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SUMÁRIO

1 . APRESENTAÇÃO 01

2. HISTÓRICO DO CURSO 02

3. SERVIÇO DE PSICOLOGIA DA UNESP – CÂMPUS DE ASSIS 03

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO 04

5. OBJETIVOS DO CURSO 04

6. PERFIL PROFISSIONAL PRETENDIDO 05

7. ESTRUTURA CURRICULAR 05

8. CONCEPÇÃO DO NÚCLEO COMUM 06

9. CONCEPÇÃO DAS ÊNFASES 10


9.1.Processos Clínicos e Saúde Mental 10
9.1.1.Grade curricular da ênfase 10
9.2. Subjetividade, Trabalho e Administração do Social 11
9.2.1 Grade curricular da ênfase 11
9.3. Desenvolvimento Humano e Processos Educativos 12
9.3.1. Grade curricular da ênfase 12
9.4. Políticas Públicas e Clínica Crítica 13
9.4.1. Grade curricular da ênfase 14

10.PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS 16


10.1. Estágios Básicos 16
10.2. Estágios Específicos 18

11.ATIVIDADES COMPLEMENTARES 18

12. QUADRO DOCENTE 20


12.1 Docentes segundo a titulação 32
12.2. Docentes a serem contratados 33

13. PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS 34


13.1. Núcleo Comum 34
13.2. Ênfases 128
13.2.1. Processos Clínicos e Saúde Mental 128
13.2.2. Subjetividade, Trabalho e Administração do Social 228
13.2.3. Desenvolvimento Humano e Processos Educativos 292
13.2.4. Políticas Públicas e Clínica Crítica 326

14. REGIME ESCOLAR 425


14.1. SISTEMA DE PRÉ-REQUISITOS 426
14.2. SERIAÇÃO IDEAL 426

15. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 431


1 . APRESENTAÇÃO

A elaboração da proposta curricular apresentada a seguir tomou como


referência a Resolução nº 8, de 7 de maio de 2004, a qual instituiu as Diretrizes
Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia – Conselho Nacional de
Educação Superior – Câmara de Educação Superior.
Para a construção da proposta em questão, o curso de Graduação em
Psicologia – Unesp – Campus de Assis seguiu uma trajetória que privilegiou sua
própria história e cultura acumuladas ao longo de suas quatro décadas de
existência, ou seja, promoveu intensa participação de todas as suas instâncias
representativas para culminar numa produção coletiva e que, de fato, pudesse,
além de adotar as diretrizes curriculares nacionais, atender às expectativas de
formação que o próprio curso foi elegendo.
Assim foram envolvidos nas discussões sobre a reestruturação curricular os
segmentos docente, discente e o corpo técnico do Centro de Pesquisa e
Psicologia Aplicada “Dra Betti Katzenstein”.
O Conselho do curso de Graduação em Psicologia constituiu uma comissão
com representantes (titulares e suplentes) dos três Departamentos do curso
(Psicologia Clínica, Psicologia Evolutiva, Social e Escolar e Psicologia
Experimental e do Trabalho) e representantes do corpo discente.
Com o andamento dos trabalhos da comissão, que adotou como linha de
condução a discussão coletiva, a partir das propostas formalmente encaminhadas
pelas diferentes instâncias.
Em um segundo momento a comissão original foi ampliada, recebendo
membros representantes de Grupos de Pesquisa, outros docentes dos
Departamentos, do Conselho de curso e do CPPA.
A comissão original sempre se manteve como uma referência para o
recebimento de todas as propostas, análise e coordenação dos encaminhamentos
e novos passos a serem seguidos.
Este projeto, resultado dessa difícil, mas participativa trajetória, representa,
para este curso, a concretização de um conjunto de sucessivas transformações
que foram ocorrendo de forma natural no percurso transcorrido em todos esses
anos, seguindo um movimento dialético de construção.
Embora o antigo projeto pedagógico indique uma estrutura curricular clássica,
a atenção à realidade social à qual se vincula exigiu que modificações fossem
sendo articuladas, especialmente por meio dos projetos de extensão, de pesquisa,
dos estágios curriculares e do oferecimento de disciplinas optativas que
atendessem às demandas que novas práxis do psicólogo suscitava.
Deste modo, o curso considera que a elaboração da nova proposta curricular
possibilitou fundamentalmente um exercício de reflexão sobre o profissional que
objetiva formar. No interior dessa reflexão pôde também avaliar os mais recentes
caminhos seguidos pelo curso e as perspectivas de concretização formal das
estratégias já adotadas na composição de um currículo consistente, que
representasse o que este curso de Psicologia, inquestionavelmente, valoriza: sua
afiliação às Ciências Humanas e os direcionamentos compatíveis a tal acepção,
reiterando posicionamentos teóricos e metodológicos que fundamentem,
solidamente, a formação do Psicólogo dentro dessa perspectiva.

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2. HISTÓRICO DO CURSO

A Universidade tem, ao longo dos tempos, reafirmado seu compromisso de


contribuir para a concretização da cidadania em uma sociedade complexa e
aberta. A necessidade de, em seu aspecto formativo, privilegiar a crítica como um
dos caminhos indiscutivelmente importantes de acesso aos diversos campos do
saber e da ciência, tornou-se iminente.
A Psicologia, no intuito de acompanhar as transformações da sociedade, tem
igualmente sido alvo de reformulações, especialmente no contexto da formação
acadêmica, buscando desenvolver um profissional capaz de defrontar-se com as
diversas problemáticas oriundas dessas mudanças.
O curso de Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras de Assis – Unesp –
foi instalado em 1966, na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Assis – Instituto Isolado de Ensino Superior. Inicialmente ofereceu uma formação
voltada especificamente para a licenciatura, o que ocorreu até 1969. Com a
implantação da modalidade Formação de Psicólogos, teve sua primeira turma
formada em 1973.
No ano seguinte foi instalada a Clínica de Psicologia Aplicada que passou a
funcionar como órgão ligado ao desenvolvimento de estágios profissionalizantes
do Curso.
A Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, criada
em 1976, resultou da incorporação dos Institutos Isolados de Ensino Superior do
Estado de São Paulo. Entre essas escolas que vieram compor a Unesp,
encontrava-se a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis, voltada
preferencialmente para a formação de professores das escolas secundárias do
Estado.
No entanto, essas escolas, pela própria formação que ofereciam e devido à
necessidade de busca de um aprimoramento acadêmico, foram construindo
identidades nas quais a pesquisa, ao lado da docência, passou a ocupar espaço
privilegiado.
Deste modo, passa a fundamentar-se no tripé que identifica a instituição
acadêmica: a docência, a pesquisa e a extensão de serviços à comunidade.
Com a Lei Estadual nº 952, de 30 de janeiro de 1976, a Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Assis, como Instituto Isolado de Ensino Superior,
perde personalidade jurídica de autarquia e passa a integrar a Universidade
Estadual Paulista “Júlio de mesquita Filho”, como Instituto de Letras, Psicologia e
História.
Posteriormente passa a denominar-se, como até hoje, Faculdade de Ciências
e Letras de Assis, na qual, o curso de Psicologia, foi reconhecido pelo Decreto nº
68.185, de 9 de fevereiro de 1971. Em 1987, o curso foi reestruturado conforme
Resolução Unesp 50 de 22/09/86 publicada no DOE de 23/09/86. Novamente
passou por outra reestruturação no ano de 1997, na modalidade de Licenciatura,
conforme Resolução Unesp 50 de 22/09/86 publicada no DOE de 23/09/86,
alterada pela Resolução Unesp 63 de 17/11/1998 e publicada no DOE de
18/11/1998 e obteve a renovação do Reconhecimento pela Portaria CEE/GP
n.º207/2002 publicada no D.O.E. em 20/06/2002.

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3. SERVIÇO DE PSICOLOGIA DA UNESP – CAMPUS DE ASSIS

CENTRO DE PESQUISA E PSICOLOGIA APLICADA “DR.ª BETTI


KATZENSTEIN”

O Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada é uma Unidade Auxiliar de


Estrutura Complexa integrada à estrutura da faculdade de Ciências e Letras de
Assis, tendo como objetivo principal o desenvolvimento de atividades
concernentes ao campo da Psicologia. As atividades desenvolvidas no CPPA
abrangem a prevenção e intervenção psicológica, integrando-se ações de
pesquisa, ensino, extensão de serviços à comunidade, bem como a realização de
eventos científicos.
Ao longo de sua existência, o CPPA tem se caracterizado não apenas pela
utilização de sua estrutura física, de materiais para o treinamento de técnicas
psicológicas, como para a realização de estágios profissionalizantes e a
conseqüente prestação de serviços à comunidade, mediante o atendimento da
população, mas também das atividades desenvolvidas pelos integrantes da equipe
técnica, de forma integrada com as atividades de ensino, pesquisa e extensão do
Curso de Psicologia.
Conforme disposto na resolução Unesp-40/02, modificada pela Resolução
Unesp 91/02, e reconhecida pela resolução Unesp 101/03 de 25/09/03, aprovada
pelo CO em 28/08/03 e publicada no D.O.E. em 26/09/03, o Centro de Pesquisa e
Psicologia Aplicada “Dra. Betti Katzenstein” – CPPA – passou a ser considerado
como Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa.
A partir de 1999, o CPPA sofreu uma reestruturação em seu planejamento e
funcionamento, no que tange à sua articulação com a graduação e a pós-
graduação.
Assim, ele passa a expandir suas ações para outras unidades e cursos
estabelecidos no Campus, por meio de projetos interdepartamentais. Deste modo,
o CPPA organiza suas ações pelo desenvolvimento do Programa de Estudos
Graduados em Psicologia, cuja proposta é a constituição de Núcleos e suas
respectivas Linhas de Pesquisas, bem como Serviços de Suporte Técnico, em
consonância com o currículo proposto.
Atualmente os núcleos e grupos de trabalho propostos para compor o
Programa de Estudos Graduados em Psicologia são os seguintes:

 NÚCLEO SER HUMANO E TRABALHO:


 Subjetividade e Saúde do Trabalhador
 Diagnóstico e Intervenção Psicossocial em Instituições de Trabalho

 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE COLETIVA:


 Psicologia e Instituição
 Saúde Mental e Saúde Coletiva
 Velhice e Envelhecimento

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 NÚCLEO DE CLÍNICA CONTEMPORÂNEA:
 Psicanálise Família e Subjetividade
 Grupo de Estudos e Assistência à Infância

 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PRÁTICAS COMUNITÁRIAS.


 Educação Infantil e inclusiva
 Ensino fundamental
 Atenção ao Aluno do Campus

O CPPA deve ser compreendido como um espaço importante de


interlocução com o Curso de Psicologia, que contempla em sua proposta curricular
atividades complementares que se constituem em espaços diferenciados de
aquisição e desenvolvimento do saber e defrontação com diversidades de
contextos e práticas profissionais contemporâneas. Enfim, a relação entre o Curso
de Psicologia e o CPPA deve atingir tanto o nível de extensão de serviços à
comunidade, como da pesquisa e do ensino.

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO

 Garantia de compreensão da Psicologia no campo das Ciências Humanas,


com ênfase aos conhecimentos desse domínio;
 Desenvolvimento de perspectiva crítica, segundo a qual o sujeito psicológico
constitui-se nas práticas históricas e sociais;
 Reconhecimento da diversidade e da complexidade da condição humana;
 Reconhecimento da necessidade de reflexão crítica referente à produção de
conhecimentos e as práticas da Psicologia subordinadas às exigências do
mercado;
 Unificação da teoria, prática e reflexão nos processos de produção, de difusão
e de aplicação dos conhecimentos à realidade concreta;
 Reconhecimento do contexto de contradições sociais e possibilidades de
transformações;
 Respeito à ética em suas relações profissionais com clientes, usuários e o
público, bem como na divulgação e produção dos conhecimentos do campo da
Psicologia.

5. OBJETIVOS DO CURSO

 Oferecer uma formação generalista a fim de afirmar a universalidade do


conhecimento;
 Nortear-se pelos sistemas de pensamentos que compõem o saber da
Psicologia e os paradigmas que tomam o ser humano como objeto de estudo;
 Garantir na estrutura do curso a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-
extensão;
 Promover o desenvolvimento de atitudes profissionais permanentemente
vinculadas à produção do conhecimento;

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 Valorizar a pesquisa e garantir sua interligação com a prática do Psicólogo em
diferentes áreas e formas de atuação profissional;
 Considerar a Psicologia como práxis;
 Promover a interlocução com outros campos de saber e a construção de novas
concepções teórico-práticas;
 Possibilitar a construção de uma ética nas relações internas que permita a
discussão de pertinência do trabalho individual no atendimento do interesse
coletivo;
 Privilegiar práticas em diferentes áreas da Psicologia que atendam às
demandas sociais e à promoção dos direitos humanos;
 Orientar-se, em suas relações com a sociedade, por uma ética fundada em
valores que visem eqüidade e justiça social.

6. PERFIL PROFISSIONAL PRETENDIDO

O Psicólogo que se pretende formar deverá reunir as características de um


profissional com sólida formação humanista, possuidor de uma consciência crítica
capaz de promover a eqüidade e a justiça social. Sua ação deverá ser pautada
continuamente pela articulação da prática com a produção de novos
conhecimentos e atitudes investigativas. Deverá ainda estar marcada por
princípios éticos essenciais ao exercício da profissão e promoção da cidadania, ou
seja, um profissional capaz de compreender a Psicologia como práxis para a
problematização, construção e reconstrução do conhecimento, articulada com
outros campos do saber, o que permite o reconhecimento da complexidade e
multideterminação dos fenômenos psicológicos.

7. ESTRUTURA CURRICULAR

O currículo pleno do Curso de Formação de Psicólogos – UNESP/ASSIS é


composto por disciplinas e estágios básicos obrigatórios do Núcleo Comum, por
disciplinas obrigatórias, optativas, estágios específicos das ênfases curriculares e
atividades complementares que ocorrerão em ambos os níveis de ensino.
O Curso funcionará em módulos semestrais e serão oferecidas quatro (4) Ênfases
Curriculares, das quais o aluno deverá optar por duas, totalizando 4.020 horas,
correspondentes a 268 créditos ao final do Curso, distribuídas conforme quadro
abaixo:

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CARGA
ATIVIDADE TOTAL
HORÁRIA
NÚCLEO 32 Disciplinas – 60 h
COMUM 1 Disciplinas – 180 h 2100 2.280
(6 semestres) Estágio Básico - 180h 180
06 Disciplinas Obrigatórias – 60h 360
ÊNFASE 1 Disciplina Optativa I – 120h
240
(2 anos) Disciplina Optativa II – 120h 840
Estágio Específico I – 120h
240
Estágio Específico II – 120h
06 Disciplinas Obrigatórias – 60h 360
ÊNFASE 2 Disciplina Optativa I – 120h
240
(2 anos) Disciplina Optativa II – 120h 840
Estágio Específico I – 120h
240
Estágio Específico II – 120h
Atividades Complementares 60 60

CARGA HORÁRIA TOTAL 4.020

8. CONCEPÇÃO DO NÚCLEO COMUM

A concepção do Núcleo Comum está fundada em sistemas teóricos que


consideram como referência os seguintes operadores de análise: fundamentos
históricos, epistemológicos e teórico-metodológicos; ou seja, que objetos recorta e
como; com que metodologia aborda seu objeto; concepção de homem e de sujeito
adotada e abordagem do percurso e transformações históricas. Enfim, como a
Psicologia tem questionado, refletido e analisado esse processo.
Ficam assim constituídas as bases teóricas de apoio da proposta de formação
básica:

Eixo norteador: Teorias e Sistemas da Psicologia

Teorias Psicanalíticas

Neste enfoque, a partir de um vértice histórico, filosófico e metodológico das


vertentes contidas na Psicanálise Freudiana, Psicanálise Kleiniana, Psicologia do
Ego e Psicanálise Lacaniana, serão desenvolvidos os principais conceitos teóricos
que fundamentam essas abordagens, em contraposição aos demais sistemas
teóricos da Psicologia.

Teorias Psicobiológicas

6
Neste enfoque os conceitos e proposições são ancorados, de modo preciso,
em propriedade mensuráveis. Este método prioriza a investigação do
comportamento humano (e suas relações com o comportamento animal)
sistematicamente observável por meio de paradigmas experimentais, testes
psicológicos, escalas, entre outros.
Evidencia as relações entre funcionamento normal e patológico no
desenvolvimento humano. Os comportamentos podem ser inatos ou adquiridos,
partindo do pressuposto de que os processos psicológicos são multifatoriais
(genéticos e ambientais) e multidimensionais em sua gênese e expressão,
levando em consideração os referidos fatores biológicos (neurofisiológicos,
neuroquímicos, neuroplasticidade, etc.), psíquicos e sociais na produção e análise
do comportamento.

Teorias Interacionistas e Sócio-Históricas

Constituem os propósitos das presentes abordagens: estudar, conhecer e


refletir sobre as bases históricas, epistemológicas e metodológicas de concepção
interacionistas e sócio-históricas, procurando destacar aspectos que se
caracterizam e as distinguem entre si e das demais teorias.

Tais sistemas atendem aos eixos estruturantes arrolados no artigo 5º, com a
seguinte composição relacionada às disciplinas do Núcleo Comum:

a) Fundamentos epistemológicos e históricos


Disciplinas:
- Fundamentos histórico-epistemológicos da Psicologia I e II
- Fundamentos filosóficos

b/c)Fundamentos teórico-metodológicos e procedimentos e a prática


profissional
Disciplinas:
- Introdução à Pesquisa em Psicologia
- Teorias Psicanalíticas I, II e III
- Teorias Psicobiológicas I e II
- Teorias Interacionistas e Sócio-históricas I, II e III
- Noções Básicas de Estatística
- Avaliação Psicológica: fundamentos teóricos e técnicos

d) Fenômenos e processos psicológicos


Disciplinas:
- Processos Psicológicos Básicos
- Psicologia Social I e II
- Psicologia, Gêneros e Processos de Subjetivação
- Modos de Produção, Trabalho e Subjetividade
- Instituições e Grupos
- Modelos de Subjetividade nas Culturas Moderna e Pós-moderna
- Psicologia e adolescência na contemporaneidade

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- O campo da atenção psicossocial

e) Interfaces com campos afins do conhecimento


Disciplinas:
- Fundamentos Sociológicos
- Fundamentos Antropológicos
- Fundamentos Biológicos do Comportamento
- Psicologia e Informática
- Psicologia e Educação
- História da Família e Realidade Brasileira
- Formação Social e Cultural Brasileira

f) Práticas profissionais
Disciplinas:
- Estágio Básico
- Fundamentos da Ética

O Núcleo Comum cumpre, portanto, um papel de introdução às práticas, por


meio dos estágios, da pesquisa e das atividades complementares.
As disciplinas do Núcleo Comum estão articuladas com os estágios, e
especialmente com a pesquisa no sentido que os diferentes métodos e aportes
teóricos para abordagem do objeto de estudo da Psicologia são trabalhados
simultaneamente às propostas de intervenção e atuação no campo de Psicologia.
Desta forma, o currículo, em seu Núcleo Comum, atende aos princípios
definidos pela Resolução nº 8, na medida em que permite a compreensão crítica
dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno
psicológico, suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais.
Estabelece também interlocução com outros campos de saber, possibilitando
o reconhecimento da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico
em suas vertentes econômicas, sociais, políticas e culturais, fundamentais ao
exercício da cidadania e da profissão.
Enfatiza-se também neste currículo a importância da pesquisa numa relação
permanente em todo o processo de ensino, como essencial à formação
profissional.
A organização do Núcleo Comum prevê a integração contínua entre ensino,
pesquisa e extensão e ainda, a consolidação de um conjunto de conhecimentos
que permita a continuidade do curso, por meio das ênfases de modo articulado e
consistente, do ponto de vista do processo educativo.

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NÚCLEO COMUM – GRADE CURRICULAR - DISCIPLINAS

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3ºSEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE

Fundamentos Fundamentos
Adolescência:
Históricos e Históricos e Introdução à Pesquisa Modos de Produção,
1 Fundamentos da Ética Subjetividade e novos
Epistemológicos Epistemológicos em Psicologia Trabalho e Subjetividade
paradigmas
da Psicologia I da Psicologia II

Fundamentos Fundamentos Teóricos e Psicologia, Gêneros e


O Campo da Atenção
2 Biológicos do Psicologia Social I Psicologia Social II Técnicos da Avaliação Processos de
Psicossocial
Comportamento Psicológica Subjetivação

Fundamentos Políticas Públicas e


3 Teorias Psicanalíticas I Teorias Psicanalíticas II Teorias Psicanalíticas III Instituições e Grupos
Filosóficos Movimentos Sociais

Modelos de Subjetivação
Fundamentos Processos Teorias Psicobiológicas Teorias Psicobiológicas História da Família e
4 nas Culturas Moderna e
Sociológicos Psicológicos Básicos I II Realidade Brasileira
Pós-Moderna

Teorias Interacionistas
Fundamentos Teorias Interacionistas Teorias Interacionistas e Formação Social e
5 e Psicologia e Educação
Antropológicos e Sócio-históricas I Sócio-históricas III Cultural Brasileira
Sócio-históricas II

Estatística Aplicada à
Noções Básicas
6 Pesquisa em Pesquisa e Intervenção em Psicologia
de Estatística
Psicologia

7 Estágio Básico

8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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9. CONCEPÇÃO DAS ÊNFASES

O curso de Psicologia – Unesp-Assis vem consolidando, ao longo de seu


desenvolvimento, um conjunto de práticas sociais voltada para questões de
caráter extensionista, originadas a partir de interrogações sobre modalidades
contemporâneas de objetivação e de processos de subjetivação.
Nessa perspectiva, a definição das ênfases curriculares estabeleceu
domínios de atuação profissional destinadas ao aprofundamento das
habilidades e competências iniciadas no Núcleo Comum, assegurando a
concretização da vocação institucional, tendo em vista as especificidades
regionais e locais.
Ficam então constituídas as ênfases:

9.1. Ênfase 1: Processos Clínicos e Saúde Mental

Criada frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas


por indivíduos ou grupos em distintos contextos, a ênfase Processos Clínicos e
Saúde Mental se define por operar, a partir de uma ética do sujeito, o pensar
clínico dentro de um continuum, seja ele diagnóstico ou terapêutico de modo a
não dissociar um processo do outro.
Uma das principais preocupações da ênfase está voltada para o
desenvolvimento de diferentes recursos, estratégias e instrumentos
compatíveis com processos clínicos e coerentes com referenciais teóricos
diversos, voltados para o sujeito e em diversos domínios e níveis de ação
profissional.
A presente ênfase constitui-se como um aprofundamento das
competências para atuação em Psicologia Clínica que abarquem intervenções
de caráter diagnóstico, terapêutico e preventivo, de forma que não se dissocie
um processo do outro, junto a indivíduos ou grupos de diferentes faixas etárias,
sejam crianças, adolescentes, adultos, casal ou família e possa promover a
saúde e a qualidade de vida em suas dimensões biopsicossocial.

9.1.1. Grade curricular da Ênfase

Disciplinas Obrigatórias

7º Semestre 8º Semestre 9º Semestre 10º Semestre


Psicodiagnóstico: Técnicas Psicologia e as
Psicopatologia
fundamentos psicoterápicas Pessoas com
geral e Infantil
teóricos e técnicos psicanalíticas Deficiência
Vínculos Amorosos,
Conjugalidade e Psicologia da
Arranjos Familiares Saúde
no Contemporâneo

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Disciplinas Optativas

4º Ano 5º Ano
Princípios e Métodos da Terapia Cognitivo- A Prática Clínica na Abordagem
Comportamental - abordagens teórico- Cognitivo-Comportamental
metodológicas
Introdução ao Pensamento Psicanalítico A Clínica Winnicottiana e sua
de Donald W. Winnicott Atualidade: enquadres clínicos
diferenciados
Psicoterapia Psicanalítica na Psicoterapia Psicanalítica com Crianças:
Contemporaneidade teoria e técnica
Clínica Psicanalítica e Vínculos Prática Clínica e Intervenções em
Instituições de Saúde
Assistência e Pesquisa aos Indivíduos com Assistência e Pesquisa aos Indivíduos
Doenças Crônicas: teórico-prático com Doenças Crônicas
A Clínica Psicanalítica na Atualidade: Psicanálise e Vincularidade
articulações entre Freud e Ferenczi
Psicoterapia de Orientação Psicanalítica Psicoterapia de Orientação
Psicanalítica: teoria da técnica

9.2. Ênfase 2: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social

Parte de pressuposto que a sociedade engendra um conjunto


heterogêneo de discursos (médico, jurídico, pedagógico e assistencial) e
práticas institucionais que objetivam campos empíricos de intervenção. Nesse
sentido, o objetivo geral da ênfase é problematizar as relações da psicologia e
a contemporaneidade: os processos de globalização e as novas formas de
colonização, os processos de normalização social e suas relações com os
processos hegemônicos do capital e as novas tecnologias. Para tanto, propõe
vários estudos e reflexões que visam interrogar como o domínio da atividade
humana é organizado, seja no trabalho, na saúde, na educação e no direito e
como este domínio demanda formações estratégicas de relações de forças que
sustentam tipos de saber e viabilizam as técnicas de controle social.

9.2.1 Grade curricular da ênfase

Disciplinas Obrigatórias

7º Semestre 8º Semestre 9º Semestre 10º Semestre


Psicologia Mundo do Trabalho: Tempo e Espaço na Gestão do social e
Organizacional e cenários e Contemporaneidade tecnologias de controle

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do Trabalho perspectivas e a Administração
do Social
Trabalho e Fatores Psicossociais e
Cotidiano Saúde no Trabalho

Disciplinas Optativas

4 Ano 5º Ano
Psicologia, Economia Solidária e Diagnóstico e Intervenção Organizacional:
Cooperativismo Popular: resgate histórico, aprofundando práticas de gestão de pessoal
aspectos teóricos e metodológicos
Processo Saúde Doença no Trabalho: Psicologia e Saúde no Trabalho
aspectos conceituais e metodológicos
Pesquisa e Intervenção em Trabalho e Pesquisa e Intervenção em Saúde do
Ambientes Virtuais On-line: aspectos Trabalhador: reflexões teóricas,
teóricos e metodológicos metodológicas e relatos de experiências
Diagnóstico e Intervenção Organizacional: Modelo Psicobiossocial Aplicado ao
Aprofundando práticas de gestão de Trabalho em Diferentes Contextos
pessoal
Modelo psicobiossocial aplicado ao Psicologia e Economia Solidária: orientação
trabalho em diferentes contextos para o trabalho de campo
Pesquisa e Intervenção em Saúde do
Trabalhador: aspectos teóricos e
metodológicos

9.3. Ênfase 3: Psicologia Social, Educação e Subjetividade

Considera as demandas de caráter psicológico advindas dos diferentes


contextos institucionais, definidos como espaços educativos, quer sejam
públicos, privados, ONGs ou outros, com o propósito de oferecer os elementos
necessários à compreensão e reflexão crítica das relações que têm sido
construídas entre a Psicologia e a Educação e das Políticas Públicas
estabelecidas para esse campo. Salienta-se, ainda, como uma de suas
principais preocupações a redefinição das periodizações clássicas das etapas
da vida enquanto categorias sócio-culturais que sofreram transformações
substanciais nos últimos tempos, modificando seus sentidos básicos. Visa
examinar também, as contribuições da Psicologia para o processo de ensino –
aprendizagem nos diversos níveis, mediante o diagnóstico das necessidades e
o planejamento dos procedimentos de pesquisa e intervenção.

9.3.1. Grade curricular da ênfase

Disciplinas Obrigatórias

12
7º Semestre 8º Semestre 9º Semestre 10º Semestre
Psicologia Social e
Infância, Psicologia Psicologia, Educacional nos
e Educação: Adolescência e Educação Escolar Países da América
Conceitos e Sociedade e Processos de Latina: Teorias,
Práticas Subjetivação Prática Profissional e
Políticas Públicas
Novas Tecnologias
Envelhecimento,
e Produção de
Finitude e
Subjetividade no
Subjetividade
Contemporâneo

Disciplinas Optativas

4º Ano 5º Ano

Educação da Infância e Psicologia


Brincar e Contextos de Intervenção:
Histórico-Cultural: problematização e
introdução à psicologia hospitalar
intervenção

Educação da Infância e Psicologia


Psicologia e Educação na Abordagem
Histórico-Cultural: problematização e
Histórico-Cultural
intervenção - módulo avançado

Psicologia Histórico Cultural:


Cartografias de Gêneros e Sexualidades
desenvolvimento humano e trabalho do
na Educação de Crianças e Jovens I
psicólogo

Cartografias de Gêneros e
Envelhecimento e Processos de
Sexualidades na Educação de Crianças
Subjetivação
e Jovens II

Adolescência e os Processos de Escolha Envelhecimento e Processos de


Profissional Subjetivação - módulo avançado

Os Processos de Escolha Profissional


na Contemporaneidade

9.4. Ênfase 4: Políticas Públicas e Clínica Crítica

O objetivo geral desta ênfase é habilitar o aluno a refletir, produzir


teoricamente e a atuar analítica e criticamente no campo das políticas públicas,
considerando a produção da subjetividade como resultante de complexos

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processos sócio-histórico-culturais transversalmente atravessados por forças e
poderes de disciplinarização e/ou controle do social. Tal produção será
investigada a partir dos seguintes eixos: a saúde coletiva; a atenção
psicossocial na saúde coletiva; sexualidades e gêneros; a
esquizoanálise; psicanálise com crianças e adolescentes e as politicas sociais;
e a psicanálise de Freud a Lacan.

9.4.1. Grade Curricular da Ênfase

Disciplinas Obrigatórias

7º Semestre 8º Semestre 9º Semestre 10º Semestre


O Paradigma Ético-
Processos de
estético-político e a Práticas
Bases conceituais da subjetivação e
Clínica: os Psicológicas na
saúde coletiva clínica na saúde
processos Contemporaneidade
mental coletiva
intercessores
Políticas Públicas
Expressões Sociais:
Estéticas e Instituições,
Processos de Processos de
Subjetivação Subjetivação e
Práticas Psi

Disciplinas Optativas

4º Ano 5º Ano
A Clínica Crítica na Saúde Coletiva:
Perspectiva Queer na Psicologia Clínica impasses e outras demandas da
subjetividade

Escuta Sensível e Clínica Psicanalítica: o Perspectiva Queer na Psicologia Clínica e


atendimento sob o olhar estético Direitos Humanos

Formas, Nomes, Figuras: implicação e Subjetividade e Experiência Estética:


escuta psicanalítica fundamentos da escuta implicada
Atenção Psicossocial e Dependência Atenção Psicossocial: cuidado a
Química dependência química

14
Políticas Públicas, Instituições e Atenção
Clínica da Diferença: dispositivos clínicos
Psicossocial

Intercessões Institucionais Clínicas em


Políticas Públicas

15
10. PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS

10.1. ESTÁGIOS BÁSICOS

O estágio básico, localizado no Núcleo Comum, tem como objetivo


principal colocar o aluno em contato direto com problemas e situações que
demandam pesquisa e intervenção do psicólogo, a partir da compreensão dos
múltiplos referenciais que compõem o fenômeno psicológico. Deve ainda
possibilitar ao aluno conhecimentos e vivências, mediante observações,
levantamento de informações, visitas e participação, quando for viável, de
práticas no campo da psicologia desenvolvidas em instituições e serviços,
públicos ou privados ou em projetos de extensão.
Terá como suporte a integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão e,
para tanto, será estruturado sob o formato de pesquisa. Deve ser orientado por
objetivos e questões construídas com o aluno e utilizar procedimentos e
instrumentos científicos, ou seja, criados por referenciais teórico-metodológicos
instituídos na diversidade do campo da Psicologia e enfocados nas demais
disciplinas do Núcleo Comum. Além de coletar dados, materiais e informações
o estágio deve estar baseado em indagações prévias ou que possam surgir ao
longo do trabalho e deve perseguir a busca de respostas, o exercício de
reflexões e o exercício da crítica, articulando o material empírico com teorias e
conhecimentos acumulados por pesquisas sobre o assunto, relatadas na
literatura.
Esse estágio deverá culminar em relatórios e poderá gerar apresentações
e debates, realizados com a maior amplitude possível, visando desenvolver o
aluno em habilidades como escrita reflexão e discussão coletiva,
indispensáveis à sua formação profissional.
A responsabilidade por esses estágios será dos docentes encarregados
pelo desenvolvimento das disciplinas do Núcleo Comum que deverão
acompanhar todas as etapas do desenvolvimento do estágio, providenciando
as orientações e supervisões necessárias para as diferentes tarefas
envolvidas.
Os estagiários serão organizados em pequenos grupos para a elaboração
e execução do projeto de estágio dentro de um modelo de pesquisa que
permita ao aluno um contato direto com os afazeres e os campos de atuação
do psicólogo, inclusive, colaborando e executando algumas tarefas, até onde
for possível, dentro da especificidade e dos limites de cada situação concreta.
Para atingir esses objetivos serão desenvolvidas as seguintes atividades
ao longo dos três semestres:
- Observação de práticas e visitas a locais de trabalho do psicólogo e a
projetos desenvolvidos no campo da psicologia, conforme o rol de
possibilidades oferecido pelos supervisores. Quando for viável, em qualquer
fase do projeto de estágio, é recomendável que o estagiário participe,
colaborando em tarefas que estejam ao seu alcance.
- Mapeamento de territórios psicossociais: levantamento de dados e
informações com vistas à elaboração de diagnósticos de situação nos
diferentes campos de atuação do psicólogo, procurando delimitar espaços de
incidência de problemas e de produção de certas configurações psicossociais.

16
- A partir das observações, visitas e mapeamentos realizados os grupos
deverão elaborar um projeto de estágio formulando um problema,
estabelecendo objetivos e propondo um método de investigação e de
intervenção calcado num referencial teórico-metodológico.
- A produção dos grupos em todas as fases do estágio será compartilhada
com os demais mediante a realização de seminários e reuniões para
apresentação do trabalho de cada equipe. No final desse estágio cada grupo
deverá elaborar um relatório expondo o problema abordado, o referencial
teórico-medológico de apoio, os resultados obtidos, as discussões e
conclusões, o qual será apresentado em sessão pública organizada
especialmente para esse fim e destinada a todos os alunos do curso.

Esse estágio será realizado de acordo com o seguinte cronograma:

Terceiro Ano:
- realização das observações, visitas e mapeamentos de territórios, com
elaboração do projeto de pesquisa e/ou intervenção.
- desenvolvimento do projeto de pesquisa e/ou intervenção.
- conclusão da execução do projeto, elaboração do relatório final e
apresentação do trabalho.

A proposta de estágio articulará os eixos estruturantes descritos no Artigo


5º da Resolução nº 8, permitindo no processo de formação o acesso ao
conhecimento das bases epistemológicas, históricas e teórico-metodológicas
aos presentes na construção do saber psicológico; aos procedimentos para
investigação científica e a prática profissional do Psicólogo e interfaces com
campos afins.
Para tanto desenvolverá competências e habilidades consideradas
fundamentais para a atuação do Psicólogo e que compreendem:
Competências do estágio básico
 Garantir ao profissional um domínio básico de conhecimentos
psicológicos que o capacite para atuar em diferentes contextos de
atuação da Psicologia.
 Assegurar o conhecimento da coerência de decisões metodológicas
a serem utilizadas no processo de investigação científica no campo
da Psicologia.
 Capacitar para análise dos processos psicológicos dos indivíduos,
grupos e instituições.

Habilidades do estágio básico


 Conhecer e saber aplicar diferentes técnicas de apreensão do
fenômeno psicológico
 Conhecer procedimentos de levantamento de dados por meio de
fontes especializadas
 Saber analisar, interpretar e fundamentar dados objetivos e
subjetivos relacionados aos fenômenos psicológicos.
 Saber utilizar diferentes recursos como estatística e informática para
análise e apresentação de dados.
 Saber elaborar relatórios.

17
 Desenvolver a capacidade de crítica nas situações presentes no
cotidiano.
 Conhecer diferentes contextos de atuação da Psicologia.

Nessa concepção fica estabelecida a consideração de que o aluno poderá


desenvolver o estágio partindo de seu interesse pela temática e demarcação
do encaminhamento teórico a ser seguido no desenvolvimento das atividades.
Importante indicar que a avaliação se dará de forma processual,
considerando as construções realizadas e o percurso do aluno nas atividades
programadas que culminarão na apresentação de um relatório final a ser
divulgado na comunidade acadêmica.

10.2. ESTÁGIOS ESPECÍFICOS

O estágio específico, previsto como atividade obrigatória a partir do sétimo


semestre do Curso de Psicologia, é compreendido na perspectiva de
continuidade da formação básica definida no Núcleo Comum e aprofundamento
nas Ênfases Curriculares, fundamentadas nos princípios éticos e teórico-
práticos indispensáveis para o exercício profissional.
O estágio, compreendido desta forma, assegura um conjunto básico de
competências e habilidades esperado do Psicólogo.
A diversidade de orientações teórico-metodológicas, práticas e de
contextos de inserção profissional exige uma pluralidade de visões do
fenômeno psicológico por meio da articulação das competências e habilidades
nos mais diferentes campos de atuação.
Os estágios específicos desenvolvidos pelo aluno estarão vinculados às
disciplinas optativas das Ênfases e, portanto, com programas de ensino que
contemplam as relações entre ensino, pesquisa e extensão.
As atividades de estágio específico visam aproximar o aluno, de forma
sistemática e gradual, da práxis do psicólogo e constituem-se ainda num lugar
de saberes e produção de conhecimento, a partir da vivência em diferentes
contextos e realidades sociais.

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares têm o objetivo de manter atualizado o


currículo no que diz respeito às temáticas contemporâneas e a dinamização do
mesmo.
Deste modo, por possibilitar o desenvolvimento de atividades que
priorizem a evolução da própria ciência e o atendimento de demandas
contextualizadas, caracteriza-se por uma dimensão que possibilita um
movimento de transformação constante, sem comprometer o núcleo de
formação básica do aluno.
Compreendem, fundamentalmente, o envolvimento dos alunos, de forma
individual ou em grupo, como um dos princípios de sua estruturação. Essas
atividades visam tornar flexível e dinamizar o currículo proposto, na medida em
que poderão acompanhar a produção de novos conhecimentos no campo da
Psicologia e as transformações sociais e políticas ocorridas no contexto
brasileiro. Além disso, permitem o contato do aluno com modelos alternativos

18
de aprendizagem, fora do espaço de sala de aula, mediante a possibilidade de
oferta de outros contextos de conhecimento, reflexão e crítica, imprescindíveis
ao seu processo de formação.
Tais atividades serão planejadas anualmente por um grupo coordenador,
formado por docentes representantes do três departamentos.
Dentre as atividades complementares serão programados Grupos de
Estudo, Seminários Temáticos, Cursos de Extensão, Mini-Cursos, Oficinas,
Atividades Culturais, Jornadas Temáticas, Eventos Científicos (com
apresentação de trabalhos), Organização de Eventos Científicos e Culturais,
Participação em Projetos Culturais e Artísticos, entre outras.

19
12. QUADRO DOCENTE

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL E DO TRABALHO

CARGO
REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO OU DISCIPLINAS
TRABALHO
FUNÇÃO

- Modos de Produção, Trabalho e Subjetividade;


- Psicologia, economia Solidária e Cooperativismo
Popular – Resgate Histórico;
- Mundo do Trabalho: Cenários e Perspectivas;
Professor
Ana Maria Rodrigues de Carvalho Mestre I - Psicologia, Economia solidária e Cooperativismo
Assistente
Popular - Aspectos Teóricos e Metodológicos;
- Psicologia, Economia Solidária e Cooperativismo
Popular – Reflexões Teóricas, Metodológicas e
Relatos da Prática.

Professor
- Noções Básicas de Estatística;
Carina Alexandra Rondini Marretto Doutor Assistente I
- Estatística Aplicada à Pesquisa em Psicologia.
Doutor
- Princípios e Métodos da Terapia Cognitiva I;
- Princípios e Métodos da Terapia Cognitiva II;
- Princípios e Métodos da Terapia Cognitiva III;
Professor
- Princípios e Métodos da Terapia Cognitiva IV;
Cláudio Edward dos Reis Doutor Assistente I
- Diagnóstico e Intervenção Organizacional I;
Doutor
- Diagnóstico e Intervenção Organizacional II;
- Diagnóstico e Intervenção Organizacional III;
- Diagnóstico e Intervenção Organizacional IV.

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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL E DO TRABALHO

CARGO
REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO OU DISCIPLINAS
TRABALHO
FUNÇÃO
- Fundamentos Biológicos do Comportamento;
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia I;
Professor
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia II;
Eduardo Galhardo Doutor Assistente I
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia III;
Doutor
- Psicologia dos portadores de necessidades
especiais.
Professor - Introdução à Pesquisa em Psicologia;
Elizabeth Piemonte Constantino Doutor Assistente I - Políticas Públicas para Infância e Adolescência:
Doutor Pesquisa e Intervenção I.
Professor
- Noções Básicas de Estatística;
Fernando Frei Doutor Assistente I
- Estatística Aplicada à Pesquisa em Psicologia.
Doutor
- Processos Psicológicos Básicos;
Professor - TSP – Teorias Psicobiológicas I;
Flávia Heloísa dos Santos Doutor * Assistente I - TSP – Teorias Psicobiológicas II;
Doutor - Neuropsicologia e Desenvolvimento Humano I;
- Neuropsicologia e Desenvolvimento Humano II.
- Introdução à Pesquisa em Psicologia;
- Trabalho e Subjetividade na Pespectiva da
Psicossociologia I;
Livre- Livre-
Francisco Hashimoto I - Trabalho e Subjetividade na Pespectiva da
docente docente
Psicossociologia II;
- Trabalho e Subjetividade na Pespectiva da
Psicossociologia III;

21
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL E DO TRABALHO

CARGO
REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO OU DISCIPLINAS
TRABALHO
FUNÇÃO
- Trabalho e Subjetividade na Pespectiva da
Psicossociologia IV.
- Fundamentos Históricos e Epistemológicos da
Livre- Livre- Psicologia I;
José Luiz Guimarães I
docente docente - Políticas Públicas para Infância e Adolescência:
Pesquisa e Intervenção I.

- Processos Psicológicos Básicos;


Maria Laura Nogueira Pires Doutor* H - TSP – Teorias Psicobiológicas I;
- TSP – Teorias Psicobiológicas II.

- Psicologia Organizacional e do Trabalho;


Professor - Saúde no Trabalho na Perspectiva Sociodramática I;
Maria Luiza Gava Schmidt Doutor * Assistente I - Saúde no Trabalho na Perspectiva Sociodramática II;
Doutor - Saúde no Trabalho na Perspectiva Sociodramática III;
- Saúde no Trabalho na Perspectiva SociodramáticaIV.

- Psicologia Organizacional e do Trabalho;


Professor - Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador I;
Wilka Coronado Antunes Dias Doutor Assistente I - Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador II;
Doutor - Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador III;
- Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador IV.

* Pós Doutorado

22
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO

- A Clínica Crítica na atenção Psicossocial:


Impasses e Outras Demandas da Subjetividade
na Saúde Coletiva I;
- Processos de Subjetivação e Clínica na Saúde
Mental Coletiva;
- A Clínica Crítica na atenção Psicossocial:
Professor
Impasses e Outras Demandas da Subjetividade
Abílio da Costa Rosa Doutor Assistente I
na Saúde Coletiva II
Doutor
- A Clínica Crítica na atenção Psicossocial:
Impasses e Outras Demandas da Subjetividade
na Saúde Coletiva III
- A Clínica Crítica na atenção Psicossocial:
Impasses e Outras Demandas da Subjetividade
na Saúde Coletiva IV
- Fundamentos Teóricos e Técnicos da Avaliação
Psicológica;
- Introdução ao Pensamento Psicanalítico de
Donald W. Winnicott;
Professor - O Pensamento Psicanalítico de Donald W.
Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro Mestre I
Assistente Winnicott e sua Atualidade na Clínica com
Crianças;
- Técnicas Psicoterápicas Psicanalíticas;
- A Clínica Winnicottiana com Crianças e sua
Atualidade: Enquadres Clínicos Diferenciados I;

23
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO
- A Clínica Winnicottiana com Crianças e sua
Atualidade: Enquadres Clínicos Diferenciados II.

- Psicologia, Gêneros e Processos de


Professor Subjetivação
Fernando Silva Teixeira Filho Doutor * Assistente I - Clínica das Sexualidades I;
Doutor - Clínica das Sexualidades II;
- Clínica das Sexualidades III.
- Fundamentos Teóricos e Técnicos da Avaliação
Psicológica;
- Psicodiagnóstico: Fundamentos Teóricos e
Técnicos;
- Atendimento Psicológico com base na Teoria
Professor
Psicanalítica I;
Helena Rinaldi Rosa Doutor Assistente I
- Atendimento Psicológico com base na Teoria
Doutor
Psicanalítica II;
- Atendimento Psicológico com base na Teoria
Psicanalítica III;
- Atendimento Psicológico com base na Teoria
Psicanalítica IV.

24
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO

- Psicanálise e Políticas Públicas I;


- Psicanálise e Políticas Públicas II
Professor
- A Psicanálise e o Narrar no Mundo
Heloísa Maria Heradão Rogone Doutor Assistente I
Contemporâneo I;
Doutor
- A Psicanálise e o Narrar no Mundo
Contemporâneo II.

- TSP – Teorias Psicanalíticas II;


- Intervenções Psicanalíticas Crianças I;
- Intervenções Psicanalíticas Crianças II;
- Intervenções Psicanalíticas com Bebês: da
Professor Observação à Clínica I;
Jorge Luis Ferreira Abrão Doutor Assistente I - Intervenções Psicanalíticas Crianças com
Doutor Bebês: da Observação à Clínica II;
- Brincar, Símbolos e Contextos de Intervenção I;
- Brincar, Símbolos e Contextos de Intervenção II;
- Psicologia dos portadores de necessidades
especiais.
- Bases Conceituais da Saúde Coletiva;
- Atenção Psicossocial e Atenção Básica I;
Professor
Liamar Aparecida dos Santos Mestre P - Atenção Psicossocial e Atenção Básica II;
Assistente
- Atenção Psicossocial e Atenção Básica III;
- Atenção Psicossocial e Atenção Básica IV.

25
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO
- Introdução às Teorias de Reich e Neo-
Reichianas I;
- Psicopatologia Geral e Infantil;
- Introdução às Teorias de Reich e Neo-
Professor
Reichianas II;
Marcia Elizabeth Torresi Doutor Assistente I
- Técnicas Psicoterápicas Psicanalíticas;
Doutor
- Introdução às Teorias de Reich e Neo-
Reichianas III;
- Introdução às Teorias de Reich e Neo-
Reichianas IV.

- História da Família e Realidade Brasileira;


Professor - Clínica e Pesquisa com Adultos e Família I;
Maria Luísa Louro de Castro Valente Doutor Assistente I - Clínica e Pesquisa com Adultos e Família II;
Doutor - Clínica e Pesquisa com Adultos e Família III;
- Clínica e Pesquisa com Adultos e Família IV;

- Clínica da Diferença I;
- Clínica da Diferença II;
Professor
- O Paradigma Ético-Estético-Político e a Clínica:
Marília Aparecida Muylaert Doutor Assistente I
os Processos Intercessores;
Doutor
- Clínica da Diferença III;
- Clínica da Diferença IV.

26
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO
- Adolescência: Subjetividade e Novos
Paradigmas;
- Intervenção e Pesquisa com Adolescentes I;
Professor
- Intervenção e Pesquisa com Adolescentes II;
Marlene Castro Waideman Doutor Assistente P
- Família, Adulto e Adolescente na Clínica
Doutor
Contemporânea I;
- Família, Adulto e Adolescente na Clínica
Contemporânea II.
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia I;
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia II;
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia III;
- Assistência e Pesquisa com Indivíduos
portadores de infecção pelo HIV, doentes ou não
de AIDS I;
- Assistência e Pesquisa com Indivíduos
Professor
portadores de infecção pelo HIV, doentes ou não
Nelson Silva Filho Doutor Assistente I
de AIDS II;
Doutor
- Técnicas Psicoterápicas Psicanalíticas;
- Assistência e Pesquisa com Indivíduos
portadores de infecção pelo HIV, doentes ou não
de AIDS III;
- Assistência e Pesquisa com Indivíduos
portadores de infecção pelo HIV, doentes ou não
de AIDS IV;

27
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO

- Teorias Psicanalíticas I;
- Psicoterapia Psicanalítica e Saúde Mental
Coletiva I;
- Psicopatologia Geral e Infantil;
- Psicoterapia Psicanalítica e Saúde Mental
Livre-
Roberto Yutaka Sagawa Livre Docente I Coletiva II;
docente
- Técnicas Psicoterápicas Psicanalíticas;
- Psicoterapia Psicanalítica em Instituição Pública
de Saúde Mental I;
- Psicoterapia Psicanalítica em Instituição Pública
de Saúde Mental II.

Professor - Psicologia, Gêneros e Processos de


Wiliam Siqueira Peres Doutor Assistente I Subjetivação;
Doutor - Clínica das Sexualidades IV.

* Pós Doutorado

28
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EVOLUTIVA, SOCIAL E ESCOLAR

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO

- Teorias Interacionistas e Sócio-Históricas II;


- Modos de Produção, Trabalho e Subjetividade;
- Psicologia, Economia Solidária e Cooperativismo
Popular - Resgate Histórico;
Professor - Mundo do Trabalho: Cenários e Perspectivas;
Carlos Rodrigues Ladeia Doutor Assistente I - Psicologia, Economia Solidária e Cooperativismo
Doutor Popular - Aspectos Teóricos e Metodológicos;
- Psicologia, Economia Solidária e Cooperativismo
Popular – Reflexões Teóricas, Metodológicas e
Relatos da Prática;
- Psicologia, Infancia e Contemporaneidade IV.

- Políticas Públicas e Movimentos Sociais;


- A Atenção Psicossocial: Gestão e Produção de
Cuidados I;
Professor - A Atenção Psicossocial: Gestão e Produção de
Cristina Amélia Luzio Doutor Assistente I Cuidados II;
Doutor - A Atenção Psicossocial: Gestão e Produção de
Cuidados III;
- A Atenção Psicossocial: Gestão e Produção de
Cuidados IV;

29
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EVOLUTIVA, SOCIAL E ESCOLAR

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO

- Teorias Interacionistas e Sócio-Históricas I;


Professor
- Políticas Públicas para Infância e adolescência:
Elisabeth da Silva Gelli Doutor Assistente I
Pesquisa e Intervenção II;
Doutor
- Psicologia, Infância e Contemporaneidade III.

Fernando Zanetti Mestre H


- Pesquisa e Intervenção em Psicologia I;
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia II;
- Modelos de subjetivação nas Culturas Moderna e
Livre-
José Sterza Justo Livre-Docente I Pós-moderna;
docente
- Pesquisa e Intervenção em Psicologia III
- Tempo e Espaço na Contemporaneidade e a
Administração do Social;
Professor
Lauro César Ibanhes Doutor Assistente P - Formação Social e Cultural Brasileira
Doutor
Professor
- Psicologia Social I
Luis Carlos da Rocha Doutor Assistente I
- Psicologia Social II
Doutor
- Teorias Interacionistas e Sócio-Históricas III;
Livre- - Psicologia, Infância e Contemporaneidade I;
Mário Sergio Vasconcelos Livre-Docente I
docente - Brincar, Símbolos e Contextos de Intervenção I;
- Brincar, Símbolos e Contextos de Intervenção II

30
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EVOLUTIVA, SOCIAL E ESCOLAR

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO
- Psicologia e Educação;
Professor
- Ética e Moral na Adolescência I;
Nelson Pedro da Silva Doutor Assistente I
- Psicologia, Infância e Contemporaneidade II;
Doutor
- Ética e Moral na Adolescência II.
- Adolescência e os Processos de Escolha
Professor Profissional I;
Paulo T. Rabelo da Motta Mestre I
Assistente - Adolescência e os Processos de Escolha
Profissional II.
- O Campo da Atenção Psicossocial;
- Atenção Psicossocial e os Novos Dispositivos de
Cuidado I;
Professor - Atenção Psicossocial e os Novos Dispositivos de
Silvio Yasui Doutor Assistente I Cuidado II;
Doutor - Atenção Psicossocial e os Novos Dispositivos de
Cuidado III;
- Atenção Psicossocial e os Novos Dispositivos de
Cuidado IV.
Professor
- Instituições e Grupos;
Soraia Georgina F. P.Cruz Doutor Assistente I
- Gestão do Social e Tecnologias de Controle.
Doutor
Viviane Caputto Mestre H
Matheus Fernandes de Castro Mestre H

31
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

CARGO OU REGIME DE
DOCENTE TITULAÇÃO DISCIPLINAS
FUNÇÃO TRABALHO
Professor
Áureo Busetto Doutor Assistente I - Fundamentos Sociológicos.
Doutor
Livre-
Hélio Rebello Cardoso Júnior Livre-Docente I - Fundamentos Filosóficos.
Docente
Professor
Tomás Rafael Cruz Cáceres Mestre I
Assistente
Professor
Wilton Carlos Lima da Silva Doutor Assistente I - Fundamentos Antropológicos.
Doutor

12.1. DOCENTES SEGUNDO A TITULAÇÃO

TITULAÇÃO NÚMERO PORCENTAGEM


Graduados 0 00,00
Especialistas 0 00,00
Mestres 08 18,00
Doutores 30 68,00
Livre-Docentes 06 14,00
TOTAL 44 100,00
Obs.: 4 docentes possuem Pós-Doutorado

32
12.2. DOCENTES A SEREM CONTRATADOS

Semestre/
Disciplina/ Semestral/ Regime de
Disciplina Ano da Titulação
Créditos ano Trabalho
Contratação
Fundamenos Históricos e Epistemológicos da Psicologia II 04 1ºsemestre 2007 Doutor I
Fundamentos da Ética 04 4ºsemestre 2007 Doutor I
Teorias Psicanalíticas III 04 4ºsemestre 2007 Doutor I
Expressões Estéticas e Processos de Subjetivação 04 10ºsemestre 2007 Doutor I

Já foram previstos ou estão em andamento os processos para contratação de docentes, com titulação mínima de Doutor e
em regime RDIDP, que seriam responsáveis por disciplinas do antigo currículo (conforme quadro abaixo). Tais contratações serão
re-direcionadas pelos chefes dos departamentos de forma a suprir as necessidades do novo currículo.

DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO (antigo currículo)


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
CLÍNICA EXPERIMENTAL E DO TRABALHO EVOLUTIVA, SOCIAL E ESCOLAR
Técnicas de Observação e Entrevista Estatística Psicologia da Aprendizagem
Técnicas de Exame e Aconselhamento
Psicologia Experimental Psicologia Educacional
Psicológico I
Técnicas de Exame e Aconselhamento
-- Psicologia Comunitária
Psicológico II
Psicopatologia -- --
Técnicas Projetivas -- --

33
13. PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS

13.1. Núcleo Comum

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA I

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 1º
Docente responsável: Prof. Dr. José Luiz Guimarães

EMENTA:

A disciplina contempla os aspectos históricos e epistemológicos que


antecederam o surgimento da Psicologia e que contribuíram para o seu
processo constitutivo e de reconhecimento enquanto ciência, no final do
século XIX até a contemporaneidade.

OBJETIVOS:
Geral: Conhecer e analisar criticamente os principais sistemas e teorias
psicológicas, a partir dos seus pressupostos históricos, epistemológicos e
metodológicos.

Específicos:
 Situar a psicologia histórica e geograficamente como projeto de ciência
independente, inclusive em suas tendências atuais;
 Reconhecer que as múltiplas áreas e diferentes abordagens do
psicólogo podem ser integradas e ordenadas no eixo de referência da
evolução histórica das psicologias;
 Avaliar os vínculos das psicologias contemporâneas com seus
respectivos contextos de origem.
 Conhecer as diferentes áreas de atuação em psicologia e as possíveis
formas de intervenção do psicólogo nestas áreas;
 Demonstrar atitude investigativa diante do conhecimento;
 Identificar as diferentes áreas de atuação em psicologia e as possíveis
formas de intervenção do psicólogo nestas áreas;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
3.1. O problema da definição e objetos de estudo da Psicologia;
3.2. Contexto sócio - histórico para o surgimento da Psicologia: A Psicologia
pré-científica
3.3. Wundt e o surgimento da Psicologia científica;
3.4. Os sistemas em Psicologia: Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo
e Gestalt;
3.5. A Psicanálise e a sua influência na Psicologia;
3.6. Áreas e campos de atuação em Psicologia;
3.7. História da psicologia no Brasil e a produção científica atual

34
METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas;
Seminários;
Discussões em grupos
Outros

AVALIAÇÃO:
Provas individuais;
Exercícios grupais
Seminários
Outros

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABIB, J. A. D. Prólogo à história da Psicologia. Psicologia: Teoria e


Pesquisa. Brasília, Vol. 21, (1), Jan-Abr,2005, pp. 53-60.
ANTUNES, M. A. M. .A Psicologia no Brasil: Leitura Histórica Sobre sua
Constituição. 3a. ed. São Paulo: UNIMARCO Editora. ISBN: 85-283-0138-
9, 2005
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. e TEIXEIRA, M. L. 13a ed. Psicologias:
uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva. 2003
FIGUEIREDO, L. C. & SANTI, P. L. R. 2a. ed. Psicologia - Uma (nova)
introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. São Paulo:
EDUC – Editora da PUC-SP. ISBN: 85-283-01-29-X, 2000.
_________________. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis:
Vozes. 9a ed, 2002.
SERBENA, C. A. & RAFFAELLI, R. Psicologia como disciplina científica e
discurso sobre a alma: Problemas epistemológicos e ideológicos.
Psicologia em Estudo, Maringá, v. 8, n. 1, p. 31-37, jan./jun. 2003.
http://www.unifor.br/pls/oul/bc_exibe_dados_obra_ncm?p_cd_obra=999999
SCHULTZ, D. P. & S. E. História da Psicologia Moderna. 8a. edição. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning. ISBN: 85-221-0425,2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARPIGIANI, B. Psicologia: Das Raízes aos Movimentos


a
Contemporâneos. 2 . Edição Revista. São Paulo: Thonson Editores. ISBN:
85-221-0215-5, 2002.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGI. Psicologia no Brasil: Direções
epistemológicas. Brasília: CFP,1995.
ACHAR, R. Psicólogo brasileiro: Praticas emergentes e desafios para a
formação. 2a ed. Sao Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
FIGUEIREDO, L. C. A Invenção do psicológico: Quatro séculos de
subjetivação 1500-1900. 5a ed. São Paulo: Escuta, 2002.
HONDA, H. Notas sobre a noção de inconsciente em Wundt e Leibnitz
Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, Vol. 20, (3) Set-Dez 2004, pp. 275-
277.
JAPIASSU, H. Introdução à epistemologia da Psicologia. 5a ed. São
Paulo: Letras & Letras, 1995.

