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– PROPOSIÇÕES LÓGICAS
Trata-se, tão somente, de uma sentença
declarativa – que será expressa por meio de
palavras ou símbolos.
Toda proposição tem um juízo ao qual podemos
considerar como verdadeiro (V) ou falso (F).
Veja abaixo alguns exemplos:
▪ Todo homem é mortal.
(Sentença declarativa cujo valor lógico é V)
▪ Alguns elefantes voam.
(Sentença declarativa cujo valor lógico é F)
▪ 10 > 100.
(Sentença declarativa cujo valor lógico é F)
----------------------------------------
ATENÇÃO!
Muito cuidado com as seguintes sentenças
abaixo:
----------------------------------------
▪ Gustavo é dentista.
(Será que todo “Gustavo é dentista”? A resposta é
não. Ou seja, não é 100% verdade essa afirmação)
▪ Não choveu ontem.
(Não choveu ontem onde? Qual a localidade?
Ou seja, não é possível deixar 100% explícito onde
não choveu)
Comentário: Não basta ser uma sentença
declarativa, além disso, é necessário ser possível
atribuir um valor lógico final a ela, seja ele
verdadeiro ou falso.
----------------------------------------
– NÃO SÃO PROPOSIÇÕES LÓGICAS
Existem algumas sentenças que NÃO podem ser
consideradas proposições lógicas em hipótese
nenhuma, pois não atendem ao critério
estabelecido para ser uma proposição.
Veja abaixo alguns exemplos:
É HORA DE SE DIFERENCIAR!
NÓS SABEMOS O QUE VOCÊ PRECISA PARA CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO!!
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▪ Frases Interrogativas:
(Qual o resultado do jogo ontem à noite?)
Comentário: Para ser considerado uma frase
interrogativa, é necessário a presença do sinal de
pontuação “?”. Com isso, é mais fácil fazer essa
visualização.
▪ Frases Exclamativas:
(Quero muito passar neste concurso!)
Comentário: Geralmente nestas frases temos a
presença de “Desejos Pessoais” e “Opiniões
Pessoais”.
▪ Frases Imperativas:
(Vá escovar os dentes agora.)
Comentário: Obrigatoriamente nestas frases existe
o sentido e ideia de “ordem”, algo que está sendo
imposto.
▪ Sentenças Abertas:
(x > 5)
(Ela é engenheira)
Comentário: São sentenças nas quais não é
possível extrair se algo é absolutamente
verdadeiro ou absolutamente falso.
▪ Paradoxos:
(“A frase dentro destas aspas é falsa”)
Comentário: São frases que entram em
contradição consigo mesma. Se admitíssemos que
a resultante era verdadeira, a sentença teria que
ser falsa, o que não faz sentido.
----------------------------------------
– PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS
▪ Simples:
Aqui temos a presença de apenas uma ideia,
além de declarar algo sem a presença de um
conectivo lógico.
Exemplo:
(Cristiano Ronaldo é jogador de futebol) V
(Messi é jogador de basquete) F
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▪ Compostas:
Aqui temos a presença de duas ou mais ideias
unidas por algum conectivo lógico (e / ou / ou...
ou... / se... então... / ... se e somente se...).
Exemplo:
Cristiano Ronaldo é jogador de futebol e Messi é
jogador de basquete.
– CONECTIVOS LÓGICOS
Os conectivos lógicos são elementos que operam
as proposições simples para formarem novas
proposições, as proposições compostas.
Aspectos Relevantes:
▪ Nomenclatura
▪ Simbologia
▪ Funcionamento
▪ Tabela Verdade
Comentário: Estes quatro “aspectos relevantes”
são imprescindíveis para o aprendizado de cada
conectivo lógico a ser estudado, é necessário
compreender cada aspecto desse, de cada
conectivo.
----------------------------------------
ATENÇÃO!
Abaixo, veremos que para determinamos se uma
proposição composta é verdadeira ou falsa,
dependeremos de duas coisas: 1º) do valor lógico
das proposições componentes e 2º) do tipo de
conectivo que as une.
----------------------------------------
– “E” / CONJUNÇÃO / ˄
P: Estou com calor.
Q: Quero sorvete.
Exemplo:
Estou com calor e quero sorvete. (P ˄ Q)
Comentário: O conectivo de conjunção passa a
ideia de VERDADE. Isto é, a frase queria afirmar
que é VERDADE que a pessoa está com calor, e é
VERDADE que ela quer sorvete.
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----------------------------------------
– “OU” / DISJUNÇÃO INCLUSIVA / ˅
P: Estou com calor.
Q: Quero sorvete.
Exemplo:
Estou com calor ou quero sorvete. (P ˅ Q)
Comentário: A ideia passada pelo operador de
disjunção é a de PELO MENOS UM. A ideia é de
que pelo menos uma das informações da frase é
verdadeira.
----------------------------------------
– “OU... OU...” / DISJUNÇÃO EXCLUSIVA / ˅
P: Estou com calor.
Q: Quero sorvete.
Exemplo:
Ou estou com calor ou quero sorvete. (P ˅ Q)
Comentário: A ideia passada é a de EXCLUSÃO,
ou seja, se uma proposição for V ela EXCLUI a
possibilidade da outra ser V também. Portanto, se
uma proposição é V, a outra deve ser F. As
proposições devem ter valores lógicos OPOSTOS.
----------------------------------------
– “SE... ENTÃO...” / CONDICIONAL / →
P: Estou com calor.
Q: Quero sorvete.
Exemplo:
Se estou com calor então quero sorvete. (P → Q)
Comentário: O sentido passado pela condicional
é este de CAUSA → CONSEQUÊNCIA. Se a causa
for verdadeira (eu realmente estiver com calor), a
consequência é obrigatória, ou seja, eu preciso
querer sorvete. Mas se a causa for falsa (eu não
estiver com calor), nada se pode afirmar sobre o
resultado.
----------------------------------------
– “... SE E SOMENTE SE...” / BICONDICIONAL / ↔
P: Estou com calor.
Q: Quero sorvete.
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Exemplo: – “E” / CONJUNÇÃO / ˄

