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Resposta pergunta 1:

O evangelista Lucas, ao escrever o livro de Atos, apresenta uma subdivisão da


estrutura que reflete a expansão do evangelho além das fronteiras do judaísmo
e a inclusão de diferentes grupos étnicos e culturais na comunidade cristã. Ele
faz isso destacando os níveis de alcance da mensagem e os personagens mais
proeminentes da narrativa. Aqui está uma análise:

1. **Jerusalém (Atos 1-7):** Nesta primeira parte, Lucas descreve os


eventos que ocorrem principalmente em Jerusalém, onde a igreja cristã
nasceu. Os discípulos, liderados por Pedro e os outros apóstolos, são os
personagens centrais. Nesse estágio inicial, a pregação do evangelho é
direcionada
principalmente aos judeus.

2. **Judeia e Samaria (Atos 8-12):** Esta segunda parte começa com a


perseguição da igreja em Jerusalém, o que dispersa os crentes pela
Judeia e Samaria. Filipe emerge como uma figura proeminente,
pregando o evangelho e realizando milagres. Aqui, Lucas destaca a
expansão do evangelho para além das fronteiras judaicas, alcançando
também os samaritanos.

3. **As nações (Atos 13-28):** Na terceira e última parte, Lucas narra as


viagens missionárias de Paulo e Barnabé, bem como outras figuras-
chave como Silas, Timóteo e Lucas, o próprio autor. O foco agora se
expande para incluir os gentios e outras comunidades não judaicas.
Lucas destaca a obra missionária entre os gentios e a formação de
igrejas em várias cidades do Império Romano, incluindo Antioquia,
Éfeso, Filipos, Tessalônica e
Roma.

Essa subdivisão da estrutura do livro de Atos reflete a progressão da mensagem


do evangelho, começando em Jerusalém e se espalhando para além das
fronteiras judaicas, alcançando finalmente as nações gentias. Além disso,
Lucas destaca
diferentes personagens ao longo do livro para ilustrar como a obra de Deus é
realizada através de uma variedade de indivíduos, independentemente de sua
origem étnica ou cultural.
Resposta pergunta 2:

Na unidade 02, aprendemos sobre a importância do Espírito Santo para a vida da


Igreja primitiva. Aqui estão alguns pontos-chave que destacam essa importância:

1. **Empoderamento para a missão:** O Espírito Santo foi derramado


sobre os discípulos no Pentecostes, capacitando-os para testemunhar
de Cristo e proclamar o evangelho com ousadia. Ele concedeu dons
espirituais aos crentes, capacitando-os para o serviço e a edificação
da Igreja.

2. **Guiado para a verdade:** Jesus prometeu que o Espírito Santo guiaria


os crentes para toda a verdade. Na Igreja primitiva, o Espírito Santo
orientava os líderes e os crentes na compreensão das Escrituras e na
tomada de
decisões importantes.

3. **Unidade e comunhão:** O Espírito Santo foi o agente unificador na


Igreja primitiva, capacitando os crentes a viverem em amor e comunhão
uns com os outros, independentemente de suas origens étnicas ou
sociais. Ele fortaleceu os laços de fraternidade e solidariedade na
comunidade cristã.

4. **Edificação espiritual:** O Espírito Santo operava na vida dos crentes


para transformá-los à imagem de Cristo, produzindo frutos do Espírito
como
amor, alegria, paz, paciência, bondade, bondade, fé, mansidão e domínio
próprio. Ele capacitava os crentes a viverem vidas santas e obedientes a
Deus.

Hoje, as ações do Espírito Santo continuam relevantes para a Igreja de várias


maneiras:

1. **Empoderamento para a missão:** Assim como na Igreja primitiva, o


Espírito Santo capacita os crentes hoje para proclamar o evangelho
com ousadia e eficácia, levando a mensagem de salvação a todas as
nações.
2. **Guiado para a verdade:** O Espírito Santo continua a guiar a Igreja
na compreensão das Escrituras e na aplicação dos princípios bíblicos
à vida cotidiana. Ele nos ajuda a discernir a vontade de Deus em
meio aos
desafios e dilemas que enfrentamos.

3. **Unidade e comunhão:** O Espírito Santo continua a promover a


unidade e a comunhão na Igreja, capacitando os crentes a viverem em
amor e
harmonia uns com os outros. Ele nos capacita a superar divisões e
diferenças, promovendo a unidade do corpo de Cristo.

4. **Edificação espiritual:** O Espírito Santo continua a operar na vida dos


crentes para transformá-los à imagem de Cristo, capacitando-os a
produzir frutos espirituais e a viverem vidas santas e obedientes a
Deus.

Em suma, o Espírito Santo é essencial para a vida da Igreja, tanto na época da


Igreja primitiva quanto hoje. Suas ações capacitam, guiam, unem e edificam os
crentes, permitindo que a Igreja cumpra sua missão de glorificar a Deus e fazer
discípulos em todo o mundo.

Resposta pergunta 3:

Embora ambos Lucas e Paulo sejam autores do Novo Testamento e


compartilhem muitas crenças teológicas fundamentais, há também algumas
diferenças e
pontos de convergência em suas teologias:

**Pontos Divergentes:**

1. **Público-alvo:** Lucas tende a enfatizar a universalidade do evangelho


e a inclusão dos gentios na obra redentora de Deus, enquanto Paulo,
embora também pregue para os gentios, muitas vezes direciona sua
mensagem inicialmente para os judeus.
2. **Ênfase na ação do Espírito Santo:** Lucas destaca a obra do
Espírito Santo em várias narrativas, como no Pentecostes e nas
viagens
missionárias, enquanto Paulo elabora mais detalhadamente a teologia
do Espírito Santo em suas epístolas, especialmente em Romanos e 1
Coríntios.

