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PICHAÇÃO E ALGUMAS REFLEXÕES

Brenda Cristine Machado Rodrigues1


Nome do professor orientador2

RESUMO
O resumo só poderá ser elaborado depois de concluído o trabalho. Normalmente,
constitui-se de uma breve explicação coerente dos pontos relevantes de todo o
trabalho, respondendo as seguintes perguntas: do que se trata o trabalho? Quais
metodologias utilizadas? Quais os principais resultados? E o que se concluiu? Deve
ter de 100 a 250 palavras, ser redigido em um único paragrafo com espaçamento de
1,0 (simples) e sem recuo (parágrafo). As frases devem ser completas, sempre
fazendo uso da terceira pessoa do singular na voz ativa (observou-se, refere-se)
usar termos científicos. Para separar o resumo das palavras-chave utilize espaço
1,5.

Palavras-chave: artigo; pesquisa; trabalho científico. (De três a cinco palavras-


chave, palavras que caracterizem o seu trabalho, separadas por ponto e vírgula).

ABSTRACT

O resumo traduzido para a Língua Inglesa.

Keywords: as palavras-chave traduzidas para a Língua Inglesa.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão e questionamento


sobre elementos que a pichação aborda ". Essa subcultura é conhecida por deixar
marcas subversivas em superfícies de várias cidades médias e grandes. Para
compreender melhor esse fenômeno, é necessário analisar os aspectos psicológicos
e sociais que motivam os jovens que participam desse contexto transgressor. O
artigo aborda o contexto histórico que influencia a emergência da "pixação".Por fim,
o artigo discute como a pichação e o grafiti carregam com si a contrariedade,
apresentando vertentes muito boas porém também com um lado muito polêmico. A
"pixação" é vista como uma forma de expressão que oferece aos jovens uma
sensação de pertencimento e poder, o que ajuda a construir sua identidade pessoal
e social.

Estudante do 2º ano do Ensino Médio - Colégio Adventista de Maringá – e-mail -


1

seminarios.cam@educadventista.org.br
2
Professor Renato Polimeni Constantin de Química do Ensino Médio – Colégio Adventista de Maringá
– Doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá – e-mail -
seminarios.cam@educadventista.org.br
A epigrafia é um começo do que a pichação representa atualmente, essa era
usada pelos romanos que utilizavam uma técnica de escrita em pedras para
eternizar o nome daqueles que eram considerados importantes. Hoje a pichação não
trabalha com esse intuito pois é efêmera, sujeita a intervenções como a
manutenção. Existe diferença entre a pixação com "ch" que não é necessariamente
em muros, usada ate mesmo por políticos para conseguir votos, e "x", Tozinho
utilizou-a e foi considerado o pai da pichação, usava dela para fazer propaganda de
seus cães, ele escrevia "Cão fila km 26" por toda São Paulo e foi até investigo por
isso. A pichação com Ch aconteceu por volta das décadas de 60 a 80, e era a base
de protestos como abaixo a ditadura, no meio desse período teve a pichação poética
em geral feitas por universitários que escreviam frases, na década de 80 se começa
a diferenciação do ch para o x que representa a pixação relacionada ao punk e rock,
tendo grande influencia de bandas como "iron maiden", "kiss", "Ratos de porão", que
são o pixo com çetrs alongadas e estilizadas. O primeiro pixador que subiu em
prédios foi o DI que trouxe a associação da adrenalina a pixação. Hoje temos os
dois "estilos" nas ruas.
A cena das pixacoes no Brasil é unica, já que diferente da maioria dos outros panos
de fundo americanos, europeus e até mesmo asiáticos, que eram reproduções , com
maior ou menor distorção do estilo de letreiro desenvolviddo em Nova Iorque, ela
desenvolve imagens caligráficas completamente diferentes,François Chastanet.
Dentro da pixação eles conseguiram criar um alfebeto que os grupos de pixadores
entendem entre eles, associado a uma comunicação criminosa o que muitas vezes
não é real.
O grafite pode ser feito por diversos instrumentos, como pincéis, sprays de
tinta, stencils, etc., e os sentimentos que pode passar para as pessoas também são
os mais diversos, como indignação com a sociedade, com o governo, repensar as
atitudes no âmbito familiar, com o meio ambiente, etc. Alguns artistas são mais
introspectivos e suas obras requerem uma reflexão maior, já outros demonstram
claramente o que querem dizer com aquele desenho ou escrita. Porém, na grande
maioria das vezes, todos os signos possuem algum significado oculto e não servem
somente para serem contemplados por sua beleza, mas sim por seu interesse de
demonstrar algo e ativar uma mudança, seja no pensamento das pessoas ou na
sociedade em que ela está inserida (BANKSY, 2006).
Quanto a pixação quanto o grafiti usam a cidade, e tem suas regras para
manter o respeito, não é permitido passar por cima de qualquer arte em ambos os
lados. O pixador tem a necessidadde de se mostrar a cidade de forma mais
"undergraund" em relação ao grafiti que é considerado legal e uma arte sendo mais
aceito pela sociedade. Sendo a pichação uma manisfestação contra o sistema em
sua essencia. A grafitagem apresenta uma linha de arte e valorização do lugar que
recebe o grafiti, com autorização para isso. O intuito do nosso trabalho é questionar
o porque que uma arte com tantas vertentes boas tem um lado polemico e criticado.
“a cidade é nossa não é dos executivos, do seu avô que roubou dos índios, a cidade
é nossa” ( Pixador profissional no podcast “Rap falando2”).

