Você está na página 1de 6

• Psicodiagnósticos – vistos como instrumentos

PSICOLOGIA JURÍDICA
capazes de medir o ser humano por meio de
• Psicologia presente profissional, institucional, dados matematicamente comprováveis.
intelectual e politicamente em todas as questões • Década de 90 ➝ Crítica ao fazer psicológico ➝
referentes à infância, adolescência e família e necessidade da formação de uma consciência por
assuntos criminais no que concerne seu arcabouço responsabilidade social.
teórico-científico. • Entender o processo de criminalização ao invés
↳ Participação na formulação de políticas, da conduta criminosa.
campanhas educacionais e leis.
• Deve atuar no meio judiciário considerando a ↳ Reintegração do preso.

perspectiva psicológica das questões jurídicas: ↳ Perícia psicológica em processos cíveis, de crime
participar do planejamento e execução de políticas e de adoção.
de cidadania, Direitos Humanos e prevenção da
violência; fornecer subsídios técnicos nos • Psicologia tem seu trabalho ampliado para
processos judiciais, além de contribuir para a atividades na área pericial, acompanhamentos e
formulação, revisão e interpretação das leis. aplicação de medidas de
• Campo de atuação interdisciplinar entre proteção/socioeducativas.
Psicologia e Direito.
• Predomínio da atuação dos profissionais de CAMPOS DE ATUAÇÃO
Psicologia enquanto avaliadores, mas com
• Direito de Família ➝ separação, divórcio,
crescimento da demanda por acompanhamentos,
partilha de bens, pensão alimentícia, disputa de
orientações familiares, participações em políticas
guarda e regulamentação de visitas.
de cidadania, combate à violência, participação
em audiências, entre outros. ↳ Mediador ou avaliador – busca pelas motivações
• Espaço judicial – pode ter desfecho frustrante ou do conflito.
confortante.
• Direito da Criança e do Adolescente ➝ adoção,
• O relatório psicológico ou laudo se torna uma
destituição de poder familiar, desenvolvimento e
prova processual de relevante peso.
aplicação de medidas socioeducativas aos
• É imprescindível conhecer a avaliação psicológica
adolescentes autores de ato infracional.
e suas principais ferramentas, além de interagir
com os colegas assistentes sociais. ↳ Casos infracionais – promover superação da
exclusão por meio da participação inclusiva na sociedade.
HISTÓRIA
• Direito Civil ➝ indenização mediante danos
• Na Idade Média, os loucos eram vistos como
psíquicos ou casos de interdição judicial.
ameaça e, portanto, excluídos.
• Pinel ➝ Revolução Institucional – assistência ↳ A tentar-se a manipulação de sintomas.
média.
• Direito Penal ➝ averiguação da periculosidade,
• No Brasil, a Ψ Jurídica é inserida através da
condições de discernimento e sanidade mental
formação em Direito, utilizando-se da
das partes em litígio ou em julgamento.
Biotipologia Criminal, responsável por prevenir
e desenvolver instrumentos de previsão do • Direito do Trabalho ➝ questões trabalhistas –
avaliar condições de trabalho e seus efeitos na
comportamento delinquente ➝ Higiene mental.
saúde mental.
• Psicologia do Testemunho ➝ Avaliação da
• Vitimologia ➝ avaliação do comportamento e
credibilidade do testemunho (ilusões sensoriais,
personalidade da vítima.
lacunas mnêmicas, emoção).
• 1960 ➝ Psicologia reconhecida como profissão ➝ ↳ Prestar assistência e promover medidas
preocupação com a conduta humana (adultos e preventivas em reparação aos danos causados pelo delito.
jovens infratores).
• Identificação do comportamento desviante, bem • Psicologia do Testemunho ➝ avaliação da
como suas motivações. veracidade dos depoimentos das testemunhos.
TÉCNICAS UTILIZADAS esclarecimento de demandas da ciência técnica
psicológica.
• Entrevista psicológica ➝ investigação do
periciando por meio da história de vida, ↳ Tem como finalidade apresentar uma análise
informações pessoais, funcionamento psicológico, técnica, respondendo a uma questão-problema do campo
psicológico ou a documentos psicológicos questionados.
motivações e posição frente ao processo.

