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CURSO DE DIREITO

MANUAL DE APOIO METODOLÓGICO PARA


TRABALHOS ACADÊMICOS.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO


CURSO DE DIREITO
CAMPO GRANDE-MS
AGO. 2012
APRESENTAÇÃO

O Núcleo de Pesquisa, Extensão e Monografia Jurídica (NUPEJU) e o


Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Direito da UCDB,
disponibiliza aos acadêmicos do Curso de Direito, este manual de apoio
metodológico, que tem por finalidade trazer orientações gerais sobre a forma
de apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos dentro das normas da
ABNT (Associação Brasileira das Normas Técnicas).
A essência dos trabalhos acadêmicos explicita-se pelo equilíbrio entre a
forma e o conteúdo. As normas da ABNT contribuem para que os trabalhos
científicos, além da uniformidade, garantam a fidelidade às fontes consultadas
e uma redação desenvolvida segundo os princípios da redação científica:
clareza, precisão, objetividade e consistência.
O propósito não é o de impor uma forma, mas de oferecer aos
acadêmicos do Curso de Direito, dos primeiros ao último semestres, uma
contribuição que seja prática e esclarecedora, primando assim por práticas em
busca da excelência de ensino e no decorrer do curso, crie uma cultura que
familiarize o acadêmico no processo de produção do conhecimento.
Este manual foi aprovado em reunião extraordinária do Colegiado de
Professores e deverá ser a referência para todos os professores e
acadêmicos na elaboração e produção de textos e pesquisas.

Campo Grande, agosto de 2012.

Profa.Dra. Arlinda Cantero Drosa


Prof. Dr. Heitor Romero Marques;
Prof. Dr. José Manfroi;
Assessoria em Metodologia Científica e Produção Textual.
Página padrão de espaçamento e margens. Papel A4

3 cm 2cm
livres
3cm 2c MARGEM
livre m M
s A
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MARG MARG G
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A 4cm
F MARG 2c
O EM DE m
CITAÇÃ livres
O
LONGA

2 cm livres
MARGEM
(Exemplo de organização da capa)

NOME COMPLETO DO/A ACADÊMICO/A


(Centralizado, caixa alta, fonte 14, negrito
Se for mais de um acadêmico usar ordem alfabética)

TITULO E SUBTÍTULO DO TRABALHO


(centralizado, caixa alta, fonte 16, negrito)

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO


CURSO DE DIREITO
CAMPO GRANDE-MS
2012
(Centralizado, caixa alta, fonte 12, negrito)

(Exemplo de organização da folha de rosto)

NOME COMPLETO DO/A ACADÊMICO/A


(Centralizado, caixa alta, fonte 14, negrito
Se for mais de um acadêmico usar ordem alfabética)

TITULO E SUBTÍTULO DO TRABALHO


(centralizado, caixa alta, fonte 16, negrito)

.Nome do trabalho apresentado à


Universidade Católica Dom Bosco, curso
de Direito, na disciplina de __________ sob
a orientação do/a prof//a _________para
fins de aprendizagem e avaliação acadêmica
(fonte 12, negrito, espaço simples entre linhas).

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO


CURSO DE DIREITO
CAMPO GRANDE-MS
SET. /2012
(Centralizado, caixa alta, fonte 12, negrito)
(Exemplo da organização do sumário)

SUMÁRIO1
(centralizado, caixa alta, fonte 12, negrito)

Pg.
INTRODUÇÃO..............................................................................................................
1 DIREITO DE POSSE3 (caixa alta, negrito) ...............................................................
1.1 ESPÉCIES E QUALIFICAÇÃO DA POSSE (caixa alta, sem negrito)....................
1.2 DA AQUISIÇÃO E PERDA DA POSSE.................................................................

