Você está na página 1de 59

|2023.

2
CONFORTO AMBIENTAL
LUMINOTÉCNICA E ACÚSTICA
AULA 05 | Projeto e Cálculo Luminotécnico
Prof. Me. Jamilson Sousa
... NO EPISÓDIO ANTERIOR
| TEMPERATURA DE COR

QUENTE NEUTRA FRIA


ATÉ 3.300 K ENTRE 3.300 E 5.300 K ACIMA DE 5.300 K
| INDICE DE REPRODUÇÃO DE COR
| TIPOS DE LÂMPADA | 1 INCANDESCENTES

Halógenas
| TIPOS DE LÂMPADA | 1 INCANDESCENTES
| TIPOS DE LÂMPADA | 2 DESCARGA

tubular
| TIPOS DE LÂMPADA | 3 LED
| TIPOS DE LUMINÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FLUXO LUMINOSO

0-10% 40-60% 10-40% 90-100% 60-90%

90-100% 40-60% 60-90% 0-10% 10-40%

DIRETA DIFUSA SEMI-DIRETA INDIRETA SEMI-INDIRETA


| TIPOS DE ILUMINAÇÃO

GERAL LOCALIZADA TAREFA


... NO FINAL DA AULA PASSADA
ATIVIDADE 1
| ATIVIDADE EXTRA 1
Considerando que a planta ao lado consiste em
um projeto para um Consultório de Dermatologia,
definir diretrizes de iluminação (tipo de
iluminação, iluminância, temperatura de cor e
IRC) dos ambientes RECEPÇÃO, CONSULTÓRIO e
PROCEDIMENTOS – justificar escolhas.

Iluminação da razão ou da emoção?

NBR/ISSO
8995
| ATIVIDADE EXTRA 1
Iluminância IRC
média mínimo
| ATIVIDADE EXTRA 1
RECEPÇÃO
1| Luz da razão + luz da emoção | Luz direta + luz
indireta ou difusa | Geral
2| Iluminância: 200 lux (OBS: garantir 300 lux na
mesa do recepcionista)
3| TC: Quente ou neutra - 2700K a 4000K
4| IRC: 80

CONSULTÓRIO
1| Luz da razão | Luz direta | Localizada
2| Iluminância: 500 lux
3| TC: Neutra 4000K
4| IRC > 95
PROCEDIMENTOS
1| Luz da razão | Luz geral + luz | Geral + Tarefa
2| Iluminância: 1000 lux
3| TC: Neutra 4000K
4| IRC > 95
PROJETO LUMINOTÉCNICO
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
diretrizes gerais

A residência contemporânea assume várias caraterísticas e


funções dependendo do usuário.

Nesse caso é necessário avaliar não só cada cômodo de


forma isolada, como também receber do usuário final do
espaço a informação sobre as tarefas visuais que
serão desenvolvidas em cada espaço.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
A| HALL DE ENTRADA

A iluminância nas áreas de elevador e corredores comuns,


geralmente são mínimas.

O ideal é que essa transição entre área comum e área


privada seja feita com uma luz geral mais baixa (em
torno de 150 lux), preferencialmente indireta ou difusa.

Pode ser adicionado luzes de destaque pontuais em


superfícies, obras ou objetos.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
B| SALA DE ESTAR

Divisão de circuitos de acendimento e adoção de dimmers


(reguladores de intensidade luminosa) são formas de
possibilitar cenários e usos diferentes do espaço.

Luzes difusas com temperatura de cor quente


são desejáveis nesse tipo de ambiente.

Iluminações de destaques para objetos, obras ou para


ênfase de caracteres arquitetônicos podem complementar
a iluminação.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
C| SALA DE JANTAR

Iluminação geral pode ser mais baixa, mas é necessário um


nível de iluminância maior e com alto índice de
reprodução de cor na mesa de refeições.

Geralmente se opta por uso de pendentes (altura ideal


entre 60 e 80 cm da mesa).
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
D| COZINHA

A cozinha é um ambiente de trabalho com tarefas


visuais que exigem iluminância mínima para segurança dos
usuários (500 lux nas bancadas). Deve ter excelente índice
de reprodução de cor.