deixa claro questões de: objetivos, quantidade de • Perícia ➝ avaliação psicológica realizada no
encontros, horários, informa quanto ao sigilo, etc. contexto forense, diferenciando-se por servir
como subsídio para decisões judiciais.
↳ Pode ser fechada (perguntas pré-estabelecidas), • As avaliações psicológicas têm um limite em
aberta (flexibilização de perguntas) ou semi-dirigida
relação ao que é possível entender e prever.
(mistura das duas).
• É importante a leitura dos autos processuais, por
• Hora lúdica ➝ utilização do brincar e outros meio da qual se tomará conhecimento das
materiais lúdicos como ferramenta diagnóstica ao questões a serem respondidas aos agentes
permitir que a criança acesse conteúdos internos, jurídicos.
desejos, conflitos e fantasias que se manifestam.
PSICOLOGIA JURÍDICA NO SAICA
• Testes psicológicos ➝ avaliação sistemática de
coleta de dados por meio da mensuração de • Instituições para corrigir e não acolher!
características psicológicas e comportamentais a • Mentalidade assistencialista e repressiva.
fim de levantar, confirmar ou refutar hipóteses. • Acolhimento Institucional ➝ medida
• Atuação interdisciplinar ➝ estudo psicossocial excepcional e provisória que visa garantir os
que articula Psicologia e Assistência Social. Cada direitos e proteção da criança e adolescente;
um elabora seu procedimento sem interferir no • SAICA ➝ Serviço de Acolhimento Institucional
outro, mas dialogam com suas impressões no para Crianças e Adolescentes. Visa o trabalho
intuito de desenvolver ações conjuntas de melhor junto a família de origem nuclear), ou extensa que
orientação. promovam o retorno da criança/adolescente ao
• Elaboração do laudo ou parecer ➝ organização núcleo familiar. Fixa etária: 0 a 18 anos.
de todas as informações necessárias para • Crianças ou adolescentes que não tenham
composição de um documento que será familiares que ofereçam suporte serão
apresentado ao juiz. encaminhadas como medida excecional e
provisória até que a família se reorganize.
DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS • Atuação:
• Laudo ou relatório psicológico ➝ documento ↳ Equipe Multidisciplinar;
produzido após a avaliação pericial acerca de
situações psicológicas e influências sociais, ↳ Atendimento social e não clínica, busca
políticas e histórico-culturais para apresentar os compreender a história pregressa da família;

resultados a autoridade judiciária. Chama-se ↳ Realização de Encaminhamentos para


laudo quando a investigação é requisitada por Equipamentos da Rede;
alguma instância judicial.
↳ Formular encontros com famílias atendidas;
↳ Encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, ↳ Elaborar relatórios técnicos para o processo de
orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico. acolhimento.

↳ Trabalho de DPF junto a criança ou adolescente;

