileira, desempenhando um
papel ativo na construção da identidade cultural do Brasil contemporâneo.

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Som_Brasil

Nanni Movelaria
Inovação e Legado no Design de Mobiliário Brasileiro dos
Anos 80

Nanni Movelaria
Fulvio Nanni Junior, formado em desenho industrial pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie em 1973 e especializado na Politécnica de Milão, retorna ao Brasil para
inaugurar a Nanni Movelaria na Rua Augusta, São Paulo, em 1981.
A loja foi concebida não apenas como um espaço comercial, mas também como um
ateliê de experimentação e inovação, estabelecendo-se como um dos primeiros
espaços no Brasil dedicados exclusivamente ao design de autor.
Nanni adotou uma abordagem pioneira ao utilizar uma ampla gama de materiais,
desde madeira local até metal e vidro, buscando romper com as convenções do
mobiliário tradicional.
A iniciativa de Fulvio Nanni foi fundamental para consolidar o conceito de design
assinado no Brasil, valorizando a autoria e a originalidade no design de mobiliário.
A Nanni Movelaria destacou-se por fabricar e comercializar móveis de designers
renomados, como Claudia Moreira Salles, fortalecendo o reconhecimento do design
autoral brasileiro.
A loja introduziu um novo modelo de negócio que integra design, fabricação e
comercialização, servindo de inspiração para futuras gerações de designers e
empreendedores.
Móveis icônicos, como a poltrona Sand e a cadeira Raio 23, mantêm sua relevância,
sendo reeditados e celebrados por sua atemporalidade e inovação.
A década de 1980 foi marcante para o reconhecimento do design assinado, com a
Nanni Movelaria como protagonista, elevando o design brasileiro a um patamar de
reconhecimento tanto nacional quanto internacional.
Design assinado como sinônimo de luxo e Exclusividade transformou o mobiliário em
uma expressão artística e cultural, contribuindo significativamente para a projeção do
design brasileiro internacionalmente.
A Nanni Movelaria e Fulvio Nanni tiveram papéis cruciais na evolução do design
brasileiro, promovendo uma nova compreensão do mobiliário como expressão
cultural e artística. Valorizando o design assinado, Nanni não somente transformou o
mercado de mobiliário no Brasil, mas também contribuiu para a afirmação do design
nacional no cenário global.

Fontes :

https://dpot.com.br/fulvio-nanni.html

https://mcb.org.br/pt/pt/programacao/exposicoes/painel-expositivo-e-mostra-
pioneiros-do-design-brasileiro-fulvio-nanni-e-nanni-movelaria/
SBT
Revolução no Design e Identidade Visual na Televisão
Brasileira dos Anos 80

A criação do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em 1981 por Silvio Santos marca
um ponto significativo na história da televisão brasileira, não apenas em termos de
conteúdo e estratégias de mercado, mas também do ponto de vista do design e da
identidade visual. Este evento reflete as transformações sociais, políticas e culturais
do Brasil no início da década de 1980, bem como as mudanças na paisagem da mídia
e comunicação visual.
O início dos anos 80 no Brasil foi um período de intensa transformação. O país estava
no processo de abertura política, movendo-se gradualmente para o fim da ditadura
militar e o início da Nova República. Nesse contexto, a mídia desempenhou um papel
crucial em moldar a percepção pública e em promover a cultura. A fundação do SBT
ocorreu em um momento de otimismo e busca por novas formas de expressão e
comunicação.
Desde o início, o SBT procurou se diferenciar de outras emissoras através de uma
identidade visual marcante e inovadora. O uso de cores vibrantes, logotipos
dinâmicos e uma abordagem de design gráfico mais amigável e acessível refletia a
visão de entretenimento e proximidade com o público brasileiro. O design gráfico e a
cenografia dos programas buscavam conectar-se com a audiência de uma maneira
visualmente atraente e memorável.
O SBT também foi pioneiro na experimentação com formatos de programas,
incorporando influências internacionais e adaptando-as ao contexto e ao gosto do
público brasileiro. Isso se estendia à apresentação visual e ao design dos cenários,
que frequentemente buscavam ser mais envolventes e interativos.
Ao entrar no mercado com uma proposta de conteúdo diversificado e acessível, o
SBT contribuiu para a democratização do acesso à televisão no Brasil. A abordagem
de design inclusivo e focado no público ajudou a atrair uma audiência ampla e
diversificada, estabelecendo a emissora como uma das principais do país.
O SBT influenciou as tendências de design e comunicação na televisão brasileira,
promovendo uma estética mais colorida, dinâmica e próxima do público. Isso se
refletiu não apenas na identidade visual da emissora, mas também na maneira como
outras redes começaram a pensar sobre sua própria apresentação visual e branding.
Por meio de sua programação e abordagem visual, o SBT desempenhou um papel
significativo na promoção da cultura brasileira. A emissora investiu em novelas,
programas de auditório, e shows de variedades que celebravam a diversidade cultural
do país, contribuindo para a construção de uma identidade nacional compartilhada.
Em resumo, a criação do SBT em 1981 não apenas alterou o panorama da televisão
brasileira, mas também trouxe contribuições importantes para a evolução do design
e da comunicação visual no país. O legado da emissora pode ser visto na forma como
a televisão brasileira continua a explorar a identidade visual e o branding para se
conectar com a audiência, refletindo as transformações sociais e culturais do Brasil.