Estou com calor se e somente se quero sorvete. (P P Q P˄Q

↔ Q) V V V
V F F
Comentário: A bicondicional nos passa a ideia de F V F
SIMULTANEIDADE. Isto é, ela nos indica que as duas F F F
proposições terão valores lógicos iguais. Se uma é
V, a outra também será V. Se uma é F, a outra Dica: Promessa do Pai para o Filho. “Filho, eu vou
também será F. te dar uma bola e uma bicicleta”. Ou seja, o filho
entende que o pai deverá levar os dois presentes
– TABELA VERDADE para que a promessa seja satisfeita e a resultante
seja verdadeira.
A tabela verdade é uma ferramenta utilizada no
estudo da lógica. Aplicando a utilização desta ATENÇÃO! (Variações na linguagem do
tabela é possível definir o valor lógico de uma conectivo)
proposição, ou seja, saber quando uma sentença
é verdadeira ou falsa. PeQ
P mas Q
No raciocínio lógico, as proposições representam PɅQ
pensamentos completos e indicam afirmações de P assim como Q
fatos ou ideias. P e também Q
É necessária a utilização da tabela verdade em
proposições compostas, isto é, sentenças ----------------------------------------
formadas por proposições simples, sendo que o
resultado do valor lógico depende apenas do – “OU” / DISJUNÇÃO INCLUSIVA / ˅
valor de cada proposição.
P Q P˅Q
---------------------------------------- V V V
V F V
ATENÇÃO! F V V
F F F
SEMPRE na criação e montagem da tabela
verdade do zero (com duas proposições), lembre-
Dica: Promessa do Pai para o Filho. “Filho, eu vou
se das seguintes perguntas e respostas:
te dar uma bola ou uma bicicleta”. Ou seja, o filho
entende que basta o pai levar um dos presentes e
“1ª coluna? Alternância de 2. Dois verdadeiros e
já satisfará a promessa, para tornar a resultante
Dois Falsos”.
verdadeira.
E então a primeira parte estará concluída. Depois,
ATENÇÃO!
lembre-se disso também:

“2ª coluna? Alternância de 1. Um verdadeiro e Um P˅Q Não há variação.

falso, Um verdadeiro e Um falso”.
----------------------------------------
Após isso, utilize a dica para recordar-se do
funcionamento da tabela verdade e assim chegar – “OU... OU...” / DISJUNÇÃO EXCLUSIVA / ˅
ao valor lógico resultante (3ª coluna) da tabela.
P Q P˅Q
Observe abaixo os principais conectivos: V V F
V F V
---------------------------------------- F V V
F F F

