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Pós-Graduação em Avaliação Psicológica e

Psicodiagnóstico

Avaliação Psicológica no Contexto


Forense
Claudine von Saltiél
Psicóloga e Terapeuta Ocupacional
 Psicologia criminal, também chamada de jurídica ou
forense.
 Início da Psicologia Jurídica no Brasil = Tarefa
Complexa e Gradual
 Reconhecimento = Década de 60
 Primeiros trabalhos = Área Criminal e Adolescentes
Infratores
 Lei da Execução Penal/LEP = Lei Federal 7.210/84
Brasil
 Direito x Psicologia = preocupação com conduta
humana
 Idade Média x Loucura
 Meados século XVII: Exclusão dos doentes mentais
 França = Pinel = Assistência Médica
 Advento da Psicanálise = Valorização do sujeito
 Doença mental passou a apresentar enfoque
dinâmico
 Psicodiagnóstico
Classificação de doentes:
 Menos severidade (psicologia)
 Mais severidade (psiquiatria)
 Psicodiagnóstico instrumento matemático para auxiliar
advogados
 Psicólogo = Testólogo
 Área Penal propiciou a aproximação dos campos da
Psicologia e Direito
 Primeiro concurso: 1985/Tribunal de Justiça de São
Paulo
 1990: Implantação do ECA
 Direito Civil: Perícias, Juizado Infância e Juventude e
Adoções
 1993: Cargo de Psicólogo no TJ/RS
 1997: NAF (Núcleo de Atendimento à Família) no Foro
Central de PoA – auxílio de casais e famílias
 1940: ‘’criminal profiling’’ e a criação do Departamento
de Serviços Estratégicos (psiquiatra William L. Langer) =
elaborar o perfil de Adolf Hitler.

 Após a 2ª Guerra Mundial = psicólogo britânico Lionel


Haward (Royal Air Force), elaborou uma lista de
características que os nazistas podiam exibir.

 Esta ciência nasceu da necessidade de legislação


apropriada para os casos de indivíduos considerados
doentes mentais e que tinham cometido atos criminosos.
 Psicologia Jurídica: confecção de laudos, pareceres e
relatórios. Pode-se recomendar, mas jamais determinar =
decisão final sempre é do juiz.

 Direito Civil: Direito de Família e Direito da


Criança/Adolescente.

 Psicólogo jurídico e o direito de família: separação e divórcio


(litigioso), disputa de guarda, regulamentação de visitas,
pensão alimentícia e partilha de bens, bem como temas atuais
de alienação parental, acusações falsas de abuso e guarda
compartilhada.
Psicólogo jurídico e o direito da criança e adolescente:
processos de adoção (JIJ e FPE), destituição de pátrio
poder (irrevogável) e aplicação de medidas
socioeducativas a adolescentes autores de ato infracional
(Justiça Restaurativa).

Psicólogo jurídico e o direito civil: indenizações por


danos psíquicos (trauma x manipulação) e interdição
(nomeado pelo juiz)
Psicólogo jurídico e o direito do trabalho: Perito em
processos trabalhistas (acidente de trabalho, danos
psicológicos, afastamentos, aposentadorias por
sofrimento psíquico).

Psicólogo jurídico e o direito penal: Perito do Sistema


Penitenciário e IPF
Extinção do Exame Criminológico e criação da LEP +
Tratamento penal aos apenados
Trabalho do psicólogo no IPF/RS desde 1966.
 Avaliar:
-Falsas memórias em depoimentos de testemunhas;
-Situações de stress dos agentes da polícia e dos guardas prisionais;
 -O tratamento dos reclusos nos estabelecimentos prisionais;

 Prestar apoio:
 -Na seleção e formação de pessoal e guardas prisionais;
 -Aos reclusos em situação de liberdade condicional ;
-Às vítimas de violência doméstica, de abusos sexuais e de outras formas de coação e
violência;
-À polícia na definição de perfis psicológicos que ajudem na identificação e captura de
criminosos e na investigação de crimes.

 Fazer diagnósticos e indicação de terapia a reclusos que apresentam alterações


comportamentais;
 Participar no diagnóstico de imputabilidade de um acusado;
 Testemunhar em tribunal, como especialista;
Vitimologia (avaliação do comportamento e
da personalidade da vítima)

Psicologia do Testemunho (Falsas Memórias e


Depoimento sem Dano)
A ampliação da psicologia no âmbito
jurídico/forense exige constante atualização dos
profissionais que atuam na área.
Destaca-se a necessidade de estar a par das
terminologias utilizadas no meio, bem como a
importância de um trabalho interdisciplinar.
Assim, propiciando a troca de conhecimento das
ciências afins e buscando através disso,
redimensionar e compreender a ação humana,
considerando os aspectos legais, afetivos e
comportamentais.

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