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1.

INTRODUÇÃO
Dentro da morfologia da relação de emprego público
encontramos quatro teorias acerca da natureza jurídica do
contrato de emprego. As Teorias Contratualistas são
subdivididas em Contratualismo Radical (baseadas nas regras
aplicáveis aos contratos em geral) e Contratualismo de Adesão
(onde não há consentimento por parte do empregado em relação
ao contrato de emprego, mas apenas assentimento).

As Teorias Anticontratualistas, por sua vez são determinadas em


Anticontratualismo Fatual e Antipatrimonial (de ordem pessoal
sem vínculo obrigacional ou patrimonial) e Institucionalismo
Puro (defende a existência de uma relação entre a
empresa/instituição, o empregador e o empregado onde a
instituição está acima dos dois últimos).

No caso das Teorias Paracontratualistas ou Acontratualista


encontramos as vertentes Ato Jurídico Bilateral (se aperfeiçoa
pela vontade das partes da relação de emprego, sem a
necessidade de contrato) e Ato-Condição (leis e convenções já
preestabelecem as condições no ato da admissão formalizada).

Também encontramos as Teorias Ecléticas, estas subdivididas


em Contratualismo Realista (as normas trabalhistas só incidem
com a concreta efetivação do trabalho) e Institucionalismo
Impuro (o que prevalesce é a natureza institucional da relação).

2. TEORIA CONTRATUALISTA
Parte do pressuposto de que as manifestações de vontade dos
sujeitos da contratualidade, empregado e empregador, são
imprescindíveis para o início da relação de emprego.

2.1 Contratualismo Radical


Para os contratualistas radicais a relação de emprego se efetiva
por um acordo bilateral de vontades apenas passando a existir,
de fato, depois de firmado juridicamente um contrato entre as
partes. Na fase clássica do contratualismo podemos observar
que se baseia nos mesmos preceitos legais estabelecidos
pelo Código Civil, como por exemplo, o arrendamento, a compra
e venda, a sociedade e o mandato.
A base do contratualismo radical era o Direito Civil o que
deixava de lado questões específicas das relações trabalhistas.
As teorias contratualistas foram, portanto, pioneiras na busca
pela natureza jurídica da relação de emprego.

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