Dica: OU João é culpado OU João é inocente. “Ou

é uma coisa, ou é outra, as duas coisas ao mesmo
tempo não dão certo”. Ou seja, são necessários
valores lógicos diferentes para a resultante ser
verdadeira, se forem iguais, a resultante será falsa.
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ATENÇÃO! (Variações na linguagem do – NEGAÇÃO LÓGICA

conectivo)
A negação de uma proposição qualquer é uma
P˅Q P ou Q, mas não ambos. outra proposição cujo valor lógico é SEMPRE
oposto ao da proposição original. Ou seja,
---------------------------------------- a negação de uma proposição verdadeira é uma
proposição falsa, e vice-versa.
– “SE... ENTÃO...” / CONDICIONAL / →
A simbologia que representa a negação é uma
P Q P→Q pequena cantoneira (¬) ou um sinal de til (~),
antecedendo a frase.
V V V
V F F
----------------------------------------
F V V
F F V
– NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO SIMPLES
Dica: Lembre-se da Vera Fisher. “A resultante só
Veremos algo de suma importância: como negar
será FALSA no aparecimento da Vera Fisher, o
uma proposição simples. No caso de uma
restante será verdadeiro”. Aqui, apesar de ser o
proposição simples, não poderia ser mais fácil:
conectivo mais importante do nosso estudo, a
basta pôr a palavra “não” antes da sentença, e já
dica é bem simples para a memorização da
a tornamos uma negativa.
tabela.
Exemplo:
ATENÇÃO! (Variações na linguagem do
conectivo)
~ (João é médico) = João não é médico.

Se P, Q ~ (Maria é estudante) = Maria não é estudante.

Q, se P
P→Q Quando P, Q ----------------------------------------

Todo P é Q Muito cuidado, pois caso a sentença original já

P implica Q seja uma negativa (já traga a palavra não), então
para negar a negativa, teremos que excluir a
---------------------------------------- palavra não. Dessa forma:

– “... SE E SOMENTE SE...” / BICONDICIONAL / ↔ Exemplo:

P Q P↔Q ¬ (João não é médico) = João é médico.

V V V
V F F ¬ (Maria não é estudante) = Maria é estudante.
F V F
F F V ----------------------------------------

Dica: Lembre-se de um NÓ. “O que um nó faz? Ele ATENÇÃO!

amarra. Amarra para que os dois lados possuam o
mesmo valor lógico”. Ou seja, se o nó funcionar a Na seguinte sentença abaixo está corretamente
resultante será verdadeira, se o nó falhar, a empregada a regra de negação lógica?
resultante será falsa.
~ (Gustavo subiu a escada) = Gustavo desceu a
ATENÇÃO! (Variações na linguagem do escada.
conectivo)
ERRADO!
P assim como Q
Muito cuidado com “ideias contrárias”, nesta
P da mesma forma que Q
P↔Q situação acima não está corretamente
P se e só se Q empregada a negação lógica. O correto é:
P é equivalente a Q
~ (Gustavo subiu a escada) = Gustavo não subiu a
escada.
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----------------------------------------
– NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO COMPOSTA
Já sabemos negar uma proposição simples. Mas,
e se for uma proposição composta, como fica? Aí,
dependerá de qual é a estrutura em que se
encontra essa proposição, qual é o conectivo em
questão trabalhado. Veremos, pois, uma a uma:
Comentário: SEMPRE que tratar sobre negação
lógica do “e” e do “ou”, é necessário que você
lembre da seguinte regra abaixo:
NEGA-SE as proposições e TROCA-SE o conectivo
lógico.
(O que era “e” vira “ou”, e vice-versa).
▪ “e” - Conjunção:
~ (p ˄ q) = ~ p ˅ ~ q
▪ “ou” – Disjunção inclusiva:
~ (p ˅ q) = ~ p ˄ ~ q
Exemplo:
▪ “ou” – Bicondicional:
~ (p ↔ q) = p ˅ q
Exemplo:
~ (Ou João é rico ou Pedro é bonito)
Resposta: João é rico se e somente se Pedro é
bonito.
~ (Roma fica na Europa se e somente se a neve é
branca)
Resposta: Ou Roma fica na Europa ou a neve é
branca.
----------------------------------------
Comentário: SEMPRE que tratar sobre negação
lógica do “se... então...”, é necessário que você
lembre da seguinte regra abaixo:
Lembre-se do MA ˄ NÉ.
(MA = Mantém a 1ª proposição / NE = Nega a 2ª
proposição).