↳ Participação de audiências;
• Parecer psicológico ➝ documento fundamentado
e focal restrito à análise de uma avaliação ↳ Trabalhar a adoção junto aos proponentes;
psicológica realizada sob pedido de um operador
do direito ou assistente técnico a fim de averiguar • Caberá ao psicólogo conhecer a realidade desta
possíveis falhas éticas ou técnicas ou criança e adolescente, assim como os motivos que
o levaram a institucionalização, para que possa
através deste conhecimento da realidade intervir • Criança e adolescente têm direito à vida, à saúde,
com mais segurança. à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
PSICOLOGIA JURÍDICA NO CRAVI respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de coloca-los a salvo de toda
• O Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI)
forma de negligência, discriminação, exploração,
é um programa da Secretaria da Justiça e
violência, crueldade e opressão.
Cidadania ➝ ações e políticas públicas que visam
• ECA ➝ doutrina da proteção integral contra
a superar os ciclos de violência e promover
negligência, discriminação, exploração, violência,
reconhecimento, cidadania e acesso aos direitos
crueldade e opressão.
de vítimas (diretas ou indiretas) de crimes
violentos contra a vida. ↳ Promover o desenvolvimento físico, mental,
• Acolhimento, atendimento, acesso à informação e moral, espiritual e social, e condições de liberdade e de
orientação às vítimas nos casos de crimes tentados dignidade.
ou consumado, tais como: feminicídio, homicídio,
latrocínio, estupro e lesão corporal grave entre • Tríplice responsabilidade compartilhada ➝
outros. dever da família, da sociedade e do poder público
assegurar os direitos infantojuvenis.
↳ Apoio psicossocial e acesso a justiça. • Conselho Tutelar ➝ proteger os direitos das
crianças e adolescentes e acionar o Ministério
↳Desenvolvimento de recursos psíquicos que
proporcionam atitudes positivas frente às consequências da
Público e o Poder Judiciário se necessário.
violência e promovem a reconstrução de laços sociais, a • Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do
confiança na Justiça e o exercício da cidadania. Adolescente (SGDCA) ➝ diferentes órgãos,
entidades ou instituições públicas que atuam
• Triagem ➝ coleta de dados da vítima e escuta junto cada qual em sua competência.
inicial sobre as motivações do indivíduo ao • Atuação:
recorrer ao serviço, entendendo a demanda de
maneira geral. ↳ O PSI. deverá realizar a perícia psicológica;
• Reunião ➝ apresentação do caso para que a
↳ Psicodiagnóstico de pretendentes à adoção;
equipe técnica (psicólogo, assistente social e
auxiliar administrativo) averigue qual ↳ Avaliação de casos de crianças e adolescentes
profissional terá disponibilidade de dedicar-se vítimas de violência, abandono ou negligência que
especialmente. necessitem intervenção judicial.

• Acolhimento ➝ 1 a 3 encontros focados em ↳ Garantia do direito à convivência familiar e


construir uma demanda clara com a vítima para comunitária;
encaminhar ao CRAVI.
• Atendimento. ↳ Acompanhamento da adoção;
• A parte criminal do caso é assumida pelo
↳ Fiscalização de abrigos;
Ministério Público. Já a parte civil fica sob
responsabilidade da Defensoria Pública. ↳ Participação na rede de proteção aos direitos das
• Espaço sigiloso e acolhedor para apoiar, escutar e crianças e adolescentes;
cuidar do cidadão exposto ao sofrimento causado
pela violência. PSICOLOGIA JURÍDICA E ADOÇÃO

• Empecilhos ➝ substituição de um filho falecido,


PSICOLOGIA JURÍDICA NA VARA DA INFÂNCIA E
salvar o casamento, pagar promessa, ter alguém
JUVENTUDE
para cuidar dos adotantes na velhice, realizar o
• Os “menores” correspondiam àquelas crianças e desejo de apenas um dos cônjuges, entre outros.
adolescentes em situação de pobreza, cujas • A concepção atua como um refúgio ante as
famílias tinham uma estrutura diferente da angústias relativas à morte.
convencional (patriarcal, com boa condição • Busca de uma alternativa ao desejo original
financeira, etc.). vinculado a procriação biológica.
• Lógica assistencialista- punitiva ➝ • O Psi. deve tratar dos medos, limitações,
desumanização. conquistas, esperanças e dúvidas.
• Analisar motivações, estabilidade da relação • Possuem o direito de serem educados sem o uso
conjugal, fantasias, aceitação familiar, reflexão da de castigo físico ou outra correção cruel.
decisão, etc. • Tipos de violência:
• Na avaliação, o psicólogo necessita estabelecer
uma boa vinculação para com os pretendentes e ↳ Estrutural ➝ conjunturas econômicas e sociais
que interferem na vida da criança e do adolescente (situação
desenvolver um clima amistoso, facilitando as
de rua, de trabalho ou institucionalização).
reflexões e a observação de suas reais motivações
em adotar. ↳ Intrafamiliar ➝ efetivada no ambiente privado
• Identificar conceitos e preconceitos, sentimentos, através de prejuízo ou danos na integridade física,
expectativas, receios que fazem parte de seu psicológica ou direito à liberdade.
universo pessoal e familiar, para se sintam
↳ Física ➝ uso intencional de força física, causando
apoiados e esclarecidos em sua decisão de virem
lesões leves ou graves.
a ser pais por adoção
↳ Psicológica ➝ depreciação de um adulto de
PSICOLOGIA JURÍDICA E ADOLESCENTES EM maneira frequente, ocasionando sofrimento mental
CONFLITO COM A LEI. (ameaças, humilhação, chantagem, isolamento social,
manipulação afetiva).
• Fatores de risco ➝ emocionais, sociais e
econômicos. ↳ Negligência/abandono ➝ omissão no prover das
• Medidas protetivas ➝ orientação e necessidades físicas e emocionais do indivíduo por seus pais
acompanhamento, frequência escolar obrigatória, ou responsáveis. Só é classificada como tal quando não é
inclusão em serviços e programas oficiais ou consequência de situações socioeconômicas!

