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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE DIREITO

ELABORADO SEGUNDO AS LEIS DE DIRETRIZES BÁSICAS

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL/SP

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FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO
Mantenedora

Gestor - FPE: João Antonio Lian

Reitor: Prof. Dr. Eliseu Martins

Diretor: Prof. Dr. Juarez Belli

CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL -


UNIPINHAL

Reitor: Prof. Dr. Eliseu Martins

Diretor: Prof. Dr. Juarez Torino Belli

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IDENTIFICAÇÃO

Mantenedora: Fundação Pinhalense de Ensino.

Endereço: Av. Hélio Vergueiro Leite s/n.º - Caixa Postal n.º 5.

Município: Espírito Santo do Pinhal/SP.

Mantido: CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL - UNIPINHAL.

Endereço: Av. Hélio Vergueiro Leite s/n.º - Caixa Postal n.º 5.

Município: Espírito Santo do Pinhal/SP.

Oferecimento de vagas: 120

Turno de funcionamento: noturno.

Regime escolar: semestral.

Duração: 10 semestres.

Integralização do curso: 16 semestres.

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SUMÁRIO
1. Apresentação.................................................................................................................05

2. Histórico do UNIPINHAL e do Curso de Direito..............................................................06

3. Estrutura do Curso de Direito.........................................................................................08

4. Regulamento do Núcleo de Formação Prática...............................................................15

5. Do Estágio Supervisionado de Prática Jurídica...............................................................18

6. Regulamento da Monografia Final de Conclusão do Curso de Direito...........................22

7. Regulamento das Atividades Complementares.............................................................28

8. Das Atividades de Extensão............................................................................................32

9. Dos Grupos de Pesquisa.................................................................................................34

10. Das Disposições Gerais...................................................................................................36

11. ANEXO I – Descrição da Estrutura Curricular..................................................................37

12. ANEXO II – Programas de Ensino, Ementas e Bibliografias............................................40

13. ANEXO III – Atividades e Conteúdo Programático do Estágio Supervisionado..............41

14. ANEXO VI – Orientações Metodológicas para a Elaboração do Projeto de Pesquisa.....52

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APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Direito é instrumento de


implementação dos objetivos que se almeja junto ao corpo docente e discente, bem como de
planejamento que caracteriza e define a vocação e/ou a concepção que o curso possui por escopo,
cujo compromisso é o ensino e uma produção de pesquisa que respondam às necessidades sociais
do País, seja na formação de profissionais envolvidos com uma inserção social responsável, seja na
produção de pesquisa capaz de refletir sobre os impactos jurídico-institucionais no processo de
desenvolvimento nacional. Estabelece, ainda, os princípios e valores pelos quais o curso será
pautado. Neste contexto, são abordados, dentre outros, os seguintes tópicos:

1. Histórico da Instituição
2. Missão da Instituição
3. Histórico do Curso de Direito
4. Concepção do Curso
5. Missão do Curso
6. Princípios Norteadores
7. Objetivos
8. Perfil Profissiográfico
9. Organização Didático-Pedagógica
10. Corpo Docente

Finalmente, cabe ressaltar o caráter dinâmico deste projeto pedagógico, sujeito a


constantes atualizações para atender o dinamismo e as evoluções das estruturas educacionais
brasileiras e dos trabalhos desenvolvidos no Curso.

I. BREVE HISTÓRICO DO CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL -


UNIPINHAL

O CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL, o primeiro da


região, foi criado em 1999 para atuar em todas as áreas do conhecimento. A UNIPINHAL é uma

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instituição mantida pela Fundação Pinhalense de Ensino com objetivos voltados à formação
integral do ser humano, promovendo o aperfeiçoamento profissional educacional e de pesquisas.
Como Centro Universitário tem assegurado pela lei (9.394/96, Art.53), a autonomia para criar,
organizar e extinguir cursos e programas de educação superior, buscando o sucesso dos seus
alunos na aprendizagem e no campo profissional.

E é com esta autonomia que a UNIPINHAL oferece hoje 15 cursos:

-Agrárias: Engenharia Agronômica; Medicina Veterinária

-Exatas: Engenharia Ambiental; Engenharia da Computação; Engenharia Mecatrônica

-Humanas: Pedagogia e Letras


-Saúde: Biomedicina; Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia

-Sociais: Administração; Direito


-Gastronomia.

II. HISTÓRICO DO CURSO DE DIREITO.

Em 1965, quando se discutiam os caminhos que o ensino do Direito deveria tomar em


terras brasileiras, alguns educadores em Espírito Santo do Pinhal criaram a Faculdade de Direito da
Fundação Pinhalense de Ensino, mais tarde transformada no atual Curso de Direito do CENTRO
REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL. O primeiro Diretor da Faculdade, por
votação unânime da Congregação, foi o Professor Geraldo Magela Leite. E a primeira aula na
Faculdade foi ministrada em 06 de junho de 1966 pelo Professor Dr. Pedro Salvetti Neto.
O curso foi autorizado pelo Decreto Federal nº 59.406, de 21.10.1966, e reconhecido pelo
Decreto Federal nº 68.462, de 02.04.1971.
Sucessivamente, foram Diretores da Faculdade de Direito de Pinhal os doutores Geraldo
Magela Leite, Jamil Mattar de Oliveira, Marino Emílio Falcão Lopes, Monsenhor José Jeronymo
Balbino Fuccioli, Oscar Augusto Porto Neto, Pedro José Santucci, Pedro Paulo de Rezende Porto e
Walter Hoffmann.
Pelo Decreto Federal, aos 23 de fevereiro de 1999, foi criado o CENTRO REGIONAL
UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL (UNIPINHAL), ocasião em que a Faculdade de

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Direito transformou-se em um de seus inúmeros cursos e, diante das modificações administrativas
ocorridas, desapareceu a figura do Diretor da Faculdade de Direito, surgindo a figura do
Coordenador do Curso de Direito, sendo que ocuparam esse cargo os professores Luís Fernando
Lobão Morais, Akira Chinen, Francisco de Assis Gama, Edmilson Villaron Franceschinelli, Eliane
Avellar Sertorio Octaviane, Daniela Christofari Alonso, Valter Lima Junior, Josiara Rabelo
Bartholomei e atualmente Jésu Aparecido Alves de Oliveira.
Eis um sucinto relato da evolução e do contexto histórico em que surgiu o Curso de Direito
do UNIPINHAL, cuja missão de desenvolvimento faz parte deste Projeto.

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Livro I

DA ESTRUTURA DO CURSO DE DIREITO

Da missão do UNIPINHAL

O Curso de Direito rege-se pelas regras estabelecidas no presente projeto pedagógico e


tem por fim concretizar em conjunto com os demais cursos integrantes da instituição a missão do
CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL de oferecer ensino de
excelência, comprometido com a pesquisa e a extensão, no enfrentamento dos desafios que
emergem da comunidade local, regional e nacional, pautado na formação ético-profissional.

Da missão específica do Curso de Direito.

Além de concretizar missão institucional da UNIPINHAL, o Curso de Direito possui a missão


específica de construir e socializar o conhecimento, por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão
visando à formação e o aprimoramento para toda a vida, bem como pensar sobre o ensino jurídico
de forma a atender as necessidades de uma formação de boa qualidade que permita fornecer ao
mercado de trabalho, profissionais com habilidades para atuar na área de negócios, formuladores
de políticas públicas atentos às condições fundamentais para o desenvolvimento do Estado e
pesquisadores que possam contribuir para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do Direito.
Buscando formar Bacharéis em Ciências Jurídicas e Sociais, capacitados a exercer sua
profissão com ética e cidadãos conscientes de seu papel na sociedade, contribuindo para o
desenvolvimento científico, tecnológico e social do país.

Dos princípios institucionais do Curso de Direito.

São princípios que regem o Curso de Direito, além daqueles previstos no art. 206 da
Constituição Federal e no art. 3º da Lei 9.394/96 (LDB), os seguintes: I - Compromisso social; II-
Interação entre ensino e pesquisa; III- Ampliação do patrimônio cultural; IV - Diálogo entre teoria e
prática; V - Autonomia e transparência.

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Da concepção.

O presente projeto pedagógico, e seguindo as diretrizes estabelecidas pela RESOLUÇÃO Nº


9/04 do Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, na
estruturação do Curso de Direito, abrange o perfil do formando, as competências e habilidades, os
conteúdos curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares, o
sistema de avaliação, o trabalho de conclusão de curso (monografia ou artigo) o regime acadêmico
de oferta, a duração do curso, dentro de uma perspectiva jurídico-humanista, visando,
obviamente, a construção do conhecimento jurídico e o comprometimento ético dos formandos
do Curso de Direito do CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL –
UNIPINHAL, a serviço de uma sociedade justa, democrática e solidária.

O curso de Direito é organizado para matrícula no regime seriado semestral, dividido em


10 níveis para melhor divisão da grade curricular, de forma a proporcionar melhor distribuição do
programa de cada disciplina.
O currículo implementado é de 4.030 horas-atividades, computadas as atividades teóricas
e práticas, as atividades com o trabalho de conclusão de curso (monografia ou artigo) e as
atividades complementares.
O curso terá duração de 5 (cinco) anos, divididos em 10 níveis, cada qual correspondendo
a um semestre.
A flexibilidade curricular assenta-se nas disciplinas especiais e nas atividades
complementares. Essa opção permite que se trabalhe melhor os conteúdos obrigatórios e aqueles
que atendem ao perfil regional dos alunos e às habilidades individuais.
O curso conta com o Núcleo Docente Estruturante, formado por 6 (seis) professores,
incluindo o coordenador, o que possibilita a discussão e solução em colegiado referente ao projeto
pedagógico e suas mudanças, bem como, as decisões sobre assuntos surgidos no decorrer do
curso.

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Dos objetivos do Curso de Direito.

