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MATERIAL DE APOIO DESENVOLVIDO

POR ABFRIO REFRIGERAÇÃO

SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
PARTE 1/40

1
Introdução Coletâneas – Parte 1/40

Material desenvolvido ao longo de mais de 30 anos de experiencia na área de Refrigeração, Climatização,


Controles e Automação. Aliando a prática a Teoria. São mais de 2000 coletâneas que estão sendo repaginadas.

A ABFRIO está presente no mercado no intuito de propor Soluções com Eficiência em Projetos Especiais,
Treinamento, Instalação e Manutenção nas Áreas de Refrigeração, Climatização, Controles e Automação.

A ABFRIO efetua palestras e treinamentos em sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado para Empresas,


Instaladores e Clientes, com intuito de promover o conhecimento e preparar os Projetistas, Profissionais
Técnicos e Mecânicos de campo.

Desenvolvemos e Montamos Treinamentos de acordo com a necessidade do cliente nas áreas de:

➢ Sistemas de Refrigeração e Climatização (Conceitos, Teoria, Cálculos e Prática).

➢ Controles aplicados em Refrigeração e Ar Condicionado.

➢ Desenvolvimento Comercial de Atendimento ao Cliente (Vendas e Pós-Vendas).

➢ Nossos Treinamentos englobam as variadas necessidades dos nossos clientes. 2


Alteração da Pressão no Sistema com Nitrogênio Puro

Resolução: Utilizando a lei dos gases ideais, temos:

P1.V1/T1 = P2.V2/T2

Considerando que não existe vazamento no Sistema e


portanto o volume (V1=V2) do gás é constante e que as
temperaturas devem ser transformadas em Kelvin,
temos:

600.V1/(31+273) = P2.V2/(25+273)

P2= 600.298 / 304 P2= 588,16 psig

Obs: Na prática podem ter pequenas alteraçoes, devido


as impurezas do N2, assim como óleo e outros que
estão presentes internamente no Sistema.
3
Alteração da Pressão no Sistema com Nitrogênio Puro
Pode ainda ser criada uma planilha no Excel, aonde inserindo as medições o cálculo é
automático, como no exemplo a seguir:

PLANILHA CÁLCULO (N2- VARIAÇAO PRESSÃO X TEMPERATURA)


MEDIÇOES
ITEM DESCRIÇÃO
A B C D E F
P1 Pressão Inicial [psig] 50 150 300 100 200 600

T1 Temperatura Inicial [⁰C] 20 28,7 26,8 40 33,2 31

T2 Temperatura Final [⁰C] 40 32 35 20 29,7 25

P2 Pressão Final [psig] 53,41 151,64 308,21 93,61 197,71 588,16

4
Teste Ciclo de Refrigeração por Compressão
O fluido refrigerante R134a aplicado em um balcão frigorifico em um ciclo de
compressão de vapor em que o vapor saturado entra no compressor a 0°C e o
líquido saturado deixa o condensador a 26°C.

A vazão mássica do refrigerante é 0,08 kg/s, sabendo que a temperatura dentro do


balcão é de 0°C e do lado externo é de 26°C. Determinar:

(a) A potência do compressor em kW


(b) A capacidade frigorífica em TR
(c) O COP
(d) Verificar se o sistema está operando de acordo com a 1ª Lei da Termodinâmica.

5
Metodologia de Inicio

Nesta solução, iremos realizar com a coleta de dados, diretamente no gráfico


Pressão X Entalpia (PXH).

No caso fizemos o print do gráfico a partir do Software CoolPack; mas


existem outros disponíveis na Internet, ficando a critério para o uso.

Aqui o que mais importa é a metodologia e sequência de cálculo do sistema.

Além disso; algumas medições foram aproximadas, para melhor


entendimento e facilitar os cálculos matemáticos; tendo pequena influência
nos resultados finais obtidos.