comunitários, tratamento médico, psiquiátrico ou


• Papel do psicólogo ➝ realizar estudo psicossocial
psicológico, acolhimento institucional, colocação
que investigue a situação em suas diversas
em família substituta, etc.
dimensões a fim de promover os direitos
• Medidas socioeducativas ➝ advertência,
garantidos pela lei a criança/adolescente de
obrigação de reparar o dano, prestação de serviços maneira humanizada e eticamente
à comunidade, liberdade assistida, internação em comprometida.
estabelecimento educacional, etc.
• SINASE ➝ Sistema Nacional de Atendimento ↳ Cabe-lhe, também, averiguar as condições para
Socioeducativo – instrumento que executa as retorno.
medidas socioeducativas em relação aos jovens
• Abuso sexual sem contato físico:
infratores.
• PIA ➝ Plano Individual de Atendimento – ↳ Assédio sexual ➝ propostas de relações sexuais
documento de orientação para o desenvolvimento sendo realizada por indução, chantagem ou ameaça.
do trabalho a ser realizado pelo SINASE com o
↳ Abuso sexual verbal ➝ comentários sugestivos,
jovem, sendo constituído junto a este para
ressaltar sua cidadania e singularidade. ↳ Telefonemas obscenos.
• Papel do psicólogo ➝ atuar em conjunto com a
rede, avaliando e acompanhando cada caso para ↳ Exibicionismo ➝ exibir os órgãos ou masturbar-
auxiliar o juiz. se em frente à criança ou adolescente para excitá-la ou
chocá-la.
↳ Cabe-lhe, também, garantia que as medidas
socioeducativas extrapolem o laudo técnico em um ↳ Voyeurismo ➝ observações de atos sexuais ou
serviço de assistência humanizado. órgãos sexuais de pessoas que não desejam serem vistas.

↳ Pornografia infanto-juvenil.
PSICOLOGIA JURÍDICA E VIOLÊNCIA CONTRA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES. • Abuso sexual com contato físico:
• O ECA lhes garante o direito à integridade física,
↳ Estupro ➝ obrigar a criança a praticar atos
psíquica e moral. libidinosos.
• É dever de todos garantir-lhes a dignidade e
intervir em qualquer tratamento desumano ou ↳ Sedução ➝ indução de mulheres virgens,
violento. entre 14 e 18 anos, a manter relações sexuais, com
penetração vaginal, mesmo se consentidas, PSICOLOGIA JURÍDICA E MEDIAÇÃO DE
aproveitando-se de sua inexperiência ou confiança no CONFLITOS.
abusador.
• O conflito está para além de experiências
↳ Corrupção de crianças e adolescentes ➝ desagradáveis, podendo ser uma oportunidade
indução a manter relações sexuais, participar ou de refletir sobre a existência com sua forma de ser
presenciar conjunção carnal. e estar no mundo.
• Conflito = catalisador de mudanças.
↳ Exploração sexual comercial.
↳ Inerentes à vida e a partir deles pode-se construir
• Efeitos psicológicos:
a subjetividade.