Colimando formar profissionais aptos a atuar na área das Ciências Jurídicas e Sociais, com
grande consciência das responsabilidades decorrentes da profissão e em consonância com as
tendências e exigências mercadológicas atuais, o Curso tem como objetivos fundamentais:
Propiciar uma elevada formação humana, promovendo o acesso dos seus alunos e de
todas as pessoas que se relacionam com o Curso juntamente com conhecimentos acumulados
pela humanidade não apenas nas disciplinas jurídicas, mas também nas ciências sociais e
humanas;
Formar profissionais capacitados para atuar nas diversas áreas jurídicas, como a Advocacia
Pública e Privada, a Magistratura, e o Ministério Público, a Segurança Pública e outros cargos
exclusivos de bacharéis em Direito e Magistério Superior;
Proporcionar oportunidade para que os estudantes que optarem pelo encaminhamento
em áreas não propriamente jurídicas adquiram uma formação útil à sua profissionalização ou ao
seu aprimoramento profissional como servidores públicos, comerciantes, empresários, docentes,
contadores, consultores etc;
Diante da elasticidade da formação, o curso não pode se voltar, de forma exclusiva, para
determinadas áreas do conhecimento jurídico, deve proporcionar ao acadêmico formação básica
aliada à formação ético-humanística, preparando-o para sua atuação no mercado de trabalho.
Deve ainda, a partir da formação básica, possibilitar ao acadêmico conhecimento para que faça, se
desejar, a opção segura para áreas particularizadas do conhecimento jurídico de acordo com seu
interesse. Dessa forma, o acadêmico deve concluir o curso com uma visão ampla do mercado de
trabalho com conhecimentos que possibilitem ao recém formado optar também por cursos de
especialização e pós-graduação em áreas específicas.

Do perfil do Egresso.

O Curso de Direito tem por fim assegurar no perfil do graduando, sólida formação geral,
humanística e axiológica, capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica,
adequada argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a
uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a

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aprendizagem autônoma e dinâmica ao exercício da Ciência do Direito, da prestação da justiça e
do desenvolvimento da cidadania, formando profissionais que sejam plenamente qualificados na
área das Ciências Jurídicas e Sociais, técnicos comprometidos com a ética e com o
desenvolvimento do país. O acadêmico deverá ser estimulado a construir e desenvolver o seu
próprio conhecimento.
Na busca da concretização do perfil do egresso, o Curso de Direito espera contribuir para a
formação do acadêmico com o seguinte perfil profissional:
O acadêmico deve concluir o curso com sólidos conhecimentos, dotando-o de capacidade
para enfrentar e resolver problemas jurídicos novos e tradicionais, atuando na advocacia pública e
privada, no âmbito judicial ou extrajudicial, com aptidão para exercer diversas outras funções e
cargos privativos de bacharel em direito tais como: magistratura, promotoria de justiça, delegado
de polícia, procurador jurídico, advocacia, docência superior e outras.
Deverá ainda o acadêmico e o egresso estar apto a: I – Leitura, compreensão e
elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das
normas técnica-jurídicas; II – Interpretação e aplicação do Direito; III – Pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito; IV – Adequada atuação
técnica-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou judiciais, com a devida utilização de
processos, atos e procedimentos; V – Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do
Direito; VI – Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica;
VII – Julgamento e tomada de decisões; VIII – Domínio de tecnologia e métodos para permanente
compreensão e aplicação do Direito; IX - Atuar de modo consciente e comprometido com a ética
profissional e com a sua responsabilidade social, utilizando as ciências jurídicas e sociais como
instrumento do bem comum e da paz social; X - Vislumbrar, interpretar e atuar na solução dos
diversos problemas da realidade de sua profissão; XI - Conhecer e manter-se permanentemente
atualizado; XII - Desenvolver pesquisas, visando acompanhar o rápido desenvolvimento da área,
sendo inclusive estimulado a prosseguir estudos de pós-graduação (especialização, mestrado e
doutorado); XIII - Ser capaz de transmitir, argumentar e refletir idéias em seu ambiente de
trabalho; XIX - Promover a integração de conhecimentos nas diversas áreas do conhecimento
(interdisciplinaridade), estando sempre atento às oportunidades para integrar os conhecimentos
adquiridos em sua área de atuação com outras ciências; XX - Consolidar seus conhecimentos,
aptidões e habilidades, para assumir o papel de agente transformador da sociedade, sempre com
uma visão crítica da realidade que se lhe apresenta, sempre como mensageiro da justiça e da

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ética.

Da organização didático pedagógica.

A organização didático-pedagógica do Curso de Direito centra-se em uma estrutura


curricular que observa as exigências da legislação em vigor, composta por três eixos interligados
de formação, assim constituídos: I – Eixo de formação fundamental, com objetivo de integrar o
estudante, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo dentre
outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Economia, Ética, Filosofia,
História, Psicologia e Sociologia. A disciplina de Antropologia abrange em seu programa de ensino
a historia e a cultura afro-brasileira e indígena, além de constar da grade curricular disciplina
específica da Proteção Internacional dos Direitos Humanos e Historia, Cultura Afro-Brasileira e
Indígena. A disciplina de Direito Internacional trata também da proteção internacional dos direitos
humanos. A Unipinhal criou um Núcleo Psicopedagógico para atender e cuidar de alunos com
necessidades/dificuldades de aprendizagem; II – Eixo de formação profissional, abrangendo, além
do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos
ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo
a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e
culturais do Brasil e suas relações intencionais, incluindo-se necessariamente, dentre outros
condizentes com o presente projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre Direito Civil, Direito
Constitucional, Direito Administrativo, Direito Ambiental, Direito Internacional, Direito Tributário,
Direito Penal, Direito Comercial/Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Processual Penal e
Direito Processual Civil; III – Eixo de formação prática objetivando a integração entre a prática e os
conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos, especialmente nas atividades relacionadas
com o Estágio Curricular Supervisionado, Monografia ou Artigo como Trabalho de Conclusão do
Curso e Atividades Complementares.
A grade curricular composta pelos eixos fundamentais, profissional e de formação prática
é constituída por 73 disciplinas, distribuídas em dez semestres, conforme estrutura contida no
“anexo I” deste projeto pedagógico sob o título: “Descrição da Estrutura Curricular”.
Os programas de ensino com suas respectivas ementas e bibliografia, para cada disciplina
da matriz curricular do Curso de Direito do UNIPINHAL, encontram-se discriminadas no “anexo II”

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que acompanha este projeto pedagógico.
A estrutura do eixo de formação prática, compreendendo o Estágio Curricular
Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades Complementares, está prevista no Capítulo II
deste projeto pedagógico.
O Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia possui seu regulamento próprio que se
encontra anexo a este projeto pedagógico.
As Atividades Complementares, previstas no art. 8º da Resolução 9/04, encontra seu
regulamento também anexado a este projeto pedagógico.
A Unipinhal possui programa de Educação Ambiental que envolve toda a comunidade
acadêmica, tais como programa de reciclagem de óleo, dia de campo onde os cursos participam do
plantio e manejo de árvores.
O Núcleo Docente Estruturante em deliberação entendeu que para atender mudanças no
projeto pedagógico no decorrer do curso e para o caso de necessidade de reforço em algumas
disciplinas ou matérias especificas deveria constar na grade curricular os Tópicos Especiais
flexibilizando o ingresso na grade de disciplinas necessárias ao perfil dos alunos e em atendimento
a qualidade do curso.

Das formas de avaliação da aprendizagem.

As formas de avaliação da aprendizagem seguem o disposto na Seção IV do Regimento


Geral do CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL, que estabelece o
disposto nos artigos que se seguem.
O aproveitamento escolar é avaliado por meio de verificações parciais bimestrais e
exames, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.
Ao aluno que, por motivo impediente não puder realizar a prova bimestral, será permitido
submeter-se à prova substitutiva.
É permitida a realização de apenas uma prova substitutiva por disciplina, em cada
semestre letivo.
Para a realização da prova substitutiva o aluno deve apresentar requerimento à
Pró-Reitoria, protocolizado na Central de Atendimento ao Aluno ou nos Postos de Atendimento ao
Aluno, no prazo improrrogável de 3 (três) dias, contados da data que ocorreu a realização da

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prova.
São atividades escolares as aulas, preleções, pesquisas, exercícios, argüições, trabalhos
práticos, seminários, excursões e estágios, inclusive os realizados em campus avançado, provas
escritas e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de
freqüência e aproveitamento.
Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade do controle de
freqüência dos alunos, devendo a Pró-Reitoria fiscalizar o cumprimento destas obrigações, por
meio do Coordenador de Curso.
As avaliações obedecerão aos seguintes critérios: I – Fará jus à aprovação, sem exames
finais, o aluno que obtiver média semestral igual ou superior a 7,0 (sete) e possuir freqüência igual
ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas dadas; II- O aluno que obtiver média
semestral inferior a 3,5 ou freqüência inferior a 75% das aulas dadas estará automaticamente
reprovado na disciplina; III - O aluno com freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) das aulas dadas e média semestral igual ou superior a 3,5 e inferior a 7,0 (sete) estará
sujeito aos exames finais, cuja nota para aprovação é 7,0 (sete).
O aluno que não alcançar nota 7,0 (cinco) nos exames finais estará reprovado na disciplina.
Respeitadas as determinações do Regimento Interno do UNIPINHAL, cada docente tem
liberdade para definir critérios específicos a serem aplicados na avaliação do desempenho
discente nas disciplinas sob sua responsabilidade.

Das formas de avaliação do ensino.

A avaliação do ensino será efetuada pela Comissão Própria de Avaliação– CPA, do Centro
Universitário do Espírito Santo do Pinhal – UNIPINHAL.

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Livro II

REGULAMENTOS DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO PRÁTICA. DO TRABALHO DE


CONCLUSÃO DE CURSO. DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES. DA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU. DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO. DOS
GRUPOS DE PESQUISA.

Capitulo I

DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO PRÁTICA

Das Atividades do Núcleo de Formação Prática.

Art. 1º. O Núcleo de Formação Prática tem por finalidade desenvolver e supervisionar as
atividades do Eixo de Formação Prática dos alunos do Curso de Direito do CENTRO REGIONAL
UNIVERSITÁRIO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL – UNIPINHAL, de conformidade com o inciso III do
art. 5º, da Resolução nº 9/04 do CNE.
§ 1º São atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Formação Prática:
I - Estágio Supervisionado de Prática Jurídica;
II- Estágio Supervisionado no CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania;
IV - Convênios com Órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria
Pública ou ainda em departamentos jurídicos oficiais e Escritórios de Advocacia Autorizados
Diretamente pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, além dos convênios mantidos pelas
Entidades de Intercambio Empresa Escola;
V - Atividades Complementares;
VI – Grupos de Pesquisa.

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Da composição do Núcleo de Formação Prática.

Art. 2º. O Núcleo de Formação Prática é composto:


I – Pelo Coordenador de Estágios;
II – Pelos Professores de Estágio;
III – Pela Secretaria de Formação Prática;
IV – Estágio Supervisionado no CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania para atendimento ao público na fase pré-processual e nas audiências na fase
processual.

