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RESUMO
O resumo só poderá ser elaborado depois de concluído o trabalho. Normalmente,
constitui-se de uma breve explicação coerente dos pontos relevantes de todo o
trabalho, respondendo as seguintes perguntas: do que se trata o trabalho? Quais
metodologias utilizadas? Quais os principais resultados? E o que se concluiu? Deve
ter de 100 a 250 palavras, ser redigido em um único paragrafo com espaçamento de
1,0 (simples) e sem recuo (parágrafo). As frases devem ser completas, sempre
fazendo uso da terceira pessoa do singular na voz ativa (observou-se, refere-se)
usar termos científicos. Para separar o resumo das palavras-chave utilize espaço
1,5.
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
seminarios.cam@educadventista.org.br
2
Professor Renato Polimeni Constantin de Química do Ensino Médio – Colégio Adventista de Maringá
– Doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá – e-mail -
seminarios.cam@educadventista.org.br
A epigrafia é um começo do que a pichação representa atualmente, essa era
usada pelos romanos que utilizavam uma técnica de escrita em pedras para
eternizar o nome daqueles que eram considerados importantes. Hoje a pichação não
trabalha com esse intuito pois é efêmera, sujeita a intervenções como a
manutenção. Existe diferença entre a pixação com "ch" que não é necessariamente
em muros, usada ate mesmo por políticos para conseguir votos, e "x", Tozinho
utilizou-a e foi considerado o pai da pichação, usava dela para fazer propaganda de
seus cães, ele escrevia "Cão fila km 26" por toda São Paulo e foi até investigo por
isso. A pichação com Ch aconteceu por volta das décadas de 60 a 80, e era a base
de protestos como abaixo a ditadura, no meio desse período teve a pichação poética
em geral feitas por universitários que escreviam frases, na década de 80 se começa
a diferenciação do ch para o x que representa a pixação relacionada ao punk e rock,
tendo grande influencia de bandas como "iron maiden", "kiss", "Ratos de porão", que
são o pixo com çetrs alongadas e estilizadas. O primeiro pixador que subiu em
prédios foi o DI que trouxe a associação da adrenalina a pixação. Hoje temos os
dois "estilos" nas ruas.
A cena das pixacoes no Brasil é unica, já que diferente da maioria dos outros panos
de fundo americanos, europeus e até mesmo asiáticos, que eram reproduções , com
maior ou menor distorção do estilo de letreiro desenvolviddo em Nova Iorque, ela
desenvolve imagens caligráficas completamente diferentes,François Chastanet.
Dentro da pixação eles conseguiram criar um alfebeto que os grupos de pixadores
entendem entre eles, associado a uma comunicação criminosa o que muitas vezes
não é real.
O grafite pode ser feito por diversos instrumentos, como pincéis, sprays de
tinta, stencils, etc., e os sentimentos que pode passar para as pessoas também são
os mais diversos, como indignação com a sociedade, com o governo, repensar as
atitudes no âmbito familiar, com o meio ambiente, etc. Alguns artistas são mais
introspectivos e suas obras requerem uma reflexão maior, já outros demonstram
claramente o que querem dizer com aquele desenho ou escrita. Porém, na grande
maioria das vezes, todos os signos possuem algum significado oculto e não servem
somente para serem contemplados por sua beleza, mas sim por seu interesse de
demonstrar algo e ativar uma mudança, seja no pensamento das pessoas ou na
sociedade em que ela está inserida (BANKSY, 2006).
Quanto a pixação quanto o grafiti usam a cidade, e tem suas regras para
manter o respeito, não é permitido passar por cima de qualquer arte em ambos os
lados. O pixador tem a necessidadde de se mostrar a cidade de forma mais
"undergraund" em relação ao grafiti que é considerado legal e uma arte sendo mais
aceito pela sociedade. Sendo a pichação uma manisfestação contra o sistema em
sua essencia. A grafitagem apresenta uma linha de arte e valorização do lugar que
recebe o grafiti, com autorização para isso. O intuito do nosso trabalho é questionar
o porque que uma arte com tantas vertentes boas tem um lado polemico e criticado.
“a cidade é nossa não é dos executivos, do seu avô que roubou dos índios, a cidade
é nossa” ( Pixador profissional no podcast “Rap falando2”).
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Professor Renato Polimeni Constantin de Química do Ensino Médio – Colégio Adventista de Maringá
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A respeito dessa discussão, Possa (2011), diz que o grafite circunda a alta
cultura no momento em que seus autores buscam direta ou
indiretamente artistas e movimentos artísticos (em grande parte o referencial vem da
Pop Art) aos quais se identificam para expressarem sua arte. O diferencial em
relação à arte erudita é a sua espacialidade (a cidade) como forma de manifestação,
tornando-se um patrimônio de todos. (POSSA, 2011, p. 27-28).
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2 Pichação e suas vertentes
Em 2007, entrou em vigor a Lei Cidade Limpa em São Paulo, que proibiu o uso
indiscriminado de publicidade externa, eliminando a poluição visual na cidade. No
entanto, essa lei também resultou na destruição de obras de grafiteiros, mesmo
aquelas que eram autorizadas. Cinco anos após a implantação da lei, a prefeitura
começou a liberar espaços para a criação de painéis, transformando pontos da
cidade em gigantescas galerias de arte.
No Recife, o Graffiti teve influências da estética hip-hop nova-iorquina,
especialmente por meio do filme "Beat Street" (traduzido como "A loucura do ritmo"),
que foi projetado em 1984 nos antigos cinemas do centro da cidade. A pichação já
se manifestava, assim como em outros estados brasileiros, principalmente como
forma de protesto contra a ditadura militar. Outras formas de pintura, como as
brigadas, também se desenvolveram na cidade na década de 1980, especialmente
no Bairro do Recife.
Por outro lado, existem defensores da pichação que argumentam que ela pode ser
uma forma legítima de expressão artística e de resistência. Esses defensores veem
a pichação como uma maneira de reivindicar o espaço urbano, desafiando as
normas estabelecidas e transmitindo mensagens políticas, sociais ou culturais. Eles
acreditam que a pichação pode ser uma forma de dar voz a grupos marginalizados e
questionar a hegemonia do poder estabelecido.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS