Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FOLHA DE APROVAÇÃO
3
DEDICATÓRIA
Primeiramente a Deus que nunca esquece um filho, mesmo nas horas mais
tristes da vida. E, com certeza, a sabedoria de Deus não nos desampara nos momentos
Aos meus pais e irmãos que compartilharam das minhas vitórias e das
Ao meu esposo, por ser a pessoa que soube ouvir e respeitar as minhas
vontades. Em muitos momentos da vida soube até mesmo reconhecer que o silêncio
de ter sido um amigo, não deixou de ser homem ao dispensar seu precioso tempo nos
trabalhos domésticos.
suportar uma aluna que necessitava dos primeiros passos nos caminhos da escrita
a professora Dra. Elizabeth Madureira Siqueira. Foram grandes mestres a ensinar sobre
sorrisos fazem levantar seres que necessitam de ânimo para continuar a longa jornada da
vida.
4
AGRADECIMENTOS
de Mato Grosso.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Ao professor Dr. José Carlos Souza Araújo pela leitura paciente e pela rica
Resumo
ABSTRACT
The present work was developed in the range of the Group the Inquiry
Historic of the Education and Memory (GEM) of the program of Post-graduation of
University Federal of Mato Grosso, and has as primordial propose demonstrate an
analyze of the politic anatomy of the School of Initiation Agricole “Gustavo Dutra”, at
the present Federal Centre of Technologic Education of Cuiabá in the perspective of its
disciplinal power at the period of 1947 at 1956 and, secondary of to be know as the
objective of geris the life of the social corpus. Like this being, over there a foundation
based in Foucault and in others important authors of the History of the Education, as
tecnic-metodologic proceeding can attempt for the Organic Law of Agricole Teaching,
as decrets, lifting’s of documental resources of the own school, deposited in the Public
Archive of Mato Grosso, in the CEFET’s archive, in the information’s that given the
direction the diverse regional periods. Consulting the documents and photographers and
until, the study of the disciplinary norms, behind of interviews, are the relevance in the
inside of the work. Memorial epoch, of the end the Second Mundial War, the School of
Agricole Initiation “Gustavo Dutra”, in analyze, has represented an model intern in
order and discipline very proximal the model, a presented for Foucault.
Key-Words: Education, History of Education, CEFET-Cuiabá, School of
Initiation Agricole “Gustavo Dutra”, disciplinal power.
7
SUMÁRIO
Introdução.............................................................................................. 9
Capítulo I
Capítulo II
O COTIDIANO ESCOLAR.............................................................. 26
1- Pequenas coisas..................................................................................32
Capítulo III
Conclusão............................................................................................. 67
Lista de figuras
Figura 1- Vista da escola.....................................................................69
Figura 2- Desfile..................................................................................70
Figura 3- Sala de aula dos anos 40.....................................................71
Figura 4- Desfile da escola nos anos 70..............................................72
Figura 5- Banda de música dos anos 50.............................................73
Figura 6- Barragem da escola dos anos 50........................................74
Figura 7- Pátio interno da escola........................................................75
Figura 8- Área de plantio e plantações dos anos 40..........................76
Figura 9- Escola atual..........................................................................77
Referências.......................................................................................... 78
Documentação..................................................................................... 80
9
Introdução
Capítulo I
ela nem é um aparelho, nem uma instituição, na medida em que funciona como uma rede
que atravessa sem limitar as suas fronteiras. Mas a diferença não é apenas de extensão,
mas de natureza. Ela é uma técnica, um dispositivo, um mecanismo, um instrumento de
poder, são ‘métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que
asseguram a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-
utilidade... (FOUCAULT, 2005, p. 18).
Começa o efetivo interesse por Mato Grosso, pelos seus campos e pelas
suas matas. O preço pelo qual se vendia um pequeno sítio em São Paulo
ou no Rio Grande do Sul dava para adquirir um quase latifúndio em
Mato Grosso. Único problema eram as enormes distâncias e a
dificuldade de transportes (PÓVOAS, 1985, p. 112).
militares e religiosos, além de uma igreja dentro das imediações da escola, levam a uma
reflexão com relação ao ideário desenvolvido, nos anos 40 e 50, em suma, a formação
dos educandos da época estava relacionada a uma conduta próxima da organização de
instituições militares que resguardavam dispositivos disciplinares de conduta e
formação de valores.
