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Guerra na
Síria
Matéria: História
Nome: Luiza Lemos
N° 27
Série: 3°C
Professor: Mario
Data:15/06/18
E.E.E.M.I. DOM PAULO ROLIM LOUREIRO
E.E.E.M.I. DOM PAULO ROLIM LOUREIRO
INTRODUÇÃO
A Guerra na Síria trata-se de uma guerra civil que se iniciou em 2011, dentro do contexto da
Primavera Árabe quando houve uma série de protestos contra o governo de Bashar al-Assad
(1965).A guerra afetou em cheio a população civil estimada em mais de 24 milhões de pessoas
nos primeiros cinco anos, se arrastando até os dias atuais.
A região do Oriente Médio e Norte da África era sacudida por uma onda de protestos contra o
governo que ficaram conhecidas como Primavera Árabe. Em alguns casos, como o da Líbia, o
dirigente máximo do país foi afastado. Entretanto, o presidente sírio respondeu com violência
e usou o Exército para se reprimir os manifestantes.
Por sua vez, a oposição começa a se armar e lutar contra as forças de segurança. Brigadas
formadas por rebeldes começam a controlar cidades, o campo e as vilas, apoiados por países
ocidentais como Estados Unidos, França, Canadá, etc.
República Árabe Síria – liderados pelo presidente Bashar al-Assad, as Forças Armadas sírias
tentam manter o presidente no poder e enfrentam três inimigos distintos. Tem o suporte do
Iraque, Irã, Hezbollah libanês e Rússia.
Exército Síria Livre – está formado por vários grupos que se rebelaram contra Al-Assad após o
começo do conflito em 2011. Recebem apoio da Turquia, Arábia Saudita e Quatar.
Partido da União Democrática – formado pelos curdos, este grupo armado reivindica a
autonomia do povo curdo dentro da Síria. Desta maneira, curdos iraquianos e turcos se
envolveram nesta luta. Tanto o Exército Síria Livre quanto os curdos recebem o apoio de
Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá, etc. No entanto, o presidente Barack
Obama e seu sucessor, Trump, se recusam a intervir militarmente na região.
Estado Islâmico – seu principal objetivo é declarar um califado na região. Apesar de terem
capturados cidades importantes foram derrotados pelas potências ocidentais.
Julho de 2011
Julho de 2012
Os combates chegam a Alepo, a maior cidade do país, antes do conflito. A maioria sunita passa
a se manifestar. Cresce a importância do grupo jihadista Estado Islâmico, dentro da guerra.
Junho de 2013
A ONU anuncia que 90 mil pessoas morreram até aquela data como resultado dos conflitos.
Agosto de 2013
Centenas morrem após um foguete despejar um agente químico nos subúrbios de Damasco. O
governo culpa os rebeldes.
Junho de 2014
A OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas) registra o uso sistemático de armas
químicas.
Setembro de 2014
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos lança um ataque aéreo contra a Síria. A
Rússia inicia ataques aéreos e é acusada de matar rebeldes e civis com apoio do ocidente.
Surgem as alianças políticas, como a Coalizão Nacional da Síria Revolucionária e das Forças de
Oposição.
Agosto de 2015
Combatentes do Estado Islâmico promovem assassinatos em massa, a maioria por
decapitação. O Estado Islâmico usa armas químicas na cidade de Marea. Sírios tentam chegar à
Europa pela costa da Grécia
Março de 2016
As forças de Al-Assad reconquistam a cidade de Palmira das mãos do Estado Islâmico. Durante
todo o ano de 2016 são feitas algumas reuniões entre as partes beligerantes a fim de alcançar
a paz.
Setembro de 2016
As forças russas e exército sírio bombardeiam Alepo e reconquistam. A batalha pela cidade
durou quatro anos e se tratava de um ponto estratégico importante, pois é a segunda cidade
mais importante do país.
Janeiro de 2017
Começam as negociações que serão conhecidas como o "Processo de Astana" quando vários
atores da guerra tentam negociar um cessar-fogo. O Acordo de Astana foi ratificado apenas
por Russa, Irã e Turquia, não sendo ratificado pela governo sírio ou a oposição no exílio.
Abril de 2017
O Exército sírio lança um ataque com gás sarin à população civl da cidade de Khan Shaykhun.
no dia 4 de abri, deixando uma centena de mortos. Como resposta, pela primeira vez, os
Estados Unidos atacam diretamente a base síria d'Al-Chaayrate lançando mísseis.
Setembro de 2017
As Forças Democráticas Sírias e o Estado Islâmico travam uma luta pela posse zona de Deir ez-
Zor, rica em petróleo. A batalha segue em curso.
Fevereiro de 2018
Em 24 de fevereiro de 2018, a ONU decretou uma pausa humanitária a fim de fazer entrar um
comboio na zona conflitiva de Guta Oriental. Igualmente, o presidente russo Vladimir Putin,
determinou uma pausa de cinco horas.
O objetivo era entregar remédios, roupas e alimentos para os civis, cerca de 400.000, que
estavam entre os dois exércitos combatentes. O cessar-fogo, porém, não foi respeitada por
nenhum dos lados, e mais mortes ocorreram.
Abril de 2018
Na primeira semana de abril, um ataque com armas químicas foi efetuado na localidade de Jan
Sheijun. Ainda que não se soube com certeza se foram os russos ou o o exército de Bashar al-
Assad que usou este armamento, o ataque provocou uma reação imediata de França, Estados
Unidos e Reino Unido.
Desta maneira, os três países se uniram para revidar no dia 13 de abril bombardeando a
região de Duma. A Rússia também está realizando um trabalho enorme de desinformação,
espalhando notícias falsas pelas redes sociais e blogs, a fim de desqualificar a ajuda ocidental.
E.E.E.M.I. DOM PAULO ROLIM LOUREIRO
NUMERO DE CONFLITOS
-1,2 milhão de sírios foram obrigados a deixar suas casas apenas em 2015.
-A produção de petróleo era de 385.000 barris por dia em 2010, porém em 2017 era 8.000
barris/dia.
-35% do território, onde vive 70% da população, está controlado pelo Exército sírio. Já o Estado
Islâmico domina 40%; os rebeldes detêm 11%; e os curdos, 14%.
-Antes da guerra, a população síria era de 24,5 milhões. Agora, calcula-se que seja de 17,9
milhões.
-A pobreza atinge 80% a população, que não têm condições de acesso a alimentos básicos.
-A inflação dificulta o acesso aos alimentos, o leite ficou 20 mil vezes mais caro, o pão 3 mil
vezes e os ovos 6,5 mil vezes.
CONCLUSÃO
O grupo de conflito Exército Síria Livre foi criado a partir do próprio Exército da Síria, por
descordarem de seu extremismo contra civis, quando receberam a ordem de atirar em todo e
qualquer civil que se manifestasse durante a Revolta Síria, tendo cada vez um número maior
de desertores a cada ordem dada pelo Estado. Por ter crescido gradativamente, acabou sendo
separado do outro exército e anunciado pela constituição como Exercito Síria Livre. O grupo
tem como fim derrubar o Governo Sírio e a proteção dos manifestantes desarmados, sendo
assim, considerado ainda um dos grupos mais popularmente bem intencionados conhecidos
em meio aos outros grupos militares.
E.E.E.M.I. DOM PAULO ROLIM LOUREIRO
BIBLIOGRAFIA
https://www.todamateria.com.br/guerra-na-siria/
https://exame.abril.com.br/mundo/entenda-as-causas-da-guerra-na-siria/
https://www.infoescola.com/atualidades/exercito-livre-da-siria/