Do Coordenador de Estágios.

Art. 3º. O Coordenador de Estágios será o Coordenador do Curso de Direito ou outro


Professor por ele indicado, ad referendum da Reitoria e da Pró-Reitoria Acadêmica do UNIPINHAL,
com no mínimo 02 anos de atividade na área jurídica.
§ 1º. A carga horária administrativa atribuída ao Coordenador de Estágios é de até 20
(vinte) horas semanais.

Competência do Coordenador de Estágios.

Art. 4º. Compete ao Professor Coordenador de Estágios:


I – coordenar o Núcleo de Formação Prática;
II – assegurar o cumprimento das regras regulamentares do Núcleo de Formação Prática;
III – aprovar a composição de equipes e escalas de horários dos estagiários junto aos
Órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública ou ainda em
departamentos jurídicos oficiais e Escritórios de Advocacia Autorizados Diretamente pela Ordem
dos Advogados do Brasil – OAB, de forma a manter uma distribuição equitativa de acadêmicos nos
diversos horários de funcionamento do mesmo;
V – propor projetos de trabalho interdisciplinar a serem desenvolvidos dentro do curso de

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Direito e ou em conjunto com outros Cursos do UNIPINHAL;
VI – autorizar e validar os estágios externos junto aos escritórios de advocacia ou órgãos
públicos e outras entidades ou empresas conveniadas.
VII – orientar na elaboração e correção das petições iniciais e demais peças processuais
produzidas pelos alunos.
VIII – avaliar a participação dos estagiários no atendimento pré-processual e processual e
nas audiências que ocorrerem nos processos do Cejusc que funcionará nas dependências da
Unipinhal no mesmo setor do Núcleo de Formação de Prática Jurídica, mediante o Convênio
realizado entre a Unipinhal e o Tribunal de Justiça de São Paulo;
IX - fiscalizar e orientar os atendimentos ao público promovidos pelos estagiários;
X – Atuar como Coordenador de Monografias, nos termos dos arts. 29 e seguintes deste
Projeto Pedagógico.
XI – Registrar as Atividades Complementares de cada aluno.

Atribuições dos Professores de Estágio.

Art. 5º. São Professores de Estágio aqueles que exercem atividades no Núcleo de Prática
Jurídica, competindo-lhes:
I – orientar, supervisionar e avaliar as atividades práticas sob sua responsabilidade e emitir
parecer do respectivo cumprimento;
II - controlar a frequência dos estagiários que atuarem sob sua responsabilidade, inclusive
daqueles que realizarem estágios no CEJUSC;

§ 1º. Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento, avaliação e


coordenação atinentes ao Estágio Supervisionado são de exercício privativo dos membros do
corpo docente vinculado ao Curso de Direito;

Da Secretaria de Formação Prática.

Art. 6º. A Secretaria de Formação Prática funcionará no período diurno e noturno,

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podendo seu funcionamento ser estabelecido conforme necessidades verificadas pela
coordenação do curso e a ela competirá:
I – manter pastas, arquivos, e demais documentos referentes às atividades desenvolvidas
pelos estagiários;
II – arquivar toda correspondência recebida e legislações vigentes e referentes ao estágio,
mediante protocolo;
III – expedir declarações e certidões pertinentes ao estágio, respeitadas as competências
específicas das demais Secretarias existentes no âmbito do UNIPINHAL;
IV – divulgar as ofertas de estágio extracurricular;
V – Manter pastas referentes às Monografias para conclusão de Curso;
VI - Arquivar as Monografias aprovadas.

Seção I
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 7º – As atividades de Estágio Supervisionado de Prática Jurídica são práticas, mas


contendo orientação de cunho teórico para elaboração das diversas peças processuais exigidas no
conteúdo programático, totalizando 500 horas/atividades que serão cumpridas ao longo dos 7º,
8º, 9º e 10º Níveis e tendo por fim proporcionar aos estudantes a oportunidade de visualizar a
aplicação do conhecimento teórico, técnico dogmático, aos casos concretos por meio da análise
de casos simulados e reais que demonstram as atividades do dia a dia do profissional da área
jurídica, além de desenvolver o senso crítico do estudante na análise e aplicação do conhecimento
teórico na solução de problemas práticos, bem como desenvolver técnicas de conciliação,
mediação e arbitragem.

Das atividades do Estágio Supervisionado de Prática Jurídica.

Art. 8º – São atividades desenvolvidas ou acompanhadas pelo Estágio Supervisionado de


Prática Jurídica:
I – Atividades simuladas de prática jurídica;

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II - Visitas técnicas;
III - Acompanhamentos processuais;
VI – Atuação oral;
VII – Técnicas de conciliação, mediação, arbitragem;
VIII- Estudos e Análise de processos administrativos;

Atividades simuladas de prática jurídica;

Art. 9º. As “Atividades Simuladas de Prática Jurídica” consistem:


I – Desenvolvimento de peças processuais das áreas de Direito Civil, Direito Penal e Direito
do Trabalho de acordo com o conteúdo programático constante do “anexo II”;
II- Análise de autos findos, nas formas do “anexo II”;
III- Análise de acórdãos, nas formas do “anexo II”;
IV- Técnicas de conciliação, mediação, arbitragem e processo administrativo, nas formas
do “anexo II”.
§ 1º. Com exceção da atividade regulada no inciso IV, as demais são obrigatórias.
§ 2º. As atividades simuladas devem observar as cargas de horas/atividades descriminadas
no “anexo I”.

Das visitas técnicas.

Art. 10 – As “Visitas técnicas” consistem em visitas a: Delegacia de Polícia, Delegacia da


Mulher, Cartório da Infância e Juventude, Anexo Fiscal, Cartório Distribuidor, Juizado Especial –
Cível e Criminal, Subsecção da OAB/SP, Escritório de Advocacia, Instituto Médico Legal (IML),
Tabelionato de Notas, Cartório de Registro Civil, Cartório de Registro de Imóveis, Agência do INSS,
Batalhão da PM, Batalhão da Polícia Florestal, e demais órgãos que integram o Poder Judiciário,
Ministério Público, Procuradorias, Secretaria de Segurança Pública.
§ 1º. As “Visitas técnicas” devem ser previamente agendadas pelos professores de estágio
ou outro previamente determinado pelo Coordenador de Estágio.
§ 2º. Deverá o aluno que participar das “Visitas técnicas” apresentar relatório

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circunstanciado a fim de serem computadas as respectivas horas/atividades.
§ 3º. As “Visitas técnicas” são obrigatórias para a formação curricular do aluno, devendo
compreender as práticas de Direito Penal, Direito Civil e Direito Trabalhista, distribuídas nos Níveis
VII, VIII, IX e X, segundo estabelece o “Anexo II”.

Dos acompanhamentos processuais.

Art. 11. Os acompanhamentos processuais consistem nas atividades práticas extraclasse


de assistência às audiências, sessões de tribunais, inclusive do Tribunal do Júri.
§ 1º O aluno deverá desenvolver obrigatoriamente 108 horas/atividades a serem
cumpridas nos quatro últimos níveis do curso, distribuídas nas áreas de Direito Penal, Direito Civil
e Direito Trabalhista.
§ 2º Deverá o aluno preencher formulários correspondentes a cada audiência, e obter
visto da autoridade que presidir a atividade.

Da análise de autos findos.

Art. 12. Na análise de autos findos deverá o aluno estudar os processos judiciais reais
disponibilizados pelo Poder Judiciário ao Curso de Direito do UNIPINHAL e que se encontram sob
sua guarda, devendo, ao final, efetuar relatório circunstanciado do estudo desenvolvido.
Parágrafo único. A análise de autos findos tem por finalidade proporcionar ao aluno a
aplicação do conhecimento teórico em casos concretos.

Da análise de acórdãos.

Art. 13. Na análise de acórdão deverá o aluno estudar os acórdãos disponibilizados pelo
Núcleo de Prática Jurídica aos mesmos, devendo, ao final, ser efetuado relatório circunstanciado
do estudo desenvolvido.

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Dos estágios externos.

Art. 14. Para fins de cumprimento do Estágio Curricular de Prática, pode o aluno realizar
estágio externo em:
I – Escritório de advocacia em convênio com a UNIPINHAL;
II – Órgão ou entidade pública ou privada em convênio com a UNIPINHAL;

§ 1º. Os convênios para fins de estágio externo obedecem ao disposto neste projeto
pedagógico e demais legislações que versar sobre convênios para realização de estágios
curriculares.
§ 2º. O estágio profissional de advocacia, previsto na Lei 8.906/94, de caráter
extracurricular pode ser realizado em escritórios de advocacia e órgãos públicos,
complementando a carga horária efetivamente cumprida no estágio supervisionado com
atividades práticas de advogado e do estudo do Estatuto de Advocacia e da OAB e do Código de
Ética e Disciplina.

Art. 15. As atividades de estágios externos compensam as horas/atividades de


acompanhamentos processuais.
§ 1º. A compensação de que trata este artigo será estabelecida pelo Coordenador Do
Núcleo de Estágio, com base na carga horária efetivamente cumprida pelo estagiário.
§ 2º. Se o aluno deixar o estágio externo antes de cumprir a carga horária integral deverá
complementá-la por meio das atividades elencadas no conteúdo programático do Núcleo de
Prática.
§ 3º. A atividade de estágio externo deverá ser comprovada semestralmente por meio
declaração do escritório ou órgão em que o aluno desenvolve o estágio e pela apresentação da
carteira de estagiário da OAB, sendo que ao final de cada semestre deverá o aluno apresentar
cópia das anotações de estagiário referentes às atividades desenvolvidas pelo responsável, com
assinatura da autoridade judiciária competente, juntamente com as anotações originais a fim de
serem autenticadas as cópias pela Secretaria do Estágio e atribuída a devida compensação de que
trata o “caput”deste artigo. .

21
Dos prazos para entrega dos documentos comprobatórios das atividades de Estágio
Supervisionado de Prática Jurídica.

Art. 16. Os documentos referentes às atividades de Estágio Supervisionado, consistentes


em:
I - Pasta de estágio com todos os seus relatórios;
II- Peças processuais de que trata o art. 25, inciso I.
§ 1º. Os documentos de que trata este artigo deverão ser entregues impreterivelmente
até o dia 10 do último mês de cada semestre e, segundo o calendário acadêmico;
§ 2º O prazo de que trata o parágrafo anterior é preclusivo e sua inobservância implicará
na automática reprovação do aluno no Estágio Supervisionado a que tiver vinculado.
$3º. O aluno deverá entregar todas as peças e relatórios previstos nas pastas de estágios.