35
LEOPOLDO E SILVA, F. Descarte: A metafísica da Modernidade. São
Paulo: Editora Moderna, 1993.
ROSENFELD, A. O pensamento psicológico. São Paulo: Editora
Perspectiva, 128 p. ISBN: 8527306484, 2006.
PACHECO FILHO, R. A. Psicanálise, Psicologia e Ciência: Continuação de
uma polêmica. Estudos de Psicologia, 1 (2), 68-85, 1997. Disponível em:
http://www.Scielo.br/. (Acessado em 15/02/2003)

36
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS DO COMPORTAMENTO

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 1º
Docente responsável: Dr. Eduardo Galhardo

1. EMENTA:
Leis e processos fundamentais da hereditariedade. Pesquisa Genômica e
terapia gênica. Introdução à Genética Humana aplicada a Psicologia.
Aspectos genético-evolutivos do comportamento humano. Inter-relações
entre hereditariedade e meio ambiente na determinação do
comportamento.

2. OBJETIVOS:

Gerais:
A disciplina visa estabelecer a integração entre genética e psicologia, o
que representa a tendência mundial na análise multidisciplanar do
comportamento humano ressaltado nos princípios e compromissos (item b
do art 3o. e o eixo estruturante descrito no item e do art.5 o das diretrizes
curriculares), além de discutir os avanços nesta área do conhecimento,
principalmente em relação ao projeto genoma e suas consequências.

Específicos:
 Compreender as bases biológicas do comportamento;
 Verificar as relações entre a Biologia Humana e a Psicologia;
 Reconhecer as bases genéticas de várias anomalias.
 Verificar os mecanismos de auto-duplicação do DNA , síntese de
proteínas, e a ocorrência de mutações, relacionando-os com as doenças
metabólicas causadoras (ou não) deficiência mental;.
 Relacionar os processos de divisão celular e respectivas falhas às
conseqüentes aberrações cromossômicas;
 Compreender as aplicações da Biologia Molecular e da pesquisa
genômica na promoção da saúde humana;
 Analisar as pesquisas em genética dos distúrbios mentais e
características comportamentais
 Reconhecer as bases genéticas do comportamento; da inteligência e
dos distúrbios mentais.
 Verificar como agem os processos evolutivos no estabelecimento das
características fenótipicas e padrões do comportamento.
 Identificar a interação entre o ambiente e as populações.
 Verificar as etapas evolutivas relativas a origem de Homo sapiens
sapiens.
 Compreender a importância da evolução cultural na evolução humana.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
3.1. Conceitos básicos em Citologia e Genética
3.2. Projeto Genoma Humano – O Material Genético Humano (estrutura e
funcionamento).

37
3.3. As causas do nascimento de crianças com necessidades especiais e
portadoras de anomalias genéticas.
3.4. Genética da inteligência.
3.5. Genética dos Distúrbios Mentais.
3.6. Genética do Comportamento Humano.
3.7. Bases da teoria de Evolução Biológica.
3.8. Evolução Humana – Princípios relacionados às características físicas
peculiares de nossa espécie e o comportamento social
3.9. Evolução Humana – Relações Filogenéticas e Estudo da Linhagem
Evolutiva Humana.
3.10. Evoluçao Humana e Aspectos Sociais, a Importância da Evolução
Cultural

4. METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas com utilização de recursos audiovisuais e de multimeios.
 Aulas práticas.
 Aulas teórico/práticas com exibição de vídeos e discussões.
 Grupos de discussão.

5. AVALIAÇÃO:
 Avaliação escrita individual
 Avaliação escrita em grupo
 Relatório de Atividades Teórico-Práticas
 Participação e Assiduidade
 Seminários de Evolução
 Projeto de Pesquisa

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOLEY, R. Os Humanos antes da Humanidade. Uma perspectiva
evolucionista. Ed. UNESP, São Paulo 2003.
FUTUYMA, D.J. . Biologia Evolutiva – Sociedade Brasileira de Genética,
CNPq.1992
GALHARDO, E. PET 0976 – Biologia – Material Didático [online]
Disponível na Internet via WWW. URL:
http://www.assis.unesp.br/egalhard/biologia.htm. Arquivo atualizado em
novembro de 2005
JORDE, L. B.; CAREY, J.C.; BAMSHAD, M.J.; WHITE, R. L.. Genética
Médica. Rio de Janeiro - Ed. Elsevier 2004
KAPCZINSKI, F.; QUEVEDO, J.; IZQUIERDO, I. Bases Biológicas dos
Transtornos Psiquiátricos. - 2ª Edição. Ed ARTMED. Porto Alegre – RS,
2004
OTTO, P.G.; OTTO, P.A.; FROTA-PESSOA, O. Genética Humana e
Clínica. Ed. Roca, São Paulo, 2004.

38
7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COPPENS, Y. Origens do Homem (CD-ROM). Cryo Interactive


Entertainment, Magellan Multimidia,1996.
JONES, K. L. Smith’s Padrões Reconhecíveis de Malformações
Congênitas, Brasil Ed Manole 1ª Ed.1998.
PINKER S. Tábula Rasa – A negação contemporânea da natureza
humana. Ed. Companhia das Letras. São Paulo - 2004 - 684 pág
PLOMIN, R.; De FRIES, J.C.; McCLEARN, G.E. & McGUFFIN, P.
Behavioral Genetics. Ed Freeman 4ª Edição - 2000 - 449 pág
RIDLEY, M. O que nos faz Humanos – genes, natureza e experiência.
Ed. Record. Rio de Janeiro, 2004 – 399 pág

39
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 1º
Docente responsável: Prof. Dr. Hélio Rebello Cardoso Júnior

EMENTA

Os elementos que se destacam na interseção da Filosofia com a Psicologia


são questões filosóficas de longo alcance e que envolvem uma série de
autores consagrados, entre elas: razão e vontade; crítica e razão; consciência
e inconsciente. O mesmo é válido para questões epistemológicas, dentre as
quais: conhecimento e subjetividade, conhecimento e empirismo.

OBJETIVO GERAL
Produzir uma configuração da psicologia em face de questões filosóficas e
epistemológcas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Familiarizar-se com alguns conceitos fundamentais da filosofia moderna,


principalmente quanto a sua relação com a psicologia;
 Compreender a gênese da Psicologia como ciência e de que modo a crise do
racionalismo a atinge;
 (Re)conhecer algumas questões filosóficas que influenciaram a Psicanálise e
a crítica ao freudismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

A) Aspectos gerais do pensamento moderno:

1 – o subjetivismo cartesiano
2 – o empirismo e a associação de idéias
3 – A racionalidade kantiana

B) Psicanálise, positivismo e a descoberta do misto somático-psíquico.


C) A crise da razão e a vida não-consciente: o problema da existência.
D) Psicologia como prática de saber, poder e subjetivação.

METODOLOGIA DE ENSINO

Além das aulas expositivas, serão utilizados ainda seminários e discussões de


textos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita com base nas discussões de textos e provas escritas.

40
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERKELEY, G. Tratado sobre os Princípios do conhecimento Humano. SP:


Abril Cultural (Os Pensadores), 1980.
COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva (1ª e 2ª lições), Col. “Os
Pensadores”, vol. XXIII, São Paulo: Abril, 1973.
DESCARTES, R. As Paixões da Alma. SP: Abril Cultural (Os Pensadores),
1979.
FOUCAULT, Michel. “Scientia Sexualis”, “O que está em jogo” e “domínio”, in
História da Sexualidade: a vontade de saber, vol. 1, 4ª ed. Rio de Janeiro:
Graal, 1982.
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1988.
HUME, D. Investigação sobre o Entendimento Humano. SP: Abril Cultural
(Os Pensadores), 1980.
KANT, I. Prolegômenos a qualquer Metafísica futura que possa vir a ser
considerada como Ciência. SP: Abril Cultural (Os Pensadores), 1980.
KELLER, F.S. A Definição de Psicologia: uma introdução aos sistemas
psicológicos. Herder, 1970.
LOCKE, J. Ensaio sobre o Entendimento Humano. SP: Abril Cultural (Os
Pensadores), 1991.
MARCUSE, Herbert. Cultura e sociedade. Trad. Wolfgang Leo Marr et. al. São
Barroso. Rio de Janeiro: Saga, 1969.
NIETZSCHE, F. Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral. SP: Abril
Cultural (Os Pensadores), 1978.
REICH, Wilhelm. A função do orgasmo. Problemas econômico-sexuais da
energia orgone. Trad. Maria da Glória Novak. 19ª ed. São Paulo: Brasiliense,
1995.
SCHOPENHAUER, Arthur, Cap. XII “Contribuições à doutrina do sofrimento do
mundo”; Cap. XIII “Contribuição à doutrina da afirmação e da negação do querer-
viver”, in Parerga e Paralipomena, Col. “Os Pensadores”, São Paulo: Abril, 1974.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOUN, Paul-Laurent. “Da anatomia à tópica; o modelo brückiniano”, in


Introdução à Espistemologia Freudiana. Rio de Janeiro: Imago, 1983.
CACCIOLA, Maria Lúcia. “Schopenhauer e o inconsciente”, in AUFRANC, Ana
Lia, et Al., O inconsciente: várias leituras. São Paulo: Escuta, 1991, pp. 11-25.
COMTE, Auguste. Catecismo Positivista (8ª conferência), Col. “Os
Pensadores”, vol. XXIII, São Paulo: Abril, 1973.
DESCARTES, R. Discurso do Método. SP: Abril Cultural (Os Pensadores),
1979.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 1976, passim.
FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do Pensamento Psicológico. SP: Vozes,
1991.
FOUCAULT, Michel. “Aphrodisia”, “Chresis”, “Enkrateia, in História da
Sexualidade: o uso dos prazeres, vol. 2, 4ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
JAPIASSU. H. Introdução à Epistemologia da Psicologia. Imago, 1997.
Paulo: Paz e Terra, 1997. vol. 1 .

41
MARCUSE, H. Materialismo histórico e existência. 2ª. Ed. Trad. Vamireh
Chacon. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro 1968.
______. Razão e revolução: Hegel e o advento da teoria social. Trad. Marilia
MARQUES, J. Descartes e sua concepção de Homem. SP: Edições Loyola,
1993.
MARTON, Scarlet. “Nietzsche: consciência e inconsciente”, in AUFRANC, Ana
Lia, et Al., O inconsciente: várias leituras. São Paulo: Escuta, 1991, pp. 27-41.
NIETZSCHE, F. O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música. SP: Abril
Cultural (Os Pensadores), 1978.
______. Análise do caráter. Trad. Maria Lizette Branco e Maria Manuela
Pecegueiro. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
REICH, W. A revolução sexual. Trad. Ary Blaustein. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1979.
SCHOPENHAUER, A. O Mundo como Vontade e Representação. Col. “Os
Pensadores”, São Paulo: Abril, 1974.
SCHULTZ, D. P. e SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. SP:
Cultrix, 1992.
TEIXEIRA, L. Ensaio sobre a Moral de Descartes. SP: Brasiliense, 1990.
WALKER, E. L. Psicologia como Ciência Natural e Social. 1973.

42
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 1º
Docente responsável: Dr. Áureo Busetto

EMENTA:

A disciplina abordará a contribuição da sociologia para a compreensão e


análise dos principais conjuntos de relações sócias da atualidade, sempre
buscando um diálogo e interface com a psicologia, notadamente a
psicologia social.

OBJETIVOS
GERAIS:
O objetivo da disciplina e tornar conhecido ao aluno fundamentais
conceitos do pensamento sociológico, tanto os elaborados pelas
chamadas teorias sociológicas clássicas quanto os formulados por teorias
sociológicas contemporâneas, mediante a análise das suas aplicações em
estudos sobre a sociedade e o dialogo com principais e atuais
conhecimentos produzidos pela área da Psicologia.

ESPECÍFICOS:
Espera-se que ao final da disciplina o aluno possa: identificar a relação
entre o surgimento e o desenvolvimento da Sociologia e a dinâmica das
transformações sociais contemporâneas; avaliar os limites e avanços da
aplicação das teorias sociológicas no estudos de temas específicos da
realidade social, refletir sobre as possibilidades e obstáculos da interface
entre Sociologia e Psicologia, quer em atividades de pesquisa ou em
práticas profissionais diversas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I - Questões preâmbulares


A emergência e desenvolvimento da Sociologia como ciência: causas e
conseqüências.
Possibilidades e obstáculos do diálogo entre Sociologia e Psicologia.
Notas para uma Sociologia reflexiva
Unidade II – Os fundamentos teóricos da Sociológica Clássica
Fato social e método da causação funcional de E. Durrkheim..
Ação social e o método compreensivo de M. Weber.
Consciência de classe, luta de classes e o materialismo histórico de k.
Marx.
Unidade III – Novas fundamentações teóricas da Sociologia
O global no fragmento social na Sociologia de M/ Maffesoli.
A Sociologia cultural de N. Elias.
A Sociologia da prática de P. Bourdieu.
A teoria da estruturação social de A. Giddens.

43
METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas;
Seminários.
Análise de material audiovisual relacionado com temáticas tratadas

AVALIAÇÃO:

As atividades de avaliação serão as seguintes; seminário e prova escrita.


Os seminários serão avaliados com base em dois critérios: participação
individual no grupo e apresentação coletiva caráter. A prova será escrita,
sem consulta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero,


1983.
COHN, G. (org.) Weber: coleção grandes cientistas sociais. São Paulo:
Ática, 1988.
DURKHEIM, Emile As regras do método sociológico. São Paulo;
Editora Nacional, 1980.
ELIAS, N. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1990.
GIDDENS, A. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes,
1989.
IANNI, O. (org.) Marx. Coleção grandes cientistas sociais. São Paulo:
Ática, 1988.
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo:
Flama, 1946.
RODRIGUES, José Albertino. Durkheim. Coleção Grandes Cientistas
Sociais. S.Paulo: Ática, 2002.
WEBER, Max. Economia e sociedade. Vol. I. Brasília: Editora da UnB.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BONNEWITZ, Patrice. Primeiras lições da sociologia de P. Bourdieu.


Petrópolis: Vozes, 2003
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL, 1989.
BURKE, P. Sociologia e história. Porto: Edições Afrontamentos, 1980.
HENRICH, Natalie. A sociologia de Norbert Elias. Bauru: Edusc, 2002.
MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense, 1990.

44
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 1º
Docente responsável: Dr. Wilton Carlos Lima da Silva

EMENTA:
A disciplina abordará a contribuição da antropologia para a compreensão do
estudo de temáticas da vida contemporânea como a saúde, a religiosidade, a
violência, a sexualidade, e outras questões afins, buscando um diálogo com a
psicologia.

OBJETIVOS:
A) GERAIS:
 Capacitar o aluno à compreensão dos processos sociais e culturais que
caracterizam as sociedades humanas, e
 Despertar no aluno a percepção das inter-relações possíveis entre seu
campo de estudo em específico com a Antropologia.

B) ESPECÍFICOS:
 Identificar a relação entre o surgimento e desenvolvimento da Antropologia
com a dinâmica de rápida transformação das sociedades contemporâneas,
 Identificar as relações entre personalidade e cultura, sob a perspectiva da
Antropologia;
 Delimitar alguns dos principais conceitos teóricos da Antropologia Social e
Cultural, assim como suas contribuições e limitações para explicar a
sociedade contemporânea, e
 Identificar inter-relações entre o campo de estudo da Antropologia com a
Psicologia.

CONTEÚDO:
 Apresentação do Programa de Curso, discussão do calendário, processos
didático-pedagógicos e métodos de avaliação.
 Antropologia e a compreensão o homem.
 Origens e desenvolvimento da Antropologia: viajantes, eruditos e pioneiros.
 Tendências do Pensamento Antropológico Contemporâneo: determinações
culturais e pólos teóricos.
 Estudos Temáticos.
 Encerramento do curso.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas e dialogísticas
Seminários
Discussões em grupo

45
AVALIAÇÃO:
 Atividades desenvolvidas: seminário temático, fichamentos, prova escrita e
participação em aula;
 Forma de avaliação:
 a prova escrita (sobre tópicos de Antropologia) originará um nota;
 o(s) fichamento(s) (resumos críticos de textos escolhidos) também
originarão uma nota,
 os seminários (sobre tópicos do programa de curso) originarão duas notas,
uma de caráter individual (pela participação do discente durante o processo)
e outra de caráter coletivo (pelo trabalho escrito e pela exposição feita pelo
grupo);
 a participação em aula será tomada como referência para
“arrendondamento” da média final.

A média final será atribuída de acordo com média aritmética entre as notas
obtidas pelo aluno entre as atividades desenvolvidas, com o objetivo de
atender aos compromissos de uma avaliação processual, diagnóstica e flexível.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERGER, Peter. Perspectivas Sociológicas, Petrópolis, Vozes, 1972.
EVANS-PRITCHARD, E. E. A noção de bruxaria como explicação de
infortúnios. Cadernos de Antropologia. Brasília: UnB, 1973.
GEERTZ, Clifford. “Uma Descrição Densa: por uma Teoria Interpretativa da
Cultura”, In: A Interpretação das Culturas. S. Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, s.d., p. 13-44.
LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. S. Paulo: Brasiliense, 2000, p.
37-94.
LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. S. Paulo: Brasiliense, 2000, p.
111-149.
LARAIA, ROQUE DE BARROS. CULTURA: UM CONCEITO
ANTROPOLÓGICO. RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 1997.
LEVI-STRAUSS, Claude. “Raça e História”, In: Antropologia Estrutural Dois.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976, p. 328-366.
LEVI-STRAUSS, Claude. A noção de estrutura em etnologia. Col. Os
Pensadores. S. Paulo: Abril, 1985, p. 1-43.
MALINOWSKI, Bronislaw. Introdução, In: Os Argonautas do Pacífico
Ocidental. Col. Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1984, p. 16-34.
MEAD, Margareth.. “Como escreve o antropólogo”, In: Macho e fêmea.
Petrópolis: Vozes, 1971, p. 36-53.
MINER, Horace. Ritos corporais entre os nacirema. (Originalmente publicado
em ROONEY, A.K. DE VORE, P.L. You and the others - Readings in
Introductory Anthropology, Cambridge: Erlich, 1976) Disponível em
<http://www.aguaforte.com/antropologia/nacirema.htm> Visitado em
21/08/2000.
MONTAIGNE, Barão de. Dos Canibais, In: Ensaios. Col. Os Pensadores. S.
Paulo: Abril, 1984, p. 100-106.

46
SILVA, Wilton C. L. As terras inventadas: natureza e viajantes no Brasil (Jean
de Léry, Antonil e Richard Francis Burton).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZZAN JÚNIOR, Celso. Antropología e Interpretação: explicação e
compreensão nas antropologias de Levi-Strauss e Geertz. Campinas:
UNICAMP, 1993.
BECKER, H. "Marginais e Desviantes" in Uma Teoria da Ação Social. Rio de
Janeiro: Zahar, 1977.
BERGER, P. & BERGER, B. "Socialização: Como Ser Membro da Sociedade"
In
BOAS, Franz. Antropologia Cultural.Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
BOAS, Franz. Questiones Fundamentales de ANTROPOLOGIA CULTURAL.
(The mind of Primitiv Man – Orig. 1911). [Buenos Aires, Lautaro, 1947.
Introducción p. 11-24; 8 – Raza. Language y cultura (p. 143-154); 13 – El
problema racial en la sociedad moderna p. 241-258].
CLIFFORT, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no
século XX. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: USC, 1999.
DURKHEIM, Émile e MAUSS, Marcel. “Algumas formas primitivas de
classificação”, In: MAUSS, M. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Perspectiva,
1981, pp 399-455.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuers. A descrição do modo de subsistência
e das instituições políticas de um povo nilótico. São Paulo: Perspectiva,
1976. Introdução, Cap. 3, pp 5-21; 107-150.
GEERTZ, Clifford. O saber local. Petrópolis: Vozes, 2003.
JACÓ-VILLEA, Ana Maria. CEREZZO, Antônio Carlos. RODRIGUES, Heliana
de Barros Conde. Clio-Psyché. Ontem: fazeres e dizeres psi na história do
Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
JACÓ-VILLEA, Ana Maria. CEREZZO, Antônio Carlos. RODRIGUES, Heliana
de Barros Conde. Clio-Psyché. Hoje: fazeres e dizeres psi na história do Brasil.
Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
KEESING, Felix. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,
1972.
LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. S. Paulo: Brasiliense, 2000.
MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo:
Abril Cultura, 1984, Prefácio, Prólogo, Introdução, p. 9-38; Cap. III –
Características essenciais do kula, pp 75-90; Cap. XI –Nas ilhas Amplett –
Sociologia do kula, pp 207-222].
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. In: MAUSS, M. Sociologia e
Antropologia. São Paulo: EDUSP, v. 2. 1984, Int. cap. I e II, pp 1-131.
MEAD, Margareth. Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva, 1999.
(Orig. 1936).
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas.
Petrópolis: Vozes, 2002.
OLIVEIRA, Roberto C. Tempo e tradição: interpretando a antropologia. In:
Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1998, p.
13-25.

47
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. RUBEN, Guilhermo Raul. Estilos de
Antropologia. Campinas: UNICAMP, 1995.
PEIRANO, Mariza G. S. Uma Antropologia no Plural. Brasília: UnB, 1992.
VELHO, Gilberto. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades
complexas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
VELHO, Gilberto. Desvio e divergência: uma crítica da patologia social. Rio de
Janeiro: Zahar,1999.
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da
sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar,1999.

48
NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 1º
Docentes responsáveis: Dra. Carina Alexandra Rondini Marretto e Dr.
Fernando Frei

1. EMENTA:

A disciplina pretende mostrar como analisar variáveis quantitativas e


qualitativas em pesquisas no campo da Psicologia.

2. OBJETIVOS:

Gerais:

A disciplina objetiva fornecer aos alunos condições para que possam eles,
dado um problema científico, reconheçam as variáveis subjacentes e a
metodologia mais adequada, tanto para sumarizá-las, em gráficos e tabelas,
como também analisá-las. Objetiva, ainda, fornecer subsídios básicos para a
realização do planejamento experimental e da análise dos resultados de
experimentos realizados nas áreas relacionadas à Psicobiologia.

Específicos:

 Reconhecer o tipo das variáveis embutidas em um problema científico;


 Dispor um conjunto de dados em tabelas e gráficos apropriados;
 Analisar as tendências mostradas por variáveis quantitativas e qualitativas;
 Saber o que é e para que servem regressão e correlação;
 Discriminar entre validade e fidedignidade;
 Usar as principais funções estatísticas descritivas de UMA calculadora, do
excel e outros pacotes estatísticos;
 Fornecer subsídios para o seu futuro envolvimento ativo num projeto de
pesquisa;
 saber a importância da estatística na pesquisa em psicologia,
desenvolvendo o raciocínio da investigação científica e da integração de
aspectos básicos, teóricos e práticos.

3. CONTEÚDO:

CONTEÚDO:

3.1. Estudo Científico: Conceitos elementares


3.1.1. Etapas da pesquisa;
3.1.1.1. Formulação de hipóteses;
3.1.1.2. Delineamento do estudo e coleta dos dados;
3.1.1.3. Análise dos resultados. Conclusões.
3.1.2. Importância da Estatística no planejamento experimental e na
análise dos dados na Psicologia;

49
3.1.3. Principais questões éticas na pesquisa em Psicologia.
3.2. Variáveis e Projeto de Pesquisa
3.2.1. Variáveis e níveis de mensuração;
3.2.1.1. Tipos de variáveis;
3.2.1.2. Relações entre variáveis.
3.2.2. Planejamento da pesquisa;
3.2.2.1. Estudos experimentais e observacionais;
3.2.2.2. Desenhos epidemiológicos;
3.2.2.3. Análise dos fatores influentes;
3.2.2.4. Delineamento entre e dentre participantes.
3.3. Avaliação de Pesquisas
3.3.1. Validade;
3.3.2. Confiabilidade;
3.3.3. Exatidão.
3.4. Estatística Descritiva
3.4.1. Amostras e populações;
3.4.2. Representação dos dados em tabelas e gráficos;
3.4.3. Medidas de tendência central;
3.4.4. Medidas de variabilidade;
3.4.5. Outras características das distribuições.
3.5. Análise de Correlação
3.5.1. Diagramas de dispersão;
3.5.2. Correlações bivariadas: o r de Pearson.
3.6. Análise de Regressão
3.6.1. Propósito da análise de regressão;
3.6.2. Traçando a linha de melhor aderência;
3.6.3. Análise de regressão linear.

4. METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas;
Laboratório computacional;
Exercícios e discussões em grupos

5. AVALIAÇÃO:

Provas individuais;
Exercícios em grupo;
Projetos de Iniciação Científica

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para Psicologia


usando SPSS para Windowns. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LAPPONI, J. C. Estatística usando o Excel. São Paulo: Lapponi
Treinamento e Editora, 2000.
LEVIN, J.; FOX, J. A. Estatística para ciências humanas. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.

50
COZBY, P. C. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São
Paulo: Atlas, 2006.
BARBETTA, P. Estatística aplicada às ciências sociais. 2. ed.
Florianópolis: Editora da UFSC, 1998.

7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Artigos de periódicos nacionais e internacionais.

51
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA
II

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 2º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio * (Chefe de
Departamento)
* Docente a ser contratado em substituição - Vaga prevista.

EMENTA:
A disciplina contempla o estudo do processo constitutivo da Psicologia, a
partir de suas bases históricas, epistemológicas e metodológicas,
apontando para os diferentes modelos psicológicos que daí derivam,
assim como para as diferentes práticas.

OBJETIVOS:

Geral: Propor uma análise das principais linhas de pensamento em


Psicologia e seus respectivos objetos de estudo possibilitando ao aluno
avaliar, criticamente, as bases epistemológicas e teórico-metodológicas
presentes no processo de construção do saber psicológico.

Específicos:

 Conhecer antecedentes, contextos, objetos, métodos de estudos e


contribuições dos principais sistemas e teorias em Psicologia;
 Discutir as vertentes psicológicas enquanto um recurso para
ampliação do fazer científico;
 Apresentar um posicionamento crítico frente à psicologia,
demonstrando atitude acadêmica e interesse pela observação e
pesquisa;
 Reconhecer as possibilidades teóricas da psicologia e aplicações da
mesma enquanto ciência e profissão.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1. Pressupostos epistemológicos e metodológicos subjacentes às


teorias em Psicologia
3.2. O enfoque fenomenológico
3.3. O enfoque genealógico

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas;
Seminários;
Discussões em grupos
Outros

52
AVALIAÇÃO:

Provas individuais;
Exercícios grupais
Seminários
Outros

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, C.L. O que é epistemologia. Revista de Educação. AEC. Nº


102/1997, p. 9-17, 1997.
BOCK, A.M.B.; GONÇALVES, M.G.M., FURTADO O. (Orgs). Psicologia
Sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2001
FIGUEIREDO, L. C. Modos de subjetivação no Brasil e outros
escritos. São Paulo: Escuta, 1995.
GUARESCHI, P. A. Pressupostos metafísicos e epistemológicos na
pesquisa. Psicol. Reflex. Crit., Vol.16, (2), 2003, p.245-255. ISSN 0102-
7972.
JAPIASSU, H. Introdução à Epistemologia da Psicologia. Rio de
Janeiro; Imago, 1997
MEZAN, R. Interfaces da Psicanálise. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
NYE, R. Três Psicologias. Idéias de Freud, Skinner e Rogers. São
Paulo:Thonson Editores. ISBN: 85-221-0260-0, 2002.
SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo . São Paulo: Cultrix /EDUSP,
1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOCK, A. M. B. (Org.) Psicologia e o Compromisso Social. São


Paulo: Cortez Editora. ISBN: 85-249-0958-7, 2003.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. e TEIXEIRA, M. L. 13a ed. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
FENICHEL, O. Teoria Psicanalítica das Neuroses. Trad. Dr. Samuel
Penna. R. Janiero: Livraria Atheneu, 1981.
FIGUEIREDO, L. C. & SANTI, P. L. R. 2 a. ed. Psicologia: Uma (nova)
introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência . São
Paulo: EDUC – Editora da PUC-SP. ISBN: 85-283-01-29-X, 2002.
FIGUEIREDO, L. C. A Invenção do psicológico: quatro séculos de
subjetivação 1500-1900. 5a ed. São Paulo: Escuta, 2002.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis:
Vozes. 9a ed, 2002.
FORGHIERI, Y.C. Fenomenologia e Psicologia. São Paulo: Cortez/Ed.
Autores Associados, 1984
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad. Márcia de Sá Cavalcanti.
Petrópolis: Vozes, 1988.
JAPIASSU, H. A Psicologia dos psicólogos. 2a ed. Rio de Janeiro:
Imago, 1983.
JUNG, C. G. O Homem e seus Sìmbolos. Trad. Maria Lúcia Pinho. Rio
de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1964.

53
MALHEIRO, D.P. E NADER, R. M. Contribuição a uma análise da
Psicologia. Psicologia, Ciência e Profissão, 7(2) 1987, p. 9-13.
MARX, M. H; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em Psicologia. 2a ed.
São Paulo: Cultrix, 1986.
PERLS,F. Abordagem Gestáltica e Testemunha Ocular da Terapia.
Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
SILVEIRA, N. Jung Vida e Obra. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,
1981.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano.5ª ed S.Paulo:
Martins Fontes1, 1981.
SOUZA, S. J. (org.) Mosaico: Imagens do conhecimento. Rio de
Janeiro: Marca D’Água, 2000.
SOUZA, S. J. Infância e linguagem: Benjamim, Bakhtin e Vygotsky.
Campinas: Papirus, 1994.

54
PSICOLOGIA SOCIAL I

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 2º
Docente responsável: Dr. Luiz Carlos da Rocha

EMENTA
Disciplina introdutória à Psicologia Social, procura apresentar as condições
sócio-históricas de seu surgimento e examinar criticamente as noções de
Homem e os fundamentos básicos de suas principais escolas.

OBJETIVOS GERAIS:
Examinar as condições de surgimento da Psicologia Social e estudar
criticamente os fundamentos de suas principais escolas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estudar a constituição do Homem e das relações humanas e objeto de saber
científico como resultado de condições sócio-históricas específicas da
modernidade.
- Estudar concepções de Homem, as noções básicas, os problemas e as
contribuições das principais escolas de Psicologia Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Elementos constitutivos das noções modernas de ser humano.
- O racionalismo agnóstico da modernidade frente ao dogmatismo religioso
medieval.
- A Psicologia Social e as Ciências Humanas.
- Fundamentos e noções básicas das principais escolas de Psicologia Social:
- As experiências freudo-marxistas
- A psicologia social funcionalista americana
- As contribuições de inspiração fenomenológica
- A proposta dialética
- A perspectiva sócio-histórica

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas
Leituras programadas e resenhadas
Discussões e apresentações grupais

AVALIAÇÃO
Prova escrita
Participação em aula
Freqüência ao curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARO, J. M. Psicologia social. El Salvador: Universidad
Centroamericana José Simeón Cañas, 1984.
ASCH, S. Psicologia social. São Paulo: Ed. Nacional, 1977.

55
BEAND, M. História do capitalismo de 1500 a nossos dias. São
Paulo: Brasiliense, 1989.
BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade.
Petrópolis: Vozes, 1974.
CODO, W. e LANE, S. (orgs) Psicologia social: o homem em
movimento. São Paulo: Brasiliense, 1990.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
GUARESCHI, P. e CAMPOS, R.H.F. Paradigmas em psicologia social.
Petrópolis: Vozes, 2000.
HORKHEIMER, M. Teoria crítica. São Paulo: Perspectiva, 1990.
MUNNE, F. Psicologias sociales marginadas. Madrid: Ed. Hispano
Europea, 1982.
SAWAIA, B. (org) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e
ética da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARENDT H. Entre o passado e o futuro. Sp. Perspectiva, 1972.
ARENDT H. O que é Política? RJ. Ed. Bertrand Brasil LTDA, 2004
BAUMAN Z. Em busca da política. RJ. Zahar, 1999.
BERGER, P. e LUCKMANN, T. A Construção Social da Realidade.
Petrópolis, Vozes, 1974.
BERMAN M. Tudo o que é sólido desmancha no ar. Sp. Ed. Schwarcz Ltda.
1986
CARONE I E OUTROS; Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo Ed .
Brasiliense 1994
CASTEL R. A Gestão dos riscos. RJ. Francisco Alves, 1987
CiAMPA A . C. A história do Severino e a história da Severina. Ed.
Brasiliense. 1990
COSTA J.F. A ética e o espelho da cultura. RJ, Rocco, 1995.
DEBORD G. A sociedade do espetáculo. RJ, Contraponto, 1997
DUARTE N. A individualidade para si. Sp. Editora Autores Associados, 1993
FOUCAULT, Michel. Doença mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1968 (1954).
________. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996 (aula
inaugural no Collége de France, 1970), 80 p.
________.Arqueologia das ciências e história dos sistemas de
pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000 (Ditos e escritos II),
370 p.
________.Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1987 (1969), 240
p.
________.As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1985 (1966),
408 p.
________.Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2003. (Ditos e escritos IV), 390 p.
__________.Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004 (Ditos e escritos V), 322 p.
________.História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1987 (1961), 556 p.
________.O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense, 1987 (1963),
242 p.

56
________.Raymond Roussel. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999,
148 p.
________.Um diálogo sobre el poder y otras conversaciones. Madrid,
Espanha: Alianza Editorial, 1984 (1980-Barcelona), 166 p.
GIDDENS A . A transformação da Intimidade. Sp. UNESP, 1992
LASCH C. A cultura do narcisismo. RJ. Imago, 1983
ROUANET S.P. A razão cativa. Sp. Brasiliense, 1985
ROUANET S.P. Teoria Crítica e Psicanálise. RJ. Tempo Brasileiro, 1983
VEYNE P. e outros. Indivíduo e poder. Lisboa Edições 70 Ltda. 1987

57
TEORIAS PSICANALÍTICAS I

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 2º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagawa

EMENTA:
As distorções das traduções das obras completas de Freud continuam
prejudicando, de forma deturpada, a compreensão da natureza revolucionária
da Psicanálise como um saber científico e uma prática clínica. Nestes termos, a
constituição da Psicanálise na e pela obra de Freud depende diretamente da
compreensão da importância da tradução das suas obras completas. Uma vez
feito este percurso, a descoberta do inconsciente e o desenvolvimento da
teoria, da técnica e do método psicanalíticos podem ser ressaltados na
originalidade e na revolução de saber e fazer científico-clínico que a
Psicanálise de Freud continuam produzindo até hoje.

OBJETIVOS

GERAIS:
Capacitar o aluno para desenvolver uma visão das obras completas de Freud
como um todo no que se refere à constituição da Psicanálise como um novo
saber/fazer sobre o sujeito do inconsciente.

ESPECÍFICOS:
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1- Conhecer criticamente a questão da tradução nas diferentes línguas
(português, espanhol, inglês, francês) e sua implicação para a compreensão da
natureza científica e clínica da Psicanálise.
2- Os fundamentos teórico-metodológicos da constituição da Psicanálise como
um novo campo de saber/fazer.
3- Compreender a descoberta do inconsciente e o desenvolvimento de uma
nova teoria da constituição da psique inconsciente.

CONTEÚDO:
1- O estilo da escrita de Freud e suas distorções de tradução nas diferentes
línguas (português, espanhol, inglês, francês) que repercutem na
especificidade da compreensão da Psicanálise descoberta por Freud.
2- O estudo crítico dos principais conceitos de Freud que foram distorcidos
pelas traduções (ego, super-ego, id, catexia, psiquismo etc.).
3- A descoberta do inconsciente e o tripé teórico-metodológico da constituição
da Psicanálise (teoria, técnica, método).
4- Noções introdutórias da constituição da psique inconsciente, conforme a
primeira e a segunda tópica na obra de Freud.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Como procedimentos de ensino: aula expositiva, seminários e trabalhos
individuais e de grupo. Como recursos de ensino: pesquisa bibliográfica, uso
de multimídia, pesquisa na internet etc.

58
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas individuais e grupais, participação na sala de aula e
participação nos grupos, elaboração de artigos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Bettelheim,Bruno Freud e a alma humana. São Paulo, Cultrix, 1982.


Etcheverry,José Luís. Sobre la versión castellana. Buenos Aires, Amorrortu,
1980.
Freud, Sigmund. Obras Completas. Buenos Aires, Amorrortu, 1980 e 2 a.
edição em 1986. Tradução de José Luís Etcheverry.
Gubrich-Simitis, Ilse. De volta aos textos de Freud. Dando voz a
documentos mudos. Rio de Janeiro, Imago, 1995.
Herrmann, Fabio. O que é psicanálise. São Paulo, Hepsiche, 1999.
Laplanche,J. e Pontalis, J.B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo, Martins
Fontes, 1991.
Laplanche,J. e outros. Traduzir Freud. São Paulo, Martins Fontes.
Mahony, Patrick. Freud como escritor. Rio de Janeiro, Imago, 1992.
Ornston, J. Traduzindo Freud. Rio de Janeiro, Imago
Souza, P.C. As palavras de Freud. São Paulo, Ática,

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Andersson, Ola. Freud precursor de Freud. São Paulo, Casa do Psicólogo,


2000.
Anzieu, D. A auto-análise de Freud. Porto Alegre, Artes Médicas,
Gay, Peter. Freud. Uma vida para o nosso tempo. São Paulo, Companhia
das Letras, 1989.
Herrmann, F. Andaimes do real: o método da psicanálise. São Paulo,
Brasiliense, 1991.
Herrmann, F. Clínica psicanalítica. A arte da interpretação. São Paulo,
Brasiliense, 1991.
Jones, Ernest. A vida e a obra de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago,
1989. Em três volumes.
Laplanche, Jean. Novos fundamentos para a Psicanálise. Lisboa, Edições
70, 1987.
Menezes, L. C. A clínica freudiana. São Paulo, Casa do Psicólogo,
Wolheim, Richard. As idéias de Freud. São Paulo, Cultrix,

59
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 2º
Docente: Dra. Flávia Heloisa dos Santos e Dra. Maria Laura Nogueira Pires

1. EMENTA

Introduzir o aluno no campo de estudo dos processos psicológicos básicos, tais


como: percepção, memória, motivação e emoção, buscando analisar os
aspectos biológicos e contextuais implicados nesses processos.

2. OBJETIVOS

Gerais

 Compreender e integrar teoricamente os processos psicológicos básicos


estudados;
 Estabelecer relações entre os processos psicológicos básicos estudados,
suas bases biológicas de funcionamento e as influências do ambiente sobre
esses processos.

Específicos

 Identificar a operação dos processos psicológicos básicos estudados em


atividades cotidianas;
 Aplicar os conceitos teóricos relacionados aos processos psicológicos
básicos estudados;
 Analisar pesquisas atuais referentes aos processos estudados;
 Compreender um relato de experimento em psicologia;
 Elaborar e aplicar métodos experimentais básicos em psicologia;
 Elaborar relatórios de atividade experimental.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1. O desenvolvimento da psicologia como ciência: conceituação, objeto de


estudo e campos de atuação.

3.2. Processos básicos de aprendizagem comportamental (Condicionamentos


respondente e operante)
3.2.1. Os estudos de Thorndike sobre aprendizagem animal
3.2.2. Condicionamento respondente (clássico): Histórico e princípios do
condicionamento respondente
3.2.3. Condicionamento operante: Histórico e princípios do condicionamento
operante
3.2.4. Aprendizagem por mapas cognitivos (Tolman)
3.2.5. Aprendizagem por insight (Köhler)
3.2.6. Aprendizagem vicária (Bandura)

60
3.3. Percepção
3.3.1. Funções gerais da percepção
3.3.2. Percepção de forma, distância e profundidade, movimento.
3.3.3. Constâncias perceptuais
3.3.4. Ilusões perceptuais clássicas (Ponzo, Muller-Lyer, sala de Ames,
horizontal-vertical e outras).
3.3.5. Teorias da percepção
3.3.6. As influências do meio sobre a percepção

3.4. Memória
3.4.1. Processos de memória (codificação, armazenamento, recuperação)
3.4.2. Tarefas para avaliar a memória
3.4.3. Neuropsicobiologia da memória

3.5. Motivação
3.5.1. Definição: motivação, motivo, necessidade, impulso (drive), instinto,
padrão de ação fixo, homeostase.
3.5.2. Perspectivas teóricas sobre motivação: teorias do instinto, teoria da
homeostase, teoria do impulso (drive), teoria do incentivo, teoria da
motivação inconsciente (psicanálise), teoria da hierarquia de
necessidades (Maslow).
3.5.3. Motivação intrínseca e extrínseca.
3.5.4. Motivação e comportamento alimentar (obesidade, anorexia e bulimia)
3.5.5. Motivação e comportamento sexual
3.5.6. Motivação e comportamento materno
3.5.7. Motivação e comportamento exploratório

3.6. Emoção
3.6.1. Componentes das emoções (subjetivos, comportamentais e fisiológicos)
3.6.2. Emoções básicas
3.6.3. Teorias sobre emoção
3.6.4. Metodologias para o estudo e avaliação das emoções.
3.6.4. Raiva e agressão
3.6.4. Ansiedade e estresse

4. METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas;
Seminários;
Discussões em grupos
Outros

61
5. AVALIAÇÃO:

Provas individuais;
Exercícios grupais
Seminários
Outros

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINSON, R.L., ATKINSON, R. C., SMITH, E. E. & BEM, D.J. Introdução à


Psicologia. 12. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BANACO, R. A . (ORG.) Sobre o Comportamento e Cognição. Santo André:
ARBytes.
BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e
cultura. Porto Alegre:Artes Médicas, 1999.
CATANIA, A . C. Aprendizagem. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
DAMÁSIO, A . O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
GOMIDE, P. & WEBER, L. Análise experimental do comportamento:
manual de laboratório. Curitiba: Editora da UFPR, 1998.
IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
KANDEL, E, SCHAWATZ, J, JESSELL, T. Princípios de Neurociências. 4a.
ed. McGrawHill- Interamericana, 2000.
SCHULTZ, D. P. & S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins
Fontes, 1981.
STERNBERG, R. Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
STRATON, P. & HAYES, N. Dicionário de Psicologia. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.

7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLEÇÃO OS PENSADORES. Pavlov e Skinner: Textos Escolhidos. São


Paulo: Abril Cultural, 1984.
COSTA, C. E. Reflexões sobre a análise experimental do comportamento e
análise do comportamento aplicada à clínica. Torre de Babel, v. 2, p. 35-39,
set. 1995.
DAMÁSIO, A . O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books.
HAYDU, V. B. E REZENDE, D. Uma ciência do Comportamento: Psicologia.
Torre de Babel, v. 2, p. 91-108, set. 1995.
MORRIS, C. G. & MAISTO, A . A . Introdução à Psicologia. São Paulo:
Pearson. ISBN: 8587918680, 2004.

Artigos de periódicos nacionais e internacionais

62
TEORIAS INTERACIONISTAS E SÓCIO-HISTÓRICAS I

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 2º
Docente responsável: Dra. Elisabeth da Silva Gelli

EMENTA
A disciplina se propõe abordar as bases históricas, epistemológicas e científico-
metodológicas da Epistemologia Genética e Psicologia Genética, destacando
os aspectos que lhe são peculiares e que as diferenciam das temais teorias e
sistemas da psicologia.

OBJETIVOS
Possibilitar o desenvolvimento de uma concepção crítica em Psicologia a partir
do estudo dos processos e de construção do conhecimento e suas implicações
para a formação e atuação do psicólogo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer e analisar os principais conceitos e fundamentos teóricos da


Epistemologia Genética e da Psicologia Genética;
 Conhecer e analisar os princípios interacionistas e construtivistas;
 Conhecer e analisar os pressupostos metodológicos da Epistemologia
Genética;
 Identificar procedimentos e técnicas de pesquisa da Psicologia Genética;
 Refletir sobre as implicações educacionais da Epistemologia Genética;
 Refletir sobre as implicações sociais da Epistemologia Genética.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A história e formação intelectual de Jean Piaget
 A superação do pré-formismo e do empirismo
 A relação sujeito objeto e a psicogênese
 O processo de construção da Epistemologia Genética
 A concepção de sujeito na obra piagetiana
 O método clínico piagetiano
 Estrutura, funcionamento, organização e auto-regulação
 O processo de equilibração
 Os estágios de desenvolvimento
 As idéias de Piaget no Brasil
 Forma e conteúdos sociais
 Implicações educacionais

METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas
 Utilização de recursos áudio-visual
 Discussão em grupos
 Visitas e observações às instituições educacionais

63
AVALIAÇÃO
 Resenhas críticas
 Análise de textos
 Exercícios reflexivos escritos (individuais e em grupos)
 Elaboração e análise de história infantil

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZENHA, M. G. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. São
Paulo: Ática, 2001.
BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. São Paulo: Horper, 2001.
CHIARROTTINO, Z. Epistemologia e Psicologia Genética de Jean
Piaget. São Paulo: Edusp, 1994.
KAMII, C. A Teoria de Jean Piaget e a Educação Pré-Escolar. Lisboa:
Socicultur, 1982.
LA TAILLE, Y. de. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Summus,
1998.
MACEDO, L. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1994.
PIAGET, Jean. A Psicologia da Criança. São Paulo: Difel, 1974.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense,
1976.
RANGEL, A. P. Construtivismo: apontando falsas verdades. Porto
Alegre: Mediação, 2002.
RAPPAPORT, C. R. et al. Teorias do desenvolvimento. São Paulo:
EPU, v.1-4, 1981.
VASCONCELOS, M. S. As crianças e o conhecimento. Assis: Unesp,
(mimeo), 2002.
VASCONCELOS, M. S. A Difusão das Idéias de Piaget no Brasil. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
VASCONCELOS, M. S. Ousar Brincar. In: ARANTES, V. A. (Org.) Humor
e Alegria na Educação. São Paulo: Summus, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FURTH, H. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
PIAGET, J. A epistemologia Genética. Petrópolis: Vozes, 1972.
PIAGET, Jean. Abstração Reflexionante. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
VASCONCELOS, M. S. (Org.) Criatividade: psicologia, educação e
conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001.

64
ESTATÍSTICA APLICADA À PESQUISA EM PSICOLOGIA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 2º
Docente responsável: Dra. Carina Alexandra Rondini Marretto e Dr. Fernando
Frei

1. EMENTA
A disciplina pretende mostrar como analisar variáveis quantitativas e
qualitativas em pesquisas no campo da Psicologia e áreas afins.

2. OBJETIVOS

Gerais
Fazer com que o aluno seja capaz de formular e testar hipóteses, de medidas
paramétricas e não-paramétricas, para a obtenção de informações em
pesquisas na área de Psicobiologia.

Específicos

 Ser capaz de escolher dentre os vários testes estatísticos, o mais adequado


à análise de seus dados experimentais;
 Usar pacotes estatísticos para a realização dos testes paramétricos e não-
paramétricos;
 Formular e testar as hipóteses estabelecidas na pesquisa;
 Fornecer subsídios para o seu futuro envolvimento ativo num projeto de
pesquisa;
 Saber a importância da estatística na pesquisa em psicologia,
desenvolvendo o raciocínio da investigação científica e da integração de
aspectos básicos, teóricos e práticos;
 Fornecer noções gerais sobre a redação de resultados da análise
estatística, de modo a permitir a elaboração de relatórios de pesquisa e
leitura adequada de artigos científicos da área.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.7. Probabilidade, Amostragem e Distribuições


3.7.1. Aplicação da probabilidade na análise de dados: estatística
inferencial;
3.7.2. Distribuição normal padrão;
3.7.3. Intervalos de confiança e erro padrão.
3.8. Inferência Estatística
3.8.1. Amostras e populações;
3.8.2. Teste de hipóteses;
3.8.2.1. Hipótese de nulidade e hipótese de pesquisa;
3.8.2.2. Significância estatística;
3.8.2.3. Erro Tipo I e erro Tipo II;
3.8.2.4. As hipóteses unilaterais e bilaterais: a escolha do teste
apropriado;

65
3.8.2.5. Interpretação correta do valor p;
3.8.2.6. Hipóteses subjacentes ao uso dos testes estatísticos.
3.9. O Uso de Testes Estatísticos em Pesquisa: Escolhendo um Teste
Estatístico Adequado
3.9.1. Modelo estatístico;
3.9.2. Eficiência;
3.9.3. Mensurações;
3.9.4. Testes estatísticos paramétricos e não-paramétricos.
3.10. Testes Paramétricos
3.10.1. Comparação de duas amostras dependentes;
3.10.1.1. Teste t pareado.
3.10.2. Comparação de duas amostras independentes;
3.10.2.1. Teste t de Student;
3.10.2.2. Teste de proporções.
3.10.3. Análise de diferenças entre três ou mais condições;
3.10.3.1. ANOVA de um fator.
3.11. Testes Não-Paramétricos
3.11.1. O caso de uma amostra;
3.11.1.1. O teste binomial;
3.11.1.2. O teste qui-quadrado de aderência.
3.11.2. Comparação de várias amostras dependentes;
3.11.2.1. Prova de Friedman.
3.11.3. O caso de duas amostras independentes;
3.11.3.1. O teste exato de Fischer;
3.11.3.2. O teste de Mann-Whitney.
3.11.4. O caso de duas amostras dependentes;
3.11.4.1. O teste de mudança de McNemar;
3.11.4.2. O teste de postos com sinal de Wilcoxon.
3.11.5. O caso de várias amostras independentes;
3.11.5.1. O teste qui-quadrado;
3.11.5.2. Análise de variância de um fator de Kruskal-Wallins por
postos.

4. METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas;
Laboratório computacional;
Seminários;
Exercícios e discussões em grupos;
Outras.

5. AVALIAÇÃO
Provas individuais: teóricas e práticas (utilização do laboratório de
informática);
Exercícios individuais ou em grupo;
Seminários;
Participação, aproveitamento, assiduidade e interesse do aluno;

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para Psicologia
usando SPSS para Windowns. Porto Alegre: Artmed, 2006.

66
LAPPONI, J. C. Estatística usando o Excel. São Paulo: Lapponi
Treinamento e Editora, 2000.
LEVIN, J.; FOX, J. A. Estatística para ciências humanas. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
COZBY, P. C. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento.
São Paulo: Atlas, 2006.
SIEGEL, S.; JR, N.J.C. Estatística não-paramétrica para ciências do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2006.

6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PORTNEY, L.G.; WATKINS, M.P. Foundations of clinical research:
applications to practice. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

Artigos de periódicos nacionais e internacionais relacionados à Psicologia


e áreas afins.

67
INTRODUÇÃO À PESQUISA EM PSICOLOGIA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 3º
Docentes responsáveis: Dra. Elizabeth Piemonte Constantino e Prof. Dr.
Francisco Hashimoto

EMENTA:

Apresenta a história e evolução da ciência, enfatizando os debates que têm


marcado a produção do conhecimento científico e adoção dos diferentes
métodos de pesquisa empregados em Psicologia.

OBJETIVOS:

Gerais:

 Identificar os fundamentos epistemológicos subjacentes aos diversos


métodos de pesquisa.
 Julgar a adequação de procedimentos metodológicos em pesquisas no
campo da Psicologia.

Específicos:

 Conhecer os diversos métodos de pesquisa em psicologia.;


 Elaborar projetos e relatórios de pesquisa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3.1. Conceituação, história e evolução da ciência


3.2. O método: abordagens quantitativas e qualitativas em psicologia;
3.3. Tipos e delineamentos de pesquisa: Bibliográfica, documental,
experimental, ex-post facto, levantamento, estudo de caso, pesquisa-
ação, participante

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas;
Seminários;
Discussões em grupos
Outros

AVALIAÇÃO:

Provas individuais;
Exercícios grupais
Seminários
Outros

68
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. O método nas


ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São
Paulo: Pioneira, 1998.
BOCK, A. M. B. (Org.) Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo:
Cortez Editora. ISBN: 85-249-0958-7, 2003.
COZBY, P. C. Métodos de pesquisa em ciência do comportamento.
São Paulo: Editora Atlas. ISBN: 85-224-3363-1, 2003.
FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica-Fundamentos, Método
e Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1993.
GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Caminhos
e Desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. ISBN: 85-221-0267-8,
2002.http://www.unifor.br/pls/oul/bc_exibe_dados_obra_ncm?p_cd_obra=
999999
JAPIASSU, H. O Mito da neutralidade cientifica. 2a ed. Rio de Janeiro:
Imago, 1981.
SCARPARO, H. (Org.) Psicologia e pesquisa: perspectivas
metodológicas. Porto Alegre: Sulina, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:


Cortez, 2000.
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas,
2000.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
JOHANN, J. R. ( Coord.). Introdução ao método científico: conteúdo e
forma do conhecimento. Canoas: Ulbra, 1997.
MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo:
Atlas, 1996.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2000.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1998.
THUMS, J. Acesso à realidade técnica de pesquisa e construção do
conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2000.

69
PSICOLOGIA SOCIAL II

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 3º
Docente responsável: Dr. Luiz Carlos da Rocha

EMENTA
Problematizar a produção de verdade sobre o Homem e sobre as relações
humanas é o centro dessa disciplina, que procura exercitar o exame dos
saberes especializados da psicologia como resultados naturalizados de
práticas sociais típicas da constituição disciplinar de nossa sociedade
contemporânea.

OBJETIVOS GERAIS:
Introduzir o aluno na abordagem sócio-histórica da psicologia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Problematizar o estabelecimento do Homem e de suas relações como objeto
de saber pretensamente objetivo.
- Estudar as bases disciplinares da contemporaneidade e trabalhar suas
características pós-modernas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Fundamentos da abordagem sócio-histórica da Psicologia.
- Problematizar a pretensão de isenção e de objetividade do impirismo
positivista.
- Problematizar a esperança neo-positivista de representar o fenômeno
humano pelo jogo parcimonioso de hipóteses rejeitadas.]
- Problematizar o determinismo econômico e a noção de ideologia.
- Apresentar o ceticismo nietzchiano e concepção foucaulteana de verdade
como efeito de práticas sociais.
- Exame da constituição disciplinar da sociedade contemporânea.
- A perspectiva contratual da reforma legalista européia do século XVIII.
- O panoptismo correcional disciplinar e o alienismo manicomial pineliano.
- A profilaxia moreliana e o modelo de controle normativo.
- A noção de sociedade de controle e outras concepções da
contemporaneidade.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas
Leituras programadas e resenhadas
Discussões e apresentações grupais

AVALIAÇÃO
Prova escrita
Participação em aula
Freqüência ao curso

70
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGAMBEN, G. Homo Sacer. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
ANDERSON, P. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro:
Zahar, 1999.
BIRMAN, J. A psiquiatria como discurso da moralidade. Rio de
Janeiro: Graal, 1978.
CASTEL, R. A questão dos riscos. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1987.
CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo. Rio
de Janeiro: Graal, 1978.
DELEUZE, G. Posdata sobre las sociedades de control. El lenguage e
libertário. Montevideo: Piedra Libre, 1991.
FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau,
1996.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1977.
ROCHA, L. C. Há algo de degenerado no reino da sociedade industrial
moderna. In: Merisse, A. al. Lugares da infância. Arte e ciência, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARENDT H. Entre o passado e o futuro. Sp. Perspectiva, 1972.
ARENDT H. O que é Política? RJ. Ed. Bertrand Brasil LTDA, 2004
BAUMAN Z. Em busca da política. RJ. Zahar, 1999.
BERGER, P. e LUCKMANN, T. A Construção Social da Realidade.
Petrópolis, Vozes, 1974.
BERMAN M. Tudo o que é sólido desmancha no ar. Sp. Ed. Schwarcz Ltda.
1986
CARONE I E OUTROS; Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo Ed .
Brasiliense 1994
CASTEL R. A Gestão dos riscos. RJ. Francisco Alves, 1987
CiAMPA A . C. A história do Severino e a história da Severina. Ed.
Brasiliense. 1990
COSTA J.F. A ética e o espelho da cultura. RJ, Rocco, 1995.
DEBORD G. A sociedade do espetáculo. RJ, Contraponto, 1997
DUARTE N. A individualidade para si. Sp. Editora Autores Associados, 1993
FOUCAULT, Michel. Doença mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1968 (1954).
________. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996 (aula
inaugural no Collége de France, 1970), 80 p.
________.Arqueologia das ciências e história dos sistemas de
pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000 (Ditos e escritos II),
370 p.
________.Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1987 (1969), 240
p.
________.As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1985 (1966),
408 p.
________.Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2003. (Ditos e escritos IV), 390 p.
__________.Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004 (Ditos e escritos V), 322 p.

71
________.História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1987 (1961), 556 p.
________.O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense, 1987 (1963),
242 p.
________.Raymond Roussel. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999,
148 p.
________.Um diálogo sobre el poder y otras conversaciones. Madrid,
Espanha: Alianza Editorial, 1984 (1980-Barcelona), 166 p.
GIDDENS A . A transformação da Intimidade. Sp. UNESP, 1992
LASCH C. A cultura do narcisismo. RJ. Imago, 1983
ROUANET S.P. A razão cativa. Sp. Brasiliense, 1985
ROUANET S.P. Teoria Crítica e Psicanálise. RJ. Tempo Brasileiro, 1983
VEYNE P. e outros. Indivíduo e poder. Lisboa Edições 70 Ltda. 1987

72
TEORIAS PSICANALÍTICAS II

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 3º
Docente responsável: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão

EMENTA
A disciplina aborda, a partir de um vértice histórico, os fundamentos
epistemológicos e metodológicos das diferentes vertentes do pensamento
psicanalítico contemporâneo, discutindo seus principais conceitos teóricos e
suas propostas de intervenção.

OBJETIVO GERAL
 Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de uma visão abrangente dos
principais conceitos da teoria psicanalítica, que o capacite a analisar
criticamente seus fundamentos epistemológicos e metodológicos em
contraposição aos demais sistemas teóricos da psicologia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Demonstrar os fundamentos epistemológicos que fundamentam o
pensamento kleiniano.
 Compreender de forma sistematizada os principais conceitos teóricos
que fundamentam o pensamento psicanalítico de Melanie Klein,
articulando-os com o contexto histórico e científico em que foram
desenvolvidos.. .
 Descrever a concepção kleiniana relativa à estruturação da
personalidade durante o desenvolvimento do indivíduo.
 Apresentar as principais linhas de continuidade e ruptura do pensamento
kleiniano com o corpo principal da psicanálise e com os demais sistemas
em psicologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A inserção do pensamento kleiniano no universo psicanalítico.
2. O surgimento da técnica do brincar e suas repercussões como
instrumento de intervenção e pesquisa.
3. Primeiras ampliações teóricas.
3.1. Complexo de Édipo arcaico.
3.2. Superego arcaico.
3.3. Formação de símbolos.
4. A teoria das posições
4.2. Posição Esquizo-paranóide.
4.2. Posição depressiva.
5. Inveja e Gratidão.
6. Repercussões da teoria do desenvolvimento infantil.
7. Desenvolvimentos contemporâneos da teoria kleiniana.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Seminários.
Trabalhos de observação de bebês.