Uma análise mais detida da instituição visualiza, também, um funcionário
sargento da corporação militar que ensinava, poderia dizer, os primeiros acordes
musicais aos discentes, além de dar instruções de procedimentos e normas militares. O
professor Albertino, reconhecido na escola por seus dotes musicais, foi apontado em
várias entrevistas como pessoa responsável pela banda da escola. Em entrevista, o
professor Destéfani, assim menciona o Professor Albertino:
Capítulo II
O COTIDIANO ESCOLAR
Hino da Escola
Letra: Doutor Áureo Lino da Silva
1-Pequenas coisas
Pequenas coisas podem gerar o muito, até mesmo a boa utilização das peças
aos alunos confiadas. Em livro de registro de entradas e saídas do ano de 1946, é
relacionado em detalhes o material de rouparia a cargo do roupeiro, roupas retiradas do
almoxarifado para serem entregues aos discentes.
Nada escapava aos olhos atentos dos guardas e inspetores que se imbuíam
da autoridade escolar para concentrar esforços na manutenção da ordem, do respeito, da
boa conduta moral e dos preceitos próprios a uma época que se valia de vários
dispositivos de combate da ociosidade, do desperdício de tarefas a serem realizadas, da
diminuição de conteúdo a ser assimilado.
40
O meio natural é valorizado por parte dos higienistas e médicos. Uma escola
longe das imundícies das cidades favorecia o delineamento de um corpo saudável ao ar
livre, perto do campo. Ainda que houvesse o reforço de enfermeiros e, às vezes,
médicos na Escola de Iniciação Agrícola “Gustavo Dutra”, a vida perto das árvores, da
natureza, muito favorecia, para os planejadores da escola, a uma vida mais saudável.
Ao adentrar à escola, os hábitos anteriores são deixados de lado para uma
postura organizacional válida para o século XX, onde o aluno ,que antes vivia descalço,
passava a seguir um padrão higienista, pois possuía um espaço para os banhos diários,
para colocação adequada das roupas nos armários, para lavagens de roupas etc.
As vestes não podiam estar sujas ou rotas e, para isso, era necessária a troca
a cada ano e lavagem constante. Os espaços escolares organizados com rouparia para
abrigar roupas limpas, lavanderia para lavagem das vestes e outros, favoreciam o
controle do uso das vestimentas e a manutenção das mesmas.
O conglomerado de pessoas na instituição levava a preocupação de ordem
médica em nome de uma higiene salutar de todos os educandos, evitando, assim, os
males gerais físicos. Desde o final do século XIX, os imperativos de higiene são
proclamados na defesa de uma sociedade salva dos dissabores das moléstias graves. E
as escolas agrícolas, também, demonstraram valorizar esses imperativos ao decretar
portarias internas. A Direção exigia dos discentes a limpeza e organização dos pertences
e do próprio corpo físico.
A escola, afastada dos grandes centros urbanos, constituía-se em estratégia
de formação de indivíduos que valorizavam a pedagogia da natureza. Homens saudáveis
junto aos bons ares naturais, livres das aglomerações urbanas e das inúmeras
enfermidades físicas que acometem, todos os dias, as populações.
Afastar-se da cidade, também, era indicado por Rousseau como uma forma
de saída de um meio favorecedor do ócio, dos perigos da vida indolente, sedentária. “A
precaução mais rápida e mais fácil é tirá-lo do perigo local. Leve-o primeiro para fora
das cidades, para longe dos objetos capazes de tentá-lo” (ROUSSEAU, 1995, p. 43). A
escola, como agente de moralização desse tempo, proporcionou aos habitantes uma
vivência separada das tentações urbanas e, para isso, facilitou a entrada em um espaço
escolar, expressão de bons costumes sociais.
Os pais confiavam, à escola, seus próprios filhos. Depoimentos, de antigos
discentes do educandário, revelam que as famílias achavam que a Gustavo Dutra era um
tipo de colônia de correção, mas os mesmos discentes afiançavam não ser a escola um
43
tipo de instituição com este fim. Ao analisar o espaço escolar, a arquitetura escolar e
mesmo as normas de higiene, começa a se delinear um educandário muito próximo às
colônias de correção.
A Escola Agrícola de São Vicente deixa claro o poder moralizador, no
século XX, pois, “além de retirar a educação das novas gerações do monopólio da casa
e da igreja, serviria também, caso funcionasse de acordo com os imperativos de ordem
médica, para esvaziar as prisões e as galés ao fabricar uma moralidade higiênica e
higienizadora” (GONDRA, 2003, p. 534).
mais rápido se faziam as atividades, o rendimento era melhor. Por isso, cada instante era
cheio de ordenações, de comandos impostos por apitos, sinais, chamada, etc.