6
Solução – Traçagem no Gráfico Pressão x Entalpia (PXH)

7
Solução Método Matemático – Questão a

Após a traçagem e coleta dos pontos no gráfico; temos as respostas a seguir:

(a) A potência do compressor em KW: WC

Entalpia na saída do compressor: hB = 415 kJ/kg


Entalpia na entrada do compressor: hA = 395 kJ/kg
Vazão Mássica informada: m = 0,08 Kg/s

Fórmula: WC= m x ( hB – hA)

WC = 0,08 x (415 - 395) = 1,60 kW

8
Solução Método Matemático – Questão b

(b) A capacidade frigorífica em TR: QEV

Entalpia na saída do evaporador: hA = 395 kJ/kg


Entalpia na entrada do evaporador: hD = 235 kJ/kg

Fórmula: QEV = m x ( hA – hD)

QEV = 0,08 x (395 - 235) = 12,80 Kw

Convertendo em TR (Sendo que 1 TR = 3,517 kW)

QEV = 12,80 / 3,517 QEV = 3,64 TR


9
Solução Método Matemático – Questão c

(c) O coeficiente de Performance: COP

Fórmula: COP = QF / WC

COP = 12,80 / 1,60

COP = 8,0

OBS.:
Neste exemplo didático; o valor do COP está relativamente alto, devido ser um
exemplo de um ciclo ideal. No sistema em campo, com perdas de pressões,
variações de subresfriamento, superaquecimento, etc.., este valor tende a cair
em média 50%, dependendo da aplicação e fluido refrigerante utilizado.
10
Solução Método Matemático – Questão d

(d) Verificando a 1ª Lei da Termodinâmica: A 1ª Lei da Termodinâmica diz que o


total da energia que entra no sistema (QCD) deve ser igual ao total de energia
que sai do mesmo (QEV+WC), sendo:

Fórmula: QCD = (hB – hC) x m

QCD= (415-235) X 0,08 QCD= 14,4 KW


OK
Finalizando, equalizando a energia, temos que:

Fórmula: QEV + WC = QCD Então: 12,80 + 1,60 = 14,4

Neste caso, ok. Atende a 1 Lei da Termodinâmica.


11
Solução Método Matemático

Este método foi utilizado, fazendo a traçagem e coletando os pontos no


próprio gráfico.

Vale ressaltar que este é um exemplo simples de aplicação para iniciante no


entendimento de um ciclo frigorifico; por isso foram aproximadas as
medições no gráfico de Pressão x Entalpia.

Existem também no mercado softwares que possibilitam efetuar estes


cálculos com maiores precisões e desta forma auxiliar o engenheiro, técnico
e projetista quanto a definição e aplicação do melhor sistema a ser instalado
conforme as condições de campo.

Até a próxima.
12
Análise Aplicação Sistema de Refrigeração para Barco de Pesca
Opção 1 : Nesta opção, consideramos 2xUC iguais
para atender os 2x ambientes (Túnel Congelamento
e Câmara Estocagem) conjuntamente. A vantagem
é a garantia em uma adversidade o funcionamento
parcial (50%) dos 2x ambientes. Neste caso,
podemos inclusive manter a temperatura da
câmara mais baixa, quando do funcionamento do
túnel e a temperatura estável ; minimizando o
consumo energético.

Pode ainda utilizar válvulas com MOP (Máxima


pressão de Evaporação) no Túnel de
Congelamento, evitando variações bruscas na
pressão de sucção. Neste caso pode-se adotar o
modelo na faixa N ou MN .
13
Análise Aplicação Sistema de Refrigeração para Barco de Pesca
Opção 2 :
3
1

Nesta opção , cada UC trabalha em um ambiente


separado e podemos interligar as linhas para
trabalho parcial. Mas neste caso , devemos ter o
conhecimento do manejo e toda a proteção de
refrigeração , como a renovação do óleo e a troca
5
do núcleo do filtro de sucção até um DP= 0,2 bar no
2
máximo. Ou seja despreende de um trabalho
manual em campo, até que o óleo dos
compressores estejam em perfeitas condições de
4 Legenda :
1.Túnel Congelamento
uso .
2.Câmara Estocagem
3.Evaporador Túnel
4.Evaporador da Câmara
5.Unidades Refrigeração 1x Trial 3x 9.2Y

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Pistola Termovisora

Com a evolução das ferramentas; uma das melhores para análise de sistemas elétricos, é a
pistola termovisora, que permite verificar a temperatura em ação dos componentes
eletroeletrônicos, através da intensidade de luz reflexiva.

Com o auxílio da pistola termovisora, pode verificar se determinado componente está operando
dentro das faixas de temperatura orientadas pelo fabricante; bem como verificar possíveis
indícios de pequenos curtos ou fadiga de contatos.
15
Pistola Termovisora

Outra aplicação da pistola é


em relação a isolamentos
térmicos das linhas de
tubulações; aonde podemos
verificar imperfeições e
deterioramentos dos
mesmos. Além disso,
podemos verificar
temperaturas do sistema em
geral como temperatura de
descarga, cárter, óleo,
sucção, líquido, etc.

