FICHA DO PROJETO DE DESPEJO DE ESGOTO DOMÉSTICO A CÉU

ABERTO E SEUS IMPACTOS SÓCIOAMBIENTAIS NO BAIRRO DO

AGRESTE, NO MUNICÍPIO DE LARANJAL DO JARI - AP

Nome do Aluno: Volmar Costa Barbosa

Polo: Macapá/AP

IDENTIFICAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA: Esgotamento Sanitário.

PÚBLICO ALVO: Moradores do Bairro Agreste

LOCALIZAÇÃO:

O estudo será realizado no município de Laranjal do Jari, estado do Amapá. Este que
foi criado pela Lei Federal nº 7.639, de 17 de dezembro de 1987, localiza-se na região
sudoeste do estado, à margem esquerda do rio Jari, fazendo fronteira com Vitória do Jari,
Mazagão, Pedra Branca do Amapari, Almeirim – Distrito de Monte Dourado - PA,
Suriname e Guiana Francesa. Ocupa uma área total de 30.782,998 km² e possui 39.942
habitantes, sendo assim o terceiro município mais populoso do estado (IBGE, 2018).
A área de estudo é o bairro Agreste, situa-se exatamente ao centro da área urbana do
município. Devido sua localização central, no bairro ficam localizadas as maiores
instituições da cidade e órgãos públicos como a Companhia de eletricidade do Amapá
(CEA), CAESA, prefeitura municipal, fórum e diversas lojas e os maiores supermercados
de Laranjal do Jari estão localizados no bairro. Este bairro, concentra grande parte da
população urbana do município, reforçando ainda mais importância de um plano de
implantação de sistemas de redes de esgoto.

JUSTIFICATIVA:
AVISO DE CONFIDENCIALIDADE. Esta mensagem pode conter informações e dados confidenciais, sendo seu sigilo e proteção regido protegido pela LGPD - Lei Geral de
Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o
destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, esteja ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso,
solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao remetente .
 É fundamental que a população humana esteja sempre avaliando o quanto os seus
rejeitos estão afetando a biodiversidade e a si mesmos pois, somente tendo este
conhecimento é possível que se tomem medidas mitigadoras e preventivas, para assim, o
homem e o meio ambiente estejam em pleno equilíbrio. Este projeto será executado no
intuito de levantar dados relacionados a falta dos serviços de esgotamento doméstico,
serviço este que, apesar de sua reconhecida importância ao bem-estar da sociedade e meio
ambiente, o cidadão laranjalense habituou-se à ausência deste serviço básico. Este cenário
estendeu-se em todo o país, onde a problemática da ausência de planejamento foi o início de
futuras habitações insalubres.
É sabido que a produção de dejetos e rejeitos da sociedade urbana é indeclinável,
porém Laranjal do Jari, que é um município relativamente jovem e em pleno crescimento
demográfico e econômico, não é assistido por um planejamento urbano adequado e
investimentos de infraestrutura que supram essa crescente produção de resíduos. Laranjal do
Jari é o 3º município mais populoso do estado e também é o 3° maior em número de
internações por diarreia. Geralmente, este é um sintoma comum de uma infecção intestinal
aguda causada por ingestão de água ou de alimentos contaminados. No Brasil, as doenças de
transmissão feco-oral como: diarreias, febres entéricas e hepatite A são responsáveis por
87% das internações causadas pelo saneamento ambiental inadequado de 2000 a 2014 (ITB,
2017).
Por fim, ressalta-se mais uma vez a importância de uma política pública que
objetivam avaliar que tipo de impacto a sociedade urbana de Laranjal do Jari está
ocasionando aos seus corpos hídricos e ao bem-estar da população, aja em vista que, seus
rejeitos são lançados em via pública in natura, fato que motivou a realização deste projeto.

DESENVOLVIMENTO RESUMIDO DA POLÍTICA PÚBLICA:

1- Promover a divulgação da importância da preservação dos recursos hídricos com

ações como: minicursos para o bairro do Agreste, mostrando os problemas que a degradação
dos recursos hídricos causam ao meio ambiente local e a saúde dos seus moradores,