O corpo manipulado pelas autoridades escolares se tornava o corpo útil e
que anunciava uma natureza e limitações funcionais. Um corpo de atitudes coagidas e
forçadas para a condução de algo valorizado nessa instituição de ensino. Afinal, uma
resposta a contento na condução dos corpos mostrava ser um revide favorável para o
funcionamento do organismo escolar. O poder disciplinar “tem por correlato uma
individualidade não só analítica e ‘celular’, mas também natural e ‘orgânica’”
(FOUCAULT, 2004, p. 132).
Capítulo III
mantidos com correntes, em porões escuros e com pouco ar; os negros, depois de
escaparem do sarampo, da disenteria, do escorbuto ou alguma outra moléstia, eram
vendidos aos fazendeiros e sofriam de todo os tipo de castigos: surras, chicotadas,
prisões a correntes de ferro, uso de colares de ferros, privações de alimentações, uso de
botas de ferro ou de instrumentos para esmagar os polegares, colocações de cangas etc.
Os fazendeiros, os senhores feudais, os capitães-do-mato, eram protegidos por uma
legislação que permitia castigos, penas e maus tratos. Em uma das estrofes de “A
canção do africano”, Castro Alves retrata, em Espumas Flutuantes, o castigo mais
brando aplicado ao escravo, a surra:
das aulas por oito dias e, expulsão da escola. Para cada indisciplina, constante no aviso
aos alunos, uma penalidade ou mais era aplicada.
Marques apresenta um educandário que mantinha controle minucioso de
todos os passos dos alunos, a fim de que se pudesse classificá-los e julgá-los. As
enumerações das sanções disciplinares guardavam uma estratégia de dominação dos
discentes que viviam no educandário agrícola. Ao analisar um por um dos itens
relacionados, se detectam os reduzidos limites da área de ação dos educandos. Deveriam
manter-se sempre nos arredores próximos do prédio principal escolar, para favorecer o
controle. Nos itens g e h, a necessidade em não se afastarem da escola até mesmo
proporcionando a manutenção do meio ambiente externo que seria a natureza nativa da
região, não depredando árvores, plantas e mantendo além da fauna, a flora da região.
Princípios ecológicos eram valorizados na época, mas em vez de
conscientização da preservação da biodiversidade regional, penalidades eram aplicadas
aos indisciplinados.
A natureza passa mais a ser um dos elementos comuns a todo o processo de
disciplina escolar que aparece tanto na área interna como externa. Os educandos
deveriam seguir criteriosamente os passos correlacionados pelas autoridades da escola.
A manutenção do mobiliário, da estrutura arquitetônica, o respeito aos materiais
escolares a eles confiados e, afora a valorização dos pertences escolares, o respeito à
natureza que os cercavam.
O respeito às autoridades, aos visitantes, também, eram itens a serem
seguidos por parte dos discentes. O diretor, os guardas, os professores e outros
constituíam seres imbuídos de autoridade dentro da instituição de ensino, Autoridades
reflexo de uma época em que a lei era imposta não com atitudes de tortura por parte dos
responsáveis pela disciplina, como no Ancien Régime, mas através de regulamentos e
controles, próximos ao Iluminismo, que deixavam restritos os educandos a uma área de
atuação que não excedia o campo escolar e que mantinha a valorização das autoridades
como via de regra para o bom andamento da instituição.
2- O assujeitamento
56
Meio dia de viagem para uns, quatro horas para outros, era a distância, da
Escola de Iniciação Agrícola “Gustavo Dutra”, até a capital. Depois de prestar
vestibular no Palácio da Instrução em Cuiabá, o jovem, qualificado para ingressar na
instituição, deixava a casa dos pais, despedia-se dos parentes e ia fazer parte de um
outro mundo, o de São Vicente era bem diferente do doméstico. Ele, como aluno de
internato, não fazia mais parte da sua própria cidade.
Entrava na instituição como um ser feliz, por vencer a prova classificatória e
ter sido aprovado depois de concorrer com vários outros, para alcançar, quem sabe, a
primeira vitória em um concurso e poder fazer um curso em uma escola federal,
novidade para os anos 40 e 50.
O senhor Aldenor Germando dizia ser esta uma outra época na qual as
crianças andavam descalças, não conheciam papel higiênico e muito menos descarga, e
tomar refrigerante era uma novidade em tanto.
A estrutura física da escola de S. Vicente parecia ser um outro mundo com
banheiro, papel higiênico, quarto etc. Os discentes recebiam da Superintendência do
Ensino Agrícola os materiais escolares completos, as fardas, diferentes para os trabalhos
práticos e para as aulas nas salas de aula. Os alunos enalteciam a beleza do uniforme, a
presença dos cadernos escolares, do livro didático, da pasta escolar, dos lápis, afinal,
tudo era novidade.
