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MOBILIÁRIO NO BRASIL Prof.

Iuçana Mouco
DESIGNERS DE MOVEIS - Materia: Projeto de
mobiliário
BRASILEIRO
Design de móveis no Brasil

Os móveis no Brasil chegaram no século XVI com a vinda dos portugueses,


até então tínhamos somente redes e esteiras indígenas.
Somente no século XIX que as famílias brasileiras começaram a compor o
interior das residências, mas somente as famílias ricas.
Até o ínicio do século XX, nós copiávamos os móveis e estilos europeus.
A semana de 22 – marco na história das artes no Brasil (grandes nomes
deste período: John Graz e Joaquim Tenreiro).
Design de móveis no Brasil

Os móveis no Brasil chegaram no século XVI com a vinda dos portugueses,


até então tínhamos somente redes e esteiras indígenas.
Somente no século XIX que as famílias brasileiras começaram a compor o
interior das residências, mas somente as famílias ricas.
Até o ínicio do século XX, nós copiávamos os móveis e estilos europeus.
A semana de 22 – marco na história das artes no Brasil (grandes nomes
deste período: John Graz e Joaquim Tenreiro).
Joaquim Tenreiro (1906-1992)

Artesão português, considerado “pai do mobiliário brasileiro”. Desenvolveu


um design adaptado ao clima tropical (limpo e funcional) com a utilização de
madeiras brasileiras e palhinha.
1943 fundou a Langenbach & Tenreiro.
Fechou a empresa na década de 60 e se dedicou às artes (principalmente
esculturas em madeira).
Joaquim Tenreiro (1906-1992)

Artesão português, considerado “pai do mobiliário brasileiro”. Desenvolveu


um design adaptado ao clima tropical (limpo e funcional) com a utilização de
madeiras brasileiras e palhinha.
1943 fundou a Langenbach & Tenreiro.
Fechou a empresa na década de 60 e se dedicou às artes (principalmente
esculturas em madeira).
Sérgio Rodrigues (nasceu 1927)

Mas o nosso design só começou a se desenvolver nos anos 50. O principal


contribuinte foi o arquiteto carioca Sérgio Rodrigues.
Sérgio Rodrigues – fundou a loja OCA em 1955, mesmo não existindo um
público consumidor representativo.
Ele tb foi o primeiro designer brasileiro a colocar nosso mobiliário em
destaque internacional, ganhando um concurso na Itália em 1961.
Sergio Rodrigues

Sérgio Rodrigues (1927 — 1 de setembro de


2014[1]) foi um arquiteto e designer brasileiro. Junto
com Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, foi o
pioneiro a transformar o design brasileiro em
design industrial e torná-lo conhecido
mundialmente. Teve o auge da sua carreira nos
anos 50 e 60. Trabalhou com design de móveis de
acordo com o modernismo no Brasil, trazendo a
identidade brasileira para seus projetos tanto nos
desenhos, quanto nos materiais tradicionais –
couro, palhinha e madeira - exaltando a cultura
brasileira e indígena. Contemporâneo de Oscar
Niemeyer e Lúcio Costa, seu mobiliário foi utilizado
em larga escala na construção da capital brasileira
Brasília.
Sergio Rodrigues
Sergio Rodrigues
Design 60

O design brasileiro, se comparado com o que é praticado em outros países, tem uma trajetória
recente.
Foi na década de 1960 que ocorreram iniciativas de fomento ao design, sobretudo no campo
educacional, buscando formar a base para o desenvolvimento do estudos na área, paralelamente
ao processo de industrialização. Pode-se considerar o ano 1963 como marco inicial do
design no Brasil, com a criação da Escola Superior de Desenho Industrial
(ESDI), primeira escola de design brasileira. Nesse período, surgiram também os primeiros
cursos em faculdades, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e a primeira
associação de profissionais de design — a Associação Brasileira de Desenhistas Industriais
(ABDI).
Lina Bo Bardi

Já Lina, seguiu sua própria cartilha ("Antes de enfrentar o problema do industrial design em si
mesmo, você tem que enquadrá-lo dentro de um contexto sócio-econômico-político, na estrutura
do lugar, do país, nesse caso o Brasil", escreveu). A arquiteta e antropóloga Lina Bo Bardi também
havia feito contribuições importantes para o crescimento do design no Brasil. Ela nasceu em 1914
na cidade de Roma, na Itália. Veio para o país por volta de 1946, e desenvolveu grande interesse
pela cultura brasileira. Lina possuía um estilo de criação bastante conceitual e constante e, por
essa razão, não se encaixava em nenhum padrão artístico. Usava métodos de experimentação de
maneira subversiva com o objetivo de influenciar as pessoas por meio da sua obra. Seu processo
criativo incluía materiais não muito utilizados por designers atualmente, como aquarelas,
desenhos, cadernos de anotações, além de móveis e peças gráficas.Algumas das grandes obras
da arquiteta se encontram em São Paulo, como o Museu de Artes de São Paulo (MASP), o Sesc
Pompéia, o Teatro Oficina e A Casa de Vidro. Você pode notar que ela é um exemplo
de profissional plural de design, uma vez que atuou também como:
designer;cenógrafa;ilustradora;editora de revistas;curadora de museus e exposições; estilista.
Lina Bo Bardi