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Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o
destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, esteja ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso,
solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao remetente .
 enfatizando a saúde ambiental. A participação da comunidade e do poder público são
fundamentais na recuperação dos recursos hídricos no bairro do Agreste.
2- Realização de um levantamento atualizado sobre as doenças de veiculação hídrica
que acometem os moradores do bairro do Agreste tendo prevenção e de tratamento
eficientes podem ser tomadas para a diminuição e a erradicação dessas doenças. A longo
prazo, traz redução de custos com tratamentos.
3- Construção de galerias pluviais para a o escoamento da água quando ocorre
chuvas fortes no período do inverno amazônico e controle da vegetação de terrenos não
habitados minimizando a proliferação de insetos vetores.
4- Limpeza periódica dos canais que estão localizados no bairro, pois o lixo e o
esgoto estão presentes no mesmo.
5- Monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, com ações de
acompanhamento do lançamento de esgoto doméstico sem tratamento e da construção de
novos poços escavados (amazonas) sem especificação técnica adequada.
6- Realizar a pavimentação das vias para que a coleta de lixo seja mais eficiente, o
incentivo para a coleta seletiva com criação de associações locais de reciclagem para
beneficiar população local nessa coleta. Ao mesmo tempo conscientizar com ações
educativas o não lançamento de lixo em terrenos baldios do bairro e não queimar o mesmo,
por uma série de consequências como: infestação de ratos e moscas, cheiro ruim, geração de
chorume que é altamente contaminante e o risco de queimadas.
7- Monitoramento das novas ocupações irregulares que possam ocorrer no bairro, já
que com o aumento da população de forma desordenada os problemas relacionados a falta
de saneamento básico e de saúde ambiental tendem a acompanhar. A questão social deve ser
levada em consideração, pois um local com saneamento básico adequado proporciona uma
melhor qualidade de vida e valoriza o bairro.
8- Realização de um trabalho de educação ambiental principalmente com as crianças
e adolescentes que são as mais propensas a adquirirem doenças de veiculação hídrica já que
as mesmas brincam diretamente nas águas que se acumulam com as chuvas, onde várias
doenças estão presentes e por isso tem-se um alto índice de verminoses nas idades de 4 a 12
anos.

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solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao remetente .
 INDICADORES E METAS:

- Diminuir em 80% as doenças mais recorrentes no bairro Agreste.

- Sensibilizar em 100% os moradores do Agreste quanto a importância do
saneamento básico e relação entre esgoto com saúde pública e meio ambiente;
- Verificar em 80% os padrões de potabilidade das águas de poços artesianos do
bairro através de análise de parâmetros físico-químicos e biológicos.

EXPECTATIVA DE RESULTADO:

Em Laranjal do Jari entre os possíveis impactos ambientais gerados pelo despejo de

esgoto a céu aberto no bairro Agreste são: poluição atmosférica por emissão de gás
sulfídrico, devido ao intenso mau cheiro característico existente em algumas ruas; poluição
visual devido as ruas sujas, com intenso crescimento de vegetação em meio ao esgoto, o que
torna o ambiente propício ao abrigo de animais peçonhentos.
O município sofre com doenças características de regiões de saneamento básico
precários, essas que, poderiam ser erradicadas se a região dispusesse de coleta e tratamento
de esgotos, distribuição de água de qualidade em encanações protegidas, isto porque devido
as ruas não serem pavimentadas, alguns canos de abastecimento são totalmente visíveis,
tornando qualquer fissura uma fonte de contaminação em massa.
A população do bairro vem sendo diretamente atingida por estes impactos, pois a
maioria dos moradores não tem condições econômicas de instalarem em suas residências
sistemas particulares de coleta de esgoto como sumidouros, logo, são obrigados a lançarem
seus efluentes diretamente nas vias, poluindo potencialmente o local em que habitam.
Ambiente este que os próprios moradores reconhecem não ser saudável tanto para eles
quanto para o meio ambiente.
Por fim, o bairro do Agreste necessita urgentemente de investimentos no setor, estes
que até o momento foram baixíssimos e, particularmente concentraram-se no setor de
abastecimento de água. Diante, do exposto, o referente projeto visa beneficiar os maradores
do bairro Ageste, no sentido de sensibilizar a comunidade para que se previna tomando

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Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o
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solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao remetente .
 medidas básicas de precaução e higiene, para assim evitar qualquer tipo de contato e
consequentemente, contaminação com o esgoto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo

Demográfico 2018. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/laranjal-dojari/panorama. Acesso em 30 de agosto
de 2021.
2. ITB - INSTITUTO TRATA BRASIL. A diarreia como problema da falta de
Saneamento Básico. Disponível em:
http://www.tratabrasil.org.br/blog/2017/08/29/diarreia-problema-dafalta-de-saneamento/
Acesso em 07 de agosto de 2021.

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Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), pelo Marco Civil na Internet (Lei n° 12.965/2014), pelas políticas internas da FAEL e demais legislações vigentes. Se você não for o
destinatário ou a pessoa autorizada a receber tais dados ou informações, esteja ciente de que não deverá utilizá-los, distribuí-los ou divulgá-los sob qualquer hipótese, por isso,
solicitamos que proceda com a devida exclusão e notificação ao remetente .