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"As Ilhas Desconhecidas", de Raul Brandão, mergulha nas profundezas da "tinta azul",

transmitindo de forma vívida a essência das ilhas portuguesas dos Açores e da Madeira.
"A frase 'os pequenos pormenores pintam a tua vida de rosa' significa que são os detalhes
pequenos e muitas vezes negligenciados que podem trazer felicidade, cor e beleza à tua vida.
Assim como um artista pinta uma imagem usando vários detalhes e nuances, esses pequenos
detalhes na vida cotidiana podem ter um impacto significativo e positivo, enchendo-a de alegria
e gratidão."
Apos a leitura do livro, nota-se o maior gosto e simpatia do autor pelas paisagens e gentes dos
Acores em relação as da Madeira.
O primeiro capítulo destina-se à narração da viagem em si, os oito seguintes são dedicados aos
Açores e o capítulo final é respeitante à Madeira.

Apresentação Oral – português livro: “As Ilhas Desconhecidas”


Que tal tornar a tua vida um verdadeiro arco-íris de experiências e emoções?
Raul Brandão nasceu em Portugal Continental, na cidade do Porto, em 1867. Desde a infância,
demonstrou um profundo interesse pela literatura, o que o levou a se tornar escritor e jornalista
mais tarde. Entre as suas diversas obras, destaca-se "As Ilhas Desconhecidas".
À primeira vista, parece ser uma narrativa de terror, tanto pelo seu tom sombrio da capa como
pelo seu enigmático título.
Contudo, o livro relata a sua viagem aos arquipélagos dos Açores e da Madeira, entre junho e
agosto de 1924. Nesta obra, o autor conseguiu captar de forma vívida a essência das ilhas
portuguesas, desde as suas cores até à sua natureza, passando pela vida da população local.
O título "As Ilhas Desconhecidas" revela-se muito bem escolhido, já que na época havia pouca
informação sobre esses arquipélagos.
Através da escrita de Raul, não só aprendemos sobre a vida nas ilhas, o que é valioso pela falta
de conhecimento que muitas vezes temos sobre estas comunidades, mas também enriquecemos
o nosso vocabulário e somos transportados para as paisagens descritas de forma vívida.
AUDIÇÃO: “É a música pastoril e sagrada, a voz da floresta adormecida, o seu sonho musical,
que extasia juntamente como o ruído das águas...”
VISÃO: “Isto de longe era roxo e diáfano, violeta e rubro, conforme a luz e o tempo...”
OLFATO: “O ar cheira a limonete, que aqui se chama Luísa”
TATO: “Pode-se a seguir como numa carta o relevo da terra-os chanfros, as ondulações da costa,
os cortes, os baluartes”)
PALADAR: “Toda a fruta aqui é deliciosa e a banana deixa na boca um perfume persistente
para o resto da vida”
sendo estas palavras muito importantes para a compreensão do livro, mais especificamente, no
que o autor quer focar nas suas descrições das ilhas.

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