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Programação:
PSICOLOGIA FORENSE:
• Breve Histórico;
• Implicações criminológicas e correlações com o direito e saúde mental;
• Contexto Atual da Violência no Brasil;
• Impactos da Doença Mental;
• Responsabilidades do Psiquiatra Forense;
• Fatores modificadores da Responsabilidade Penal e da Capacidade Civil.
História da Psicologia:
A palavra Psicologia renomeada em grego:
Psyché: alma/mente
Logos: estudo
SUBJETIVIDADE:
1. COMPORTAMENTO
2. INCONSCIENTE
3. PENSAMENTO
4. SENTIMENTOS
A Psicologia, como área da Ciência, vem se desenvolvendo na história desde 1875, quando
Wilhelm Wundt (1832-1926) criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em
Leipzig, na Alemanha.
A Psicologia, no Brasil, é uma profissão reconhecida pela Lei 4.119, de 1962, reconhece a
existência da Psicologia como profissão, como ciência. E com ela nasceram diversas abordagens
psicológicas e áreas de atuações.
Psicologia Forense:
A Psicologia Jurídica é um campo de atuação da Psicologia que se articula com o Direito; Em 1868,
o médico francês Prosper Despine através de pesquisas com criminosos lançou seu livro
“Psychologie Naturelle” e foi considerado o fundador da Psicologia Criminal – denominação dada
naquela época às práticas psicológicas voltadas para o estudo dos aspectos psicológicos do
criminoso; Dividiu os criminosos em grupos de acordo com o motivo que desencadearam os crimes
e investigou também as características psicológicas de cada um.
Segundo ele os delinquentes agem por conduta nocivas, ódio, vingança avareza e aversão ao
trabalho, etc. Só se importam com si mesmo e tem apatia a seus semelhantes, não tem consciência
moral e nem sentimento de dever.
Psicologia Jurídica:
• Perícia Psicológica Forense;
• Laudo e Pareceres Judiciais;
• Direitos da Criança e Adolescente;
• Adoção e Guarda;
• Alienação Parental;
• Dano Psíquico.
Psicologia Investigativa:
• Investigação Criminal;
• Tipos de Crime;
• Perfilamento criminal;
• Análise da Cena do Crime;
• Sequestro e técnicas de negociação;
• Entrevistas e interrogatório com vítimas, testemunhas e suspeitos...
Psicologia Criminal:
• Comportamento criminal;
• Vitimologia;
• Violência Sexual;
• Violência Doméstica e contra a mulher;
• Violência contra crianças e adolescentes;
• Adolescente em Conflito com a Lei;
• Toxicomania e Drogadição;
• Personalidade Criminosa.
Psicologia Penitenciária:
• Crime, Sociedade e Reintegração Social;
• Encarceramento e Prisão: Penas;
• Prisionização e seus efeitos;
• Exame criminológico;
• Cárcere e tratamento penal;
• Políticas Públicas e Projetos Sociais...
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
Resolução 09/2018:
Art.1: Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de
fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover
informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em
demandas, condições e finalidades específicas.
Elaboração de documentos
Resolução 06/2019 :
1. Declaração:
Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva
e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangendo as
seguintes informações:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante;
b) Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
c) Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
Impresso por Déborah Miriam, E-mail leitoravorazesjace@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 14/03/2024, 10:58:04
Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.
2. Atestado psicológico:
Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma
determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as
condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
• Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
3. Relatório:
a)Relatório Psicológico: O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de
uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a
comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já
desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações,
encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como
finalidade produzir diagnóstico psicológico.
b)Relatório Multiprofissional: O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o)
psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais
de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvido
4. Laudo Psicológico:
O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de
subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
5. Parecer Psicológico:
O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma
análise técnica, respondendo a uma questãoproblema do campo psicológico ou a documentos
psicológicos questionados.
I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento
psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma
consulta.
II - A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e
competência no assunto.