2 DIREITO DE PROPRIEDADE................................................................................
2.1 NOÇÃO DE PROPRIEDADE..................................................................................
2.2 DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DE IMÓVEL ............................................
2.2.1 Por terceiros (caixa baixa, negrito) ................................................................
2.2.2 Por outras categorias legais (caixa baixa negrito).........................................

3 DIREITOS REAIS SOBRE AS COISAS ALHEIAS...............................................


3.1 DO USUFRUTO, DO USO, DA HABITAÇÃO......................................................
3.2 OS DIREITOS REAIS DE GARANTIA..................................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................
REFERÊNCIAS .........................................................................................................

1 No Sumário usar no máximo a seção terciária (ex.: 1.2.1)


2 A paginação conta a partir da folha de rosto, mas o número aparece somente a partir
da segunda página da introdução.
3 ABNT permite que o aluno opte por um alinhamento dos números das seções à
esquerda, diferenciando somente o tipo de letras, ou fazendo recuo, conforme exemplo
acima.
ELEMENTOS GRÁFICOS.

Papel Branco. Formato A4 (21,00 cm. X 29,7 cm)


Fonte Deve -se utilizar a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 para
o texto e tamanho 10 para notas de rodapé. O tamanho 11 será
utilizado para citações textuais longas, destacadas (mais de três linhas).
Margem Superior e Esquerda 3 cm. (Conforme folha padrão)
Inferior e Direita 2 cm. (Conforme folha padrão)
Espacejamento Entre linhas: espaço 1,5 ou duplo.
Entre parágrafos: um espaço de 1,5 de acordo com configuração do
Word (formatar – parágrafo – espaçamento: 6pt depois).

Paginação Deve ser feita em algarismos arábicos, no canto superior direito por
parte do leitor, a 2 cm da borda superior e a 2 cm da borda direita.
As folhas devem ser contadas a partir da folha de rosto e numeradas em
algarismos arábicos a partir da segunda folha da introdução.
A numeração mantém-se na forma sequencial, independentemente do
número de capítulos, apêndices e anexos.
A primeira página das seções primárias (introdução, capítulos, conclusão,
referências...) não leva número
Siglas
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve -se usar o nome por
extenso, seguido da abreviatura ou da sigla, entre parênteses. Após este
procedimento, deve-se usar diretamente a abreviatura ou a sigla.
Ilustrações Figuras, esquemas, fluxogramas, gráficos, mapas, organogramas:
qualquer que seja seu tipo, sua identificação aparece na parte inferior
precedida da palavra designativa (Ex: Figura, Gráfico, Mapa etc.),
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismo
arábico, do respectivo título e/ou legenda explicativa e da fonte, se
necessária.
Tabelas: a indicação do título aparece na parte superior, à esquerda,
precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismo
arábico.
A fonte de informações contidas em uma tabela deve aparecer à
esquerda na parte inferior da mesma.
Quando uma tabela não couber em uma folha, deve continuar na folha
seguinte, repetindo-se o título e o cabeçalho.
(Adaptação de BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica, 2003, p. 175.)

INTRODUÇÃO

O objetivo principal da introdução é situar o leitor no contexto da atividade de


estudo ou pesquisa. Numa linguagem simples, clara e sintética, procure explicitar o
tema e sua delimitação, indicar os objetivos que serão buscados e aludir quanto à
divisão do trabalho, e o que será tratado em cada uma dos itens ou subitens.
Através da introdução, o leitor do trabalho acadêmico, deverá ter a idéia
objetiva do que vai ser tratado.

