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"Lutando em oração"

“Ajudando-nos também vós com orações por nós…" (2 Coríntios 1:11).

"Não pare de orar até que a montanha tenha sido movida" (John Piper).

O apóstolo Paulo, no dizer do querido Ronaldo Lidório, "o mais intrépido cristão que o cristianismo
produziu", não prescindia das orações dos seus irmãos em Cristo. Não temos muitas informações sobre a
natureza das tribulações na capital da província da Ásia, Éfeso. Contudo, temos o registro de algumas
das muitas tribulações experimentadas pelo apóstolo do Senhor Jesus. (1) O motim instigado pelo ourives
Demétrio (Atos 19:23-41); (2) A luta contra feras selvagens (1 Coríntios 15:32); (3) O aprisionamento por
autoridades romanas (2 Coríntios 11:23); (4) Um mal físico? (2 Coríntios 12:7-10). Contudo, no contexto
imediato do versículo 8, Paulo escreve: "Deus nos livrou do perigo mortal e nos livrará. Nele colocamos
nossa esperança. Ele nos livrará novamente" (2 Coríntios 1:10).

Paulo oferece um quadro interessante sobre a oração em 2 Coríntios 1.8-11. Referindo-se a todas as
dificuldades que havia passado, juntamente com a equipe ministerial, em uma das viagens missionárias,
ele escreveu: "Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na
Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já
em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que
ressuscita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte…” Os membros da equipe estavam
sentindo que a morte poderia alcançá-los a qualquer momento. Porém, Paulo afirmou com convicção: "…
em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos, ajudando-nos também vós, com as vossas
orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que
nos foi concedido por meio de muitos”. Paulo não estava falando sobre uma oração casual, nem
simplesmente afirmando que durante sua viagem missionária recebera conforto ao saber que algumas
pessoas estavam em casa orando. Não! Ele acreditava que uma batalha estava sendo travada no mundo
espiritual, que exigia um modo diferente de orar.

Paulo sabia que havia pessoas em Corinto que se esforçavam para entrar na batalha de oração, e que a
oração delas causaria um profundo e visível impacto sobre o que estava acontecendo com a equipe na
linha de frente! O apóstolo faz referência a experiências pessoais, de ameaça à vida, das quais ele e seus
companheiros de ministério tinham sido resgatados por intervenção divina. Assim, ele expressa gratidão a
Deus por seu livramento e gratidão ao coríntios pelas muitas orações feitas em seu favor.

Concluindo, Paulo exalta o glorioso nome do Senhor e agradece aos irmãos da Igreja de Corinto por
serem trabalhadores de oração a seu favor. Aqueles irmãos que oraram pelo livramento de Paulo, podiam
agora agradecer a Deus. O Novo Testamento ensina que somos parte do corpo de Cristo, no qual os
membros individuais cuidam uns dos outros (1 Coríntios 12:25). Somos interdependentes. Além disso,
Deus quer que dependamos dele, confiando plenamente que Ele satisfará todas as nossas necessidades
espirituais e materiais 'de acordo com suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus' (Filipenses 4:19). Assim,
seus servos devem confiar Nele sem vacilar.

Lutero Rocha.

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