Capítulo II

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA FINAL OU ARTIGO DE CONCLUSÃO


DO CURSO DE DIREITO

Das disposições preliminares

Art. 17. O Trabalho de Conclusão do curso, Monografia ou Artigo, é obrigatório e


indispensável para a colação de grau.

Art. 18. A Monografia ou Artigo consiste em trabalho de pesquisa individual orientada


temática e metodologicamente, cujo tema poderá versar sobre qualquer ramo do Direito, desde
que no âmbito do Curso de Graduação em Direito em que o aluno deverá demonstrar o grau de
habilitação técnica adquirida, o aprofundamento temático, o estimulo à produção científica, à

22
consulta da bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e critica
do Direito.

Art. 19. A Monografia ou Artigo tem por finalidade avaliar os conhecimentos do aluno e
constatar se ele está em condições de desenvolver suas atividades jurídicas nas mais diversas
áreas do Direito.

Da coordenação de monografia.

Art. 20. A Coordenação de Monografia será exercida pelo Coordenador de Estágio ou


Coordenador do Curso.

Art. 21. Compete à Coordenação de Monografia:


I - designar o professor e orientador de Monografia para cada aluno;
II - coordenar e supervisionar todas as atividades vinculadas a Monografia;
III – desenvolver todas as demais atribuições constantes deste regulamento e todas as
demais medidas necessárias ao bom desenvolvimento dos trabalhos.

Dos professores orientadores.

Art. 22. A Monografia ou Artigo será elaborada pelo aluno sob a orientação de um
professor do Curso de Graduação em Direito indicado pelo Coordenador de Monografia.
Parágrafo único. A Monografia ou Artigo é atividade de natureza acadêmica e pressupõe
alocação de parte do tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, na forma
prevista nas normas internas da UNIPINHAL.

Art. 23. Cada professor orientador não poderá orientar mais do que 8 alunos por ano
letivo, sendo que a sua indicação deve observar, sempre a distribuição de acordo com as áreas de
interesse dos professores, bem como a distribuição equitativa dos orientandos entre eles.
§ 1º - Uma vez estando o professor com número máximo de orientandos, o Coordenador

23
de Monografia irá redistribuir equitativamente os alunos entre os demais professores que ainda
não tiverem atingido o número máximo de orientandos.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, o professor deverá aceitar a orientação ainda
que a Monografia esteja fora de sua área de interesse.

Art. 24. Caso o aluno não encontre nenhum professor que possa ou se disponha a assumir
a sua orientação, deverá procurar o Coordenador de Monografia ou Artigo, a fim de que este lhe
indique um orientador.

Art. 25. A troca do orientador só é permitida desde que observado o número máximo de
orientandos e haja concordância expressa do professor substituído.
Parágrafo único. É da competência do Coordenador de Monografia e do NDE (Núcleo
Docente Estruturante) a solução dos casos especiais não regulados neste projeto pedagógico.
Art. 26. O professor orientador tem, dentre outros, as seguintes atribuições:
I - atender pelo menos quinzenalmente seus alunos orientandos, de forma previamente
estabelecida;
II – orientar, analisar e avaliar os trabalhos de monografia de seus orientandos.

Art. 27. A responsabilidade pela elaboração da monografia ou Artigo é integralmente do


aluno, sendo de responsabilidade do professor orientador, somente a orientação da pesquisa e
desenvolvimento do trabalho e desde que procurado para tal finalidade.
Parágrafo único. Em caso do orientando não cumprir com suas obrigações, fica o
professor orientador autorizado a desligar-se dos encargos da orientação, por meio de
comunicação oficial ao Coordenador de Monografia.

Dos alunos de Monografia ou Artigo.

Art. 28. É aluno de Monografia aquele regularmente matriculado nos Níveis VII, VIII, IX e X
do Curso do Graduação em Direito.

Art. 29. São obrigações do aluno de Monografia:

24
I – manter contatos, no mínimo quinzenais, com seu orientador;
II - cumprir o calendário previsto neste regulamento para a entrega de seus trabalhos,
bem com a versão definitiva da Monografia Final;
III - entregar ao orientador os relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas;
IV - elaborar a versão definitiva da Monografia no prazo estabelecido neste regulamento,
de acordo com as instruções de seu orientador;

Do projeto de monografia.

Art. 30. O conteúdo da monografia deve seguir as orientações do professor orientador e


sua estrutura formal deve observar os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT.

Art. 31. A estrutura do projeto de Monografia seguirá as instruções constantes do “anexo


IV” deste projeto pedagógico.

Art. 32. O projeto de pesquisa de monografia será desenvolvido e avaliado


metodologicamente no final do Nível VIII e, posteriormente, entregue ao orientador temático no
início do Nível IX.
§ 1º. Cabe ao Coordenador de Monografia designar o (os) Professor (es) para a realização
da correção e avaliação metodológica e a aprovação dos projetos apresentados pelos alunos, para
que esses possam ser encaminhados aos professores orientadores.
§ 2º. O projeto reprovado na avaliação metodológica deve ser reapresentado no prazo
máximo de 60 dias, sob pena de reprovação na disciplina.

Art. 33. O aluno que apresentar projeto de Monografia já apresentado por outro aluno
deste ou de outro Curso de Direito, estará sumariamente reprovado na disciplina, só podendo
apresentar nova monografia no ano seguinte, o mesmo se aplica em caso de verificação de plágio.

Art. 34. Uma vez aprovado o projeto de Monografia, a mudança do tema só será
permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos:
I - ocorrer a mudança até o final do mês de março do ano letivo referente ao Nível IX;

25
II- haver a aprovação e a concordância do professor orientador em continuar com a
orientação, ou a concordância expressa de outro professor em substituí-lo;
III - haver a aprovação do Coordenador de Monografia.
Parágrafo único. Pequenas mudanças ou correções que não comprometam as linhas
básicas do projeto de Monografia são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização
do orientador.

Dos relatórios parciais.

Art. 35. Os relatórios sobre o desenvolvimento das atividades atinentes à Monografia


devem conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados, na forma
definida pelo professor orientador devendo conter a assinatura deste e a data da orientação.

Art. 36. A estrutura da Monografia deve seguir as instruções constantes do “anexo V”


deste Projeto Pedagógico.

Da avaliação da monografia.

Art. 37. O corpo do trabalho (entre introdução e referências bibliográficas) deve possuir
no mínimo 30 (Trinta) e no máximo 60 (sessenta) páginas.

Art. 38. Encerrados os trabalhos, deverá o aluno ser submetido a uma banca examinadora
em dia e hora designados, com avaliação oral de conhecimento sobre o tema desenvolvido na
Monografia, que será composta por seu orientador, pelo coordenador de estágios ou do curso e
por mais um professor do curso ou convidado.

Art. 39. A data limite para a apresentação da Monografia pelo aluno no Núcleo de Prática,
em uma única via, devidamente encadernada, para que seja encaminhada aos respectivos
orientadores para avaliação final é preclusiva e se encerrará impreterivelmente no último dia
letivo do mês de junho.

26
Art. 40. A avaliação temática e de conhecimento do trabalho de monografia fica a cargo
do professor orientador, devendo apresentar a nota final até o último dia letivo do mês de
novembro.
Parágrafo único. Não será admitido atraso na entrega das notas o que acarretará ao
aluno a impossibilidade de conclusão do Curso de Direito.

Art. 41. A nota final da Monografia será o resultado da média aritmética da nota atribuída
a estrutura metodológica, a qualidade do conteúdo jurídico do trabalho e da nota obtida pelo
aluno na prova de conhecimento sobre o tema.
§ 1º. A nota referente a estrutura metodológica é da competência do Coordenador de
Monografia ou do professor de metodologia especificamente indicado para a correção.
§ 2º. Para aprovação o aluno deve obter, na média de que trata este artigo, nota igual ou
superior a 07 (Sete).

Art. 42. 0 aluno que não entregar a Monografia no prazo ou obtiver nota final inferior a
07 (Sete), estará reprovado na respectiva disciplina.

Art. 43. Não há recuperação da nota atribuída à monografia, sendo a reprovação,


definitiva.
Parágrafo único. Uma vez reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o
mesmo tema de Monografia e com o mesmo orientador.

Art. 44. Ao aluno reprovado fica vedada a possibilidade de reapresentação da


Monografia, ou apresentação de nova Monografia, sob qualquer pretexto, no semestre da
reprovação.

Da entrega da versão definitiva da monografia.

Art. 45. A versão definitiva da Monografia, após a aprovação do aluno, deverá ser
encaminhada à Secretaria de Monografia ou Núcleo de Prática Jurídica para o devido

27
arquivamento.
Parágrafo único. A entrega da versão definitiva da Monografia de que trata este artigo é
requisito para a colação de grau e deverá ocorrer até o dia 10 de dezembro, descumprido o prazo
o aluno estará automaticamente reprovado.

Capítulo III

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Disposições preliminares.

Art. 46. 0 presente Regulamento tem por finalidade normatizar as Atividades


Complementares integrante do Eixo de Formação Prática de que trata o inciso III, do art. 5º da
Resolução nº 9/04 do CNE, compondo o currículo pleno do Curso de Graduação em Direito do
CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DO ESPIRITO SANTO DO PINHAL – UNIPINHAL.

Art. 47. As atividades complementares, nos termos do art. 8º da Resolução 9/04 do CNE,
são componentes curriculares enriquecedores e complementares do perfil do formando,
possibilitando o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do
aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o
mercado de trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
§ 1º. As atividades Complementares compreendem o cumprimento de 250 (Duzentas e
Cinquenta) horas obrigatórias e não se confundem com o Estágio Supervisionado ou com o
Trabalho de Monografia.
§ 2º. As atividades complementares ou Atividades Acadêmico-Científico-Culturais tem por
fim proporcionar ao aluno liberdade de aprender, corresponsabilidade na formação, autonomia
profissional, gerenciamento da própria carreira, articulação com a pós-graduação.

28
Art. 48. As Atividades Complementares serão exercidas por meio de atividades de ensino
práticas e teóricas, de pesquisa e extensão universitária e será desenvolvida ao longo de todo o
curso, na própria instituição ou fora dela, de forma presencial ou à distância, em pelo menos 03
(três) atividades e em qualquer época, inclusive durante as férias, sendo condição para aquisição
do diploma de bacharel em Direito.