73
AVALIAÇÃO
Prova escrita

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRÃO, J. L. F. A tradição kleiniana no Brasil: uma investigação histórica
sobre a difusão do pensamento kleiniano. Tese de Doutorado, Instituto de
Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
CINTRA, E. M. & FIGUEIREDO, L. C. Melanie Klein: estilo e pensamento.
São Paulo: Escuta, 2004.
KLEIN, M. Inveja e gratidão e outros trabalhos: Obras Completas Vol. III. Rio
de Janeiro: Imago, 1991.
__________ Narrativa da análise de uma criança. Obras Completas Vol IV.
Rio de Janeiro: Imago, 1994.
__________. A psicanálise de crianças. Obras Completas Vol. II. Rio de
Janeiro: Imago, 1997.
__________. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos. Obras Completas
Vol. I. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
SEGAL, H. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago, 1975,
1964.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUAYO, J. Patronage in the dispute over child analysis between Melanie
Klein and Anna Freud, 1927-1932. International Journal of Psychoanalysis,
81(3),734-752, 2000.
ANDERSON, R. (Org.)Conferências clínicas sobre Klein e Bion. Rio de
Janeiro: Imago, 1992.
BARANGER, W. Posição e Objeto na obra de Melanie Klein. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1981.
GROSSKURTH, P. O mundo e a obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro:
Imago, 1992.
HINSHELWOOD, R. D. Dicionário do Pensamento Kleiniano. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1992.
KRISTEVA, J. O gênio feminino: Melanie Klein. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
MELTZER, D. O desenvolvimento kleiniano II. São Paulo: Escuta, 1990.
__________.O desenvolvimento kleiniano III. São Paulo: Escuta, 1998.
__________.O desenvolvimento kleiniano I. São Paulo: Escuta, 1989.
PETOT, J. M. Melanie Klein II: o ego e o bom objeto. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
__________. Melanie Klein I: primeiras descobertas e primeiro sistema.
São Paulo: Perspectiva, 1991.
ROCHA BARROS, E. M. (Org.). (1989). Melanie Klein evoluções. São Paulo:
Escuta.
SEGAL, H. (1979). Melanie Klein. Madrid: Alianza Editorial, 1985.
SIMON, R. (1986). Introdução à psicanálise: Melanie Klein. São Paulo: EPU.
SPILLIUS, E. B. (2001). Desenvolvimentos atuais da psicanálise kleiniana. In
Green, A. (Org.) Psicanálise contemporânea: Revista Francesa de
Psicanálise - número especial (pp. 303-316). Rio de Janeiro: Imago, 2003.
__________ (Org.). (1988b). Melanie Klein hoje. Vol. II. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.

74
__________ (Org.). (1988a). Melanie Klein hoje. Vol. I. Rio de Janeiro: Imago,
1991.
__________ (1983). Some developments fron the work of Melanie Klein.
International Journal of Psychoanalysis, 64(3),321-332.

75
TEORIAS PSICOBIOLÓGICAS I

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 3º
Docentes responsáveisDra. Flávia Heloísa Dos Santos e Dra. Maria Laura
Nogueira Pires

EMENTA

Introduzir o aluno no campo dos processos psicológicos básicos


(aprendizagem, memória, motivação e emoção) e suas disfunções, integrando
os aspectos biológicos e ambientais. inclui fundamentos anátomo-funcionais do
sistema nervoso para estudo do comportamento. neurobiologia das emoções.
regulação do comportamento e das emoções. psicofarmacologia dos
transtornos emocionais. demência, alterações do sono e doenças
psicossomáticas.
OBJETIVOS

GERAL:
Estudar o comportamento animal e humano, em seu funcionamento normal e
disfuncional, numa perspectiva ontogenética e a interação entre os
determinantes biológicos, psicológicos e ambientais.
ESPECÍFICOS:

Identificar as estruturas do sistema nervoso central e suas funções, princípios


de funcionamento e interações, visando a compreensão do comportamento.
compreender o desenvolvimento e envelhecimento do sistema nervoso central,
e as relações entre suas principais funções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Organização anátomo-funcional do Sistema Nervoso.


 Neurônios, Transmissão Sináptica – neurotransmissores e
neuromoduladores.
 Desenvolvimento, Envelhecimento e Plasticidade do Sistema Nervoso
 Comportamento Motivados: fome, sede, reprodução, ciclo vigília-sono,
regulação endócrina (hipotálamo).

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas, trabalhos em grupo, seminários.


AVALIAÇÃO
Provas escritas e notas de seminários.

76
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GAZZANIGA MS; IVRY RB; MANGUN GR. Cognitive Neuroscience: The
biology of mind. New York: WW Norton & Company Inc, 2002.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H. & JESSELL, T.M. Fundamentos da
Neurociência e do Comportamento. Editora Guanabara Koogan, 2000.
KOLB, B. E WHISHAW, I.Q. Neurociência do comportamento. Editora
Manole Ltda., São Paulo, 2002.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios. Conceitos Fundamentais de
Neurociência. Editora Atheneu São Paulo, 2001.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. Livraria. Atheneu, São Paulo, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Artigos científicos específicos e atualizados, relacionados aos temas das aulas.

77
TEORIAS INTERACIONISTAS E SÓCIO-HISTÓRICAS II
Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 3º
Docentes responsáveis: Dr. Carlos Rodrigues Ladeia

EMENTA:
Adisciplina se propõe abordar as bases históricas, epistemológicas e
metodológicas da teoria sócio-histórica, destacando os aspectos que lhe são
peculiares e que a diferenciem das demais teorias e sistemas psicológicos.

OBJETIVO GERAL:
Possibilitar o desenvolvimento de uma perspectiva crítica em Psicologia, a
partir da qual o sujeito psicológico constitui-se nas práticas sociais e históricas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Conhecer e analisar os principais conceitos e fundamentos teóricos da


abordagem sócio-histórica em Psicologia,

- Reconhecer os pressupostos histórico-dialéticos subjacentes à abordagem


sócio-histórica, visando distinguí-la de outras abordagens em Psicologia,

- Compreender a necessidade de formular projetos de investigação científica


na perspectiva sócio-histórica,

- Identificar as possibilidades de trabalhos a serem desenvolvidos a partir da


abordagem sócio-histórica, vinculados às demandas da comunidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Fundamentos teóricos da Psicologia Sócio-histórica


1.1. A mediação simbólica: uso de instrumentos, signos, os sistemas
simbólicos e o processo de internalização.
1.2. Desenvolvimento e Aprendizado: o conceito de zona de desenvolvimento
proximal.
1.3. Brinquedo e Desenvolvimento Infantil.
1.4. As contribuições de Luria, Leontiev e Marx.

2. O processo de constituição da subjetividade na teoria sócio-histórica: o


psiquismo e as categorias de análise.

3. Fundamentos epistemológicos e metodológicos da Psicologia sócio-histórica:


pressupostos e questões de pesquisa científica.

4. A prática profissional na abordagem sócio-histórica: possibilidades de


intervenção na saúde, educação e trabalho.

METODOLOGIA DE ENSINO:
- Aulas expositivas

78
- Discussão em grupo de alunos
- Seminários

AVALIAÇÃO:

Provas individuais
Exercícios grupais
Análises temáticas (baseadas em obras literárias, teatro, cinema e outras
fontes)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – Um


processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1997.
BOCK, A. B.; GONÇALVES, M.; GRAÇA M.; FURTADO, O. (orgs.) Psicologia
sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo, Cortez,
2001.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M. Matrizes do pensamento psicológico.
Petrópolis, Vozes, 1991.
LA TAILLE, Yves de el alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. São Paulo, Summus, 1991.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes,
1994.
________. Teoria e método em Psicologia. São Paulo, Martins Fontes, 1996.
________. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo,
Martins Fontes, 2000.
KRAMER, S. & LEITE, M. I. Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas,
S.P. Papirus, 1996.
MOLON, S. I. Subjetividade e Constituição do sujeito em Vygotsky.
Petrópolis, RJ, Vozes, 2003.
ABRANTES, Ângelo Antonio; SILVA, N. R. da. & Martins, S.T.F. (orgs.) Método
Histórico-social na psicologia social. Petrópolis; Vozes, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”. Crítica às apropriações


neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas: autores
associados, 2000.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M. Psicologia: uma introdução. São Paulo, Educ,
1991.
FREITAS, Maria Teresa de A. O pensamento de Vygosky e Bakktin no
Brasil. Campinas, Papirus, 1994.
GÓES, Maria Cecília R. A natureza social do desenvolvimento psicológico.
Cadernos Cedes, 24, p. 17-24. Campinas, Cedes/Papirus, 1991.
GONZÁLEZ-REY, Fernando. Pesquisa qualitativa em Psicologia: caminhos
e desafios. São Paulo. Pioneira, 2002.
JOBIM e SOUZA, Solange. Infância e linguagem: Bakktin, Vygotsky e
Benjamin. Campinas, Papirus, 1994.

79
LANE, S.T.M. & SAWAIA, B. (orgs.) Novas veredas em Psicologia Social,
São Paulo, Brasiliense, 1995.
MENDONÇA, Sueli G. de e MILLER, Stela (Orgs.) (2006) Vigotski e a escola
atual: fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara, São
Paulo. Junqueira & Marin.
SILVA, Franklin Leopoldo e. Descartes. A metafísica da modernidade. São
Paulo, Moderna, 1993.
VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. 3ª ed. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 1986.

80
FUNDAMENTOS DA ÉTICA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 4º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio * ( Chefe de Departamento)
* Docente a ser contratado em substituição - Vaga
prevista.

EMENTA:
Pretende-se introduzir o aluno ao tema da ética, abordando os fundamentos
teóricos dos autores clássicos: Aristóteles, Espinosa, Kant, Nietzsche e dos
autores contemporâneos: Deleuze e Lacan e suas relações com os diferentes
aspectos da Psicologia.

OBJETIVOS GERAL:
- Oferecer aos alunos as bases para a discussão dos princípios éticos
que fundamentam as práticas do Psicólogo, bem como suas conseqüências e
desdobramentos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Promover o conhecimento dos fundamentos éticos no desenvolvimento
de pesquisas no campo da Psicologia.
- Estimular reflexões que propiciem a formação de atitudes éticas
compatíveis com a prática profissional do Psicólogo.
- Incentivar o compromisso da categoria com a cidadania e direitos
humanos
- Realizar a distinção entre a ética do Eu e a ética do Desejo

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- A ética nos autores clássicos: Aristóteles, Espinosa, Kant e Nietzsche.


- A ética nos autores contemporâneos: Deleuze e Lacan.
- Psicologia e código de ética
- Ética e justiça social e direitos humanos
- Ética na pesquisa em Psicologia
- Psicologia e bioética

METODOLOGIA DE ENSINO:

- Seminários
- Discussão em grupos
- Debates temáticos
- Recursos áudio visuais

81
AVALIAÇÃO:
Seminários e/ou trabalhos teóricos sobre temáticas referentes ao conteúdo do
curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural. 1973. (Coleção


Os Pensadores).
CHAUÍ, M. Convite a Filosofia, 12ª ed. São Paulo: Ática, 2001
Código de Ética Profissional do Psicólogo – Conselho Federal de Psicologia,
2005.
DELEUZE, G. Spinosa e os signos. Porto: Rés Ed, 1970.
DREYFUS, Herbert; RABINOW, Paul. Michel Foucault: uma trajetória
filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica). Rio de Janeiro:
Forense, 1995.
ESPINOSA, B. Ética. São Paulo: Abril Cultural. 1979. (Coleção Os
Pensadores).
FIGUEIREDO, L. C. Revisitando as psicologias e a epistemologia: ética das
práticas e discursos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1995.
LACAN, J. A ética da Psicanálise (Seminário 7). Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
PESSINI, L. Fundamentos da Bioética. São Paulo: Ed. Paulus, 1996.
RIALDI, D. A Ética da Diferença: um debate entre psicanálise e antropologia.
Rio de Janeiro. Zahar,1996.
SOUZA, Sandra C. A ética de Michel Foucault. Belém (PA): Cejup, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Jornal de Psicologia – CRP SP


Revista: Psicologia, Ciência e Profissão – Conselho Federal de Psicologia.
Periódicos de Psicologia e Filosofia

82
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E TÉCNICOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 4º
Docentes responsáveis: Dra. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro e Dra.
Helena Rinald Rosa

EMENTA
Fundamentação teórica e técnica de procedimentos de avaliação psicológica
em diferentes faixas etárias. Visão histórica do surgimento do diagnóstico
psicológico em diversas abordagens teóricas na psicologia.

OBJETIVO GERAL
Ao término da disciplina o aluno deverá compreender os principais modelos de
psicodiagnóstico e seus paradigmas subjacentes e posicionar-se criticamente a
respeito destes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1. Tomar atitudes adequadas em relação ao uso de técnicas no
psicodiagnóstico com crianças, adolescentes e adultos.
2. Assumir uma postura ética no contato com os envolvidos no processo
psicodiagnóstico.
3. Estar apto a avaliar a importância do contexto social no uso de técnicas
psicológicas e a empregá-las de acordo com a especificidade da investigação
psicológica que realiza.
4. Diferenciar técnicas psicométricas, projetivas e expressivas da avaliação
da personalidade, de nível mental e psicomotoras, tanto individuais, quanto
coletivas.
5. Compreender criticamente a prática do psicólogo na elaboração de
laudos, perícias e atuações na área do Direito.

CONTEÚDO
1-Contextualização histórica do surgimento de avaliações psicológicas.
2-A psicologia clínica e as abordagens psicodiagnósticas: os diversos modelos
e seus paradigmas fundantes.
3-Entrevistas clínicas utilizadas no processo psicodiagnóstico em diferentes
faixas etárias: especificidades e utilização das diversas entrevistas existentes
de acordo com os procedimentos realizados e seus objetivos.
4-Abordagens psicométricas, expressivas e projetivas e os testes psicológicos:
usos no psicodiagnóstico e questões éticas envolvidas.
5-Critérios e normas para elaboração de relatórios psicológicos, de acordo com
resoluções do Conselho Federal de Psicologia.
6-Processo psicodiagnóstico: subjetividade x contexto social.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Apresentação de casos clínicos.
Uso de mediadores dialógicos ao ensino.

83
AVALIAÇÃO
Prova escrita sobre os textos discutidos em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CUNHA, J. A. et al Psicodiagnóstico V 5ª. Ed. revisada e ampliada. Porto


Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
OCAMPO, M.L.; GARCIA ARZENO, M.E.; PICCOLO, E. G. (1979) O processo
psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
TRINCA, W. et al Diagnóstico Psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU,
1984. (Temas Básicos de Psicologia, v. 10).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AIELLO-VAISBERG, T.M.J.; MACHADO, M.C.L. Diagnóstico estrutural de


personalidade em psicopatologia psicanalítica. Psicologia USP, São Paulo,
v.11, n.1, p. 29-48, 2000.
ANCONA-LOPEZ, M. Avaliação da Inteligência. São Paulo: EPU, 1987.
ANCONA-LOPEZ, M. Contexto geral do diagnóstico psicológico. In: TRINCA
W. Diagnóstico Psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.
(Temas Básicos de Psicologia; v. 10). p. 1-13.
ANCONA-LOPEZ, M. et al Psicodiagnóstico: Processo de Intervenção. São
Paulo: Cortez, 1995.
ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
TRINCA W. O pensamento clínico em diagnóstico da personalidade.
Petrópolis: Vozes, 1983.
TRAPÉ TRINCA, Ampliação Clínica. In: TRINCA, W. et al. Formas de
Investigação Clínica em Psicologia: procedimento de desenhos-estórias:
procedimento de desenhos de família com estórias.São Paulo: Vetor, 1997.
p. 35-66.
TRINCA, W. Investigação clínica da personalidade: o desenho livre como
estímulo de a percepção temática. Belo Horizonte: Interlivros, 1976.

84
TEORIAS PSICANALÍTICAS III

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 4º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente * (Chefe de
Departamento)
* Docente a ser contratado em substituição- Vaga prevista.

EMENTA
A disciplina se propõe a apresentar ao aluno os principais conceitos criados por
Sigmund Freud e alguns dos seus desenvolvimentos posteriores operados por
J. Lacan e outros psicanalistas. Dando ênfase à concepção singular de
subjetividade que caracteriza a psicanálise de Freud e Lacan, se propõe
também a situá-la no conjunto do pensamento psicanalítico da atualidade e na
perspectiva de suas relações possíveis com a psicologia.

OBJETIVO GERAL
Apresentar o campo da psicanálise criado por Freud, através dos principais
conceitos desenvolvidos por ele, principalmente sua concepção singular de
sujeito, mostrando as transformações introduzidas por Lacan nesse campo e
nesses conceitos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Conhecer os principais conceitos que caracterizam o campo freudiano e
a especificidade do objeto recortado pela psicanálise como campo de
conhecimento.

 Reconhecer a especificidade da concepção do sujeito freudiano em


relação às concepções que a antecedem.

 Conhecer algumas das transformações teóricas, técnicas e éticas


operadas por J. Lacan no campo freudiano e a implicações possíveis dessas
transformações para uma clínica dos processos de subjetivação no campo da
Saúde Coletiva.

 Conhecer algumas análises psicanalíticas da cultura contemporânea,


sobretudo as proposições da teoria dos “Discursos como laços sociais” e as
do “Sintoma Social Dominante”.

 Identificar problemas relacionados com a Demanda da população de um


Território Social e visualizar possíveis contribuições da psicanálise como
dispositivo de intercessão e produção de saber e de conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A especificidade da psicanálise no campo das ciências:
O ser, a pessoa, o indivíduo, os sujeitos, um sujeito singular.
 As tópicas freudianas:Os conceitos de Inconsciente,Eu, Sujeito, Isso
(Id), Supereu, Eros, Tânatos.

85
 Ler Freud com Lacan: Sujeito, Inconsciente, Transferência,
Interpretação.
 Algumas análises da Cultura em Freud e Lacan:
Mal-estar, na Civilização?
A teoria dos Discursos como Laços Sociais, em Lacan: ferramentas de
análise da civilização contemporânea.
o A hipótese do Sintoma Social Dominante: fisionomias da
subjetividade e crise.
 5. Introdução a uma clínica crítica dos processos de subjetivação na
Saúde Coletiva.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, seminários teóricos, discussões coordenadas.

AVALIAÇÃO
Provas individuais e/ou grupais, seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUMAN, Z. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,


1998.
FREUD, S. Obras Psicológicas Completas. Edição Standard Brasileira, Rio
de Janeiro: Imago,1976. Destaque para:
-------------.“Sobre o Narcisismo: uma introdução”, 1914.
--------------. “O Inconsciente”, 1915.
--------------. “A Repressão”, 1915.
--------------. “Mal-estar na Civilização”, 1929.
-------------. “Novas Conferências introdutórias sobre psicanálise”, 1933.
-------------.“Esboço de psicanálise”, 1940.
GOLDENBERG, R. (org.). Goza! Capitalismo, globalização, psicanálise.,
Salvador: Agalma,1997.
LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. O Seminário, livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Rio de Janeiro:Jorge Zahar, 1979.
LACAN, J. O Seminário, livro 17. O avesso da psicanálise. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1992.
LACAN, J. O Seminário, livro 4. A relação de objeto. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1995.
LACAN, J. O Seminário, livro 5. As Formações do inconsciente. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
LACAN, J. O Seminário, livro 8. A transferência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1992.
LACAN, J. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
MELMAN, C. O Homem sem Gravidade: Gozar a qualquer preço. Rio de
Janeiro: Companhia de Freud, 2003.
SOUZA, A. O Discurso na Psicanálise. Rio de Janeiro: Campo de Freud, ,
2003.

86
TEORIAS PSICOBIOLÓGICAS II

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 4º
Docentes sponsáveis: Dra. Flávia Heloísa Dos Santos e Dra. Maria Laura
Nogueira Pires

EMENTA

Introduzir o aluno no campo dos processos psicológicos básicos


(aprendizagem, memória, motivação e emoção) e suas disfunções, integrando
os aspectos biológicos e ambientais. inclui fundamentos anátomo-funcionais do
sistema nervoso para estudo do comportamento. neurobiologia das emoções.
regulação do comportamento e das emoções. psicofarmacologia dos
transtornos emocionais. demência, alterações do sono e doenças
psicossomáticas.

OBJETIVOS
Geral:
Estudar o comportamento animal e humano, em seu funcionamento normal e
disfuncional, numa perspectiva ontogenética e a interação entre os
determinantes biológicos, psicológicos e ambientais.
Específicos:
Capacitar o aluno a identificar fatores etiológicos, epidemiológicos, clínicos e de
tratamento dos principais transtornos mentais. fobias, transtorno obsessivo
compulsivo, estresse pós traumático, depressão, transtorno bipolar e
esquizofrenia. explicar o papel do hipotálamo, amígdala e córtex pré-frontal na
regulação do comportamento e das emoções. descrever a neurobiologia dos
transtornos emocionais e formas de terapia farmacológica e clínica. identificar a
manifestação de sintomas e/ou doenças psicossomáticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Neurobiologia das emoções: raiva, medo, estresse, ansiedade, depressão e


esquizofrenia
Neurobiologia da Dor: sensibilidade geral, dor aguda, crônica, referida,
hiperalgesia.
Neurobiologia do Sono: Insônia, Hipersônia e Parassônias.
Neurobiologia da memória: demência. doença de alzheimer, parkinson, aids,
etc.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e seminários.
AVALIAÇÃO

87
Provas escritas e nota dos seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALCHIERI J. C., CRUZ R. M. (ORGS.) Estresse - conceitos, métodos,
medidas e possibilidades de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
ANDRADE, V.M; SANTOS, F.H; BUENO, O.F.A. NEUROPSICOLOGIA HOJE.
SÃO PAULO: ARTES MÉDICAS, 2004.
DAMÁSIO, A. R. O erro de Descartes. Companhia das Letras, São Paulo,
2000.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H. & JESSELL, T.M. Fundamentos da
Neurociência e do Comportamento. Editora Guanabara Koogan, 2000;
KOLB, B. E WHISHAW, I.Q. Neurociência do comportamento. Editora
Manole Ltda., São Paulo, 2002.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios. Conceitos Fundamentais de
Neurociência. Editora Atheneu São Paulo, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Artigos científicos específicos e atualizados, relacionados aos temas das aulas.

88
TEORIAS INTERACIONISTAS E SÓCIO-HISTÓRICAS III

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 4º
Docente responsável: Prof. Dr. Mário Sérgio Vasconcelos

EMENTA
A disciplina se propõe abordar as bases históricas, epistemológicas e científico-
metodológicas das teorias interacionistas e teorias sócio-históricas, destacando
os aspectos que lhe são peculiares e que as diferenciam entre elas e das
temais teorias e sistemas da psicologia.

OBJETIVOS
Possibilitar a reflexão sobre perspectivas críticas em Psicologia, a partir das
quais o sujeito psicológico constitui-se nas práticas interativas e sociais, e
analisar suas implicações educacionais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar os principais conceitos e fundamentos teóricos da Epistemologia


Genética e Psicologia Sócio-histórica;
 Analisar de forma comparativa os princípios construtivistas e sócio-
construtivistas;
 Analisar e comparar os pressupostos metodológicos da Epistemologia
Genética e da Psicologia sócio-histórica;
 Refletir sobre as implicações educacionais da Epistemologia Genética e da
psicologia Sócio-histórica;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 O sujeito epistémico e o sujeito histórico
 O sujeito ativo e o sujeito da atividade
 O sujeito histórico e o sujeito universal
 Desenvolvimento e aprendizado: aproximações e diferenças
 O papel do social na Epistemologia Genética e na perspectiva sócio-
histórica
 Linguagem e pensamento: ação e representação
 Signos e símbolos
 A construção da escrita
 Implicações educacionais: educação infantil e ensino fundamental
 Implicações educacionais: ensino médio
 Experiências institucionais

METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas
- Utilização de recursos áudio-visual
- Discussão em grupos
- Visitas e observações às instituições educacionais

89
AVALIAÇÃO
- Resenhas críticas
- Análise de textos
- Exercícios reflexivos escritos (individuais e em grupos)
- Elaboração de uma proposta educacional com princípios construtivistas ou
sócio-históricos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZENHA, M. G. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. São


Paulo: Ática, 2001.
BOCK, A. B. GONÇALVES, M.; GRAÇA M.; FURTADO, O. (orgs.) Psicologia
sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo, Cortez,
2001.
KAMII, C. A Teoria de Jean Piaget e a Educação Pré-Escolar. Lisboa:
Socicultur, 1982.
KRAMER, S. & LEITE, M. I. Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas,
S.P. Papirus, 1996.
LA TAILLE, Y. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Summus,
1998.
LA TAILLE, Yves de el alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. São Paulo, Summus, 1991.
LUIRIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In: VIGOTSKY,
LUIRIA e LEONTIEV. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem.
São Paulo: Ícone/Edusp, 1988.
MACEDO, L. de. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1994.
MALON, Susana Inês. Subjetividade e Constituição do sujeito em
Vygotsky. Petrópolis, RJ, Vozes, 2003.
MUNIZ, L. Naturalmente criança: uma educação infantil de uma perspectiva
sócio-cultural. In: KRAMER, S. (org.) Infância e Educação Infantil. São Paulo:
Papirus, 1999.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – Um
processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione, 1997.
PIAGET, Jean. A Psicologia da Criança. São Paulo: Difel, 1974.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense,
1976.
RANGEL, A. P. Construtivismo: apontando falsas verdades. Porto
Alegre: Mediação, 2002.
VASCONCELOS, M. S. As crianças e o conhecimento. Assis: Unesp,
(mimeo), 2002.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes,
1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUARTE, Newton. Vigotski e o “aprender a aprender”. Crítica às


apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas:
autores associados, 2000.

90
FURTH, H. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
GÓES, Maria Cecília R. A natureza social do desenvolvimento psicológico.
Cadernos Cedes, 24, p. 17-24. Campinas, Cedes/Papirus, 1991.
MENDONÇA, Sueli G. de e MILLER, Stela (Orgs.) Vigotski e a escola atual:
fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara, São Paulo.
Junqueira & Marin, 2006.
PIAGET, J. A epistemologia Genética. Petrópolis: Vozes, 1972.
SILVA, Franklin Leopoldo e. Descartes. A metafísica da modernidade. São
Paulo, Moderna, 1993.
VASCONCELOS, M. S. (Org.) Criatividade: psicologia, educação e
conhecimento do novo. São Paulo: Moderna, 2001.
VASCONCELOS, M. S. Ousar Brincar. In: ARANTES, V. A. (Org.) Humor
e Alegria na Educação. São Paulo: Summus, 2006.

91
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA I

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 4º
Docentes responsáveis: Dr. Eduardo Galhardo, Dr. Nelson Silva Filho e Dr.
José Sterza Justo

EMENTA
A partir do reconhecimento do campo da Psicologia, pretende-se introduzir o
aluno na elaboração de projetos de pesquisa e intervenção, mediante o uso de
técnicas de observação, entrevista, aplicação de questionários, enquetes,
diários de bordo, dentre outros, e realizando mapeamentos preliminares de
território. Nesta perspectiva, o aluno realizará um primeiro contato com as
práticas da psicologia e as demandas detectadas, visando o levantamento de
questões e problemáticas de caráter investigativo e de intervenção.

OBJETIVO GERAL
Realizar uma primeira aproximação e contato do aluno com o campo da
psicologia e com as práticas profissionais do psicólogo.
Elaboração de um projeto de pesquisa e intervenção.
Aproximar o aluno das técnicas de observação, entrevista e de mapeamentos
de territórios e outras.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender os fundamentos da observação, entrevista e de mapeamentos
de territórios como recursos de investigação, diagnóstico e de pesquisa no
campo da psicologia.
- Conhecer campos de atuação da psicologia mediante a utilização de
observações e entrevistas.
- levantamento de dados e informações e elaboração de diagnósticos sobre
saúde mental, educação, trabalho, violência, condições da infância, da
adolescência e velhice.
- delimitar espaços de incidência de problemas e de produção de certas
configurações psicossociais.
-Propor questões, levantar interrogações no campo da psicologia e justificar
sua relevância do ponto de vista científico e social;
-Aprender a utilizar a biblioteca para levantamento bibliográfico de um
determinado tema;
-Utilizar os recursos disponíveis na Rede Unesp para acesso às bases de
dados bibliográficos;
-Analisar o problema a ser investigado, levando em conta a adequação de
procedimentos metodológicos associados aos fundamentos epistemológicos
inerentes aos diversos métodos de pesquisa em Psicologia;

CONTEÚDO
1. A importância da elaboração de projetos na atividade profissional do
psicólogo
2. Projetos de intervenção e projetos de pesquisa

92
3. A articulação entre as práticas em psicologia, a investigação, a
produção e a divulgação do conhecimento;
4. A ética profissional e a ética na pesquisa
5. Coleta de Informação: entrevista e observação.
6. Conceitos e técnicas de entrevista
7. Conceitos e técnicas de observação
8. Práticas de entrevista e observação
9. Conceito de território na psicologia
10. Práticas de mapeamento de territórios psicossociais
11. Elaboração de um projeto de pesquisa-intervenção.

MÉTODO
Discussões de textos e exercícios práticos de observação, entrevista e
mapeamento de territórios. Orientação da elaboração de projetos.

AVALIAÇÃO
Apreciação do projeto elaborado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação
e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos –
apresentação. Rio de janeiro, 2002.
______. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos –
apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. . O método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira.
1998
BOCK, A. M. B. (Org.). Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo:
Cortez Editora. ISBN: 85-249-0958-7. 2003
COZBY, P. C.. Métodos de pesquisa em ciência do comportamento. São
Paulo: Editora Atlas. ISBN: 85-224-3363-1, 2003
FORGHIERI, Y. C. . Psicologia Fenomenológica-Fundamentos, Método e
Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1993.
GALHARDO, E. “Informática e educação: uma breve introdução ao uso dos
recursos disponíveis na rede” disponível on-line:
http://www.assis.unesp.br/egalhard/infoeduc.htm acesso em 14/05/2007. FCL -
Assis 2003.
GONZÁLEZ REY, F. L. . Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Caminhos e
Desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. ISBN: 85-221-0267-8, 2002.
JAPIASSU, H. . O Mito da neutralidade cientifica. 2a ed. Rio de Janeiro:
Imago, 1981.
SCARPARO, H. (Org.). Psicologia e pesquisa: perspectivas metodológicas.
Porto Alegre: Sulina, 2000.

93
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins
Fontes,
1980
CHIZZOTTI, A.. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez. 2000.
CONSELHO NACIONAL DE PESQUISA. Diretrizes e normas reulamentadoras
de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n° 196/1996, 12-07-1996.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n° 016/2000.
DEMO, P.. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. C. . Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 1996
JOHANN, J. R. (Coord.). Introdução ao método científico: conteúdo e forma
do conhecimento. Canoas: Ulbra. 1997
MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1996
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. Pesquisa
qualitativa em
saúde. 3ª ed., São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1994.
PINHEIRO, O.G. Entrevista: uma prática discursiva. IN: SPINK,M.J.P.(org)
São
Paulo:Cortez, 2004.
SEVERINO, A. J.. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2000.
THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1998.
THUMS, J.. Acesso à realidade técnica de pesquisa e construção do
conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2000.
Artigos em periódicos nacionais e internacionais associados a cada abordagem
nos diversos métodos de pesquisa em Psicologia.

94
MODOS DE PRODUÇÃO, TRABALHO E SUBJETIVIDADE

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 5º
Docente responsável: Prof. Ana Maria Rodrigues de Carvalho e Dr. Carlos
Rodrigues Ladeia

EMENTA
A disciplina terá como principal objeto as relações existentes entre mundo do
trabalho, organização da sociedade e constituição da subjetividade. Deverá,
para isso, utilizar-se de um referencial teórico crítico, sobretudo fundado na
filosofia marxista, buscando reafirmar a centralidade do trabalho na
configuração da vida social e da subjetividade em realidades sociais concretas.
Procurará demonstrar que as condições e formas dessa relação, muitas vezes
vista de maneira naturalizada ou como resultado de um desenvolvimento social
abstrato, são historicamente construídos.

OBJETIVOS GERAIS
Estudar, a partir do referencial teórico crítico, as relações existentes entre
mundo do trabalho, organização da sociedade e constituição da subjetividade,
visando a compreensão e a reflexão sobre a centralidade do trabalho e da
historicidade e as determinações das relações entre homem, sociedade e
trabalho.

ESPECÍFICOS
 Levar o aluno a apropriar-se do referencial crítico através de leituras e
reflexões sobre as múltiplas determinações da constituição do sujeito;
 Discutir a centralidade do trabalho como atividade humana, não só vista
como força da produção material;
 Refletir sobre o processo de socialização que se dá através das relações
sociais, bem como sobre a vinculação deste aos interesses e
mecanismos formulados pelos modos de produção historicamente
construídos.

CONTEÚDO
 Visão do homem na filosofia da práxis;
 A centralidade do trabalho no processo de humanização;
 Modos de produção, condições de trabalho e processos de subjetivação;
 Mundo do trabalho e organização da sociedade;
 Contribuições da Psicologia ao estudo do tema.

METODOLOGIA DE ENSINO
Serão desenvolvidas aulas expositivas, debates, discussões em grupos,
seminários.

AVALIAÇÃO
Prova escrita, trabalhos escritos e apresentação de seminários.

95
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana. M. B.; GONÇALVES, M. Graça M.; FURTADO, Odair (Orgs.).
Psicologia Sócio-Histórica (uma perspectiva crítica em psicologia). São
Paulo, Cortêz, 2001.
_______. A Perspectiva Sócio-Histórica na Formação em Psicologia. Rio
de Janeiro, Ed. Petrópolis, 2003.
GRAMISCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de
Janeiro, 1988.
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 5ª
ed.,1989.
LESSA, Sérgio. Mundo dos homens - trabalho e ser social. Boitempo
Editorial, 2002.
MARX, K. & ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Martins Fontes, 5ª
ed., s.d.
VAZQUEZ, Adolfo S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 3ª ed.,
1986.

96
PSICOLOGIA, GÊNEROS E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 5º
Docentes responsáveis: Dr. Fernando S Teixeira Filho e Dr. Wiliam Siqueira
Peres

EMENTA
Apresentar aos participantes as culturas raciais, religiosas, étnicas e de classe
que disponibilizam valores e significados sobre o corpo, as sexualidades e os
gêneros, como componentes dos processos de subjetivação brasileira.

OBJETIVOS

GERAIS
A partir de um paradigma construcionista pretende-se demonstrar que o corpo,
a sexualidade e o gênero são efeitos discursivos, produzidos na e pela cultura,
reafirmados em práticas pedagógicas e suscetíveis a inúmeras intervenções
assim como a leis, a códigos morais e a representações que visam moldá-los
conforme as “verdades” de cada contexto.

ESPECÍFICOS
1) A desnaturalização do corpo - A produção cultural do gênero e da
sexualidade;
2) A invenção da sexualidade e das identidades sexuais;
3) Gênero, raça e etnia como fatores de vulnerabilidade e desigualdade social;
4) Religião e educação dos corpos;
5) Mídia e a produção de corpos infantis, adolescentes, adultos e idosos;
6) Gênero e sexualidade no Brasil

ATIVIDADE PRÁTICA

Nada consta

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, seminários, cine-debates.

AVALIAÇÃO
Análise crítica um contexto, evento, comportamento ligado ao contexto cultural
brasileiro (monografia em grupo).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da
identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
CASTAÑEDA, Marina. Compreender a homossexualidade. Explicações,
conselhos para os homossexuais, suas famílias, seus terapeutas. Rio de
Janeiro: Editora girafa, 2006 (no prelo)

97
CONSTANTINE, Larry L.; MARTINSON, Floyd M. Sexualidade infantil: novos
conceitos, novas perspectivas. Tradução de Roberto Schoueri Jr e Patrícia
de Campos Lindenberg. São Paulo: Rocca, 1984.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Como criar para si um corpo sem órgão. Mil
Platôs: capitalismo e esquizofrenia, Vol. 03. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1995.
FOUCAULT, M. (1986). Microfísica do Poder. Tradução de Roberto Machado.
Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1986.
_____.História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal.
Vol. 1, 1984.
_____.História da sexualidade: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal.
Vol. 2, 1990.
GAGNON, John L. Uma Interpretaçao do Desejo - Ensaios Sobre o Estudo
da Sexualidade (Col. Sexualidade, Gênero). Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
GIUMBELLI, Emerson (org.) (2005). Religião e sexualidade: convicções e
responsabilidades. Rio de Janeiro: CLAM/Editora Garamond, 2005.
GREGERSEN,Edgar.A história da sexualidade humana.São Paulo:Livraria
Roca, 1983.
JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do trabalho acadêmico.
Campinas, SP: Alínea, 2006.
LAQUEUR, B. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio
de Janeiro, Ed. Relume-Dumará, 2001.
LOURO. G.L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. Petrópolis-RJ, Editora Vozes, 1997.
_____. Gênero, sexualidade e poder. Diferenças e desigualdades: afinal, quem
é diferente? Em LOURO. G.L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma
perspectiva pós estruturalista. Petrópolis-RJ, Editora Vozes, 1997.
_____. (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte,
Ed. Autêntica, 1999.
_____. Teoria Queer – uma política pós-identitária para a educação.
Florianópolis-SC, Revista Estudos Feministas, Vol. 09 (2), semestral, 2001.
_____. Um corpo estranho: ensaio sobre sexualidade e teoria queer. Belo
Horizonte, Ed. Autêntica, 2004.
MOUTINHO, Laura. Razão, cor e desejo. São Paulo: Ed. Unesp, 2004.
PARKER, R. Corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil
contemporâneo. Tradução de Maria Therezinha M. Cavallari. São Paulo: Nova
Cultural, 1991.
______; BARBOSA,M.R. (Orgs) Sexualidades Brasileiras. Rio de Janeiro,
ABIA/IMS-UERJ/RELUME DUMARÁ, 1996.
______. & AGGLETON, Peter. Culture, Society and Sexuality. Routledge,
USA, 2004.
______. & REA, Louis M (org.) Metodologia de pesquisa. Rio de Janeiro: Ed
Thomsom Pioneira, 2000.
PORTER, R.; TEICH, M (Orgs.) Conhecimento sexual, ciência sexual. A
história das atitudes em relação à sexualidade. Trad. Luiz Paulo Rouanet;
revisão de tradução Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Fundação
Editora da UNESP – (UNESP/Cambridge), 1998.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e
Realidade. Vol. 20 (2), Porto Alegre-RS, jul/dez, 1995.
TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso: a homossexualidade no
Brasil, da colônia à atualidade. Rio de Janeiro: Record, 2000.

98
UZIEL, A.P; RIOS, L.F. & PARKER, R. Construções da sexualidade. Rio de
Janeiro: Editora Pallas, 2004.
WEEKS, J. O Corpo e a Sexualidade. In: LOURO. G.L. (Org.) O corpo
educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
1999.
CAMPOS, Luiz Fernando de Lara. Métodos e técnicas de pesquisa em
psicologia. Campinas, SP: Alínea, 2001.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n. 001/99, de 22 de
março de 1999. [on-line]. Estabelece normas de atuação para os psicólogos
em relação à questão da Orientação Sexual. Disponível na Internet em:
http://www.pol.org.br/arquivos_pdf/resolucoes/1999/resolucao01_99.pdf
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre a iniciação à pesquisa
científica. Campinas, SP: Editora Alínea, 2001.
GROSSI, M. P. e outros (Orgs) – Interdisciplinaridade em diálogos de
gênero: teorias, sexualidades, religiões. Florianópolis, Ed. Mulheres, 2004.
SANT’ANNA, D.B. Corpo e história. São Paulo, Cadernos de Subjetividade,
Vol. 1 (2), set/fev, 1993.
_____. (Org.) Políticas do corpo. São Paulo, Estação Liberdade, 1995.
LAGO, M.C.S.; RAMOS, T.R.O e SILVA, A L.(Orgs) Falas de gênero: teorias,
análises, leituras. Florianópolis, Ed. Mulheres, 1999.
MACRAE, Edward. A construção da homossexualidade no Brasil.
Campinas: Editora da Unicamp, 1990.
MONTEIRO, Marko Synésio Alves. O homoerotismo nas revistas Sui Generis e
Homens. In: Masculinidade em revista: um estudo da VIP Exame, Sui
Generis e Homens. [online]. Campinas: [s.n.], 2000. Dissertação (Mestrado em
Antropologia Social), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP.
Disponível na Internet em <http://www.artnet.com.br/~marko/ohomoero.htm>.
NUNAN, Ana Paula. Homossexualidade: do preconceito aos padrões de
consumo. Rio de Janeiro: Caravansarai, 2005.
ROLNIK, S. Pensamento, Corpo e Devir. Cadernos de Subjetividade, Vol. 1
(2), São Paulo, set/fev, 1993.
TRALDI, Maria Cristina & DIAS, Reinaldo. Monografia passo a passo.
Campinas, SP: Editora Alínea, 1998.

99
POLÍTICAS PÚBLICAS E MOVIMENTOS SOCIAIS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 5º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio

EMENTA:
Analisar os fundamentos teóricos, as principais perspectivas, alternativas e
inovações no campo das políticas públicas no Brasil. Promover a discussão da
trajetória atual destas políticas e sua articulação com os movimentos sociais,
especialmente aqueles após anos 70.

OBJETIVOS

GERAIS:
Analisar as políticas públicas no Brasil e sua articulação com os movimentos
sociais

ESPECÍFICOS:
Investigar os fundamentos teóricos das políticas públicas; avaliar sua história
recente de implantação no Brasil; articular com os movimentos sociais,
especialmente a partir dos anos 70; analisar criticamente as perspectivas desta
articulação no contexto atual.

CONTEÚDO:

 Sociedade civil, Estado e Políticas Públicas.


 Historia das políticas publicas no Brasil.
 Políticas públicas e movimentos sociais.
 Impasses e perspectivas no contexto atual.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas, apoiadas em leitura prévia de textos; seminários em
grupo de temas específicos; estudos dirigidos individuais /grupais.

AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo, envolvendo a presença e participação
ativa nas aulas e discussões, resenhas de textos indicados, apresentação de
temas e redação de um trabalho final na forma de artigo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENDT, H. O que é política ? 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
JACOBI, P. Movimentos sociais e políticas públicas. São Paulo: Cortez
Editora, 1989.
MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1967.
MOISÉS, J.A. et al. Cidade, Povo e Poder. Rio de Janeiro: CEDEC/Paz e
Terra, 1982.

100
SADER, E. Quando novos personagens entraram em cena: experiências
falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). 3ª
reimpressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
SANTOS, B.S. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política
na transição paradigmática. Volume: A crítica da razão indolente – contra o
desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2001.
SANTOS, W.G. Cidadania e justiça. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1979.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AROUCA, S. O dilema preventivista: contribuições para a compreensão e
crítica da Medicina Preventiva. São Paulo:Editora UNESP; Rio de
Janeiro:Editora FIOCRUZ, 2003.
COHN A. Estado e sociedade e as reconfigurações do direito à saúde. Ciência
& Saúde Coletiva, 8 (1) 9-18, 2003.
KUCZYNSKI, P.P. and WILLIAMSON, J. After the Washington Consensus:
Restarting Growth and Reform in Latin America. Washington: Institute for
International Economics, 2003. O conteúdo do livro está disponível no
endereço
<http://bookstore.iie.com/merchant.mvc?Screen=PROD&Product_Code=350>,
TELLES, V.S. Movimentos sociais: Reflexões sobre a experiência dos anos 70.
In: SCHERER-WARREN, I., KRISCHKE, P.J. (orgs.) Uma Revolução no
Cotidiano? Os novos movimentos sociais na América Latina. São Paulo:
Brasiliense, 1987. P. 54-85.
STOTZ, E.N. Movimentos sociais e saúde: notas para uma discussão.
Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 10 (2):264-268, Abr/Jun, 1994.
ALEXANDER, J.C. Ação coletiva, cultura e sociedade civil: secularização,
atualização, inversão, revisão e deslocamento do modelo clássico dos
movimentos sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Vol. 13 nº 37.
São Paulo, junho 1998.
ROSANVALLON, P. La nouvelle question sociale. Paris, Editions du Seuil :
1995.
OFFE, Claus. "Dominação de Classe e Sistema Político: sobre a Seletividade
das Instituições Políticas", in: OFFE, Claus. Problemas Estruturais do Estado
Capitalista, Rio de janeiro, Tempo Brasileiro, 1984.
SHUMPETER, Joseph. Capitalismo, Socialismo e Democracia, Rio de
Janeiro, Zahar, 1984.
Bielschowsky, R. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do
desenvolvimento. 4ª ed.. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.

101
HISTÓRIA DA FAMÍLIA E REALIDADE BRASILEIRA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 5º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente

EMENTA
Da Casa Grande ao Século 20: família patriarcal. Pobreza e movimentos
migratórios: êxodo rural e outras formas de organização familiar. O moderno e
o arcaico: Novos vínculos amorosos, conjugalidade e parentalidade. A
importância da família na constituição do sujeito.

OBJETIVOS
-GERAL
Capacitar o aluno para o conhecimento das características da família brasileira
em seu contexto sócio-histórico e cultural.

-ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1) Conhecer e discutir as várias formas de arranjos familiares no Brasil;
2) Assumir uma postura ética e histórica na compreensão dos processos
familiares
3) Compreender crítica e cientificamente a importância da família na
constituição do sujeito.

CONTEÚDO
1) Contextualização histórica da família brasileira: da Colônia à atualidade.
2) Movimentos migratórios
3) O moderno e o arcaico
4) Principais correntes teóricas e importância da Terapia Familiar: Teoria
Sistêmica e Psicanalítica.

METODOLOGIA DE ENSINO
-Aulas expositivas
-Apresentação de casos clínicos
-Apresentação de filmes
-Seminários temáticos

AVALIAÇÃO
-Produção escrita
-Participação em sala de aula

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEL PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto,
2005.
____________. História do amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2005.
FIGUEIRA, S. Uma nova família? O moderno e o arcaico na família de classe
média brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.

102
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São
Paulo: Cia. Das Letras, 1995.
SAMARA, Eni de Mesquita. A família brasileira. São Paulo: Brasiliense,
1988.
________________. Família, mulheres e povoamento: São Paulo, séc. XVII.
WAIDEMAN, M.C.; VALENTE, M.L.L.C. E a família como vai? Assis:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara.
BAUMAN, Z. Identidade.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BAUMAN, Z. O mal estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1998.
CAMPOS, Alzira Lobo. Casamento e família em São Paulo colonial. São
Paulo: Paz e Terra, 2003.
McGOLDRICK, Mônica. Novas abordagens da terapia familiar: raça, cultura
e gênero na prática clínica. São Paulo: Roca, 2003.
NOLASCO, Sócrates. De Tarzan a Homer Simpson: banalização e violência
masculina em sociedades contemporâneas ocidentais. Rio de Janeiro: Rocco,
2001.
NOVAIS, Fernando; SEVCENK0, Nicolau. História da vida privada no Brasil.
v. 3. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
THERBORN, Goran. Sexo e poder: a família no mundo, 1900-2000. São
Paulo: Contexto, 2006.

103
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 5º
Docente Responsável: Dr. Nelson Pedro da Silva

EMENTA
A disciplina “Psicologia e Educação” pretende apresentar conhecimentos
psicológicos que possam subsidiar as diversas modalidades de prática
educativa, além de funcionar como locus de síntese dos vários
conhecimentos veiculados pelas teorias e sistemas psicológicos
desenvolvidos ao longo do núcleo comum.

OBJETIVOS
Geral:
- Instrumentalizar os estudantes para o desenvolvimento de uma
intervenção crítica e que leve em consideração as dimensões
intelectuais, afetivas, orgânicas e institucionais implicadas no processo
educativo.

Específicos:
- Definir a natureza da intervenção psicológica e da educacional.
- Analisar os elementos psicológicos que impedem ou facilitam a
ocorrência do processo educativo.
- Articular os conhecimentos desenvolvidos pelos sistemas psicológicos
ao campo educacional.
- Analisar os níveis envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem
(inteligência, desejo, organismo e moral);

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Definição de sujeito psicológico e sujeito educacional.
2. Diferenças entre a intervenção psicológica e a educacional.
3. A articulação entre psicologia do desenvolvimento humano, socialização e
construção do conhecimento.
4. Dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento
(desinteresse, indisciplina, violência, fenômeno Bulling): respostas
psicológicas.
5. Problemas político-educacionais e desenvolvimento psicológico.

METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas expositivas e dialogadas;
2. Discussão de filmes, de artigos e de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
1. Provas escritas.
2. Elaboração de artigos, resenhas e projetos.

104
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AQUINO, J. G. (Org.) A indisciplina na sala de aula. São Paulo: Summus,
1997.
AZENHA, M. da G. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. São Paulo:
Ática, 1993. 112p.
CASTORINA, J. A. et al. Psicologia genética: aspectos metodológicos e
implicações pedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. p.13-31 (10
cópias).
FERNANDES, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas,
1990.
FREITAG, B. Sociedade e consciência: um estudo piagetiano na favela e na
escola. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984. 239p.
KUPFER, M. C. M. Desejo e saber. São Paulo, 1990. 214p. Tese (Doutorado
em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano) – Instituto de
Psicologia, Universidade de São Paulo.
LA TAILLE, Y. de. (Org.). Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. São Paulo: Summus, 1992. p. 7-73
LA TAILLE, Y. de. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ed. Ática,
1998. 151p.
MACEDO, L. de (Org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1996.
MACEDO, L. de. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1985.
MILLOT, C. Freud antipedagogo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.
161p.
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento - um processo
sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1999. 111p.
PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar. São Paulo: T. A. Queiroz,
1990. 385p.
PIAGET, J. & INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro:
Bertrand, 1993.
PIAGET, J. Sobre a pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. 262p.
VYGOTSKY, L. S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São
Paulo: Ed. Ícone, 1988. 228p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTHUSSER, L. Idéologie et appareils idéologiques d’etat. Paris: Pensée,
1970.
CARRAHER, T. N. et al. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Ed. Cortez,
1991.
CARRAHER, T. N. O método clínico. São Paulo: Cortez, 1994. 161p.
DURKHEIM, E. La educacion moral. Buenos Aires: Schapire Ed., 1972.
FERREIRO, E. & TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1985.
FREITAG, B. Escola, estado & sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
GRAMSCI, A. Concepção dialética de história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1981.
KANT, I. (1787). Traité de Pédagogie. Pans: Hachette, 1981.

105
LA TAILLE, Y. de. (2002). Vergonha, a ferida moral. Petrópolis (RJ), 2002.
287p.
MACEDO, L. de. Para uma psicopedagogia construtivista. In: ALENCAR, E. S.
de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e
aprendizagem. São Paulo: Ed. Cortez, 1992. p. 119-40.
MOYSES, M. A. A. & COLLARES, C. A. L. A história não contada dos
distúrbios de aprendizagem. Cadernos CEDES. Campinas (28): 31-47, 1992
(09 cópias).
PIAGET, J. (1948) Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio,
1977. 92p.

106
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA II

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 5º
Docentes responsáveis: Dr. Eduardo Galhardo, Dr. Nelson Silva Filho e
Dr. José Sterza Justo

EMENTA:

Desenvolver o projeto elaborado, executando-o segundo o planejamento


estabelecido. Nesta etapa, independentemente da abordagem escolhida,
proceder-se-a a organização e coleta dos dados previstos no plano
vivenciando na prática o aprendizado da metodologia científica, tornando-os
mais críticos tanto na vida acadêmica como fora dela.

OBJETIVOS:

Gerais:

Desenvolvimento de um projeto de pesquisa-intervenção em Psicologia,


seguindo as normas estabelecidas sob orientação dos professores deste
estágio, tendo como eixo principal a integração entre a prática e a produção
de conhecimento científico.

Específicos:

 Desenvolver o projeto elaborado;


 Coletar dados para aplicação de métodos de pesquisa em Psicologia
com abordagens quantitativas e/ou qualitativas de análise;
 Manejar técnicas e instrumentos de intervenção e pesquisa em
Psicologia;
 Estimular o trabalho em equipe como forma de entendimento da prática
profissional em Psicologia e da produção científica enquanto produções
coletivas;
 Exercitar a redação de relatórios parciais referentes aos trabalhos
científicos em desenvolvimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

3.10. Desafios e dificuldades no trabalho de campo;


3.11. Desenvolvimento de análises parciais conforme o referencial
teórico-metodológico escolhido;
3.12. Revisão constante dos encaminhamentos e procedimentos
adotados;
3.13. Análises e reflexões sobre resultados parciais dos projetos;
3.14. Elaboração de relatório parcial do projeto desenvolvido.

METODOLOGIA DE ENSINO:

107
 Discussão coletiva dos projetos em andamento.
 Apresentação periódica dos projetos evidenciando avanços e
dificuldades.

AVALIAÇÃO:

 Apreciação dos relatórios parciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F.. O método nas


ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São
Paulo: Pioneira. 1998.
BOCK, A. M. B. (Org.). Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo:
Cortez Editora. ISBN: 85-249-0958-7. 2003.
BRANDÃO, C.R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo:
Brasiliense, 1984.
COZBY, P. C.. Métodos de pesquisa em ciência do comportamento.
São Paulo: Editora Atlas. ISBN: 85-224-3363-1, 2003.
FORGHIERI, Y. C. . Psicologia Fenomenológica-Fundamentos, Método
e Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1993.
GALHARDO, E. “Informática e educação: uma breve introdução ao uso dos
recursos disponíveis na rede” disponível on-line:
http://www.assis.unesp.br/egalhard/infoeduc.htm acesso em 14/05/2007.
FCL - Assis 2003.
GONSALVES, E.P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.
Campinas: Alínea, 2001.
GONZÁLEZ REY, F. L. . Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Caminhos
e Desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. ISBN: 85-221-0267-8,
2002.
JAPIASSU, H. . O Mito da neutralidade cientifica. 2a ed. Rio de Janeiro:
Imago, 1981.
SCARPARO, H. (Org.). Psicologia e pesquisa: perspectivas
metodológicas. Porto Alegre: Sulina, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURSZTYN, M. (org.) Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo


século. São Paulo/Brasília, Cortez/Unesco, 2001.
CHIZZOTTI, A.. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez. 2000.
CONSELHO NACIONAL DE PESQUISA. Diretrizes e normas
reulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n°
196/1996, 12-07-1996.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n° 016/2000.

108
DEMO, P.. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas,
2000.
GIL, A. C. . Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 1996.
JOHANN, J. R. (Coord.). Introdução ao método científico: conteúdo e
forma do conhecimento. Canoas: Ulbra. 1997.
LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001.
MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo:
Atlas, 1996.
SEVERINO, A. J.. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2000.
THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,
1998.
THUMS, J.. Acesso à realidade técnica de pesquisa e construção do
conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2000.
Artigos em periódicos nacionais e internacionas associados a cada
abordagem nos diversos métodos de pesquisa em Psicologia.

109
ADOLESCÊNCIA: SUBJETIVIDADE E NOVOS PARADIGMAS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 6º
Docente responsável: Dra. Marlene Castro Waideman

EMENTA
Histórico conceituação e variações do conceito de adolescência segundo as
contextualizações sócio-culturais e práticas clínico-institucionais da
adolescência.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao aluno refletir criticamente sobre a construção do sujeito
adolescente, contextualizado nas contingências sócio-culturais circundantes e
o discurso científico – médico e psicológico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Compreender a adolescência nos diferentes contextos histórico-sócio-
culturais.
2. Compreender a constituição do sujeito adolescente na trama das relações
familiares.
3. Refletir criticamente sobre o adolescente e o espaço urbano: sexualidade,
trabalho, lazer, violência e vulnerabilidade social.
4. Conhecer os fundamentos teóricos-clínicos para instrumentalização
diagnóstica e práticas clínico-institucionais na contemporaneidade, à luz dos
novos paradigmas..

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos: Puberdade, Adolescência e Limites Cronológicos.
2. Aspectos históricos e sócio-culturais da adolescência.
3. A questão do sujeito adolescente: de Erikson à contemporaneidade,
segundo os novos paradigmas.
3.1.Desenvolvimento psicológico – evolução psicossexual.
3.2.Processo de identificação na sociedade atual.
3.3.Desenvolvimento psicossocial do adolescente.
3.4. A construção do adolescente no laço social.
3.5. Adolescência ideal e adolescência delinqüente.
4. O adolescente na contemporaneidade: da cena familiar à cena social.
5. O ECA (Estatuto da criança e do adolescente): leitura crítica.
6. O sujeito tributário da transmissão familiar /social e a questão diagnóstica no
tratamento com adolescentes.
7. Políticas públicas, intervenções e práticas clínico-institucionais.

METODOLOGIA DE ENSINO
1. Aulas expositivas.
2. Discussão em grupo e seminários.
3. Apresentação e discussão de casos clínicos

110
AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminários temáticos......................40 pontos
2. Discussão e participação em sala de aula ........ ......20 pontos
3.Trabalho prático................................................. .........40 pontos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A., KNOBEL, M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes
Médicas.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Zahar.
BUCHER, J.S.N.F. Lei, transgressões, família e instituições: elementos para
uma reflexão sistêmica. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, Volume 08.
Suplemento, Brasília, 1992. P. 475-483.
CALLIGARIS, C. A adolescëncia. São Paulo. Publifolha. 2000
DANZELOT, J. A política das famílias. Rio de Janeiro: Graal Ed., 1977.
ERIKSON, Erik. Identidade, juventude e crise. Zahar.
GEERTZ, C. Violência simbólica e organizações familiares. In: FERES-
CARNEIRO,T. (org) Família e casal: efeitos da contemporaneidade. Rio de
Janeiro, Editora PUC-Rio, 2005.
LESOURD, S. A construção do adolescente no laço social. Vozes.
Petrópolis. 2004.
LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. Artes Médicas.
OSÓRIO, Luiz Carlos. Adolescente hoje. Artes Médicas.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, LA et. Al. Grupo sobre
grupo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987.
ROSA, M.D. Adolescência: da Cena Familiar à Cena Social. Psicol. USP.
São Paulo, v.13, n.2, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0103-
65642002000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Ago 2006
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
SCHNITMAN, Dora F. Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Artes
Médicas.
VECINA, T. C. C. ; CAIS, A. C. F. S. et. col. Infância e adolescência: uma
realidade que precisa de intervenção. In: FERRARI. D. C. A. ; VECINA, T. C. C.
(orgs). O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo:
Ágora, 2002.
WAIDEMAN, M. C. Adolescência, sexualidade e aids: na família e na
escola .(2ª.ed.). S.Paulo: Arte & Ciência, 2003.
ZALUAR,A.; LEAL,M.C. Violência extra e intramuros. Rev. Brasil. Ciência e
Soc., S.Paulo, v.16,no.45 , 2001. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0102-
69092001000100008&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em: 13 Ago 2006

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABRAMOVAY, Miriam. Juventude, violência e vulnerabilidade social na


América Latina: desafios para políticas públicas. UNESCO, BID, 2002.
ARPINI, D. M. Identidade, Exclusão e Delinqüência em adolescentes de grupos
populares. In: Revista Insight. Psicoterapia e Psicanálise. Ano X. Nº 113.
Lemos Editorial. São Paulo. Dezembro 2000. P. 08-12
BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Martins Fontes.

