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GUERRA NA SÍRIA

grupo: Anneliese, Alicya, Eliane, Eduarda,


Raquel, Renata, Sarah e Thays - 3° ano "A"
INTRODUÇÃO:
Ao introduzir esse trabalho iremos falar sobre a Guerra na Síria.
A Guerra Civil Síria se estende desde 2011, envolvendo vários
grupos armados. Iniciou como consequência da Primavera Árabe,
os protestos que se espalharam pelos países árabes com pedidos de
mais abertura democrática. A resposta violenta do governo fez os
grupos de oposição se armassem, e 10 anos de conflito resultaram
na morte de 600 mil pessoas.
COMO TUDO COMEÇOU?
Em princípio, a Guerra da Síria foi motivada pelo descontentamento de
grande parte da população com o governo do ditador Bashar Al-Assad,
em 2011, quando ocorreram manifestações consideradas pacíficas.
Naquela época, o Oriente Médio atravessava uma onda de protestos
que ficou conhecida como Primavera Árabe. No entanto, o governo
sírio reprimiu duramente o movimento em seu território.
PRIMAVERA ÁRABE :
A Primavera Árabe aconteceu quando a população
de inúmeros países árabes manifestou-se exigindo
democracia e melhores condições de vida em seus
países. Os protestos iniciaram-se no final de 2010, na
Tunísia, e espalharam-se por outros países, como
Líbia e Egito. Na Síria, os protestos iniciaram-se em
março de 2011, na cidade de Deraa, no sul do país. A
resposta do governo sírio foi violenta, o que motivou
novas rebeliões em diferentes partes do país, como na
capital, Damasco, e em Aleppo, sua maior cidade.
Isso gerou duas consequências importantes que originaram a guerra:
Primeiro: grupos de oposição ao governo resolveram partir para a luta
armada, dando início a Guerra Civil na Síria e abrindo espaço para a
proliferação da Al-Qaeda e do Estado Islâmico no país.
Segundo: tentando se aproveitar do caos, vários países começaram a
interferir no conflito, apoiando ou atacando o governo sírio, conforme
seus próprios interesses. Isso complicou a situação e fez com que a
guerra se estendesse por ainda mais tempo.
MOTIVOS DA GUERRA
Grupo 1: governo sírio, Rússia e Irã
O objetivo do governo sírio é o mais fácil de entender: se manter no poder;
A Rússia é antiga aliada de Bashar al-Assad e quer manter seu monopólio de
fornecimento de gás natural para a Europa, entre outros motivos;
O Irã tem como seu principal objetivo é fortalecer grupos armados daquele
país, que se opõem a Israel.

Grupo 2: Rebeldes sírios e curdos


Rebeldes civis de origem síria, que lutam ao lado de voluntários de várias
partes do mundo árabe;
Rebeldes curdos, uma etnia que luta praticamente isolada no norte do país,
por ter pouco apoio do exterior.
MOTIVOS DA GUERRA
Grupo 3: al-Qaeda e Estado Islâmico
Radicais islâmicos que se infiltraram no conflito, tentando aproveitar o caos,
para dominar a região e obter recursos para continuar sua luta particular
contra o ocidente.

Grupo 4: Estados Unidos e aliados


• Derrubar o governo sírio e substituí-lo por outro que seja mais “amigável”
com o ocidente e menos com a Rússia;
Eliminar um dos governos que se opõe a construção de gasodutos e
oleodutos americanos ou europeus na região;
Assegurar e manter a hegemonia militar americana e ocidental sobre o
Oriente Médio, além de conter o radicalismo do Estado Islâmico.

MOTIVOS DA GUERRA
Países independentes:
Israel: a partir do envolvimento do Irã no conflito, passou a
bombardear pontos estratégicos ocupados pelos iranianos em
território sírio, com o objetivo de expulsá-los da região;
Turquia: tendo um longo histórico de perseguição aos curdos,
aproveitou o caos na Síria para tomar e ocupar posições
dominadas pelos rebeldes curdos no norte da Síria, para evitar que
se fortaleçam e criem um Estado curdo na região.

FORÇAS BELIGERANTES
1. República Árabe Síria – liderados pelo presidente Bashar al-Assad,
as Forças Armadas sírias tentam manter o presidente no poder e
enfrentam três inimigos distintos. Tem o suporte do Iraque, Irã,
Hezbollah libanês e Rússia.

2. Exército Síria Livre – está formado por vários grupos que se


rebelaram contra Bashar al-Assad após o começo do conflito em 2011.
Recebem apoio da Turquia, Arábia Saudita e Catar.
FORÇAS BELIGERANTES
3. Partido da União Democrática – formado pelos curdos, este grupo
armado reivindica a autonomia do povo curdo dentro da Síria. Desta
maneira, curdos iraquianos e turcos se envolveram nesta luta. Tanto o
Exército Síria Livre quanto os curdos recebem o apoio dos Estados Unidos,
União Europeia, Austrália, Canadá, etc.