A iluminação deve chegar na bancada de forma que o


usuário não gere sombras no espaço de trabalho.
Iluminação embutida em marcenaria é um solução muito
usada.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
E| DORMITÓRIOS

Um único ponto de luz no centro do cômodo certamente


vai trazer ofuscamento para quem deita na cama. É melhor
distribuir a iluminação pelo cômodo, com uso de luz
indireta ou difusa de tonalidades mais quentes.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
E| DORMITÓRIOS

Luzes suaves de cabeceira, podem servir tanto para


leitura como para não ofuscar a pessoa caso precise
levantar no meio da noite.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
E| DORMITÓRIOS

Na área de vestir posicionar as luminárias com ângulos


diretos de forma a iluminar dentro do mobiliário
sem que o usuário gere sombras. Os armários podem ser
iluminados por dentro.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
F| BANHEIROS

Banheiro residencial pode ser considerado espaço de


relaxamento também. Luzes mais tênues são indicadas
como iluminação geral.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
F| BANHEIROS

Na bancada do espelho, atividades como maquiagem e


fazer barba necessitam de iluminância maior (500 lux).

Luzes difusas distribuídas nas laterais do


espelho (tipo camarim) ou luzes diretas dos dois
lados da bancada podem ajudar numa distribuição
mais uniforme da luz no rosto. Necessário alto índice de
reprodução de cor.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


diretrizes gerais

1. Definir o tipo e o caráter do espaço;

2. Criar uma hierarquia de luminosidades, enfatizando os


objetos chave;

3. Melhorar a visibilidade dos detalhes desses objetos.


| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS

Ambiência será determinada pela iluminação geral e é


crucial para atrair os clientes.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS

A loja é espaço de trabalho para os funcionários. Eles


precisam desempenhar tarefas visuais.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS

Para as mercadorias, nem tudo precisa ser destacado.


Importante determinar uma hierarquia de
luminosidade para destacar áreas e produtos específicos.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS

CONTRASTE DE 3:1 NA ILUMINÂNCIA

Exemplo: Iluminação Geral - 200 lux


Iluminação de Destaque – 600 lux
Caixa (tarefa visual) – 300 lux
Índice de Reprodução de Cor mínimo de 80
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS

Alguns tipos de mercadoria exigem iluminação especial. Os


alimentos precisam parecer frescos: destaque com
lâmpadas de alto índice de reprodução de cores.

O aspecto de fresco pode ser melhorado com o uso de


spots com feixes de luz estreitos posicionados de modo a
criar pequenos reflexos em direção aos olhos do cliente.

Itens de vidro, porcelana e joalheria também podem


brilhar se estiverem sob spots com luzes de alta
intensidade.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS

A iluminação de uma loja pode tirar partido de todas as


técnicas de iluminação cênica. Ela não apenas tem de ser
extremamente visível como deve transmitir a natureza da
loja .

Seu objetivo é atrair para dentro da loja aquelas pessoas


que não pensavam em fazê-lo.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


A | LOJAS
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS

O programa de necessidades de uma exposição é feito de


dentro para fora. Ele começa com os objetos que serão
apresentados, considera as características das pessoas que
os observarão e então estabelece a forma dos espaços de
exibição e de circulação. Por fim, define a forma geral do
prédio.

Os materiais orgânicos são danificados pela exposição à luz


e, para sua preservação de longo prazo, essa deve ser
limitada.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS

Quando são necessários baixos níveis de luz, os visitantes


devem ser conduzidos por percursos que permitam uma
variação controlada de adaptação ao brilho
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS

... os danos fotoquímicos, cujos efeitos visíveis incluem a


mudança das cores e a deterioração física. Eles são
irreversíveis e não podem ser corrigidos por processos de
conservação.