111
BLOS, Peter. Adolescência: uma interpretação psicanalítica. Martins
Fontes.
BOTT, E. Família e rede social. Trad. Mário Guerreiro. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1.976.
COMISSÃO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE (Estado). Adolescência e
saúde. Paris Editorial/ Secretaria de Estado da Saúde.
CASTELLAR, Carlos. A crise da adolescência. Nova Fronteira.
COSTA, J.F. Psicanálise e Contexto Cultural: Imaginário Psicanalítico,
Grupos e Psicoterapias. Rio de Janeiro. Campus. 1989
D’ANDRÉA, Flávio. Desenvolvimento da Personalidade. EDUSP.
EIGUER, Alberto. Um divã para a família. Artes Médicas.
FERRARI, Armando B. Adolescência – o segundo desafio. Casa do
Psicólogo.
FIGUEIRÓ, M.N.D.; RIBEIRO, P.R.M. (org.). Adolescência em questão:
estudos sobre sexualidade. Araraquara/SP: Cultura Acadêmica, 2006.
FREUD, S. As transformações da puberdade. in Três ensaios sobre a teoria da
sexualidade. Obras Completas, v. VII. Ed. Standard Brasileira, trad. Jayme
Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1969.
LEVISKY, D.L. Adolescência pelos caminhos da violência. S.Paulo: Casa
do Psicólogo.
MIR, Luís. Guerra Civil - Estado e trauma. São Paulo: Ed. Geração, 2005.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (Governo do Estado de São Paulo).
Programa de atendimento integral à saúde do adolescente.
SILVA JR, C.A. da. A Ideologia da incompetência do outro e outras ideologias de
conveniência na relação neoliberalismo e educação. ANAIS do I Simpósio
Científico do Campus de Marília - 6 a 9 de junho de 1995. Marília: Faculdade de
Filosofia e Ciências, UNESP, 1996, p.13-19.
VELHO, G.; FIGUEIRA, S. Família, psicologia e sociedade. Campus.
ZALUAR, A. LEAL, M.C. Para não dizer que não falei de samba: os enigmas da
violência do Brasil. In: História da vida privada no Brasil: contrastes da
intimidade contemporânea – Vol. 4. Coord. Geral da Coleção: Fernando A
Novais; org.: Lilia Moritz Schwarcz. Cia. das Letras. São Paulo, 1998.

112
O CAMPO DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 6º
Docente responsável: Dr. Silvio Yasui

EMENTA:
Definir e conceituar a atenção psicossocial como campo transdisciplinar que
contempla uma intensa produção de reflexões teóricas, de ações de cuidado e
de novas instituições que buscam superar o paradigma hegemônico que tratam
do sofrimento psíquico: o paradigma psiquiátrico. Apresentar e discutir os
modelos conceituais e históricos das reformas psiquiátricas. Analisar os
fundamentos teóricos, as principais perspectivas e inovações trazidas pela
conceito da atenção psicossocial ao campo das práticas do cuidado ao sofrer
humano.

OBJETIVOS

GERAIS
Apresentar o conceito da atenção psicossocial como um campo
transdisciplinar. Compreender e discutir criticamente o fenômeno da loucura no
contexto da racionalidade contemporânea e o paradigma psiquiátrico
decorrente e confrontá-lo com outras visões.

ESPECÍFICOS
Definir e conceituar a atenção psicossocial; discutir seu lugar no contexto da
transição de paradigma da ciência; apresentar e discutir seus principais
fundamentos teóricos; contextualizar, conceituar, refletir e problematizar sobre
a Saúde Mental no contexto da Saúde Pública; conhecer a trajetória histórica
do adoecimento psíquico; conhecer os aspectos teórico-conceituais e técnico-
assistenciais das experiências históricas de transformações do modelo
manicomial; apresentar e discutir os efeitos e inovações na produção de
cuidado ao sofrimento psíquico.

CONTEÚDO:
1. Atenção psicossocial: novo conceito para novas questões.
2. A reforma psiquiátrica e atenção psicossocial: processo social complexo
3. Os paradigmas do saber psiquiátrico – aspectos teórico-conceituais e
técnico-assistenciais das experiências históricas de transformações do modelo
manicomial.
4. Atenção psicossocial e a transição paradigmática.
5. Campo transdisciplinar e os efeitos na produção de cuidado.
6. Inovações, perspectivas e desafios do campo da atenção psicossocial.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas, apoiadas em leitura prévia de textos; seminários em
grupo de temas específicos; estudos dirigidos individuais /grupais.

113
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo, envolvendo a presença e participação
ativa nas aulas e discussões, resenhas de textos indicados, apresentação de
temas e redação de um trabalho final na forma de artigo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARANTE, P. O Homem e a Serpente - outras histórias para a loucura e a
psiquiatria, R.J., Ed. Fiocruz, 1996.

AMARANTE, P. “Loucura, Cultura e Subjetividade: Conceitos e Estratégias,


Percursos e Atores da Reforma Psiquiátrica Brasileira”. In: Saúde e Democracia:
A Luta do CEBES. (S. Fleury –org.),. São Paulo: Lemos Editorial, 1997, pp.163-
185

CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo, Rio de


Janeiro, Graal, 1978.

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas


substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.), Ensaios-
subjetividade, saúde mental e sociedade, Rio de janeiro: Ed. Fiocruz, 2000,
p. 141-168.
COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. e YASUI, S. Atenção psicossocial: rumo a um
novo paradigma na Saúde Mental Coletiva In AMARANTE, P. (cood.) Archivos
de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Nau, 2003,
p. 13-44.
FOUCAULT, M. História da Loucura, São Paulo, Ed.Perspectiva, 1978

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1972.

LUZ, MADEL T. Natural, racional, social; razão médica e racionalidade


científica moderna. 2ª ed. rev. São Paulo: Ed. HUCITEC, 2004.

MACHADO, R. et alli Danação da norma: medicina social e constituição da


psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1978.

MOURA, A. H. Breves notas sobre os antecedentes históricos da Análise


Institucional. Boletim de Novidades. São Paulo: Pusional, fevereiro de 1995, p.
37-48

NICÁCIO, F. - Desinstitucionalização. S.P., Hucitec, 1990.

PELBART, P.P. A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura.


Rio de Janeiro: Imago editora, 1993.

ROTELLI, F.; LEONARDI, O. & MAURI, D. Desinstitucionalização uma outra via.


In NICÁCIO, F. (org) Desinstitucionalização. São Paulo: HUCITEC, 2001

SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Ed. Afrontamento,


1987.

114
SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à
cidadania possível. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Te Corá e Instituto
Franco Basaglia, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRMAN, J. & COSTA, J. F. Organização de instituições para uma psiquiatria
comunitária. In: AMARANTE, Paulo. Psiquiatria Social e Reforma
Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994, p. 41-72.
CAPLAN, G. Princípios da Psiquiatria Preventiva. Rio de Janeiro: Zahar,
1980.
COOPER, D. Psiquiatria e Antipsiquiatria. Tradução Regina Schnaiderman.
São Paulo: Perspectiva. Debates. Psicologia, n. 76, 1989.
COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro, Ed.
Documentário, 1976.
COSTA-ROSA, A. Saúde mental comunitária. Análise dialética das práticas
alternativas. São Paulo: Dissertação de Mestrado em Psicologia Social,
Instituto de Psicologia. Universidade São Paulo, 1987.
FOUCAULT, M. “A constituição histórica da doença mental”. In: Doença
mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995, pp. 75-86.
FRAYZE-PEREIRA, J. A. - O que é Loucura, SP, Brasiliense, 1989.
JONES, Maxwell. A Comunidade Terapêutica. Tradução de Lúcia de Andrade
Figueira Bello. Petrópolis: Vozes, 1972.
PELBART, P. P. Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e
desrazão, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

115
INSTITUIÇÕES E GRUPOS

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 6º
Docente responsável: Dra. Soraia Georgina Paiva Cruz

EMENTA
Essa disciplina visa apresentar diferentes saberes que modulam as práticas
coletivas contemporâneas, problematizando a produção de subjetividades
individualizadas. Através da Análise Institucional efetuará a crítica das práticas
psi que reforçam processos intimistas e naturalizam os sujeitos deslocando-os
da esfera política social econômica e histórica. Toma como problema o
homem-coletivo imediatamente conectado às forças no jogo do acaso da
história.

OBJETIVO GERAL
Essa disciplina visa problematizar os modos de produção de subjetividade
contemporâneos, tendo como base os processos coletivos. Para tanto, utilizará
referenciais teóricos que problematizam as diferentes formas de agrupamentos
sociais levando à discussão de questões relacionadas à pretensa antinomia
indivíduo-grupo, grupo-sociedade. Conseqüentemente, fará crítica à psicologia
intimista e privatista e aos processos de espetacularização da intimidade.

OBJETIVO ESPECIFICO
O conteúdo dessa disciplina visa subsidiar o aluno para que ele possa
problematizar os acontecimentos contemporâneos entrelaçados as ações
coletiva produzidas no campo social.

CONTEÚDO
 Grupo como unidade e totalidade
 Antinomia indivíduo sociedade
 Coletivos como lugar de investimentos afetivos e de espetacularização
da intimidade
 Grupo como atravessamento e grupo como instituição
 Os conceitos de instituição em diversas linhas teóricas
 A análise instiucional e a crítica às praticas psi que reforçam modelos
identitários
 Crítica radical às técnicas grupalistas
 Constituição do sujeito moderno
 Processos de normalização e normatização social.
 Diagrama do institucionalismo – Grupo dispositivo

116
 Dispositivo em Foucault.
 Analisadores históricos.
 Análise da Instituição psicanalítica, psicodramática e bionergética.
 Psicologia: profissão eminentemente desprofissionalizante.
 Grupos e processos de Subjetivação.
 Clínica grupal, grupos e produções.
 Processos autogestivos e auto-analíticos.
 Análise institucional.
 Lourau e a análise institucional.
 Teoria Sartreana.
 Sociedade disciplinar e sociedade de controle- a perspectiva
Foucaultiana.

METODOLOGIA
Trabalhos feitos em sala de aula
Aulas expositivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBUQUERQUE, J.A . G – Instituição e Poder.Rio de Janeiro: Edições
Graal,1986
ALTOE, S. Analista Institucional em tempo integral. São Paulo: Editora
Hucitec,2004
BAREMBLITT, G. Apresentação do movimento Institucionalista. In: Saúde
e Loucura, 1. Sp. Hucitec, 1989.
BAREMBLITT, G. (coord) O inconsciente Institucional.Rio de Janeiro; Editora
Vozes, 1984
BAREMBLITT, G. (org.). Compêndio de Análise Institucional. Ed. Rosa dos
Tempos, 1992.
BARROS, R.D. Grupo: A afirmação de um simulacro. 1ª e 2ª parte. Tese de
doutorado, PUC – SP, 1994.
BION, W.R. Experiências com Grupos. Rio de Janeiro: Imago, 1970.
COIMBRA C. Guardiães da ordem. Uma viagem pelas práticas psi no Brasil
do “Milagre”: Rio de Janeiro. Oficina do autor. 1995.
FONSECA. T. M. G.; Francisco D.J. Formas de Ser e Habitar a
Contemporaneidade. Porto Alegre UFRGS 2000
FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego. In: Coleção Standart
Brasileira de Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1972.
_________. Totem e tabu. In: Coleção Standart Brasileira de Obras
Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1972.

117
LAPASSADE, G. Grupos, Organizações e Instituições. 2., Rio de Janeiro.
Francisco Alves, 1983
RODRIGUES, H.B.C. Subjetividades em Revolta: as novas análises e o
Institucionalismo Francês. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro.
UERJ/JMS. 1994.
SAIDON D. (org.) Análise Institucional no Brasil. Rio de Janeiro. Espaço e
Tempo. 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAULEO, A. e outros. Lo Grupal. Buenos Aires: Busqueda, nº s. 1 ao 9.
CANETTI, E. Massa e Poder. Ed. Univ. de Brasília, 1983.
COIMBRA, C. Guardiães da ordem, uma viagem pelas práticas psi no
Brasil do “Milagre”. Oficina do Autor, RJ. 1995.
COIMBRA, C. Mito das classes perigosas. Oficina do Autor. RJ. 2001
FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau,
1996 (1973, PUC/Rio de Janeiro), 160 p.
__________. Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2003. (Ditos e escritos IV), 390 p.
__________. Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004 (Ditos e escritos V), 322 p.
COSTA JURANDIR, F. Psicanálise e Contexto Cultural. 1973.
ENRIQUES, E. Da Horda ao Estado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1983.
FERNÁNDEZ, A.M. e outros. Tiempo Histórico y Campo Grupal, Masas,
Grupos e Instituciones. Buenos Aires: Nueva Visión, 1993.
KAËS, R. e outros. A Instituição e as Instituições. Casa do Psicólogo, 1989.
KAES, R. O grupo e o sujeito do grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
LEITÃO, M.B. DE S. Boletin del Centro Internacional de Investigacion en
Psicologia Social y Grupal. Montevideo, Abril de 1989.
LOURAU, R. A Análise Institucional. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1970.
MORENO, J.L. Psicoterapia de Grupo e Psicodrama. São Paulo: Mestre Jou,
1974..
PERLBART, P.P. Vida Capital – Ensaios de biopolítica. São Paulo.
Iluminuras. 2003.
ALTOÉ S (org,) René Lourau. Analista Institucional em Tempo Integral. São
Paulo. Hucitec. 2004
PICHON, H. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes/Vozes.
Revista Educação& Realidade Dossiê Michel Foucault v.29 n1 jan-jun 2004.
Porto Alegre UFRGS.
RODRIGUES, H. DE B. (org.). Grupos e Instituições em Análise. RJ: Rosa
dos Tempos, 1992.

118
RODRIGUES, H.B.C. Subjetividades em Revolta: as novas análises e o
Institucionalismo francês. Dissertação de Mestrado UERJ/IMS, 1994.
SAIDÓN, O. e outros . Análise Institucional no Brasil.Rio de Janeiro:Ed.
Espaço e tempo, 1987
SANTOS, Boaventura. Produzir para viver. Os caminhos da produção não
capitalista. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 2002.

119
MODELOS DE SUBJETIVAÇÃO NAS CULTURAS
MODERNA E PÓS-MODERNA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 6º
Docente responsável: Prof. Dr. José Sterza Justo

EMENTA
A sociedade atual tem sido marcada por transformações econômicas, sociais,
culturais e psicológicas tão significativas que alguns ousam identificá-la como
uma nova era da história: pós-modernidade. Seja como um período
diferenciado da história ou como uma nova etapa da modernidade, é
necessário compreender que a compressão atual do tempo e do espaço
produzem subjetividades específicas cujo conhecimento é indispensável para a
compreensão da psique do homem atual.

OBJETIVOS

GERAIS:
 Entender a constituição psicológica do homem como resultado de um
processo histórico e mapear os modelos básicos de subjetividade
configurados nas culturas moderna e pós-moderna.
 Diferenciar os paradigmas das ciências moderna e pós-moderna.

ESPECÍFICOS
 Caracterizar os paradigmas da ciência moderna e da pós-moderna
 Identificar os modelos de subjetividade configurados na modernidade e
na pós-modernidade
 Caracterizar as formas de sofrimento psíquico típicas da modernidade e
da pós-modernidade e compreendê-las como produções dessas duas
culturas.

CONTEÚDO
1. Compressão do tempo e espaço: globalização, não lugares e sociedade
de controle
2. Dromologia contemporânea: sinergias e velocidade no cotidiano.
Sedentarismo X nomadismo.
3. Dromologia emocional-afetiva: a substituição do amor romântico pelo
amor confluente e a substituição dos relacionamentos estáveis e
prolongados pelos relacionamentos abreviados.
4. A pós-modernidade e a ausência de utopias e projetos
5. Pós-modernismo, jogo, imprevisibilidade, acaso, provisoriedade,
desfiliação, isolamento, insegurança e fragmentação.
6. Modernidade, modernismo e modernização: associatividade, segurança
e certeza
7. Modernidade e neurose
8. Pós modernidade, narcisismo e esquizoidia.
9. Ciência moderna
10. Ciência pós-moderna

120
METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas e debates
 Seminários
 Redação de textos

AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos, preparação e apresentação de seminários com
mesmo peso na pontuação. Obtenção de um mínimo de 50% do total de
pontos para aprovação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDERSON, P. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar,
1999.
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972.
AUGÉ, M. Não lugares: Introdução a uma antropologia da super modernidade.
BAUMAN, Z. O Mal Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Zahar,1998.
GIDDENS, A. A transformação da Intimidade: Sexualidade, amor e erotismo
nas sociedades modernas. São Paulo: Unesp, 1993.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna. São Paulo, Loyola, 1992.
JAMESON, F. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis:
Vozes, 2001.
MAFFESOLI, M. O Tempo das Tribos: o declínio do individualismo nas
sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.
MAFFESOLI, M. Sobre o nomadismo: vagabundagens pós-modernas.Rio de
Janeiro: Record, 2001.
SANTOS, B.S. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Rio de Janeiro:
Graal, 1989
VIRILIO, P. Velocidade e Política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAUMAN, Z. Globalização: conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Zahar,
1999.
VILLAÇA, N. Paradoxos do pós-moderno: sujeito e ficção. Rio de Janeiro: ed.
Da UFRJ, 1996
VIRILIO,P. O espaço Crítico. Rio de Janeiro: Editora 34. 1993.

121
FORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL BRASILEIRA

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina Obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 6º
Docente responsável: Dr. Lauro Cesar Ibanhes

EMENTA:
A disciplina se propõe discutir as matrizes da interpretação do pensamento
social na explicação e no imaginário nacional bem como os desafios
contemporâneos na construção da cidadania e da nação brasileira.

OBJETIVOS
GERAL:
1) Possibilitar o desenvolvimento de uma postura crítica frente aos impasses na
construção da cidadania e da nação brasileira desde sua compreensão e
explicação tendo em vista a atuação profissional.

ESPECÍFICOS
1) Identificar e compreender aspectos básicos da formação sócio-político-
cultural do Brasil.
2) Identificar e compreender a emergência e os esquemas interpretativos da
explicação e o imaginário da identidade brasileira através de algumas de
suas questões centrais: a questão nacional, a questão racial e a questão do
estado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Produção da identidade e da nação brasileira
1.1 – Independência: o Romantismo, Brasil e brasileiros.
1.2 – Traços do “Caráter Nacional”: Silvio Romero:
2 Raças e Mitos: Nina Rodrigues, Euclides da Cunha e Oliveira Vianna.
3 Modernidade e Modernismo
3.1 – Paulo Prado e a Revista do Brasil.
3.2 – Monteiro Lobato: o homo brasilis.
3.3 – A Semana de 22
3.4 – O Estado Nacional Moderno
4 Matrizes da interpretação e pensamento social brasileiro nos anos 30 e 40.
4.1 –Gilberto Freyre e o patriarcalismo.
4.2 –Sérgio Buarque de Holanda e o “homem cordial”.
4.3 –A análise crítica de Caio Prado Jr.: povoamento, vida material e vida
social.
5 Iberismo & anglicismo: o “atraso” e o “moderno” na explicação do Brasil.
6 Industrialização, desenvolvimentismo e dependência nos anos 50.
7 Cultura-popular e autoritarismo nos anos 60 e 70.
7.1 – A “integração nacional” e a televisão no Brasil.
7.2 – Música, Teatro e Imprensa nos anos de chumbo.
8 O “Destino nacional”, explicação e imaginário social: desafios
contemporâneos.
6.1 - Brasil: Invenção ou resistência.
6.2 - Particularismos e universalismos: entre o regional e o global.
- Autoritarismo e democracia: entre o patrimonial e o gerencial.

122
METODOLOGIA DE ENSINO
- Exposição dialogada.
- Aulas expositivas.
- Coordenação de discussões em grupo.
- Organização e orientação de trabalhos em pequenos grupos.
- Vídeos

AVALIAÇÃO
- Seminário sobre temática do curso.
- Resenha/ Exercício Escrito
- Provas individuais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, MARILENA, Cultura e democracia. São Paulo, Brasiliense, (Edição
Revista) 2005.
_____________, Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo,
Perseu Abramo, 2000.
COUTO, José Geraldo (entrevistador) Quatro autores em busca do Brasil:
Renato Janine Ribeiro; Jurandir Freire Costa; José Murilo de Carvalho e
Roberto da Matta. Rio de Janeiro, Rocco, 2000.
DAGNINO, Evelina (org.) Anos 90 – Política e Sociedade no Brasil. São
Paulo, Editora Brasiliense, 1994.
DA MATTA, Roberto, Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro, Zahar
Editora 1976.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. 9ª ed., vol 1 e 2, Rio de Janeiro,
Globo, 1991.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio,
1973.
IANNI, OCTÁVIO, A idéia de Brasil moderno. São Paulo, Brasiliense, 1996.
MOREIRA LEITE, Dante. O caráter nacional brasileiro. São Paulo, Pioneira,
1978.
MOTA, CARLOS G.(ORG.). VIAGEM INCOMPLETA. SÃO PAULO, SENAC,
VOLS. 1 E 2, 2000.
______________, Ideologia da cultura brasileira. São Paulo, Ática, 1977.
RIBEIRO, Darcy, Viva o povo brasileiro. São Paulo, Brasiliense, 1990.
SACHS, Ignacy; WILHEIM, Jorge e PINHEIRO, Paulo Sérgio (org). Brasil –um
século de transformações . São Paulo, Schwarz Editora, 2001.
SCHWARTZ, Roberto, “As idéias fora do lugar”, p.9 a 32, em, Ao vencedor as
batatas. São Paulo, Editora 34, 5ª edição, 2000
SEVCENKO, Nicolau, Pindorama revisitada – cultura e sociedade em tempos
de virada. São Paulo, Editora Petrópolis, 2000.
SOUSA, Antônio Cândido de M. e. “Dialética da malandragem”. Em: O
discurso e a cidade. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados. São Paulo, Companhia das
Letras, 1988.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. O imaginário da
República no Brasil. São paulo, Companhia das Letras, 1990.

123
CHAUÍ, Marilena, Conformismo e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1989.
COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e Sociedade no Brasil. Belo Horizonte,
Oficina de Livros, 1990.
DA MATTA, Roberto, A casa e a rua. Rio de Janeiro, 4ª ed ampliada,
Guanabara, 1991.
DA MATTA, Roberto, O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro, Editora
Rocco, 1991.
NOVAIS, Fernando (coord.). História da Vida Privada no Brasil. República:
da Belle Époque à Era do Rádio – Nicolau Sevcenko (org). São Paulo,
Companhia das Letras, 1998.
PRADO JR, C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo Brasiliense,
1981.
RIBEIRO, Darci. Ensaios insólitos. Porto Alegre, L.P. & M. 1975.
SEVCENKO, Nicolau, Orfeu Extático na Metrópole. São Paulo, Sociedade e
Cultura nos Frementes Anos 20. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
SODRÉ, Nelson W. Síntese de História da Cultura Brasileira, Rio de Janeiro,
Bertrand Brasil, 1999.
SOUSA, Antonio Candido de M. Formação da literatura brasileira: momentos
decisivos. São Paulo, Martins Fontes, 10 ed., 1978

124
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA III

Formação de Psicólogo Núcleo Comum Disciplina obrigatória


Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (dois) Semestre: 6º
Docentes responsáveis: Dr. Eduardo Galhardo, Dr. Nelson Silva Filho e Dr.
José Sterza Justo

EMENTA:

A terceira etapa do estágio básico envolve a conclusão, avaliação e redação


final do projeto desenvolvido e a apresentação do trabalho em evento local
científico ou de extensão universitária e possibilidade de encaminhamento para
publicação no site da Revista Eletrônica Psicologia: Discência e Pesquisa
http://www.assis.unesp.br/revistadiscenciapesquisa/ ou em outro veículo
equivalente.

OBJETIVOS:

Gerais:
Conclusão do trabalho de campo e avaliação crítica dos resultados obtidos.
Elaboração do relatório final do projeto, seguindo todos os aspectos formais
exigidos para trabalhos científicos de pesquisa e extensão universitária.

Específicos:

 Avaliar criticamente o trabalho realizado.


 Articular os resultados com o referencial teórico metodológico.
 Aprender a organizar a apresentação dos resultados;
 Preparar a apresentação dos trabalhos científicos produzidos;
 Apresentar o trabalho em evento científico local na forma de exposição oral;
 Discutir a possibilidade de apresentação do trabalho produzido em revista
eletrônica disponível em
http://www.assis.unesp.br/revistadiscenciapesquisa/ ou em publicação
equivalente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

3.15. Elaboração de tabelas, gráficos, preparo de imagens e outros aspectos


para ilustração do trabalho desenvolvido;
3.16. As Normas da ABNT para trabalhos acadêmicos e os respectivos
aspectos formais;
3.17. Utilização da informática para facilitar a redação final e o preparo das
apresentações;
3.18. Dificuldades e erros comuns na elaboração do trabalho final;
3.19. Organização e distribuição do conteúdo pesquisado visando uma
apresentação oral;
3.20. Revisão final e preparo para publicação na Revista Eletrônica.

125
METODOLOGIA DE ENSINO:

 Acompanhamento da elaboração do trabalho final do projeto desenvolvido..


 Discussões e debates sobre a redação dos trabalhos, bem como a
exposição das dificuldades encontradas.

AVALIAÇÃO:
Apreciação do relatório final e da apresentação pública do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação
e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos –
apresentação. Rio de janeiro, 2002.
______. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos –
apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. . O método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira.
1998
BOCK, A. M. B. (Org.). Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo:
Cortez Editora. ISBN: 85-249-0958-7. 2003
COZBY, P. C.. Métodos de pesquisa em ciência do comportamento. São
Paulo: Editora Atlas. ISBN: 85-224-3363-1, 2003
FORGHIERI, Y. C. . Psicologia Fenomenológica-Fundamentos, Método e
Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1993.
GALHARDO, E. “Informática e educação: uma breve introdução ao uso dos
recursos disponíveis na rede” disponível on-line:
http://www.assis.unesp.br/egalhard/infoeduc.htm acesso em 14/05/2007. FCL -
Assis 2003.
GONZÁLEZ REY, F. L. . Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Caminhos e
Desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. ISBN: 85-221-0267-8, 2002.
JAPIASSU, H. . O Mito da neutralidade cientifica. 2a ed. Rio de Janeiro:
Imago, 1981.
SCARPARO, H. (Org.). Psicologia e pesquisa: perspectivas metodológicas.
Porto Alegre: Sulina, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins
Fontes,
1980
CHIZZOTTI, A.. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez. 2000.
CONSELHO NACIONAL DE PESQUISA. Diretrizes e normas reulamentadoras
de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução n° 196/1996, 12-07-1996.

126
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n° 016/2000.
DEMO, P.. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. C. . Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 1996
JOHANN, J. R. (Coord.). Introdução ao método científico: conteúdo e forma
do conhecimento. Canoas: Ulbra. 1997
MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1996
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. Pesquisa
qualitativa em
saúde. 3ª ed., São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1994.
PINHEIRO, O.G. Entrevista: uma prática discursiva. IN: SPINK,M.J.P.(org) São
Paulo:Cortez, 2004.
SEVERINO, A. J.. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2000.
THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1998.
THUMS, J.. Acesso à realidade técnica de pesquisa e construção do
conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2000.
Artigos em periódicos nacionais e internacionais associados a cada abordagem
nos diversos métodos de pesquisa em Psicologia.

127
13.2. Ênfases Curriculares

13.2.1. Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental

PSICODIAGNÓSTICO: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E TÉCNICOS

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra Helena Rinaldi Rosa

EMENTA
Fundamentação, aplicação e avaliação de técnicas psicométricas, projetivas e
expressivas. Avaliação da personalidade, do nível mental e psicomotora.

OBJETIVO GERAL
Tornar o aluno familiarizado com técnicas de avaliação utilizadas em
psicodiagnóstico na atualidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.Familiarizar o aluno com os principais tipos de instrumentos de avaliação de
desenvolvimento intelectual, psicomotor e de personalidade.
2.Torná-lo capaz de analisar um teste tanto do ponto de vista quantitativo como
qualitativo, através da análise do conteúdo da prova e dos dados de
observação.
3.Tornar o aluno apto a analisar criticamente o instrumento de avaliação
psicológica que utiliza: princípios e limitações de seu uso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Teste de desenvolvimento psicomotor: Teste gestáltico Viso-Motor de
Bender.
2. Teste de Desenvolvimento Mental para crianças, adolescentes e adultos:
Escalas de Inteligência Wechsler (WAIS III, WISC III).
3.Técnica Projetiva Gráfica: fundamentação, aplicação e avaliação do HTP
(House, Tree, Person).

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Apresentação de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
Prova escrita..................................................................... 50 pontos
Relatório de uma das técnicas......................................... 50 pontos
A média final será obtida com a soma das duas notas.

128
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUCK, J. N. HTP- Manual e Guia de Interpretação. São Paulo: Vetor Editora,
2004.
KOPPITZ, E. M. O Teste Gestáltico Bender para crianças. 2ª edição. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1989.

SISTO, F. F.; NORONHA, A. P. P. & SANTOS, A. A. A. Teste Gestáltico


Visomotor de Bender Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG). 1ª. Edição,
São Paulo: Vetor, 2005.
WECHSLER, D. WISC III: Escala de Inteligência Wechsler para Crianças:
Manual/ David Wechsler, 3ª. Ed.; Adaptação e Padronização de uma amostra
Brasileira, 1ª. Ed.; Vera Lúcia Marques de Figueiredo – São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2002.
VAN KOLCK, O.L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico.
São Paulo: EPU, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANCONA-LOPEZ, M. Avaliação da Inteligência, São Paulo: EPU, 1987.
ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
CAMPOS, D.M.S. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico da
personalidade. Rio de Janeiro: Vozes, 1982.
CUNHA, J. et al. Psicodiagnóstico V. 5ª. Ed. Revisada e ampliada. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
DI LEO, J.H.A. Interpretação do desenho infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1987.
HAMMER, E.F. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1991.
OCAMPO, M.L.S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas.
São Paulo: Martins Fontes, 1986.
SOIFER, R. Psiquiatria Infantil Operativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
VAN KOLCK, O. L. Interpretação psicológica de desenhos. São Paulo:
Pioneira, 1968.

129
INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO PSICANALÍTICO DE DONALD W.
WINNICOTT

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Prof. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro

EMENTA
Conceitos fundamentais da obra de Donald W. Winnicott. visão histórica de seu
pensamento psicanalítico.

OBJETIVO GERAL
Familiarizar o aluno com os principais conceitos psicanalíticos de Winnicott.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Apresentar ao aluno os enquadres clínicos possíveis a partir da abordagem
teórica proposta por Winnicott.

CONTEÚDO
1.A influência do meio ambiente no desenvolvimento psíquico do ser
humano.
2.A fase de dependência absoluta e sua psicopatologia.
3.A fase de dependência relativa.
4.A preocupação materna primária e as três funções maternas –
apresentação do objeto, holding e handling.
5.A mãe suficientemente boa.
6.O self verdadeiro.
7.Fenômenos transicionais.
8.A tendência anti-social.

METODOLOGIA DE ENSINO
Leitura e discussão sobre os temas.
Freqüência e apresentação de seminários, em grupos.
Apresentação e discussão de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
Apresentação de seminários..........50 pontos.
Prova escrita..................................50 pontos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WINNICOTT, C. (Org.), Explorações psicanalíticas D.W. Winnicott. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
WINNICOTT, D. W. (1958). Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio
de Janeiro: Imago Ed., 2000.

130
WINNICOTT, D.W. (1965). O ambiente e os processos de maturação:
estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Rio de Janeiro: Artes
Médicas, 1983.
WINNICOTT, D.W. (1968) Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAM, J. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e
Expressões Utilizadas por Donald W. Winnicott. Bibliografia Compilada por
Harry Karnac. Trad. Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro, RJ:
Revinter, 2000.
AIELLO-VAISBERG, T.M.J. Ser e Fazer. Enquadres diferenciados na clínica
winnicottinana. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004. mai/ago. 2004.
AVELLAR, L.Z. Jogando na análise de crianças: Intervir-Interpretar na
Abordagem Winnicottiana.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
LESCOVAR, G.Z. As consultas terapêuticas e a psicanálise de D.W.Winnicott.
Estudos de Psicologia, Campinas, v.21, n.2, Maio/Agosto, p. 43-6, 2004.
SAFRA, G. Curando com histórias: a inclusão dos pais na consulta
terapêutica das crianças. São Paulo: Edições Sobornost, 2005. (Coleção
pensamento clínico de Gilberto Safra).

131
INTERVENÇÕES PSICANALÍTICAS CRIANÇAS I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão

EMENTA
Desenvolvimento histórico da psicanálise de crianças enquanto área de
atuação profissional e de produção de conhecimento científico sobre a criança.
Modelos teóricos da psicanálise de crianças que sustentam a prática clínica na
atualidade. Diferentes modelos técnicos de intervenção terapêutica e
preventiva com crianças.

OBJETIVO GERAL
 Demonstrar os fundamentos teóricos e os principais recursos técnicos
da psicanálise dedicados à pesquisa e a intervenção no trabalho com
crianças, seja sob a perspectiva da prevenção ou do tratamento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Apresentar os fundamentos históricos da psicanálise de crianças.
 Discutir as vicissitudes dos principais modelos teóricos e técnicos em
psicanálise de crianças.
 Apontar as diferenças e semelhanças entre os modelos teóricos e
técnicos em psicanálise de crianças.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 1. Considerações históricas acerca da psicanálise de crianças
1.1. As contribuições de Freud.
1.2. O surgimento da psicanálise de crianças: Melanie Klein e Anna
Freud.
1.3. Aproximações entre psicanálise e educação:
 2. As matrizes teóricas e técnicas da psicanálise de crianças na
atualidade.
2.1. Anna Freud.
2.2. Melanie Klein.
2.3. Donald Winnicott.
2.4. Françoise Dolto e Maud Manonni

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Discussões de textos em grupo
Levantamento de informações em instituições que desenvolvem trabalhos
preventivos ou terapêutico com crianças.
Elaboração de um plano de trabalho.
Desenvolvimento de atividades práticas de natureza preventiva diagnóstica e
terapêutica crianças.

132
AVALIAÇÃO
Prova escrita
Trabalho prático

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
ABRÃO, J. L. F. A história da psicanálise de crianças no Brasil. São Paulo:
Escuta, 2001.
CARON, N. A. A relação pais-bebê: da observação à clínica. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
DUARTE, I., BORNHOLDT, I., CASTROM. G. K. A prática da psicoterapia
infantil. Porto Alegre: Artes Médicas. 1989.
FREUD, A. O tratamento psicanalítico de crianças. Rio de Janeiro: Imago,
1971.
FREUD, S. Análise de uma fobia em um menino de cinco anos. ESB Vol.
XX. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
GRAÑA, R. B. & PIVA, A. B. S. A atualidade da psicanálise de crianças. São
Paulo; Casa do Psicólogo, 2001.
KLEIN, M. A psicanálise de crianças. Obras Completas Vol II. Rio de Janeiro:
Imago, 1997.
TEPERMAN, D. W. Clínica psicanalítica com bebês. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRÃO, J. L. F. Um inventário das relações entre educação e psicanálise no
Brasil: perspectiva histórica. In Oliveira, M. L. (Org.) Educação e Psicanálise:
História, atualidade e perspectivas (pp. 125-142). São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
ALVAREZ, A. Companhia Viva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
BICK, E. (1964). Notes on infant observation in psycho-analytic training.
International Journal of Psychonalysis, 45(3),558-566, 1992.
CAVALCANTI, A. E. & ROCHA, P. S. Autismo. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2001.
CRAMER, B. & PALACIO-ESPASA, F. Técnicas psicoterápicas mãe-bebê.
Porto Alegre: Artes médicas, 1993.
DEBRAY, R. Bebês/Mães em revolta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
DOLTO, F. Tudo é Linguagem. São paulo: Martins Fontes, 1999.
FRANCH, N. Transference end countertransference in the analysis of a child
with autistic nuclei. International Journal of Psychoanalysis, 77(4):773-786,
1996.
HUG-HELLMUTH, H. V. On the technique of child analysis. International
Journal of Psycho-Analysis, 2(2),287-305, 1921.
KLEIN, M. A técnica psicanalítica através do brincar: sua história e significado.
In: Inveja e gratidão e outros trabalhos Obras Completas Vol. III (pp. 149-
168). Rio de Janeiro: Imago, 1991.
MANNONI, M. A criança retardada e a mãe. São Paulo; Martins Fontes, 1995.
__________.A primeira entrevista em psicanálise. Rio de janeiro: Campus,
1981.

133
MELEGA, M. P. Pós-autismo: uma narrativa psicanalítica. Rio de Janeiro:
Imago, 1999.
__________. O psicanalista trabalhando em contextos não-clínicos. Jornal de
Psicanálise, 30(55/56),95-107, 1997.
TUSTIN, F. Autisme et protection. Paris: Sueil, 1992.
_________. Estados autisticos em crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1984.
_________. Autismo e psicose infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
WINNICOTT, D. W. Textos selecionados da pediatria à psicanálise. São
Paulo: Francisco Alves, 1988.
__________ .O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

134
PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA E SAÚDE MENTAL COLETIVA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagawa

EMENTA
A Psicanálise exercida em instituições públicas de saúde mental é uma forma
clínica em vias de ser construída por meio das investigações do método
psicanalítico. Não pode ser baseada em uma mera reprodução das técnicas e
das teorias psicanalíticas instituídas.

OBJETIVOS

GERAIS
Capacitar o aluno para desenvolver e relacionar saber e fazer de psicoterapia
psicanalítica em um contexto institucional, assim como a relação entre sujeito e
seu contexto, a partir das investigações do método psicanalítico.

ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1- Estabelecer e desenvolver uma relação entre terapeuta e paciente, em
contexto de instituição de saúde mental, relacionando-a com o saber produzido
pela Psicanálise.
2- Discriminar e desenvolver pesquisas com método clínico, a partir da
psicoterapia, no contexto de instituição de saúde mental.
3- Produzir um relatório clínico, baseado nas transcrições do atendimento
psicoterápico, vindo a relacionar o fazer e o saber vividos e elaborados em
forma de uma pesquisa clínica.

CONTEÚDO
1- Os três elementos constituintes da Psicanálise: método, técnica e teoria.
2- Saber e fazer, baseados em método psicanalítico, como possibilidades de
psicoterapia em instituição de saúde mental.
3- Enquadre e processo de uma psicoterapia psicanalítica.
4- Saber e não-saber como formas de intervenção clínica em psicoterapia.
5- Processo de simbolização e diagnóstico longitudinal

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisões clínicas semanais, estudos e discussões de textos e de relatórios
clínicos, transcrições das sessões, produção de relatório clínico por cada aluno.

135
AVALIAÇÃO
Avaliações escritas individuais de relatório semestral e anual, capacidade
clínica de relação psicoterápica, participação no grupo de supervisão, presença
de pelo menos 90 por cento das atividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTELHEIM,Bruno Freud e a alma humana. São Paulo, Cultrix, 1982.
ETCHEVERRY,José Luís. Sobre la versión castellana. Buenos Aires,
Amorrortu, 1980.
FREUD, Sigmund. Obras Completas. Buenos Aires, Amorrortu, 1980 e 2 a.
edição em 1986. Tradução de José Luís Etcheverry.
HERRMANN,F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. São Paulo,
Brasiliense, 1996.
HERRMANN, F. O que é psicanálise. São Paulo, Hepsyche, 1999
LAPLANCHE,J. e Pontalis, J.B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo,
Martins Fontes, 1991.
LIBERMAN, David. Psicopatologia. Rio de Janeiro, Campus, 1980.
SAGAWA, R.Y. Psicanálise sem divã. São Paulo, Jornal de Psicanálise,
2000.
SAGAWA, R.Y. Freud e a psicopatologia rebelde. Assis, FCL Publicações,
2003.
SAGAWA, R.Y. Freud e a subversão do sujeito. Assis, FCL Publicações,
2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANZIEU, Didier. O pensar. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005.
ETCHEGOYEN,H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre,
Artes Médicas.
DAMETTO, Carmem. Psicoterapia do paciente psicótico. Rio de Janeiro,
Lidador, 1982.
DI LORETTO, Oswaldo. Origem e modo de construção das moléstias da
mente. São Paulo, Editora Casa do Psicólogo, 2005.
FERRO, Antonino. Seminários. São Paulo, SBPSP, 1998.
MCDOUGALL, Joyce. Teatros do Eu. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1992.
MARTY, Pierre. Mentalização e psicossomática. São Paulo, Casa do
Psicólogo, 2004.

136
INTERVENÇÃO E PESQUISA COM ADOLESCENTES I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Marlene Castro Waideman

EMENTA
Trabalhar teórica e tecnicamente, na prática, as questões relativas aos
processos de subjetivação do sujeito adolescente na trama das relações
familiares e demais contingências sócio-culturais que constituem seu espaço
urbano: trabalho, escola, sexualidade, vulnerabilidade social.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar estudos para o trabalho teórico e prático, Articulando teoria e clínica
da adolescência a partir do pensamento psicanalítico e dos pressupostos
teóricos da Teoria de Família.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Introduzir estudos para o trabalho teórico e prático, bem como refletir
criticamente sobre a construção do sujeito adolescente, da cena familiar à cena
social.

2. Orientar os estudos e discutir os aspectos teóricos e práticos da técnica e os


fundamentos psicanalíticos do atendimento clínico a adolescentes.

3. Conhecer os fundamentos teóricos-clínicos para instrumentalização


diagnóstica e práticas clínico-institucionais na contemporaneidade para
adolescentes, à luz dos novos paradigmas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Enquadres clínicos diferenciados na clínica com adolescentes, segundo o
referencial psicanalítico e a teoria de família.
2. Fundamentos técnicos que sustentam a técnica da psicoterapia psicanalítica
com adolescentes.
3. Características do atendimento psicoterápico com adolescentes no âmbito
institucional.
4. A construção do adolescente no laço social e a constituição do sujeito na
trama das relações familiares.
5. O sujeito adolescente tributário da transmissão familiar /social e a questão
diagnóstica no tratamento com adolescentes.
6. Políticas públicas, intervenções e práticas clínico-institucionais com
adolescentes.
7. Questões relacionadas à Intervenção na prática através de ações
diagnósticas e terapêuticas.
8. Intercorrências, características e especificidades da variável institucional no
atendimento clínico.

137
ATIVIDADES
1. Leituras supervisionadas e discussão dos textos – em grupo.
2. Atendimento psicológico em pronto atendimento junto serviços públicos de
atenção à saúde, destinado aos usuários adolescentes.
3. Atendimento em psicoterapia a adolescentes, nas modalidades individual ou
em grupo.
4. Supervisão dos atendimentos clínicos - em grupo
5. Elaboração e apresentação de relatórios que deverão compor cada
prontuário dos usuários.

METODOLOGIA DE ENSINO
1. Leitura e discussão sobre os temas.
2. Freqüência e apresentação em grupo de seminários.
3. Apresentação e discussão de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminários temáticos...........................20 pontos
2. Presença, discussão e participação em sala de aula..... 30 pontos
3. Trabalho prático................................................. .............50 pontos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMOVAY, Miriam. Juventude, violência e vulnerabilidade social na
América Latina: desafios para políticas públicas. UNESCO, BID, 2002.
BUCHER, J.S.N.F. Lei, transgressões, família e instituições: elementos para
uma reflexão sistêmica. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, Volume 08.
Suplemento, Brasília, 1992. P. 475-483.
CALLIGARIS, C. A adolescëncia. São Paulo. Publifolha. 2000
EIGUER, Alberto. Um divã para a família. Artes Médicas.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
LESOURD, S. A construção do adolescente no laço social. Vozes.
Petrópolis. 2004.
LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. Artes Médicas.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, LA et. Al. Grupo sobre
grupo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987.
ROSA, M.D. Adolescência: da Cena Familiar à Cena Social. Psicol. USP.
São Paulo, v.13, n.2, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0103-
65642002000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Ago 2006
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (Governo do Estado de São Paulo).
Programa de atendimento integral à saúde do adolescente.
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças: Terapia familiar
com técnica de jogo. Petrópolis, Vozes, 1982.
WAIDEMAN, M. C. Adolescência, sexualidade e aids: na família e na
escola.(2ª.ed.). S.Paulo: Arte & Ciência, 2003.

138
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Zahar.
ARPINI, D. M. Identidade, Exclusão e Delinqüência em adolescentes de grupos
populares. In: Revista Insight. Psicoterapia e Psicanálise. Ano X. Nº 113.
Lemos Editorial. São Paulo. Dezembro 2000. P. 08-12
BADINTER, E. XY sobre a identidade masculina. Trad. Maria Ignez Duque
Estrada. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
BARROSO, Carmem; BRUSCHINI, Cristina. Sexo e juventude: como discutir
a sexualidade em sua casa e na escola. 7.ed. São Paulo: Cortez. (Coleção:
Biblioteca da Educação – Série 1- Escola – v. 13).
BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Martins Fontes.
BLOS, Peter. Adolescência: uma interpretação psicanalítica. Martins
Fontes.
CASTELLAR, Carlos. A crise da adolescência. Nova Fronteira.
COMISSÃO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE (Estado). Adolescência e
saúde. Paris Editorial/ Secretaria de Estado da Saúde.
COSTA, J.F. Psicanálise e Contexto Cultural: Imaginário Psicanalítico,
Grupos e Psicoterapias. Rio de Janeiro. Campus. 1989
FIGUEIRÓ, M.N.D.; RIBEIRO, P.R.M. (org.). Adolescência em questão:
estudos sobre sexualidade. Araraquara/SP: Cultura Acadêmica, 2006.
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
FREUD, Sigmund. Mal estar na civilização. Obras completas de Sigmund
Freud.
LOURO, G. L. (org) O Corpo Educado: Pedagogias da Sexualidade. Belo
Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982
PAIVA, Vera. Fazendo arte com a camisinha. São Paulo: Summus.
PORTELLA, A. P. Idéias e dinâmicas para trabalhar com gênero. Recife/PE,
SOS Corpo Gênero e Cidadania, 1999.
SAMARA, E. de M. O Que Mudou na Família Brasileira?: da Colônia à
Atualidade. Psicol. USP. São Paulo. V. 13. Nº 2. 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103- 65642002000200004&lng=pt&nrm=iso>.
Acesso em: 13 Ago 2006. doi: 10.1590/S0103-65642002000200004.
SCHNITMAN, Dora F. Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Artes
Médicas.
SPAZIRO, A. M. O indivíduo fora da cidade: questões à transmissão na
sociedade contemporânea. In: Estudos e Pesquisas em Psicologia. Artigo 3.
Disponível em: http://www2.uerj.br/~revispsi/v3n1/artigos/artigo3v3n1.html.
Acesso em 10/08/2006.
VALENTE, M. L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
VECINA, T. C.C.; CAIS, A. C. F. S. et col. Infância e adolescência: uma realidade
que precisa de intervenção. In: FERRARI, D. C. A. ; VECINA, T. C. C. (orgs). O fim
do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Agora, 2002.
ZALUAR,A.; LEAL,M.C. Violência extra e intramuros. Rev. Brasil. Ciência e
Soc., S.Paulo, v.16,no.45 , 2001.

139
CLÍNICA E PESQUISA COM ADULTOS E FAMÍLIA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente

EMENTA
Fundamentação teórica: a Teoria Psicanalítica e a Teoria Sistêmica.
Realização de prática clínica.

OBJETIVO GERAL
Realização do estágio em Psicologia Clínica proporcionando aos alunos a
reflexão e a integração entre teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Dar continuidade à elaboração do processo de escuta clínica para a
realização da prática.
2. Articular conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos para a prática
clínica
3. Proporcionar aos alunos a prática clínica através da realização de atividades
de psicodiagnóstico e do atendimento psicoterápico de adultos.
4. Refletir criticamente sobre a condição sócio-cultural da sociedade e da
inserção do individuo.
4. Elaborar e sistematizar procedimentos e redigir relatórios e pesquisas.

CONTEÚDO
1. Mudanças de paradigmas sociais, transformações no paciente, no terapeuta
e no processo psicoterápico.
2. A primeira entrevista e a escuta psicológica
3. As regras técnicas recomendadas por Freud
4. Resistência, transferência e contra-transferência
5. Atuação e interpretação.
6. A família como sistema. Pressupostos metodológicos
7. A formação do sistema terapêutico
8. Espaço e tempo em terapia familiar
9. A prescrição em terapia familiar sistêmica
10. Conceito de organizador e os organizadores familiares.
11. Entrevista sincrônica e diacrônica e elaboração de genossociograma.
12. A terapia familiar com crianças e técnicas de jogo .

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão e discussão com grupos e individual com apresentação de casos
clínicos.
Possibilidade de uso de filmes e de obras literárias com a discussão
pertinente.

140
AVALIAÇÃO
Avaliação de presença e participação nas discussões grupais e na
apresentação de casos clínicos.
Realização de leituras recomendadas e entrega de relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDOLFI, M. A terapia familiar. Um enfoque interacional. Campinas:
Workshopsy, 1996
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter
sucesso profissional. Rio de Janeiro:Elsevier,2004.
EIGUER, A. Um divã para a família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
MANONI, M. A Primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro, Campus:
SCHUTZENBERGER, A. A. Meus antepassados. São Paulo: Paulus, 1997
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças. Petrópolis: Vozes,
1994

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Trad. Dora
Flaksman. R.J. Guanabara Koogan, 1981
BAUMAN, Z. O mal estar na pós-modernidade. Jorge Zahar Ed. 1998
BERENSTEIN, I. Família e doença mental. São Paulo: Escuta,1988
FREUD, Sigmund.. Obras completas de Sigmund Freud.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
VALENTE, M. L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
ZELDIN, T. Uma história Intima da humanidade. Rio de Janeiro: Record,
1996

141
ASSISTÊNCIA E PESQUISA COM INDIVÍDUOS PORTADORES DE
INFECÇÃO PELO HIV, DOENTES OU NÃO DE AIDS I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Nelson Silva Filho

EMENTA
Fundamentação teórica e prática nas intervenções realizadas no ambiente
hospitalar. Modalidades de intervenção preventiva, diagnósticas e terapêutica
da psicologia clínica, nas diferentes áreas do ambiente hospitalar. Interfaces do
trabalho em equipe multiprofissional.

OBJETIVOS GERAIS
Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática, as interfaces do trabalho em
equipe multiprofissional, e o uso dos instrumentos psicológicos no contexto,
nas diferentes condições de hospitalização: ambulatórios e enfermarias.
Promover assistência psicológica e pesquisa junto à população portadora de
infecção pelo HIV, doente ou não de aids, em conjunto com as instituições
públicas e privadas, visando o bem estar da população atendida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática.
2. Atendimentos em enfermarias e ambulatórios.
3. Uso dos instrumentos psicológicos no ambiente hospitalar

População alvo: pessoas infectadas pelo vírus HIV, doentes ou não de aids.
Locais de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada "Dr.ª
Betti Katzenstein", Hospital Regional de Assis “Dr. Joelson Leal Lisboa” e
Grupo Integrado de Prevenção ao HIV/DSTs/Aids e TB-GIPA.
Intervenção: atendimento psicoterápico individual, triagem e pesquisa
Atividades: a) atendimento em triagem, psicoterapia e psicodiagnóstico (se
necessário); b) apresentação de relatório de caso; c) leituras de textos
recomendados pelo professor; d) desenvolvimento de pesquisas; e) registro da
evolução clínica nos prontuários da instituição, conforme recomendações da
mesma.
Critérios de seleção: A seleção será feita através de entrevista grupal e,
havendo necessidade, entrevistas individuais serão contempladas. São
critérios para seleção: a) estar inscrito na Ênfase Processos Clínicos, cursando
o sétimo semestre, ou ter cursado, quando tratar-se de inscrição no oitavo.
Para se inscrever nos semestres posteriores será pré-requisito ter cursado os
semestres anteriores; b) ter interesse nas questões da clínica psicanalítica; c)
ter disponibilidade de, no mínimo, 8 horas semanais para dedicar-se às
atividades de estágio; d) ser aprovado em entrevista com o supervisor
responsável;

142
AVALIAÇÃO
a) freqüência mínima de 90% nas supervisões; b) leitura de textos obrigatórios;
c) qualidade do trabalho desenvolvido segundo as normas do Código de Ética
Profissional do Psicólogo; d) elaboração de relatório final e apresentação dos
relatórios de atendimento nas supervisões; e) seguir as normas de condutas da
instituição onde o estágio estiver sendo desenvolvido.

Método de supervisão: Grupal e/ou individual

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Mello Filho, J. Psicossomática Hoje; Porto Alegre. Artes Médicas, 1992.
Fleck MPA.; Lima A. F. B. S.; Louzada S. et al Associação entre Sintomas
Depressivos e Funcionamento Social em Cuidados Primários À Saúde.
Revista Saúde Pública 2002; 36: 431-438.
Ministério da Saúde. Manual de Assistência Psiquiátrica em HIV/Aids.
Brasília: Ministério da Saúde 2000; 1-66.
Silva Filho, N. Associação entre o diagnóstico adaptativo, indicadores de
evolução clínica e o teste de relações objetais em pacientes com infecção
pelo HIV-1, doentes ou não. [tese] Botucatu: UNESP; 2003.
Simon R. Contribuições ao estudo do objeto interno. Revista Brasileira de
Psicanálise 1984; 18: 283-300.
Simon R. Psicoterapia Breve Operacionalizada.São Paulo:Casa do
Psicólogo,2005.
Baranger W. Posição e Objeto na Obra de Melanie Klein. Porto Alegre:
Editora Artes Médicas; 1981.
Ferreira CVL. Aids e aspectos psicodinâmicos. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria 1994; 43: 471-473.
Heleno MGV. Organizações Patológicas e equilíbrio psíquico em pacientes
com diabetes tipo II. Mudanças: Psicoterapia e Estudos Psicossociais 2001;
15: 75-158.
Klein M. 1957. Inveja e Gratidão. In: Klein M. Inveja e Gratidão e Outros
Trabalhos (1946-1963) .Trad. Elias Mallet da Rocha Barros. Rio de Janeiro:
Imago Editora; 1991.
Noronha, O.R., Loureiro, S.M.G. Reflexões sobre a análise de um paciente
com tendências suicidas. Mudanças Psicologia da Saúde, 6 (10) 195-219,
1993.
Steirner J. Relações perversas entre partes do self: um exemplo clínico. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.251-273.
Steirner J. O interjogo entre organizações patológicas e as posições esquizo-
paranóide e depressiva. In: Spillius E.B, editores. Melanie Klein hoje:
desenvolvimento da teoria e da técnica. Rio de Janeiro: Editora Imago; 1991;
p.329-347.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas - Coordenação
Organização Mundial da Saúde; trad. Dorgival Caetano, Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993.

143
DSM-IV-TR – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.
Trad. Cláudia Dornelles; 4.ed.ver.; Porto Alegre: Artmed, 2002.
Lopes SM. Estudo qualitativo de características psicossociais de
pacientes contaminados pelo HIV. [tese] Campinas:UNICAMP;1993.
Rosa JT. Atualizações Clínicas com o Teste de Relações Objetais de
Phillipson. Santo André: Associação de Psicoterapia e Estudos
Psicanalíticos; 1995.
Paiva LM. Tanatismo, suicídio e vitimologia. In: Cassorla, R.M.S. Do suicídio:
estudos Brasileiros. Campinas: Editora Papirus; 1991; p.195-234.
Rosenfeld H. Notes on the Psychopathology of Confusional States in
Chronics Schizophrenics. International Journal of Psycho-Analysis 1950; 31:
123- 137.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de vida
e de morte. In: Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora
Escuta; 1989; p.217-228.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de
vida e de morte: uma investigação dos aspectos agressivos do narcisismo. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.229-250.
Silva Filho, N. ; Souza, L.R. Variações adaptativas, relações objetais e
evolução clínica em pacientes com infecção pelo HIV-1, doentes ou não.
Mudanças Psicologia da Saúde, 12 (1) 94-114, jan-jun 2004.

144
INTRODUÇÃO ÀS TEORIAS DE REICH E NEO-REICHIANAS I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Marcia Elizabeth Torresi

EMENTA
Atualidade do pensamento de Wilhelm Reich e o desenvolvimento dos
pressupostos teóricos de sua obra. Teóricos neo-reichianos.

OBJETIVOS

GERAIS
Articular a teoria e a clínica de W. Reich com a metodologia de Alexander
Lowen e Brasilda dos Santos Rocha.

ESPECÍFICOS
 Discutir a atualidade do pensamento de Wilhelm Reich.
 Identificar os conceitos vitais da obra de W. Reich.
 Compreender a estruturação da personalidade durante o desenvolvimento do
indivíduo.
 Ressaltar que entre Reich e os neo-reichianos existem pontos comuns e
diferenciados, mas, cada um a seu modo, foi trazendo contribuições
importantes, enriquecendo e aprofundando a compreensão do funcionamento
unitário do homem.

CONTEÚDO:
1 – Conceito de Libido.
2 – Potência Orgástica e Fórmula do Orgasmo.
3 – Análise do Caráter, Couraça Muscular e Caracterial.
4 – Vegetoterapia e Orgonoterapia.
5 – Neo-reichianos: Alexander Lowen – Bioenergética: grounding e
exercício para a descarga energética.
6 – Brasilda Rocha – Terapia Corporal com Crianças e Adolescentes:
Interpretação e/ou intervenção por meio do brinquedo.

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão teórico-clínica, estudos dirigidos de textos e discussões em grupo.

AVALIAÇÃO
Prova escrita.

145
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOWEN, A. Bioenergética. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São Paulo:
Summus, 1982.

_________. O Corpo em Terapia. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São


Paulo: Summus, 1977.
_________. O Corpo Traído. Tradução de George Schlesinger. São Paulo:
Summus, 1979.
REICH, W. Análise do Caráter. Tradução de M. Lizette Branco e Marina M.
Pecegueirol. 2ª. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
_________. A Função do Orgasmo. Tradução de Maria da Glória Novak. 19ª.
São Paulo: Brasiliense, 1995.
_________. Paixão de Juventude: uma autobiografia. Tradução de Cláudia
Sant’Ana e Sâmia Rios. São Paulo: Brasiliense, 1996.
__________. Crianças do Futuro. Tradução do Centro Reichiano de
Psicoterapia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia Corporal,
[199-].
ROCHA, B. dos S. Brinkando com o Corpo: técnicas de terapia corpoarl com
crianças e adolescentes. 2 ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2005.
______________. Brinkando na Escola: o espaço escolar como criação e
crescimento. São Paulo: Arte & Ciência, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOWEN, A . Amor e orgasmo. Tradução de Maria S. M. Netto. São Paulo:
Summus, 1988.
__________.Prazer: uma abordagem criativa da vida. Tradução de I. de
Carvalho Filho. São Paulo: Cículo do Livro, [199-].
REICH, W. O Assassinato de Cristo. Tradução de Carlos Ralph L. Viana. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
_________. A Revolução Sexual. Tradução de A . Blaustein. Lisboa: Centro
do Livro Brasileiro, 1975.
________. O Combate Sexual da Juventude. Tradução de Jorge Silvano.
Porto: Dinalivro, 1975.
________. A História do Desenvolvimento do Funcionalismo Orgonômico.
Tradução de Alberto Pucci Jr. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia
Corporal, [199-].
_______. Irrupção da Moral Sexual Repressiva. Tradução de S. Montarroyos
e J. S. Dias. São Paulo: Martins Fontes, [198-].

146
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COM BASE NA TEORIA PSICANALÍTICA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Helena Rinaldi Rosa

EMENTA
Psicodiagnóstico, atendimento psicológico e psicoterapia breve junto a
crianças, adolescentes e adultos, na abordagem psicanalítica.

OBJETIVO GERAL
Estudar e pesquisar as questões referentes ao atendimento psicológico nos
diferentes contextos clínicos, com base na abordagem psicanalítica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Desenvolver a escuta e o raciocínio clínicos;
 Articular os conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos na prática
clínica;
 Refletir sobre o significado da queixa trazida pelo cliente;
 Desenvolver o procedimento de avaliação psicológica;
 Analisar os dados coletados e elaborar hipóteses diagnósticas;
 Elaborar o relatório do psicodiagnóstico;
 Desenvolver a atitude profissional e ética.

Local de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada “Drª


Betti Katzenstein”.