Já Lina, seguiu sua própria cartilha ("Antes de enfrentar o problema do industrial design em si
mesmo, você tem que enquadrá-lo dentro de um contexto sócio-econômico-político, na estrutura
do lugar, do país, nesse caso o Brasil", escreveu). A arquiteta e antropóloga Lina Bo Bardi também
havia feito contribuições importantes para o crescimento do design no Brasil. Ela nasceu em 1914
na cidade de Roma, na Itália. Veio para o país por volta de 1946, e desenvolveu grande interesse
pela cultura brasileira. Lina possuía um estilo de criação bastante conceitual e constante e, por
essa razão, não se encaixava em nenhum padrão artístico. Usava métodos de experimentação de
maneira subversiva com o objetivo de influenciar as pessoas por meio da sua obra. Seu processo
criativo incluía materiais não muito utilizados por designers atualmente, como aquarelas,
desenhos, cadernos de anotações, além de móveis e peças gráficas.Algumas das grandes obras
da arquiteta se encontram em São Paulo, como o Museu de Artes de São Paulo (MASP), o Sesc
Pompéia, o Teatro Oficina e A Casa de Vidro. Você pode notar que ela é um exemplo
de profissional plural de design, uma vez que atuou também como:
designer;cenógrafa;ilustradora;editora de revistas;curadora de museus e exposições; estilista.
Aloisio e nina

Cadeira Bowl, de Lina Bo Bardi: inspirada em uma cuia, cumbuca ou tigela de barro ou entalhada em madeira de indígenas ou caiçaras
Aloisio e nina

Cadeira Bowl, de Lina Bo Bardi: inspirada em uma cuia, cumbuca ou tigela de barro ou entalhada em madeira de indígenas ou caiçaras
Aloisio e nina

Cadeira Bowl, de Lina Bo Bardi: inspirada em uma cuia, cumbuca ou tigela de barro ou entalhada em madeira de indígenas ou caiçaras
Design 70-80

Já nas décadas de 1970 e 1980, o estímulo às exportações criou um terreno fértil para a expansão
do design no país. A indústria começou a se interessar pelo assunto e surgiram, assim, os
primeiros núcleos de apoio à inserção do tema no setor produtivo. O setor de design passou a ser
ampliado: multiplicaram os escritórios e departamentos internos voltados para o design nas
indústrias. Na mesma época, surgiram projetos de regulamentação da profissão; tiveram início
novas associações e muitos eventos já ocorriam. A primeira entidade de classe apareceu
em 1987 no Rio Grande do Sul, a Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do
Sul (APDesign). Ela seria seguida pela Associação dos Designers Gráficos (ADG, 1989).
Design 70-80

Já nas décadas de 1970 e 1980, o estímulo às exportações criou um terreno fértil para a expansão
do design no país. A indústria começou a se interessar pelo assunto e surgiram, assim, os
primeiros núcleos de apoio à inserção do tema no setor produtivo. O setor de design passou a ser
ampliado: multiplicaram os escritórios e departamentos internos voltados para o design nas
indústrias. Na mesma época, surgiram projetos de regulamentação da profissão; tiveram início
novas associações e muitos eventos já ocorriam. A primeira entidade de classe apareceu
em 1987 no Rio Grande do Sul, a Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do
Sul (APDesign). Ela seria seguida pela Associação dos Designers Gráficos (ADG, 1989).
Design 90 e 2000

A validação da profissão de designer se consolidou em 1995 com a criação do Programa Brasileiro


do Design (PBD), por iniciativa do então Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Além
de esses profissionais passarem a fazer parte dos escritórios e departamentos internos das
indústrias — assim como você em agências hoje em dia — organizavam eventos que discutiam os
fundamentos e rumos da sua atuação. A área de criação estreitou suas relações com os processos
produtivos e o desenho industrial tornou-se parte importante dessa união, buscando unir a estética
e a funcionalidade, afirmando a continuada crença no poder do design como elemento estratégico
capaz de agregar valor à produção industrial nacional. A partir de 2000, a percepção da
importância e a cultura do design passaram a ser mais disseminados na sociedade em geral.
a Associação dos Designers de Produto (ADP) e a Associação Brasileira de Empresas de
Design (ABEDesign), ambas de 2003.[3] Em 2009 foi criada a ProDesign.pr - Associação para o
Design do Paraná
Irmãos Campana
DESIGNERS DE MÓVEIS ATUAIS -
BRASILEIROS
 Irmãos Campana – FERNANDO E HUMBERTO
MATÉRIA PRIMA MODESTA TRANSFORMADA
EM ARTE
Zanini
ZANINI DE ZANINE -HÁ 10 ANOS TRABALHANDO COMO DESIGNER, FILHO DO
ARQUITETO ZANINE CALDAS, FOI ESTAGIÁRIO DE SÉRGIO RODRIGUES.
Design atualmente