DESENVOLVIMENTO

Os títulos, subítulos e subdivisões devem ser organizadas de forma homogênea e


realçados com grafia destacada no texto. Os espaços que os separam do texto são
maiores e proporcionais, sendo numerados de acordo com a técnica dos números
pontuados. 2 ; 2.1 ; 2.1.1 etc...
Podem-se utilizar algarismos ou letras, fechados em meio a parênteses para
especificar tópicos no interior destas subdivisões. 1) ; a) e assim na sequência.
As seções primárias (um número ou títulos maiores) devem ser realçadas com
grafia destacada no texto em caixa alta(maiúsculas) e negrito; As seções secundárias
(dois números ou subtítulos 1.1 ; 1.2 etc.) devem ser realçadas com grafia destacada no
texto em caixa alta(maiúsculas) sem negrito; As seções terciárias (três números ou
subdivisões 2.1.1 ; 2.1.2 etc.) devem ser realçadas com grafia destacada no texto em
caixa baixa (minúsculas) em negrito; As seções quaternárias ou títulos com letras e
números em meio a parênteses ( a) 1) etc.) não devem ser grifadas de forma mais
discreta.

Ex:
2 DIREITO DE PROPRIEDADE (Seção primária. Caixa Alta. Negrito)
2.1 NOÇÃO DE PROPRIEDADE (Seção secundária. Caixa Alta. Sem negrito)
2.2 DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DE IMÓVEL (Idem)
2.2.1 Por terceiros (caixa baixa, negrito)
2.2.2 Por outras categorias legais (caixa baixa negrito)

a) Parceiros (Organ. com letras. Seção quaternária. Caixa baixa sem grifar.)
b) Meeiros (idem)
c) Arrendatários (Idem)

CITAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

As citações devem ser apresentadas em conformidade com a NBR n. 10520 de agosto


2002 que explicita três sistemas: sistema ator data; sistema de notas; sistema numérico.

Quando se usa o sistema autor-data as notas de rodapé somente poderão ser usadas
como notas explicativas. Isso que dizer que não se deve usar os dois sistemas para
indicação das referências.
No curso de direito, por utilizarmos muitas vezes, citações de jurisprudências, fica
mais adequado sistema de notas de rodapé, pois permitem a inclusão de maior número
de informações sobre a fonte citada, a unidade federativa do tribunal, o número da
sentença, o site, a data de acesso etc.
O sistema numérico (indicação das fontes no final do trabalho) não é aconselhável
utilizar em trabalhos acadêmicos.

Tipos de citações:

1) Direta curta, até três linhas, citar dentro do próprio parágrafo, espaço 1.5
entre linhas, entre aspas e com nota de rodapé correspondente, indicando a origem
com precisão; com indicação de página.
Ex: Para Guimarães1 “a formação do povo sulino se deu pela miscigenação entre
europeus e mestiços” . Podemos concluir com isso que a presença indígena é muito
pouco presente na constituição étnica do mesmo.

1
GUIMARÃES, José. A formação do povo sulino. 2005, p.40
2) Direta longa, mais de três linhas, deve ficar abaixo do texto, sem aspas, com
recuo de 4cm da margem esquerda do texto, terminando na margem normal à direita,
utilizando tamanho 11 e espaço simples; com indicação de página;

Ex:

Na prática da ciência do direito tem-se dado, até hoje, maior


importância à comparação externa do que à interna. Considero isso um
erro metodológico e aconselho os novos a evita-lo. Sobre o valor que
atribuo em particular à história, fiz já delcarações que não admitem
equívocos. Mas o conhecimento dos outros setores do direito vigente
tem, para todos nós, um valor pelo menos igual2.

3) Indireta tipo paráfrase, sem aspas e sem recuo, pode começar ou terminar
com o nome do autor, devidamente referenciado em nota de rodapé. É uma reescrita
das idéias e/ou concepções do autor, nas palavras de quem estiver produzindo o texto.
Cuidados especiais devem ser tomados para não se adulterar o pensamento original
do autor consultado;
Ex:
Na concepção metodológica do Direito Carnelutti 3 sinaliza o princípio da
unidade do direito como um dos elementos mais importantes no processo de produção
do conhecimento jurídico. Compara o campo do direito a um grande universo e o
estudioso do direito um astrônomo. Ao observar um astro em particular, não pode
desconsiderar a constelação em que está incluído.

4) Citação de Citação. Quando não temos acesso ao texto original, mas encontramos
uma idéia citada por outro autor, as normas indicam para fazer da seguinte forma: Citar
primeiro o nome do autor da idéia, seguido da expressão latina apud ou em português a
expressão citado por e o nome do autor que você está de posse. Logo em seguida
indicar os outros elementos da referência: título, ano e página(s).
Ex:
Kant, citado por Madeu4 ao ser indagado acerca do iluminismo, responde:

2
CARNELUTTI, Francesco. Metodologia do Direito. 2005, p. 63
3
Ibidem p. 54-55.
4
KANT, Emanuel apud. MADEU, Diógenes. Ética geral e jurídica. 2011, p.57
O iluminismo é a saída do homem do estado de minoridade que ele
deve imputar a si mesmo. Minoridade é a incapacidade de valer-se de
seu próprio intelecto sem a guia do outro. Essa minoridade é imputável
a si mesmo se sua causa não depende de falta de inteligência, mas sim
de falta de decisão e coragem de fazer uso do seu próprio intelecto soem
ser guiado por outro.

5) Citação de Legislação:
a) Quando a norma jurídica é amplamente conhecida, mas sofreu muitas
alterações, é melhor escrever a vigente para se referir àquela que está em vigor
atualmente;
b) Para as demais normas cita-se o número e a data da promulgação. Não é
preciso incluir a data da publicação no Diário Oficial, a não ser que esta seja importante
na argumentação. Ex: Escreve-se: Lei n. 1521, de 26-12-1951 e não Lei n. 1521,
publicada
em 27-12-1051;
c) As Leis devem ter a entrada na referência e nota de rodapé com a palavra
BRASIL, seguida das expressões: Lei Federal, Lei Estadual e Lei Municipal conforme
o caso indicar.

6) Citação de Jurisprudências:
As decisões dos Tribunais devem trazer as informações essenciais e suficientes para
possível conferência. Constituem dados essenciais:
Tribunal, Unidade Federativa, Ementa, Data, Fonte. Se a decisão judicial for transcrita
ipsis litteris, o trecho deverá vir antecedido da expressão in verbis.
Em seguida a indicação da fonte: Disponível em: www... acessado em: data

7)Citação de textos em língua estrangeira:

Se tiver ou quiser usar trecho de obra extraído do original publicado em língua


estrangeira, faça-o, mas apresente a tradução no rodapé da página. Ou vice-versa:
apresente o texto traduzido no corpo do trabalho
e o original da língua estrangeira no rodapé. Em ambos os casos coloque no rodapé:
“tradução livre do autor”, isto é, diga que a tradução é sua.
É possível, também, colocar no corpo do texto uma paráfrase e, no rodapé, o
texto na língua original entre aspas.
8) Citação dos termos e expressões latinas:
se forem de uso comum, não há
problema em utilizá-los sem qualquer tradução, uma vez que são lugares-comuns na
argumentação jurídica. (Ex: Caput, data vênia, a contrario sensu, nullum crimen,
nulla pena sine lege, juris tantun, habeas corpus, etc.). No entanto, se o trecho
estiver em latim e não for de uso comum, deverá seguir a regra da tradução de textos em
língua estrangeira.

9) Citando informações e textos da internet.


A internet é um valioso meio de consulta nas mais diferentes áreas do
conhecimento. A preferência deve recair sobre aqueles mais confiáveis. O pesquisador
zeloso deve evitar consultas a matérias da internet cujo autor não esteja claramente
explicitado. Entretanto, quando a matéria estiver sem autor definido, mas hospedada
em sites confiáveis, a entrada, nas referências ou na nota de rodapé deve ser feita com
a palavra de busca ou com as duas primeiras palavras do título da matéria. Em hipótese
alguma a entrada deve ser feita com http ou www.