CONTEÚDO
1. Conceito de psicodiagnóstico, psicoterapia, atendimento psicológico.
2. A entrevista inicial. Escuta da queixa.
3. A entrevista inicial com os pais. Anamnese.
4. A hora lúdica infantil.
5. O processo de aplicação de testes e de instrumentos de avaliação.
6. A entrevista devolutiva.
7. Diferentes modelos de atendimento psicológico com enfoque psicanalítico.
8. A Psicoterapia Breve.

METODOLOGIA DE ENSINO
Discussão em grupo e seminários.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Indicação de textos específicos de acordo com o caso em atendimento.
Supervisão dos atendimentos e observação das sessões.

AVALIAÇÃO
Avaliação da presença, participação em sala de aula, apresentações dos
relatos de atendimento, discussão e análise diagnóstica e dos atendimentos
realizados.
Relatório Final de Atendimento.

147
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. (1992). A Psicanálise da Criança. Porto Alegre, Artes
Médicas.
GRANA, B. R. & PIVA, S.B.A. (2001) A Atualidade da Psicanálise de
Crianças – Perspectivas para um novo século. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OCAMPO, M.L.S. e col. (1981) O Processo Psicodiagnóstico e as técnicas
projetivas. São Paulo, Martins Fontes.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução Nº 007/2003. Institui o
Manual de Elaboração de Documentos Escritos pelo psicólogo, decorrentes de
avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP Nº 17/2002. Disponível em:
<www.pol.org.br/arquivos_polf/Resolucoes/2003/002.2003.doc>. Acesso em:
16/12/2003.
SIMON, R. (1989). Psicologia clínica preventiva : novos fundamentos. São
Paulo: E.P.U.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABUCHAEM, J. (1987) O Processo Diagnóstico no Adulto, na Criança e no
Adolescente. Porto Alegre, D.C. Luzzato, Ltda.
ALVES, I.C.B. & DUARTE, J.L.M. (1993) Padronização brasileira da Escala de
Maturidade Mental Colúmbia. In: BURGEMEISTER, B.B., BLUM, L.H. e
LORGE, I. Escala de Maturidade Mental Colúmbia – 3ª edição. Manual para
aplicação e interpretação. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ANDERSON, H. H. & ANDERSON G. L. (1967) Técnicas Projetivas do
Diagnóstico Psicológico. São Paulo, Mestre Jou.
ANGELINI, A.L., ALVES, I.C.B., CUSTODIO, E.M., DUARTE, W.F. & DUARTE,
J.L.M. (1999) Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven: Escala
Especial. São Paulo, CETEPP.
ARZENO, M.E.G. (1995) Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições.
Porto Alegre, Artes Médicas.
BRAIER, E.A. (1991) Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São
Paulo: Martins Fontes.
BRICKENKAMP,R. (1990). Teste d2, Atenção Concentrada, São Paulo,
CETTEP.
BUCK, J. N. (2003) H.T.P.: Manual e Guia de Interpretação. Tradução:
Renato Cury Tardivo. São Paulo, Vetor.
CORDIOLI, A.V. (1993). Psicoterapias : abordagens atuais. Porto Alegre:
Artes Médicas.
CORMAN,L. (2003). Teste do Desenho da Família. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
CUNHA, J.A. e col. (2000) Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre, Artes Médicas.
CUNHA, J.A. NUNES, M.L.T. (1993) Teste das Fábulas, São Paulo, CETTEP
DI LÉO, J. (1985) A Interpretação do Desenho Infantil. Porto Alegre, Artes
Médicas.
GRASSANO, E. (1996) Indicadores Psicopatológicos nas técnicas
projetivas. São Paulo, Casa do Psicólogo.
HAMMER, E. F. (1991) Aplicações Clínicas dos Desenhos Projetivos. São
Paulo, Casa do Psicólogo.
KNOBEL, M. (1986). Psicoterapia breve. São Paulo: E.P.U.

148
MACEDO, M.K.M. & CARRASCO, L.K. (2005). (Con)textos de entrevista,
olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo, Casa do Psicólogo.
MONTAGNA, M.E. (1989) Análise e Interpretação do C.A.T. São Paulo,
E.P.U.
MURRAY, A.H (2005). Teste de Apercepção Temática. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OKLANDER, H. (1980) Descobrindo Crianças a Abordagem Gestáltica
com Crianças e Adolescentes. São Paulo, Summus.
OLIVEIRA, R., ROSA, H.R. & ALVES, I.C.B. (2000) R-2: Teste não verbal de
inteligência para crianças. São Paulo, Vetor.
SILVA, M.C.V.M. (1989) T.A.T.: Aplicação e Interpretação do Teste de
Apercepção Temática. São Paulo, E.P.U.
SIMON, R. (2005). Psicoterapia breve operacionalizada : teoria e técnica.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
TRINCA, W. (1984). Diagnóstico Psicológico - A prática clínica. São Paulo,
E.P.U.
TRINCA, W. (1987) Investigação Clínica da Personalidade - O desenho
livre como estímulo de apercepção temática. São Paulo, E.P.U.
VAN KOLCK, O.L. (1984) Testes projetivos gráficos no diagnóstico
psicológico. vol. 5, São Paulo, E.P.U.
WECHSLER, D. (2002) WISC III – Escala de Inteligência Wechsler para
Crianças. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ZAZZO, R. (1981) Manual para o Exame Psicológico da Criança. São
Paulo, Mestre Jou.

149
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA TERAPIA COGNITIVA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA
O diagnóstico em Terapia Cognitiva (entrevista clínica e os inventários BECK),
As estratégias de intervenção clínica (o esquema das sessões, a hipótese
diagnóstica e o planejamento de intervenção através do desafio de
pensamentos, crenças e questionário socrático),
A avaliação do tratamento pelo paciente,
O esquema de manutenção dos ganhos (as técnicas de pós-atendimento).

OBJETIVO GERAL
Possibilitar a prática clínica em Terapia Cognitiva, para os alunos que
freqüentaram a disciplina Princípios Métodos de Terapia Cognitiva, unindo
teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Conhecer as estratégias de avaliação diagnóstica e intervenção clínica em
Terapia Cognitiva,
2- Atuar como terapeuta cognitivo em casos inscritos no CPPA e outros locais
de atuação,
3- Elaborar relatórios conclusivos sobre casos atendidos nesta abordagem.
4- Realizar pesquisas e apresentar resumos em congressos científicos da
abordagem.

METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras e discussão em grupos,
Supervisões clínicas individuais e coletivas.

CONTEÚDO
 A teoria que fundamenta a Terapia Cognitiva,
 Avaliação diagnóstica,
 O planejamento de intervenção,
 A elaboração de relatórios clínicos.

AVALIAÇÃO
 Freqüência às supervisões,
 Atendimentos clínicos
 Elaboração de Relatórios.

150
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECK, A., FREEMAN, A., DAVIS, D. D., FREMANN. Terapia Cognitiva dos
Transtornos da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BECK, J. S. Terapia Cognitiva - teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
BECK, A., ALFORD, B. A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto
Alegre: Artmed. 2000.
BECK, A., RUSH, A. J., SHAW. B., EMERY, F. Terapia da Depressão. Porto
Alegre: Artmed. 1997.
BOTTINO, C. M. C, LAKS, J., BLAY, S. L. Demência e Transtornos
Cognitivos em Idosos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006.
DATTILIO, F. M., FREEMAN. A. Estratégias Cognitivo-comportamentais em
situações de crise. Porto Alegre: Artmed. 2004.
DOBSON, K. S. Manual de Terapias Cognitivo-comportamentais. Porto
Alegre. Artmed. 2006
FRIEDBERG, R., Mc CLURE, J. M. A prática clínica de terapia cognitiva
com crianças e adolescentes. Porto Alegre. Artmed.
PADESKY, C., GREENBERGER, D. A Mente vencendo o humor. Porto
Alegre: Artmed.
RANGÉ, B.(org.) Psicoterapias Cognitivo-comportamentais. Porto Alegre:
Artmed. 2001.
SAFRAN, J.D. Ampliando os limites da Terapia Cognitiva. Porto Alegre:
Artmed. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, C. N. e ROSO, M. – Psicoterapias Cognitiva e Construtivista. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
ANDRÉ, C. Psicologia do Medo, Petrópolis: Vozes, 2007
CORDIOLI, A. TOC - Manual de terapia cognitivo-comportamental para o
transtorno obsessivo-compulsivo, Porto Alegre: Artmed, 2007.
LEAHY, R. L. Técnicas em Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MARKWAY, B. G. et. Alii Morrendo de Vergonha, São Paulo: Summus, 1999.
Mc MULLIN, R. Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva, Artmed: , 2005
MELLO, M et alii Transtorno de Estresse Pós-traumático – diagnóstico e
tratamento, São Paulo: Manole, 2006
SALKOVSKIS, P. M. Fronteiras da Terapia Cognitiva, São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005
NEWMAN, C. F. et alii – Transtorno Bipolar – tratamento pela Terapia
Cognitiva. São Paulo: Roca, 2006.

151
PSICOPATOLOGIA GERAL E INFANTIL

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 8º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagaua e Dra. Márcia
Elizabeth Torresi

EMENTA
Conceito de normalidade e enfermidade em psicopatologia infantil e em
psicanálise. Agrupamentos nosográficos na infância e no adulto: CID 10 e DSM
IV. A formação de sintomas e respectivas etiologias da normalidade, das
neuroses, das psicoses e das perversões, numas perspectiva evolutiva-
dinâmica.

OBJETIVO GERAL
Compreender os fundamentos dos principais modelos de classificação em
psicopatologia infantil e adulto, em suas repercussões no diagnóstico, etiologia,
tratamento e prevenção da doença mental na infância e no adulto.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer os principais agrupamentos nosográficos da infância e do adulto.
Diagnosticar os diferentes quadros nosográficos da infância e do adulto.
Conhecer estratégias de prevenção em psiquiatria infantil.
A especificidade da etiologia e formação de sintomas nas diferentes doenças
mentais.

CONTEÚDO
!. O normal e o patológico em psicopatologia infantil e adulto.
2. Etiologia dos transtornos psicopatológicos na infância e adulto.
2.1 Fatores psíquicos
2.2. Fatores orgânicos
2.3. Fatores ambientais.
3. Agrupamentos nosográficos na infância e no adulto.
3.1. Nosografia psiquiátrica.
3.2. Nosografia psicanalítica.
4.. Prevenção e procedimentos terapêuticos na infância e no adulto.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Apresentação de casos clínicos
Seminários

AVALIAÇÃO
Prova escrita

152
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSUNÇÃO JÚNIOR, F. B. Psiquiatria da Infância e da Adolescência. São
Paulo: Maltese, 1994.
FREUD,S. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de
Janeiro, Imago, Edição Standard brasileira.
FREUD,S. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Buenos
Aires, Amorrortu, tradução de José Luis Etcheverry.
LIBERMAN,DAVID. Psicopatologia. Rio de Janeiro, Editora Campus.
MARCELLI, D. Manual de Psicopatologia da Infância de Ajuriaguerra. Trad.
Patrícia Chittoni Ramos.-5a.ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
SOIFER, R. Psiquiatria Infantil Operativa. Trad. José Claudio de Almeida
Abreu, Porto Alegre:Artes Médicas, !992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual de diagnóstico e
estatística das doenças mentais (DSM-IV). São Paulo:Manole.
GRUNSPÜN, H. Distúrbios psiquiátricos da criança. São Paulo: Atheneu,
1992.
_____________.Distúrbios Neuróticos da criança: psicopatologia
psicodinâmica.5a. ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
_____________ Distúrbios Psicossomáticos: o corpo que chora. São Paulo:
Atheneu, s/d.

153
O PENSAMENTO PSICANALÍTICO DE DONALD W. WINNICOTT E SUA
ATUALIDADE NA CLÍNICA COM CRIANÇAS

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Prof. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro

EMENTA
Conceitos fundamentais da obra de Donald W. Winnicott. Visão histórica de
seu pensamento psicanalítico: proposta clínica e atualizações.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao aluno a prática clínico-institucional através dos conceitos
psicanalíticos de Donald W.Winnicott.

OBJETIVO ESPECÍFICO
1- Apresentar ao aluno enquadres clínicos atuais a partir da abordagem teórica
proposta por Winnicott em diferentes contextos institucionais.
2- Possibilitar que a prática clínico-institucional ocorra fundamentada na
psicanálise tal como proposta por Winnicott.
3- Facilitar a reflexão crítica sobre a clínica psicológica em instituições de
saúde mental pública e em clínica-escola.
4- Pesquisar enquadres clínicos diferenciados, com crianças.

CONTEÚDO
1- O processo de amadurecimento segundo a teoria de Winnicott.
2- A teoria da técnica de Winnicott.
3- Enquadres clínicos diferenciados na clínica winnicottiana com crianças.
4- O psicólogo na saúde mental pública: contextualização histórica e práticas
atuais.

ATIVIDADES PRÁTICAS
1-Triagem e psicodiagnóstico realizados com crianças e seus responsáveis em
Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Assis (SP).
2-Atendimento psicoterápico individual e/ou grupal com crianças e/ou seus
responsáveis, nas UBS e no Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada (CPPA)
da Unesp/Assis.
3-Realização de projetos junto à comunidade, a partir das demandas
institucionais relativas à infância.
4-Realização de seminários clínicos sobre a produção de conhecimento
científico, possível a partir da prática clínica nas UBS e CPPA da Unesp/Assis.

METODOLOGIA DE ENSINO
Leitura e discussão sobre o conteúdo programático.
Freqüência e apresentação de seminários, em grupos.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Supervisão teórico-clínica semanal em grupos.

154
AVALIAÇÃO
Leitura e discussão de textos obrigatórios.
Participação nas supervisões
Qualidade do atendimento avaliado nas supervisões.
Apresentação de seminários clínicos.
Elaboração do relatório final de estágio

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WINNICOTT, C. (Org.), Explorações psicanalíticas D.W. Winnicott. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
WINNICOTT, D. W. (1958). Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio
de Janeiro: Imago Ed., 2000.
WINNICOTT, D.W. (1965). O ambiente e os processos de maturação:
estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Rio de Janeiro: Artes
Médicas, 1983.
WINNICOTT, D.W. (1968) Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes,
1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABERASTURY, Arminda. Psicanálise da criança.Teoria e técnica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1982.
ABRAM, J. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e Expressões
Utilizadas por Donald W. Winnicott. Bibliografia Compilada por Harry Karnac.
Trad. Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2000.
AIELLO-VAISBERG, T.M.J. Ser e Fazer. Enquadres diferenciados na clínica
winnicottinana. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004. mai/ago. 2004.
AVELLAR, L.Z. Jogando na análise de crianças: Intervir-Interpretar na
Abordagem Winnicottiana.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
DIMENSTEIN, M. D. B. O psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde: desafio
para a formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia, v. 3, n. 1, p.
53-81, 1998.
DUARTE, I. e outros. A prática da psicoterapia infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
LESCOVAR, G.Z. As consultas terapêuticas e a psicanálise de D.W.Winnicott.
Estudos de Psicologia, Campinas, v.21, n.2, Maio/Agosto, p. 43-6, 2004.
MARTINS, S. T. F. Saúde pública e saúde mental: a inserção do psicólogo nas
unidades básicas de saúde. Revista da Sociedade de Cardiologia ESP, v. 3,
n. 2, p. 8-12, mar./abr., 1993. Supl. A.
SAFRA, G. Curando com histórias: a inclusão dos pais na consulta
terapêutica das crianças. São Paulo: Edições Sobornost, 2005. (Coleção
pensamento clínico de Gilberto Safra).
SOIFER, Raquel. Psiquiatria infantil operativa. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.

155
INTERVENÇÕES PSICANALÍTICAS CRIANÇAS II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão

EMENTA
Desenvolvimento histórico da psicanálise de crianças enquanto área de
atuação profissional e de produção de conhecimento científico sobre a criança.
Modelos teóricos da psicanálise de crianças que sustentam a prática clínica na
atualidade. Diferentes modelos técnicos de intervenção terapêutica e
preventiva com crianças.

OBJETIVO GERAL
 Demonstrar os fundamentos teóricos e os principais recursos técnicos
da psicanálise dedicados à pesquisa e a intervenção no trabalho com
crianças, seja sob a perspectiva da prevenção ou do tratamento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Apresentar os fundamentos históricos da psicanálise de crianças.
 Discutir as vicissitudes dos principais modelos teóricos e técnicos em
psicanálise de crianças.
 Apontar as diferenças e semelhanças entre os modelos teóricos e
técnicos em psicanálise de crianças.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 1. Considerações históricas acerca da psicanálise de crianças
1.1. As contribuições de Freud.
1.2. O surgimento da psicanálise de crianças: Melanie Klein e Anna
Freud.
1.3. Aproximações entre psicanálise e educação:
 2. As matrizes teóricas e técnicas da psicanálise de crianças na
atualidade.
2.1. Anna Freud.
2.2. Melanie Klein.
2.3. Donald Winnicott.
2.4. Françoise Dolto e Maud Manonni

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Discussões de textos em grupo
Levantamento de informações em instituições que desenvolvem trabalhos
preventivos ou terapêutico com crianças.
Elaboração de um plano de trabalho.
Desenvolvimento de atividades práticas de natureza preventiva diagnóstica e
terapêutica crianças.

156
AVALIAÇÃO
Prova escrita
Trabalho prático

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
ABRÃO, J. L. F. A história da psicanálise de crianças no Brasil. São Paulo:
Escuta, 2001.
CARON, N. A. A relação pais-bebê: da observação à clínica. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
DUARTE, I., BORNHOLDT, I., CASTROM. G. K. A prática da psicoterapia
infantil. Porto Alegre: Artes Médicas. 1989.
FREUD, A. O tratamento psicanalítico de crianças. Rio de Janeiro: Imago,
1971.
FREUD, S. Análise de uma fobia em um menino de cinco anos. ESB Vol.
XX. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
GRAÑA, R. B. & PIVA, A. B. S. A atualidade da psicanálise de crianças. São
Paulo; Casa do Psicólogo, 2001.
KLEIN, M. A psicanálise de crianças. Obras Completas Vol II. Rio de Janeiro:
Imago, 1997.
TEPERMAN, D. W. Clínica psicanalítica com bebês. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRÃO, J. L. F. Um inventário das relações entre educação e psicanálise no
Brasil: perspectiva histórica. In Oliveira, M. L. (Org.) Educação e Psicanálise:
História, atualidade e perspectivas (pp. 125-142). São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
ALVAREZ, A. Companhia Viva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
BICK, E. (1964). Notes on infant observation in psycho-analytic training.
International Journal of Psychonalysis, 45(3),558-566, 1992.
CAVALCANTI, A. E. & ROCHA, P. S. Autismo. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2001.
CRAMER, B. & PALACIO-ESPASA, F. Técnicas psicoterápicas mãe-bebê.
Porto Alegre: Artes médicas, 1993.
DEBRAY, R. Bebês/Mães em revolta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
DOLTO, F. Tudo é Linguagem. São paulo: Martins Fontes, 1999.
FRANCH, N. Transference end countertransference in the analysis of a child
with autistic nuclei. International Journal of Psychoanalysis, 77(4):773-786,
1996.
HUG-HELLMUTH, H. V. On the technique of child analysis. International
Journal of Psycho-Analysis, 2(2),287-305, 1921.
KLEIN, M. A técnica psicanalítica através do brincar: sua história e significado.
In: Inveja e gratidão e outros trabalhos Obras Completas Vol. III (pp. 149-
168). Rio de Janeiro: Imago, 1991.
MANNONI, M. A criança retardada e a mãe. São Paulo; Martins Fontes, 1995.
__________.A primeira entrevista em psicanálise. Rio de janeiro: Campus,
1981.

157
MELEGA, M. P. Pós-autismo: uma narrativa psicanalítica. Rio de Janeiro:
Imago, 1999.
__________. O psicanalista trabalhando em contextos não-clínicos. Jornal de
Psicanálise, 30(55/56),95-107, 1997.
TUSTIN, F. Autisme et protection. Paris: Sueil, 1992.
_________. Estados autisticos em crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1984.
_________. Autismo e psicose infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
WINNICOTT, D. W. Textos selecionados da pediatria à psicanálise. São
Paulo: Francisco Alves, 1988.
__________.O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

158
PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA E SAÚDE MENTAL COLETIVA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagawa

EMENTA
A Psicanálise exercida em instituições públicas de saúde mental é uma forma
clínica em vias de ser construída por meio das investigações do método
psicanalítico. Não pode ser baseada em uma mera reprodução das técnicas e
das teorias psicanalíticas instituídas.

OBJETIVOS

GERAIS
Capacitar o aluno para desenvolver e relacionar saber e fazer de psicoterapia
psicanalítica em um contexto institucional, assim como a relação entre sujeito e
seu contexto, a partir das investigações do método psicanalítico.

ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1- Estabelecer e desenvolver uma relação entre terapeuta e paciente, em
contexto de instituição de saúde mental, relacionando-a com o saber produzido
pela Psicanálise.
2- Discriminar e desenvolver pesquisas com método clínico, a partir da
psicoterapia, no contexto de instituição de saúde mental.
3- Produzir um relatório clínico, baseado nas transcrições do atendimento
psicoterápico, vindo a relacionar o fazer e o saber vividos e elaborados em
forma de uma pesquisa clínica.

CONTEÚDO
1- Os três elementos constituintes da Psicanálise: método, técnica e teoria.
2- Saber e fazer, baseados em método psicanalítico, como possibilidades de
psicoterapia em instituição de saúde mental.
3- Enquadre e processo de uma psicoterapia psicanalítica.
4- Saber e não-saber como formas de intervenção clínica em psicoterapia.
5- Processo de simbolização e diagnóstico longitudinal

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisões clínicas semanais, estudos e discussões de textos e de relatórios
clínicos, transcrições das sessões, produção de relatório clínico por cada aluno.

AVALIAÇÃO
Avaliações escritas individuais de relatório semestral e anual, capacidade
clínica de relação psicoterápica, participação no grupo de supervisão, presença
de pelo menos 90 por cento das atividades.

159
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTELHEIM,Bruno Freud e a alma humana. São Paulo, Cultrix, 1982.
ETCHEVERRY,José Luís. Sobre la versión castellana. Buenos Aires,
Amorrortu, 1980.
FREUD, Sigmund. Obras Completas. Buenos Aires, Amorrortu, 1980 e 2 a.
edição em 1986. Tradução de José Luís Etcheverry.
HERRMANN,F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. São Paulo,
Brasiliense, 1996.
HERRMANN, F. O que é psicanálise. São Paulo, Hepsyche, 1999
LAPLANCHE,J. e Pontalis, J.B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo,
Martins Fontes, 1991.
LIBERMAN, David. Psicopatologia. Rio de Janeiro, Campus, 1980.
SAGAWA, R.Y. Psicanálise sem divã. São Paulo, Jornal de Psicanálise,
2000.
SAGAWA, R.Y. Freud e a psicopatologia rebelde. Assis, FCL Publicações,
2003.
SAGAWA, R.Y. Freud e a subversão do sujeito. Assis, FCL Publicações,
2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANZIEU, Didier. O pensar. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005.
ETCHEGOYEN,H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre,
Artes Médicas.
DAMETTO, Carmem. Psicoterapia do paciente psicótico. Rio de Janeiro,
Lidador, 1982.
DI LORETTO, Oswaldo. Origem e modo de construção das moléstias da
mente. São Paulo, Editora Casa do Psicólogo, 2005.
FERRO, Antonino. Seminários. São Paulo, SBPSP, 1998.
MCDOUGALL, Joyce. Teatros do Eu. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1992.
MARTY, PIERRE. Mentalização e psicossomática. São Paulo, Casa do
psicólogo, 2004.

160
INTERVENÇÃO E PESQUISA COM ADOLESCENTES II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Marlene Castro Waideman

EMENTA
Trabalhar teórica e tecnicamente, na prática, as questões relativas aos
processos de subjetivação do sujeito adolescente na trama das relações
familiares e demais contingências sócio-culturais que constituem seu espaço
urbano: trabalho, escola, sexualidade, vulnerabilidade social.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar estudos para o trabalho teórico e prático, Articulando teoria e clínica
da adolescência a partir do pensamento psicanalítico e dos pressupostos
teóricos da Teoria de Família.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Introduzir estudos para o trabalho teórico e prático, bem como refletir
criticamente sobre a construção do sujeito adolescente, da cena familiar à cena
social.

2. Orientar os estudos e discutir os aspectos teóricos e práticos da técnica e os


fundamentos psicanalíticos do atendimento clínico a adolescentes.

3. Conhecer os fundamentos teóricos-clínicos para instrumentalização


diagnóstica e práticas clínico-institucionais na contemporaneidade para
adolescentes, à luz dos novos paradigmas.

CONTEÚDO
1. Enquadres clínicos diferenciados na clínica com adolescentes, segundo o
referencial psicanalítico e a teoria de família.
2. Fundamentos técnicos que sustentam a técnica da psicoterapia psicanalítica
com adolescentes.
3. Características do atendimento psicoterápico com adolescentes no âmbito
institucional.
4. A construção do adolescente no laço social e a constituição do sujeito na
trama das relações familiares.
5. O sujeito adolescente tributário da transmissão familiar /social e a questão
diagnóstica no tratamento com adolescentes.
6. Políticas públicas, intervenções e práticas clínico-institucionais com
adolescentes.
7. Questões relacionadas à Intervenção na prática através de ações
diagnósticas e terapêuticas.
8. Intercorrências, características e especificidades da variável institucional no
atendimento clínico.

161
ATIVIDADES
1. Leituras supervisionadas e discussão dos textos – em grupo.
2. Atendimento psicológico em pronto atendimento junto serviços públicos
de atenção à saúde, destinado aos usuários adolescentes.
3. Atendimento em psicoterapia a adolescentes, nas modalidades
individual ou em grupo.
4. Supervisão dos atendimentos clínicos - em grupo
5. Elaboração e apresentação de relatórios que deverão compor cada
prontuário dos usuários.

METODOLOGIA DE ENSINO
1. Leitura e discussão sobre os temas.
2. Freqüência e apresentação em grupo de seminários.
3. Apresentação e discussão de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminários temáticos...........................20 pontos
2. Presença, discussão e participação em sala de aula..... 30 pontos
3. Trabalho prático................................................. .............50 pontos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMOVAY, Miriam. Juventude, violência e vulnerabilidade social na
América Latina: desafios para políticas públicas. UNESCO, BID, 2002.
BUCHER, J.S.N.F. Lei, transgressões, família e instituições: elementos para
uma reflexão sistêmica. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, Volume 08.
Suplemento, Brasília, 1992. P. 475-483.
CALLIGARIS, C. A adolescëncia. São Paulo. Publifolha. 2000
EIGUER, Alberto. Um divã para a família. Artes Médicas.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
LESOURD, S. A construção do adolescente no laço social. Vozes.
Petrópolis. 2004.
LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. Artes Médicas.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, LA et. Al. Grupo sobre
grupo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987.
ROSA, M.D. Adolescência: da Cena Familiar à Cena Social. Psicol. USP.
São Paulo, v.13, n.2, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0103-
65642002000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Ago 2006
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (Governo do Estado de São Paulo).
Programa de atendimento integral à saúde do adolescente.
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças: Terapia familiar
com técnica de jogo. Petrópolis, Vozes, 1982.
WAIDEMAN, M. C. Adolescência, sexualidade e aids: na família e na
escola.(2ª.ed.). S.Paulo: Arte & Ciência, 2003.

162
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Zahar.
ARPINI, D. M. Identidade, Exclusão e Delinqüência em adolescentes de grupos
populares. In: Revista Insight. Psicoterapia e Psicanálise. Ano X. Nº 113.
Lemos Editorial. São Paulo. Dezembro 2000. P. 08-12
BADINTER, E. XY sobre a identidade masculina. Trad. Maria Ignez Duque
Estrada. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
BARROSO, Carmem; BRUSCHINI, Cristina. Sexo e juventude: como discutir
a sexualidade em sua casa e na escola. 7.ed. São Paulo: Cortez. (Coleção:
Biblioteca da Educação – Série 1- Escola – v. 13).
BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Martins Fontes.
BLOS, Peter. Adolescência: uma interpretação psicanalítica. Martins
Fontes.
CASTELLAR, Carlos. A crise da adolescência. Nova Fronteira.
COMISSÃO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE (Estado). Adolescência e saúde.
Paris Editorial/ Secretaria de Estado da Saúde.
COSTA, J.F. Psicanálise e Contexto Cultural: Imaginário Psicanalítico,
Grupos e Psicoterapias. Rio de Janeiro. Campus. 1989
FIGUEIRÓ, M.N.D.; RIBEIRO, P.R.M. (org.). Adolescência em questão:
estudos sobre sexualidade. Araraquara/SP: Cultura Acadêmica, 2006.
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
FREUD, Sigmund. Mal estar na civilização. Obras completas de Sigmund
Freud.
LOURO, G. L. (org) O Corpo Educado: Pedagogias da Sexualidade. Belo
Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982
PAIVA, Vera. Fazendo arte com a camisinha. São Paulo: Summus.
PORTELLA, A. P. Idéias e dinâmicas para trabalhar com gênero. Recife/PE,
SOS Corpo Gênero e Cidadania, 1999.
SAMARA, E. de M. O Que Mudou na Família Brasileira?: da Colônia à
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Soc., S.Paulo, v.16,no.45 , 2001. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0102-
69092001000100008&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em: 13 Ago 2006.

164
CLÍNICA E PESQUISA COM ADULTOS E FAMÍLIA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente

EMENTA
Fundamentação teórica: a Teoria Psicanalítica e a Teoria Sistêmica.
Realização de prática clínica.

OBJETIVO GERAL
Realização do estágio em Psicologia Clínica proporcionando aos alunos a
reflexão e a integração entre teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Dar continuidade à elaboração do processo de escuta clínica para a
realização da prática.
2. Articular conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos para a prática
clínica
3. Proporcionar aos alunos a prática clínica através da realização de atividades
de psicodiagnóstico e do atendimento psicoterápico de adultos.
4. Refletir criticamente sobre a condição sócio-cultural da sociedade e da
inserção do individuo.
4. Elaborar e sistematizar procedimentos e redigir relatórios e pesquisas.

CONTEÚDO
1. Mudanças de paradigmas sociais, transformações no paciente, no terapeuta
e no processo psicoterápico.
2. A primeira entrevista e a escuta psicológica
3. As regras técnicas recomendadas por Freud
4. Resistência, transferência e contra-transferência
5. Atuação e interpretação.
6. A família como sistema. Pressupostos metodológicos
7. A formação do sistema terapêutico
8. Espaço e tempo em terapia familiar
9. A prescrição em terapia familiar sistêmica
10. Conceito de organizador e os organizadores familiares.
11. Entrevista sincrônica e diacrônica e elaboração de genossociograma.
12. A terapia familiar com crianças e técnicas de jogo .

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão e discussão com grupos e individual com apresentação de casos
clínicos.
Possibilidade de uso de filmes e de obras literárias com a discussão
pertinente.

165
AVALIAÇÃO
Avaliação de presença e participação nas discussões grupais e na
apresentação de casos clínicos.
Realização de leituras recomendadas e entrega de relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDOLFI, M. A terapia familiar. Um enfoque interacional. Campinas:
Workshopsy, 1996
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter
sucesso profissional. Rio de Janeiro:Elsevier,2004.
EIGUER, A. Um divã para a família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
MANONI, M. A Primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro, Campus:
SCHUTZENBERGER, A. A. Meus antepassados. São Paulo: Paulus, 1997
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças. Petrópolis: Vozes,
1994

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Trad. Dora
Flaksman. R.J. Guanabara Koogan, 1981
BAUMAN, Z. O mal estar na pós-modernidade. Jorge Zahar Ed. 1998
BERENSTEIN, I. Família e doença mental. São Paulo: Escuta,1988
FREUD, Sigmund.. Obras completas de Sigmund Freud.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
VALENTE, M. L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
ZELDIN, T. Uma história Intima da humanidade. Rio de Janeiro: Record,
1996

166
ASSISTÊNCIA E PESQUISA COM INDIVÍDUOS PORTADORES DE
INFECÇÃO PELO HIV, DOENTES OU NÃO DE AIDS II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Nelson Silva Filho

EMENTA
Fundamentação teórica e prática nas intervenções realizadas no ambiente
hospitalar. Modalidades de intervenção preventiva, diagnósticas e terapêutica
da psicologia clínica, nas diferentes áreas do ambiente hospitalar. Interfaces do
trabalho em equipe multiprofissional.

OBJETIVOS GERAIS
Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática, as interfaces do trabalho em
equipe multiprofissional, e o uso dos instrumentos psicológicos no contexto,
nas diferentes condições de hospitalização: ambulatórios e enfermarias.
Promover assistência psicológica e pesquisa junto à população portadora de
infecção pelo HIV, doente ou não de aids, em conjunto com as instituições
públicas e privadas, visando o bem estar da população atendida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática.
2. Atendimentos em enfermarias e ambulatórios.
3. Uso dos instrumentos psicológicos no ambiente hospitalar

População alvo: pessoas infectadas pelo vírus HIV, doentes ou não de aids.
Locais de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada "Dr.ª
Betti Katzenstein", Hospital Regional de Assis “Dr. Joelson Leal Lisboa” e
Grupo Integrado de Prevenção ao HIV/DSTs/Aids e TB-GIPA.
Intervenção: atendimento psicoterápico individual, triagem e pesquisa
Atividades: a) atendimento em triagem, psicoterapia e psicodiagnóstico (se
necessário); b) apresentação de relatório de caso; c) leituras de textos
recomendados pelo professor; d) desenvolvimento de pesquisas; e) registro da
evolução clínica nos prontuários da instituição, conforme recomendações da
mesma.
Critérios de seleção: A seleção será feita através de entrevista grupal e,
havendo necessidade, entrevistas individuais serão contempladas. São
critérios para seleção: a) estar inscrito na Ênfase Processos Clínicos, cursando
o sétimo semestre, ou ter cursado, quando tratar-se de inscrição no oitavo.
Para se inscrever nos semestres posteriores será pré-requisito ter cursado os
semestres anteriores; b) ter interesse nas questões da clínica psicanalítica; c)
ter disponibilidade de, no mínimo, 8 horas semanais para dedicar-se às
atividades de estágio; d) ser aprovado em entrevista com o supervisor
responsável;

167
AVALIAÇÃO
a) freqüência mínima de 90% nas supervisões; b) leitura de textos obrigatórios;
c) qualidade do trabalho desenvolvido segundo as normas do Código de Ética
Profissional do Psicólogo; d) elaboração de relatório final e apresentação dos
relatórios de atendimento nas supervisões; e) seguir as normas de condutas da
instituição onde o estágio estiver sendo desenvolvido.
Método de supervisão: Grupal e/ou individual

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Mello Filho, J. Psicossomática Hoje; Porto Alegre. Artes Médicas, 1992.
Fleck MPA.; Lima A. F. B. S.; Louzada S. et al Associação entre Sintomas
Depressivos e Funcionamento Social em Cuidados Primários À Saúde.
Revista Saúde Pública 2002; 36: 431-438.
Ministério da Saúde. Manual de Assistência Psiquiátrica em HIV/Aids.
Brasília: Ministério da Saúde 2000; 1-66.
Silva Filho, N. Associação entre o diagnóstico adaptativo, indicadores de
evolução clínica e o teste de relações objetais em pacientes com infecção
pelo HIV-1, doentes ou não. [tese] Botucatu: UNESP; 2003.
Simon R. Contribuições ao estudo do objeto interno. Revista Brasileira de
Psicanálise 1984; 18: 283-300.
Simon R. Psicoterapia Breve Operacionalizada.São Paulo:Casa do
Psicólogo,2005.
Baranger W. Posição e Objeto na Obra de Melanie Klein. Porto Alegre:
Editora Artes Médicas; 1981.
Ferreira CVL. Aids e aspectos psicodinâmicos. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria 1994; 43: 471-473.
Heleno MGV. Organizações Patológicas e equilíbrio psíquico em pacientes
com diabetes tipo II. Mudanças: Psicoterapia e Estudos Psicossociais 2001;
15: 75-158.
Klein M. 1957. Inveja e Gratidão. In: Klein M. Inveja e Gratidão e Outros
Trabalhos (1946-1963) .Trad. Elias Mallet da Rocha Barros. Rio de Janeiro:
Imago Editora; 1991.
Noronha, O.R., Loureiro, S.M.G. Reflexões sobre a análise de um paciente
com tendências suicidas. Mudanças Psicologia da Saúde, 6 (10) 195-219,
1993.
Steirner J. Relações perversas entre partes do self: um exemplo clínico. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.251-273.
Steirner J. O interjogo entre organizações patológicas e as posições esquizo-
paranóide e depressiva. In: Spillius E.B, editores. Melanie Klein hoje:
desenvolvimento da teoria e da técnica. Rio de Janeiro: Editora Imago; 1991;
p.329-347.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas - Coordenação
Organização Mundial da Saúde; trad. Dorgival Caetano, Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993.

168
DSM-IV-TR – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.
Trad. Cláudia Dornelles; 4.ed.ver.; Porto Alegre: Artmed, 2002.
Lopes SM. Estudo qualitativo de características psicossociais de
pacientes contaminados pelo HIV. [tese] Campinas:UNICAMP;1993.
Rosa JT. Atualizações Clínicas com o Teste de Relações Objetais de
Phillipson. Santo André: Associação de Psicoterapia e Estudos
Psicanalíticos; 1995.
Paiva LM. Tanatismo, suicídio e vitimologia. In: Cassorla, R.M.S. Do suicídio:
estudos Brasileiros. Campinas: Editora Papirus; 1991; p.195-234.
Rosenfeld H. Notes on the Psychopathology of Confusional States in
Chronics Schizophrenics. International Journal of Psycho-Analysis 1950; 31:
123- 137.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de vida
e de morte. In: Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora
Escuta; 1989; p.217-228.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de
vida e de morte: uma investigação dos aspectos agressivos do narcisismo. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.229-250.
Silva Filho, N. ; Souza, L.R. Variações adaptativas, relações objetais e
evolução clínica em pacientes com infecção pelo HIV-1, doentes ou não.
Mudanças Psicologia da Saúde, 12 (1) 94-114, jan-jun 2004.

169
INTRODUÇÃO AS TEORIAS DE REICH E NEO-REICHIANAS II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Marcia Elizabeth Torresi

EMENTA
Atualidade do pensamento de Wilhelm Reich e o desenvolvimento dos
pressupostos teóricos de sua obra. Teóricos neo-reichianos.

OBJETIVOS

GERAIS
Articular a teoria e a clínica de W. Reich com a metodologia de Alexander
Lowen e Brasilda dos Santos Rocha.

ESPECÍFICOS
 Discutir a atualidade do pensamento de Wilhelm Reich.
 Identificar os conceitos vitais da obra de W. Reich.
 Compreender a estruturação da personalidade durante o desenvolvimento do
indivíduo.
 Ressaltar que entre Reich e os neo-reichianos existem pontos comuns e
diferenciados, mas, cada um a seu modo, foi trazendo contribuições
importantes, enriquecendo e aprofundando a compreensão do funcionamento
unitário do homem.

CONTEÚDO:
1 – Conceito de Libido.
2 – Potência Orgástica e Fórmula do Orgasmo.
3 – Análise do Caráter, Couraça Muscular e Caracterial.
4 – Vegetoterapia e Orgonoterapia.
5 – Neo-reichianos: Alexander Lowen – Bioenergética: grounding e
exercício para a descarga energética.
6 – Brasilda Rocha – Terapia Corporal com Crianças e Adolescentes:
Interpretação e/ou intervenção por meio do brinquedo.

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão teórico-clínica, estudos dirigidos de textos e discussões em grupo.

AVALIAÇÃO
Prova escrita.

170
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOWEN, A. Bioenergética. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São Paulo:
Summus, 1982.

_________. O Corpo em Terapia. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São


Paulo: Summus, 1977.
_________. O Corpo Traído. Tradução de George Schlesinger. São Paulo:
Summus, 1979.
REICH, W. Análise do Caráter. Tradução de M. Lizette Branco e Marina M.
Pecegueirol. 2ª. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
_________. A Função do Orgasmo. Tradução de Maria da Glória Novak. 19ª.
São Paulo: Brasiliense, 1995.
_________. Paixão de Juventude: uma autobiografia. Tradução de Cláudia
Sant’Ana e Sâmia Rios. São Paulo: Brasiliense, 1996.
__________. Crianças do Futuro. Tradução do Centro Reichiano de
Psicoterapia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia Corporal,
[199-].
ROCHA, B. dos S. Brinkando com o Corpo: técnicas de terapia corpoarl com
crianças e adolescentes. 2 ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2005.
______________. Brinkando na Escola: o espaço escolar como criação e
crescimento. São Paulo: Arte & Ciência, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOWEN, A . Amor e orgasmo. Tradução de Maria S. M. Netto. São Paulo:
Summus, 1988.
__________.Prazer: uma abordagem criativa da vida. Tradução de I. de
Carvalho Filho. São Paulo: Cículo do Livro, [199-].
REICH, W. O Assassinato de Cristo. Tradução de Carlos Ralph L. Viana. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
_________. A Revolução Sexual. Tradução de A . Blaustein. Lisboa: Centro
do Livro Brasileiro, 1975.
________. O Combate Sexual da Juventude. Tradução de Jorge Silvano.
Porto: Dinalivro, 1975.
________. A História do Desenvolvimento do Funcionalismo Orgonômico.
Tradução de Alberto Pucci Jr. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia
Corporal, [199-].
_______. Irrupção da Moral Sexual Repressiva. Tradução de S. Montarroyos
e J. S. Dias. São Paulo: Martins Fontes, [198-].

171
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COM BASE NA TEORIA PSICANALÍTICA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Helena Rinaldi Rosa

EMENTA
Psicodiagnóstico, atendimento psicológico e psicoterapia breve junto a
crianças, adolescentes e adultos, na abordagem psicanalítica.

OBJETIVO GERAL
Estudar e pesquisar as questões referentes ao atendimento psicológico nos
diferentes contextos clínicos, com base na abordagem psicanalítica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Desenvolver a escuta e o raciocínio clínicos;
 Articular os conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos na prática
clínica;
 Refletir sobre o significado da queixa trazida pelo cliente;
 Desenvolver o procedimento de avaliação psicológica;
 Analisar os dados coletados e elaborar hipóteses diagnósticas;
 Elaborar o relatório do psicodiagnóstico;
 Desenvolver a atitude profissional e ética.

Local de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada “Drª


Betti Katzenstein”.

CONTEÚDO
1. Conceito de psicodiagnóstico, psicoterapia, atendimento psicológico.
2. A entrevista inicial. Escuta da queixa.
3. A entrevista inicial com os pais. Anamnese.
4. A hora lúdica infantil.
5. O processo de aplicação de testes e de instrumentos de avaliação.
6. A entrevista devolutiva.
7. Diferentes modelos de atendimento psicológico com enfoque psicanalítico.
8. A Psicoterapia Breve.

METODOLOGIA DE ENSINO
Discussão em grupo e seminários.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Indicação de textos específicos de acordo com o caso em atendimento.
Supervisão dos atendimentos e observação das sessões.

AVALIAÇÃO
Avaliação da presença, participação em sala de aula, apresentações dos
relatos de atendimento, discussão e análise diagnóstica e dos atendimentos
realizados.
Relatório Final de Atendimento.

172
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. (1992). A Psicanálise da Criança. Porto Alegre, Artes
Médicas.
GRANA, B. R. & PIVA, S.B.A. (2001) A Atualidade da Psicanálise de
Crianças – Perspectivas para um novo século. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OCAMPO, M.L.S. e col. (1981) O Processo Psicodiagnóstico e as técnicas
projetivas. São Paulo, Martins Fontes.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução Nº 007/2003. Institui o
Manual de Elaboração de Documentos Escritos pelo psicólogo, decorrentes de
avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP Nº 17/2002. Disponível em:
<www.pol.org.br/arquivos_polf/Resolucoes/2003/002.2003.doc>. Acesso em:
16/12/2003.
SIMON, R. (1989). Psicologia clínica preventiva : novos fundamentos. São
Paulo: E.P.U.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABUCHAEM, J. (1987) O Processo Diagnóstico no Adulto, na Criança e no
Adolescente. Porto Alegre, D.C. Luzzato, Ltda.
ALVES, I.C.B. & DUARTE, J.L.M. (1993) Padronização brasileira da Escala de
Maturidade Mental Colúmbia. In: BURGEMEISTER, B.B., BLUM, L.H. e
LORGE, I. Escala de Maturidade Mental Colúmbia – 3ª edição. Manual para
aplicação e interpretação. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ANDERSON, H. H. & ANDERSON G. L. (1967) Técnicas Projetivas do
Diagnóstico Psicológico. São Paulo, Mestre Jou.
ANGELINI, A.L., ALVES, I.C.B., CUSTODIO, E.M., DUARTE, W.F. & DUARTE,
J.L.M. (1999) Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven: Escala
Especial. São Paulo, CETEPP.
ARZENO, M.E.G. (1995) Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições.
Porto Alegre, Artes Médicas.
BRAIER, E.A. (1991) Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São
Paulo: Martins Fontes.
BRICKENKAMP,R. (1990). Teste d2, Atenção Concentrada, São Paulo,
CETTEP.
BUCK, J. N. (2003) H.T.P.: Manual e Guia de Interpretação. Tradução:
Renato Cury Tardivo. São Paulo, Vetor.
CORDIOLI, A.V. (1993). Psicoterapias : abordagens atuais. Porto Alegre:
Artes Médicas.
CORMAN,L. (2003). Teste do Desenho da Família. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
CUNHA, J.A. e col. (2000) Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre, Artes Médicas.
CUNHA, J.A. NUNES, M.L.T. (1993) Teste das Fábulas, São Paulo, CETTEP
DI LÉO, J. (1985) A Interpretação do Desenho Infantil. Porto Alegre, Artes
Médicas.
GRASSANO, E. (1996) Indicadores Psicopatológicos nas técnicas
projetivas. São Paulo, Casa do Psicólogo.
HAMMER, E. F. (1991) Aplicações Clínicas dos Desenhos Projetivos. São
Paulo, Casa do Psicólogo.
KNOBEL, M. (1986). Psicoterapia breve. São Paulo: E.P.U.

173
MACEDO, M.K.M. & CARRASCO, L.K. (2005). (Con)textos de entrevista,
olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo, Casa do Psicólogo.
MONTAGNA, M.E. (1989) Análise e Interpretação do C.A.T. São Paulo,
E.P.U.
MURRAY, A.H (2005). Teste de Apercepção Temática. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OKLANDER, H. (1980) Descobrindo Crianças a Abordagem Gestáltica
com Crianças e Adolescentes. São Paulo, Summus.
OLIVEIRA, R., ROSA, H.R. & ALVES, I.C.B. (2000) R-2: Teste não verbal de
inteligência para crianças. São Paulo, Vetor.
SILVA, M.C.V.M. (1989) T.A.T.: Aplicação e Interpretação do Teste de
Apercepção Temática. São Paulo, E.P.U.
SIMON, R. (2005). Psicoterapia breve operacionalizada : teoria e técnica.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
TRINCA, W. (1984). Diagnóstico Psicológico - A prática clínica. São Paulo,
E.P.U.
TRINCA, W. (1987) Investigação Clínica da Personalidade - O desenho
livre como estímulo de apercepção temática. São Paulo, E.P.U.
VAN KOLCK, O.L. (1984) Testes projetivos gráficos no diagnóstico
psicológico. vol. 5, São Paulo, E.P.U.
WECHSLER, D. (2002) WISC III – Escala de Inteligência Wechsler para
Crianças. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ZAZZO, R. (1981) Manual para o Exame Psicológico da Criança. São
Paulo, Mestre Jou.

174
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA TERAPIA COGNITIVA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA
O diagnóstico em Terapia Cognitiva (entrevista clínica e os inventários BECK),
As estratégias de intervenção clínica (o esquema das sessões, a hipótese
diagnóstica e o planejamento de intervenção através do desafio de
pensamentos, crenças e questionário socrático),
A avaliação do tratamento pelo paciente,
O esquema de manutenção dos ganhos (as técnicas de pós-atendimento).

OBJETIVO GERAL
Possibilitar a prática clínica em Terapia Cognitiva, para os alunos que
freqüentaram a disciplina Princípios Métodos de Terapia Cognitiva, unindo
teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Conhecer as estratégias de avaliação diagnóstica e intervenção clínica em
Terapia Cognitiva,
2. Atuar como terapeuta cognitivo em casos inscritos no CPPA e outros locais
de atuação,
3. Elaborar relatórios conclusivos sobre casos atendidos nesta abordagem.
4. Realizar pesquisas e apresentar resumos em congressos científicos da
abordagem.

METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras e discussão em grupos,
Supervisões clínicas individuais e coletivas.

CONTEÚDO
 A teoria que fundamenta a Terapia Cognitiva,
 Avaliação diagnóstica,
 O planejamento de intervenção,
 A elaboração de relatórios clínicos.

AVALIAÇÃO
 Freqüência às supervisões,
 Atendimentos clínicos
 Elaboração de Relatórios.

175
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECK, A., FREEMAN, A., DAVIS, D. D., FREMANN. Terapia Cognitiva dos
Transtornos da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BECK, J. S. Terapia Cognitiva - teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
BECK, A., ALFORD, B. A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto
Alegre: Artmed. 2000.
BECK, A., RUSH, A. J., SHAW. B., EMERY, F. Terapia da Depressão. Porto
Alegre: Artmed. 1997.
BOTTINO, C. M. C, LAKS, J., BLAY, S. L. Demência e Transtornos
Cognitivos em Idosos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006.
DATTILIO, F. M., FREEMAN. A. Estratégias Cognitivo-comportamentais em
situações de crise. Porto Alegre: Artmed. 2004.
DOBSON, K. S. Manual de Terapias Cognitivo-comportamentais. Porto
Alegre. Artmed. 2006
FRIEDBERG, R., Mc CLURE, J. M. A prática clínica de terapia cognitiva
com crianças e adolescentes. Porto Alegre. Artmed.
PADESKY, C., GREENBERGER, D. A Mente vencendo o humor. Porto
Alegre: Artmed.
RANGÉ, B.(org.) Psicoterapias Cognitivo-comportamentais. Porto Alegre:
Artmed. 2001.
SAFRAN, J.D. Ampliando os limites da Terapia Cognitiva. Porto Alegre:
Artmed. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, C. N. e ROSO, M. – Psicoterapias Cognitiva e Construtivista. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
ANDRÉ, C. Psicologia do Medo, Petrópolis: Vozes, 2007
CORDIOLI, A. TOC - Manual de terapia cognitivo-comportamental para o
transtorno obsessivo-compulsivo, Porto Alegre: Artmed, 2007.
LEAHY, R. L. Técnicas em Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MARKWAY, B. G. et. Alii Morrendo de Vergonha, São Paulo: Summus, 1999.
Mc MULLIN, R. Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva, Artmed: , 2005
MELLO, M et alii Transtorno de Estresse Pós-traumático – diagnóstico e
tratamento, São Paulo: Manole, 2006
SALKOVSKIS, P. M. Fronteiras da Terapia Cognitiva, São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005
NEWMAN, C. F. et alii – Transtorno Bipolar – tratamento pela Terapia
Cognitiva. São Paulo: Roca, 2006.

176
TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS PSICANALÍTICAS

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 9º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagaua, Dr. Nelson Silva
Filho, Dra. Marcia Elizabeth Torresi e Prof. Diana Pancini de Sá Antunes
Ribeiro

EMENTA
A disciplina aborda, a partir de um vértice histórico-comparativo, os
fundamentos epistemológicos e metodológicos das diferentes vertentes do
procedimento técnico da Psicanálise contemporânea, por meio de Freud,
Reich, Klein e Winnicott, discutindo seus principais conceitos teórico-técnicos e
suas propostas de intervenção clínica.

OBJETIVO GERAL
Abrir o leque das diferentes possibilidades do alcance clínico das técnicas
psicoterápicas baseadas na Psicanálise, ou derivadas desta, de tal forma que
se explicitem os alcances e limites de cada modo de proceder técnico-
metodológico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Diferenças entre método e técnica na Psicanálise inaugurada por Freud.
2. Enquadre, relação e processo da psicoterapia, por Freud, Reich, Klein e
Winnicott.
3. Especificidade do modo de interpretar ou de intervir, segundo Freud, Reich,
Klein e Winnicott.
4. Limites e alcances da psicoterapia verbal e corporal.
5. A formação clínica do psicoterapeuta e sua incidência no manejo técnico da
psicoterapia.
6. Fim do processo psicoterápico e modos de sua elaboração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAM, J. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e Expressões
Utilizadas por Donald W. Winnicott. Bibliografia Compilada por Harry Karnac.
Trad. Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2000.
AIELLO-VAISBERG, T.M.J. Ser e Fazer. Enquadres diferenciados na clínica
winnicottinana. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004. mai/ago. 2004.
Amorrortu, tradução de José Luis Etcheverry.
AVELLAR, L.Z. Jogando na análise de crianças: Intervir-Interpretar na
Abordagem Winnicottiana.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
Brasiliense, 1995.
Etcheverry.
FREUD, S. Os casos clínicos. In: Obras psicológicas completas de Sigmund
FREUD, S. Os escritos técnicos. In: Obras psicológicas completas de

177
Freud. Idem: Freud,S. Buenos Aires, Amorrortu, tradução de José Luis
LOWEN, A. Análise do Caráter. 2a. e. Tradução de M. L. Branco e M. M.
_________. Bioenergética. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São Paulo:
_________.Exercícios de Bioenergética: o caminho para uma saúde
vibrante.
Pecegueirol. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
REICH, A. Função do Orgasmo. 19e. Tradução de M. da G. Novak. São
Paulo:
Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago. Idem: Freud, S. Buenos Aires,
Summus, 1982.
Tradução de Vera L. Marinho e Suzana D. de Castro. São Paulo: Ágora, 1985.
ROSENFELD, H. Impasse e Interpretação, Imago Editora, 1988.
BARROS, E.M.R. Melanie Klein: evoluções, Editora Escuta, 1989.
JOSEPH, B. Equilíbrio Psíquico e mudança psíquica: artigos selecionados
de
Betty Joseph, Org. Elizabeth Bott Spillius, Editora Imago, 1992.
SPILLIUS, E.B. Conferências Clínicas sobre Melanie Klein e Bion, Editora
Imago, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KLEIN, M. Inveja e Gratidão e outros trabalhos. 1946 - 1963, Editora Imago,
1991.
ROCHA, B. S. Brinkando com o Corpo. São Paulo: Clíper; Presidente
Prudente:
SPILLIUS, E.B. Melanie Klein Hoje: desenvolvimento da teoria e da técnica,
Volume 1 : artigos predominantemente teóricos, Editora Imago, 1990.
SPILLIUS, E.B. Melanie Klein Hoje: desenvolvimento da teoria e da técnica,
Volume 2 : artigos predominantemente técnicos, Editora Imago, 1990.
Unoeste, 1998.
WINNICOTT, C. (Org.), Explorações psicanalíticas D.W. Winnicott. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
WINNICOTT, D. W. (1958). Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio
de Janeiro: Imago Ed., 2000.

178
A CLÍNICA WINNICOTTIANA COM CRIANÇAS E SUA ATUALIDADE:
ENQUADRES CLÍNICOS DIFERENCIADOS – I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Prof. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro

EMENTA
Trabalhar teórica e tecnicamente as questões relativas à infância no contexto
da clínica psicanalítica em instituições de saúde pública e clínica-escola.
Conceitos fundamentais da obra de Donald W. Winnicott. Visão histórica de
seu pensamento psicanalítico: proposta clínica e atualizações.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao aluno a prática clínico-institucional através dos conceitos
psicanalíticos de Donald W.Winnicott.

OBJETIVO ESPECÍFICO
1- Apresentar ao aluno enquadres clínicos atuais a partir da abordagem teórica
proposta por Winnicott em diferentes contextos institucionais.
2- Possibilitar que a prática clínico-institucional ocorra fundamentada na
psicanálise tal como proposta por Winnicott.
3- Facilitar a reflexão crítica sobre a clínica psicológica em instituições de
saúde mental pública e em clínica-escola.
4- Pesquisar enquadres clínicos diferenciados, com crianças.

CONTEÚDO
1- O processo de amadurecimento segundo a teoria de Winnicott.
2- A teoria da técnica de Winnicott.
3- Enquadres clínicos diferenciados na clínica winnicottiana com crianças.
4- O psicólogo na saúde mental pública: contextualização histórica e práticas
atuais na clínica com crianças..

ATIVIDADES PRÁTICAS
1-Triagem e psicodiagnóstico realizados com crianças e seus responsáveis em
Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Assis (SP).
2-Atendimento psicoterápico individual e/ou grupal com crianças e/ou seus
responsáveis, nas UBS e no Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada (CPPA)
da Unesp/Assis.
3-Realização de Consultas Terapêuticas Domiciliares junto ao Programa de
Saúde da Família (PSF) no município de Assis (SP).
3-Realização de projetos junto à comunidade, a partir das demandas
institucionais relativas à infância.
4-Realização de seminários clínicos sobre a produção de conhecimento
científico, possível a partir da prática clínica nas UBS, no PSF e no CPPA da
Unesp/Assis.

179
METODOLOGIA DE ENSINO
Leitura e discussão sobre o conteúdo programático.
Freqüência e apresentação de seminários, em grupos.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Supervisão teórico-clínica semanal em grupos.

AVALIAÇÃO
Leitura e discussão de textos obrigatórios.
Participação nas supervisões
Qualidade do atendimento avaliado nas supervisões.
Apresentação de seminários clínicos.
Elaboração do relatório final de estágio

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WINNICOTT, C. (Org.), Explorações psicanalíticas D.W. Winnicott. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
WINNICOTT, D. W. (1958). Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio
de Janeiro: Imago Ed., 2000.
WINNICOTT, D.W. (1965). O ambiente e os processos de maturação:
estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Rio de Janeiro: Artes
Médicas, 1983.
WINNICOTT, D.W. (1968) Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes,
1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABERASTURY, Arminda. Psicanálise da criança.Teoria e técnica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1982.
ABRAM, J. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e Expressões
Utilizadas por Donald W. Winnicott. Bibliografia Compilada por Harry Karnac.
Trad. Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2000.
AIELLO-VAISBERG, T.M.J. Ser e Fazer. Enquadres diferenciados na clínica
winnicottinana. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004. mai/ago. 2004.
AVELLAR, L.Z. Jogando na análise de crianças: Intervir-Interpretar na
Abordagem Winnicottiana.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
DIMENSTEIN, M. D. B. O psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde: desafio
para a formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia, v. 3, n. 1, p.
53-81, 1998.
DUARTE, I. e outros. A prática da psicoterapia infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
LESCOVAR, G.Z. As consultas terapêuticas e a psicanálise de D.W.Winnicott.
Estudos de Psicologia, Campinas, v.21, n.2, Maio/Agosto, p. 43-6, 2004.
MARTINS, S. T. F. Saúde pública e saúde mental: a inserção do psicólogo nas
unidades básicas de saúde. Revista da Sociedade de Cardiologia ESP, v. 3,
n. 2, p. 8-12, mar./abr., 1993. Supl. A.

180
SAFRA, G. Curando com histórias: a inclusão dos pais na consulta
terapêutica das crianças. São Paulo: Edições Sobornost, 2005. (Coleção
pensamento clínico de Gilberto Safra).
SOIFER, Raquel. Psiquiatria infantil operativa. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.

