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Conflitos

armados
no mundo
GUERRA NA
SÍRIA
Guerra no Iraque
Em 2003, tropas americanas e britânicas ocuparam o Iraque e depuseram seu presidente, Saddam
Hussein, com a justificativa de que o país teria produzido armas de destruição em massa e, como o
Afeganistão, daria suporte à Al-Qaeda. Nenhuma dessas suposições foi comprovada.

Em 2011, durante o governo de Barack Obama, os últimos soldados deixaram o país, pondo fim ao
conflito. A saída das tropas, no entanto, não trouxe paz ao Iraque. Curdos, o Estado Islâmico e o
acirramento dos conflitos entre sunitas e xiitas ainda fazem do Iraque um país fragmentado e em
guerra civil.
Sunitas e xiitas
Duas correntes do Islamismo.

Após a morte de Maomé, dois grupos indicaram


sucessores.

Xiitas defendem a sucessão baseada na linhagem


de sangue do profeta Maomé.

Sunitas indicam um discípulo do profeta para a


sucessão.
Iraque
No Iraque, xiitas são majoritários (70%) e sunitas são minoritários (30%).

Os xiitas, embora majoritários, eram marginalizados durante o regime de Saddam Hussein, mas,
com as mudanças políticas provocadas pela intervenção americana, acabaram assumindo a maior
fatia de poder e passaram a discriminar os sunitas.

Isso contribuiu para o crescimento do Estado Islâmico do Iraque, composto por sunitas.

A eclosão da guerra civil na Síria possibilitou a esse grupo ampliar ainda mais seus territórios.
Síria, uma guerra de 10 anos
Governante: Bashar al-Assad, no poder desde 2000.

Movimento conhecido como Primavera Árabe tenta tirar Bashar al-Assad do poder. Ditador
resiste e acaba provocando uma violenta guerra civil na Síria.

Os protestos contra o governo foram duramente reprimidos, o que levou setores contrários ao
governo Assad a formar o Exército Livre da Síria, dando início aos combates em 2011.

Componente religioso do conflito: 74% da população é seguidora do islamismo sunita, mas a


elite é alauita, uma corrente do islamismo xiita, seguida por 13% dos sírios. Por isso, o governo
Assad é aliado dos xiitas do Irã, embora também tenha apoio dos russos. De outro lado, o
Exército Livre da Síria tem recebido apoio militar dos Estados Unidos.
Estado Islâmico do Iraque e da Síria (Isis)
Em 2013, o Estado Islâmico do Iraque atravessou a
fronteira e interveio na guerra civil síria. Fundiu-se com
a Frente Al-Nusra, uma espécie de franquia da Al-
Qaeda na Síria e que também luta contra o governo
Assad.
Passaram a operar em conjunto com o nome de Estado
Islâmico do Iraque e da Síria (Isis), agindo agora de
forma independente da Al-Qaeda.
Os dois grupos tornaram-se rivais e passaram a lutar
pelo controle do território na Síria.
Bombardeios
Recém-saído de longas guerras no Afeganistão e no
Iraque, os Estados Unidos não enviaram tropas
para combater o Estado Islâmico em terra.

Os americanos e a coalisão que os apoia se


limitaram a fazer bombardeios pontuais sobre
alvos do Estado Islâmico, além de darem suporte
material e logístico ao exército iraquiano e às
milícias xiitas e curdas.
Perdendo território
Graças a esses combatentes em terra, todo o
território controlado pelo Estado Islâmico no
Iraque já foi recuperado.

Na Síria, com o apoio russo, as forças de Bashar


al-Assad também retomaram a maior parte do
território antes controlado pelo Estado Islâmico.
Conflitos
na África
Subsaaria
na
SUDÃO E SUDÃO DO
SUL
Causas
dos conflitos
Na África ocorrem diversos conflitos que
opõem diferentes etnias, muitas das quais
forças a coexistir dentro do território de
um mesmo Estado. Isso acontece porque
os limites fronteiriços foram traçados, de
forma geral, pelas potências imperialistas
europeias.
Sudão e Sudão do Sul
Um dos mais longos da África.

Opôs muçulmanos, no poder desde a independência, em 1956, e rebeldes separatistas cristãos e


animistas baseados no sul do país.

Duas décadas de guerras, dois milhões de mortos e quatro milhões de refugiados.

Em 2002, governo e rebeldes iniciaram uma negociação que culminou em um acordo de paz.,
firmado em 2005, e na independência da porção sul do país, seis anos depois.

Em 2011 foi criado o Sudão do Sul.


Acordos para a
divisão
O governo do Sudão acabou aceitando a
autonomia do novo país mediante acordos para a
divisão da renda das abundantes reservas de
petróleo disponíveis na porção sul.
 Petróleo no sul.

 Refinarias e portos para exportação no norte.

 Renda obtida com a venda do petróleo é


dividida entre os dois países.
Darfur
Em 2003, dois grupos guerrilheiros iniciaram em Darfur um novo
movimento separatista, argumentando que o governo islâmico
não dava atenção à região (maioria cristã).

Depois de tentativas fracassadas de firmar um acordo de paz, em 2007


o Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio de militares e de
pessoal de apoio civil da Operação Híbrida União Africana/Nações
Unidas em Darfur (Unamid, em inglês), que começaram a chegar à
região em 2008. A missão se encerrou em 01 de janeiro de 2021.

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