NOTAS DE RODAPÉ NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma


afirmação ou dar uma informação que não deva ser incluída no texto. Podem também
ser usadas como referências de citações usadas no interior do texto.
O NUPEJU, por meio de seus professores, decidiu USAR SOMENTE NOTAS
DE RODAPÉ para fazer referência às fontes e documentos usados no interior do texto.
Portanto, não usaremos mais em trabalhos acadêmicos monografias jurídicas de
graduação na UCDB, REFERÊNCIAS INTERNAS COMO ESTA:
(PRADO, 1998, p. 47) e sim a numeração progressiva, chamando uma nota de rodapé,
logo após a citação ou documento.
A referência de uma citação deve ser completa somente na primeira utilização, nas
demais usaremos somente os elementos essenciais: nome do autor com entrada
pelo sobrenome, título do trabalho e página. Os demais elementos o leitor deverá
procurar na referência bibliográfica situada no final do trabalho.
Esta decisão, com respaldo nas normas da ABNT, atende de uma forma mais completa
às exigências da Ciência Jurídica,
que contém determinadas fontes, documentos e informações que não se coadunam
com a forma alfabética no interior do texto.

Tipos de notas de rodapé:


1)Nota de referência:
Indicando os dados essenciais de uma fonte de pesquisa que são: Sobrenome, nome,
título, ano e página. (As informações complementares devem ser inseridas nas
referências finais do trabalho.)
Ex: 1. MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica. 1994, p.15.

Quando a fonte da referência é exatamente igual à anterior, na mesma página,usa


expressão Id. ou Idem;
quando mesma obra e página diferente, usa a expressão Ib. ou Ibidem + n. da página.
Quando a obra já foi citada anteriormente usa-se o nome do autor a expressão
op. cit. (opus citatum – obra citada), ano e número da página.
Caso a referência seja genérica ao texto como um todo, isto é, indica-se um texto
que aborda o tema em várias passagens e/ou capítulos, pode-se utilizar, em vez das
páginas, a expressão “passim” (aqui e ali).

2) Nota explicativa:
Utilizada para explicar conceitos, palavras mais complexas, fazer comentários sobre
idéias ou teorias, inserir complementos que não ficam adequados no trabalho. No final
da nota explicativa deve-se inserir a fonte da informação.
Ex: 2. Mais-valia. É uma expressão utilizada nas obras de Karl Marx, para indicar o “lucro retido pelo
capitalista, resultante da diferença entre o que ele paga pela mão-de-obra e o valor que ele cobra pela
mercadoria produzida por esta força de trabalho[...]” (Antônio Houaiss. Dicionário Houaiss da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)

3) Nota de tradução:
Quando utilizamos uma expressão ou um texto em língua estrangeira, devemos inserir
em nota de rodapé a tradução da expressão ou do texto citado. No final indicar de
quem é a tradução.
Ex: 3. “Sed, opere consummato, desiderbat artifex esse aliquem qui tanti operis rationem perpenderet,
pulchritudinem amaret, magnitudinem admiraretur.” Trad. “Mas, consumada a obra, o Artífice desejava
que houvesse alguém capaz de compreender a razão de uma obra tão grande, que amasse a beleza e
admirasse a sua grandeza”. (Pico della Mirândola. Discurso sobre a dignidade do homem. Edição
Bilíngüe. Trad. Por Maria de Lourdes Sirgado Ganho. Edições Setenta. 2002, p.55)

4) Nota para indicar outras referências:

Ao falar de idéias ou teorias num determinado texto, você utiliza a nota de rodapé para
indicar outras fontes ligadas àquela idéia, teoria ou tese que está sendo desenvolvida.

Ex: 4. Sobre metodologia do direito veja também: CARNELUTTI, Francesco. Metodologia do Direito,
2005; SAVIGNY, Friedrich Karl Von. Metodologia Jurídica, 2001.

Sugestão para destaques de títulos em notas de rodapé.