181
INTERVENÇÕES PSICANALÍTICAS COM BEBÊS: DA OBSERVAÇÃO À
CLÍNICA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão

EMENTA
A disciplina apresenta os fundamentos históricos e epistemológicos e as
diferentes dimensões técnicas que sustenta os trabalhos psicanalíticos
voltados à observação e a intervenção na relação mãe-bebê.

OBJETIVO GERAL
 Demonstrar os fundamentos teóricos e os principais recursos técnicos
da psicanálise dedicados à pesquisa e a intervenção na relação mãe-
bebê, seja sob a perspectiva da prevenção ou do tratamento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Discutir as características da técnica da observação psicanalítica da
relação mãe-bebê.
 Apontar os fundamentos filosóficos e epistemológicos da observação
psicanalítica da relação mãe-bebê.
 Desenvolver trabalho prático de natureza preventiva e terapêutica com
bebês tomando como base a teoria psicanalítica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 1. Origens históricas do trabalho de observação psicanalítica da relação
mãe-Bebê.
 2. Fundamentos filosóficos e epistemológicos da observação
psicanalítica da relação mãe-Bebê.
 3. Fundamentos técnicos da observação psicanalítica de bebês.
3.1. Observação em contextos naturais.
3.2. Observação em situações estabelecidas.

METODOLOGIA DE ENSINO
Desenvolvimento de atividades práticas de natureza preventiva diagnóstica e
terapêutica com bebês e crianças.
Apresentação de seminários clínicos.

AVALIAÇÃO
Elaboração de relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARON, N. A. A relação pais-bebê: da observação à clínica. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
DUARTE, I., BORNHOLDT, I., CASTROM. G. K. A prática da psicoterapia
infantil. Porto Alegre: Artes Médicas. 1989.

182
BICK, E. Notes on infant observation in psycho-analytic training. International
Journal of Psychonalysis, 45(3),558-566, 1964.
DEBRAY, R. Bebês/Mães em revolta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
TEPERMAN, D. W. Clínica psicanalítica com bebês. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
WINNICOTT, D. W. Textos selecionados da pediatria à psicanálise. São
Paulo: Francisco Alves, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRAMER, B. & PALACIO-ESPASA, F. Técnicas psicoterápicas mãe-bebê.
Porto Alegre: Artes médicas, 1993.
DOLTO, F. Tudo é Linguagem. São paulo: Martins Fontes, 1999.
GRAÑA, R. B. & PIVA, A. B. S. A atualidade da psicanálise de crianças. São
Paulo; Casa do Psicólogo, 2001.
KLEIN, M. A psicanálise de crianças. Obras Completas Vol II. Rio de Janeiro:
Imago, 1997.
KLEIN, M. Sobre q observação do comportamento de bebês. In: Inveja e
gratidão e outros trabalhos Obras Completas Vol. III (pp. 120-148). Rio de
Janeiro: Imago, 1991.
SHUTTLEWORTH, J. A relação entre os métodos e modelos da psicanálise e
os da psicologia do desenvolvimento. Revista Brasileira de Psicanálise,
29(2),219-234, 1995.
ZORNIG, S. A. A criança e o infantil em psicanálise. São Paulo: Escuta,
2000.

183
PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA EM INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE SAÚDE
MENTAL I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagawa

EMENTA:
A clínica psicoterápica, de base psicanalítica, é uma prática de investigação
baseada no método psicanalítico no contexto de instituição pública de saúde
mental. Esta psicoterapia psicanalítica ainda se encontra em um processo de
construção, na medida em que até agora costuma reduzir-se a mera
reprodução de técnicas e teorias psicanalíticas instituídas.

OBJETIVOS

GERAIS
Capacitar o aluno para desenvolver e relacionar saber e fazer de psicoterapia
psicanalítica em um contexto institucional, assim como a relação entre sujeito e
seu contexto, a partir das investigações do método psicanalítico.

ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1- Estabelecer e desenvolver uma relação entre terapeuta e paciente, em
contexto de instituição de saúde mental, relacionando-a com o saber produzido
pela Psicanálise.
2- Discriminar e desenvolver pesquisas com método clínico, a partir da
psicoterapia, no contexto de instituição de saúde mental.
3- Produzir um relatório clínico, baseado nas transcrições do atendimento
psicoterápico, vindo a relacionar o fazer e o saber vividos e elaborados em
forma de uma pesquisa clínica.

CONTEÚDO
1- Os três elementos constituintes da Psicanálise: método, técnica e teoria.
2- Saber e fazer, baseados em método psicanalítico, como possibilidades de
psicoterapia em instituição de saúde mental.
3- Enquadre e processo de uma psicoterapia psicanalítica.
4- Saber e não-saber como formas de intervenção clínica em psicoterapia.
5- Processo de simbolização e diagnóstico longitudinal

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisões clínicas semanais, estudos e discussões de textos e de relatórios
clínicos, transcrições das sessões, produção de relatório clínico por cada aluno.

184
AVALIAÇÃO
Avaliações escritas individuais de relatório semestral e anual, capacidade
clínica de relação psicoterápica, participação no grupo de supervisão, presença
de pelo menos 90 por cento das atividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTELHEIM,Bruno. Freud e a alma humana. São Paulo, Cultrix, 1982.
Etcheverry,José Luís. Sobre la versión castellana. Buenos Aires, Amorrortu,
1980.
FREUD, Sigmund. Obras Completas. Buenos Aires, Amorrortu, 1980 e 2 a.
edição em 1986. Tradução de José Luís Etcheverry.
HERRMANN,F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. São Paulo,
Brasiliense, 1996.
HERRMANN, F. O que é psicanálise. São Paulo, Hepsyche, 1999
LAPLANCHE,J. e Pontalis, J.B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo,
Martins Fontes, 1991.
LIBERMAN, David. Psicopatologia. Rio de Janeiro, Campus, 1980.
SAGAWA, R.Y. Psicanálise sem divã. São Paulo, Jornal de Psicanálise,
2000.
SAGAWA, R.Y. Freud e a psicopatologia rebelde. Assis, FCL Publicações,
2003.
SAGAWA, R.Y. Freud e a subversão do sujeito. Assis, FCL Publicações,
2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANZIEU, Didier. O pensar. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005.
ETCHEGOYEN,H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre,
Artes Médicas.
DAMETTO, Carmem. Psicoterapia do paciente psicótico. Rio de Janeiro,
Lidador, 1982.
DI LORETTO, Oswaldo. Origem e modo de construção das moléstias da
mente. São Paulo, Editora Casa do Psicólogo, 2005.
FERRO, Antonino. Seminários. São Paulo, SBPSP, 1998.
MCDOUGALL, Joyce. Teatros do Eu. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1992.
MARTY, PIERRE. Mentalização e psicossomática. São Paulo, Casa do
psicólogo, 2004.

185
FAMÍLIA, ADULTO E ADOLESCENTE NA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Marlene Castro Waideman

EMENTA
Trabalhar teórica e tecnicamente as questões relativas à família e os processos
de subjetivação do sujeito adolescente e adulto na trama das relações
familiares e demais contingências sócio-culturais que constituem seu espaço
urbano: trabalho, escola, sexualidade, vulnerabilidade social.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar estudos para o trabalho teórico e prático com famílias, bem como
refletir criticamente sobre a construção do sujeito adolescente e adulto, da cena
familiar à cena social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Orientar estudos e articular aspectos teóricos e práticos da técnica e
fundamentos psicanalíticos do atendimento psicoterápico de famílias,
adolescentes e adultos.

2. Compreender as diversidades nas configurações familiares – família ideal x


família real - e proporcionar ao aluno a prática clínica no atendimento a
famílias.

3. Compreender a constituição do sujeito adolescente e adulto na trama das


relações familiares e a dinâmica familiar fundante e conseqüente dessa
construção.

3. Discutir e aplicar os fundamentos teóricos-clínicos para instrumentalização


diagnóstica e práticas clínico-institucionais na contemporaneidade para
famílias, adolescentes e adultos, à luz dos novos paradigmas.

CONTEÚDO
1. Questionar a prática clínica com famílias, refletindo sobre o imaginário de
família: família ideal x família real.
2. Ligações entre o espaço-tempo individual e coletivo na constituição do
sujeito.
3. Enquadres clínicos diferenciados na clínica com adolescentes e adultos,
segundo o referencial psicanalítico e a teoria de família.
4. Fundamentos teóricos que sustentam a técnica da psicoterapia psicanalítica
com famílias.
5. Fundamentos teóricos que sustentam a técnica da psicoterapia psicanalítica
com adolescentes e adultos.

186
6. Características do atendimento psicoterápico com adolescentes e adultos no
âmbito institucional.
7. A construção do adolescente e adulto na trama das relações familiares.
8. O sujeito tributário da transmissão familiar /social e a questão diagnóstica no
tratamento com adolescentes e adultos.
9. Políticas públicas, intervenções e práticas clínico-institucionais com
adolescentes e adultos e família.
10. Questões práticas relacionadas à Intervenção através de ações
diagnósticas e terapêuticas.
11.Intercorrências, características e especificidades da variável institucional no
atendimento clínico.

ATIVIDADES
1. Leituras supervisionadas e discussão dos textos – em grupo.
2. Atendimento psicológico em pronto atendimento junto serviços públicos de
atenção à saúde, destinado aos usuários adolescentes, adultos e famílias.
3. Atendimento em psicoterapia a adolescentes, adultos e famílias, nas
modalidades individual ou em grupo.
4. Supervisão dos atendimentos clínicos - em grupo.
5. Elaboração e apresentação de relatórios deverão compor cada prontuário
dos usuários

METODOLOGIA DE ENSINO
1. Leitura e discussão sobre os temas.
2. Freqüência e apresentação em grupo de seminários.
3. Apresentação e discussão de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminários temáticos......................... ...20 pontos
2. Presença, discussão e participação em sala de aula..,, .. 30 pontos
3. Trabalho prático................................................. ........... ...50 pontos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUCHER, J.S.N.F. Lei, transgressões, família e instituições: elementos para
uma reflexão sistêmica. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, Volume 08.
Suplemento, Brasília, 1992. P. 475-483.
EIGUER, Alberto. Um divã para a família. Artes Médicas.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
FERES-CARNEIRO, T. (org) Família e Casal: arranjos e demandas
contemporâneas. R.J: PUC-Rio: São Paulo: Loyola, 2003
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
GOMES, P.B. (org) Vínculos Amorosos Contemporâneos: Psicodinâmica
das novas estruturas familiares. S.Paulo: Callis, 2003
GONÇALVES, Carlos R. Direito de família.2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

187
IMBER-BLACK, E. et al. Os segredos na família e na terapia familiar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2002
KAËS, FAIMBERG (et al.) Transmissão da vida psíquica entre gerações.
Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
LASCH, C. Refúgio num mundo sem coração: a família – santuário ou
instituição sitiada? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
LESOURD, S. A construção do adolescente no laço social. Vozes.
Petrópolis. 2004.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
PAPP, P. (org) Casais em Perigo: Novas diretrizes para terapeutas. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2002.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, LA et. Al. Grupo sobre
grupo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
ROSA, M.D. Adolescência: da Cena Familiar à Cena Social. Psicol. USP.
São Paulo, v.13, n.2, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0103-
65642002000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Ago 2006.
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
SAMARA, E. de M. O que mudou na família brasileira? (da colônia até a
atualidade). Psicol. USP, vol 13, n.2, São Paulo, 2002. Disponível em
<http://www.scielo.br>. Acesso em 12 de outubro de 2006.
SCHNITMAN, Dora F. Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Artes
Médicas.
VAITSMAN, Jeni. Flexíveis e plurais: identidade, casamento e família em
circunstancias pós-modernas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
VALENTE, M.L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
YALOM, M. A História da Esposa: da Virgem Maria a Madonna; o papel da
mulher casada dos tempos bíblicos até hoje. Rio de Janeiro: ediouro, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, M. F. Família e Capitalismo. In: Família Igualitária ou
Democrática? As transformações atuais da família no Brasil. Dissertação
de Mestrado em Psicologia Clínica. PUC SP, 1993.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Zahar.
ABRAMOVAY, Miriam. Juventude, violência e vulnerabilidade social na
América Latina: desafios para políticas públicas. UNESCO, BID, 2002.
ARPINI, D. M. Identidade, Exclusão e Delinqüência em adolescentes de grupos
populares. In: Revista Insight. Psicoterapia e Psicanálise. Ano X. Nº 113.
Lemos Editorial. São Paulo. Dezembro 2000. P. 08-12
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In:
SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes
da intimidade contemporânea. v. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Martins Fontes.
BLOS, Peter. Adolescência: uma interpretação psicanalítica. Martins
Fontes.

188
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo. Publifolha. 2000
CARVALHO, I. M. de; ALMEIDA, P. H. de. Família e proteção social. São
Paulo Perspec, São Paulo, v.17, n.2, 2003. Disponível em
<http://www.scielo.br>. Acesso em: 01 de outubro de 2006.
CASTELLAR, Carlos. A crise da adolescência. Nova Fronteira.
COMISSÃO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE (Estado). Adolescência e
saúde. Paris Editorial/ Secretaria de Estado da Saúde.
CORREA, O. R. Eclosão dos vínculos genealógicos e transmissão psíquica. In:
______. (Org.) Os avatares da transmissão psíquica geracional. São Paulo:
Escuta, 2000. p. 61-71.
COSTA, J.F. Psicanálise e Contexto Cultural: Imaginário Psicanalítico,
Grupos e Psicoterapias. Rio de Janeiro. Campus. 1989
CUNHA. M. Amália A. Trajetos sinuosos: o bairro, a família e a juventude a
um só tempo. Campinas, 2003 (tese de doutorado): Faculdade de Educação,
UNICAMP, 2003.
FIGUEIRÓ, M.N.D.; RIBEIRO, P.R.M. (org.). Adolescência em questão:
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FREUD, Sigmund. Mal estar na civilização. Obras completas de Sigmund
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GIDDENS, A. A transformação da intimidade. Trad. Magda Lopes. São
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LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. Artes Médicas.
MUSZKAT, M. & MUSZKAT, S. Permanência na diversidade: um estudo sobre
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NICOLACI-DA-COSTA, Ana Maria. Mal-estar na família: descontinuidade e
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psicanálise. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SAMARA, E. M. Família, mulheres e povoamento: São Paulo. Bauru,
SP:EDUSC, 2003.
SCHUTZENBERGER, A.A. Meus antepassados: vínculos transgeracionais,
segredos de família, síndrome de aniversário e prática do
genossociograma. São Paulo. Paulus. 1997.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (Governo do Estado de São Paulo).
Programa de atendimento integral à saúde do adolescente.
SENNETT, R. Autoridade. Tradução: Vera Ribeiro. Ed. Record. Rio de
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WAIDEMAN, M. C. Adolescência, sexualidade e aids: na família e na escola
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ZALUAR,A.; LEAL,M.C. Violência extra e intramuros. Rev. Brasil. Ciência e


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http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0102-
69092001000100008&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em: 13 Ago 2006

189
CLÍNICA E PESQUISA COM ADULTOS E FAMÍLIA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente

EMENTA
Fundamentação teórica: a Teoria Psicanalítica e a Teoria Sistêmica.
Realização de prática clínica.

OBJETIVO GERAL
Realização do estágio em Psicologia Clínica proporcionando aos alunos a
reflexão e a integração entre teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Dar continuidade à elaboração do processo de escuta clínica para a
realização da prática.
2. Articular conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos para a prática
clínica
3. Proporcionar aos alunos a prática clínica através da realização de atividades
de psicodiagnóstico e do atendimento psicoterápico de adultos.
4. Refletir criticamente sobre a condição sócio-cultural da sociedade e da
inserção do individuo.
5. Elaborar e sistematizar procedimentos e redigir relatórios e pesquisas.

CONTEÚDO
1. Mudanças de paradigmas sociais, transformações no paciente, no terapeuta
e no processo psicoterápico.
2. A primeira entrevista e a escuta psicológica
3. As regras técnicas recomendadas por Freud
4. Resistência, transferência e contra-transferência
5. Atuação e interpretação.
6. A família como sistema. Pressupostos metodológicos
7. A formação do sistema terapêutico
8. Espaço e tempo em terapia familiar
9. A prescrição em terapia familiar sistêmica
10. Conceito de organizador e os organizadores familiares.
11. Entrevista sincrônica e diacrônica e elaboração de genossociograma.
12. A terapia familiar com crianças e técnicas de jogo .

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão e discussão com grupos e individual com apresentação de casos
clínicos.
Possibilidade de uso de filmes e de obras literárias com a discussão
pertinente.

190
AVALIAÇÃO
Avaliação de presença e participação nas discussões grupais e na
apresentação de casos clínicos.
Realização de leituras recomendadas e entrega de relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDOLFI, M. A terapia familiar. Um enfoque interacional. Campinas:
Workshopsy, 1996
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter
sucesso profissional. Rio de Janeiro:Elsevier,2004.
EIGUER, A. Um divã para a família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
MANONI, M. A Primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro, Campus:
SCHUTZENBERGER, A. A. Meus antepassados. São Paulo: Paulus, 1997
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças. Petrópolis: Vozes,
1994

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Trad. Dora
Flaksman. R.J. Guanabara Koogan, 1981
BAUMAN, Z. O mal estar na pós-modernidade. Jorge Zahar Ed. 1998
BERENSTEIN, I. Família e doença mental. São Paulo: Escuta,1988
FREUD, Sigmund.. Obras completas de Sigmund Freud.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
VALENTE, M. L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
ZELDIN, T. Uma história Intima da humanidade. Rio de Janeiro: Record,
1996

191
ASSISTÊNCIA E PESQUISA COM INDIVÍDUOS PORTADORES DE
INFECÇÃO PELO HIV, DOENTES OU NÃO DE AIDS III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Nelson Silva Filho

EMENTA
Fundamentação teórica e prática nas intervenções realizadas no ambiente
hospitalar. Modalidades de intervenção preventiva, diagnósticas e terapêutica
da psicologia clínica, nas diferentes áreas do ambiente hospitalar. Interfaces do
trabalho em equipe multiprofissional.

OBJETIVOS GERAIS
Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática, as interfaces do trabalho em
equipe multiprofissional, e o uso dos instrumentos psicológicos no contexto,
nas diferentes condições de hospitalização: ambulatórios e enfermarias.
Promover assistência psicológica e pesquisa junto à população portadora de
infecção pelo HIV, doente ou não de aids, em conjunto com as instituições
públicas e privadas, visando o bem estar da população atendida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática.
2. Atendimentos em enfermarias e ambulatórios.
3. Uso dos instrumentos psicológicos no ambiente hospitalar

População alvo: pessoas infectadas pelo vírus HIV, doentes ou não de aids.
Locais de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada "Dr.ª
Betti Katzenstein", Hospital Regional de Assis “Dr. Joelson Leal Lisboa” e
Grupo Integrado de Prevenção ao HIV/DSTs/Aids e TB-GIPA.
Intervenção: atendimento psicoterápico individual, triagem e pesquisa
Atividades: a) atendimento em triagem, psicoterapia e psicodiagnóstico (se
necessário); b) apresentação de relatório de caso; c) leituras de textos
recomendados pelo professor; d) desenvolvimento de pesquisas; e) registro da
evolução clínica nos prontuários da instituição, conforme recomendações da
mesma.
Critérios de seleção: A seleção será feita através de entrevista grupal e,
havendo necessidade, entrevistas individuais serão contempladas. São
critérios para seleção: a) estar inscrito na Ênfase Processos Clínicos, cursando
o sétimo semestre, ou ter cursado, quando tratar-se de inscrição no oitavo.
Para se inscrever nos semestres posteriores será pré-requisito ter cursado os
semestres anteriores; b) ter interesse nas questões da clínica psicanalítica; c)
ter disponibilidade de, no mínimo, 8 horas semanais para dedicar-se às
atividades de estágio; d) ser aprovado em entrevista com o supervisor
responsável;

192
AVALIAÇÃO
a) freqüência mínima de 90% nas supervisões; b) leitura de textos obrigatórios;
c) qualidade do trabalho desenvolvido segundo as normas do Código de Ética
Profissional do Psicólogo; d) elaboração de relatório final e apresentação dos
relatórios de atendimento nas supervisões; e) seguir as normas de condutas da
instituição onde o estágio estiver sendo desenvolvido.
Método de supervisão: Grupal e/ou individual

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Mello Filho, J. Psicossomática Hoje; Porto Alegre. Artes Médicas, 1992.
Fleck MPA.; Lima A. F. B. S.; Louzada S. et al Associação entre Sintomas
Depressivos e Funcionamento Social em Cuidados Primários À Saúde.
Revista Saúde Pública 2002; 36: 431-438.
Ministério da Saúde. Manual de Assistência Psiquiátrica em HIV/Aids.
Brasília: Ministério da Saúde 2000; 1-66.
Silva Filho, N. Associação entre o diagnóstico adaptativo, indicadores de
evolução clínica e o teste de relações objetais em pacientes com infecção
pelo HIV-1, doentes ou não. [tese] Botucatu: UNESP; 2003.
Simon R. Contribuições ao estudo do objeto interno. Revista Brasileira de
Psicanálise 1984; 18: 283-300.
Simon R. Psicoterapia Breve Operacionalizada.São Paulo:Casa do
Psicólogo,2005.
Baranger W. Posição e Objeto na Obra de Melanie Klein. Porto Alegre:
Editora Artes Médicas; 1981.
Ferreira CVL. Aids e aspectos psicodinâmicos. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria 1994; 43: 471-473.
Heleno MGV. Organizações Patológicas e equilíbrio psíquico em pacientes
com diabetes tipo II. Mudanças: Psicoterapia e Estudos Psicossociais 2001;
15: 75-158.
Klein M. 1957. Inveja e Gratidão. In: Klein M. Inveja e Gratidão e Outros
Trabalhos (1946-1963) .Trad. Elias Mallet da Rocha Barros. Rio de Janeiro:
Imago Editora; 1991.
Noronha, O.R., Loureiro, S.M.G. Reflexões sobre a análise de um paciente
com tendências suicidas. Mudanças Psicologia da Saúde, 6 (10) 195-219,
1993.
Steirner J. Relações perversas entre partes do self: um exemplo clínico. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.251-273.
Steirner J. O interjogo entre organizações patológicas e as posições esquizo-
paranóide e depressiva. In: Spillius E.B, editores. Melanie Klein hoje:
desenvolvimento da teoria e da técnica. Rio de Janeiro: Editora Imago; 1991;
p.329-347.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas - Coordenação
Organização Mundial da Saúde; trad. Dorgival Caetano, Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993.

193
DSM-IV-TR – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.
Trad. Cláudia Dornelles; 4.ed.ver.; Porto Alegre: Artmed, 2002.
Lopes SM. Estudo qualitativo de características psicossociais de
pacientes contaminados pelo HIV. [tese] Campinas:UNICAMP;1993.
Rosa JT. Atualizações Clínicas com o Teste de Relações Objetais de
Phillipson. Santo André: Associação de Psicoterapia e Estudos
Psicanalíticos; 1995.
Paiva LM. Tanatismo, suicídio e vitimologia. In: Cassorla, R.M.S. Do suicídio:
estudos Brasileiros. Campinas: Editora Papirus; 1991; p.195-234.
Rosenfeld H. Notes on the Psychopathology of Confusional States in
Chronics Schizophrenics. International Journal of Psycho-Analysis 1950; 31:
123- 137.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de vida
e de morte. In: Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora
Escuta; 1989; p.217-228.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de
vida e de morte: uma investigação dos aspectos agressivos do narcisismo. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.229-250.
Silva Filho, N. ; Souza, L.R. Variações adaptativas, relações objetais e
evolução clínica em pacientes com infecção pelo HIV-1, doentes ou não.
Mudanças Psicologia da Saúde, 12 (1) 94-114, jan-jun 2004.

194
INTRODUÇÃO AS TEORIAS DE REICH E NEO-REICHIANAS III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Marcia Elizabeth Torresi

EMENTA
Atualidade do pensamento de Wilhelm Reich e o desenvolvimento dos
pressupostos teóricos de sua obra. Teóricos neo-reichianos.

OBJETIVOS

GERAIS
Articular a teoria e a clínica de W. Reich com a metodologia de Alexander
Lowen e Brasilda dos Santos Rocha.

ESPECÍFICOS
 Discutir a atualidade do pensamento de Wilhelm Reich.
 Identificar os conceitos vitais da obra de W. Reich.
 Compreender a estruturação da personalidade durante o desenvolvimento do
indivíduo.
 Ressaltar que entre Reich e os neo-reichianos existem pontos comuns e
diferenciados, mas, cada um a seu modo, foi trazendo contribuições
importantes, enriquecendo e aprofundando a compreensão do funcionamento
unitário do homem.

CONTEÚDO:
1 – Conceito de Libido.
2 – Potência Orgástica e Fórmula do Orgasmo.
3 – Análise do Caráter, Couraça Muscular e Caracterial.
4 – Vegetoterapia e Orgonoterapia.
5 – Neo-reichianos: Alexander Lowen – Bioenergética: grounding e
exercício para a descarga energética.
6 – Brasilda Rocha – Terapia Corporal com Crianças e Adolescentes:
Interpretação e/ou intervenção por meio do brinquedo.

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão teórico-clínica, estudos dirigidos de textos e discussões em grupo.

AVALIAÇÃO
Prova escrita.

195
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOWEN, A. Bioenergética. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São Paulo:
Summus, 1982.
_________. O Corpo em Terapia. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São
Paulo: Summus, 1977.
_________. O Corpo Traído. Tradução de George Schlesinger. São Paulo:
Summus, 1979.
REICH, W. Análise do Caráter. Tradução de M. Lizette Branco e Marina M.
Pecegueirol. 2ª. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
_________. A Função do Orgasmo. Tradução de Maria da Glória Novak. 19ª.
São Paulo: Brasiliense, 1995.
_________. Paixão de Juventude: uma autobiografia. Tradução de Cláudia
Sant’Ana e Sâmia Rios. São Paulo: Brasiliense, 1996.
__________. Crianças do Futuro. Tradução do Centro Reichiano de
Psicoterapia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia Corporal,
[199-].
ROCHA, B. dos S. Brinkando com o Corpo: técnicas de terapia corpoarl com
crianças e adolescentes. 2 ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2005.
______________. Brinkando na Escola: o espaço escolar como criação e
crescimento. São Paulo: Arte & Ciência, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOWEN, A . Amor e orgasmo. Tradução de Maria S. M. Netto. São Paulo:
Summus, 1988.
__________.Prazer: uma abordagem criativa da vida. Tradução de I. de
Carvalho Filho. São Paulo: Cículo do Livro, [199-].
REICH, W. O Assassinato de Cristo. Tradução de Carlos Ralph L. Viana. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
_________. A Revolução Sexual. Tradução de A . Blaustein. Lisboa: Centro
do Livro Brasileiro, 1975.
________. O Combate Sexual da Juventude. Tradução de Jorge Silvano.
Porto: Dinalivro, 1975.
________. A História do Desenvolvimento do Funcionalismo Orgonômico.
Tradução de Alberto Pucci Jr. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia
Corporal, [199-].
_______. Irrupção da Moral Sexual Repressiva. Tradução de S. Montarroyos
e J. S. Dias. São Paulo: Martins Fontes, [198-].

196
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COM BASE NA TEORIA PSICANALÍTICA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Helena Rinaldi Rosa

EMENTA
Psicodiagnóstico, atendimento psicológico e psicoterapia breve junto a
crianças, adolescentes e adultos, na abordagem psicanalítica.

OBJETIVO GERAL
Estudar e pesquisar as questões referentes ao atendimento psicológico nos
diferentes contextos clínicos, com base na abordagem psicanalítica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Desenvolver a escuta e o raciocínio clínicos;
 Articular os conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos na prática
clínica;
 Refletir sobre o significado da queixa trazida pelo cliente;
 Desenvolver o procedimento de avaliação psicológica;
 Analisar os dados coletados e elaborar hipóteses diagnósticas;
 Elaborar o relatório do psicodiagnóstico;
 Desenvolver a atitude profissional e ética.

Local de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada “Drª


Betti Katzenstein”.

CONTEÚDO
1. Conceito de psicodiagnóstico, psicoterapia, atendimento psicológico.
2. A entrevista inicial. Escuta da queixa.
3. A entrevista inicial com os pais. Anamnese.
4. A hora lúdica infantil.
5. O processo de aplicação de testes e de instrumentos de avaliação.
6. A entrevista devolutiva.
7. Diferentes modelos de atendimento psicológico com enfoque psicanalítico.
8. A Psicoterapia Breve.

METODOLOGIA DE ENSINO
Discussão em grupo e seminários.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Indicação de textos específicos de acordo com o caso em atendimento.
Supervisão dos atendimentos e observação das sessões.

197
AVALIAÇÃO
Avaliação da presença, participação em sala de aula, apresentações dos
relatos de atendimento, discussão e análise diagnóstica e dos atendimentos
realizados.
Relatório Final de Atendimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. (1992). A Psicanálise da Criança. Porto Alegre, Artes
Médicas.
GRANA, B. R. & PIVA, S.B.A. (2001) A Atualidade da Psicanálise de
Crianças – Perspectivas para um novo século. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OCAMPO, M.L.S. e col. (1981) O Processo Psicodiagnóstico e as técnicas
projetivas. São Paulo, Martins Fontes.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução Nº 007/2003. Institui o
Manual de Elaboração de Documentos Escritos pelo psicólogo, decorrentes de
avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP Nº 17/2002. Disponível em:
<www.pol.org.br/arquivos_polf/Resolucoes/2003/002.2003.doc>. Acesso em:
16/12/2003.
SIMON, R. (1989). Psicologia clínica preventiva : novos fundamentos. São
Paulo: E.P.U.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABUCHAEM, J. (1987) O Processo Diagnóstico no Adulto, na Criança e no
Adolescente. Porto Alegre, D.C. Luzzato, Ltda.
ALVES, I.C.B. & DUARTE, J.L.M. (1993) Padronização brasileira da Escala de
Maturidade Mental Colúmbia. In: BURGEMEISTER, B.B., BLUM, L.H. e
LORGE, I. Escala de Maturidade Mental Colúmbia – 3ª edição. Manual para
aplicação e interpretação. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ANDERSON, H. H. & ANDERSON G. L. (1967) Técnicas Projetivas do
Diagnóstico Psicológico. São Paulo, Mestre Jou.
ANGELINI, A.L., ALVES, I.C.B., CUSTODIO, E.M., DUARTE, W.F. & DUARTE,
J.L.M. (1999) Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven: Escala
Especial. São Paulo, CETEPP.
ARZENO, M.E.G. (1995) Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições.
Porto Alegre, Artes Médicas.
BRAIER, E.A. (1991) Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São
Paulo: Martins Fontes.
BRICKENKAMP,R. (1990). Teste d2, Atenção Concentrada, São Paulo,
CETTEP.
BUCK, J. N. (2003) H.T.P.: Manual e Guia de Interpretação. Tradução:
Renato Cury Tardivo. São Paulo, Vetor.
CORDIOLI, A.V. (1993). Psicoterapias : abordagens atuais. Porto Alegre:
Artes Médicas.
CORMAN,L. (2003). Teste do Desenho da Família. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
CUNHA, J.A. e col. (2000) Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre, Artes Médicas.
CUNHA, J.A. NUNES, M.L.T. (1993) Teste das Fábulas, São Paulo, CETTEP
DI LÉO, J. (1985) A Interpretação do Desenho Infantil. Porto Alegre, Artes
Médicas.

198
GRASSANO, E. (1996) Indicadores Psicopatológicos nas técnicas
projetivas. São Paulo, Casa do Psicólogo.
HAMMER, E. F. (1991) Aplicações Clínicas dos Desenhos Projetivos. São
Paulo, Casa do Psicólogo.
KNOBEL, M. (1986). Psicoterapia breve. São Paulo: E.P.U.
MACEDO, M.K.M. & CARRASCO, L.K. (2005). (Con)textos de entrevista,
olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo, Casa do Psicólogo.
MONTAGNA, M.E. (1989) Análise e Interpretação do C.A.T. São Paulo,
E.P.U.
MURRAY, A.H (2005). Teste de Apercepção Temática. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OKLANDER, H. (1980) Descobrindo Crianças a Abordagem Gestáltica
com Crianças e Adolescentes. São Paulo, Summus.
OLIVEIRA, R., ROSA, H.R. & ALVES, I.C.B. (2000) R-2: Teste não verbal de
inteligência para crianças. São Paulo, Vetor.
SILVA, M.C.V.M. (1989) T.A.T.: Aplicação e Interpretação do Teste de
Apercepção Temática. São Paulo, E.P.U.
SIMON, R. (2005). Psicoterapia breve operacionalizada : teoria e técnica.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
TRINCA, W. (1984). Diagnóstico Psicológico - A prática clínica. São Paulo,
E.P.U.
TRINCA, W. (1987) Investigação Clínica da Personalidade - O desenho
livre como estímulo de apercepção temática. São Paulo, E.P.U.
VAN KOLCK, O.L. (1984) Testes projetivos gráficos no diagnóstico
psicológico. vol. 5, São Paulo, E.P.U.
WECHSLER, D. (2002) WISC III – Escala de Inteligência Wechsler para
Crianças. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ZAZZO, R. (1981) Manual para o Exame Psicológico da Criança. São
Paulo, Mestre Jou.

199
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA TERAPIA COGNITIVA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA
O diagnóstico em Terapia Cognitiva (entrevista clínica e os inventários BECK),
As estratégias de intervenção clínica (o esquema das sessões, a hipótese
diagnóstica e o planejamento de intervenção através do desafio de
pensamentos, crenças e questionário socrático),
A avaliação do tratamento pelo paciente,
O esquema de manutenção dos ganhos (as técnicas de pós-atendimento).

OBJETIVO GERAL
Possibilitar a prática clínica em Terapia Cognitiva, para os alunos que
freqüentaram a disciplina Princípios Métodos de Terapia Cognitiva, unindo
teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Conhecer as estratégias de avaliação diagnóstica e intervenção clínica em
Terapia Cognitiva,
2. Atuar como terapeuta cognitivo em casos inscritos no CPPA e outros locais
de atuação,
3. Elaborar relatórios conclusivos sobre casos atendidos nesta abordagem.
4. Realizar pesquisas e apresentar resumos em congressos científicos da
abordagem.

METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras e discussão em grupos,
Supervisões clínicas individuais e coletivas.

CONTEÚDO
 A teoria que fundamenta a Terapia Cognitiva,
 Avaliação diagnóstica,
 O planejamento de intervenção,
 A elaboração de relatórios clínicos.

AVALIAÇÃO
 Freqüência às supervisões,
 Atendimentos clínicos
 Elaboração de Relatórios.

200
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECK, A., FREEMAN, A., DAVIS, D. D., FREMANN. Terapia Cognitiva dos
Transtornos da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BECK, J. S. Terapia Cognitiva - teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
BECK, A., ALFORD, B. A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto
Alegre: Artmed. 2000.
BECK, A., RUSH, A. J., SHAW. B., EMERY, F. Terapia da Depressão. Porto
Alegre: Artmed. 1997.
BOTTINO, C. M. C, LAKS, J., BLAY, S. L. Demência e Transtornos
Cognitivos em Idosos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006.
DATTILIO, F. M., FREEMAN. A. Estratégias Cognitivo-comportamentais em
situações de crise. Porto Alegre: Artmed. 2004.
DOBSON, K. S. Manual de Terapias Cognitivo-comportamentais. Porto
Alegre. Artmed. 2006
FRIEDBERG, R., Mc CLURE, J. M. A prática clínica de terapia cognitiva
com crianças e adolescentes. Porto Alegre. Artmed.
PADESKY, C., GREENBERGER, D. A Mente vencendo o humor. Porto
Alegre: Artmed.
RANGÉ, B.(org.) Psicoterapias Cognitivo-comportamentais. Porto Alegre:
Artmed. 2001.
SAFRAN, J.D. Ampliando os limites da Terapia Cognitiva. Porto Alegre:
Artmed. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, C. N. e ROSO, M. – Psicoterapias Cognitiva e Construtivista. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
ANDRÉ, C. Psicologia do Medo, Petrópolis: Vozes, 2007
CORDIOLI, A. TOC - Manual de terapia cognitivo-comportamental para o
transtorno obsessivo-compulsivo, Porto Alegre: Artmed, 2007.
LEAHY, R. L. Técnicas em Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MARKWAY, B. G. et. Alii Morrendo de Vergonha, São Paulo: Summus, 1999.
Mc MULLIN, R. Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva, Artmed: , 2005
MELLO, M et alii Transtorno de Estresse Pós-traumático – diagnóstico e
tratamento, São Paulo: Manole, 2006
SALKOVSKIS, P. M. Fronteiras da Terapia Cognitiva, São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005
NEWMAN, C. F. et alii – Transtorno Bipolar – tratamento pela Terapia
Cognitiva. São Paulo: Roca, 2006.

201
PSICOLOGIA DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão e Dr. Eduardo
Galhardo

1. EMENTA
Evolução histórica do conceito de excepcionalidade. Caracterizar os
principais tipos de excepcionalidade, bem como as diferentes formas de
atuação do psicólogo frente às mesmas.

2. OBJETIVOS
Gerais:

 Oferecer elementos teórico prático aos alunos para o atendimento a


instituições e a sujeitos portadores de deficiências

Específicos:

 Mostrar a complexidade dos diferentes tipos de excepcionalidade


como resultado da interação de fatores biológicos e psicossociais
 Discutir as causas, formas de classificação, métodos de diagnóstico
diferencial
 Apresentar as possibilidades de Intervenção e a importância da
Educação especial (com ênfase na estimulação precoce nos
problemas de atrasos do desenvolvimento infantil)
 Analisar e discutir as formas de prevenção das deficiências, quais as
ações visando essa prevenção junto a populações em risco de
apresentar atrasos no desenvolvimento infantil e/ou qualquer tipo de
deficiência.
 Propiciar aos alunos condições críticas para avaliar o conceito de
excepcionalidade

3. CONTEÚDOS

3.1. Módulo I – Fatores Biológicos associados à Excepcionalidade


3.1.1. Aberrações cromossômicas numéricas e estruturais.
3.1.2. Principais tipos de herança e Aconselhamento Genético.
3.1.3. Defeitos congênitos; erros metabólicos hereditários, deficiência
mental.
3.1.4. Prevenção da Deficiência Mental

3.2. Módulo II –Caracterização e tratamento das excepcionalidades


3.2.1. Considerações gerais sobre excepcionalidade.
3.2.2. Classificação e diagnóstico em psicologia do excepcional.
3.2.3. Descrição e etiologia das excepcionalidades

202
3.2.3.1. Condições intelectuais
3.2.3.2. Condições físicas.
3.2.3.3. Condições sócio-emocionais..
3.2.4. Atendimento psicológico ao indivíduo excepcional.
3.2.5. Inclusão social, profissional e escolar de portadores de deficiência.

4. METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas;
Seminários;
Discussões em grupos
Outros

5. AVALIAÇÃO
Provas individuais;
Exercícios grupais
Seminários
Outros

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARILIAN, M.L.T.M.. Psicologia do excepcional. São Paulo: EPU
1986
ASSUMPÇÃO, F. B. & SPROVIERI, M. H.. Introdução ao estudo da
deficiência mental. SP: Ed Mennon 2000.
EVANGELISTA, L.. Novas Abordagens do diagnóstico psicológico da
deficiência mental. São Paulo. Ed. Vetor 2002.
GALHARDO, E. PET 0976 – Biologia – Material Didático [online]
Disponível na Internet via WWW. URL:
http://www.assis.unesp.br/egalhard/biologia.htm. Arquivo atualizado em
novembro de 2005
GHERPELLI, M. H. B.. Diferente mas não desigual: a sexualidade no
deficiente mental. São Paulo: Editora Gente, 1995.
JONES, K. L. Smith’s Padrões Reconhecíveis de Malformações
Congênitas, Brasil Ed Manole 1ª Ed.1998.
JORDE, L. B.; CAREY, J.C.; BAMSHAD, M.J.; WHITE, R. L.. Genética
Médica. Rio de Janeiro - Ed. Elsevier 2004.

7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BATISTA, C. & BOSA C. . Autismo e Educação. Porto Alegre. Artes


Médicas, 2002.
BUENO, J.G.S. (1993). Educação Especial Brasileira. São Paulo: Educ,
1993.
CARVALHO, R.E. (1997). A nova LDB e a educação especial. Rio de
Janeiro: WVA.
GRIFFITHS, A. et al. Genética Moderna. Guanabara-Koogan, Rio de
Janeiro, 2001.
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N.. Embriologia Básica. Ed Guanabara-
Koogan, Rio de Janeiro, 2000

203
NUSSBAUM, R. L.; McINNES, R.R.; WILLARD, H. F. Genética Médica
THOMPSON & THOMPSON, 6ª Edição - Guanabara Koogan - 2002.
OTTO, P.G.; OTTO, P.A.; FROTA-PESSOA, O. Genética Humana e
Clínica. Ed. Roca, São Paulo, 2004.
SINASON, V.. Compreendendo seu filho deficiente. Rio de Janeiro:
Imago 1993.
STAINBACK, S. & STAINBACK, W..Inclusão: um guia para educadores.
Porto Alegre: Ed. Artmed, 1999.
TELFORD, C. & SAWREY, J.. O indivíduo excepcional. Rio de Janeiro:
Zahar, 1976.

204
A CLÍNICA WINNICOTTIANA COM CRIANÇAS E SUA ATUALIDADE:
ENQUADRES CLÍNICOS DIFERENCIADOS – II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Prof. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro

EMENTA
Trabalhar teórica e tecnicamente as questões relativas à infância no contexto
da clínica psicanalítica em instituições de saúde pública e clínica-escola.
Conceitos fundamentais da obra de Donald W. Winnicott. Visão histórica de
seu pensamento psicanalítico: proposta clínica e atualizações.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar ao aluno a prática clínico-institucional através dos conceitos
psicanalíticos de Donald W.Winnicott.

OBJETIVO ESPECÍFICO
1- Apresentar ao aluno enquadres clínicos atuais a partir da abordagem teórica
proposta por Winnicott em diferentes contextos institucionais.
2- Possibilitar que a prática clínico-institucional ocorra fundamentada na
psicanálise tal como proposta por Winnicott.
3- Facilitar a reflexão crítica sobre a clínica psicológica em instituições de
saúde mental pública e em clínica-escola.
4- Pesquisar enquadres clínicos diferenciados, com crianças.

CONTEÚDO
1- O processo de amadurecimento segundo a teoria de Winnicott.
2- A teoria da técnica de Winnicott.
3- Enquadres clínicos diferenciados na clínica winnicottiana com crianças.
4- O psicólogo na saúde mental pública: contextualização histórica e práticas
atuais na clínica com crianças..

ATIVIDADES PRÁTICAS
1-Triagem e psicodiagnóstico realizados com crianças e seus responsáveis em
Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Assis (SP).
2-Atendimento psicoterápico individual e/ou grupal com crianças e/ou seus
responsáveis, nas UBS e no Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada (CPPA)
da Unesp/Assis.
3-Realização de Consultas Terapêuticas Domiciliares junto ao Programa de
Saúde da Família (PSF) no município de Assis (SP).
3-Realização de projetos junto à comunidade, a partir das demandas
institucionais relativas à infância.
4-Realização de seminários clínicos sobre a produção de conhecimento
científico, possível a partir da prática clínica nas UBS, no PSF e no CPPA da
Unesp/Assis.

205
METODOLOGIA DE ENSINO
Leitura e discussão sobre o conteúdo programático.
Freqüência e apresentação de seminários, em grupos.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Supervisão teórico-clínica semanal em grupos.

AVALIAÇÃO
Leitura e discussão de textos obrigatórios.
Participação nas supervisões
Qualidade do atendimento avaliado nas supervisões.
Apresentação de seminários clínicos.
Elaboração do relatório final de estágio

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WINNICOTT, C. (Org.), Explorações psicanalíticas D.W. Winnicott. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
WINNICOTT, D. W. (1958). Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio
de Janeiro: Imago Ed., 2000.
WINNICOTT, D.W. (1965). O ambiente e os processos de maturação:
estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Rio de Janeiro: Artes
Médicas, 1983.
WINNICOTT, D.W. (1968) Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes,
1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABERASTURY, Arminda. Psicanálise da criança.Teoria e técnica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1982.
ABRAM, J. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e Expressões
Utilizadas por Donald W. Winnicott. Bibliografia Compilada por Harry Karnac.
Trad. Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2000.
AIELLO-VAISBERG, T.M.J. Ser e Fazer. Enquadres diferenciados na clínica
winnicottinana. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004. mai/ago. 2004.
AVELLAR, L.Z. Jogando na análise de crianças: Intervir-Interpretar na
Abordagem Winnicottiana.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
DIMENSTEIN, M. D. B. O psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde: desafio
para a formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia, v. 3, n. 1, p.
53-81, 1998.
DUARTE, I. e outros. A prática da psicoterapia infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
LESCOVAR, G.Z. As consultas terapêuticas e a psicanálise de D.W.Winnicott.
Estudos de Psicologia, Campinas, v.21, n.2, Maio/Agosto, p. 43-6, 2004.
MARTINS, S. T. F. Saúde pública e saúde mental: a inserção do psicólogo nas
unidades básicas de saúde. Revista da Sociedade de Cardiologia ESP, v. 3,
n. 2, p. 8-12, mar./abr., 1993. Supl. A.

206
SAFRA, G. Curando com histórias: a inclusão dos pais na consulta
terapêutica das crianças. São Paulo: Edições Sobornost, 2005. (Coleção
pensamento clínico de Gilberto Safra).
SOIFER, Raquel. Psiquiatria infantil operativa. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.

207
INTERVENÇÕES PSICANALÍTICAS COM BEBÊS: DA OBSERVAÇÃO À
CLÍNICA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão

EMENTA
A disciplina apresenta os fundamentos históricos e epistemológicos e as
diferentes dimensões técnicas que sustenta os trabalhos psicanalíticos
voltados à observação e a intervenção na relação mãe-bebê.

OBJETIVO GERAL
 Demonstrar os fundamentos teóricos e os principais recursos técnicos da
psicanálise dedicados à pesquisa e a intervenção na relação mãe-bebê, seja
sob a perspectiva da prevenção ou do tratamento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Discutir as características da técnica da observação psicanalítica da relação
mãe-bebê.
 Apontar os fundamentos filosóficos e epistemológicos da observação
psicanalítica da relação mãe-bebê.
 Desenvolver trabalho prático de natureza preventiva e terapêutica com bebês
tomando como base a teoria psicanalítica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 1. Origens históricas do trabalho de observação psicanalítica da relação mãe-
Bebê.
 2. Fundamentos filosóficos e epistemológicos da observação psicanalítica da
relação mãe-Bebê.
 3. Fundamentos técnicos da observação psicanalítica de bebês.
3.1. Observação em contextos naturais.
3.2. Observação em situações estabelecidas.

METODOLOGIA DE ENSINO
Desenvolvimento de atividades práticas de natureza preventiva diagnóstica e
terapêutica com bebês e crianças.
Apresentação de seminários clínicos.

AVALIAÇÃO
Elaboração de relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARON, N. A. A relação pais-bebê: da observação à clínica. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
DUARTE, I., BORNHOLDT, I., CASTROM. G. K. A prática da psicoterapia
infantil. Porto Alegre: Artes Médicas. 1989.

208
BICK, E. Notes on infant observation in psycho-analytic training. International
Journal of Psychonalysis, 45(3),558-566, 1964.
DEBRAY, R. Bebês/Mães em revolta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
TEPERMAN, D. W. Clínica psicanalítica com bebês. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
WINNICOTT, D. W. Textos selecionados da pediatria à psicanálise. São
Paulo: Francisco Alves, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRAMER, B. & PALACIO-ESPASA, F. Técnicas psicoterápicas mãe-bebê.
Porto Alegre: Artes médicas, 1993.
DOLTO, F. Tudo é Linguagem. São paulo: Martins Fontes, 1999.
GRAÑA, R. B. & PIVA, A. B. S. A atualidade da psicanálise de crianças. São
Paulo; Casa do Psicólogo, 2001.
KLEIN, M. A psicanálise de crianças. Obras Completas Vol II. Rio de Janeiro:
Imago, 1997.
KLEIN, M. Sobre q observação do comportamento de bebês. In: Inveja e
gratidão e outros trabalhos Obras Completas Vol. III (pp. 120-148). Rio de
Janeiro: Imago, 1991.
SHUTTLEWORTH, J. A relação entre os métodos e modelos da psicanálise e
os da psicologia do desenvolvimento. Revista Brasileira de Psicanálise,
29(2),219-234, 1995.
ZORNIG, S. A. A criança e o infantil em psicanálise. São Paulo: Escuta,
2000.

209
PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA EM INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE SAÚDE
MENTAL II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Prof. Dr. Roberto Yutaka Sagawa

EMENTA:
A clínica psicoterápica, de base psicanalítica, é uma prática de investigação
baseada no método psicanalítico no contexto de instituição pública de saúde
mental. Esta psicoterapia psicanalítica ainda se encontra em um processo de
construção, na medida em que até agora costuma reduzir-se a mera
reprodução de técnicas e teorias psicanalíticas instituídas.

OBJETIVOS

GERAIS
Capacitar o aluno para desenvolver e relacionar saber e fazer de psicoterapia
psicanalítica em um contexto institucional, assim como a relação entre sujeito e
seu contexto, a partir das investigações do método psicanalítico.

ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
1- Estabelecer e desenvolver uma relação entre terapeuta e paciente, em
contexto de instituição de saúde mental, relacionando-a com o saber produzido
pela Psicanálise.
2- Discriminar e desenvolver pesquisas com método clínico, a partir da
psicoterapia, no contexto de instituição de saúde mental.
3- Produzir um relatório clínico, baseado nas transcrições do atendimento
psicoterápico, vindo a relacionar o fazer e o saber vividos e elaborados em
forma de uma pesquisa clínica.

CONTEÚDO
1- Os três elementos constituintes da Psicanálise: método, técnica e teoria.
2- Saber e fazer, baseados em método psicanalítico, como possibilidades de
psicoterapia em instituição de saúde mental.
3- Enquadre e processo de uma psicoterapia psicanalítica.
4- Saber e não-saber como formas de intervenção clínica em psicoterapia.
5- Processo de simbolização e diagnóstico longitudinal

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisões clínicas semanais, estudos e discussões de textos e de relatórios
clínicos, transcrições das sessões, produção de relatório clínico por cada aluno.

210
AVALIAÇÃO
Avaliações escritas individuais de relatório semestral e anual, capacidade
clínica de relação psicoterápica, participação no grupo de supervisão, presença
de pelo menos 90 por cento das atividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTELHEIM,Bruno. Freud e a alma humana. São Paulo, Cultrix, 1982.
Etcheverry,José Luís. Sobre la versión castellana. Buenos Aires, Amorrortu,
1980.
FREUD, Sigmund. Obras Completas. Buenos Aires, Amorrortu, 1980 e 2 a.
edição em 1986. Tradução de José Luís Etcheverry.
HERRMANN,F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. São Paulo,
Brasiliense, 1996.
HERRMANN, F. O que é psicanálise. São Paulo, Hepsyche, 1999
LAPLANCHE,J. e Pontalis, J.B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo,
Martins Fontes, 1991.
LIBERMAN, David. Psicopatologia. Rio de Janeiro, Campus, 1980.
SAGAWA, R.Y. Psicanálise sem divã. São Paulo, Jornal de Psicanálise,
2000.
SAGAWA, R.Y. Freud e a psicopatologia rebelde. Assis, FCL Publicações,
2003.
SAGAWA, R.Y. Freud e a subversão do sujeito. Assis, FCL Publicações,
2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANZIEU, Didier. O pensar. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005.
ETCHEGOYEN,H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre,
Artes Médicas.
DAMETTO, Carmem. Psicoterapia do paciente psicótico. Rio de Janeiro,
Lidador, 1982.
DI LORETTO, Oswaldo. Origem e modo de construção das moléstias da
mente. São Paulo, Editora Casa do Psicólogo, 2005.
FERRO, Antonino. Seminários. São Paulo, SBPSP, 1998.
MCDOUGALL, Joyce. Teatros do Eu. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1992.
MARTY, Pierre. Mentalização e psicossomática. São Paulo, Casa do
Psicólogo, 2004.

211
FAMÍLIA, ADULTO E ADOLESCENTE NA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Marlene Castro Waideman

EMENTA
Trabalhar teórica e tecnicamente as questões relativas à família e os processos
de subjetivação do sujeito adolescente e adulto na trama das relações
familiares e demais contingências sócio-culturais que constituem seu espaço
urbano: trabalho, escola, sexualidade, vulnerabilidade social.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar estudos para o trabalho teórico e prático com famílias, bem como
refletir criticamente sobre a construção do sujeito adolescente e adulto, da cena
familiar à cena social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Orientar estudos e articular aspectos teóricos e práticos da técnica e
fundamentos psicanalíticos do atendimento psicoterápico de famílias,
adolescentes e adultos.
2. Compreender as diversidades nas configurações familiares – família ideal x
família real - e proporcionar ao aluno a prática clínica no atendimento a
famílias.
3. Compreender a constituição do sujeito adolescente e adulto na trama das
relações familiares e a dinâmica familiar fundante e conseqüente dessa
construção.
3. Discutir e aplicar os fundamentos teóricos-clínicos para instrumentalização
diagnóstica e práticas clínico-institucionais na contemporaneidade para
famílias, adolescentes e adultos, à luz dos novos paradigmas.

CONTEÚDO
1. Questionar a prática clínica com famílias, refletindo sobre o imaginário de
família: família ideal x família real.
2. Ligações entre o espaço-tempo individual e coletivo na constituição do
sujeito.
3. Enquadres clínicos diferenciados na clínica com adolescentes e adultos,
segundo o referencial psicanalítico e a teoria de família.
4. Fundamentos teóricos que sustentam a técnica da psicoterapia psicanalítica
com famílias.
5. Fundamentos teóricos que sustentam a técnica da psicoterapia psicanalítica
com adolescentes e adultos.
6. Características do atendimento psicoterápico com adolescentes e adultos no
âmbito institucional.
7. A construção do adolescente e adulto na trama das relações familiares.

212
8. O sujeito tributário da transmissão familiar /social e a questão diagnóstica no
tratamento com adolescentes e adultos.
9. Políticas públicas, intervenções e práticas clínico-institucionais com
adolescentes e adultos e família.
10. Questões práticas relacionadas à Intervenção através de ações
diagnósticas e terapêuticas.
11.Intercorrências, características e especificidades da variável institucional no
atendimento clínico.

ATIVIDADES
1. Leituras supervisionadas e discussão dos textos – em grupo.
2. Atendimento psicológico em pronto atendimento junto serviços públicos
de atenção à saúde, destinado aos usuários adolescentes, adultos e famílias.
3. Atendimento em psicoterapia a adolescentes, adultos e famílias, nas
modalidades individual ou em grupo.
4. Supervisão dos atendimentos clínicos - em grupo.
5. Elaboração e apresentação de relatórios deverão compor cada
prontuário dos usuários

METODOLOGIA DE ENSINO
1. Leitura e discussão sobre os temas.
2. Freqüência e apresentação em grupo de seminários.
3. Apresentação e discussão de casos clínicos.

AVALIAÇÃO
1. Apresentação de seminários temáticos......................... ...20 pontos
2. Presença, discussão e participação em sala de aula..,, .. 30 pontos
3. Trabalho prático................................................. ........... ...50 pontos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUCHER, J.S.N.F. Lei, transgressões, família e instituições: elementos para
uma reflexão sistêmica. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, Volume 08.
Suplemento, Brasília, 1992. P. 475-483.
EIGUER, Alberto. Um divã para a família. Artes Médicas.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
FERES-CARNEIRO, T. (org) Família e Casal: arranjos e demandas
contemporâneas. R.J: PUC-Rio: São Paulo: Loyola, 2003

FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund


Freud. v. XII.
GOMES, P.B. (org) Vínculos Amorosos Contemporâneos: Psicodinâmica
das novas estruturas familiares. S.Paulo: Callis, 2003
GONÇALVES, Carlos R. Direito de família.2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
IMBER-BLACK, E. et al. Os segredos na família e na terapia familiar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2002

213
KAËS, FAIMBERG (et al.) Transmissão da vida psíquica entre gerações.
Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
LASCH, C. Refúgio num mundo sem coração: a família – santuário ou
instituição sitiada? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
LESOURD, S. A construção do adolescente no laço social. Vozes.
Petrópolis. 2004.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
PAPP, P. (org) Casais em Perigo: Novas diretrizes para terapeutas. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2002.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, LA et. Al. Grupo sobre
grupo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
ROSA, M.D. Adolescência: da Cena Familiar à Cena Social. Psicol. USP.
São Paulo, v.13, n.2, 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0103-
65642002000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Ago 2006.
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
SAMARA, E. de M. O que mudou na família brasileira? (da colônia até a
atualidade). Psicol. USP, vol 13, n.2, São Paulo, 2002. Disponível em
<http://www.scielo.br>. Acesso em 12 de outubro de 2006.
SCHNITMAN, Dora F. Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Artes
Médicas.
VAITSMAN, Jeni. Flexíveis e plurais: identidade, casamento e família em
circunstancias pós-modernas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
VALENTE, M.L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
YALOM, M. A História da Esposa: da Virgem Maria a Madonna; o papel da
mulher casada dos tempos bíblicos até hoje. Rio de Janeiro: ediouro, 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, M. F. Família e Capitalismo. In: Família Igualitária ou
Democrática? As transformações atuais da família no Brasil. Dissertação
de Mestrado em Psicologia Clínica. PUC SP, 1993.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Zahar.
ABRAMOVAY, Miriam. Juventude, violência e vulnerabilidade social na
América Latina: desafios para políticas públicas. UNESCO, BID, 2002.
ARPINI, D. M. Identidade, Exclusão e Delinqüência em adolescentes de grupos
populares. In: Revista Insight. Psicoterapia e Psicanálise. Ano X. Nº 113.
Lemos Editorial. São Paulo. Dezembro 2000. P. 08-12
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In:
SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes
da intimidade contemporânea. v. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Martins Fontes.
BLOS, Peter. Adolescência: uma interpretação psicanalítica. Martins
Fontes.
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo. Publifolha. 2000

214
CARVALHO, I. M. de; ALMEIDA, P. H. de. Família e proteção social. São
Paulo Perspec, São Paulo, v.17, n.2, 2003. Disponível em
<http://www.scielo.br>. Acesso em: 01 de outubro de 2006.
CASTELLAR, Carlos. A crise da adolescência. Nova Fronteira.
COMISSÃO DE SAÚDE DO ADOLESCENTE (Estado). Adolescência e
saúde. Paris Editorial/ Secretaria de Estado da Saúde.
CORREA, O. R. Eclosão dos vínculos genealógicos e transmissão psíquica. In:
______. (Org.) Os avatares da transmissão psíquica geracional. São Paulo:
Escuta, 2000. p. 61-71.
COSTA, J.F. Psicanálise e Contexto Cultural: Imaginário Psicanalítico,
Grupos e Psicoterapias. Rio de Janeiro. Campus. 1989
CUNHA. M. Amália A. Trajetos sinuosos: o bairro, a família e a juventude a
um só tempo. Campinas, 2003 (tese de doutorado): Faculdade de Educação,
UNICAMP, 2003.
FIGUEIRÓ, M.N.D.; RIBEIRO, P.R.M. (org.). Adolescência em questão:
estudos sobre sexualidade. Araraquara/SP: Cultura Acadêmica, 2006.
FREUD, Sigmund. Mal estar na civilização. Obras completas de Sigmund
Freud.
GIDDENS, A. A transformação da intimidade. Trad. Magda Lopes. São
Paulo:
Unesp, 1993.
LEVISKY, D. L. Adolescência: reflexões psicanalíticas. Artes Médicas.
MUSZKAT, M. & MUSZKAT, S. Permanência na diversidade: um estudo sobre
a conjugalidade nas classes de baixa renda. In: Gomes, B.P. Vínculos
amorosos contemporâneos: psicodinâmica das novas estruturas
familiares. Ed. Callis. São Paulo. 2003.
NICOLACI-DA-COSTA, Ana Maria. Mal-estar na família: descontinuidade e
conflito entre sistemas simbólicos. In: FIGUEIRA, Sérvulo A. (org.) Cultura da
psicanálise. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SAMARA, E. M. Família, mulheres e povoamento: São Paulo. Bauru, SP:
EDUSC, 2003.
SCHUTZENBERGER, A.A. Meus antepassados: vínculos transgeracionais,
segredos de família, síndrome de aniversário e prática do
genossociograma. São Paulo. Paulus. 1997.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (Governo do Estado de São Paulo).
Programa de atendimento integral à saúde do adolescente.
SENNETT, R. Autoridade. Tradução: Vera Ribeiro. Ed. Record. Rio de
Janeiro. 2001
WAIDEMAN, M. C. Adolescência, sexualidade e aids: na família e na escola
.(2ª.ed.). S.Paulo: Arte & Ciência, 2003.
ZALUAR,A.; LEAL,M.C. Violência extra e intramuros. Rev. Brasil. Ciência e
Soc., S.Paulo, v.16,no.45 , 2001. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0102-
69092001000100008&lng=pt&nrm=iso>.Acesso em: 13 Ago 2006

215
CLÍNICA E PESQUISA COM ADULTOS E FAMÍLIA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente

EMENTA
Fundamentação teórica: a Teoria Psicanalítica e a Teoria Sistêmica.
Realização de prática clínica.