COMO MINIMIZAR / O QUE CONTROLAR:


• a composição espectral da fonte de luz;
• a iluminância sobre o objeto;
• e o tempo de exposição.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS

... A radiação ultravioleta (UV) é o espectro mais prejudicial


na deterioração da obra de arte. Ela não desempenha
qualquer papel na visibilidade (exceto em materiais
fluorescentes).

Lâmpadas de descarga (fluorescentes) normalmente


precisam de filtragem desse espectro.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS

Proporcionalmente,
nível de iluminância
e tempo de
exposição devem ser
controlados.
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÃO


B | GALERIAS DE ARTE E MUSEUS
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

3 ESPAÇOS DE TRABALHO
A | ESCRITÓRIOS

• Salas atraentes e confortáveis contribuem para o


aumento da produtividade dos usuários. Vista para o
exterior é desejável;

• Os planos de trabalho devem ter iluminância adequada


em uma direção que melhore as características
necessárias à tarefa visual.

• Ofuscamentos diretos causados pelo céu luminárias e


reflexões sobre a tarefa devem ser minimizados.

• Maior parte das atividades requer iluminâncias de 500


lux.
| TIPOS : ILUMINAÇÃO GERAL
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

3 ESPAÇOS DE TRABALHO
B| SALAS DE AULA

• Os alunos desempenham tarefas visuais diversas em


uma sala de aula (leitura, escrita, desenho, uso de
computador, manuseio de objetos tridimensionais,
observação do quadro, professor, projeção...).

• De acordo com a atividade pedagógica o layout pode


mudar e a iluminação não deve limitar essa
flexibilidade.

• Evitar incidência solar direta nos alunos e professores.

• Ofuscamentos diretos e refletidos são problemas muito


comuns em sala de aula.
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
MÉTODO DE LUMENS (LUZ DA RAZÃO)
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

área

Iluminância
Fator de
manutenção
N= ExA
F x n x FU x FM
Fator de
utilização
fluxo luminoso
da luminária
número de
lâmpadas
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

1 ILUMINÂNCIA DO PROJETO
Conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

2 ÁREA DO PLANO DE TRABALHO


No caso de sala de aula, é toda a área da sala.

8,00
... e altura das luminárias até do plano de
trabalho...

Considerando luminária de embutir:


3,00 – 0,75 = 2,25 m
A= 40 m²
5,00

... e índice do recinto (K).


Pé-direito = 3,00m
K= CxL
(C+L) x H

K = 40 / 29,25 = 1,37
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

3 SELECIONAR A LUMINÁRIA
... e baixar os dados fotométricos

https://www.lighting.philips.com.br/prof/luminarias-interiores-/luminarias-de-
embutir/coreline-panel/911401879280_EU/product
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

4 FATOR DE UTILIZAÇÃO (FU)


... com base no índice do recinto (K), já calculado, e nas
refletâncias dos revestimentos do ambiente, buscar
fator de utilização nos dados da luminária.
...NA FICHA FOTOMÉTRICA DA LUMINÁRIA

REFLETÂNCIAS:

K = 1,25 | REFLETÂNCIAS – 0,8-0,5-0,3

0,84
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

5 CALCULAR NÚMERO DE LUMINÁRIAS (N)


... com base nos índices obtidos e outros dados da
luminária.
área
(40 m²)

iluminância
(300 lux) Fator de
manutenção
(0,82)
N= ExA
F x n x FU x FM
Fator de
utilização
fluxo luminoso (0,84)
da luminária
número de
(3400 lm)
lâmpadas
(1)
| CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

5 CALCULAR NÚMERO DE LUMINÁRIAS (N)


... com base nos índices obtidos e outros dados da
luminária.

N= 300 x 40
3400 x 1 x 0,84 x 0,82

N= 5,13 → 6 luminárias
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
| SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
1 – RADIANCE DAYSIM
https://www.radiance-online.org/
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

2 – DYNAMIC DAYLIGHT
http://andrewmarsh.com/software/daylight-box-web/
| PROJETO LUMINOTÉCNICO

3 – DIALUX EVO
https://www.dialux.com/en-GB/download

Você também pode gostar