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Erwin Panofsky nasceu em 1892 e foi um crítico de arte e historiador alemão, que

faleceu em 1968. Ele estudou na Universidade de Freiburg, na Universidade de


Berlim e na Universidade de Hamburgo, onde se tornou um dos principais membros
da Escola de História da Arte de Hamburgo. Posteriormente, com o advento do
nazismo na Alemanha, refugiou-se nos Estados Unidos, lecionando em diversas
unidades, ressaltando-se na universidade de Princeton.
Embora Panofsky não tenha se debruçado tanto sobre a arte rupestre, tendo focado
suas análises sobre a arte renascentista e medieval, desenvolveu o conceito de
símbolo. Dessa forma, seus princípios de análise iconográfica e iconológica podem
ser aplicados de maneira adaptada a diversas formas de arte, incluindo a arte
rupestre, levando em consideração seu contexto de pesquisa e análise.
Além de comentar sobre ordenações do mundo das imagens, a dividiu em três
níveis de leitura. Suas ideias são, até hoje, bastante importantes e utilizadas na
história da arte, utilizadas em diversas temáticas e fases diferentes da história de
forma geral.
Afirma que um símbolo não é apenas uma simples representação visual mas
transcende sua aparência física, carregando significados variados, podendo
compreender em si mesmo aspectos culturais, históricos e sociais.
Os símbolos são moldados pelo contexto específico que surgem e não são,
necessariamente, universais. Dentro de seu pensamento, pressupõe o nível
pré-iconográfico, de descrição das imagens. O segundo nível é o iconográfico,
explorando símbolos e significados convencionais de determinada cultura. Já o
terceiro nível, mais completo, trata-se do iconológico, que busca realizar
associações e entender contexto de forma ampla e mais aprofundada.
Tais ideias estão contidas na obra "Estudos de Iconologia: Temas Humanísticos na
Arte do Renascimento", tida como a mais influente de sua produção.

BIBLIOGRAFIA:
Panofsky, E. (1939). Estudos de Iconologia: Temas Humanísticos na Arte do
Renascimento. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.

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