Para destacar os títulos das obras, no âmbito da UCDB, sugere-se:


1) Itálico para títulos de artigos e de capítulos de livros;
2) Negrito para títulos de livros, revistas, jornais, anais, boletins, monografias,
dissertações, teses, enciclopédias, dicionários e
3) Sublinhado para sites.
Ex. CASTILHO, Maria Augusta de, ARENHARDT, Mauro Mallman e LE BOURLEGAT,
Cleonice Alexandre. Cultura e identidade: os desafios para o desenvolvimento local
no assentamento Aroeira, Chapadão do Sul, MS. INTERAÇÕES, Campo Grande, v. 10,
n. 2, p. 149-58, jul./dez.2009. Disponível em: http://www3.ucdb.br/mestrados/
RevistaInteracoes/edicoes_numerov10n2.htm. Acesso em 25.01.2010

INSERIR QUADROS, GRÁFICOS, FIGURAS NO TRABALHO.

Se você quiser inserir quadros, gráficos, figuras, fotografias, imagens etc. deve fazer da
seguinte forma: No alto identificar com número e título a figura apresentada.
Quadro n. 4: Exemplo genérico de Cronograma de Desembolso Financeiro ( simplificado I)

DISCRIMINAÇÃO MESES VALOR EM R$ 1,00


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
1.Aquisição material permanente

1.1 Máquina fotográfica 200


1.2 Computador e impressora 250 250 250 250 250 250 250 250 250
1.3 Filmadora 100 100 100 100 100 100 100 100 100
2. Estada e alimentação 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 12
0
3. Transporte 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
4. Pagamento: serviços de terce iros 100 100 100
5. Aquisição de material de consumo 200 200 200 200
6. Despesas com reprografia 50 50 50 200
7. Participação: eventos científicos 80 80
8. Despesas de telefone, fax, correio 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
9. Outros (especificar) 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

TOTAIS PARCIAIS 585 535 585 915 535 585 835 615 585 103 18
5 5
TOTAL GERAL .................. ........................ .......................... ...... R$ 6.995

Fonte: MARQUES, H.; MANFROI, J.; CASTILHO, M.A. Metodologia da pesquisa e do trabalho científico. Campo
Grande-MS: UCDB, 2006.

CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Conclusão tem também sua estrutura própria. Ela deve retomar o problema
inicial lançado na introdução, revendo as principais contribuições que trouxe à pesquisa.
Ela apresenta o resultado final, global da investigação, avaliando seus pontos
fracos ou positivos através da reunião sintética das principais idéias desenvolvidas ou
conclusões parciais obtidas.
Não apresentar conteúdo novo na conclusão. Não extrapolar os resultados do
desenvolvimento. O resultado final deve ser decorrência natural do que já foi
demonstrado.
É natural que a pesquisa não esgote por completo o tema investigado e que o
autor, então, aponte, na conclusão, os problemas decorrentes do tema investigado.
Futuras pesquisas poderão se beneficiar dessas indicações.
A conclusão, apesar de ser o fecho de um trabalho de pesquisa, não o é da
ciência. Como parte de fechamento do trabalho, não comporta títulos, nem subtítulos,
salvo a palavra CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS.
REFERÊNCIAS

Listam-se referências pertinentes a todas as citações feitas, de acordo


com as normas da ABNT.
As referências permitem a identificação, no todo ou em parte, das fontes
citadas no texto. Podem ser de documentos impressos ou registrados, tais como
livros, periódicos, jornais, monografias e demais fontes.
As referências bibliográficas devem seguir rigorosamente as normas da
ABNT, que se encontram nos manuais de metodologia indicados pelo professor
da disciplina.
O espaçamento entre uma linha e outra da mesma referência é simples enquanto o
espaçamento entre uma referência e outra é de 6 pts. (veja em formatação de parágrafo).

MODELOS DE REFERÊNCIA

[ LIVRO – UM AUTOR OU DOIS AUTORES ]

LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 3. ed. rev. atl., São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1997.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia


da pesquisa no Direito. São Paulo: Saraiva, 2004.