Fonte :

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Brasileiro_de_Televis%C3%A3o

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Sistema_Brasileiro_de_Televis%C3
%A3o

-1982-

Cassino do Chacrinha
Inovação e Influência no Design e Cultura Pop Brasileira
O

"Cassino do Chacrinha", programa de televisão brasileiro apresentado por Abelardo


Barbosa, o Chacrinha, e que reestreou em sua versão mais icônica em 1982 na Rede
Globo, é um exemplar notável da cultura pop brasileira dos anos 80. Embora seja
principalmente lembrado por seu conteúdo extravagante e humorístico, o programa
também oferece insights valiosos sobre o design e a estética visual da época,
refletindo e influenciando a cultura brasileira de maneiras singulares.
O "Cassino do Chacrinha" era visualmente vibrante e caótico, caracterizado pelo uso
de cores brilhantes, cenários extravagantes e figurinos elaborados. O programa
misturava elementos do carnaval brasileiro, da cultura pop e da estética kitsch,
criando uma atmosfera única que desafiava as convenções televisivas da época.
A identidade visual do programa, incluindo logotipos, gráficos de abertura e
transições, refletia a energia e a irreverência do show. O uso ousado de tipografias,
padrões e cores serviu para reforçar a marca do "Cassino do Chacrinha" como um
espaço de diversão descompromissada e criatividade sem limites.
O "Cassino do Chacrinha" teve um impacto significativo na cultura pop brasileira,
influenciando não apenas a televisão, mas também a música e o entretenimento em
geral. O programa lançou e consolidou a carreira de muitos artistas populares,
atuando como um importante veículo para a música brasileira da época.
Em termos de design e comunicação visual, o programa desafiou os padrões
estéticos convencionais e inspirou uma geração de criadores a explorar
possibilidades mais ousadas e experimentais em seus trabalhos. O "Cassino do
Chacrinha" demonstrou como elementos visuais e performáticos poderiam ser
combinados para criar experiências televisivas memoráveis e envolventes.
Mais do que um programa de entretenimento, o "Cassino do Chacrinha" é lembrado
como um fenômeno cultural que capturou o espírito de sua época. O show contribuiu
para a formação do imaginário coletivo brasileiro dos anos 80, deixando um legado
de irreverência e liberdade criativa que ainda ressoa na cultura brasileira.
"Cassino do Chacrinha" foi um marco na história da televisão brasileira, refletindo e
influenciando a estética, o design e a cultura do Brasil nos anos 80. Sua abordagem
inovadora ao entretenimento e ao design visual continua a ser uma referência
importante para criadores e designers interessados na rica variedade cultural do
Brasil.

Fonte :

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cassino_do_Chacrinha

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chacrinha

Uniforme da seleção brasileira de 1982


Um Ícone do Design entre Modernismo e Pós-Modernismo

O uniforme da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo de 1982 é um ícone


não apenas no esporte, mas também no campo do design, refletindo o espírito e os
valores estéticos da época. Este uniforme encapsula um momento específico na
história do design brasileiro e mundial, marcado por uma transição entre o
modernismo e o pós-modernismo, bem como pela busca de uma identidade nacional
através do esporte.