3. **Aspectos da salvação:** Lucas tende a enfatizar a dimensão social e


inclusiva da salvação, enquanto Paulo concentra-se mais na
justificação pela fé e na reconciliação com Deus através de Cristo.

**Pontos Convergentes:**

1. **Salvação pela graça:** Tanto Lucas quanto Paulo ensinam que a


salvação é um dom gratuito de Deus, recebido pela fé em Jesus
Cristo, e não pelas obras da lei ou méritos humanos.

2. **Centralidade de Cristo:** Ambos enfatizam a importância central de


Jesus Cristo na obra da salvação e na vida da Igreja. Eles destacam a
morte e ressurreição de Cristo como eventos centrais na história da
redenção.

3. **Missão e expansão do evangelho:** Tanto Lucas quanto Paulo estão


comprometidos com a missão de espalhar o evangelho e fazer
discípulos de todas as nações. Eles participam ativamente da
expansão do
cristianismo através de suas atividades missionárias e escritos.

Em resumo, embora haja algumas diferenças nas ênfases teológicas entre


Lucas e Paulo, ambos compartilham uma fé comum na obra redentora de
Jesus Cristo e na missão da Igreja de proclamar o evangelho ao mundo. Suas
teologias se complementam e contribuem para a compreensão mais ampla da
fé cristã.

Resposta pergunta 4:
Baseando-me no conteúdo da unidade 02 e nos eventos relacionados ao
martírio de Estêvão, podemos citar pelo menos quatro efeitos causados por
seu
testemunho e morte:

1. **Intensificação da perseguição:** O martírio de Estêvão


desencadeou uma intensificação da perseguição contra a igreja
primitiva, levando ao acossamento e prisão de seus membros. A
coragem e fidelidade
demonstradas por Estêvão inspiraram os opositores da fé a
intensificar seus esforços para reprimir o cristianismo.

2. **Dispersão dos crentes:** Como resultado da perseguição


desencadeada pela morte de Estêvão, muitos crentes foram forçados a
fugir de Jerusalém e dispersar-se para outras regiões, cumprindo assim
a profecia de Jesus sobre a dispersão dos discípulos (Mateus 10:23).
Essa dispersão contribuiu para a expansão do evangelho para além das
fronteiras de Jerusalém.

3. **Fortalecimento da fé dos crentes:** O testemunho e a morte de


Estêvão fortaleceram a fé dos crentes, mostrando-lhes que vale a pena
permanecer firmes em sua confissão de Cristo, mesmo diante da
perseguição e da
morte. Seu exemplo de coragem e devoção inspirou outros a
permanecerem fiéis a Jesus, mesmo em face da oposição.

4. **Início da pregação entre os gentios:** A dispersão dos crentes


resultante da perseguição após o martírio de Estêvão levou à pregação
do evangelho entre os gentios. Os crentes que fugiram de Jerusalém
pregaram o evangelho onde quer que fossem, levando assim a
mensagem de Cristo a novas áreas e iniciando o processo de
evangelização dos gentios.

Esses efeitos demonstram como o testemunho e a morte de Estêvão tiveram um


impacto profundo na vida da igreja primitiva, contribuindo para sua expansão e
fortalecimento, apesar da intensificação da perseguição.
Resposta pergunta 5:
No contexto histórico e religioso que levou à realização do Concílio de
Jerusalém em Atos 15, é a pessoa do Espírito Santo que norteou todas as
decisões. Podemos ver claramente o Seu agir de acordo com as referências
bíblicas em várias partes do Novo Testamento:

1. **Promessa de Jesus:** Antes de Sua ascensão, Jesus prometeu enviar


o Espírito Santo para guiar e capacitar os discípulos (João 14:16-17, 26;
João 16:7-15). Essa promessa é cumprida no Pentecostes, quando o
Espírito Santo é derramado sobre os discípulos, capacitando-os para a
missão de espalhar o evangelho.

2. **Guia na seleção de líderes:** Em Atos 6, vemos o Espírito Santo


agindo na seleção dos diáconos para servir na igreja primitiva. Os
apóstolos instruem a igreja a escolher sete homens cheios do Espírito
Santo para
cuidar das necessidades práticas dos crentes, mostrando assim o papel
do Espírito Santo na orientação e direção da liderança da igreja.

3. **Direção nas decisões do Concílio de Jerusalém:** No Concílio de


Jerusalém, o Espírito Santo orientou os líderes da igreja na tomada de
decisões cruciais relacionadas à questão da circuncisão e à inclusão dos
gentios na comunidade cristã. Tiago, ao apresentar sua decisão aos
irmãos, afirma que isso parecia bem ao Espírito Santo e a eles (Atos
15:28), indicando claramente a orientação divina no processo
decisório.

4. **Guiando a igreja em suas atividades missionárias:** Ao longo do livro


de Atos, vemos o Espírito Santo dirigindo e capacitando a igreja em
suas atividades missionárias. Ele guia e capacita os discípulos a pregar o
evangelho em diferentes lugares e a estabelecer igrejas em várias
cidades e regiões.

Resposta pergunta 10:


As cinco defesas de Paulo enquanto esteve preso são:

1. Defesa perante o Sinédrio (Atos 22:1-21).


2. Defesa perante Félix, o governador romano (Atos 24:10-21).
3. Defesa perante Festo, sucessor de Félix (Atos 25:8-11).
4. Defesa perante o rei Agripa II (Atos 26:1-23).
5. Defesa perante os líderes judeus em Roma (Atos 28:17-20).

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