Ao lado uma pequena


demonstração desta
ferramenta tão valiosa.
16
Tabelas Rebaixamento Temperatura Câmara Frigorifica
No processo de Instalação de uma Câmara Frigorifica; deve-se evitar a montagem em solos úmidos e de
movimentação (argilosos, etc). Recomenda fazer estrutura com sapatas equidistantes a no máximo 2m,
aramado de piso e concreto especifico para suportar no minimo 1Ton/m2.

Abaixo tabelas práticas para o Rebaixamento de Temperatura após a montagem,


conforme o volume da Câmara.
Tab. 1 - Câmara Fria de Pequeno Porte Tab. 2 - Câmara Fria de Médio Porte Tab. 3 - Câmara Fria de Grande Porte
Volume Interno: Até 50m3 Volume Interno: 50 á 500m3 Volume Interno: Acima de 500m3
Abertura Carga Horas Minima Abertura Carga Horas Minima Abertura Carga Horas Minima
Te [°C] Te [°C] Te [°C]
Porta Produto Funcionamento Porta Produto Funcionamento Porta Produto Funcionamento
30 1/2 0 4 30 1/2 0 8 30 1/2 0 16
5 1/2 0 4 5 1/2 0 8 5 1/2 0 16
2 1/2 0 4 2 1/2 0 8 2 1/2 0 32
-2 1/3 0 8 -2 1/3 0 16 -2 1/3 0 32
-20 0 30% 4 -20 0 30% 8 -20 0 30% 16
Tempo Minimo 24 Tempo Minimo 48 Tempo Minimo 112
Observaçoes: Observaçoes: Observaçoes:
Altura interna máxima de 6m Altura interna máxima de 6m Altura interna máxima de 12m
Velocidade de Face < 3m/s Velocidade de Face < 3m/s Velocidade de Face < 6m/s
Piso Curado e Seco Estrutural 1Ton/m2 Piso Curado e Seco Estrutural 2Ton/m2 Piso Curado e Seco Estrutural 4Ton/m2

Na dúvida; utilizer a Tabela referente a Câmara Fria de Grande Porte. Para alturas maiores que 12m ou
velocidade de face superior a 6m/s, contactar o fabricante do Isolamento Térmico e do piso concreto. 17
Pressostato de óleo

O pressostato de óleo é um dispositivo de segurança utilizado em sistemas de


refrigeração; onde sua função é proteger o compressor contra a falta de óleo lubrificante.
Basicamente é instalado em compressores com bomba de óleo incorporada ao
virabrequim.
Seu funcionamento é realizado, comparando a pressão do Cárter do compressor com a
pressão da Bomba de óleo.
Normalmente sua regulagem é feita através de um diferencial entre as duas pressões. A
pressão da descarga da Bomba deve ser entre 0,3 á 4,5 bar superior a pressão do cárter
ou de sucção da bomba. Normalmente a regulagem em campo fica entre 0,3 á 2 bar.
Quando acionado a segurança; ocorre a parada imediata do compressor, podendo ser
instalados sinalizadores via CLP ou mesmo de contato direto; sendo seu rearme manual.
Além disso alguns pressostatos vem com uma regulagem fixa de tempo de retardo e
outros modelos; há a possibilidade de regulagem do mesmo. Este tempo normalmente
varia de 30 á 150 segundos.

18
Pressostato de óleo

O temporizador têm a função de retardar a leitura das pressões; pois quando o compressor estiver parado
não haverá diferencial nas pressões e portanto não entraria em funcionamento. Caso após o tempo fixado
e não existir diferencial; o pressostato irá desacoplar e desligar o compressor. Casos que essa condição
normalmente ocorre:
• Falta de óleo
• Bomba com defeito
• Tubulação de interligação ao pressostato obstruída
• Baixa carga de fluido causando efeito centrifugo
• Cabeamento de Comando solto ou danificado
• Regulagem errada
• Inversão da ligação dos tubos no pressostato
Alguns pressostatos de óleo possuem um temporizador eletrônico interno, que permite que o tempo de
retardo seja ajustado de 20 a 150 segundos. Outra característica bastante interessante é que podem ser
alimentados com uma variação de tensão de 24 a 240 Vac/Vdc.
19
Pressostato de óleo
IMPORTANTE: Deve ser tomado um cuidado especial na ligação
elétrica do pressostato de óleo, pois a sua energização deverá ser
simultânea a partida do compressor. Tal procedimento é
recomendável para evitar o início da contagem do tempo antes
da efetiva partida do compressor.
O defeito mais comum quando este cuidado não é tomado, é que
o compressor não parte por causa do pressostato de óleo porém,
as condições de lubrificação estão todas em perfeitas condições.
Para evitar este problema basta ligar a alimentação do
pressostato no mesmo contator do compressor.
Após o start-up, é importante que seja realizada uma Legenda:
verificação da função para garantir que o pressostato
1. Conexão do lado da descarga da Bomba
diferencial esteja operando corretamente. Esta verificação
pode ser feita pressionando o dispositivo de teste (5). 2. Conexão ao Cárter / Sucção

