Você está na página 1de 5

Resumos

DE GEOGRAFIA

MARIA LUIZA RODRIGUES


GEOGRAFIA 2 - CAPÍTULO 19
Ásia e Oriente Médio - Clássicos espaços de tensão

Identidade nacional e nacionalismo definem nações, mas globalização destaca conflitos


de interesses.
Organismos internacionais, como a ONU, buscam promover paz, mas enfrentam
controvérsias e influências.
Na década de 1990, unimultipolaridade destaca EUA, surgindo tensões étnico-
nacionalistas e movimentos separatistas.

ÁSIA

Índia e Paquistão

Paquistão e Índia, criados em 1947, enfrentam conflitos devido a diferenças culturais e


religiosas, agravados pela posse de armas nucleares.
A Caxemira é foco de disputa desde 1948, com movimentos separatistas. Tensões se
intensificaram em 2001, culminando em confrontos.
Após um terremoto em 2005, Índia ofereceu ajuda à Caxemira paquistanesa,
melhorando relações temporariamente. Diálogos e redução militar seguiram-se.
Em 2019, ataques e a revogação da autonomia da Caxemira pela Índia geraram mais
violência. A pandemia não amenizou conflitos, resultando em confrontos mortais e
acusações de perseguição.

A china

A China, de maioria étnica han, enfrenta tensões separatistas, notadamente com os


uigures muçulmanos em Xinjiang e a questão do Tibete. Essas áreas estratégicas,
anexadas durante a Revolução Socialista, desafiam a unidade territorial chinesa.
Desde 1950, o Tibete enfrenta controle chinês após a Revolução Socialista, com Dalai
Lama buscando autonomia. Temores surgem devido à saúde do líder.
Xinjiang, desde 1978, vê migração han para controlar recursos. Uigures enfrentam
marginalização, restrições religiosas e polêmicos campos de detenção.
ORIENTE MÉDIO

Golfo

Em 1990, Saddam Hussein invade o Kuwait, desencadeando a Primeira Guerra do


Golfo. Em 2003, os EUA invadem o Iraque, marcando a Segunda Guerra do Golfo.
Em 2011, os EUA encerram ocupação militar, mas intervenções persistem devido à
ascensão do Estado Islâmico no norte do Iraque desde 2014.

Afeganistão

A URSS invade o Afeganistão em 1979, enfrentando resistência mujahidin. Talibã


assume em 1996. Após 9/11, EUA bombardeiam, retirando-se em 2011. Em 2021, o
Talibã retoma o controle.

Palestina

Palestina: História marcada por conflitos, diáspora judaica e ocupações.


Guerra da Independência (1948-1949): Liga Árabe vs. Israel.
Guerra de Suez (1956): Israel domina Sinai.
Guerra dos Seis Dias (1967): Israel amplia território.
Yom Kippur (1973): Conflito com Egito e Síria; origem do choque do petróleo.
GEOGRAFIA 2 - CAPÍTULO 20
Nacionalismo e Separatismo na Europa, na África na América Latina

EUROPA:

País Basco

O País Basco, entre Espanha e França, enfrentou lutas por independência, marcadas
pelas atividades armadas do ETA desde os anos 70. Em 2011, após negociações, o ETA
declarou uma trégua permanente, encerrando suas ações sete anos depois.

Catalunha

Catalunha, região rica da Espanha, busca mais autonomia, mas a Constituição de 1978
impõe limitações.
Em 2017, referendo de independência gerou protestos, resultando em condenações de
líderes em 2019.

Crimeia

Crimeia disputada entre Ucrânia e Rússia, estratégica no Mar Negro por recursos.
Protestos em 2013 levaram à queda do governo ucraniano, seguido por referendo na
Crimeia a favor da anexação à Rússia.
EUA e UE contestaram, Rússia enviou tropas, gerando impasse geopolítico.

Rússia e Ucrânia

Rússia anexou Crimeia, gerando instabilidade nas relações com a Ucrânia.


Ucrânia busca aproximação com a OTAN, preocupando a Rússia.
Diferenças políticas e identidades regionais ampliam as tensões.
Conflito Rússia-Ucrânia iniciou em 2022; ofensivas russas predominaram.
Risco global: OTAN mais envolvida pode levar a uma crise mundial.

Irlanda do Norte

Irlanda do Norte: Conflito histórico entre protestantes e católicos, acalmado pelo


Acordo de Belfast em 1998.
Após o Brexit, risco de tensões ressurgirem na sociedade norte-irlandesa.
ÁFRICA:

Biafra
Guerra de Biafra (1967-1970): Conflito político pela separação de Biafra, sudeste da
Nigéria.
Golpe de 1966: Elite ibo no poder, mas derrubada, levando à perseguição e declaração de
independência.
Conflito encerrou com rendição de Biafra, reintegrada à Nigéria, destacando disputas
étnicas e controle do petróleo.

Somalilândia
Somalilândia, parte do Chifre da África, busca independência da Somália desde 1986.
Apesar de certa autonomia, desafios como direitos humanos persistem para o
reconhecimento internacional.

Sudão e Sudão do Sul


Sudão do Sul, independente desde 2011, enfrenta guerra civil com raízes religiosas entre
muçulmanos no norte e cristãos/animistas no sul.
Darfur, no Sudão, cenário de conflitos desde 2003, marcados por limpeza étnica e
genocídio, desencadeando migração forçada.
Após acordo em 2018, conflitos persistem; onda de violência desde 2019, após queda de
Omar al-Bashir, desafia novo governo no Sudão.

Ruanda e Burundi
Ruanda e Burundi, antigas colônias belgas, marcadas por conflitos étnicos hútus-tútsis
desde os anos 50.
Genocídio de Ruanda em 1994: 800 mil mortos. Conflitos em Burundi ressurgem em
2015 com a reeleição de Nkurunziza.
Instabilidade persiste em Burundi após protestos contra o terceiro mandato presidencial.

AMÉRICA LATINA:

Colômbia
Conflitos na Colômbia desde os anos 1960, envolvendo FARC, ELN e outros grupos
guerrilheiros.
Complexidade ligada à Guerra Fria, narcotráfico e formação de exércitos de direita.
Acordo de paz em 2016 com as FARC, mas o ELN ainda permanece ativo.
Tensões persistem após a entrega de armas pelas FARC.
ELN, última guerrilha ativa, diferencia-se das FARC por estrutura federada e base
social.

Você também pode gostar