III - O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV - O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica ou
de intervenção psicológica.
OBSERVAÇÃO:
É vedado ao psicólogo ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado
ou a fidelidade aos resultados da avaliação
como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na
mesma situação litigiosa; II – Produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a
finalidade de fornecer informações à instância judicial acerca das pessoas atendidas, sem o
consentimento formal destas últimas, à exceção de Declarações, conforme a Resolução CFP Nº
07/2003.
Parágrafo único – Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou interdito, o consentimento
formal referido no caput deve ser dado por pelo menos um dos responsáveis legais.
DISPOSIÇÕES FINAIS: Art. 11 – A não observância da presente norma constitui falta ético-
disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código
de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser arguidos.
Documentos psicológicos:
ERROS:
• Laudo incompreensível ao juiz e às partes, não comunicam saberes, nem fornecem elementos que,
submetidos ao Direito, permitem aplicar a Lei;
• Falta de fundamentação;
• Afirmações com base em Senso Comum;
• Falta de cuidado com o português;
• Excesso de jargões técnicos.
Violência:
É o uso intencional de poder ou força física, de fato ou como uma ameaça, contra si mesmo, outra
pessoa, um grupo ou comunidade, que causa ou é passível de causar danos, distúrbios psicológicos
ou de desenvolvimento, privação ou morte.
Tipos de violência:
• Violência auto infligida;
Violência dirigida contra si mesmo: pensamentos e comportamento suicida, autolesões e
automutilação
• Violência comunitária/coletiva:
Isso acontece entre indivíduos não relacionados, sejam eles conhecidos ou não, geralmente ocorre
fora de casa e inclui violência entre jovens, agressão sexual por estranhos e violência em
ambientes institucionais.
Feminicídio:
Morte de MULHER por razão da condição de sexo FEMININO;
Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
IMPORTANTE:
FEMINICÍDIO: morte de mulher por ser mulher FEMICÍDIO: Morte de mulher
1- Física:
Ocorre quando uma pessoa causa dano não acidental a outra, usando força física ou algum tipo de
arma que pode ou não causar dano (interno ou externo).
2- Psicológica:
Qualquer comportamento que cause dano emocional, diminua a autoestima, prejudique ou perturbe
o desenvolvimento saudável da mulher ou de outro membro da família (comportamentos
realizados em desonra, descrédito ou depreciação do valor pessoal, tratamento humilhante,
isolamento, ameaças, privação de meios econômico indispensável).
3- Sexual:
Qualquer ato ou tentativa sexual indesejada e insinuações ou ações para comercializar ou usar a
sexualidade de outra pessoa através da coerção (ocorre em qualquer ambiente, incluindo casa,
local de trabalho, estupro por estranhos, durante conflitos armados casamento forçado, negação da
contracepção, aborto forçado, entre outros)
4- Econômica e patrimonial:
Inclui as medidas tomadas pelo agressor ou omissões que afetam a sobrevivência dos membros da
família. O homem não deixa a mulher ter seu próprio sustento e quando tem não deixa ficar com o
dinheiro.
• Dores de cabeça
• Abuso de álcool, sustâncias tóxicas e comportamentos prejudiciais à saúde.
Impacto da violência intrafamiliar no lar:
• Transmissão intergeracional da violência.
• Imparidade da qualidade de vida.
• Baixa participação de membros do domicílio na tomada de decisões.
• Repetição e baixo desempenho escolar das crianças.
• Abandono de crianças e adolescentes.
• Comportamentos negativos para a saúde.
A Vítima de Violência:
• Uma mulher vítima de violência conjugal demora, em média, 13 anos para terminar a relação;
• Religião: Quantas mais forem as crenças, maior é o tempo que uma mulher ficará na relação, pois
essas crenças "facilitam" e "banalizam" a violência.
• "As mulheres banalizam a violência, aceitando o seu papel na relação agressora, atribuindo a culpa
dessa violência a elas próprias“;