~ (Augusto não é feio e Maria é bonita) (O conectivo “se... então...” transforma-se em

“e”).
Resposta: Augusto é feio ou Maria não é bonita.
▪ “se... então” - Condicional:
~ (Pedro é mineiro ou João não é capixaba)
~ (p → q) = p ˄ ~ q
Resposta: Pedro não é mineiro e João é capixaba.
Exemplo:
----------------------------------------
~ (Se sou inteligente, então passarei de ano)
ATENÇÃO!
Resposta: Sou inteligente e não passarei de ano.
As duas regras de negação lógica acima, formam
juntas as conhecidas “Leis de Morgan”. ~ (Se vamos dobrar a meta, então existe meta)

---------------------------------------- Resposta: Vamos dobrar a meta e não existe

meta.
Comentário: SEMPRE que tratar sobre negação
lógica do “ou... ou...” e do “...se e somente se...”, ----------------------------------------
é necessário que você lembre da seguinte regra
abaixo:

Mera TROCA do conectivo lógico.

(O que era “ou... ou...” vira “...se e somente se...”,

e vice-versa).

▪ “ou... ou...” – Disjunção exclusiva:

~ (p ˅ q) = p ↔ q
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. (CONSULPAM) Sabe-se que o valor lógico de
uma proposição P é falso e o valor lógico de uma
proposição Q é falso. É CORRETO afirmar que o
valor lógico:
A) Da conjunção entre P e ~Q é falso.
B) Do bicondicional entre P e Q é falso.
C) Do condicional entre ~P e Q, nessa ordem, é
verdadeiro.
D) Da disjunção entre P e Q é verdadeiro.
02. (CONSULPAM) Uma certa proposição tem a
seguinte estrutura: P → (Q ∨ R). O número de linhas
da sua tabela verdade é de:
A) 4 linhas.
B) 6 linhas.
C) 8 linhas.
D) 10 linhas.
03. (CONSULPAM) A negação de “Se acerto esta
questão, então tenho bom chute” é equivalente
a:
A) Não acerto essa questão e tenho bom chute.
B) Acerto essa questão e não tenho bom chute.
C) Não acerto essa questão ou tenho bom chute.
D) Nem acerto essa questão, nem tenho bom
chute.
----------------------------------------
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
Teoria de Conjuntos: definição de conjunto e
subconjunto; relação de pertinência; relação de
inclusão; linguagem matemática (simbologia);
representações por diagramas, operações de
união, interseção, diferença e complementar.
----------------------------------------
O que é um Conjunto?
Um conjunto nada mais é que uma coleção de
objetos com características ou propriedades
semelhantes. Podemos considerar a existência de
conjuntos de números, letras, objetos, palavras,
seres vivos, lugares etc.
Podemos considerar um estado com um conjunto
de cidades. Uma cidade como um conjunto de
bairros. Um bairro como um conjunto de ruas e
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NÓS SABEMOS O QUE VOCÊ PRECISA PARA CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO!!
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assim por diante. Pensar em conjuntos é pensar
em um “empacotamento” de determinados
seres. Veja um exemplo de como os conjuntos
podem ser representados:
Conjunto das vogais = {a, e, i, o, u}
----------------------------------------
Representação de um Conjunto
Existem três tipos de representação de conjuntos.
Considere o conjunto dos dias úteis da semana e
conheça essas representações:
▪ Representação por extensão:
D = {segunda, terça, quarta, quinta, sexta}
▪ Representação por compreensão:
D = {dias úteis da semana}
▪ Representação por diagrama:
----------------------------------------
Conceitos Importantes
▪ ELEMENTO: Cada um dos objetos ou seres que
pertence a determinado conjunto.
▪ PERTENCE: Diz-se do elemento que faz parte de
um conjunto.
▪ NÃO PERTENCE: Diz-se do elemento que não faz
parte de um conjunto.
▪ SUBCONJUNTO: Diz-se do conjunto que está
contido em outro conjunto.
▪ ESTÁ CONTIDO: Diz-se do conjunto que é
subconjunto de outro conjunto.
▪ NÃO ESTÁ CONTIDO: Diz-se do conjunto que não
é subconjunto de outro conjunto.
▪ UNIÃO: É a soma de dois ou mais conjuntos
unindo todos os elementos em um único conjunto.
▪ INTERSEÇÃO: São os elementos comuns à dois ou
mais conjuntos.
▪ DIFERENÇA: Elementos que, comparativamente,
pertencem a um conjunto e não a outro. É o
resultado de uma “subtração” de um conjunto
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pelo outro.
▪ COMPLEMENTO: É o resultado da diferença entre
dois conjuntos, estando um contido no outro.
▪ CONJUTO VAZIO: Diz-se do conjunto sem
elementos.
----------------------------------------
Simbologia dos Conjuntos
----------------------------------------
Agora que você sabe o que é um conjunto, como
ele pode ser representado, quais os principais