Quando o dispositivo de teste é pressionado e mantido nessa 3. Disco de Ajuste quando houver regulagem
posição, o motor do compressor deve parar após decorrido o 4. Botão de Reset
tempo de ativação determinado pelo relé de tempo. 5. Dispositivo de Teste 20
Esquema Elétrico Pressostato de óleo

21
Gráficos da Ação do Pressostato de óleo

22
Gráficos da Ação do Pressostato de óleo

23
Gráficos da Ação do Pressostato de óleo

Pos. C: A pressão do óleo lubrificante cai durante a operação para um valor inferior ao diferencial
ajustado/fixo. No ponto C, o circuito de segurança T1-T2 é ligado e o temporizador é ativado.

Pos. D: A pressão do óleo lubrificante atinge o diferencial ajustado/fixo mais o diferencial de


contato antes de decorrido o período do temporizador. No ponto D, o circuito de segurança T1-T2
é desativado e o temporizador para, ou seja, foram estabelecidas as condições normais de
lubrificação do óleo para o compressor.

Pos. E: A pressão do óleo lubrificante cai para um valor inferior ao diferencial ajustado/fixo durante
a operação. No ponto E, o circuito de segurança T1-T2 é ligado e o temporizador é ativado.

Pos. F: A pressão do óleo lubrificante permanece inferior ao diferencial ajustado/fixo. No ponto F, o


temporizador desativa o circuito operacional L -M e o compressor para. Se uma fonte de energia
estiver conectada ao terminal S, ela será ativada. A reinicialização só pode ser realizada após cerca
de 2 minutos pela ativação do botão reset, desde que tenha sido determinada a causa da falha.
24
Diferencial de Pressão Bomba de óleo
Pressão Diferencial da Bomba de óleo= PA-PB (Valor ideal = ? )

PA

PB

Fig. 1- Fonte Bitzer

25
Filtro de Sucção com Núcleo Intercambiável
Os filtros de sucção são instalados na linha de sucção próximos a entrada do compressor. Basicamente existem os
tipos blindados e os de carcaça que possuem núcleo removível e intercambiável. Os filtros de sucção com Núcleo
Intercambiável (fig.1) são utilizados principalmente em sistemas maiores individuais ou montados em paralelo.

Um filtro de carcaça retêm boa parte dos contaminantes do sistema como: metais, partículas estranhas, óxidos, etc.;
que podem causar trava e ou queima do compressor. Após uma queima através de carbonização parcial do óleo
lubrificante; os núcleos dessecantes são os primeiros utilizados, para coletar ácido, umidade e lodo da queima.

Para a seleção do tipo e tamanho do filtro de sucção; deve-se considerar a capacidade de fluxo de sucção, Carga
térmica de projeto / operação, perdas de carga da linha.
(fig.1)

Durante a instalação, o Filtro deve ser suportado adequadamente para que não fique pendurado na linha de sucção.

Outro fator importante na instalação e análise de uma limpeza no sistema; é medir a temperatura na entrada e saída
do filtro; a qual não deve ser superior a 1K.

É aconselhável a inserção de Filtro Regenerador na linha de sucção, para facilitar possíveis reparos e ou trocas de
componentes , principalmente após queima de estator de alto grau de acidez ou contaminação .

Sua função básica é reter contaminantes ( ácidos ) em sua estrutura. Com a instalação dos mesmos possibilitam,
termos facilidade principalmente na limpeza e evita-se partículas que retornem aos compressores. Entretanto
conforme manuseios e aberturas do sistema, sempre é aconselhável a troca dos núcleos, avaliando qual o tipo de
intervenção efetuada.
26
Montagens do Filtro de Sucção Intercambiável em um Sistema
Frigorifico Posições de Entrada da Tubulação
de Sucção no Filtro

Inaceitável montagens nestas figuras

27
Filtro de Sucção com Núcleo Intercambiável

Após uma queima; por exemplo, além da análise da coloração do óleo; deve-se
verificar a queda de pressão (fig.2) e temperatura no filtro e quando ultrapassa
1K; seu núcleo deve ser trocado por outro de alta descontaminação; até que se
passe no mínimo 12horas; com a perda de temperatura abaixo de 1K. Obs: Troque
os núcleos pelo menos uma vez, e após a limpeza concluída; faz se uma última
troca pra o filtro de operação e finalização do procedimento.

