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1.1 Prólogo
No prólogo o escritor Nennius se descreve como, para além de um historiador
dos bretões (para não ser um ninguém) e discípulo de São Elbotus, um
servo dos servos de Deus. Sua escrita o coloca como abaixo de muitos,
passando um caráter humilde e, frequentemente, atingindo a auto
humilhação.
Ainda nesta sessão expressa, com clareza, a intenção de sua obra.
Num primeiro olhar, divaga sobre a importância da verdade e como ela
deve ser resgata na história, de forma que engrandeça a seus ouvintes e
não se perca. Posteriormente fica claro que, tal como outras crônicas
medievais, a História dos Bretões não foi escrita por livre e espontânea
iniciativa de Nennius, mas por encomenda.
“Porém, carrego comigo um ferimento na alma, e estava indignado que o nome do meu povo,
outrora famoso e distinto, pudesse afundar para o esquecimento, e como fumaça ser dissipado.”