Art. 49. Os objetivos gerais das atividades complementares são, além de flexibilizar o
currículo pleno do Curso de Graduação em Direito, proporcionar aos alunos a possibilidade de
aprofundamento temático e interdisciplinar.

Das atividades complementares.

Art. 50. São atividades complementares, para fins de integralização da carga horária do
currículo pleno do Curso de Graduação em Direito todas aquelas ligadas a pesquisa, iniciação
científica, extensão, monitoria, eventos, grupos de estudos, viagens de estudos, artigos
publicados, estágio extracurricular, tais como:
I – Atividades de pesquisa orientadas, ou não, por docente do Curso de Graduação em
Direito e aprovadas pelo respectivo Coordenador do Curso;
II – As disciplinas extracurriculares em áreas afins;
III – Participação em simpósios, congressos, conferências, seminários e outros eventos na
área jurídica;
IV - Cursos de informática;
V - Assistência a defesas de monografias, dissertações e teses;
VI - Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno do Curso de Graduação em
Direito;
VII - Atividades de extensão coordenadas por docente do Curso de Graduação em Direito
e aprovadas pela Pró-Reitoria Acadêmica;
VIII - Cursos de português e línguas estrangeiras;
IX - Atuação oral, tais como locução ou entrevista em rádio ou televisão ou palestras
proferidas sobre qualquer tema, ainda que não ligado à área jurídica.

29
X- Cursos preparatórios.
§ 1º. As atividades de que tratam os incisos II, III e VIII, quando promovidas pelo
UNIPINHAL, ou por ele referendados, são consideradas atividades complementares válidas,
respeitada a carga horária máxima fixada, independentemente da existência de pedido individual
de validação na forma prevista no parágrafo seguinte.
§ 2º. As atividades de que tratam os incisos II, III e VIII, quando promovidas por outras
instituições que não o UNIPINHAL, necessitam ser avaliadas pelo professor responsável pela
secretaria das atividades complementares, mediante apresentação de certificado de participação
na atividade que deverá mencionar obrigatoriamente a carga horária.
§ 3º. As disciplinas pertencentes aos demais Cursos da IES são consideradas disciplinas
extracurriculares do Curso de Graduação em Direito, na forma expressamente definida pelo
Coordenador do Curso, levando em consideração os critérios de afinidade.
§ 4º. Todas as atividades constantes deste artigo devem ser apresentadas por meio de
formulário próprio à Secretária das Atividades Complementares.
§ 5º. Compete ao professor responsável pelas atividades complementares deferir ou
validar, ou não, o computo da carga horária das atividades de que trata este artigo.

Art. 51. As atividades complementares podem ser cursadas ou desenvolvidas em


qualquer nível do Curso de Direito, desde que cumpridos os pré-requisitos, devendo, contudo,
desdobrar-se em pelo menos 06 (três) níveis letivos do Curso.

Art. 52. De acordo com cada atividade complementar serão atribuídas às seguintes
quantidades de hora/atividades para fins de cômputo das 300 horas obrigatórias.
§ 1º. Para as atividades complementares optativas que são aquelas relacionadas a
disciplinas de outros cursos afins, fica atribuído o máximo de 80 horas, distribuída em 10
horas-atividade por curso, com frequência mínima de 75% e aprovação, por no mínimo um ciclo
ou um semestre, dos seguintes cursos comprovados documentalmente: Administração, Economia,
Contabilidade, outros cursos, mediante solicitação de parecer do Coordenador do Curso de
Direito.
§ 2º. O exercício de monitoria junto ao curso de graduação em Direito, o máximo de 40
horas, sendo 10 horas por semestre de atividade.
§ 3º. Curso de línguas devidamente concluído, o máximo de 80 horas, sendo 20 horas por

30
curso.
§ 4º. Curso de informática devidamente concluído, o máximo de 40 horas, sendo 20 horas
por curso.
§ 5º. Projetos e programas de pesquisa, o máximo de 50 horas, sendo 20 horas por
publicação indexada e 10 horas por trabalho não indexado. Os projetos e programas de pesquisas
são:
I – Publicação de textos jurídicos posteriores ao ingresso na graduação;
II – Trabalho individual ou coletivo, sobre tema jurídico, com ou sem orientação docente,
com observância das normas da ABNT.
III – Outros, mediante solicitação de parecer do Coordenador do Curso de Direito.
§ 5º. Assistência comprovada documentalmente a defesas públicas de Monografias,
Dissertação e Teses da área jurídica ou afim, o máximo de 40 horas, sendo 05 horas por banca
assistida em caso de Monografia e 10 horas em caso de Dissertação ou Tese.
§ 6º. Participação comprovada documentalmente nas seguintes atividades forense, num
total de 80 horas:
I- Congresso jurídico;
II- Participação com efetiva assistência à semana jurídica;
III - Palestra ou debate jurídico.

§ 7º. Atividades em estágio extracurricular nos termos da Lei 8.906/94, que superarem a
carga horária prevista no Estágio Supervisionado e desde que comprovada por meio de subscrição
conjunta de petições judiciais, não sendo consideradas simples petições de juntada, o máximo de
10 horas por semestre desde que haja no mínimo 10 subscrições.

§ 8º. Presidência ou atuação como escrivão em inquéritos policiais ou, sindicâncias


administrativas, o máximo de 20 horas, sendo 5 horas por presidência ou atuação.

§ 9º. Nomeação para integrar comissão disciplinar ou de licitação, máximo de 20 horas.

§ 10º. Participação efetiva como membro de entidades estudantis do Curso de Direito, o


máximo de 20 horas, sendo 05 horas por semestre.

31
§ 11º. Participação em Cursos de Extensão Universitária, desenvolvidos pela própria
UNIPINHAL ou em convênio com outra instituição, no Curso de Direito, o máximo de 80 horas,
computando-se 50% da carga horária do curso.
§12º. Realização de cursos preparatórios em direito, o máximo de 100 horas.

Do pedido de aproveitamento de atividades

Art. 53. Os pedidos de aproveitamento de atividades deverão ser redigidos em


linguagem forense, digitados ou datilografados, datados e assinados pelos requerentes, sendo
dirigidos ao Coordenador de Estágio.
§ 1º - Juntamente com o requerimento de aproveitamento, deverá ser juntada cópia da
documentação que ateste a realização efetiva, bem como a participação do requerente na
atividade extracurricular mencionada.
§ 2º - Os pedidos deverão ser apresentados em duas vias, sendo uma protocolizada e
outra devolvida como comprovante ao aluno.
§ 3º - A Secretaria do Núcleo de Formação Prática manterá em seus arquivos as
horas-atividade cumpridas por cada aluno, possibilitando o controle, tanto pelo aluno como pela
instituição, das horas-atividade faltantes.

Capítulo IV
DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art. 54. Os cursos de extensão, previstos no art. 26 do Estatuto do Centro Regional


Universitário de Espírito Santo do Pinhal e art. 18 do Regimento Geral do Centro Regional
Universitário de Espírito Santo do Pinhal, bem como em Regulamento da Coordenadoria de
Pesquisa e Extensão do UNIPINHAL e, em Regulamentos próprios definidos pela Pró-Reitoria
Acadêmica - PRA, tem por fim ampliar conhecimentos e contribuir para o desenvolvimento da

32
ciência jurídica e da cultura em geral, para elevação permanente dos padrões de excelência de
ensino.

Art. 55. São atividades de extensão:


I- Cursos jurídicos de tema extracurricular para alunos e egressos;
II- Curso de treinamento profissional para o corpo docente;
III- Estágio ou atividades que se destinem ao treinamento pré-profissional do pessoal
discente;
IV- Prestação de consultoria ou assistência técnica a instituições públicas ou privadas;
V- Participação em iniciativas de natureza cultural;
VI- Promoção de atividades culturais;
VII- Divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;
VIII- Outras atividades que busquem a evolução científica e/ou cultural.

Art. 56. Os projetos dos cursos de extensão devem ser enviados à CPE para análise e
aprovação e aqueles que possuírem custos financeiros ou gerarem receitas, serão enviados a PRA,
para aprovação da execução.

Art. 57. As aprovações finais para abertura, cobrança, valores, prazos, serão definidas por
meio do Projeto e Orçamento Financeiro encaminhados pela CPE à Pró-Reitoria Acadêmica,
submetida à FPE, para aprovação das receitas e despesas, de conformidade ao Estatuto do

UNIPINHAL.
Art. 58. Os valores tidos como receitas geradas pelos cursos deverão ser depositados na
Tesouraria da FPE que, após pagamento das despesas geradas, fará o repasse percentual à CPE,
conforme regulamento vigente, devendo ser emitidos os competentes recibos de pagamentos aos
alunos e/ou participantes.

Art. 59. Os valores pagos aos professores do curso deverão constar do orçamento anexo
ao projeto enviado à PRA e esta o enviará ao Departamento Pessoal da FPE, para o devido
pagamento da Atividade Extra Curricular ao Docente, no mês que a mesma ocorrer.

33
Art. 60. Os pagamentos aos palestrantes não pertencentes ao corpo docente do
UNIPINHAL serão realizados pela CPE, mediante emissão de recibo de pagamento a autônomo,
após recebimento dos recursos gerados com a receita do referido curso.

Art. 61. A solicitação de compra de qualquer material, após aprovação do projeto pela
PRA, será encaminhada, pela CPE, ao Departamento de Compras, para a devida aquisição por
parte da Instituição, cabendo a CPE encaminhá-la ao Coordenador do Curso, mediante recibo.

Art. 62. Todo e qualquer equipamento adquirido será contabilizado no Imobilizado da


Fundação Pinhalense de Ensino, ficando à disposição de qualquer de seus cursos, ou atividades
que necessitem de sua utilização, sendo sempre, priorizado o Curso gerador do recurso, por meio
do qual foi adquirido o bem.

Art. 63. Os resultados obtidos serão contabilizados, sempre atendidos os requisitos do


orçamento aprovado, segundo o Regulamento da CPE.

Capítulo V
DOS GRUPOS DE PESQUISAS

Art. 64. A formação dos grupos de pesquisa obedecerá aos seguintes critérios:
I – O grupo de pesquisa compor-se-á de no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez)
pesquisadores;
II - O grupo de pesquisa constará, ou poderá constar de professores e acadêmicos, sendo
estes indicados por aqueles;
III – Os integrantes do grupo de pesquisa devem possuir Currículo Lattes cadastrado no
CNPQ e atualizado periodicamente;
IV – O líder do grupo de pesquisa deve ter título mínimo de mestre, devendo ser evitada a
constituição de um segundo líder, porém, se houver, este também deverá possuir no mínimo a
titulação de mestre.

