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As Ilhas Desconhecidas de Raul 

Brandão

Trabalho de Português

(Bárbara) – 1 slide (capa)

Em 1924 o escritor Raul Brandão realiza uma viagem aos Açores e à Madeira. Dessa viagem,
a parti r das suas vivências e das suas anotações, surge o livro

“As Ilhas Desconhecidas - Notas e Paisagens”

. O título do livro deixa adivinhar o que era o conhecimento destas ilhas, de facto, os
arquipélagos da Madeira e dos Açores, situados em pleno oceano atlântico e como
os transportes rudimentares que havia na altura, eram ainda muito pouco conhecidos em
Portugal e no mundo. O autor encontrou, nestes arquipélagos, inspiração para escrever um
dos mais belos livros de viagem da literatura portuguesa, onde traduz a beleza destas ilhas.
Este livro foi lançado em 1926.

(Iara) – 2 e 3 slide

O autor:

Raul Brandão nasceu na Foz do Douro, no Porto em março de 1867 e aí passou a infância e a
juventude. Era fi lho e neto de pescadores. Durante os anos de liceu, começou a
interessar-se pela literatura. Frequentou, como ouvinte, o Curso Superior de
Letras em Lisboa, ingressando mais tarde na Escola do Exército também em
Lisboa. Paralelamente a esta carreira, Raul Brandão foi jornalista, mas só em
1912, depois de se reti rar da vida militar, se dedicou em exclusivo à escrita, tendo
publicado alguma das obras mais marcantes da nossa literatura do início do século XX,
como Os Pescadores, Húmus e A Morte do Palhaço e o mistério da árvore, além
de As Ilhas Desconhecidas. Morreu em Lisboa, em dezembro de 1930.

(Ana) – 4 slide

Imagem da capa do livro:

Na capa do livro está representada, a costa de uma ilha visitada pelo autor. As
cores predominantes são o preto e verde, no qual o preto simboliza solidão, o
silêncio e o desconhecido visto que naquela altura os arquipélagos portugueses
não eram muito conhecidos. Por outro lado, o verde simboliza a natureza e o desejo
de descoberta.
Resumo:

(Bárbara) – 5 slide

Em 208 páginas e em 10 capítulos, o autor, Raul Brandão conta-nos que, no final da primavera
de 1924, começou uma expedição aos arquipélagos portugueses da Madeira e dos Açores, a
bordo do navio São Miguel. Essa viagem desenrolou-se entre junho e agosto na companhia de
outros intelectuais. Embora o percurso inclua uma visita ao Arquipélago da Madeira, são as
ilhas dos Açores que motivam a viagem. O autor descreve pormenorizadamente as
paisagens, os lugares mais peculiares e as diversas condições atmosféricas dos
arquipélagos atlânti cos. Tudo é qualificado, desde o relevo da ilha até às formas das
ores e dos seixos dos parques, o que permite ao leitor viajar e imaginar.

(Iara) – 6 -10 slides

No primeiro capítulo, “De Lisboa ao Corvo”, Raul Brandão começa a sua viagem
aos arquipélagos portugueses. Durante a sua viagem até ao Corvo, o autor
começa a avistar algumas ilhas, onde surgem alusões às insulas açorianas: Santa
Maria, que o autor qualifica como sendo, a “ilha que cheira bem…” e a Terceira, que é outra
terra perfumada, onde Brandão confessa ter observado “as mais lindas guras de mulheres
dos Açores”. A primeira ilha que o escritor chegou foi o Corvo, que pela sua perspetiva é o sítio
mais pobre e mais isolado do mundo, onde a solidão predomina nessa ilha e onde o povo
corajoso foi condenado à solidão e ao trabalho. Tudo isto é estranho para autor, que se
questiona sobre como é possível viver num mundo de solidão, onde são todos tão simples,
rústicos e pobres. A seguir foi a “Floresta Adormecida”, que é uma ilha lindíssima, chamada
Flores, onde predomina o violeta e verde e onde as luzes, as cores e a natureza do lugar,
transformam a ilha numa obra de arte. Mais tarde, Brandão chega ao Faial, a “Ilha Azul”, que é
um lugar onde o azul predomina, e como na ilha das Flores, é um sítio cheio de vida.

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