Na década de 1980, o mundo do design estava experimentando mudanças


significativas. O modernismo, com sua ênfase na funcionalidade, simplicidade e uso
de novos materiais e tecnologias, começou a ser questionado e complementado por
abordagens pós-modernistas. Estas últimas privilegiavam a diversidade, a
ornamentação e a mistura de estilos históricos, refletindo uma reação contra a
uniformidade e a objetividade modernista. No contexto brasileiro, essa época também
foi marcada por uma intensa busca de expressão cultural própria, tentando conciliar
a modernização e a identidade nacional.
O uniforme da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982, desenhado pela
empresa brasileira Topper, é um exemplo dessa transição de estilos e dessa busca
por uma identidade única. Embora mantivesse a tradicional camisa amarela, calções
azuis e meias brancas, o design incorporou elementos que refletiam as tendências
contemporâneas de design e moda.
Um dos aspectos mais notáveis foi a introdução de detalhes que adicionavam uma
sensação de movimento e energia ao uniforme, como as finas linhas verdes nas
mangas e nos calções. Isso não apenas proporcionou um contraste visual com o
amarelo e o azul, mas também refletiu uma abordagem mais lúdica e menos formal
ao design, alinhada com o espírito pós-modernista de experimentação e diversidade.
Além disso, o escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi atualizado,
apresentando um design mais estilizado e dinâmico, em sintonia com a estética visual
da época. Isso destacou o desejo de modernização sem perder as raízes culturais,
uma característica central do design brasileiro durante esse período.
O uniforme da seleção em 1982 não era apenas um traje esportivo; era um símbolo
da cultura brasileira, refletindo as aspirações e os valores da sociedade naquela
época. A equipe daquela Copa do Mundo, frequentemente lembrada pelo seu jogo
ofensivo, criativo e esteticamente agradável, foi uma expressão perfeita do espírito
desse uniforme: um futebol que combinava técnica, arte e alegria.
Em um período de redemocratização do Brasil, após anos de regime militar, a seleção
de 1982 e seu uniforme representaram a esperança e o orgulho nacional, reafirmando
a identidade cultural brasileira no cenário mundial. O design do uniforme, portanto,
vai além da funcionalidade esportiva, tornando-se um artefato cultural que captura a
essência de uma era no Brasil.

Fontes:
https://www.geocities.ws/historiasdacopa/anos80.html
https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/como-a-selecao-brasileira-de-1982-se-tornou-
uma-das-mais-queridas-da-historia/

Exposição "Design no Brasil: História e


Realidade"
A Visionária Exposição de Lina Bo Bardi

A exposição "Design no Brasil: História e Realidade", realizada no SESC Fábrica da


Pompéia em 1982, marca um período significativo na trajetória do design no Brasil,
sob a influência e direção expográfica de Lina Bo Bardi. Esta exposição não apenas
retrata um panorama abrangente do design brasileiro, desde suas origens até a era
industrial, mas também reflete sobre a integração da arte, design e arquitetura dentro
do contexto social e cultural do Brasil.
Lina Bo Bardi, com sua atuação multidisciplinar abrangendo arquitetura, cenografia e
atividade editorial, trouxe uma visão única para a museografia, demonstrando a
capacidade do design de transcender barreiras entre diferentes formas de expressão
artística.
A exposição evidenciou a preocupação de Lina com a função educacional dos museus
e a promoção do design e da arte popular como elementos fundamentais na formação
cultural da sociedade brasileira.
"Design no Brasil: História e Realidade" também simboliza o ápice da colaboração
entre o MASP, sob a direção de Pietro Maria Bardi, e o SESC São Paulo. Esta
colaboração destacou o compromisso com o avanço cultural e educacional através do
design.
A exposição apresentou um vasto leque de objetos, desde produções indígenas até
itens de fabricação industrial, passando por objetos artesanais e de design gráfico. Tal
abordagem procurou traçar um panorama da evolução do objeto útil no Brasil,
refletindo sobre a transição do país de uma produção manual para uma realidade
industrializada.
Ao reunir objetos de diferentes épocas e funções, a exposição destacou a inovação e
a experimentação como características centrais do design brasileiro, demonstrando
como a necessidade e a criatividade influenciaram a produção de objetos.
A exposição propôs uma reflexão crítica sobre o processo de industrialização
brasileira, marcado pela abrupta e descontinuada evolução tecnológica, e como isso
afetou a produção de design no país.
Com uma "falsa confusão" rigorosamente planejada, a exposição agrupou uma
variedade de objetos, desde artefatos indígenas e manufaturas artesanais até
produtos da indústria moderna e peças de design gráfico. Esta mistura aparentemente
aleatória é, na verdade, cuidadosamente planejada para destacar a ampla variedade
do design brasileiro e sua evolução. A exposição foi desenhada para engajar o público
em uma reflexão sobre a identidade e a realidade do design brasileiro, aproximando-
se das dinâmicas de feiras populares e destacando a relevância do design na vida
cotidiana.
"Design no Brasil: História e Realidade" deixou um legado duradouro ao ressaltar a
importância do design na construção da identidade cultural brasileira e na educação
do público. A exposição serviu como uma plataforma para a discussão sobre os
desafios e oportunidades do design no Brasil, incentivando uma apreciação mais
profunda da produção nacional e suas potencialidades.
Este evento histórico, por sua abordagem inclusiva e crítica, continua a ser uma
referência essencial para estudiosos, designers e entusiastas interessados na rica
tapeçaria do design brasileiro e seu papel na sociedade.
Fonte :
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_no_Brasil

http://www.mac.usp.br/mac/conteudo/academico/publicacoes/anais/modernidade/pdf
s/ANA%20L_PORT.pdf

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