34
V – O pesquisador não poderá participar de mais de 03 (três) grupos de pesquisa e de mais
de 04 (quatro) linhas de pesquisa, devendo o pesquisador possuir produção científica em todas as
linhas a que se vincula;
VI – O pesquisador só poderá ser líder de no máximo 02 (dois) grupos;
VII – O estudante só poderá participar de um grupo e uma linha de pesquisa;
VIII – O item “repercussões” deve ser obrigatoriamente preenchido e periodicamente
atualizado com os resultados esperados e/ou já alcançados;
IX – Grupos novos. Sem experiência de trabalho em conjunto anterior, recomenda-se
conter apenas 06 pesquisadores, ter apenas até 05 (cinco) linhas de pesquisa e cada linha conter
pelo menos 02 (dois) pesquisadores;
X – Os projetos de pesquisa e os trabalhos publicados devem constar de Banco de Dados
do CPE – UNIPINHAL.

Art. 65. O pedido de formação do grupo de pesquisa deverá ser encaminhado via e-mail
para a Coordenadoria de Pesquisa e Extensão – CEP/UNIPINHAL contendo as seguintes
informações:
I – nome do grupo de pesquisa;
II – linhas de pesquisa (representam temas aglutinadores de estudos técnico-científicos
que se fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam cujos resultados guardam
relação entre si);
III – nome do líder e titulação;
IV – nome dos pesquisadores e titulação;
V – nome dos estudantes e nível de treinamento; devem ser cadastrados apenas os
estudantes que participam efetivamente das atividades de pesquisa do grupo;
VI – nome dos técnicos, se houver, sendo que o pessoal técnico realiza atividades
relacionadas a confecção de produtos e softwares desenvolvidos no grupo de pesquisa;
VII – projetos de pesquisa, que contemplam os objetivos do grupo, cadastrados na
CPE-UNIPINHAL;
VIII – repercussões, ou seja, deverá informar as repercussões do trabalho do grupo no que
se refere ao avanço do conhecimento, à inovação tecnológica ou a outro aspecto relevante. A
descrição das repercussões do trabalho do grupo está limitada a 25 linhas de 70 caracteres cada,
ou seja, 1750 caracteres. Deve-se incluir a produção científica artigos publicados em revistas,

35
trabalhos divulgados em revistas científicas, entre outro;

Art. 66. A análise levará em conta as informações sobre os professores pesquisadores


envolvidos existentes no Banco de Dados da CPE/UNIPINHAL, análise do(s) projeto(s) e o
atendimento às condições básicas de inclusão no Diretório de Grupo de Pesquisa do CNPq.

Art. 67. Uma vez aprovada a solicitação, o líder do grupo será cadastrado pela CPE no
Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e terá acesso à página do Líder, no site de
Coleta/atualização do Diretório, onde estão disponíveis os formulários do Sistema (sistema
WebGrupo e arquivos para download do formulário off-line). Após o cadastramento, a
Coordenadoria e Comissão Interna de Pesquisa e Extensão do Grupo de Vinculação e o líder do
grupo serão notificados pela CPE. O líder, então, cadastrará o grupo de pesquisa, que
permanecerá com status aguardando certificado até que a CPE o certifique. A senha de acesso
solicitada pelo sistema é a Lattes do líder.

CAPITULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 68. Este Projeto Pedagógico pode ser alterado por meio do voto de 2/3 dos membros
do Núcleo Docente Estruturante.

Art. 69. Compete ao Coordenador do Curso de Direito dirimir duvidas referentes à


interpretação deste Projeto Pedagógico, bem com suprir as suas lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários.

Art. 70. Ficam revogadas as disposições em contrário.

36
ANEXO I

DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE


ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
«UNIPINHAL»
CURSO DE DIREITO
PORTARIA DE 17/12/2012
__________________________________

Ingressantes a partir de 2013

NÍVEL DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


50’ 60’
1 Direito Civil I 80 ---
1 Economia Política Contemporânea I 80 ---
1 História do Direito e Introdução ao Estudo do Direito 40 ---
1 Sociologia e Antropologia 40 ---
1 Teoria da Linguagem, Discurso Jurídico e Português Instrumental 80 ---
1 Teoria Geral do Direito 80 ---
SUB-TOTAL 400 333
2 Direito Civil II 80 ---
2 Direito Comercial I 40 ---
2 Direito Constitucional I 80 ---
2 Direito Processual Civil I 80 ---
2 Economia Política Contemporânea II 80 ---
2 Redação e Linguagem Jurídica 40 ---
SUB-TOTAL 400 333
3 Direito Civil III 80 ---
3 Direito Comercial II 40 ---
3 Direito Constitucional II 40 ---
3 Direito do Trabalho I 40 ---
3 Direito Internacional I 40 ---
3 Direito Penal I 80 ---
3 Direito Processual Civil II 80 ---
SUB-TOTAL 400 333
4 Direito Administrativo I 40 ---
4 Direito Civil IV 80 ---
4 Direito Comercial III 40 ---
4 Direito Internacional II 40 ---
4 Direito Penal II 80 ---
4 Direito Processual Civil III 80 ---
4 Direito do Trabalho II 40 ---
SUB-TOTAL 400 333

37
NÍVEL DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
50’ 60’
5 Direito Administrativo II 40 ---
5 Direito Civil V 80 ---
5 Direito do Trabalho III 40 ---
5 Direito Penal III 80 ---
5 Direito Processual Civil IV 80 ---
5 Direito Tributário I 40 ---
5 Filosofia 40 ---
SUB-TOTAL 400 333
6 Direito Administrativo III 40 ---
6 Direito Civil VI 80 ---
6 Direito Penal IV 40 ---
6 Direito Processual Civil V 80 ---
6 Direito Processual Penal I 80 ---
6 Direito do Trabalho IV 40 ---
6 Direito Tributário II 40 ---
SUB-TOTAL 400 333
7 Direito Administrativo IV 40 ---
7 Direito Civil VII 80 ---
7 Direito Penal V 40 ---
7 Direito Processual Civil VI 80 ---
7 Direito Processual Penal II 80 ---
7 Direito Tributário III 40 ---
7 Prática Jurídica - Pratica Civil I 40 ---
SUB-TOTAL 400 333
8 Direito Civil VIII 80 ---
8 Direito Processual Civil VII 80 ---
8 Direito Processual Penal III 40 ---
8 Direito Processual Trabalho I 80 ---
8 Metodologia do Trabalho Científico 40 ---
8 Prática Jurídica – Prática Civil II 40 ---
8 Prática Jurídica – Prática Penal I 40 ---
SUB-TOTAL 400 333
9 Direito Processual do Trabalho II 80 ---
9 Estatuto da Criança e adolescente 40 ---
9 Ética Profissional 40 ---
9 Prática Jurídica – Prática Penal II 40 ---
9 Prática Jurídica – Prática Trabalhista I 40 ---
9 Tópicos Especiais – Direito do Consumidor 40 ---
9 Tópicos Especiais - Direito Constitucional III 40 ---
9 Tópicos Especiais – Direito Penal VI 40 ---
9 Tópicos Especiais – Direito Processo Penal IV 40 ---
SUB-TOTAL 400 333
10 Prática Jurídica – Prática Penal III 40 ---
10 Prática Jurídica – Prática Trabalhista II 80 ---
10 Tópicos Especiais – Direito Ambiental 80 ---
10 Tópicos Especiais - Proteção Internacional dos Direitos Humanos e 40 ---
Historia, Cultura Afro-Brasileira e Indigena
10 Tópicos Especiais - Processo Civil VIII 40 ---
10 Tópicos Especiais - Pratica Civil III 40 ---
10 Tópicos Especiais - Prática Penal III 40 ---
10 Tópicos Especiais - Processo Penal V 40 ---
SUB-TOTAL 400 333

38
Estagio Supervisionado: Núcleo de Prática Jurídica: audiências, sessões de tribunais, visita a --- 500
órgãos judiciários, presídios, estágios nos cartórios dos fóruns, nas delegacias, na magistratura
estadual, federal, no ministério publico, nos escritórios de advocacia, no departamento jurídico das
empresas e etc...

Atividades Complementares --- 250

TOTAL GERAL 4080

DISCIPLINA OPTATIVA CARGA HORÁRIA


50’ 60’
Ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 40 33

PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

- Curso de extensão 10/50 horas

- Curso de Informática completo 10 horas


- Curso de Língua Estrangeira 10 horas
- Cursos no Exterior relacionados à Área Jurídica 80 horas
- Cursos preparatórios 100 horas

- Disciplinas realizadas em outras unidades de ensino e não previstas na matriz 10 horas


- Iniciação Científica 100 horas
- Monitoria 30/50 horas

- Núcleo ou grupo de pesquisas 10/50 horas


- Projetos e programas de extensão 80 horas
- Projetos e programas de pesquisa voluntária 50 horas
- publicações 20 horas

- Semana Acadêmica 30 horas

39
ANEXO II
Programas de Ensino, Ementas e Bibliografias anexos.

40
ANEXO III

ATIVIDADES E CONTEÚDO PROGAMÁTICO DO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO

(OFERECIDO EM QUATRO SEMESTRES LETIVOS)


ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
INGRESSANTES EM 2013
7º NÍVEL
PASTA DE ATIVIDADE (AMARELO)

1. 06 Relatórios de Audiências sendo:


02 (duas) na área cível;
02 (duas) na área criminal;
02 (duas) na área trabalhista;

1. 04 (quatro) Relatórios de Autos Findos:


02 (dois) na área cível;
02 (dois) na área criminal;

1. 06 (seis) Relatórios de Acórdãos:


03 (três) na área cível;
03 (três) na área criminal;
1. 02 (dois) Relatórios de Visitas, dentre as sugestões abaixo:
- Delegacia de Polícia;
- Delegacia de Defesa da Mulher (DDM);
- Cartório da Infância e Juventude;
- Anexo Fiscal;

41
- Cartório Distribuidor;
- Juizado Especial Cível;
- Juizado Especial Criminal;
- Ministério Público;
- Subsecção da OAB;
- Escritório de Advocacia;
- IML;
- Tabelionato de Notas;
- Cartório de Registro Civil;
- Cartório de Registro de Imóveis;
- Agência do INSS;
- Batalhão da PM;
- Batalhão da Polícia Florestal;