OBJETIVO GERAL
Realização do estágio em Psicologia Clínica proporcionando aos alunos a
reflexão e a integração entre teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Dar continuidade à elaboração do processo de escuta clínica para a
realização da prática.
2. Articular conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos para a prática
clínica
3. Proporcionar aos alunos a prática clínica através da realização de atividades
de psicodiagnóstico e do atendimento psicoterápico de adultos.
4. Refletir criticamente sobre a condição sócio-cultural da sociedade e da
inserção do individuo.
4. Elaborar e sistematizar procedimentos e redigir relatórios e pesquisas.

CONTEÚDO
1. Mudanças de paradigmas sociais, transformações no paciente, no terapeuta
e no processo psicoterápico.
2. A primeira entrevista e a escuta psicológica
3. As regras técnicas recomendadas por Freud
4. Resistência, transferência e contra-transferência
5. Atuação e interpretação.
6. A família como sistema. Pressupostos metodológicos
7. A formação do sistema terapêutico
8. Espaço e tempo em terapia familiar
9. A prescrição em terapia familiar sistêmica
10. Conceito de organizador e os organizadores familiares.
11. Entrevista sincrônica e diacrônica e elaboração de genossociograma.
12. A terapia familiar com crianças e técnicas de jogo .

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão e discussão com grupos e individual com apresentação de casos
clínicos.
Possibilidade de uso de filmes e de obras literárias com a discussão
pertinente.

216
AVALIAÇÃO
Avaliação de presença e participação nas discussões grupais e na
apresentação de casos clínicos.
Realização de leituras recomendadas e entrega de relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDOLFI, M. A terapia familiar. Um enfoque interacional. Campinas:
Workshopsy, 1996
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter
sucesso profissional. Rio de Janeiro:Elsevier,2004.
EIGUER, A. Um divã para a família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
FREUD, Sigmund. Artigos sobre técnicas. Obras completas de Sigmund
Freud. v. XII.
MANONI, M. A Primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro, Campus:
SCHUTZENBERGER, A. A. Meus antepassados. São Paulo: Paulus, 1997
SOIFER, R. Psicodinamismos da família com crianças. Petrópolis: Vozes,
1994

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Trad. Dora
Flaksman. R.J. Guanabara Koogan, 1981
BAUMAN, Z. O mal estar na pós-modernidade. Jorge Zahar Ed. 1998
BERENSTEIN, I. Família e doença mental. São Paulo: Escuta,1988
FREUD, Sigmund.. Obras completas de Sigmund Freud.
ETCHEGOYEN, R. H. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1982.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas,
1981.
VALENTE, M. L.; WAIDEMAN, M.C. E a família, como vai? Assis: UNESP
Publicações, 2005.
ZELDIN, T. Uma história Intima da humanidade. Rio de Janeiro: Record,
1996

217
ASSISTÊNCIA E PESQUISA COM INDIVÍDUOS PORTADORES DE
INFECÇÃO PELO HIV, DOENTES OU NÃO DE AIDS IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Nelson Silva Filho

EMENTA
Fundamentação teórica e prática nas intervenções realizadas no ambiente
hospitalar. Modalidades de intervenção preventiva, diagnósticas e terapêutica
da psicologia clínica, nas diferentes áreas do ambiente hospitalar. Interfaces do
trabalho em equipe multiprofissional.

OBJETIVOS GERAIS
Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática, as interfaces do trabalho em
equipe multiprofissional, e o uso dos instrumentos psicológicos no contexto,
nas diferentes condições de hospitalização: ambulatórios e enfermarias.
Promover assistência psicológica e pesquisa junto à população portadora de
infecção pelo HIV, doente ou não de aids, em conjunto com as instituições
públicas e privadas, visando o bem estar da população atendida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Discutir a prática do psicólogo clínico, no ambiente hospitalar, através do
referencial psicanalítico e da psicossomática.
2. Atendimentos em enfermarias e ambulatórios.
3. Uso dos instrumentos psicológicos no ambiente hospitalar

População alvo: pessoas infectadas pelo vírus HIV, doentes ou não de aids.
Locais de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada "Dr.ª
Betti Katzenstein", Hospital Regional de Assis “Dr. Joelson Leal Lisboa” e
Grupo Integrado de Prevenção ao HIV/DSTs/Aids e TB-GIPA.
Intervenção: atendimento psicoterápico individual, triagem e pesquisa
Atividades: a) atendimento em triagem, psicoterapia e psicodiagnóstico (se
necessário); b) apresentação de relatório de caso; c) leituras de textos
recomendados pelo professor; d) desenvolvimento de pesquisas; e) registro da
evolução clínica nos prontuários da instituição, conforme recomendações da
mesma.
Critérios de seleção: A seleção será feita através de entrevista grupal e,
havendo necessidade, entrevistas individuais serão contempladas. São
critérios para seleção: a) estar inscrito na Ênfase Processos Clínicos, cursando
o sétimo semestre, ou ter cursado, quando tratar-se de inscrição no oitavo.
Para se inscrever nos semestres posteriores será pré-requisito ter cursado os
semestres anteriores; b) ter interesse nas questões da clínica psicanalítica; c)
ter disponibilidade de, no mínimo, 8 horas semanais para dedicar-se às
atividades de estágio; d) ser aprovado em entrevista com o supervisor
responsável;

218
AVALIAÇÃO
a) freqüência mínima de 90% nas supervisões; b) leitura de textos obrigatórios;
c) qualidade do trabalho desenvolvido segundo as normas do Código de Ética
Profissional do Psicólogo; d) elaboração de relatório final e apresentação dos
relatórios de atendimento nas supervisões; e) seguir as normas de condutas da
instituição onde o estágio estiver sendo desenvolvido.
Método de supervisão: Grupal e/ou individual

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Mello Filho, J. Psicossomática Hoje; Porto Alegre. Artes Médicas, 1992.
Fleck MPA.; Lima A. F. B. S.; Louzada S. et al Associação entre Sintomas
Depressivos e Funcionamento Social em Cuidados Primários À Saúde.
Revista Saúde Pública 2002; 36: 431-438.
Ministério da Saúde. Manual de Assistência Psiquiátrica em HIV/Aids.
Brasília: Ministério da Saúde 2000; 1-66.
Silva Filho, N. Associação entre o diagnóstico adaptativo, indicadores de
evolução clínica e o teste de relações objetais em pacientes com infecção
pelo HIV-1, doentes ou não. [tese] Botucatu: UNESP; 2003.
Simon R. Contribuições ao estudo do objeto interno. Revista Brasileira de
Psicanálise 1984; 18: 283-300.
Simon R. Psicoterapia Breve Operacionalizada.São Paulo:Casa do
Psicólogo,2005.
Baranger W. Posição e Objeto na Obra de Melanie Klein. Porto Alegre:
Editora Artes Médicas; 1981.
Ferreira CVL. Aids e aspectos psicodinâmicos. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria 1994; 43: 471-473.
Heleno MGV. Organizações Patológicas e equilíbrio psíquico em pacientes
com diabetes tipo II. Mudanças: Psicoterapia e Estudos Psicossociais 2001;
15: 75-158.
Klein M. 1957. Inveja e Gratidão. In: Klein M. Inveja e Gratidão e Outros
Trabalhos (1946-1963) .Trad. Elias Mallet da Rocha Barros. Rio de Janeiro:
Imago Editora; 1991.
Noronha, O.R., Loureiro, S.M.G. Reflexões sobre a análise de um paciente
com tendências suicidas. Mudanças Psicologia da Saúde, 6 (10) 195-219,
1993.
Steirner J. Relações perversas entre partes do self: um exemplo clínico. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.251-273.
Steirner J. O interjogo entre organizações patológicas e as posições esquizo-
paranóide e depressiva. In: Spillius E.B, editores. Melanie Klein hoje:
desenvolvimento da teoria e da técnica. Rio de Janeiro: Editora Imago; 1991;
p.329-347.

219
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CID-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas - Coordenação
Organização Mundial da Saúde; trad. Dorgival Caetano, Porto Alegre: Artes
Médicas, 1993.
DSM-IV-TR – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.
Trad. Cláudia Dornelles; 4.ed.ver.; Porto Alegre: Artmed, 2002.
Lopes SM. Estudo qualitativo de características psicossociais de
pacientes contaminados pelo HIV. [tese] Campinas:UNICAMP;1993.
Rosa JT. Atualizações Clínicas com o Teste de Relações Objetais de
Phillipson. Santo André: Associação de Psicoterapia e Estudos
Psicanalíticos; 1995.
Paiva LM. Tanatismo, suicídio e vitimologia. In: Cassorla, R.M.S. Do suicídio:
estudos Brasileiros. Campinas: Editora Papirus; 1991; p.195-234.
Rosenfeld H. Notes on the Psychopathology of Confusional States in
Chronics Schizophrenics. International Journal of Psycho-Analysis 1950; 31:
123- 137.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de vida
e de morte. In: Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora
Escuta; 1989; p.217-228.
Rosenfeld H. Uma abordagem clínica a teoria psicanalítica das pulsões de
vida e de morte: uma investigação dos aspectos agressivos do narcisismo. In:
Barros ERM. Melanie Klein: evoluções. São Paulo: Editora Escuta; 1989;
p.229-250.
Silva Filho, N. ; Souza, L.R. Variações adaptativas, relações objetais e
evolução clínica em pacientes com infecção pelo HIV-1, doentes ou não.
Mudanças Psicologia da Saúde, 12 (1) 94-114, jan-jun 2004.

220
INTRODUÇÃO AS TEORIAS DE REICH E NEO-REICHIANAS IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Marcia Elizabeth Torresi

EMENTA
Atualidade do pensamento de Wilhelm Reich e o desenvolvimento dos
pressupostos teóricos de sua obra. Teóricos neo-reichianos.

OBJETIVOS

GERAIS
Articular a teoria e a clínica de W. Reich com a metodologia de Alexander
Lowen e Brasilda dos Santos Rocha.

ESPECÍFICOS
 Discutir a atualidade do pensamento de Wilhelm Reich.
 Identificar os conceitos vitais da obra de W. Reich.
 Compreender a estruturação da personalidade durante o desenvolvimento do
indivíduo.
 Ressaltar que entre Reich e os neo-reichianos existem pontos comuns e
diferenciados, mas, cada um a seu modo, foi trazendo contribuições
importantes, enriquecendo e aprofundando a compreensão do funcionamento
unitário do homem.

CONTEÚDO:
1 – Conceito de Libido.
2 – Potência Orgástica e Fórmula do Orgasmo.
3 – Análise do Caráter, Couraça Muscular e Caracterial.
4 – Vegetoterapia e Orgonoterapia.
5 – Neo-reichianos: Alexander Lowen – Bioenergética: grounding e
exercício para a descarga energética.
6 – Brasilda Rocha – Terapia Corporal com Crianças e Adolescentes:
Interpretação e/ou intervenção por meio do brinquedo.

METODOLOGIA DE ENSINO
Supervisão teórico-clínica, estudos dirigidos de textos e discussões em grupo.

AVALIAÇÃO
Prova escrita.

221
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOWEN, A. Bioenergética. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São Paulo:
Summus, 1982.
_________. O Corpo em Terapia. Tradução de Maria Sílvia M. Netto. São
Paulo: Summus, 1977.
_________. O Corpo Traído. Tradução de George Schlesinger. São Paulo:
Summus, 1979.
REICH, W. Análise do Caráter. Tradução de M. Lizette Branco e Marina M.
Pecegueirol. 2ª. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
_________. A Função do Orgasmo. Tradução de Maria da Glória Novak. 19ª.
São Paulo: Brasiliense, 1995.
_________. Paixão de Juventude: uma autobiografia. Tradução de Cláudia
Sant’Ana e Sâmia Rios. São Paulo: Brasiliense, 1996.
__________. Crianças do Futuro. Tradução do Centro Reichiano de
Psicoterapia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia Corporal,
[199-].
ROCHA, B. dos S. Brinkando com o Corpo: técnicas de terapia corpoarl com
crianças e adolescentes. 2 ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2005.
______________. Brinkando na Escola: o espaço escolar como criação e
crescimento. São Paulo: Arte & Ciência, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOWEN, A . Amor e orgasmo. Tradução de Maria S. M. Netto. São Paulo:
Summus, 1988.
__________.Prazer: uma abordagem criativa da vida. Tradução de I. de
Carvalho Filho. São Paulo: Cículo do Livro, [199-].
REICH, W. O Assassinato de Cristo. Tradução de Carlos Ralph L. Viana. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
_________. A Revolução Sexual. Tradução de A . Blaustein. Lisboa: Centro
do Livro Brasileiro, 1975.
________. O Combate Sexual da Juventude. Tradução de Jorge Silvano.
Porto: Dinalivro, 1975.
________. A História do Desenvolvimento do Funcionalismo Orgonômico.
Tradução de Alberto Pucci Jr. Curitiba: Centro Reichiano de Psicoterapia
Corporal, [199-].
_______. Irrupção da Moral Sexual Repressiva. Tradução de S. Montarroyos
e J. S. Dias. São Paulo: Martins Fontes, [198-].

222
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COM BASE NA TEORIA PSICANALÍTICA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Helena Rinaldi Rosa

EMENTA
Psicodiagnóstico, atendimento psicológico e psicoterapia breve junto a
crianças, adolescentes e adultos, na abordagem psicanalítica.

OBJETIVO GERAL
Estudar e pesquisar as questões referentes ao atendimento psicológico nos
diferentes contextos clínicos, com base na abordagem psicanalítica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Desenvolver a escuta e o raciocínio clínicos;
 Articular os conhecimentos teóricos, técnicos e metodológicos na prática
clínica;
 Refletir sobre o significado da queixa trazida pelo cliente;
 Desenvolver o procedimento de avaliação psicológica;
 Analisar os dados coletados e elaborar hipóteses diagnósticas;
 Elaborar o relatório do psicodiagnóstico;
 Desenvolver a atitude profissional e ética.

Local de desenvolvimento: Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada “Drª


Betti Katzenstein”.

CONTEÚDO
1. Conceito de psicodiagnóstico, psicoterapia, atendimento psicológico.
2. A entrevista inicial. Escuta da queixa.
3. A entrevista inicial com os pais. Anamnese.
4. A hora lúdica infantil.
5. O processo de aplicação de testes e de instrumentos de avaliação.
6. A entrevista devolutiva.
7. Diferentes modelos de atendimento psicológico com enfoque psicanalítico.
8. A Psicoterapia Breve.

METODOLOGIA DE ENSINO
Discussão em grupo e seminários.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Indicação de textos específicos de acordo com o caso em atendimento.
Supervisão dos atendimentos e observação das sessões.

223
AVALIAÇÃO
Avaliação da presença, participação em sala de aula, apresentações dos
relatos de atendimento, discussão e análise diagnóstica e dos atendimentos
realizados.
Relatório Final de Atendimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. (1992). A Psicanálise da Criança. Porto Alegre, Artes
Médicas.
GRANA, B. R. & PIVA, S.B.A. (2001) A Atualidade da Psicanálise de
Crianças – Perspectivas para um novo século. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OCAMPO, M.L.S. e col. (1981) O Processo Psicodiagnóstico e as técnicas
projetivas. São Paulo, Martins Fontes.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução Nº 007/2003. Institui o
Manual de Elaboração de Documentos Escritos pelo psicólogo, decorrentes de
avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP Nº 17/2002. Disponível em:
<www.pol.org.br/arquivos_polf/Resolucoes/2003/002.2003.doc>. Acesso em:
16/12/2003.
SIMON, R. (1989). Psicologia clínica preventiva : novos fundamentos. São
Paulo: E.P.U.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABUCHAEM, J. (1987) O Processo Diagnóstico no Adulto, na Criança e no
Adolescente. Porto Alegre, D.C. Luzzato, Ltda.
ALVES, I.C.B. & DUARTE, J.L.M. (1993) Padronização brasileira da Escala de
Maturidade Mental Colúmbia. In: BURGEMEISTER, B.B., BLUM, L.H. e
LORGE, I. Escala de Maturidade Mental Colúmbia – 3ª edição. Manual para
aplicação e interpretação. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ANDERSON, H. H. & ANDERSON G. L. (1967) Técnicas Projetivas do
Diagnóstico Psicológico. São Paulo, Mestre Jou.
ANGELINI, A.L., ALVES, I.C.B., CUSTODIO, E.M., DUARTE, W.F. & DUARTE,
J.L.M. (1999) Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven: Escala
Especial. São Paulo, CETEPP.
ARZENO, M.E.G. (1995) Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições.
Porto Alegre, Artes Médicas.
BRAIER, E.A. (1991) Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São
Paulo: Martins Fontes.
BRICKENKAMP,R. (1990). Teste d2, Atenção Concentrada, São Paulo,
CETTEP.
BUCK, J. N. (2003) H.T.P.: Manual e Guia de Interpretação. Tradução:
Renato Cury Tardivo. São Paulo, Vetor.
CORDIOLI, A.V. (1993). Psicoterapias : abordagens atuais. Porto Alegre:
Artes Médicas.
CORMAN,L. (2003). Teste do Desenho da Família. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
CUNHA, J.A. e col. (2000) Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre, Artes Médicas.
CUNHA, J.A. NUNES, M.L.T. (1993) Teste das Fábulas, São Paulo, CETTEP
DI LÉO, J. (1985) A Interpretação do Desenho Infantil. Porto Alegre, Artes
Médicas.

224
GRASSANO, E. (1996) Indicadores Psicopatológicos nas técnicas
projetivas. São Paulo, Casa do Psicólogo.
HAMMER, E. F. (1991) Aplicações Clínicas dos Desenhos Projetivos. São
Paulo, Casa do Psicólogo.
KNOBEL, M. (1986). Psicoterapia breve. São Paulo: E.P.U.
MACEDO, M.K.M. & CARRASCO, L.K. (2005). (Con)textos de entrevista,
olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo, Casa do Psicólogo.
MONTAGNA, M.E. (1989) Análise e Interpretação do C.A.T. São Paulo,
E.P.U.
MURRAY, A.H (2005). Teste de Apercepção Temática. São Paulo, Casa do
Psicólogo.
OKLANDER, H. (1980) Descobrindo Crianças a Abordagem Gestáltica
com Crianças e Adolescentes. São Paulo, Summus.
OLIVEIRA, R., ROSA, H.R. & ALVES, I.C.B. (2000) R-2: Teste não verbal de
inteligência para crianças. São Paulo, Vetor.
SILVA, M.C.V.M. (1989) T.A.T.: Aplicação e Interpretação do Teste de
Apercepção Temática. São Paulo, E.P.U.
SIMON, R. (2005). Psicoterapia breve operacionalizada : teoria e técnica.
São Paulo: Casa do Psicólogo.
TRINCA, W. (1984). Diagnóstico Psicológico - A prática clínica. São Paulo,
E.P.U.
TRINCA, W. (1987) Investigação Clínica da Personalidade - O desenho
livre como estímulo de apercepção temática. São Paulo, E.P.U.
VAN KOLCK, O.L. (1984) Testes projetivos gráficos no diagnóstico
psicológico. vol. 5, São Paulo, E.P.U.
WECHSLER, D. (2002) WISC III – Escala de Inteligência Wechsler para
Crianças. São Paulo, Casa do Psicólogo.
ZAZZO, R. (1981) Manual para o Exame Psicológico da Criança. São
Paulo, Mestre Jou.

225
PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA TERAPIA COGNITIVA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Processos Clínicos e Saúde Mental
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA
O diagnóstico em Terapia Cognitiva (entrevista clínica e os inventários BECK),
As estratégias de intervenção clínica (o esquema das sessões, a hipótese
diagnóstica e o planejamento de intervenção através do desafio de
pensamentos, crenças e questionário socrático),
A avaliação do tratamento pelo paciente,
O esquema de manutenção dos ganhos (as técnicas de pós-atendimento).

OBJETIVO GERAL
Possibilitar a prática clínica em Terapia Cognitiva, para os alunos que
freqüentaram a disciplina Princípios Métodos de Terapia Cognitiva, unindo
teoria e prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Conhecer as estratégias de avaliação diagnóstica e intervenção clínica em
Terapia Cognitiva,
2. Atuar como terapeuta cognitivo em casos inscritos no CPPA e outros locais
de atuação,
3. Elaborar relatórios conclusivos sobre casos atendidos nesta abordagem.
4. Realizar pesquisas e apresentar resumos em congressos científicos da
abordagem.

METODOLOGIA DE ENSINO
Leituras e discussão em grupos,
Supervisões clínicas individuais e coletivas.

CONTEÚDO
 A teoria que fundamenta a Terapia Cognitiva,
 Avaliação diagnóstica,
 O planejamento de intervenção,
 A elaboração de relatórios clínicos.

AVALIAÇÃO
 Freqüência às supervisões,
 Atendimentos clínicos
 Elaboração de Relatórios.

226
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECK, A., FREEMAN, A., DAVIS, D. D., FREMANN. Terapia Cognitiva dos
Transtornos da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BECK, J. S. Terapia Cognitiva - teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
BECK, A., ALFORD, B. A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto
Alegre: Artmed. 2000.
BECK, A., RUSH, A. J., SHAW. B., EMERY, F. Terapia da Depressão. Porto
Alegre: Artmed. 1997.
BOTTINO, C. M. C, LAKS, J., BLAY, S. L. Demência e Transtornos
Cognitivos em Idosos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006.
DATTILIO, F. M., FREEMAN. A. Estratégias Cognitivo-comportamentais em
situações de crise. Porto Alegre: Artmed. 2004.
DOBSON, K. S. Manual de Terapias Cognitivo-comportamentais. Porto
Alegre. Artmed. 2006
FRIEDBERG, R., Mc CLURE, J. M. A prática clínica de terapia cognitiva
com crianças e adolescentes. Porto Alegre. Artmed.
PADESKY, C., GREENBERGER, D. A Mente vencendo o humor. Porto
Alegre: Artmed.
RANGÉ, B.(org.) Psicoterapias Cognitivo-comportamentais. Porto Alegre:
Artmed. 2001.
SAFRAN, J.D. Ampliando os limites da Terapia Cognitiva. Porto Alegre:
Artmed. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, C. N. e ROSO, M. – Psicoterapias Cognitiva e Construtivista. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
ANDRÉ, C. Psicologia do Medo, Petrópolis: Vozes, 2007
CORDIOLI, A. TOC - Manual de terapia cognitivo-comportamental para o
transtorno obsessivo-compulsivo, Porto Alegre: Artmed, 2007.
LEAHY, R. L. Técnicas em Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MARKWAY, B. G. et. Alii Morrendo de Vergonha, São Paulo: Summus, 1999.
Mc MULLIN, R. Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva, Artmed: , 2005
MELLO, M et alii Transtorno de Estresse Pós-traumático – diagnóstico e
tratamento, São Paulo: Manole, 2006
SALKOVSKIS, P. M. Fronteiras da Terapia Cognitiva, São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005
NEWMAN, C. F. et alii – Transtorno Bipolar – tratamento pela Terapia
Cognitiva. São Paulo: Roca, 2006.

227
13.2.2. Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Maria Luiza Gava Schmidt e Dra. Wilka Coronado
Antunes Dias

EMENTA
Pretende-se refletir sobre o trajeto percorrido pela Psicologia Organizacional e
do Trabalho na construção de seu objeto de estudo. Tal reflexão possibilitará
delinear os campos de atuação do psicólogo do trabalho e a construção de
novas formas de intervenção e de pesquisa.

OBJETIVOS:
GERAL:
- Possibilitar ao aluno uma análise crítica da história da Psicologia
Organizacional e do Trabalho, buscando compreender a construção da sua
identidade e refletir sobre suas perspectivas futuras.

ESPECÍFICOS:
- Compreender criticamente o trajeto histórico da Psicologia Organizacional e
do Trabalho;
- Refletir sobre os campos de atuação – atuais e perspectivas futuras;
- Analisar os diferentes referenciais teóricos para compreender da relação
homem-trabalho e subsidiar as intervenções nos diferentes espaços de
trabalho.

CONTEÚDO:
- Panorama histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Origem e desenvolvimento
- Campos de atuação: cenário atual e perspectivas
Gestão de Pessoas
Psicologia Social e Saúde Coletiva
- Identidade da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Definição do objeto
Métodos e técnicas
- Desafios da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Intervenção
Pesquisa

METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas, seminários, discussões em grupos, entre outros.

AVALIAÇÃO
- Prova escrita e participação nos seminários.

228
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.). Cenários sociais e
abordagem clínica. Belo Horizonte: Escuta, 2001.]
ATTEWELL. P. What is skill? Work and occupational psychology. 1988.
CHANLAT, J. F. (coord.). O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-94. 3v.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho – um estudo da psicopatologia do
trabalho. 4 ed. São Paulo:Cortez-Oboré, 1991.
_____; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo:
Atlas, 1994.
ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Petrópolis: Vozes, 1997.
GOULART, I. B.; SAMPAIO, J. R. (org.) Psicologia do trabalho e gestão de
recursos humanos: estudos contemporâneos. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
JAQUES, M. G.; CODO, W. (org.). Saúde mental & trabalho – leituras.
Petrópolis: Vozes, 2002.
LIMONGI-FRANÇA, A . C.; FISCHER, A . L. e outros. As pessoas na
organização. São Paulo: Ed. Gente, 2002.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
MOTTA, F.C.P.; FREITAS, M. E. (org.) Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Ed. FGV, 2000.
PAGÈS, M.; BONNETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das
organizações. São Paulo: Atlas, 1990.
SHEIN, E. H. Psicologia organizacional. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1982.
TAMAYO, A .; BORGES-ANDRADE, J. E.; CODO, W. (org.). Trabalho,
organizações e cultura. São Paulo: Cia de Autores Associado, s/d.
ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A . V. B. (org.).
Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOOG, G.G. (org.). Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo:
McGraw-Hill, 1999.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
FREIRE-COSTA, J. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do
espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
FREITAS, M.E. Cultura organizacional – formação, tipologias e impacto.
São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.
JERUSSALINSKY, A; MERLO, A C.; GIONCO, A L. e outros. O valor
simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
LAPIERRE, L. (coord). Imaginário e Liderança. São Paulo: Atlas, 1995.
LIMA, M. E. A . Os equívocos da excelência – as novas formas de sedução
na empresa. Petrópolis: Vozes, 1996.
MOTTA, F.C.P.; CALDAS, M.P. (org.). Cultura organizacional e cultura
brasileira. São Paulo: Atlas, 1997.
PONTES, B.R. Administração de cargos e salários. São Paulo: Editora LTr,
1993.
TAMAYO, A . e colaboradores. Cultura e saúde nas organizações. Porto
Alegre: Artmed, 2004.

229
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA

A disciplina se propõe a discutir as bases referenciais e metodológicas do


Comportamento Organizacional e suas interfaces com os diversos modelos de
gestão de recursos humanos adotados pelas organizações modernas,
favorecendo ao aluno, condições para uma visualização de suas possibilidades
de atuação profissional.

OBJETIVO GERAL

Possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências para a análise


dos modelos de comportamentos organizacionais presentes nas diversas
organizações, bem como as estratégias de análise e intervenção nos
processos de gestão de recursos humanos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Conhecer a realidade organizacional a partir de modelos presentes nas


organizações atuais;
2. Favorecer condições para a investigação dos modelos de comportamento
organizacional presente nas organizações quer sejam elas públicas e
privadas;
3. Analisar elementos do desenvolvimento humano e sua inter-relação com as
demandas presentes nas organizações;
4. Compreender a dinâmica organizacional e sua influência na vida individual
e social dos indivíduos que trabalham nas organizações;
5. Construir instrumentos de análise dos modelos organizacionais, bem como
dos comportamentos a ele associados.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas,
Leituras e discussão em grupos,
Trabalhos dirigidos realizados em sala de aula,
Seminários.

CONTEÚDO

 Áreas de atuação do psicólogo: - evolução histórica do trabalho


desenvolvido pelos psicólogos nas diversas áreas de atuação;
 O psicólogo e as modernas organizações: dilemas e desafios,

230
 A personalidade e a organização - fundamentos do comportamento
organizacional,
 A natureza do comportamento organizacional: questões metodológicas,
 O indivíduo organizacional: as diferenças individuais e suas conseqüências
na dinâmica organizacional.

AVALIAÇÃO

 Provas individuais,
 Exercícios em sala de aula,
 Fichamentos,
 Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALDISSERA, R. - Comunicação Organizacional. São Leopoldo. Unisinos.
2000.
BOWDITCH, J. & BUONO, A. F. - Elementos do Comportamento
Organizacional. São Paulo. 1999.
CHIAVENATO, I. - Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro. Campus. 2005.
DUBRIN, A. J. - Fundamentos do Comportamento Organizacional. São
Paulo. Thomson. 2003.
KWASNICKA, E. L. - Introdução em Administração. São Paulo. Atlas. 1995.
MASCARENHAS, A. O. e VASCONCELOS, F. C. - Tecnologia na Gestão de
Pessoas. São Paulo. Thomson. 2004.
MARRAS, J. P. - Administração de Recursos Humanos: - Do operacional ao
estratégico. São Paulo. Futura. 2000.
MILLER, W. R. & ROLLNICK, S. - Entrevista Motivacional. Porto Alegre.
Artmed. 2001.
SOTO, E. - Comportamento Organizacional. São Paulo. Thomson. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, A. V. e NASCIMENTO. L. P. - Administração de Recursos
Humanos - vol I e II. São Paulo. Pioneira. 1993.
CLOT, Y. - A Função Psicológica do Trabalho. Petrópolis. Vozes. 2006.
FONSECA, T. M. G - Gênero, Subjetividade e Trabalho. Petrópolis. Vozes.
2000.
FIAMENGHI, G. A. - Motivos e Emoções. São Paulo. Mackenzie/Memnon.
2001.
FUSTER, M. - O Conflito na Empresa. Rio de Janeiro. Martins Fontes. 1975
KERNBERG, O. F. - Ideologia, Conflito e Liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre. Artmed. 2000.

231
SAÚDE NO TRABALHO NA PERSPECTIVA SOCIODRAMÁTICA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Maria Luiza Gava Schmidt

EMENTA
A disciplina se propõe a apresentar e discutir aspectos das condições e da
organização do trabalho tomando como referencial teórico-metodológico a
vertente sociodramática descrita por Jacob Levy Moreno. Sob essa ótica
busca-se compreender como as novas formas de organização do trabalho
podem produzir efeitos desfavoráveis ao sujeito na situação de trabalho.

OBJETIVOS
GERAL: Difundir conhecimentos sobre a abordagem teórico-metodológica
Socionômica no campo da Saúde no Trabalho.

ESPECÍFICOS:
- Criar um espaço de discussão teórica e prática da vertente sociodramática
e sua aplicação no mundo do trabalho na contemporaneidade.
- Apresentar e discutir estudos de casos realizados com a aplicação dessa
abordagem como instrumento de diagnóstico, prevenção e promoção da
saúde da população trabalhadora.

CONTEÚDO
- Histórico da Saúde no Trabalho
- Organização e condições de trabalho
- A Complexidade do processo saúde-doença no trabalho
- Aspectos históricos , conceituais da Teoria Socionômica
- Psicodrama e Sociodrama: Epistemologia e Método

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, discussões de textos, oficinas de expressão sobre o mundo
do trabalho.

AVALIAÇÃO
Participação nas aulas, elaboração de um texto reflexivo sobre a correlação
entre abordagem sociodramática e a saúde no trabalho.

232
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEJOURS, C. A loucura do trabalho. Estudo da psicopatologia do
trabalho. 5ª ed. São Paulo: Oboré, 1992.
FASSA, A. G. , & FACCHINI, L. A. Como discutir a saúde do trabalhador? A
contribuição do modelo operário e do jogo dramático. Saúde em Debate. 34,
1992. p. 13-16.
FISCHER, M. F; MORENO, C. R. C; ROTENBERG. L. A saúde do trabalhador
na sociedade 24 horas. São Paulo. Perspectiva, v. 1, 2003. p. 34-46.
FONTES, A. P. Grupos de desenvolvimento pessoal e profissional: a
readaptação ao trabalho. Revista Brasileira de Psicodrama. 10 (1), 2002. p.
41- 54.
GONDIM, S. M. G; SIQUEIRA, M. M. M. Emoções e afetos no trabalho. In:
Zanelli, J. C, Borges-Andrade, J. E. D; Bastos, A. V. B (org). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. São Paulo: Printed in Brasil, 2004. p. 207-
236.
L’ABBATE, S. Educação em saúde: uma nova abordagem. Cad. de Saúde
Pública. 1994 [Scielo – Scientific Eletronic Online]. acesso em 02 set 2006. 10;
1-13. Disponível em: http://www.scielo.br/prc.
LUCCA, S. R. , SCHMIDT, M. L. G. Psicodrama: uma abordagem metodológica
qualitativa para o estudo da saúde do trabalhador. Revista Brasileira de
Psicodrama. 13(1), 2005. p. 61-76.
MARTÌN, E. G. J. L. Moreno: Psicologia do Encontro. São Paulo, Livraria
Duas Cidades Ltda, 1984.
MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. Tradução José Carlos
Vítor Gomes. 3ª ed. Campinas. SP, Livro Pleno, 1999.
RAMOS-CERQUEIRA, A. T. A; LIMA, C. P; TORRES, A. R; REIS, J. R. T,
FONSECA, N. M. V. Era uma vez... contos de fadas e psicodrama auxiliando
alunos no conclusão do curso médico. Interface - Comunicação, Saúde,
Educação. 2005. [Scielo – Scientific Eletronic Online]. Acesso em 30 agost.
2006. 9; 1-12. Disponível em: http://www.scielo.br/prc.
RUIZ - Moreno, L; ROMANÃ, M. A; BATISTA, S. H; MARTINS, M. A. Jornal
vivo: relato de uma experiência de ensino-aprendizagem na área da saúde.
interface - Comunicação, saúde, educação. 2005. [scielo - scientific eletronic
online]. acesso em 30 agost. 2006. 9; 1-15. disponível em:
http://www.scielo.br/prc.
SELIGMANN-SILVA, E. Psicopatologia e saúde mental no trabalho. In:
Mendes, R. Patologia do trabalho. São Paulo: Atheneu, 2003, p. 1141-1182.
ZAMPIERI, A. M. F. Sociodrama construtivista da AIDS. método de
construção grupal na educação preventiva da síndrome da
imunodeficiência adquirida. Campinas, São Paulo, Editorial Psy, 1996.

233
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUSTOS, D. M. - Novos rumos em psicodrama. Tradução. Maria Alice Ferraz
Abdala. São Paulo, Editora Ática, 1992.
BUSTOS, D. M. PSICOTERAPIA PSICODRAMÁTICA. SÃO PAULO:
BRASILIENSE, 1979.
CASTANHO, G. P. Jogos Dramáticos com Adolescentes. in: MOTTA J. (org). O
Jogo no Psicodrama. São Paulo, Àgora, 1995, p. 23-43.
DATNER, Y. Jogos para educação empresarial: jogos, jogos dramáticos,
role playing, jogos de empresa. São Paulo. Câmara Brasileira do Livro,
2006.
GOMES, E. A. O criador do Psicodrama: uma síntese biográfica. Revista
Brasileira de Psicodrama . 13. ( 2), 2005. p. 155 - 166.
MENDES, J. M. R. Acidente de trabalho. IN CATTANI, A. D. Dicionário crítico
sobre trabalho e tecnologia. 4ED. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
MENEGAZZO, C. M. , ZURETTI, M. M. , TOMASINI M. A. & COL . - Dicionário
de Psicodrama, São Paulo, Ágora, 1995.
MINAYO, M. C. O Desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em
saúde. 6 ed. São Paulo. Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho:
manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da
saúde, 2001.
SCHMIDT, M. L. G; LUCCA, S. R. Psicodrama: uma abordagem metodológica
qualitativa para o estudo da saúde do TRABALHADOR. Revista brasileira de
psicodrama. V. 13. N. 1, 2005. P. 61-76.
YOZO, R. Y. K. 100 Jogos para grupos - Uma abordagem psicodramática
para empresas, escolas e clínicas, 8 ed. São Paulo, Àgora, 1996.

234
TRABALHO E SUBJETIVIDADE NA PERSPECTIVA DA
PSICOSSOCIOLOGIA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Prof. Dr. Francisco Hashimoto

EMENTA
A disciplina se propõe discutir as diferentes questões que envolvem o estudo
da Psicologia do Trabalho na contemporaneidade a partir do referencial
psicanalítico e o da sociologia. Desta forma, busca-se compreender o sujeito
na situação de trabalho, abarcando o sujeito e o coletivo, os processos
inconscientes e os processos sociais. Essa compreensão será construída
considerando a questão do mal estar na atualidade e os novos modos de
subjetivação, podendo gerar questões de investigação científica e o
planejamento e execução de projetos de pesquisa sobre a dinâmica das
relações homem e trabalho.

OBJETIVOS
GERAL:
- Refletir sobre as questões que envolvem o estudo da Psicologia do
Trabalho pela ótica da Psicanálise e Sociologia, buscando construir uma
compreensão do sujeito e sua relação com o trabalho no mundo
contemporâneo.

ESPECÍFICOS
- Resgatar a história da Psicologia do Trabalho, buscando compreender a
construção do seu objeto de estudo;
- Refletir sobre a possibilidade de entender as relações de trabalho, tendo
como referência a Psicanálise e a Sociologia.

CONTEÚDO
- Histórico da Psicologia do Trabalho
- Objeto de estudo da Psicologia do Trabalho
- Psicologia do Trabalho, Psicanálise e Sociologia: relações possíveis
- Psicossociologia: cenários sociais e abordagem clínica
- Metodologia de pesquisa em Psicossociologia (introdução)

METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas, seminários, discussões de relatos de pesquisa, entre
outros.

AVALIAÇÃO
- Elaboração de um texto científico e participação nos seminários.

235
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.). Cenários sociais e
abordagem clínica. Belo Horizonte: Escuta, 2001.
CHANLAT, J. F. (coord.). O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-94. 3v.
BIRMAN, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de
subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2001.
_____. Arquivos do mal estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho – um estudo da psicopatologia do
trabalho. 4 ed. São Paulo:Cortez-Oboré, 1991.
_____; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo:
Atlas, 1994.
ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Petrópolis: Vozes, 1997.
_____. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro:
Zahar Ed., 1990.
FREUD, S. (1913). O mal estar na civilização. Trad. Jayme Salomão. Rio de
Janeiro: Imago, 1996. vol. XXI
_____ (1927). Totem e tabu. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago,
1996. vol. XIII.
_____ ((1921). Psicologia de grupo e análise do ego. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XVIII.
____. (!914). Sobre o narcisismo: uma introdução. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XIV.
MEZAN, R. A trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_____. Interfaces da psicanálise. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
MOTTA, F.C.P.; FREITAS, M. E. (org.) Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Ed. FGV, 2000.
PAGÈS, M.; BONNETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das
organizações. São Paulo: Atlas, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRMAN, J. A psicologia na pós-modernidade: as alquimias na mal-estar da
atualidade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São
Paulo: Vol. II, n° 1, março de 1999, p. 35-49.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Ed. FGV,
1999.
FREIRE-COSTA, J. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do
espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
FUKS, N. P. Mal estar na contemporaneidade e patologias decorrentes.
Psicanálise e Universidade. São Paulo, n° 9 e 10, jul/dez 1999, p. 63-78.
HERRMANN, F.; LOWENKRON, T. (org.). Pesquisando com o método
psicanalítico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
JERUSSALINSKY, A; MERLO, A C.; GIONCO, A L. e outros. O valor
simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
KAËS, R. O intermediário na abordagem psicanalítica da cultura. Revista da
USP. São Paulo, n° 3, Vol. 14, 2003.

236
KERNBERG, O . F. Ideologia, conflito e liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
LAPIERRE, L. (coord). Imaginário e Liderança. São Paulo: Atlas, 1995.
MEZAN. R. Escrever a clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, L. A . e outros. Grupo
sobre grupos. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
SILVA, M. E. L.(org.). Investigação e Psicanálise. Campinas: Papirus, 1993.

237
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Wilka Coronado Antunes Dias

EMENTA
A disciplina busca compreender as mudanças ocorridas na conformação da
organização do processo de trabalho e as possibilidades teórico-metodológicas
para o estudo da saúde do trabalhador, na perspectiva da Psicologia Social
Crítica utilizando-se da metodologia participante. Nesse sentido contempla as
temáticas relacionadas às ações de prevenção e promoção da saúde no
trabalho focalizando os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

OBJETIVOS GERAIS
- Construir um contexto de estudo e reflexão sobre questões relativas aos
processos de trabalho, ao funcionamento dos grupos nas organizações, a
saúde e a doença do trabalhador;
- Abordar as multiplicidades de atuação profissional nas organizações, de
modo a compreender as dimensões psicossociais do universo no trabalho e
seu significado para o trabalhador.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Introduzir o conceito de Saúde do Trabalhador como parte da saúde
coletiva;
- Compreender o campo da Saúde do Trabalhador como política pública,
bem como as bases legais estabelecidas pelo Ministério da Saúde para
ações nesse campo;
- Investigar aspectos relacionados a situação de saúde dos trabalhadores no
Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 A organização e os processos de trabalho
 O Campo da Saúde do Trabalhador: dimensões sócio-políticas
 Abordagens teóricas e metodológicas para o estudo em saúde do
trabalhador

AVALIAÇÃO
Discussões teóricas em grupo
Seminários

METODOLOGIA DE ENSINO
Exposições dialogadas, seminários temáticos, discussões de casos,
discussões teóricas.

238
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, F.C.B. (ORGANIZADORA) Psicologia e saúde: repensando
práticas. São Paulo:HUCITEC, 1992
CHANLAT, J. F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
Vol I, II, III. São Paulo: Atlas, 1992, 1993, 1996.
DEJOURS, C., ABDOUCHELI,, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho:
contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e
trabalho. São Paulo; Atlas. 1994.
________. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São
Paulo: Oboré, 1987.
JACQUES, M. da G.; CODO, W. (orgs) Saúde mental e Trabalho: leituras.
Petrópolis: Vozes, 2002.
LANE, S.T.M; SAWAIA, B.B. (orgs) Novas Veredas da Psicologia Social. São
Paulo: Brasiliense, 1995
MINAYO, N.C.S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em
Saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
Ministério da Saúde do Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde, Brasília 2001.
MOTTA, F.C.P. E FREITAS, M.E. Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2000.
ROCHA, L. E. ET AL (organizadores) Isto é trabalho de gente? Vida, Doença
e Trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994.
SELIGMANN DA SILVA, E. Desgaste mental no trabalho dominado. Rio de
Janeiro: CORTEZ ED., UFRJ, 1994.
SPINK, M. J. (ORG.) O conhecimento no cotidiano: As representações
sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: BRASILIENSE, 1993.
________. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.
TAMAYO, A. e Colaboradores. Cultura e saúde nas organizações. Porto
Alegre: ARTMED, 2004.
SPINK, M. J. (org.). Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e Sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G.W. de S. Saúde Paidéia. São Paulo: HUCITEC, 2003.
DEJOURS, C. A Banalização da Injustiça Social. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
FERREIRA JUNIOR, M. Temas básicos para o profissional que cuida dos
trabalhadores. São Paulo: Roca, 2000.
FIGUEIREDO, MARCELO et all. (orgs) Labirintos do Trabalho: interrogações
e olhares sobre o trabalho. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
GUARESCHI, PEDRINHO; JOVCHELOVITCH, SANDRA. (orgs.) Textos em
Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.
HELOANI, José Roberto. Gestão e organização no campitalismo
globalizado: história de manipulação psicológica no mundo do trabalho. São
Paulo: Atlas, 2003.
JADELET, Danise (org.) As Representações sociais. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2001.
LIMA, M.E.A. (org.) Escritos de Louis Le Guillant: da ergoterapia a
psicopatologia do trabalho. Petrópolis: Vozes, 2006.

239
SÁ, Celso Pereira de. Sobre o núcleo central das representações sociais.
Petrópolis: Vozes, 1996.
SENNETT, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999.
STREY, M. N. et al. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes,
1998.

240
PSICOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E COOPERATIVISMO POPULAR -
RESGATE HISTÓRICO

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Carlos Rodrigues Ladeia e Prof. Ana Maria
Rodrigues de Carvalho

EMENTA
O capitalismo e seus desdobramentos contemporâneos (globalização,
neoliberalismo, revolução tecnológica e reestruturação produtiva), têm
produzido desdobramentos bastante perversos para os trabalhadores,
sobretudo àqueles com menor escolaridade, jovens ou que ultrapassam os 40
anos de idade. A disciplina terá como principal objeto não só a análise crítica
dessa conjuntura que delineia a realidade do mundo do trabalho atual, mas
também procurará explorar as brechas existentes nas fendas e contradições do
capitalismo, preparando o futuro psicólogo para ajudar a forjar experiências
sociais que busquem, mais do que proporcionar trabalho e renda àqueles que
estão desempregados ou em situação de extrema exploração, a ampliação da
consciência dos trabalhadores sobre a realidade vivida, criando assim novas
formas de organização do trabalho que escape ao modo convencional do
sistema vigente.

OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao aluno a apropriação de conhecimentos sobre os diversos modos
de produção que caracterizaram o desenvolvimento do trabalho nos diferentes
períodos da história e suas implicações na vida do trabalhador.

ESPECÍFICOS
 Estudar, a partir do referencial teórico crítico, a história do trabalho, o
desenvolvimento do capitalismo e seus desdobramentos na vida dos
trabalhadores.
 Tem também como objetivo o resgate das alternativas ao historicamente
produzidas a partir das contradições geradas por este modo de produção.

CONTEÚDO
História do Trabalho;
Modo de Produção Capitalista;
Desenvolvimento Tecnológico, Reestruturação Produtiva e Globalização;
Alternativas às contradições do Capitalismo no Mundo Contemporâneo:
Economia Solidária, Cooperativismo e Associativismo.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, debates, discussões em grupos, seminários.

241
AVALIAÇÃO
Trabalhos escritos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Alves, Giovani. O Novo (e precário) Mundo do Trabalho: reestruturação
produtiva e crise do capitalismo. São Paulo, Boitempo Editorial. 1ª ed. 2000.
Antunes, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo, Cortes Editora; Campinas,
Editora da UNICAMP. 6ª ed. 1999.
Huberman, Léo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Zahar
Editores. 13ª ed. 1977.
Holzmann, Lorena. Operários sem Patrão: gestão cooperativa e dilemas da
democracia. São Carlos. Editora da UFSCar. 2001.
Pochamann, Márcio. O emprego na Globalização: a nova divisão
internacional do trabalho e os caminhos que o Brasil escolheu. São Paulo,
Boitempo Editorial. 1ª ed. 2001
Singer, Paul. Globalização e Desemprego – Diagnóstico e Alternativas. São
Paulo, Contexto, 3ª ed. 1999.
______ . Introdução à Economia Solidária. São Paulo. Fundação Perseu
Abramo. 1996.

242
MUNDO DO TRABALHO: CENÁRIOS E PERSPECTIVAS

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Carga Horária : 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 8º
Docentes responsáveis: Prof. Ana Maria Rodrigues de Carvalho e Dr. Carlos
Rodrigues Ladeia

EMENTA
A disciplina visa produzir reflexões acerca das questões que envolvem o
mundo do trabalho, a partir das transformações ocorridas na modernidade e
pós-modernidade que redefiniram os objetos, os contextos, as subjetividades e
as lutas sociais e políticas. Desta forma, procura-se analisar criticamente as
conseqüências dessas transformações que provocaram um aumento
significativo das desigualdades sociais entre países ricos e pobres e, de forma
generalizada,o aprofundamento das desigualdades sociais nos países em
desenvolvimento.

OBJETIVO GERAL
- Apresentar e debater a questão das transformações ocorridas na
modernidade e pós-modernidade, buscando privilegiar uma forma de
conhecimento que possibilite a discussão do confronto entre o
desenvolvimento tecnológico e a busca do bem estar ou a continuidade das
relações entre homens, entre sujeito e objeto, entre natureza e cultura e
outras formas de relação.

OBJETIVO ESPECÍFICO
- Compreender a questão da globalização, principalmente a globalização neo-
liberal;
- Analisar as conseqüências da globalização no mundo do trabalho;
- Refletir sobre as transformações no mundo do trabalho e as repercussões na
construção do conhecimento, principalmente das ciências sociais;

CONTEÚDO
- Mundo do Trabalho: Cenários Sociais e a Reestruturação Produtiva

- Mundo globalizado e as repercussões na vida do trabalhador

- Ciência, conhecimentos e o mundo do trabalho

- Gestão e Organização do mundo globalizado

- A exclusão social e suas consequências

243
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas
Seminários
Discussões em grupo
Entre outros

AVALIAÇÃO
Provas escritas, trabalhos e participação nos seminários.

BIBLIOGRAFIA
ALVES, G. O novo (e precário) mundo do trabalho – reestruturação
produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2000.
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho – Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: Ed. da
Unicamp, 1999.
SANTOS, B. S. (org.) Semar outras soluções – os caminhos da
biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
SANTOS, B. S. (org.) Trabalhar o mundo – os caminhos do novo
internacionalismo operário. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
SAWAIA, B. Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. São Paulo: Vozes, 1999.

244
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA

A disciplina se propõe a discutir as bases referenciais e metodológicas do


Comportamento Organizacional e suas interfaces com os diversos modelos de
gestão de recursos humanos adotados pelas organizações modernas,
favorecendo ao aluno, condições para uma visualização de suas possibilidades
de atuação profissional.

OBJETIVO GERAL

Aprimorar o desenvolvimento das habilidades e competências visando uma


avaliação mais crítica do comportamento organizacional, face as exigências
organizacionais e as demandas sociais. Instrumentalizar o aluno para que
possa estudar o indivíduo a nível de organização e suas relações com os
demais segmentos da sociedade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1- Inserir o aluno na dinâmica organizacional, favorecendo com o mesmo


conheça e avalie as diversas modalidades de administração e suas
conseqüências sobre os indivíduos;
2- Identificar modelos de liderança e suas intere-relações com as questões
de poder e dominação;
3- Analisar as dinâmicas grupais presentes nas organizações formais,
identificando os comportamentos dos indivíduos nesses grupos e a influência
produzida em sua vida pessoal e social;
5- Conhecer a dinâmica de atribuição de papéis e seus resultados na
motivação e satisfação humana.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas,
Leituras e discussão em grupos,
Trabalhos dirigidos realizados em sala de aula,
Seminários.

245
CONTEÚDO

 A leitura do comportamento organizacional, através da cultura,


 Os elementos que constituem a cultura das organizações: - sub-culturas e
transmissão cultural,
 Os fundamentos do comportamento organizacional: personalidade e emoção,
 A percepção e a aprendizagem e sua relação com a dinâmica organizacional,
 O comportamento individual e o comportamento grupal: - características,
papéis e referências,
 O processo de socialização e a construção da subjetividade,
 Os processo de motivação-frustração.

AVALIAÇÃO

 Provas individuais,
 Exercícios em sala de aula,
 Fichamentos,
 Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDISSERA, R. - Comunicação Organizacional. São Leopoldo. Unisinos.


2000.
BERLO, D. K. - O Processo de Comunicação. Martins Fontes. São Paulo.
1997.
BOWDITCH, J. & BUONO, A. F. - Elementos do Comportamento
Organizacional. São Paulo. 1999.
CHIAVENATO, I. - Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro. Campus. 2005.
DUBRIN, A. J. - Fundamentos do Comportamento Organizacional. São
Paulo. Thomson. 2003.
KWASNICKA, E. L. - Introdução em Administração. São Paulo. Atlas. 1995.
MASCARENHAS, A. O. e VASCONCELOS, F. C. - Tecnologia na Gestão de
Pessoas. São Paulo. Thomson. 2004.
MARRAS, J. P. - Administração de Recursos Humanos: - Do operacional ao
estratégico. São Paulo. Futura. 2000.
MILLER, W. R. & ROLLNICK, S. - Entrevista Motivacional. Porto Alegre.
Artmed. 2001.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo. Prentice-Hall.
2002
SOTO, E. - Comportamento Organizacional. São Paulo. Thomson. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, A. V. e NASCIMENTO. L. P. - Administração de Recursos


Humanos - vol I e II. São Paulo. Pioneira. 1993.
CLOT, Y. - A Função Psicológica do Trabalho. Petrópolis. Vozes. 2006.
FONSECA, T. M. G - Gênero, Subjetividade e Trabalho. Petrópolis. Vozes.
2000.
FIAMENGHI, G. A. - Motivos e Emoções. São Paulo. Mackenzie/Memnon.
2001.

246
FUSTER, M. - O Conflito na Empresa. Rio de Janeiro. Martins Fontes. 1975
KERNBERG, O. F. - Ideologia, Conflito e Liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre. Artmed. 2000.
ROBBINS, S. & COULTER, M. - Administração. São Paulo. LTC. 1998
SIMIONATO. R. B. - Dinâmicas de Grupo para treinamento Motivacional.
São Paulo. Papirus. 2005.-

247
SAÚDE NO TRABALHO NA PERSPECTIVA SOCIODRAMÁTICA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Maria Luiza Gava Schmidt

EMENTA
A disciplina se propõe a apresentar e discutir aspectos das condições e da
organização do trabalho tomando como referencial teórico-metodológico a
vertente sociodramática descrita por Jacob Levy Moreno. Sob essa ótica
busca-se compreender como as formas de organização do trabalho podem
produzir efeitos desfavoráveis ao sujeito na situação de trabalho.

OBJETIVOS
GERAL: Resgatar a história da construção da Teoria Socionômica, buscando
compreender a construção de seu objeto de estudo e contextualizá-lo no
mundo do trabalho na contemporaneidade.

ESPECÍFICOS:
- Refletir e entender as relações de trabalho tendo como referencial os pilares
da teoria Socionômica;
- Analisar a influência da organização do trabalho no processo saúde-doença
sob a ótica sociodramática.

CONTEÚDO
- A Teoria Socionômica
- A Concepção de Homem segundo Jacob Levy Moreno
- Papel Profissional e Papel Funcional
- Sociodrama e Saúde no Trabalho: conexões possíveis.
- A Representação e a Experiência da Doença

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, discussões de textos, oficinas de expressão sobre o mundo
do trabalho. Elaboração de um texto que verse sobre a conexão entre
sociodrama e saúde no trabalho.

248
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FISCHER, M. F; MORENO, C. R. C; ROTENBERG. L. A. saúde do trabalhador
na sociedade 24 horas. São Paulo. Perspectiva, v. 1, 2003. p. 34-46.
FONTES, A. P. Grupos de desenvolvimento pessoal e profissional: a
readaptação ao trabalho. Revista Brasileira de Psicodrama. 10 (1), 2002. p.
41- 54.
GONDIM, S. M. G; SIQUEIRA, M. M. M. Emoções e afetos no trabalho. In:
Zanelli, J. C, Borges-Andrade, J. E. D; Bastos, A. V. B (org). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. São Paulo: Printed in Brasil, 2004. p. 207-
236.
GOULART, I. B. ; GUIMARÃES. Cenários contemporâneos do mundo do
trabalho. In: Goulart. I. B. (org) Psicologia organizacional e do trabalho;
teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. p.
17-36.
KAUFMAN, A. O psicodrama tematizado. In: In: Petrini, S. R. A. Rosa-dos
ventos da teoria do psicodrama, São Paulo, Àgora, 1994, p. 123-128.
LUCCA, S. R., SCHMIDT, M. L. G. Psicodrama: uma abordagem metodológica
qualitativa para o estudo da saúde do trabalhador. Revista Brasileira de
Psicodrama. 13(1), 2005. p. 61-76.
MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. Tradução José Carlos
Vítor Gomes. 3ª ed. Campinas. SP, Livro Pleno, 1999.
SCUDELER, M. G. Reconstruindo o imaginário – uma reflexão sobre
saúde e doença através do olhar psicodramático [trabalho de conclusão de
curso]. Campinas: Instituto de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo de
Campinas, 2000.
SEIXAS, M. R. D. Uma abordagem sistêmica do psicodrama. In: Petrini, S. R.
A. Rosa-dos-ventos da teoria do psicodrama, São Paulo, Àgora, 1994, p.
129- 139.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUSTOS, D. M. Psicoterapia psicodramática. são paulo: Brasiliense, 1979.
DATNER, Y. Jogos para educação empresarial: jogos, jogos dramáticos,
role playing, jogos de empresa. São Paulo. Câmara Brasileira do Livro, 2006.
LIMA, F. P. A. Oficina de planejamento em saúde do trabalhador. In:
Takahashi, M. A. B. C; Vilela, R. A. G. (org) Textos e contribuições
apresentadas na 1ª conferência de saúde do trabalhador e saúde
ambiental de piracicaba. Piracicaba. Cap. 5, 2003.
LIMA, M. E. A; ASSUNÇÃO, A. A; FRANCISCO, J. M. S. D. Aprisionado pelos
ponteiros de um relógio: o caso de um transtorno mental desencadeado no
trabalho. IN: JAQUES M. G & CODO, W. (ORG) Saúde Mental e Trabalho.
Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. P. 209-246.
MENEGAZZO, C. M., ZURETTI, M. M., TOMASINI M. A. & COL. - Dicionário
de Psicodrama, São Paulo, Ágora, 1995.

249
MINAYO, M. C. O Desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em
saúde. 6 ed. São Paulo. Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
ROMAÑA, M. A. A construção coletiva do conhecimento através do
psicodrama. são Paulo, Papirus, 1992.