Estudante do 2º ano do Ensino Médio - Colégio Adventista de Maringá – e-mail -


1

seminarios.cam@educadventista.org.br
2
Professor Renato Polimeni Constantin de Química do Ensino Médio – Colégio Adventista de Maringá
– Doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá – e-mail -
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A respeito dessa discussão, Possa (2011), diz que o grafite circunda a alta
cultura no momento em que seus autores buscam direta ou
indiretamente artistas e movimentos artísticos (em grande parte o referencial vem da
Pop Art) aos quais se identificam para expressarem sua arte. O diferencial em
relação à arte erudita é a sua espacialidade (a cidade) como forma de manifestação,
tornando-se um patrimônio de todos. (POSSA, 2011, p. 27-28).

Estudante do 2º ano do Ensino Médio - Colégio Adventista de Maringá – e-mail -


1

seminarios.cam@educadventista.org.br
2
Professor Renato Polimeni Constantin de Química do Ensino Médio – Colégio Adventista de Maringá
– Doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá – e-mail -
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2 Pichação e suas vertentes

2.1 Pichação/Grafiti e a Moda

O grafiti e a moda se cruzam em suas obras finais, tendo seguidores fies da


utilização do lifestyle criado pelo movimento grafiteiro dentro da moda, aqui vamos
falar de como essas ações têm impactado alguns estilistas. Muitos não consideram
o grafiti como uma movimentação cultural porém ele é um elemento da cultura de
um povo, porque pode ter tido uma resistência por parte de alguns em aceitar o
grafiti como movimentação e arte mas todos estão submetidos a ele, dentro da
cidade e aos poucos vem ganhando cada vez mais força e relevância. A respeito
dessa discussão, Possa (2011), diz que
o grafite circunda a alta cultura no momento em que seus autores buscam
direta ou
indiretamente artistas e movimentos artísticos (em grande parte o referencial
vem da
Pop Art) aos quais se identificam para expressarem sua arte. O diferencial em
relação à arte erudita é a sua espacialidade (a cidade) como forma de
manifestação,
tornando-se um patrimônio de todos. (POSSA, 2011, p. 27-28).
Dentro disso podemos relacionar o grafiti com a moda uma vez que
entendemos que a moda é mais do que o vestuário e envolve um contexto temporal
e sociológico, sendo ligada diretamente a cultura, tradições e a forma de viver das
pessoas. Para as escritoras Garcia e Miranda( 2007) moda está ligada a ideia de
produzir algum sentido para os outros, já Barnard (2003) acredita na moda como
comunicação de identidade dos indivíduos ou grupos sociais entre si. A moda busca
inspirações em diversas coisas, tudo pode virar moda e com o grafiti isso também ocorre
trazendo junto um estilo mais “descolado”. Marcas renomadas trazem grafiteiros para
participar de alguns dos seus processos criativos, sendo tais trabalhos muito rentáveis. Nos
chinelos havaianas ainda podemos inferir que o público alvo é o adulto pela disponibilização
do produto ser só em números para adultos, tirando a ideia de ser algo infantil que vende
pelas cores e formas. O grafiti ainda se relaciona com o street wear conhecido como “estilo
de rua”, que surgiu em 1980 nos subúrbios de cidades como Los Angeles e Nova York, como
uma forma de se expressar e se diferenciar da moda convencional, objetivo muito
semelhante ao movimento grafiteiro
Segundo Cordeyro (2012), o diferencial da moda está no valor agregado à
roupa, e o
uso do grafite nas estampas faz com que o produto de moda que o utilize
tenha um valor
diferenciado.