PEDRINI, Alexandre de Gusmão (org.) O contrato social da ciência: unindo


saberes na educação ambiental. Petrópolis: Vozes, 2002.

[ COM MAIS DE DOIS AUTORES ]

COHN, Amélia et al. A saúde como direito e como serviço. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

[ CAPÍTULO DE LIVRO DO MESMO AUTOR. EX: ]

HABERMAS, Jurgen. Derecho natural y revolución. In: ______. Teoría y


praxis: estudios de filosofia social. Tradução de Salvador Má Torres e Carlos
Moya. Espanha/Madrid: Tecnos, 1990. cap. 2, p. 87-162.

[ PARTE DE UMA OBRA, COLETÂNEA. EX: ]

PILATI, José Isaac. Direitos autorais e internet. In: ROVER, Aires José (org.).
Direito, sociedade e informática: limites e perspectivas da vida digital.
Florianópolis: Fundação Voiteux, 2000. p. 127-34.

[ REVISTA COMO UM TODO ]

REVISTA SEQUÊNCIA. Florianópolis: Curso de Pós-Graduação em Direito da


Universidade Federal de Santa Catarina, Jan. fev. mar./2001. n. 27, Trimestral.
[ Número Especial de revistas ]

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2000. Florianópolis: TRE, v. 2, n. 1, nov. de 2001. 635 p.


Edição Especial.

[ ARTIGO DE REVISTA INSTITUCIONAL ]

SALES, Gabriela Bezerra. Psicanálise e poder. Revista Roteiro, Universidade


do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, v. XVIII, n. 33, p. 88-96, jan./jun. 1995.

[ ARTIGO DE REVISTA ]

ZAVERUCHA, Jorge. O Congresso, o presidente e a justiça militar. Justiça e


Democracia. São Paulo, n. 3, p. 141-152, 1997.

[ ARTIGOS DE JORNAL DIÁRIO ]

MARCELO, Cláudia. Crescem os lares sob chefia da mulher. Diário


Catarinense. Florianópolis, p. 34, 12 de maio de 2002.

[ ARTIGO DE JORNAL ASSINADO PELO AUTOR DO ARTIGO ]

MARCELO, Cláudia. Crescem os lares sob chefia da mulher. Diário


Catarinense. Florianópolis, p. 34, 12 de maio de 2002.

[ ANAIS DE CONGRESSOS ]

CONGRESSO JURÍDICO BRASIL-ALEMANHA,7.,1996, Belo Horizonte. Anais


do VII Congresso Jurídico Brasil-Alemanha. Belo Horizonte: Sociedade de
Estudos Jurídicos Brasil-Alemanha, 1996. 305 p.

[ RESUMOS DE ENCONTROS/EVENTOS ]

SIMPOSIO BRASIL-ALEMANHA,4., 1998, Bonn, Alemanha. A projeção do


Brasil face ao século XXI: livro de resumos. São Paulo: Fundação Konrad-
Adenauer, 1998.

[ TRABALHOS PUBLICADOS EM CONGRESSOS ]

LAMOUNIER, Bolívar. Assegurar a governabilidade: perspectivas do futuro


político e social do Brasil. In: SIMPÓSIO BRASIL-ALEMANHA,4., 1998, Bonn,
Alemanha. A Projeção do Brasil face ao século XXI. São Paulo: Fundação Konrad-
Adenauer, 1998, p. 83-90.

[ CONSTITUIÇÕES ]

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado


Federal, 1988.
MATO GROSSO DO SUL. Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul.
Campo Grande: Imprensa Oficial, 1979.

[ MEDIDAS PROVISÓRIAS ]

BRASIL. Media Provisória n. 2.214, de 31 de agosto de 2001. Altera o art.


