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AGRADECIMENTOS:
Professora Márcia Lopes,
Amanda Danaga, Pró-reitora- mediadora da mesa
Prof. Diógenes Cariaga- Pelo convite
As companheiras de mesa: Indianara Kaiowa e Naiara Fonteles
● Inscrições vão até 29 de abril. Iniciativa é uma parceria do MCTI, Ministério das
Mulheres e do CNPq
● Edital no valor de R$ 100 milhões vai apoiar projetos que estimulem o ingresso, a
formação e a permanência de meninas e mulheres nas Ciências Exatas, Engenharias e
na Computação.
● A iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI),
Ministério das Mulheres e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) foi anunciada pela ministra Luciana Santos dia 06 de março,
durante evento em celebração ao Dia Internacional da Mulher.
● A chamada pública Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação já está
aberta e tem como público-alvo estudantes do sexo feminino matriculadas no oitavo e
no nono ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio em escolas públicas e em
cursos de graduação nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e na Computação.
● Enfrentamento à superação da desigualdade de gênero, a exemplo dos programas
Futuras Cientistas e Mulheres Inovadoras.
Equidade
● Os projetos apoiados pela chamada pública deverão ser executados por meio de redes
formadas por, pelo menos, três pesquisadores, preferencialmente mulheres,
vinculados a diferentes tipos de instituições. Cada projeto poderá solicitar, no
máximo, R$ 1 milhão. As linhas incluem projetos em rede nacional, em rede regional
e individual.
● Os recursos vão atender projetos de todas as unidades da federação. Para reduzir as
desigualdades regionais, a chamada prevê a destinação da parcela mínima de 30%
(trinta por cento) dos recursos para projetos cuja instituição de execução esteja
sediada nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste.
● O edital também prevê, como política de equidade de gênero e étnico-racial, que pelo
menos 40% das bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) deverão ser destinadas a
meninas negras e/ou indígenas. Os projetos selecionados receberão recursos para
custeio, além de bolsas para estudantes do ensino médio, de graduação e para
professores participantes por um período de 36 meses.
● Protagonismo Feminino
● Políticas de inclusão de meninas e mulheres na ciência
● Acesso quanto a permanência das mulheres nas carreiras científicas e tecnológicas
dependem desse tipo de política.
● A violência contra mulheres é um problema afeta todas as pessoas e não apenas as
mulheres, meninas e suas famílias, mas também suas comunidades. Ela gera custos
econômicos consideráveis e inibe o desenvolvimento.
● Combater o assédio e a violência contra mulheres é urgente em todas as áreas.
● Precisamos do compromisso dos Programas e de suas Instituições em incluir mais
mulheres e mais pessoas diversas na Pós-graduação, em todas as atividades como
bancas de seleção e defesas, palestrantes em eventos, comissões e câmaras, entre
outros.
● Maior presença das mulheres no ensino superior e na pós-graduação não
modificou significativamente suas escolhas disciplinares. Isso demonstra que, embora
compartilhando de uma universidade que recruta indiscriminadamente homens e
mulheres, as trajetórias discentes e, consequentemente, docentes, são diferenciadas.
Isso evidencia que as relações de gênero instituídas na sociedade influenciam a
formação do vínculo com o conhecimento, criando a divisão sexual do trabalho
também no campo da ciência
● Cabe também destacar que à desigualdade de gênero soma-se a racial/étnica e
a socioeconômica.
● Os estudos de Luzinete Minella (2013) e de Fúlvia Rosemberg e Leandro Andrade
(2008) apontam que as mulheres negras e indígenas, em especial as oriundas de
classes sociais de baixa renda, são ainda mais segregadas e excluídas em várias
dimensões da sociedade, incluindo na educação e nas ciências.