Os valores máximos de perda de carga, recomendados são


mostrado na tabela abaixo (tab.1) e no gráfico ao lado (fig.3) . (fig.2)

Independente, sempre veja com o fabricante as perdas de carga e


temperatura ideais para a troca ou manutenção do núcleo
filtrante.

LIMITES DE DP (PERDA DE CARGA) E DT (DIFERENCIAL TEMPERATURA)


ENTRE A ENTRADA E SAÍDA DOS FILTROS SECADORES - LIQUIDO / SUCÇÃO
REGIME DP (PSIG) DT MÁXIMO (°C)
Congelados (<-20°C) 6 1
Resfriados (0°C Á -20°C) 7 1
Ar Condicionado (>0°C) 8 1
(tab.1)
28
(fig.3)
Avaliação Perda de Carga – Filtro com Núcleo
Intercambiável
A tela e o núcleo aumentam a perda de
pressão. Portanto, depois que a limpeza for
concluída o núcleo deve ser substituído por
elementos filtrantes plissados e a tela
removida. Por causa do aumento da queda de
pressão, a tela não deve ser usada
quando os elementos plissados são instalados.

Uma vez que alguns compressores


dependem do vapor refrigerante para o
resfriamento, a queda de pressão na linha de
sucção deve ser limitada a um valor razoável. A
seleção deve ser baseada em capacidade do
compressor.

Casos mais graves de carbonização vão exigir


um tempo maior para a limpeza do sistema. A
avaliação das tabelas e gráficos a seguir
auxiliam neste processo tanto para o filtro da
Linha de Liquido como da Linha da Sucção. Ao
lado um exemplo gráfico (fig.4) da troca
sucessiva de Núcleos.

(fig.4) 29
Ajuste do Limitador de Corrente – Chiller Hitachi
Parafuso – Linha Samurai

30
Ajuste do Limitador de Corrente – Chiller Hitachi
Parafuso – Linha Samurai

31
Ajuste do Limitador de Corrente – Chiller Hitachi
Parafuso – Linha Samurai

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Compressor – Conjunto Pistão
PLACA DE VÁLVULAS – SEQUENCIA
MONTAGEM PARTE DESCARGA

Porca

Stop Palheta

Contra Palheta

Palheta
Placa de
Válvulas Prisioneiro

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PARTIDA ALIVIADA EM COMPRESSORES ALTERNATIVOS

Num sistema, muitas vezes necessitamos de implantar a


partida aliviada que pode ser de diversas formas. Uma das
maneiras mais clássicas da partida aliviada é instalar uma by-
pass entre a sucção e a descarga do compressor que na hora
da partida irá acionar uma válvula solenoide e durante um
curto ciclo de tempo (em geral 5 segundos), irá fechar
novamente.

Neste exemplo, temos neste momento uma equalização das


pressões entre a linha de baixa e alta pressão.

A partida aliviada é muito usual em compressores com altas


capacidades e em situações aonde existe um diferencial de
pressão muito grande entre a descarga e a sucção. Em geral
são de alto torque de partida.

A partida aliviada varia conforme o tipo construtivo do


compressor. 34
Deslocamento Volumétrico Compressores Pistão
Qual o deslocamento volumétrico máximo de um compressor com as seguintes
características:
Dados:
Número Cilindros 4
Ø Cilindro 80 mm
Curso útil 70 mm
Número Pólos do Motor 4 pólos
Frequencia Rede 60 HZ
Eficiência 90%

Deslocamento Volumétrico 136,80 m3/h

Obs: Desconsidere densidade do fluido e Considere uma eficiência de 90% no


cálculo do deslocamento.
Compressor Part Winding – Ligação Direta?

Para um compressor, conforme placa da figura abaixo - Part Winding (Partida Dividida) de 6 fios e ligação
em 380VAC/3F/60HZ. Para o teste de bancada; é possível ligar direto em 380VAC? Se sim como interligar
os cabos para a energização?

DADOS
TERMINAIS RESISTENCIA - Ω
1,2 1,1
1,3 1,1
1 2 3 2,3 1,1
4,5 1,1
4,6 1,1
5,6 1,1
4 5 6
OBS: Entre os terminais do
grupo A (1,2,3) e grupo B
(4,5,6); não há continuidade.