1. 02 (um) Julgamento pelo Tribunal do Júri;

O conteúdo programático do Estágio Supervisionado I será executado mediante a elaboração orientada e


supervisionada das seguintes peças:

Área Cível:
Contrato de Honorários;
Procuração Ad Judicia;
Substabelecimento;
Reparação de Danos;
Contestação;
Contestação e Reconvenção;
Intervenção de Terceiro: Assistência Simples;
Intervenção de Terceiro: Assistência Litisconsorcial;
Intervenção de Terceiro: Contestação com Denunciação à Lide;
Intervenção de Terceiro: Contestação com Chamamento ao Processo;
Do incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
Petição de Juntada de Documentos;

42
Petição de Requerimento em Geral;
Petição com Rol de Testemunha;
Réplica;
Tréplica;
Memorial;
Sentença;
Usucapião;
Possessória;
Ordinária de Cobrança.
Etc..
OBS: A presente relação poderá sofrer alterações a critério do professor orientador do estágio na área cível.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
INGRESSANTES A PARTIR DE 2013
8º NÍVEL
PASTA DE ATIVIDADE (BRANCO)

1. 06 Relatórios de Audiências sendo:


02 (duas) na área cível;
02 (duas) na área criminal;
02 (duas) na área trabalhista;

1. 04 (quatro) Relatórios de Autos Findos:


02 (dois) na área cível;
02 (dois) na área trabalhista;

1. 06 (seis) Relatórios de Acórdãos:


03 (três) na área cível;
03 (três) na área trabalhista;

1. 02 (dois) Relatórios de Visitas, dentre as sugestões abaixo:


- Delegacia de Polícia;

43
- Delegacia de Defesa da Mulher (DDM);
- Cartório da Infância e Juventude;
- Anexo Fiscal;
- Cartório Distribuidor;
- Juizado Especial Cível;
- Juizado Especial Criminal;
- Ministério Público;
- Subsecção da OAB;
- Escritório de Advocacia;
- IML;
- Tabelionato de Notas;
- Cartório de Registro Civil;
- Cartório de Registro de Imóveis;
- Agência do INSS;
- Batalhão da PM;
- Batalhão da Polícia Florestal;

1. 02 (um) Julgamento pelo Tribunal do Júri;

O conteúdo programático do Estágio Supervisionado II será executado mediante a elaboração orientada e


supervisionada das seguintes peças:

Área Penal:
Inquérito Policial: Portaria;
Inquérito Policial: Termo Circunstanciado;
Inquérito Policial: Requisição do Ministério Público;
Inquérito Policial: Requisição do Juiz;
Inquérito Policial: Requerimento da Vítima;
Requerimento de Liberdade Provisória com Fiança;
Requerimento de Liberdade Provisória sem Fiança;
Requerimento de Relaxamento de Prisão em Flagrante;
Requerimento de Revogação de Prisão Temporária;

44
Requerimento de Revogação de Prisão Preventiva;
Habeas Corpus;
Representação Criminal;
Denúncia;
Queixa-crime;
Defesa Prévia;
Debates/Memoriais:
1. Acusação (art. 300 do CPP);
1. Defesa;
1. Acusação/Defesa (art. 406 do CPP);
Requerimento de Diligências (fase do art. 499 do CPP).

OBS: A presente relação poderá sofrer alterações a critério do professor orientador do estágio na área
criminal.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III


INGRESSANTES A PARTIR DE 2013
9º NÍVEL
PASTA DE ATIVIDADE (AZUL)

1. 06 Relatórios de Audiências sendo:


02 (duas) na área cível;
02 (duas) na área criminal;
02 (duas) na área trabalhista;

1. 04 (quatro) Relatórios de Autos Findos:


02 (dois) na área criminal;
02 (dois) na área trabalhista;

1. 06 (seis) Relatórios de Acórdãos:


03 (três) na área criminal;

45
03 (três) na área trabalhista;

1. 02 (dois) Relatórios de Visitas, dentre as sugestões abaixo:


- Delegacia de Polícia;
- Delegacia de Defesa da Mulher (DDM);
- Cartório da Infância e Juventude;
- Anexo Fiscal;
- Cartório Distribuidor;
- Juizado Especial Cível;
- Juizado Especial Criminal;
- Ministério Público;
- Subsecção da OAB;
- Escritório de Advocacia;
- IML;
- Tabelionato de Notas;
- Cartório de Registro Civil;
- Cartório de Registro de Imóveis;
- Agência do INSS;
- Batalhão da PM;
- Batalhão da Polícia Florestal;

1. 01 (um) Julgamento pelo Tribunal do Júri;

O conteúdo programático do Estágio Supervisionado III será executado mediante a elaboração orientada e
supervisionada das seguintes peças:

Área Cível:
Embargos à Execução;
Embargos do Devedor;
Embargos de Terceiro;
Execução de Prestação Alimentícia;
Justificativa da Impossibilidade de Pagamento em Execução Alimentícia;
Embargos à Execução de Alimentos;

46
Execução para Entrega de Coisa Certa;
Execução para Entrega de Coisa Incerta (concentração);
Execução de Obrigação de Fazer;
Execução por Quantia Certa contra Devedor Solvente;
Insolvência Civil;
Embargos à Execução Fiscal;
Exceção de Pré-Executividade;
Agravo de Instrumento;
Contra Minuta do Agravo de Instrumento;
Agravo Interno;
Apelação;
Contrarrazões de Apelação;
Embargos de Declaração;
Embargos de Divergência;
Recurso Especial;
Recurso Extraordinário;

Área Penal:
Sentença – Procedimento Ordinário;
Sentença em Processo de Competência do Tribunal do Júri (Sumário):
1. Desclassificação;
1. Pronúncia;
1. Impronúncia;
1. Absolvição Sumária;
Sentença em Processo de Competência do Tribunal do Júri (Plenário):
1. Absolvição;
1. Desclassificação;
1. Condenação;
Embargos de Declaração;
Apelação;
Razões de Apelação;
Contra Razões de Apelação;

47
Recurso em Sentido Estrito;
Libelo;
Contrariedade do Libelo;
Protesto por Novo Júri;
Carta Testemunhável;

Área Trabalhista:
Procuração Ad Judicia;
Carta de Preposição;
Inquérito para Apuração de Falta Grave;
Reclamação Trabalhista – rito sumaríssimo;
Reclamação Trabalhista – rito ordinário;
Contestação;
Reconvenção;
Exceção de Incompetência;
Exceção de Suspeição;
Alegações Finais;
Sentença;
Embargos de Declaração.

OBS: A presente relação poderá sofrer alterações a critério dos professores orientadores do estágio das
sub-áreas civil, penal e trabalho.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
INGRESSANTES A PARTIR DE 2013
10º NÍVEL
PASTA DE ATIVIDADE (VERDE)

1. 06 Relatórios de Audiências sendo:


02 (duas) na área cível;
02 (duas) na área criminal;

48
02 (duas) na área trabalhista;

1. 04 (quatro) Relatórios de Autos Findos:


02 (dois) na área civil;
02 (dois) na área trabalhista;

1. 06 (seis) Relatórios de Acórdãos:


02 (dois) na área criminal;
02 (dois) na área civil;
02 (dois) na área trabalhista;

1. 02 (dois) Relatórios de Visitas, dentre as sugestões abaixo:


- Delegacia de Polícia;
- Delegacia de Defesa da Mulher (DDM);
- Cartório da Infância e Juventude;
- Anexo Fiscal;
- Cartório Distribuidor;
- Juizado Especial Cível;
- Juizado Especial Criminal;
- Ministério Público;
- Subsecção da OAB;
- Escritório de Advocacia;
- IML;
- Tabelionato de Notas;
- Cartório de Registro Civil;
- Cartório de Registro de Imóveis;
- Agência do INSS;
- Batalhão da PM;
- Batalhão da Polícia Florestal;

1. 01 (um) Julgamento pelo Tribunal do Júri;

O conteúdo programático do Estágio Supervisionado III será executado mediante a elaboração orientada e

49
supervisionada das seguintes peças:

Área Cível:
Arresto;
Seqüestro;
Busca e Apreensão;
Produção Antecipada de Prova;
Arrolamento de Bens;
Protestos, Notificações e Interpelações;
Sustação de Protesto;
Consignação em Pagamento;
Prestação de Contas;
Monitória;
Habilitação de Crédito;
Falência;
Concordata;
Mandado de Segurança;
Alimentos;
Arrolamento (Inventário);
Divórcio;
Reconhecimento da União Estável;
Investigação de Paternidade;

Área Penal:
Agravo em Execução Penal;
Pedido de Livramento Condicional;
Pedido de Progressão de Regime Prisional;
Pedido de Regressão de Regime Prisional;
Embargos Infringentes;
Mandado de Segurança Criminal;
Recurso aos Tribunais Superiores;
ROC;

50
Revisão Criminal;
Pedido de Liberação de Armas e Objetos;

Área Trabalhista:
Recurso Ordinário;
Recurso de Revista;
Agravo de Instrumento;
Agravo de Petição;
Agravo Regimental;
Correição Parcial;
Embargos ao Pleno;
Execução;
Cálculos de Liquidação;
Impugnação aos Cálculos;
Embargos à Execução;
Embargos à Arrematação e Adjudicação;
Embargos de Terceiro;
Exceção de Pré-Executividade;
Ação Rescisória.

OBS: A presente relação poderá sofrer alterações a critério dos professores orientadores do estágio das
sub-áreas cível, penal e trabalho.

51
ANEXO IV

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A ELABORAÇÃO DO


PROJETO DE PESQUISA

Para as Monografias de Conclusão de Curso adaptadas conforme a NBR 14724, da ABNT, com
validade a partir de 29 de setembro de 2002.
O presente material consta de orientações para a apresentação gráfica dos Projetos de
Pesquisa para as Monografias de Conclusão de Curso, do curso de Direito do Centro Regional
Universitário de Espírito Santo de Pinhal - UNIPINHAL. Foi utilizado, para sua elaboração, o texto
“Instruções para elaboração de monografias de conclusão de curso e trabalhos acadêmicos” (com
as devidas adaptações), do Prof. Dr. Paulo de Tarso Gomes, mais o apoio teórico e técnico dos
textos que constam da bibliografia apresentada ao final do presente texto.