A botina e o sapato também eram inusitados para muitos que vinham do
garimpo ou de alguma propriedade rural. Até os da cidade achavam diferentes os
calçados. Assim, passavam de sem-calçados para calçados, mantendo os pertences
limpos e organizados.
Antes, ninguém se valia de organização e muito menos de limpeza, afinal,
as casas quando não eram de pau-a-pique, eram de palha. As crianças corriam,
brincavam, banhavam em córregos e rios, não conheciam chuveiro nem lavanderia.
No entanto, o discente, como sujeito de suas próprias ações, ao longo dos
vários anos não estudados na Gustavo Dutra, era notório desenvolver um outro modo de
ser dentro da instituição educacional. Em estudo de documentos encontrados no
CEFET, Centro Federal de Educação Tecnológica, identifica-se uma escola em que o
discente exercia um papel inicial ao adentrar no educandário, transformando-se em um
outro ser, no decorrer dos vários anos.
57
socialmente, assim como, o acesso a instituições de renome nacional ou, quem sabe,
internacional.
Dentro da instituição, o sujeito se via diante de uma cultura escolar
específica das escolas agrícolas. A cultura escolar ocorre dentro de um processo
complexo de interação e adaptação, onde o sujeito não se desfaz da cultura pré-
existente, mas dentro da instituição interage e se adapta aos moldes estabelecidos pelo
educandário. O ser começa a passar por mudanças radicais. A seqüência de papéis nas
rotinas diárias se faz sentir desde o despojamento do ser anterior. Ele, dentro da escola,
exerce funções de faxineiro, de secretário, de professor e outros. O professor Castilho
Destéfani mencionou as várias funções do professor dentro da escola. Dizia ele que no
período de férias escolares dos alunos, os professores lixavam carteiras, arrumavam
cartazes, organizavam salas de aulas...
O isolamento dentro do São Vicente, as proibições, os horários demarcados
e tantos outros favoreciam a mudança do ser. O outro ser, além de responder melhor aos
comandos superiores, favorecia o cultivo de um modelo próximo ao que se esperava
fora da instituição. Nesta, o novo caráter, mais racional, pronto a receber ordens,
disciplinado, satisfazia aos imperativos de ordem militar e de individualidade das
organizações públicas. O indivíduo se despojava do velho ser por sua própria vontade,
passando a sujeitar-se à sua nova identidade, para enquadrar num mundo que responde
a suas próprias necessidades.
Foucault identifica dois sentidos para palavra sujeito: “sujeito submetido ao
outro pelo controle e dependência, e sujeito fixado a sua própria identidade pela
consciência ou conhecimento de si. Nos dois casos, a palavra sugere uma forma de
poder que subjuga e sujeita” (FOUCAULT, 1995, p. 302-303).
No depoimento dos entrevistados, principalmente no do professor Castilho
Destéfani, a instituição de São Vicente passou a ser exaltada por diferir das escolas
atuais, os discentes do século XXI apresentam um caráter indisciplinado, se comparado
aos discentes da Escola de Iniciação Agrícola “Gustavo Dutra”:
“O regime, naquela época, era praticamente militar [...] Os pais dos meninos
gostavam muito porque os meninos se transformavam em disciplinados”.
A instituição era vista com muito bons olhos por todos, por passarem a
valorizar as tecnologias empregadas por parte do Estado. Os seres humanos percebem
61
que exige toda uma engrenagem, a maioria dos seus elementos, do maior ao menor em
posição social, respondia a contento
O indivíduo passava até mesmo a se sentir bem em estar em São Vicente,
pois aí se formou uma outra família e a escola possibilitava-lhe subir ao patamar da
universidade, conseguir projeção social... Afinal, aqueles que viveram em São Vicente
não serão nunca os mesmos, pois as modificações relacionadas com o ser, realizadas
em benefício da própria sociedade disciplinar e alcançando os méritos do progresso
pessoal, favoreciam a valorização.
3-A moralidade
“Lá tinha aluno de 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 anos.
Tinha aluno mais velho do que eu... Eles eram alojados em um
dormitório grande, lá em cima. Eu me lembro que havia um
dormitório grande. Mas tinha guarda. E guarda bom. Guarda
enérgico...Mas onde há adolescente você sabe que sempre há um
deslize. Muito distante, mas de vez em quando a gente via, porque
tem esse deslize... A escola tomava providencias. O aluno era
suspenso. Houve um deles que, parece-me, até saiu do colégio”.