Gráfico 1 – Estimativa da população brasileira de 2010 - 2022

Fonte: https://www.ibge.gov.br – projeções populacionais do IBGE, 2018.

Figura 2: Mapa populacional entre os estados brasileiros


Fonte: https://www.coladaweb.com, 2022.

2.2 Pichação/ Grafiti e suas decorações na cidade


O Graffiti é uma forma de expressão artística que se destaca por sua relação com
a cidade. São Paulo é considerada a capital do Graffiti no Brasil, e obras de
renomados grafiteiros como Rui Amaral, OsGemeos, Nina, Nunca, entre outros,
podem ser encontradas em diversos pontos da cidade. Muitas dessas intervenções
são autorizadas atualmente, mas houve casos polêmicos, como o mural de 700m2
na Av. 23 de Maio, que foi parcialmente apagado pela prefeitura em 2008 e
posteriormente repintado.

Um exemplo notável em São Paulo é o "Beco do Batman", localizado na rua


Gonçalves Afonso, na Vila Madalena. Esse local ficou conhecido por ter suas
paredes totalmente cobertas por Grafitti e sua história teve início na década de 80,
quando um desenho de um homem-morcego apareceu no bairro. Artistas como Rui
Amaral e a galeria Choque Cultural contribuíram para a revitalização do local, que se
tornou uma referência de ocupação de espaços públicos pela comunidade. Ao redor
do "Beco do Batman", surgiram outras atrações, como a Mercearia Baraúna, com
móveis criados por Lina Bo Bardi.

Em 2007, entrou em vigor a Lei Cidade Limpa em São Paulo, que proibiu o uso
indiscriminado de publicidade externa, eliminando a poluição visual na cidade. No
entanto, essa lei também resultou na destruição de obras de grafiteiros, mesmo
aquelas que eram autorizadas. Cinco anos após a implantação da lei, a prefeitura
começou a liberar espaços para a criação de painéis, transformando pontos da
cidade em gigantescas galerias de arte.
No Recife, o Graffiti teve influências da estética hip-hop nova-iorquina,
especialmente por meio do filme "Beat Street" (traduzido como "A loucura do ritmo"),
que foi projetado em 1984 nos antigos cinemas do centro da cidade. A pichação já
se manifestava, assim como em outros estados brasileiros, principalmente como
forma de protesto contra a ditadura militar. Outras formas de pintura, como as
brigadas, também se desenvolveram na cidade na década de 1980, especialmente
no Bairro do Recife.

O grupo Subgraf, fundado em 1995, contribuiu para o reconhecimento do Graffiti no


Recife. Seus integrantes preencheram as paredes de prédios abandonados no
Bairro do Recife com figuras coloridas e passaram a receber convites para eventos
culturais. Com o tempo, novos trabalhos foram encomendados e surgiram oficinas,
permitindo a transmissão da arte a outras gerações.

Na cidade do Recife, também surgiram iniciativas de apoio e autorização para obras


de grafiteiros em espaços públicos. Um exemplo é a pintura do viaduto da Av.
Agamenom Magalhães em 1999, apoiada pela Fundação de Cultura da Cidade do
Recife, assim como os tapumes de obras do Porto Digital, na Rua da Guia.
Recentemente, destacam-se os trabalhos do grafiteiro Galo de Souza para o
Aeroporto Internacional dos Guararapes e para o Parque Dona Lindu.

O Graffiti é indiscutivelmente uma forma de arte plástica e expressão artística. Sua


relação com a cidade é fundamental, havendo uma interdependência e influências
mútuas entre ambas. As transformações marcantes ocorridas em uma esfera têm
reflexos na outra, ou seja, a história da arte e a história da cidade são contadas em
paralelo. A cidade é o suporte artístico do Graffiti.

2.3 Pichação/Grafiti e sua crítica social


A pichação é uma forma de expressão visual que envolve a aplicação de tinta,
spray ou materiais semelhantes em superfícies públicas, como paredes, fachadas de
edifícios e monumentos. Embora seja considerada por alguns como uma forma de
arte urbana, a pichação frequentemente gera debates acalorados e é alvo de críticas
sociais.
A crítica social à pichação é multifacetada e pode variar de acordo com diferentes
perspectivas. Alguns argumentam que a pichação é um ato de vandalismo, uma
violação do espaço público e da propriedade alheia. Essa visão destaca os danos
causados às estruturas físicas, bem como o custo envolvido na remoção e reparo
das pichações, que muitas vezes recaem sobre as autoridades locais ou
proprietários privados.