4. Estado Islâmico – seu principal objetivo é declarar um califado na


região. Apesar de terem capturado cidades importantes, foram derrotados
pelas potências ocidentais

GUERRA: (2011-2018)
2011: durante a Primavera Árabe, manifestantes contrários ao regime de
Assad são reprimidos e tem início a Guerra Civil na Síria.

2012: com o caos instalado no país, aumenta a presença de grupos islâmicos


radicais como al-Qaeda e Estado Islâmico.

2013: com a intensificação da guerra, começam as notícias sobre ataques


químicos contra a população civil, com o ocidente culpando o governo sírio,
que por sua vez, culpa os rebeldes.

2014: o Estado Islâmico se fortalece e ocupa diversas cidades sírias. Em


resposta, Estados Unidos e Rússia bombardeiam o país. Os russos, em apoio ao
regime de Assad e os americanos, contra ele.
GUERRA: (2011-2018)

2015: apesar dos bombardeios, o Estado Islâmico promove decapitações e


assassinatos em massa nas cidades ocupadas. Os refugiados de guerra aumentam e a
crise se torna um problema mundial.

2016: com o apoio russo, o governo sírio consegue retomar e controlar várias cidades
e pontos estratégicos do país.

2017: com o Estado Islâmico praticamente derrotado, Bashar al-Assad ganha força
para se manter no poder, mas as negociações de paz não avançam e a Guerra da
Síria se torna mais complexa, com a presença de forças turcas, iranianas e israelenses
na região.

2018: Neste ano foi registrado o menor número de mortos desde o início da Guerra
na Síria, sendo contabilizados cerca de 20 mil mortos. Este também foi o ano que,
com a ajuda de seus aliados Irã e Rússia, o presidente Bashar Al-Assad reconquistou
feudos jihaditas.

SITUAÇÃO ATUAL:

O governo de Assad recuperou o controle


das maiores cidades da Síria, mas grande
parte do país ainda está sob controle de
rebeldes, jihadistas e das Forças
Democráticas da Síria, sob a liderança dos
curdos.
SITUAÇÃO ATUAL:
Para muitos analistas, Bashar al-Assad e a Rússia já venceram a Guerra
da Síria, mas ainda há muitos combates acontecendo em vários pontos
do país, além de um impasse político e militar, já que americanos e
aliados não parecem dispostos a se retirar do país.
Além disso, a crise dos refugiados não está nem perto de ser resolvida e
outras tensões estão se desenvolvendo, com a participação direta de
Israel, Irã e Turquia em partes do país.

REFUGIADOS:

Além da guerra em si, os massacres promovidos por


radicais islâmicos, aliados aos intensos e constantes
bombardeios e ataques com armas químicas, criaram uma
legião incalculável de refugiados, mas as estimativas da
ONU apontam para:
6 milhões de refugiados;
6 milhões de desabrigados;
400 mil mortos e desaparecidos.

CONSEQUÊNCIAS:
• Mais de 300.000 pessoas mortas
• 1,5 milhões ficaram feridas
• 6 milhões de refugiados
• 6,5 milhões de pessoas foram deslocadas internamente
• 70% da população não tem acesso a água potável
• 2 milhões de crianças estão fora da escola.
• A inflação dificulta acesso ao alimento
• Antes da guerra, a população síria era de 24,5 milhões, agora
calcula-se que seja de 17,9 milhões.
CONCLUSÃO:
Ao término deste trabalho aprendemos que, em princípio, a guerra da Síria foi motivada
pelo descontentamento de grande parte da população com o governo de ditador Bashar
al-Assad , em 2011, quando ocorreram manifestações consideradas pacíficas. E durante
a primavera árabe esses manifestantes foram reprimidos, e se tem o início da guerra
civil na Síria. Com caos instalado no país aumenta a presença de grupos islâmicos
radicais como o Al-Qaeda e estado Islâmico. Ao decorrer da intensificação da Guerra
começam as notícias sobre ataques químicos contra a população civil, com o ocidente
culpando o governo sírio. Além da Guerra em si, os massacres promovidos por radicais
islâmicos, aliados aos intensos, constantes bombardeios e ataques com armas químicas,
criaram uma legião incalculável de refugiados, mas as estimativas da ONU apontam
para: 6 milhões de refugiados, 6 milhões de desabrigados e 400 mil mortos e
desaparecidos.Para muitos analistas, Bashar al-Assad e a Rússia já venceram a guerra,
mas ainda há muitos combates acontecendo, e outras tensões estão se desenvolvendo.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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