64
No século XIX e no século XX, as prescrições para uma boa conduta eram
apresentadas, só que, muitos transgrediam as regras, apesar da vigilância severa. A
professora Ana cita haver guarda bom e enérgico, no entanto, os desvirtuamentos
ocorriam dentro do próprio educandário. Os pedagogos, os médicos, da época,
condenavam as práticas sexuais de crianças e adolescentes. E numa sociedade
disciplinar, como a de São Vicente, era um escândalo qualquer atitude de
desvirtuamento da moral.
Era uma ciência essencialmente subordinada aos imperativos de uma moral,
como diz Foucault, e:
CONCLUSÃO
Figura 3-Sala de aula dos anos 40. Um retrato do disciplinamento do século XX.
Fonte: Arquivo da Biblioteca Escolar do Centro Federal de Educação Tecnológica
de Cuiabá.
72
Figura 4- Desfile da Escola nos anos 70. Os famosos desfiles na Avenida Getúlio
Vargas, em Cuiabá, Mato Grosso.
Fonte: Arquivo da Direção Escolar do Centro Federal de Educação Tecnológica de
Mato Grosso.
73
Figura 5- Banda de música dos anos 50. A banda comandada pelo Sargento
Albertino entoava o Hino da Escola de autoria do Doutor Áureo Lino.
Fonte: Arquivo Escolar do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato
Grosso.
74
Figura 07- O pátio interno da Escola de Iniciação Agrícola “Gustavo Dutra” nos
anos 40. A arquitetura escolar e o espaço escolar do educandário.
Fonte: Arquivo da Direção do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato
Grosso.
76
REFERÊNCIAS
Livros
ALENCAR, F. et alii. Histórias da sociedade brasileira. Rio de Janeiro, Livro
Técnico, 1979.
BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. História da educação, arquitetura e espaço
escolar/ Marcus Levy Albino Bencostta, organizador. São Paulo: Cortez, 2005.
BUFFA, Ester. História e filosofia das instituições escolares. In SANFELICE, José
Luís, SAVIANI, Dermeval & LOMBARDI, José Claudinei (orgs.). História da
Educação: perspectivas para um intercâmbio internacional. Campinas, São Paulo,
Autores Associados, 1999.
BUFFA, Ester e NOSELLA, Paolo. A Escola Profissional de São Carlos. São Carlos.
São Carlos, EDUFSCAR, 1988.
BURKE, Peter. O que é história cultural?/ Peter Burke; traduzido por Sérgio Góes de
Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
CALAZANS, J. et alii. Estudo retrospectivo da educação rural no Brasil. Rio de
Janeiro, Instituto de Estudos Avançados em Educação, 1979. mimeo.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo, Fundação Editora da UNESP
(FEU), 1999.
CANECA, Frei Joaquim do Amor Divino, “Cartas a Damão”, In: Obras Políticas e
Literárias. Recife: Imprensa Universitária, 1972.
CAPDEVILLE, Guy. O Ensino Superior Agrícola no Brasil. Viçosa : Imprensa
Universitária, 1991.
CASTRO, Cláudio de M., FRIGOTTO, Gaudêncio & COSTA, Darcy. A criação do
Jardim Botânico do Rio de Janeiro: reflexão sobre a reforma educativa, investimento
em educação e transferência de tecnologia. Fórum Educacional, Rio de Janeiro, v. 1, n.
4, 1977.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano: 1. artes de fazer/ Michel de Certeau;
traduzido por Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de
pesquisa. In: Revista teoria & Educação. Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990.
COSTA, E. V. da. Da senzala à colônia. São Paulo, DIFEL, 1966.
FAÉ, Rogério. A Genealogia em Foucault. São Paulo, PUC, 2004.
79
DOCUMENTAÇÃO
Decretos-Leis
Decretos
BRASIL. Carta Régia de Dom João VI, de 25 de junho de 1812: Cria, na cidade da
Bahia, um curso de agricultura. O Ensino Superior Agrícola no Brasil. Viçosa: Imprensa
Universitária, 1991.
BRASIL. Decisão Imperial n. 250, de 31 de outubro de 1825: provisão da Junta do
Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação do Império. Aprova a criação da
sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, que se pretende estabelecer nesta cidade, e
os Estatutos para ela organizados. O Ensino Superior Agrícola no Brasil. Viçosa:
Imprensa Universitária, 1991.
BRASIL. Decreto n. 2500 A, de 1º de novembro de 1859: Cria o Imperial Instituto
Bahiano de Agricultura. O Ensino Superior Agrícola no Brasil. Viçosa: Imprensa
Universitária, 1991.
BRASIL. Decreto n. 2516, de 22 de dezembro de 1859: Cria o Imperial Instituto
Pernambucano de Agricultura. O Ensino Superior Agrícola no Brasil. Viçosa: Imprensa
Universitária, 1991.
82