ESTRUTURA DO PROJETO DE MONOGRAFIA

1. PADRÃO ESTÉTICO

1.1. TAMANHO E TIPO DE FOLHA.


O tamanho e o tipo de folha devem ser uniformes, isto é, o mesmo em todo o trabalho.
Utilizar folhas A4 (21,0 x 29,7 cm).

1.2. TIPOS DE LETRA.


Times New Roman ou Arial.
A NBR 14724 recomenda fontes tamanho 12.

52
1.3. MARGEM.
As folhas devem apresentar margem superior e esquerda: 3 cm; inferior e direita: 2 cm.

1.4. ESPACEJAMENTO.
Todo o texto (somente o texto) deve ser digitado em 1,5.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os procede ou que os sucede por
dois espaços duplos.

1.5. PAGINAÇÃO.
Começa a contar a partir da página de rosto, mas a numeração só deve aparecer após o
sumário.

1.6. SIGLAS.
Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa precede a sigla, colocada entre
parênteses.
Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

2.2. CAPA.
Vai junto com a encadernação do trabalho. Deve ser em espiral. A capa deve ser de
material consistente em plástico transparente frontal e preto atrás e conter o nome do autor na
parte superior, o título do projeto de monografia no centro e o local, mês e ano na parte inferior.

53
2.3. FOLHA DE ROSTO
Semelhante a capa, deve conter:
1. O nome do autor
2. Título do trabalho
3. Natureza, objetivo e nome da instituição
4. Local e ano.

2.4. SUMÁRIO
Itens que devem constar no sumário:
1. Escolha de delimitação do tema.
2. Formulação do problema.
3. Levantamento de hipóteses.
4. Justificativa.
5. Indicação dos recursos metodológicos.
6. Plano provisório do assunto.
7. Cronograma.
8. Levantamento bibliográfico inicial.

3. ELEMENTOS TEXTUAIS

3.1. ESCOLHA E DELIMITAÇÃO DO TEMA.


A primeira seção do projeto define brevemente os objetivos do trabalho, as razões de sua
realização, o enfoque dado ao assunto e sua relação com outros estudos.

3.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.


Deve-se deixar claro o problema que se pretende responder com a pesquisa, assim como
sua delimitação espacial e temporal. Cabe também esclarecer o significado dos principais termos

54
envolvidos pelo problema, sobretudo quando podem assumir significados diferentes em
decorrência do contexto em que são estudados ou do quadro de referência adotado.

3.3. LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES.


Procede-se nesta parte à apresentação dos objetivos da pesquisa em termos claros e
precisos. Recomenda-se, portanto, que em sua redação sejam utilizados verbos de ação, como
identificar, verificar, descrever e analisar. Ao levantar as hipóteses de encaminhamento, é
necessário deixar explícitas as relações previstas entre as variáveis.

3.4. JUSTIFICATIVA.
Trata-se de uma apresentação inicial do projeto, que pode incluir:
Fatores que determinaram a escolha do tema, sua relação com a experiência profissional
ou acadêmica do autor;
1. Argumentos relativos à importância da pesquisa, do ponto de vista teórico,
metodológico ou empírico;
2. Referência a sua possível contribuição para o conhecimento de alguma questão
teórica ou prática ainda não solucionada.

3.5. INDICAÇÃO DOS RECURSOS METODOLÓGICOS.


Nesta parte, descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa.
Sua organização varia de acordo com a peculiaridade de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a
apresentação de informações acerca de alguns aspectos, como os que são apresentados a seguir:
1. Tipo de pesquisa: deve-se esclarecer se a pesquisa é de natureza exploratória,
descritiva ou explicativa. Convém, ainda, esclarecer acerca do tipo de delineamento a ser
adotado (pesquisa experimental, estudo de caso, pesquisa bibliográfica etc.);
2. População e amostra: envolve informações acerca do universo a ser estudado, da
extensão da amostra e da maneira como será solucionada;
3. Coleta de dados: envolve a descrição das técnicas a serem utilizadas para a coleta
de dados. Modelos de questionários, testes ou escalas deverão ser incluídos, quando for o

55
caso. Quando a pesquisa envolver técnicas de entrevista ou de observação, deverão ser
incluídos nesta parte também roteiros a serem seguidos.
4. Análise dos dados: envolve a descrição dos procedimentos a serem adotados tanto
para análise quantitativa (p. ex. teste de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa
(p. ex. análise de conteúdo, análise de discurso).”

3.6. PLANO PROVISÓRIO DE ASSUNTO:


Representa e provável estrutura do trabalho. Deve apresentar os títulos provisórios dos
capítulos, bem como dos subitens dos mesmos.

4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

4.1. CRONOGRAMA:
Indicar, mês a mês, a previsão de realização das tarefas vinculadas à pesquisa, redação,
revisão e defesa da monografia.

MODELO DE CRONOGRAMA

Mês 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3

Semana 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3
ATIVIDADES

1. Elaborar questionário XX
2. Imprimir questionário XX
3. Distribuir questionário
4. Recolher

56
Questionário
5. Analisar Questionário
PREVISTO
REALIZADO XX

4.2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


As referências bibliográficas devem estar ordenadas pela ordem alfabética de sobrenome
de autor.
Quando listamos mais de uma obra do mesmo autor, a partir da segunda obra, o nome do
autor pode ser substituído por um traço.
Os elementos essenciais de uma referência bibliográfica de livros são:
1. Sobrenome (em maiúsculas) e nome do autor.
2. Título da obra (em itálico ou sublinhado ou negrito).
3. Número de edição.
4. Local, seguido de dois pontos (:).
5. Editor.
6. Ano de publicação.

7. Número total de páginas

Os elementos são assim apresentados:

SOBRENOME, Nome. Título da obra. EE. Local: Editor, Ano, número total de páginas.
Onde EE, é o número da edição. Não dever ser indicado no caso de ser a primeira edição.
Exemplo:
SEVERINO FILHO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez,
2001, 279p.
Lembre-se que mesmo documentos obtidos por meio da internet são de citação e
referências obrigatórias.

57
MODELO – LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO INICIAL.

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica – teoria e prática da monografia para os


cursos de Direito. São Paulo: Edit. Saraiva, 2001, xxp.
xx = número total de páginas
CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa Jurídica – Metodologia da Aprendizagem. Curitiba: Juruá
Editora, 1999, xxp.
CARVALHO, M. Cecília M. de (org.) Construindo o saber. Campinas: Papirus Edit., 1986, xxp.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1986, xxp.

5- ESTILO DO TEXTO

“Os projetos de pesquisa são elaborados com a finalidade de serem lidos por professores
pesquisadores incumbidos de analisar suas qualidades e limitações. Espera-se, portanto, que seu
estilo seja adequado a esses propósitos. Embora cada pessoa tenha seu próprio estilo, ao se
redigir o projeto, convém atentar para certas qualidades básicas da redação, que são apresentadas
a seguir.

5.1. IMPESSOALIDADE.
O relatório deve ser impessoal. Convém, para tanto, que seja redigido na terceira pessoa.
Referências pessoais, como “meu projeto” e “minha tese” devem ser evitadas. São preferíveis
expressões como: “este projeto”, “o presente estudo” etc.

5.2. OBJETIVIDADE.
O texto deve ser escrito em linguagem direta, evitando-se que a seqüência seja desviada com
considerações irrelevantes. A argumentação deve apoiar-se em dados e provas e não em
considerações e opiniões pessoais.

58
5.3. CLAREZA.
As idéias devem ser apresentadas sem ambigüidade, para não originar interpretações
diversas. Deve-se utilizar vocabulário adequado, sem verbosidade, sem expressões com duplo
sentido e evitar palavras supérfluas, repetições e detalhes prolixos.

5.4. PRECISÃO.
Cada palavra ou expressão deve traduzir com exatidão o que se quer transmitir, em especial
no que se refere a registros de observações, medições e análises. As ciências possuem
nomenclatura técnica específica que possibilita conferir precisão ao texto. O redator do relatório
não pode ignorá-las. Para tanto, deverá recorrer a dicionários especializados e a outras obras que
auxiliem na obtenção de precisão conceitual.
Deve-se evitar o uso de adjetivos que não indiquem claramente a proporção dos objetos, tais
como: pequeno, médio e grande, bem como expressões do tipo: quase todos, uma boa parte etc.
também devem ser evitados advérbios que não explicitem exatamente o tempo, o modo e o lugar,
como, por exemplo: recentemente, antigamente, lentamente, algures, alhures e provavelmente.
Deve-se preferir, sempre que possível, o uso de termos passíveis de quantificação, já que são estes
que conferem maior precisão ao texto.

5.5. COERÊNCIA.
As idéias devem ser apresentadas numa seqüência lógica e ordenadas. Poderão ser utilizados
tantos títulos quanto forem necessários para as partes dos capítulos: sua redação, porém, deverá
ser uniforme, iniciando-se ou com verbos ou com substantivos.
O texto deve ser elaborado de maneira harmoniosa. Para tanto, deve-se conferir especial
atenção á criação de parágrafos. Cada parágrafo deve referir-se a um único assunto e iniciar-se de
preferência com uma frase que contenha a idéia – núcleo de parágrafo – o tópico frasal. A essa
idéia básica associam-se pelo sentido outras idéias secundárias, mediante outras frases. Deve-se
também evitar a criação de um texto no qual os parágrafos sucedem-se uns aos outros como
compartimentos estanques, sem nenhuma fluência entre si.

59
5.6. CONCISÃO.
O texto deve expressar as idéias com poucas palavras. Convém, portanto, que cada
período envolva no máximo duas ou três linhas. Períodos longos, abrangendo várias orações
subordinadas, dificultam a compreensão e tornam pesada a leitura. Não se deve temer a
multiplicação de frases, pois, à medida que isso ocorre, o leitor tem condições de entender o texto
sem maiores dificuldades.
Quando os períodos longos forem inevitáveis, convém colocar na primeira metade as
palavras essenciais: o sujeito, o verbo e o adjetivo principal. Isso porque as palavras da primeira
parte da mensagem são mais facilmente memorizáveis. Quando, porém, são feitas intercalações
com muitas palavras separando o sujeito e o verbo principal, o entendimento torna-se mais difícil.

5.6. SIMPLICIDADE.
A simplicidade, paradoxalmente, constitui uma das qualidades mais difíceis de serem
alcançadas na redação de um relatório ou monografia. É comum as pessoas escreverem mais para
impressionar do que para expressar. Também há os que julgam indesejável empregar a linguagem
familiar num trabalho científico.

60

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