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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS

EDUARDO PARRA BARBOSA

GUSTAVO DE AZEVEDO ALVES

SAULO BASILIO ZANUSSO

VITÓRIA MORAIS DELGADO

ADAM SMITH EM PEQUIM-ORIGENS E FUNDAMENTOS DO SÉCULO XXI – GIOVANI


ARRIGHI

FERNANDÓPOLIS – SP

2023
INTRODUÇÃO:

Barack Obama indicou sinal de novos tempos após se encontrar com


o líder chinês e no dia 14 de fevereiro de 2011 a China foi capaz de
ultrapassar o Japão sendo assim a segunda maior economia do mundo, A
China por sua vez estava liderando naquele momento o renascimento
econômico oriental. Nesse sentido, com os avanços econômicos mundiais
que estavam acontecendo Giovani Arrighi resolveu entender os
pensamentos de Adam Smith e comparar com o desenvolvimento
econômico da América do Norte e da Ásia Oriental.

DESENVOLVIMENTO:
No ano de 2007 foi publicada uma obra de Giovanni Arrighi, chamada "Adam
Smith em Pequim: Origens e Fundamentos do Século XXI. Nesta obra Arrighi examina
a trajetória da China seu papel emergente na economia global, mas para entendermos
essa obra primeiro temos que conhecer a história de adam Smith.
Smith foi um economista escocês e escritor do século XVIII conhecido como pai
da economia moderna, publicando em 1776 "A Riqueza das Nações", que buscava
explorar os princípios e mecanismos do sistema econômico de mercado, oferecendo
uma análise abrangente do funcionamento da economia e dos princípios do livre
mercado, que iria influenciar profundamente o pensamento econômico e político nas
décadas e séculos seguintes. Adam argumenta a favor da livre concorrência, e da
divisão do trabalho defendendo que a interação livre e voluntária dos indivíduos na
busca de seus próprios interesses leva a um aumento geral da riqueza e do bem-estar
social. Adam acreditava no livre mercado e na busca individual pelo lucro podendo
levar ao benefício coletivo. Para ele a divisão do trabalho e o comércio são fatores-
chave para o crescimento econômico.
Na obra de Giovanni Arrighi ele nos mostra os caminhos seguidos pela China
rumo a economia, explorando como a China adotou e adaptou elementos do pensamento
de Smith em sua trajetória de desenvolvimento econômico, desafiando as interpretações
do liberalismo econômico, ao mesmo tempo em que buscava compreender as
implicações dessas transformações para o sistema econômico mundial.
Na adaptação para o sistema econômico da China, foi usada a modernização
econômica, adotando políticas econômicas que buscaram promover o desenvolvimento
industrial e aumentar a produtividade, evidenciado por Adam em relação à divisão do
trabalho e à busca do lucro.
Durante a década de 1980 foi aplicada pela China reformas econômicas que
tinha o interesse de integrar a economia chinesa ao comércio internacional, refletindo a
outro pensamento adotado por Smith que consistia a busca do comércio internacional e
interdependência para se promover a uma maneira de crescimento e prosperidade.
Para a China o investimento estrangeiro foi essencial para o seu
desenvolvimento econômico do país, e para que isso ocorresse o pai ele acabou
adotando a criação de Zonas Econômicas Especiais e parques industriais que oferecem
incentivos fiscais, facilidades logísticas e regulamentações mais flexíveis para empresas
estrangeiras, alinhado com a teoria de Smith na busca do lucro e no comércio
internacional como meios de promover a riqueza e o desenvolvimento econômico.
Essas influências de Adam Smith foram reinterpretadas e adaptadas à ideologia e
aos objetivos específicos do Partido Comunista Chinês, resultando em um sistema
econômico e político único.
Como sabemos, Adam Smith não participou da revolução da China, então
poderia haver alguns questionamentos de certos aspectos do sistema político e social da
China que ia contra suas teorias. Um deles foi que a política de coletivização agrícola
sendo implementada, assim envolvendo a abolição da propriedade privada da terra e a
organização das terras agrícolas em comunas coletivas. Essa abordagem vai contra a
ênfase de Adam Smith na propriedade privada como um incentivo para a eficiência e o
desenvolvimento econômico.
Após a Revolução Chinesa, o novo governo comunista nacionalizou várias
indústrias e empreendimentos comerciais. A propriedade privada foi eliminada em favor
da propriedade estatal dos meios de produção, contradizendo a defesa de Smith em
relação propriedade privada e da iniciativa individual como impulsionadores do
crescimento econômico.
Segundo Arrighi a ideologia comunista marxista-leninista se baseia nas teorias
de Marx com os conceitos e estratégias adicionados por Vladimir Lenin, sobre a luta de
classes e a inevitabilidade histórica da revolução proletária, com busca da criação de
uma sociedade sem classes os meios de produção são propriedade coletiva, e a
distribuição de bens é baseada nas necessidades de cada indivíduo. A ideologia também
mostra a importância da ditadura do proletariado como uma fase necessária para que se
haja transição para o estabelecimento de uma sociedade comunista. Essa ditadura do
proletariado, segundo a interpretação leninista, envolve o controle político e econômico
do Estado pela classe trabalhadora, visando eliminar a exploração e construir as bases
para uma sociedade socialista.
Arrighi observa que essa prática foi adotada pelo Partido Comunista Chinês e
desempenhou um papel fundamental na condução da Revolução Chinesa e na
construção do regime comunista na China.
Seguido pelo regime comunista chinês, houve restrições significativas à
liberdade de empreendimento e comércio. O governo impôs regulamentações, restrições
de propriedade e barreiras comerciais para controlar as atividades econômicas, acabou
adotando também um modelo econômico centralizado, no qual o governo planejava e
controlava a produção e a distribuição de bens e serviços. Essa abordagem e totalmente
contra oque Adam Smith pregava em relação a livre concorrência e no livre mercado
como mecanismos eficientes para determinar a alocação de recursos e alcançar o
crescimento econômico.

MÃO INVISIVEL

Tratando-se por sua vez da economia Chinesa, tendo um olhar minucioso á


observações retirada pelas falas de Smith, onde o mesmo fixa a ideia de que a China
estava criando um modelo de desenvolvimento econômico mais aconselhável a ser
seguido.

Segundo o critério que a China seguia naquele momento que era o


desenvolvimento do mercado exterior Smith foi capaz de perceber que este movimento
iria aumentar a riqueza da China; Diante disso é importante ressaltarmos que a China
também mantia sua própria economia de mercado estabelecida, que eram seus mercados
locais com uma grande quantidade de artesãos e ruas com grandes comércios em seus
centros urbanos.

O governo chinês também começou a investir em setores como exportação,


expansão, projetos de infraestrutura e modernização da educação superior, contou
também com a ajuda de bancos estatais para o desenvolvimento da informática;
Contando também com sua economia nacional que era voltada pra si mesma
( concentrada em si ) e protegida por seu idioma, costumes, instituições e redes aonde os
estrangeiros só teriam acesso através de intermediadores locais.

CONCLUSÃO

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