↳ Dificuldade de comunicação;
• Mediação de Conflitos ➝ forma de abordar os
↳ Uso de mecanismos de defesa; conflitos na qual uma terceira pessoa imparcial
facilita o diálogo entre as partes em busca da
↳ Autoestima rebaixada; melhor solução.
↳ Compromisso com o silêncio; ↳ Pode terminar ou não em acordo, pois as partes
têm autonomia para buscar soluções.
↳ Isolamento social acentuado;
↳ Presente no judiciário, em escolas, empresas,
↳ Insegurança, ansiedade e sentimento de
sistema penal.
inferioridade;

• É um procedimento estruturado, conversacional,


PSICOLOGIA JURÍDICA E SISTEMA PRISIONAL.
informal e confidencial.
• Encarceramento em massa ➝ alternativas penais. • Todos os envolvidos são convidados a
• O psicólogo tem como função principal a compreenderem as consequências de suas ações e
realização do Exame criminológico para execução a colaborarem para a reparação do dano
de pena ou progressão de regime. eventualmente sofrido.
• Crítica ao Exame criminológica ➝ objeto de poder • A mediação trabalha com a responsabilização:
disciplinarização coercitiva.
↳ Reconhecer os efeitos dos próprios atos;

↳ Pensar as necessidades do preso a partir do


↳ Reparação eventual do dano;
adoecimento mental que propulsiona os comportamentos
delinquentes a fim de trata-lo para sua reinserção na ↳ Construir novas formas de atuar e se relacionar
sociedade. com as regras;

• O psicólogo deve promover a desconstrução de • Gerar soluções criativas e duradores,


que o crime está relacionado unicamente à fortalecendo a autonomia e reflexão sobre a ética.
patologia ou à história individual • A Mediação é reconhecida pelo Sistema de Justiça
(condicionantes histórico-sociais. brasileiro. Os acordos obtidos por meio da
• Romper com a lógica de explicação do crime pelo Mediação encerram o processo ético após a
criminoso desconsiderando as influências sociais homologação em Plenária e têm valor de título
➝ o sujeito não está isolado. executivo extrajudicial.
• O psicólogo também trabalha com o adoecimento • Antes de punir, deve-se refletir acerca da
psíquico, principalmente aquele gerado pelo mediação de conflito.
encarceramento. E com a ressocialização • Mediador = facilitador do diálogo.
(Comissões Técnicas de Classificação) ➝ pensar
↳ identificar os pontos convergentes;
a pena de maneira individualizada ao preso.
• Pensar junto ao preso na responsabilização,
• Justiça restaurativa ➝ um método que busca,
rompimento com o ciclo de violência, etc.
quando possível e apropriado, realizar o encontro
• Refletir acerca do processo de institucionalização
entre vítima e ofensor, assim como eventuais
do sujeito.
terceiros envolvidos no crime ou no resultado
• Escala HARE e teste projetivo de Rorschach ➝ o dele, com o objetivo de fazer com que a vítima
teste deve ser uma das ferramentas e não a única.
possa superar o trauma que sofreu e
responsabilizar o ofensor pelo crime que praticou.

↳ as práticas restaurativas como uma possibilidade


de articular e dinamizar a rede de proteção e denunciar os seus
fracassos e descomprometimentos.

↳ O objetivo de todas as práticas restaurativas é a


satisfação de todos os envolvidos. Busca-se responsabilizar
ativamente todos os que contribuíram para a ocorrência do
evento danoso, alcançar um equilíbrio de poder entre vítima
e ofensor, revertendo o desvalor que o crime provoca.

• O conflito revela uma história formada por uma


teia de responsabilidades.
• A justiça deve ser responsabilizadora e
restauradora das relações.

Você também pode gostar