conceitos e os símbolos, chegou a hora de
aprofundarmos um pouco as operações.
UNIÃO:
Vamos utilizar exemplos. Considere dois conjuntos,
“A” e “B”:
A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {6, 7, 8, 9}
A∪B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
Uma dúvida comum entre muitos candidatos a
concurso público é sobre a possibilidade de
termos, nos conjuntos que serão unidos, elementos
iguais. Quando isso ocorre, não é necessário
repetir os elementos repetidos.
INTERSEÇÃO:
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Interseção nada mais é que os elementos comuns
entre dois ou mais conjuntos. Os elementos que
estão presentes em mais de um conjunto. Caso
não haja, entre dois ou mais conjuntos, nenhum
elemento comum, é dito que a interseção é vazia,
ou forma um conjunto vazio. Vamos a um exemplo
de dois conjuntos para entender melhor o
conceito de interseção.
A = {3, 4, 5, 6}
B = {1, 2, 3, 4}
A ∩ B = {3, 4}
Deu para perceber que os elementos “3” e “4”
estão em ambos os conjuntos numéricos? Por isso
eles formam o conjunto de interseção.
DIFERENÇA:
Agora vamos ao conceito de diferença entre
conjuntos, que pode ser entendido como uma
subtração de um conjunto pelo outro.
Novamente, vamos considerar os conjuntos a
seguir como exemplo:
A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
A – B = {1, 2}
Podemos fazer também a diferença de “B” em
relação a “A”, e o resultado será diferente.
Veja: B – A = {6, 7, 8, 9}
COMPLEMENTAR:
Se você entendeu a Operação de Diferença, na
verdade, você já entendeu algo sobre Conjunto
Complementar.
Considere dois conjuntos. Sendo que um é
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subconjunto do outro. Exemplo
A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
B = {3, 4, 5}
Percebeu que o conjunto “B” é subconjunto do
conjunto “A”? Ou seja, todos os elementos do
conjunto “B” também pertencem ao conjunto
“A”.
Assim, o conjunto complementar de “B” em
relação a “A” será o seguinte:
C = {1, 2, 6, 7, 8, 9}
O conjunto complementar é formado pelos
elementos que não estão no subconjunto, e que
fazem parte do conjunto maior.
Exemplo:
Observe a tabela que mostra o resultado de uma
pesquisa de mercado feita por um sacolão para
identificar a preferência de seus fregueses na
compra de legumes, verduras e frutas.
O número de entrevistados foi:
a) 128.
b) 151.
c) 284.
d) 385.
Resposta:
Neste caso, percebe-se que há algo em comum
entre os elementos; logo, deve-se montar um
diagrama com interseção. Além disso, como a
questão já dispôs o valor que está no centro do
diagrama, o ideal é começar a calcular os demais
valores a partir dele:
A questão exige a quantidade de entrevistados
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dessa pesquisa, ou seja, o número real de pessoas.
Uma vez identificados os valores dentro do
diagrama, basta somá-los, logo:
24 + 17 + 25 + 14 + 11 + 25 + 35 = 151
Gabarito: LETRA B.
----------------------------------------
CONJUNTOS NUMÉRICOS
NATURAIS (N)
• N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6...}
O conjunto dos números naturais é infinito, porém
limitado, servindo apenas para contagem.
• N* = {1, 2, 5,6...} (Números Naturais Não Nulos)
A presença do asterisco representa a ausência do
zero. Todos os números naturais estão presentes no
conjunto dos números naturais não nulos.
• Conjunto dos Números Naturais Pares = {0, 2, 4, 6,
8...}
• Conjunto dos Números Naturais Ímpares = {1, 3,
5, 7, 9...}
ATENÇÃO! O zero é considerado número par.
----------------------------------------
INTEIROS (Z)
• Z = {...-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}
O conjunto N, por estar dentro do conjunto Z, é um
subconjunto de Z. Todos os números naturais são
inteiros, mas nem todos os números inteiros são
naturais.
Observação: Z Ɔ N = Z contém N.
• Inteiros não nulos: todos os números inteiros, com
exceção do zero.
Z* = {-3, -2, -1, 1, 2, 3, 4...}
• Inteiros não negativos: todos os números inteiros,
com exceção dos negativos.
Z + = {0, 1, 2, 3, 4...}
• Inteiros não positivos: todos os números inteiros,
com exceção dos positivos.
Z - = {...-4,-3,-2,-1,0}
----------------------------------------
RACIONAIS (Q)
São números que podem ser representados em
𝑎
forma de fração {𝑏 com a ∈ Z e b ∈ Z*}.
Toda fração é uma divisão, e o resultado de uma
divisão é chamado de quociente. O conjunto de
números racionais é representado pela letra Q, de
quociente.
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Números que podem ser representados por ----------------------------------------