Outra crítica social à pichação está relacionada à sua associação com a


criminalidade e a sensação de insegurança urbana. Algumas pessoas veem a
pichação como um sinal de desordem, falta de respeito pela lei e um indicativo de
que áreas urbanas podem ser propícias a outros tipos de crimes. Nesse sentido, a
pichação é vista como uma manifestação de descontentamento social e falta de
perspectivas para certos grupos de jovens.

Por outro lado, existem defensores da pichação que argumentam que ela pode ser
uma forma legítima de expressão artística e de resistência. Esses defensores veem
a pichação como uma maneira de reivindicar o espaço urbano, desafiando as
normas estabelecidas e transmitindo mensagens políticas, sociais ou culturais. Eles
acreditam que a pichação pode ser uma forma de dar voz a grupos marginalizados e
questionar a hegemonia do poder estabelecido.

No entanto, é importante ressaltar que a pichação nem sempre é enquadrada como


arte urbana ou manifestação política. Muitas vezes, ela consiste em tags ilegíveis ou
simplesmente em marcas que visam a deixar uma marca territorial ou a promover o
nome de um indivíduo ou grupo. Essas formas de pichação tendem a receber menos
apoio e são amplamente consideradas como atos de vandalismo sem valor artístico
ou político.

É válido mencionar que as opiniões sobre a pichação podem variar


significativamente, refletindo diferentes valores culturais, sociais e estéticos. A
abordagem em relação à pichação também pode variar de acordo com a legislação
de cada país e as políticas adotadas pelas autoridades locais. Enquanto alguns
lugares adotam medidas punitivas rigorosas contra a pichação, outros buscam
formas de canalizar essa forma de expressão para espaços designados, como
murais ou galerias de arte de rua.
3 METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi de pesquisa qualitativa, com objetivo exploratório e


abordagem bibliográfica. Baseada toda em artigos acadêmicos.

5 CONCLUSÃO

A pichação e o grafiti acompanha com si vários movimentos, que proporcionam algo


interessante para a sociedade, porém é muito criticada por alguns pontos. No entanto é importante
reflertimos do que porque ela acontece dessa forma, a intenção dos pichadores e grafiteiros esta
ligada ao uma necessidade de se mostrar pelo seus, porque não enxergar e acolher isso? Porque não
respeitar o que há de belo dentro disso? Enfim, observamos que são várias as possibilidades de
reflexão a respeito dessa temática, que é rica e está cada vez mais suscitando interesse.
Com o graffiti e a pichação, os muros e as paredes das cidades são ressignificados, e passam a
ser “ao mesmo tempo lugar privilegiado de observação do que acontece nas vias públicas, espelho
que é observado pelo pedestre e porta que se abre ao mundo interior das subculturas juvenis que a
cidade interativa produz” (LÓPEZ, 1998, p. 191). Esse é o motivo pelo qual o graffiti e a pichação
despertam diversos tipos de interesse nos cidadãos e no Estado, que “quer saber quem toma a
palavra e quem reproduz as imagens que passaram a configurar o imaginário popular dos mais
jovens” (LÓPEZ,1998, p. 191). Para além da dimensão representativa, a produção artística “pode ser
considerada não exatamente como um espelho de uma sociedade, mas talvez como uma pa onde
fosse possível localiza ros modos como os homens produzem seus valores, problematizam sua
existência e, ao mesmo tempo, a transformam” (GONÇALVES; ESTRELLA, 2007, p. 107).

REFERÊNCIAS

Todo documento utilizado e citado no trabalho deve constar na lista de


referências. Deve ser em ordem alfabética de autor, com espaçamento simples e
separadas por 1 espaço simples.

SOBRENOME, Nome. Título do livro: subtítulo (se houver). nº ed. (Número da


edição, se houver). Volume (Se houver). Local/Cidade: Editora, Ano.
GILBERTO, Cotrim; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo:
Saraiva, 2010.
Se tiver pesquisa em sites e revistas, deve constar o autor na página este
deve ser indicado, caso contrário colocar o nome do site. (utilizar sites apenas que
contenham autores, preferencialmente, confiáveis).
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do texto: subtítulo (se houver). In.:
Nome da revista ou site em que o texto se encontra. Data da Publicação.
Disponível em: website visitado. Acesso em dia, mês abreviado, ano.

LACERDA, Tiago. Edifício do Professor. In.: TG-DOXA. 31 de agosto de 2014.


Disponível em: http://tgdoxa.blogspot.com.br/2014/08/edificio-do-professor.html.
Acesso em 23 de abril de 2017.

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