Atualmente, percebem-se uma conjunção de investimentos em políticas públicas de incentivo ao


design, o surgimento de diversos concursos, exposições, livros, associações de classe, revistas
especializadas, faculdades e cursos técnicos, os quais chegam a ter o reconhecimento do design
nacional em várias premiações internacionais. Apesar do grande crescimento e sofisticação do
setor nos últimos anos, com o reconhecimento de sua capacidade de agregar valor nos mercados
e oferecer melhor qualidade de vida, com a proliferação de escolas especializadas e de
profissionais capazes, incorporando recursos high-tech e várias atribuições historicamente sob o
cuidado das belas artes, o design brasileiro só recentemente tem assimilado a rica contribuição
do artesanato popular. Em termos culturais o Brasil conta hoje com um museu dedicado à
preservação da memória do design brasileiro, o Museu da Casa Brasileira, que mantém o mais
importante prêmio do setor em âmbito nacional, o Prêmio Design do Museu da Casa
Brasileira.[7] [8]
Estúdio Lattog

Estúdio Lattog, que desenvolve produtos como a


poltrona “Netoia”, que é um cruzamento de dois
clássicos do design: a cadeira “Diamond”, de
Harry Bertoia, e o sofá “Marshmallow”, de
George Nelson. — Esta poltrona faz parte de
uma série de mobiliário chamada Viralata©. Eles
pegavam duas peças de designers famosos e
faziam uma terceira.No site do estúdio, está a
explicação para os “cruzamentos”: “Em sintonia
com o conceito de ‘antropofagia cultural’,
lançado por Oswald de Andrade em 1928 – a
ideia de devorar a cultura colonizadora e
transformá-la em cultura brasileira e
revolucionária. Esta peça apresenta referências
fortes, porém sutis, às raízes e à cultura
brasileira: miscigenação, sincretismo e
‘viralatismo’.” LATTOOG, é a fusão entre os
nomes dos sócios, o arquiteto Leonardo Lattavo
e o designer Pedro Moog.
Design atualmente
MARCELO ROSENBAUM - DESIGNER, COM ESCRITÓRIO HÁ 20 ANOS,
DESENVOLVENDO PROJETOS ARQUITETÔNICOS, INTERIORES E PRODUTOS.
GUTO ÍNDIO DA COSTA -DESIGNER, FILHO DO ARQUITETO CARIOCA ÍNDIO DA
COSTA, COM QUEM TRABALHA DESDE 1996.
JACQUELINE TERPINS - DESIGNER HÁ MAIS DE 20 ANOS,
NASCIDA EM CAMPINA GRANDE. ATELIÊ EM SP DESDE 2001.

Sua
estética
minimalist
a, busca
orgânica e
escolha
por formas
geométric
as básicas
criam
A 80E8 É FORMADA PELOS AMIGOS E SÓCIOS
ANTONIA ALMEIDA E FABIO ESTEVES.
O principal foco do
trabalho é traduzir a
relação entre homem e
objeto, através da
exploração e da maior
interação entre eles.
RAHIJA AFRANGE - COM BASE NA ESTRUTURA LÓGICA DE CADA MATERIAL, O SEU
MÉTODO DE TRABALHO É GUIADO PELA ESTÉTICA, FUNCIONALIDADE E SIMP LICIDADE.
ROBERTA RAMPAZZO- TRAÇO SIMPLES E FORTE

POLTRONA HOME POLTRONA ACONCHEGO POLTRONA SMART


Regulamentação

Desde os anos 80 os designers tentam levar a frente o projeto de regulamentação da profissão. O


projeto, que já foi arquivado sete vezes, foi finalmente aprovado pelo Senado Federal e
encaminhado para a sanção da presidente. Pela proposta (O PLC 24/2013, do deputado Penna
(PV-SP), fica vedada a entrada no mercado de trabalho de pessoas sem a adequada qualificação
para realizar atividades envolvendo desenhos industriais, pesquisa, magistério, consultoria e
assessoria, conexas aos desenhos. Além disso, o fruto do trabalho do designer passa a ser
protegido pela Lei dos Direitos Autorais. Os diplomas de graduação que serão considerados
válidos são os emitidos pelos cursos de Comunicação Visual, Desenho Industrial, Programação
Visual, Projeto de Produto, Design Gráfico, Design Industrial, Design de Moda e Design de
Produto, reconhecidos pelo Ministério da Educação. O projeto prevê punição para a pessoa física
ou jurídica que usar a denominação designer ou empresa de design sem cumprir os critérios
estabelecidos na lei. A pena será advertência, após denúncia ao órgão fiscalizador, com um prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para regularizar sua situação. Esgotado esse prazo, a pessoa ou
empresa que permaneça em desacordo estará sujeita às sanções previstas na Lei das
Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688/1941).[9]
No Brasil, os profissionais de Design Gráfico são representados pela ADG, que tem como objetivo
não só representar, mas registrar, disseminar a atuação do designer gráfico brasileiro, além de
congregar os profissionais e estudantes para o fortalecimento do design gráfico nacional e o
aprimoramento ético da prática profissional e o desenvolvimento de seus associados.[10]
.

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