frações:
REAIS (R)
• Números Naturais: Por exemplo, o número 6
30
pode ser representado pela fração = 6. É formado pela UNIÃO dos conjuntos numéricos
5
• Números Inteiros: Por exemplo, o número -2 pode anteriores.
−10
ser representado pela fração = -2.
5
• Decimais exatos: Decimais exatos números com
números exatos após a vírgula. Por exemplo:
– O número 0,32 pode ser representado pela
32
fração 100 = 0,32;
26
– O número 2,6 pela fração 10 = 2,6;
1253
– O número 1,253 pela fração = 1,253.
1000
• Dízimas periódicas: A dízima periódica é o EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
resultado da divisão entre dois números inteiros.
2
Por exemplo: = 0,2222... 01. (CONSULPAM) Dado o conjunto C = {a, {b}, c},
9
observe as afirmações e marque o item CORRETO.
----------------------------------------
IRRACIONAIS (I)
I - a ∈ C.
II - {b} ∈ C.
Dízimas são números com infinitas casas decimais;
III - c ⊂ C.
• Dízimas periódicas são números com casas
decimais que se repetem periodicamente (por IV - ∅ ⊂ C.
exemplo: 2,43434343...); A) Apenas a afirmação III é falsa.
• Dízimas não periódicas são números com casas B) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
decimais desordenadas. (por exemplo: C) Apenas as afirmações II e IV são verdadeiras.
2,78956432...); D) Apenas as afirmações I e IV são verdadeiras.
• Raízes inexatas √2, √3, √5, √10 etc. Toda raiz
inexata resultará em uma dizima não periódica. 02. (CONSULPAM) O conjunto 1 tem: {1, 3, 5, 7, 9,
13} e o conjunto 2 tem: {1, 2, 4, 6, 8, 13}. De acordo
Aproximação de Raízes Inexatas: com o que foi afirmado acima, sobre os conjuntos
Exemplos: 1 e 2, qual é o item onde consta corretamente 1 Ո
• √20 2:
?² = 20
4² = 16 A) {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 13}
5² = 25 B) {1,1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 13, 13}
Percebe-se, então, que a raiz quadrada de 20 C) {1, 13}
está entre os números 4 e 5 da reta numérica. √20 D) {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
= aprox. 4,3
• √50
03. (CONSULPAM) Sendo o número 2/8, leia as
?² = 50
afirmações e marque o item correto.
7² = 49
I. Esse número pertence ao conjunto dos números
8² = 64
naturais.
A raiz quadrada de 50 está entre os números 7 e 8
II. Esse número pertence ao conjunto dos números
da reta numérica. √50 = aprox. 7,08
inteiros.
III. Esse número pertence ao conjunto dos números
racionais.

A) Apenas a I é verdadeira.
B) Apenas a II é verdadeira.
C) Apenas a III é verdadeira.
D) Apenas a I e II são verdadeiras.

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É HORA DE SE DIFERENCIAR!
NÓS SABEMOS O QUE VOCÊ PRECISA PARA CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO!!
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 APERFEIÇOAR SAÚDE - PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS
MATEMÁTICA - PROF. GABRIEL - CONCURSO PACAJUS-CE

04. (CONSULPAM) Observando as afirmações

abaixo, marque o item CORRETO.
I – O conjunto dos Números Naturais está contido
no conjunto dos Números Racionais.
II – O conjunto dos Números Inteiros está contido
no conjunto dos Números Naturais.
III – O conjunto dos Números Racionais está
contido no conjunto dos Números Inteiros.

A) As afirmativas I e II são verdadeiras.

B) As afirmativas II e III são verdadeiras.
C) Somente a afirmativa I é verdadeira.
D) Somente a afirmativa II é verdadeira.

05. (CONSULPAM) Em uma turma com 20 alunos, 8

escrevem com as duas mãos direita e esquerda,
16 escrevem com a direita. A quantidade de
alunos que escrevem apenas com a mão
esquerda é de:

A) 12.
B) 10.
C) 8.
D) 4.

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É HORA DE SE DIFERENCIAR!
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