1o da Lei n. 10261, de 12 de julho de 2001, que desvincula, parcialmente, no
exercício de 2001, a aplicação dos recursos de que tratam os arts. 48, 49 e 50 da
26
Lei n. 9.478, de 6 de agosto de 1997, pertencentes à União. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1o de setembro
de 2001. Seção I-E, Edição Extra, p. 01.

[ DECRETOS ]

BRASIL. Decreto n. 2.173, de 5 de março de 1997. Aprova o regulamento da


organização e do custeio da Seguridade Social. Consolidação da Legislação
Previdenciária. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1999, p. 43-101.

[ CONSOLIDAÇÃO DE LEIS ]

BRASIL. Consolidação da legislação previdenciária: regulamento e legislação


complementar. Organizador Aristeu de Oliveira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

[ JURISPRUDÊNCIAS ]

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental em agravo de


instrumento. Taxa de limpeza pública e IPTU. Identidade de base de cálculo.
Impossibilidade. Agravo Regimental em Agravo de Instrumento n. 194.063-3.
Agravante Município de São Paulo e Agravado Denise Carmona Fernandes.
Relator Ministro Maurício Corrêa. 29 de abril de 1997. JANCZENSKI, Célio
Armando. Taxas: doutrina e jurisprudência. Curitiba: Juruá, 1999, p. 332-333.
Disponível em: www.............. acessado em: 20.09.2011

[ SÚMULAS ]

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 241. A contribuição


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[ MONOGRAFRIAS, DISSERTAÇÕES E TESES ]

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(Especialização) – Curso de Direito Processual Civil, Universidade do Oeste de
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MONTEIRO, Cláudia Servilha. Em busca de uma racionalidade prática para o


direito: a teoria da argumentação jurídica da nova retórica. 251 f. Dissertação
(Mestrado em Direito) – Coordenação de Pós-Graduação em Direito da
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MEZZAROBA, Orides. Da representação política liberal ao desafio de uma


democracia partidária: o impasse constitucional da democracia representativa
brasileira. 2000. 545 f. Tese (Doutorado em Direito) – Curso de Pós-Graduação
em Direito, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.

[ MEIOS ELETRÔNICOS – ARTIGO DE REVISTA E JORNAL ASSINADO PELO AUTOR ]

VELOSO SOBRINHO, Manoel Lopes. Execução do pequeno valor contra a


fazenda pública: questão de sobrevivência e a lei de responsabi9lidade fiscal
27 Jus Navegandi , n. 50. Disponível em: <http://www1.jus.com.Br/doutrina/
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[ MEIOS ELETRÔNICOS – ARTIGO DE REVISTA E JORNAL NÃO ASSINADO PELO


AUTOR ]
A DECISÃO do STF sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agência Estado,
São Paulo, 12 maio 2002. Disponível em: <http://www.estadao.com.br>. Acesso
em: 12 maio 2002.

[ MEIOS ELETRÔNICOS – CONGRESSO CIENTÍFICO ]

CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, 6., 1999. Rio


de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro, 1999. Disponível em:<http://
www.abed.org.br>. Acesso em: 15 dez. 1999.

[ MEIOS ELETRÔNICOS – CITAÇÃO DE TRABALHOS DE CONGRESSOS CIENTÍFICOS ]

PEDROSA, Fernanda. Juristas declaram que a dívida externa é ilegítima e


opressiva. In: FÓRUM SOCIAL MUNDIAL, 1, 2001, Porto Alegre. Anais
eletrônicos... Porto Alegre, 2001. Disponível em: <http://
www.forumsocialmundial.org.br>. Acesso em: 21 jan. 2002.
(Incluir a partícula <in>: antes do evento)

[ MEIOS ELETRÔNICOS – LEGISLAÇÕES – SEMPRE INICIAR PELA JURISDIÇÃO DO


ÓRGÃO:
BRASIL, MATO GROSSO DO SUL, DOURADOS ]

BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações


relativos à propriedade industrial. Disponível em: <http://www.met.gov.br/
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