36
Qual a pressão de Condensação (PCD) desta Instalação;
baseado nos dados Informados abaixo?
Dados:
Fluido= R134A
TA (Temperatura Ambiente) = 35,6°C
DT= 10°C PCD= ?

Solução: Soma TA + DT:


TA + DT = 35,6 + 10 = 45,6°C

Cruzando Coluna de Temperatura com


a do Fluido, acha PCD= 156,1 Psig
PCD= 156,1 Psig
Teste Refrigeração Básica

38
Teste Refrigeração Básica

39
SISTEMA SPLIT
Num sistema de Ar Condicionado, o objetivo é resfriar o
ar ambiente de forma que atinja a necessidade das
pessoas presentes no local. Normalmente atendem
temperaturas entre 16 á 30C.

Boa parte dos sistemas atuais em operação permitem


ciclo reverso, desta forma pode-se aquecer o ambiente
no inversno por exemplo.

Em paises do hemisfério norte, a maioria dos sistemas é


conhecida como bomba de calor; pois seu
funcionamento prinicipal está no aquecimento do
ambiente; já que o inverno é bem mais rigororso que no
hemisfério sul; aonde se concentra a população.

Apesar de ser mais utilizado para o conforto; outras


vezes atendem a demanada industrial diferenciada.

40
VRV/VRF- Selecionar Tubulações (DA á DG) da Instalação abaixo:
3m DF 3m DG
4m
1m

4m HW1- 12000
HW1- 9000 HW1- 12000
3m DD
3m DE
1m

3m 2m DB 5m DA

1m
DC 5m
OBS:
Unidade Condensadora com desnivel
KS1- 18000 OBS: de -2,5m em relação as Evaporadoras
Unidades Evaporadoras sem desnível
Fluido R410A
Medidas Práticas da Profundidade da Bolsa

42
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração
Nesta pesquisa realizada com mais de 600 profissionais da
área de Refrigeração que utilizam, projetam e executam
montagens e manutenções, avaliamos o cenário atual das
principais características no mercado Nacional.

Esta pesquisa tem o intuito de demonstrar o potencial e


possíveis inovações requeridas pelos clientes.

Em mais de 30 alternativas diferenciadas envolvendo desde


a construção e aplicação dos equipamentos em campo.

Através das respostas as alternativas propostas; foram


elaborados os gráficos a seguir.
43
Seguem os gráficos Parte 1/8
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração
1- GRAU ESCOLARIDADE

6%
14% 24%
1. GRAU
2. GRAU
SUPERIOR
OUTROS

56%

44
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração

2- PROFISSIONAL
MECANICOS ELETROMECANICOS ENGENHEIROS
TÉCNICO OUTROS

8%

16% 36%

14%

26% 45
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração
3- ATUAÇÃO PROFISSIONAL
OUTROS
CONSULTORIA 4%
10% INSTALADOR
25%
PROJETO
11%

FABRICANTE
16%
MANUTENÇÃO
34%
46
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração
% 4- REGIÕES DE APLICAÇÃO
45
41
40

35

30

25
22
20 19

15

10 8
6
5 4

0
NORTE NORDESTE CENTR-OESTE SUL SUDESTE EXPORTAÇÃO

47
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração

5- TAMANHO OBRA

12% 12%
ATÉ 1000M2

19% DE 1000 Á 3000M2


22% DE 3000 Á 5000M2
DE 5000 Á 10000M2
ACIMA DE 10000M2

35%

48
Pesquisa de Mercado - Sistemas Racks Aplicados na
Refrigeração
No Brasil a aplicação anterior aos racks, era através de
várias Unidades Condensadoras ou uma Central Frigorifica
com um compressor de grande porte e com um reserva.
Utilizavam muitos sistemas com Condensação a Água. Isso
até a década de 1980. Os fluidos mais utilizados até então
eram R12, R22 e NH3.

Posteriormente já no final da década de 80; o volume de


instalações com sistemas de Racks começou a ser
introduzido de maneira mais extensa; iniciando com
compressores Abertos e posteriormente com Semi-
Herméticos, Parafusos e Scroll, com fluidos R404A, R134 e
R22.
49
Seguem os gráficos Parte 2/8
MATERIAL DE APOIO DESENVOLVIDO
POR ABFRIO REFRIGERAÇÃO

SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
PARTE 1/40

50

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