250
TRABALHO E SUBJETIVIDADE NA PERSPECTIVA DA PSICOSSOCIOLOGIA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Prof.Dr. Francisco Hashimoto

EMENTA
A disciplina se propõe discutir as diferentes questões que envolvem o estudo
da Psicologia do Trabalho na contemporaneidade a partir do referencial
psicanalítico e o da sociologia. Desta forma, busca-se compreender o sujeito
na situação de trabalho, abarcando o sujeito e o coletivo, os processos
inconscientes e os processos sociais. Essa compreensão será construída
considerando a questão do mal estar na atualidade e os novos modos de
subjetivação, podendo gerar questões de investigação científica e o
planejamento e execução de projetos de pesquisa sobre a dinâmica das
relações homem e trabalho.

OBJETIVOS
GERAL:
- Levantar questões de investigação científica, buscando gerar um objeto de
estudos, considerando a dinâmica das relações homem e trabalho no
mundo contemporâneo.

ESPECÍFICOS:
- Problematizar questões voltadas a relação homem e trabalho, buscando
construir um objeto de estudos.
- Elaborar um projeto de pesquisa dentro da área de Psicologia do Trabalho.

CONTEÚDO
- Metodologia de pesquisa em Psicossociologia
- Construção de um projeto de pesquisa
Objeto de estudos
Referencial teórico-metodológico
Cronograma
- Pesquisas em Psicossociologia

METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas, seminários, discussões de relatos de pesquisa, entre
outros.

AVALIAÇÃO
- Elaboração de um projeto de pesquisa e participação nos seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.). Cenários sociais e
abordagem clínica. Belo Horizonte: Escuta, 2001.
CHANLAT, J. F. (coord.). O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-94. 3v.

251
BIRMAN, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de
subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2001.
_____. Arquivos do mal estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho – um estudo da psicopatologia do
trabalho. 4 ed. São Paulo:Cortez-Oboré, 1991.
_____; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo:
Atlas, 1994.
ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Petrópolis: Vozes, 1997.
_____. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro:
Zahar Ed., 1990.
FREUD, S. (1913). O mal estar na civilização. Trad. Jayme Salomão. Rio de
Janeiro: Imago, 1996. vol. XXI
_____ (1927). Totem e tabu. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago,
1996. vol. XIII.
_____ ((1921). Psicologia de grupo e análise do ego. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XVIII.
____. (!914). Sobre o narcisismo: uma introdução. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XIV.
MEZAN, R. A trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_____. Interfaces da psicanálise. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
MOTTA, F.C.P.; FREITAS, M. E. (org.) Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Ed. FGV, 2000.
PAGÈS, M.; BONNETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das
organizações. São Paulo: Atlas, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRMAN, J. A psicologia na pós-modernidade: as alquimias na mal-estar da
atualidade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São
Paulo: Vol. II, n° 1, março de 1999, p. 35-49.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Ed. FGV,
1999.
FREIRE-COSTA, J. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do
espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
FUKS, N. P. Mal estar na contemporaneidade e patologias decorrentes.
Psicanálise e Universidade. São Paulo, n° 9 e 10, jul/dez 1999, p. 63-78.
HERRMANN, F.; LOWENKRON, T. (org.). Pesquisando com o método
psicanalítico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
JERUSSALINSKY, A; MERLO, A C.; GIONCO, A L. e outros. O valor
simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
KAËS, R. O intermediário na abordagem psicanalítica da cultura. Revista da
USP. São Paulo, n° 3, Vol. 14, 2003.
KERNBERG, O . F. Ideologia, conflito e liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
LAPIERRE, L. (coord). Imaginário e Liderança. São Paulo: Atlas, 1995.
MEZAN. R. Escrever a clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, L. A . e outros. Grupo
sobre grupos. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
SILVA, M. E. L.(org.). Investigação e Psicanálise. Campinas: Papirus, 1993.

252
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente Responsável: Dra. Wilka Coronado Antunes Dias

EMENTA
A disciplina busca compreender as mudanças ocorridas na conformação da
organização do processo de trabalho e as possibilidades teórico-metodológicas
para o estudo da saúde do trabalhador, na perspectiva da Psicologia Social
Crítica utilizando-se da metodologia participante. Nesse sentido contempla as
temáticas relacionadas às ações de prevenção e promoção da saúde no
trabalho focalizando os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

OBJETIVOS GERAIS:
Realizar estudos que clarifiquem o impacto das formas de organização e
processos de trabalho na produção de efeitos desfavoráveis à promoção e
manutenção de Saúde do Trabalhador.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Focalizar categorias profissionais específicas e desenvolver estudos
pormenorizados sobre os processos de trabalho adotados no
desenvolvimento das atividades laborais;
- Conhecer os determinantes sociais, tecnológicos e organizacionais
responsáveis pelas condições de vida e os fatores de risco ocupacionais;
- Diagnosticar possíveis nexos causais entre a organização do trabalho e os
agravos à Saúde do Trabalhador, por meio de análise do cotidiano do
trabalho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Subjetividade, Saúde e trabalho: perspectivas e dimensões
 O diagnóstico organizacional aplicado ao campo da Saúde do Trabalhador
 O papel do psicólogo nas ações de Saúde do Trabalhador

AVALIAÇÃO
Participação nos Seminários, elaboração de um projeto de pesquisa.

METODOLOGIA DE ENSINO
Exposições dialogadas, seminários temáticos, discussões de casos,
discussões teóricas.

253
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, F.C.B. (Organizadora) Psicologia e saúde: repensando práticas.
são paulo:HUCITEC, 1992
CHANLAT, J. F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
Vol I, II, III. São Paulo: Atlas, 1992, 1993, 1996.
DEJOURS, C., ABDOUCHELI,, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho:
contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e
trabalho. São Paulo; Atlas. 1994.
________. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São
Paulo: Oboré, 1987.
JACQUES, M. da G.; CODO, W. (orgs) Saúde mental e Trabalho: leituras.
Petrópolis: Vozes, 2002.
LANE, S.T.M; SAWAIA, B.B. (orgs) Novas Veredas da Psicologia Social. São
Paulo: Brasiliense, 1995
MINAYO, N.C.S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em
Saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. doenças relacionadas ao trabalho:
manual de procedimentos para os serviços de saúde.
MOTTA, F.C.P. E FREITAS, M.E. Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2000.
ROCHA, L. E. ET AL (Organizadores) Isto é trabalho de gente? Vida, Doença
e Trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994.
SELIGMANN DA SILVA, E. Desgaste mental no trabalho dominado. Rio de
Janeiro: Cortez ED., UFRJ, 1994.
SPINK, M. J. (Org.) O conhecimento no cotidiano: as representações sociais
na perspectiva da psicologia social. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 1993.
________. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.
TAMAYO, A. e colaboradores. Cultura e saúde nas organizações. Porto
Alegre: ARTMED, 2004.
SPINK, M. J. (org.). Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e
Sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G.W. de S. Saúde Paidéia. São Paulo: HUCITEC, 2003.
DEJOURS, C. A Banalização da Injustiça Social. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
FERREIRA JUNIOR, M. Temas básicos para o profissional que cuida dos
trabalhadores. São Paulo: Roca, 2000.
FIGUEIREDO, MARCELO et all. (orgs) Labirintos do Trabalho: interrogações
e olhares sobre o trabalho. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
GUARESCHI, PEDRINHO; JOVCHELOVITCH, SANDRA. (orgs.) Textos em
Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.
HELOANI, José Roberto. Gestão e organização no campitalismo
globalizado: história de manipulação psicológica no mundo do trabalho. São
Paulo: Atlas, 2003.
JADELET, Danise (org.) As Representações sociais. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2001.
LIMA, M.E.A. (org.) Escritos de Louis Le Guillant: da ergoterapia a
psicopatologia do trabalho. Petrópolis: Vozes, 2006.

254
SÁ, Celso Pereira de. Sobre o núcleo central das representações sociais.
Petrópolis: Vozes, 1996.
SENNETT, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999.
STREY, M. N. et al. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes,
1998.

255
PSICOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E COOPERATIVISMO POPULAR -
ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Carlos Rodrigues Ladeia e Prof. Ana Maria
Rodrigues de Carvalho

EMENTA
O capitalismo e seus desdobramentos contemporâneos (globalização,
neoliberalismo, revolução tecnológica e reestruturação produtiva).A disciplina
terá como principal objeto as relações existentes entre mundo do trabalho,
organização da sociedade e constituição da subjetividade. Deverá, para isso,
utilizar-se de um referencial teórico crítico, sobretudo fundado na filosofia
marxista, buscando reafirmar a centralidade do trabalho na configuração da
vida social e da subjetividade em realidades sociais concretas. Procurará
demonstrar que as condições e formas dessa relação, muitas vezes vista de
maneira naturalizada ou como resultado de um desenvolvimento social
abstrato, são historicamente construídos.

OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao aluno a apropriação de um referencial teórico/metodológico que
vise capacitá-lo para contribuir para a organização de grupos populares em
projetos de geração de trabalho e renda.

ESPECÍFICOS
 Estudar um referencial teórico crítico que possibilite uma prática
transformadora;
 Construir um referencial metodológico que possibilite ao aluno uma ação
participativa junto aos grupos atendidos nas atividades de estágio,
visando a promoção da cidadania.

CONTEÚDO
O questionamento da ciência como atividade neutra;
A Filosofia da Práxis: teoria, prática e reflexão;
A atividade do Psicólogo como prática transformadora;
Bases metodológicas para trabalho com grupos populares;
As Incubadoras de Cooperativas Populares: avanços e contradições.

METODOLOGIA DE ENSINO
Serão desenvolvidas aulas expositivas, debates, discussões em grupos,
seminários.

AVALIAÇÃO
Trabalhos escritos

256
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCAYUVA, P. C.C. Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares /
COPPE/UFRJ. In CAMAROTTI, I. & SPINK. P. Redução da Pobreza e
Dinâmicas Locais. FGV. Rio de Janeiro, 2001, 328p.
BRANDÃO, CARLOS R. Pesquisa Participante. São Paulo, Editora
Brasiliense. 4ª ed. 1984.
GUIMARÃES, G. Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares:
contribuição para um modelo alternativo na geração de trabalho e renda.
In SINGER, P. & SOUZA, A . R. (orgs). A economia solidária no Brasil-A
autogestão como resposta ao desemprego. Ed. Contexto. São Paulo, 2000.
GRAMISCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de
Janeiro, 1988.
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 5ª
ed.,1989.
SINGER, P Incubadoras Universitárias de Cooperativas: um relato a partir
da experiência da USP. In SINGER, P. & SOUZA, A . R. (orgs.) A economia
solidária no Brasil - A autogestão como resposta ao desemprego. Ed.
Contexto. São Paulo, 2000.
VAZQUEZ, Adolfo S. Filosofia da Práxis. 3ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1986.

257
TEMPO E ESPAÇO NA CONTEMPORANEIDADE E A ADMINISTRAÇÃO DO
SOCIAL

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 9º
Docentes responsáveis: Dr. José Sterza Justo

EMENTA:
Tempo e espaço são duas dimensões básicas da constituição do homem e do
seu mundo. A sociedade contemporânea, elegendo a geopolítica e a
dromopolítica como principais estratégias de gestão e de controle social, tende
a modificar espaços e tempos instituídos, refazendo fronteiras, alargando
territórios geográficos e psicossociais, produzindo espaços abertos,
flexibilizando e diversificando o Eu, acelerando o ritmo de produção e consumo,
provendo a instantaneidade, o imediatismo na gratificação e tantas outras
modalidades de subjetivação. A disjunção do tempo e espaço instaura a
realidade virtual, modificando profundamente a subjetividade, as formas de
organização das relações psicossociais e as instituições. A análise das
configurações espaços-temporais da contemporaneidade são indispensáveis
para a compreensão da administração do social pela via da gestão das
subjetividades.

OBJETIVO GERAL:
- Compreender o tempo e o espaço como dimensões básicas da constituição
psicológica
e analisar suas configurações na atualidade e repercussões na subjetividade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Examinar criticamente a espacialização e temporalização do sujeito como
estratégias de controle social.
- Relacionar a disjunção do tempo e espaço na cultura contemporânea com as
tecnologias de produção da realidade virtual.
- Identificar as configurações psicológicas produzidas pela compressão do
tempo e do espaço na atualidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Capitalismo do final do século XX: do fordismo à acumulação flexível.
2. Disjunção do tempo e espaço e os desencaixes das relações psicossociais.
3. Sedentarismo X Nomadismo: o sujeito nuclear, assentado e estável e o
sujeito circulante pelas redes.
4. Redes sociais e o descentramento dos controles: a dispersão do pan-óptico
mediante controles móveis e ondulatórios.
6. Globalização, migração e trabalho: o direito de fuga.
7. Dromocracia contemporânea: sinergias e velocidade no cotidiano como
forma de poder e dominação.
8. Contemporaneidade e realidade virtual: virtualização do corpo, da cognição e
dos relacionamentos sociais e afetivos, do trabalho, das organizações e
instituições.

258
9. A linguagem e o pensamento, como recursos primeiros, e as recentes
tecnologias de comunicação, como recursos últimos, das criações de realidade
virtual.
10. Virtualização como deslocamento no tempo e no espaço.

METODOLOGIA
Aulas expositivas e discussões de questões previamente elaboradas pelo
professor

AVALIAÇÃO
Provas bimensais e trabalho final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
MAFFESOLI, M. Sobre o nomadismo: vagabundagens pós-modernas. Rio de
Janeiro: Record, 2001
LEVY,P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999
LEVY,P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São
Paulo: Loyola, 1998.
LEVY, P. O que é o virtual. São Paulo: editora 34, 1996.
FRANÇA, S.M.A. E OUTROS. Estratégias de Controle Social: errância,
criminalização e gestão de risco. São Paulo: Arte & Ciência, 2004.
PARENTE, A. (ORG.) Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio
de Janeiro: Editora 34, 1996.
MEZZADRA, S. Derecho de fuga: migraciones, ciudadanía y globalización.
Madrid: Traficantes de Sueños, 2005.
VIRILIO, P. Velocidade e Política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
VIRILIO,P. O espaço Crítico. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAUMAN Z. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Zahar, 2005
BAUMAN, Z. Globalização: conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Zahar,
1999.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DELEUZE, G. Posdata sobre las sociedades de control. In: FERRER, C. El
lenguage livertario 2: Filosofia de la protesta humana. Montevideo: Piedra
libre, 1991, p. 17-23.
ENRIQUEZ, E. Da horda ao estado: psicanálise do vínculo social. Rio de
Janeiro: Zahar, 1990.
FERREIRA, A. F. O migrante na rede do outro. Rio de Janeiro: Editora Te
cora, 1999.
KOLTAI, C. (Org.). O estrangeiro. São Paulo: Escuta, 1998.
ROSA, C.M.M. Vidas de rua. São Paulo: Hucitec, 2005.
SENNETT, R. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no
novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2005

259
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA

A disciplina visa oferecer ao aluno os referenciais teóricos e o exercício de


técnicas para a realização de diagnósticos organizacionais e a adoção de
procedimentos de intervenção, quando este se fizer necessário. Pretende-se
uma avaliação crítica dos modelos de gestão de pessoal adotados pelas
diversas organizações e suas influências sobre a cultura, o clima e os níveis de
satisfação e motivação dos indivíduos que atuam nestas organizações.

OBJETIVO GERAL

Possibilitar o desenvolvimento de uma visão crítica da realidade organizacional,


com a perspectiva de elaboração de diagnósticos sobre as questões que
interferem na dinâmica organizacional e afetam a vida dos indivíduos
organizacionais, contribuindo com elementos para elaboração de projetos de
intervenção.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar estudos sobre cultura e clima organizacional, visando um diagnóstico


da realidade organizacional,
 Estudar os fundamentos que sustentam a pesquisa em organizações,
 Levantar através de estudos exploratórios questões que influenciam e afetam
as relações pessoais e o desempenho funcional nas organizações,
 Analisar os modelos de gestão de pessoal e as questões que envolvem a
motivação, a formação de grupos e os níveis de satisfação dos indivíduos
organizacionais.
 Estudar as questões que envolvem a equação: competências pessoais
versus exigências organizacionais.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas,
Atividades em grupo,
Estudos de caso
Seminários.

260
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- A empresa brasileira: modelos de organização e de gestão de pessoal,


2- Estudos comparativos entre os modelos reais e ideais de realidades
organizacionais,
3- O clima e a cultura organizacional: questões de referência,
4- Os estilos de liderança e as cadeias de comando: realidades necessárias
ou modelos ultrapassados,
5- O diagnóstico organizacional: métodos e técnicas.
6- A análise crítica dos diagnósticos e a elaboração de relatórios conclusivos.

AVALIAÇÃO

 Provas individuais,
 Exercícios em sala de aula,
 Fichamentos,
 Seminários,
 Participação em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDISSERA, R. - Comunicação Organizacional. São Leopoldo. Unisinos.


2000.
BERLO, D. K. - O Processo de Comunicação. Martins Fontes. São Paulo.
1997.
BOWDITCH, J. & BUONO, A. F. - Elementos do Comportamento
Organizacional. São Paulo. 1999.
CHIAVENATO, I. - Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro. Campus. 2005.
DUBRIN, A. J. - Fundamentos do Comportamento Organizacional. São
Paulo. Thomson. 2003.
KWASNICKA, E. L. - Introdução em Administração. São Paulo. Atlas. 1995.
MASCARENHAS, A. O. e VASCONCELOS, F. C. - Tecnologia na Gestão de
Pessoas. São Paulo. Thomson. 2004.
MARRAS, J. P. - Administração de Recursos Humanos: - Do operacional ao
estratégico. São Paulo. Futura. 2000.
MILLER, W. R. & ROLLNICK, S. - Entrevista Motivacional. Porto Alegre.
Artmed. 2001.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo. Prentice-Hall.
2002
SOTO, E. - Comportamento Organizacional. São Paulo. Thomson. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, A. V. e NASCIMENTO. L. P. - Administração de Recursos


Humanos - vol I e II. São Paulo. Pioneira. 1993.
CLOT, Y. - A Função Psicológica do Trabalho. Petrópolis. Vozes. 2006.
FONSECA, T. M. G - Gênero, Subjetividade e Trabalho. Petrópolis. Vozes.
2000.

261
FIAMENGHI, G. A. - Motivos e Emoções. São Paulo. Mackenzie/Memnon.
2001.
FUSTER, M. - O Conflito na Empresa. Rio de Janeiro. Martins Fontes. 1975
KERNBERG, O. F. - Ideologia, Conflito e Liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre. Artmed. 2000.
ROBBINS, S. & COULTER, M. - Administração. São Paulo. LTC. 1998
SIMIONATO. R. B. - Dinâmicas de Grupo para treinamento Motivacional.
São Paulo. Papirus. 2005.-
Obs. Outras indicações poderão ser acrescentadas ao longo do transcorrer da
disciplina.

262
SAÚDE NO TRABALHO NA PERSPECTIVA SOCIODRAMÁTICA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Maria Luiza Gava Schmidt

EMENTA
A disciplina se propõe a apresentar e discutir aspectos das condições e da
organização do trabalho tomando como referencial teórico-metodológico a
vertente sociodramática descrita por Jacob Levy Moreno. Sob essa ótica
busca-se compreender como as formas de organização do trabalho podem
produzir efeitos desfavoráveis ao sujeito na situação de trabalho.

OBJETIVOS
GERAL: Refletir e discutir sobre o mal estar do mundo do trabalho na
contemporaneidade e os novos modos de subjetivação e adoecimento da
população trabalhadora.

ESPECÍFICOS:
- Colocar o aluno em contato com a coletividade trabalhadora
- Permitir que o aluno experiências alternativas diferentes de ações em
Saúde no Trabalho
- Construir um projeto de pesquisa, por meio do qual o aluno se aproximará
do objeto como forma de compreender e explicar o assunto que investiga.

CONTEÚDO
- Espontaneidade e Saúde Mental no Trabalho
- O Método Científico a Serviço da Atenção a Saúde no Trabalho
- Pesquisa Qualitativa em Saúde
- A Pesquisa-Ação e o Sociodrama
- Sociodrama: Diagnóstico e Intervenção em Saúde no Trabalho

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, discussão de textos, observação de sessões
sociodramáticas, elaboração de um projeto de pesquisa com ênfase em Saúde
no Trabalho.

263
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, T. O olhar do sujeito sobre o trabalho que executa: sua percepção
sobre os riscos e as tarefas: Um estudo com trabalhadores em
telecomunicações. In: Sampaio, J. R. Qualidade de vida, saúde mental e
psicologia social: estudos contemporâneos II, São Paulo: Casa do Psicólogo,
1999. p. 237-259.
BUSTOS, D. M. Sociometria: Teoria das Relações Interpessoais de J. L.
Moreno. In: BUSTOS, D. M. Perigo... Amor a vista! Drama e Psicodrama de
Casais. 2. ed. ampliada. São Paulo, Aleph, 2001 . p. 71-95.
GONDIM, S. M. G; SIQUEIRA, M. M. M. Emoções e afetos no trabalho. In:
Zanelli, J. C, Borges-Andrade, J. E. D; Bastos, A. V. B (org). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. São Paulo: Printed in Brasil, 2004. p. 207-
236.
GOULART, I. B. ; GUIMARÃES. Cenários contemporâneos do mundo do
trabalho. In: Goulart. I. B. (org) Psicologia organizacional e do trabalho;
teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. p.
17-36.
LUCCA, S. R. , SCHMIDT, M. L. G. Psicodrama: uma abordagem metodológica
qualitativa para o estudo da saúde do trabalhador. Revista Brasileira de
Psicodrama. 13(1), 2005. p. 61-76.
MARRA, M. M; COSTA, L. C. A pesquisa-ação e o sociodrama. Uma conexão
possível? Revista Brasileira de Psicodrama. 12 (1), 2002. p. 99 - 116.
MARTÌN, E. G. J. L. Moreno: Psicologia do Encontro. São Paulo, Livraria
Duas Cidades Ltda, 1984.
MASSARO, G. Subjetividade e psicodrama . In: S. R. A. Petrini (coord. ) Rosa-
dos-ventos da teoria do psicodrama. São Paulo, Àgora, 1994. p. 159-176.
MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. Tradução José Carlos
Vítor Gomes. 3ª ed. Campinas. SP, Livro Pleno, 1999.
SCAFFI, N. Socionomia na prevenção de AIDS entre indígenas. Revista
Brasileira de Psicodrama. São Paulo, 10( 1), 2002. p. 13 - 30.
SCHMIDT, M. L. G. A aplicação do objeto intermediário no psicodrama
organizacional : modelos e resultados. Revista Psicologia para América
Latina. n. 8, 2006. [ online].
SCHMIDT, M. L. G. O mundo do trabalho: o psicodrama como instrumento
de diagnóstico da influência da organização do trabalho na saúde dos
trabalhadores. [tese de doutorado]. Campinas: Faculdade de Ciências
Médicas. , 2003.
SCUDELER, M. G. Reconstruindo o imaginário – uma reflexão sobre
saúde e doença através do olhar psicodramático [trabalho de conclusão de
curso]. Campinas: Instituto de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo de
Campinas, 2000.
SEIXAS, M. R. D. Uma abordagem sistêmica do psicodrama. In: Petrini, S. R.
A. Rosa-Dos ventos da teoria do psicodrama, São Paulo, Àgora, 1994, p.
129- 139.

264
ZAMPIERI, A. M. F. Sociodrama construtivista da AIDS. método de
construção grupal na educação preventiva da síndrome da
imunodeficiência adquirida. Campinas, São Paulo, Editorial Psy, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUSTOS, D. M. - Novos rumos em psicodrama. Tradução. Maria Alice Ferraz
Abdala. São Paulo, Editora Ática, 1992.
DATNER, Y. Jogos para educação empresarial: jogos, jogos dramáticos,
role playing, jogos de empresa. São Paulo. Câmara Brasileira do Livro, 2006.
LIEBMANN, M. Exercícios de arte para grupos. São Paulo, Summus
Editorial, 2000.
LIMA, M. E. A; ASSUNÇÃO, A. A; FRANCISCO, J. M. S. D. Aprisionado pelos
ponteiros de um relógio: o caso de um transtorno mental desencadeado no
trabalho. IN: JAQUES M. G & CODO, W (Org) Saúde mental e trabalho.
Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. P. 209-246.
MENEGAZZO, C. M. , ZURETTI, M. M. , TOMASINI M. A. & COL . - Dicionário
de Psicodrama, São Paulo, Ágora, 1995.
MINAYO, M. C. O Desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em
saúde. 6 ed. São Paulo. Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
ROMAÑA, M. A. A construção coletiva do conhecimento através do
psicodrama. São Paulo, Papirus, 1992.
VIEIRA, D. F. Perspectivas éticas da psicoterapia de grupo. Revista Brasileira
de Psicodrama, 10, 2002, p. 99-102.

265
TRABALHO E SUBJETIVIDADE NA PERSPECTIVA DA PSICOSSOCIOLOGIA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Prof. Dr. Francisco Hashimoto

EMENTA
A disciplina se propõe discutir as diferentes questões que envolvem o estudo
da Psicologia do Trabalho na contemporaneidade a partir do referencial
psicanalítico e o da sociologia. Desta forma, busca-se compreender o sujeito
na situação de trabalho, abarcando o sujeito e o coletivo, os processos
inconscientes e os processos sociais. Essa compreensão será construída
considerando a questão do mal estar na atualidade e os novos modos de
subjetivação, podendo gerar questões de investigação científica e o
planejamento e execução de projetos de pesquisa sobre a dinâmica das
relações homem e trabalho.

OBJETIVOS
GERAL:
- Efetuar reflexões acerca do material de estudos, a partir do levantamento
bibliográfico sobre o tema da pesquisa. A partir disso, realizar a coleta de
dados e sistematizar para a elaboração do relatório de pesquisa.

ESPECÍFICOS:
- Analisar as pesquisas já realizadas por outros autores referente ao tema da
pesquisa.
- Coletar os dados e sistematizar, orientando-se pelo projeto de pesquisa.

CONTEÚDO
- Temas em Psicossociologia:
Indivíduo e a organização:novas formas de relação
“Mal estar na atualidade”: Psicanálise, Sociologia e Subjetividade
Análise das organizações: uma leitura possível
Vida psíquica e a organização
Poder e Organizações

METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas, seminários, discussões de relatos de pesquisa, entre
outros.

AVALIAÇÃO
- Elaboração do relatório parcial da pesquisa e participação nos seminários.

266
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.). Cenários sociais e
abordagem clínica. Belo Horizonte: Escuta, 2001.
CHANLAT, J. F. (coord.). O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-94. 3v.
BIRMAN, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de
subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2001.
_____. Arquivos do mal estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho – um estudo da psicopatologia do
trabalho. 4 ed. São Paulo:Cortez-Oboré, 1991.
_____; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo:
Atlas, 1994.
ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Petrópolis: Vozes, 1997.
_____. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro:
Zahar Ed., 1990.
FREUD, S. (1913). O mal estar na civilização. Trad. Jayme Salomão. Rio de
Janeiro: Imago, 1996. vol. XXI
_____ (1927). Totem e tabu. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago,
1996. vol. XIII.
_____ ((1921). Psicologia de grupo e análise do ego. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XVIII.
____. (!914). Sobre o narcisismo: uma introdução. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XIV.
MEZAN, R. A trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_____. Interfaces da psicanálise. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
MOTTA, F.C.P.; FREITAS, M. E. (org.) Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Ed. FGV, 2000.
PAGÈS, M.; BONNETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das
organizações. São Paulo: Atlas, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRMAN, J. A psicologia na pós-modernidade: as alquimias na mal-estar da
atualidade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São
Paulo: Vol. II, n° 1, março de 1999, p. 35-49.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Ed. FGV,
1999.
FREIRE-COSTA, J. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do
espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
FUKS, N. P. Mal estar na contemporaneidade e patologias decorrentes.
Psicanálise e Universidade. São Paulo, n° 9 e 10, jul/dez 1999, p. 63-78.
HERRMANN, F.; LOWENKRON, T. (org.). Pesquisando com o método
psicanalítico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
JERUSSALINSKY, A; MERLO, A C.; GIONCO, A L. e outros. O valor
simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
KAËS, R. O intermediário na abordagem psicanalítica da cultura. Revista da
USP. São Paulo, n° 3, Vol. 14, 2003.

267
KERNBERG, O . F. Ideologia, conflito e liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
LAPIERRE, L. (coord). Imaginário e Liderança. São Paulo: Atlas, 1995.
MEZAN. R. Escrever a clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, L. A . e outros. Grupo
sobre grupos. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
SILVA, M. E. L.(org.). Investigação e Psicanálise. Campinas: Papirus, 1993.

268
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Wilka Coronado Antunes Dias

EMENTA
A disciplina busca compreender as mudanças ocorridas na conformação da
organização do processo de trabalho e as possibilidades teórico-metodológicas
para o estudo da saúde do trabalhador, na perspectiva da Psicologia Social
Crítica utilizando-se da metodologia participante. Nesse sentido contempla as
temáticas relacionadas às ações de prevenção e promoção da saúde no
trabalho focalizando os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

OBJETIVOS GERAIS
Compreender o papel do psicólogo na condução de ações que privilegiem a
investigação das relações, saúde-trabalho, o estabelecimento das relações
entre trabalho e emergência de agravos à Saúde dos Trabalhadores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer as instâncias e dispositivos institucionais que tratam da Saúde do
Trabalhador;
- Acessar os recursos e instrumentos tecnicamente disponíveis para a
investigação das relações saúde-trabalho e doença e criar outros que
possibilitem ações mais direcionadas às categorias profissionais
focalizadas;
- Realizar ações de capacitação dos profissionais que atuam na Rede
Pública de Saúde para que se dê o reconhecimento das condições
adversas do trabalho como fatores de comprometimento à saúde das
pessoas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Instâncias e dispositivos institucionais da Saúde do Trabalhador;
- O papel dos trabalhadores da Saúde Pública e seus reflexos para a
prevenção e manutenção da saúde no trabalho

AVALIAÇÃO
Participação nos Seminários, elaboração de relatório parcial de pesquisa,
apresentação do relatório parcial para o grupo.

METODOLOGIA DE ENSINO
Exposições dialogadas, seminários temáticos, discussões de casos,
discussões teóricas, visitas didáticas a organizações de trabalho,Centros de
Referência em Saúde do Trabalhador ,Sindicatos

269
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, F.C.B. (ORGANIZADORA) Psicologia e saúde: repensando
práticas. São Paulo:HUCITEC, 1992
CHANLAT, J. F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
Vol I, II, III. São Paulo: Atlas, 1992, 1993, 1996.
DEJOURS, C., ABDOUCHELI,, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho:
contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e
trabalho. São Paulo; Atlas. 1994.
________. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São
Paulo: Oboré, 1987.
JACQUES, M. da G.; CODO, W. (orgs) Saúde mental e Trabalho: leituras.
Petrópolis: Vozes, 2002.
LANE, S.T.M; SAWAIA, B.B. (orgs) Novas Veredas da Psicologia Social. São
Paulo: Brasiliense, 1995
MINAYO, N.C.S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em
Saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
Ministério da Saúde do Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde, Brasília 2001.
MOTTA, F.C.P. E FREITAS, M.E. Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2000.
ROCHA, L. E. ET AL (organizadores) Isto é trabalho de gente? Vida, Doença
e Trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994.
SELIGMANN DA SILVA, E. Desgaste mental no trabalho dominado. Rio de
Janeiro: CORTEZ ED., UFRJ, 1994.
SPINK, M. J. (ORG.) O conhecimento no cotidiano: As representações
sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: BRASILIENSE, 1993.
________. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.
TAMAYO, A. e Colaboradores. Cultura e saúde nas organizações. Porto
Alegre: ARTMED, 2004.
SPINK, M. J. (org.). Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e Sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G.W. de S. Saúde Paidéia. São Paulo: HUCITEC, 2003.
DEJOURS, C. A Banalização da Injustiça Social. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
FERREIRA JUNIOR, M. Temas básicos para o profissional que cuida dos
trabalhadores. São Paulo: Roca, 2000.
FIGUEIREDO, MARCELO et all. (orgs) Labirintos do Trabalho: interrogações
e olhares sobre o trabalho. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
GUARESCHI, PEDRINHO; JOVCHELOVITCH, SANDRA. (orgs.) Textos em
Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.
HELOANI, José Roberto. Gestão e organização no campitalismo
globalizado: história de manipulação psicológica no mundo do trabalho. São
Paulo: Atlas, 2003.
JADELET, Danise (org.) As Representações sociais. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2001.
LIMA, M.E.A. (org.) Escritos de Louis Le Guillant: da ergoterapia a
psicopatologia do trabalho. Petrópolis: Vozes, 2006.

270
SÁ, Celso Pereira de. Sobre o núcleo central das representações sociais.
Petrópolis: Vozes, 1996.
SENNETT, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999.
STREY, M. N. et al. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes,
1998.

271
PSICOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E COOPERATIVISMO POPULAR -
RESGATE HISTÓRICO

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Carlos Rodrigues Ladeia e Prof. Ana Maria
Rodrigues de Carvalho

EMENTA
O capitalismo e seus desdobramentos contemporâneos (globalização,
neoliberalismo, revolução tecnológica e reestruturação produtiva), têm
produzido desdobramentos bastante perversos para os trabalhadores,
sobretudo àqueles com menor escolaridade, jovens ou que ultrapassam os 40
anos de idade. A disciplina terá como principal objeto não só a análise crítica
dessa conjuntura que delineia a realidade do mundo do trabalho atual, mas
também procurará explorar as brechas existentes nas fendas e contradições do
capitalismo, preparando o futuro psicólogo para ajudar a forjar experiências
sociais que busquem, mais do que proporcionar trabalho e renda àqueles que
estão desempregados ou em situação de extrema exploração, a ampliação da
consciência dos trabalhadores sobre a realidade vivida, criando assim novas
formas de organização do trabalho que escape ao modo convencional do
sistema vigente.

OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao aluno formular, a partir do referencial da psicologia sócio-
histórica, novas ferramentas teóricas e metodológicas para sua ação junto a
grupos populares.

ESPECÍFICOS
 Apropriar-se do referencial teórico da psicologia sócio-histórica;
 Formular, a partir do referencial metodológico da psicologia sócio-histórica,
ferramentas e estratégias de intervenção junto a grupos populares.

CONTEÚDO
 A psicologia sócio-histórica como ferramenta teórica para a compreensão
do cotidiano e do mundo do trabalho;
 O referencial metodológico como ferramenta que possibilita a transformação
do mundo do trabalho e da realidade social.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, debates, discussões em grupos, exercícios práticos.

272
AVALIAÇÃO
Trabalhos escritos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana. M. B.; GONÇALVES, M. Graça M.; FURTADO, Odair (Orgs.).
Psicologia Sócio-Histórica (uma perspectiva crítica em psicologia). São
Paulo, Cortêz, 2001.
_______. A Perspectiva Sócio-Histórica na Formação em Psicologia. Rio
de Janeiro, Ed. Petrópolis, 2003.
REY, FERNANDO L.G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: caminhos e
desafios. São Paulo: Pioneira, 2002

273
GESTÃO DO SOCIAL E TECNOLOGIAS DE CONTROLE

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Soraia Georgina Ferreira do Paiva Cruz

EMENTA
Essa disciplina tem como objetivo apresentar, analisar e discutir as principais
abordagens teóricas e metodológicas históricas e contemporâneas sobre
governabilidade, gestão e controle social da pessoa e das populações. Ainda,
estabelecer os nexos entre as temáticas e referências teórico-metodológicas
examinadas ao trabalho de psicólogos/as em diferentes campos e instituições
públicas e privadas que atuam com, para e/ou sobre as populações na área da
Psicologia e outras conexas, tais como educação, assistência social, saúde e
das políticas públicas.

OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar um modo de compreensão e indagação das formas
contemporâneas de governamentalidade e gestão social da população

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Visa possibilitar ao aluno a construção de um referencial teórico que
indague sobre o processo de constituição do sujeito numa perspectiva
histórica.;
 Visar subsidiar ao aluno para que ele indague sobre as tecnologias políticas
e as estratégias de controle imateriais na modelagem dos processos de
subjetivação contemporânea;
 Visa ainda problematizar as tecnologias políticas da psicologia em seu
projeto de normalização social;
 Visa desenvolver habilidades que possibilitem ao aluno problematizar a
gestão das populações, ou seja, da biopolítica que circula no interior das
categorias de risco x segurança;

CONTEÚDO
 Análise das práticas psi contemporâneas ;
 Sociedade disciplinar e sociedade de controle
 Processos de normalização e normatização social
 Norma x Lei
 Aparatos de controle: instituições que visam a gestão virtual da população
 As racionalidades do controle social.
 A relação poder/saber/processos de subjetivação;
 Práticas sociais/Práticas políticas/ Práticas psi;
 Capitalismo mundial integrado e modos de resistência à apropriação dos
processos de criação;
 Sociedade do espetáculo e sociedade de consumo;

274
 Capitalismo e construção de territórios de risco/Administração do mundo
social;
 Gestão do corpo dócil: a construção do indivíduo moderno e a maximização
da utilidade dos homens;
 A era do vazio: sociedade de controle e a sociedade de consumo;
 Problematizações do trabalho exercido pelos trabalhadores sociais: a
prática ortopédica e a construção de dossiês para elaboração dos perfis
humanos – genealogia da produção dos territórios de risco.

METODOLOGIA DE ENSINO
 Aulas expositivas;
 Discussão em grupos de alunos.

AVALIAÇÃO
 Elaboração de textos individuais;
 Participação nos debates em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1995.
________. O que é política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
BAPTISTA, Luis Antonio dos S. A fábrica de interiores: a formação psi em
questão. Niterói: EdUff, 2000.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da
modemidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BIRMAN, Joel. Por uma estilística da existência: sobre a psicanálise, a
modernidade e a arte. São Paulo: Ed. 34, 1996.
CASTELL, Robert. A gestão dos riscos. Da antipsiquiatria à pós-psicanálise.
Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora SI A, 1987.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em redes. São Paulo: Paz e Terra, 1999. (A
era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 1)
COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro:
Rocco, 1994.
________. Razões públicas, emoções privadas. Rio de Janeiro: Rocco,
1999.
COSTA, Rogério da (org.). Limiares do contemporâneo. São Paulo: Editora
Escuta, 1993.
FONSECA, Tânia M. G; FRANCISCO, Deise J. (orgs.). Formas de ser e
habitar a contemporaneidade. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Curso no Collége de France
(1975 –1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999, (Coleção Tópicos) 384 p.

275
__________. Estratégia, Poder-Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2003. (Ditos e escritos, vol. IV), 390 p.
__________. Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004. (Ditos e escritos, vol. V), 322 p.
__________. Hermenéutica del sujeto. Argentina: Editorial Altamira, s/d.
__________. La vida de los hombres infames. Argentina: Editorial Altamira,
s/d.
__________. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, 297
p.
__________. Tecnologías del yo e otros textos afines. Barcelona: Ediciones
Paidós Ibérica, 1990.
__________. Un diálogo sobre el poder y otras conversaciones. Madri:
Alianza Editorial, 2005.
__________. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1984
(1975).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro:
Editora 34, 1992.
KAMINSKY, G. (org.). EL yo minimalista y otras conversaciones. Buenos
Aires: Biblioteca de la Mirada, s/d.
LAZZARATO, Maurizio; NEGRI, Antonio. Trabalho imaterial: formas de vida e
produção da subjetividade. Rio de Janeiro; DP & A, 2001.
LIPOVETSKY, G. A era do vazio. Lisboa: Relógio D’água, 1983.
________. O império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
NEGRI, Toni. Exílio. São Paulo: Editora Iluminuras, 2001.
PASSETTI, E. Anarquismo e sociedade de controle. São Paulo: Cortez,
2003.
PELBART, Peter Pál. A vertigem por um fio: políticas da subjetividade
contemporânea. São Paulo: Iluminuras, 2000.
__________. Vida Capital – Ensaios de Biopolítica. São Paulo: Iluminuras,
2003.
SANTOS, Boaventura de Souza (org.). Democratizar a democracia: os
caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002 (Reinventar a emancipação social: para novos manifestos, v. 1)
_________. (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não
capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. (Reinventar a
emancipação social: para novos manifestos, v. 2)
SANTOS, Laymert Garcia dos. Tempo de ensaio. São Paulo: Companhia das
Letras, 1989.

276
SANTOS, Theotônio dos (org.). A crise dosparadigmas sociais e os
desafios para o séc. XXI. Agnes Heller et aI. Rio de Janeiro: Contraponto,
1999.
SENNETT, Richard. Carne e pedra. Rio de Janeiro: Record, 1997.
__________. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no
novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.
VIRILIO, Paul. O espaço crítico. Rio de Janeiro. Editora 34, 1993.
WAGNER, Eugênia S. Hannah Arendt e Karl Marx: o mundo do trabalho. São
Paulo: Ateliê Editoral, 2000.

277
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Cláudio Edward dos Reis

EMENTA
A disciplina visa oferecer ao aluno os referenciais teóricos e o exercício de
técnicas para a realização de diagnósticos organizacionais e a adoção de
procedimentos de intervenção, quando este se fizer necessário. Pretende-se
uma avaliação crítica dos modelos de gestão de pessoal adotados pelas
diversas organizações e suas influências sobre a cultura, o clima e os níveis de
satisfação e motivação dos indivíduos que atuam nestas organizações.

OBJETIVO GERAL
Aprimorar a visão da realidade organizacional, com a perspectiva de
elaboração de projetos de intervenção face às necessidades organizacionais,
visando uma melhoria nas condições de trabalho e de vida funcional dos
indivíduos organizacionais. Permitir uma aproximação do aluno com a
realidade das organizações brasileiras.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Aprofundar estudos sobre a cultura e o clima organizacional, considerando-
se os projetos de intervenção organizacional,
 Propor, implementar, desenvolver, acompanhar e avaliar projetos de
intervenção organizacional,
 Realizar pesquisas sobre o desempenho e qualidade de vida, visando
subsidiar políticas de gestão de pessoal,
 Atuar em processos de gestão de mudanças,
 Aprimorar estudos visando um crescimento produtivo e positivo das
relações pessoais e interpessoais,
 Propor novas modalidades de atuação e intervenção organizacional por
parte dos psicólogos organizacionais,
 Estudar as questões que envolvam criatividade, mercado de trabalho e
empreendedorismo.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas,
Atividades em grupo,
Estudos de caso
Seminários.

278
CONTEÚDO

1- Posições contemporâneas sobre liderança, poder, e trabalho coletivo,


2- As organizações formais e informais: competição e cooperação,
3- A gestão de pessoal em ambientes dinâmicos e competitivos,
4- O planejamento estratégico na gestão de pessoal: recrutamento, seleção, e
políticas de remuneração,
5- Avaliação de desempenho e programas de crescimento interno, com
reconhecimento organizacional,
6- Recursos Humanos e responsabilidade social,
7- O desafio dos tempos modernos: a resposta empreendedora.
8- Elaboração de projetos e propostas de trabalho profissional para o pós
graduação.

AVALIAÇÃO

 Provas individuais,
 Exercícios em sala de aula,
 Fichamentos,
 Seminários,
 Participação em sala de aula,
 Elaboração de Projetos de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALDISSERA, R. - Comunicação Organizacional. São Leopoldo. Unisinos.
2000.
BERLO, D. K. - O Processo de Comunicação. Martins Fontes. São Paulo.
1997.
BOWDITCH, J. & BUONO, A. F. - Elementos do Comportamento
Organizacional. São Paulo. 1999.
CHIAVENATO, I. - Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro. Campus. 2005.
DUBRIN, A. J. - Fundamentos do Comportamento Organizacional. São
Paulo. Thomson. 2003.
KWASNICKA, E. L. - Introdução em Administração. São Paulo. Atlas. 1995.
MASCARENHAS, A. O. e VASCONCELOS, F. C. - Tecnologia na Gestão de
Pessoas. São Paulo. Thomson. 2004.
MARRAS, J. P. - Administração de Recursos Humanos: - Do operacional ao
estratégico. São Paulo. Futura. 2000.
MILLER, W. R. & ROLLNICK, S. - Entrevista Motivacional. Porto Alegre.
Artmed. 2001.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo. Prentice-Hall.
2002
SOTO, E. - Comportamento Organizacional. São Paulo. Thomson. 2002.

279
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, A. V. e NASCIMENTO. L. P. - Administração de Recursos
Humanos - vol I e II. São Paulo. Pioneira. 1993.
CLOT, Y. - A Função Psicológica do Trabalho. Petrópolis. Vozes. 2006.
FONSECA, T. M. G - Gênero, Subjetividade e Trabalho. Petrópolis. Vozes.
2000.
FIAMENGHI, G. A. - Motivos e Emoções. São Paulo. Mackenzie/Memnon.
2001.
FUSTER, M. - O Conflito na Empresa. Rio de Janeiro. Martins Fontes. 1975
KERNBERG, O. F. - Ideologia, Conflito e Liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre. Artmed. 2000.
ROBBINS, S. & COULTER, M. - Administração. São Paulo. LTC. 1998
SIMIONATO. R. B. - Dinâmicas de Grupo para treinamento motivacional.
São Paulo. Papirus. 2005.-
TANKE, M. L. - Administração de Recursos Humanos em Hospitalidade.
São Paulo. Thomson. 2004.
ULRICH, D. - Os Campeões de Recursos Humanos. São Paulo. Futura.
2002.
ULRICH, D. - Recursos Humanos Estratégicos. São Paulo. Futura. 2000.

OBS. Outros deverão ser acrescentados no decorrer do desenvolvimento das


disciplinas.

280
SAÚDE NO TRABALHO NA PERSPECTIVA SOCIODRAMÁTICA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Maria Luiza Gava Schmidt

EMENTA
A disciplina se propõe a apresentar e discutir aspectos das condições e da
organização do trabalho tomando como referencial teórico-metodológico a
vertente sociodramática descrita por Jacob Levy Moreno. Sob essa ótica
busca-se compreender como as formas de organização do trabalho podem
produzir efeitos desfavoráveis ao sujeito na situação de trabalho.

OBJETIVOS:
GERAL:
Possibilitar a compreensão da complexidade dos aspectos relativos ao
processo saúde-doença no trabalho e contextualizar a papel da psicologia nas
ações de saúde do trabalhador

ESPECÍFICOS:
Oferecer suporte técnico-científico para o aluno atuar nas ações de atenção á
Saúde no Trabalho

CONTEÚDO
 Subjetividade e Trabalho
 Relações Humanas e Saúde no Trabalho
 Abordagem Sociodramática: Ciência, Técnica e Arte
 Integração Social na Organização do Trabalho
 Sociodrama: Desenvolvimento de papéis nas organizações e promoção da
saúde no trabalho:
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, discussão de textos, desenvolvimento de um projeto de
pesquisa, apresentação de um estudo de caso em saúde do trabalhador sob a
ótica sociodramática.

281
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEJOURS, C. A loucura do trabalho. Estudo da psicopatologia do
trabalho. 5ª ed. São Paulo: Oboré, 1992.
FASSA, A. G., & FACCHINI, L. A. Como discutir a saúde do trabalhador? A
contribuição do modelo operário e do jogo dramático. Saúde em Debate. 34,
1992. p. 13-16.
FISCHER, M. F; MORENO, C. R. C; ROTENBERG. L. A. saúde do trabalhador
na sociedade 24 horas. São Paulo. Perspectiva, v. 1, 2003. p. 34-46.
FONTES, A. P. Grupos de desenvolvimento pessoal e profissional: a
readaptação ao trabalho. Revista Brasileira de Psicodrama. 10 (1), 2002. p.
41- 54.
GONDIM, S. M. G; SIQUEIRA, M. M. M. Emoções e afetos no trabalho. In:
Zanelli, J. C, Borges-Andrade, J. E. D; Bastos, A. V. B (org). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. São Paulo: Printed in Brasil, 2004. p. 207-
236.
GOULART, I. B. ; GUIMARÃES. Cenários contemporâneos do mundo do
trabalho. In: Goulart. I. B. (org) Psicologia organizacional e do trabalho;
teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
KAUFMAN, A. O psicodrama tematizado. In: In: Petrini, S. R. A. Rosa-dos-
ventos da teoria do psicodrama, São Paulo, Àgora, 1994, p. 123-128.
L’ABBATE, S. Educação em saúde: uma nova abordagem. Cad. de Saúde
Pública. 1994 [ Scielo – Scientific Eletronic Online]. acesso em 02 set 2006.
10; 1-13. Disponível em: http://www.scielo.br/prc.
LUCCA, S. R. , SCHMIDT, M. L. G. Psicodrama: uma abordagem metodológica
qualitativa para o estudo da saúde do trabalhador. Revista Brasileira de
Psicodrama. 13(1), 2005.
MARRA, M. M; COSTA, L. C. A pesquisa-ação e o sociodrama. Uma conexão
possível?Revista Brasileira de Psicodrama. 12 (1), 2002.
MASSARO, G. Subjetividade e psicodrama . In: S. R. A. Petrini (coord. ) Rosa-
dos- ventos da teoria do psicodrama. São Paulo, Àgora, 1994.
MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. Tradução José Carlos
Vítor Gomes. 3ª ed. . Campinas. SP, Livro Pleno, 1999.
SCHMIDT, M. L. G. A aplicação do objeto intermediário no psicodrama
organizacional : modelos e resultados. Revista Psicologia para América
Latina. n. 8, 2006. [ online].
SCHMIDT, M. L. G. O mundo do trabalho: o psicodrama como instrumento de
diagnóstico da influência da organização do trabalho na saúde dos
trabalhadores. [tese de doutorado]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas.
, 2003.
SCUDELER, M. G. Reconstruindo o imaginário – uma reflexão sobre
saúde e doença através do olhar psicodramático [trabalho de conclusão de
curso]. Campinas: Instituto de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo de
Campinas, 2000.

282
SEIXAS, M. R. D. Uma abordagem sistêmica do psicodrama. In: Petrini, S. R.
A. Rosa-dos-ventos da teoria do psicodrama, São Paulo, Àgora, 1994, p.
129- 139.
ZAMPIERI, A. M. F. Sociodrama construtivista da AIDS. Método de
construção grupal na educação preventiva da síndrome da imunodeficiência
adquirida. Campinas, São Paulo, Editorial Psy, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUSTOS, D. M. Psicoterapia psicodramática. São Paulo: Brasiliense, 1979.
CATTANI, A. D. Dicionário crítico sobre trabalho e tecnologia. 4ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2002.
MARTÌN, E. G. J. L. Moreno: Psicologia do Encontro. São Paulo, Livraria Duas
Cidades Ltda, 1984.
MENEGAZZO, C. M. , ZURETTI, M. M. , TOMASINI M. A. & COL . - Dicionário
de Psicodrama, São Paulo, Ágora, 1995.
MINAYO, M. C. O Desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde.
6 ed. São Paulo. Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
ROMAÑA, M. A. A construção coletiva do conhecimento através do
psicodrama. São Paulo, Papirus, 1992.
SELIGMANN-SILVA, E. Psicopatologia e saúde mental no trabalho. In:
Mendes, R. Patologia do trabalho. São Paulo: Atheneu, 2003, p. 1141-1182.
VIEIRA, D. F. Perspectivas éticas da psicoterapia de grupo. Revista Brasileira
de Psicodrama, 10, 2002, p. 99-102.

283
TRABALHO E SUBJETIVIDADE NA PERSPECTIVA DA PSICOSSOCIOLOGIA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Prof. Dr. Francisco Hashimoto

EMENTA
A disciplina se propõe discutir as diferentes questões que envolvem o estudo
da Psicologia do Trabalho na contemporaneidade a partir do referencial
psicanalítico e o da sociologia. Desta forma, busca-se compreender o sujeito
na situação de trabalho, abarcando o sujeito e o coletivo, os processos
inconscientes e os processos sociais. Essa compreensão será construída
considerando a questão do mal estar na atualidade e os novos modos de
subjetivação, podendo gerar questões de investigação científica e o
planejamento e execução de projetos de pesquisa sobre a dinâmica das
relações homem e trabalho.

OBJETIVOS
GERAL:
- Realizar uma discussão sobre o material bibliográfico e a coleta de
dados efetuada pelos alunos, auxiliando na construção do relatório final.

ESPECÍFICOS:
- Organizar as referências bibliográficas e os dados obtidos na coleta de dados;
- Redigir relatório final da pesquisa, seguindo as normas da ABNT e os
requisitos exigidos por um trabalho científico.

CONTEÚDO
- Pesquisas com o método psicanalítico
- Elaboração de um relatório de pesquisa
Fase dos rabiscos
Encadeamento de idéias
Relatos e a teorização
Lógica da argumentação
Estilos de construção de textos
Casos clínicos

METODOLOGIA DE ENSINO
- Aulas expositivas, seminários, discussões de relatos de pesquisa, entre
outros.

AVALIAÇÃO
- Elaboração do relatório final da pesquisa e participação nos seminários.

284
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.). Cenários sociais e
abordagem clínica. Belo Horizonte: Escuta, 2001.
CHANLAT, J. F. (coord.). O indivíduo na organização: dimensões
esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-94. 3v.
BIRMAN, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de
subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2001.
_____. Arquivos do mal estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho – um estudo da psicopatologia do
trabalho. 4 ed. São Paulo:Cortez-Oboré, 1991.
_____; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo:
Atlas, 1994.
ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Petrópolis: Vozes, 1997.
_____. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro:
Zahar Ed., 1990.
FREUD, S. (1913). O mal estar na civilização. Trad. Jayme Salomão. Rio de
Janeiro: Imago, 1996. vol. XXI
_____ (1927). Totem e tabu. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago,
1996. vol. XIII.
_____ ((1921). Psicologia de grupo e análise do ego. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XVIII.
____. (!914). Sobre o narcisismo: uma introdução. Trad. Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1996. vol. XIV.
MEZAN, R. A trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_____. Interfaces da psicanálise. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
MOTTA, F.C.P.; FREITAS, M. E. (org.) Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Ed. FGV, 2000.
PAGÈS, M.; BONNETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das
organizações. São Paulo: Atlas, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRMAN, J. A psicologia na pós-modernidade: as alquimias na mal-estar da
atualidade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. São
Paulo: Vol. II, n° 1, março de 1999, p. 35-49.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Ed. FGV,
1999.
FREIRE-COSTA, J. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do
espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
FUKS, N. P. Mal estar na contemporaneidade e patologias decorrentes.
Psicanálise e Universidade. São Paulo, n° 9 e 10, jul/dez 1999, p. 63-78.
HERRMANN, F.; LOWENKRON, T. (org.). Pesquisando com o método
psicanalítico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
JERUSSALINSKY, A; MERLO, A C.; GIONCO, A L. e outros. O valor
simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
KAËS, R. O intermediário na abordagem psicanalítica da cultura. Revista da
USP. São Paulo, n° 3, Vol. 14, 2003.

285
KERNBERG, O . F. Ideologia, conflito e liderança em grupos e
organizações. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
LAPIERRE, L. (coord). Imaginário e Liderança. São Paulo: Atlas, 1995.
MEZAN. R. Escrever a clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
PELLEGRINO, H. Pacto Edípico e Pacto Social. In: PY, L. A . e outros. Grupo
sobre grupos. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
SILVA, M. E. L.(org.). Investigação e Psicanálise. Campinas: Papirus, 1993.

286
PESQUISA E INTERVENÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Wilka Coronado Antunes Dias

Ementa:
A disciplina busca compreender as mudanças ocorridas na conformação da
organização do processo de trabalho e as possibilidades teórico-metodológicas
para o estudo da saúde do trabalhador, na perspectiva da Psicologia Social
Crítica utilizando-se da metodologia participante. Nesse sentido contempla as
temáticas relacionadas às ações de prevenção e promoção da saúde no
trabalho focalizando os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

Objetivos gerais:

Traçar estratégias de ação que possibilitem a introdução de mudanças nos


processos e organização do trabalho, de modo a contribuir para o
estabelecimento de relações saudáveis do trabalhador com o seu trabalho.

Objetivos específicos:
- Reconhecer, por meio de estudos das categorias profissionais específicas,
as condições de risco no trabalho;
- Identificar os agentes potenciais de risco e as possibilidades de
minimização de exposição do trabalhador a essas condições;
- Compreender as representações socialmente construídas pelo trabalhador
a respeito de seu trabalho e os significados subjetivos agregados a essa
relação;
- Focalizar e investigar aspectos da saúde mental no trabalho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 O campo da Saúde Mental no Trabalho;
 A constituição e manifestações do desgaste mental no trabalho;
 Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador;
 O campo da Saúde do Trabalhador – impactos relacionados ao Estado e ao
ambiente.

AVALIAÇÃO
Elaboração e apresentação do relatório final da pesquisa para o conjunto de
alunos da ênfase, com a participação de professores convidados.

METODOLOGIA DE ENSINO
Orientação individual e em grupo sobre elaboração de relatório final de
pesquisa.

287
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, F.C.B. (Organizadora) Psicologia e saúde: repensando práticas.
são paulo:HUCITEC, 1992
CHANLAT, J. F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
Vol I, II, III. São Paulo: Atlas, 1992, 1993, 1996.
DEJOURS, C., ABDOUCHELI,, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho:
contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e
trabalho. São Paulo; Atlas. 1994.
________. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São
Paulo: Oboré, 1987.
JACQUES, M. da G.; CODO, W. (orgs) Saúde mental e Trabalho: leituras.
Petrópolis: Vozes, 2002.
LANE, S.T.M; SAWAIA, B.B. (orgs) Novas Veredas da Psicologia Social. São
Paulo: Brasiliense, 1995
MINAYO, N.C.S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em
Saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. doenças relacionadas ao trabalho:
manual de procedimentos para os serviços de saúde.
MOTTA, F.C.P. E FREITAS, M.E. Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2000.
ROCHA, L. E. ET AL (Organizadores) Isto é trabalho de gente? Vida, Doença
e Trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994.
SELIGMANN DA SILVA, E. Desgaste mental no trabalho dominado. Rio de
Janeiro: Cortez ED., UFRJ, 1994.
SPINK, M. J. (Org.) O conhecimento no cotidiano: as representações sociais
na perspectiva da psicologia social. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 1993.
________. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos.
Petrópolis: Vozes, 2003.
TAMAYO, A. e colaboradores. Cultura e saúde nas organizações. Porto
Alegre: ARTMED, 2004.
SPINK, M. J. (org.). Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e
Sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, G.W. de S. Saúde Paidéia. São Paulo: HUCITEC, 2003.
DEJOURS, C. A Banalização da Injustiça Social. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
FERREIRA JUNIOR, M. Temas básicos para o profissional que cuida dos
trabalhadores. São Paulo: Roca, 2000.
FIGUEIREDO, MARCELO et all. (orgs) Labirintos do Trabalho: interrogações
e olhares sobre o trabalho. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
GUARESCHI, PEDRINHO; JOVCHELOVITCH, SANDRA. (orgs.) Textos em
Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.
HELOANI, José Roberto. Gestão e organização no campitalismo
globalizado: história de manipulação psicológica no mundo do trabalho. São
Paulo: Atlas, 2003.
JADELET, Danise (org.) As Representações sociais. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2001.

288
LIMA, M.E.A. (org.) Escritos de Louis Le Guillant: da ergoterapia a
psicopatologia do trabalho. Petrópolis: Vozes, 2006.
SÁ, Celso Pereira de. Sobre o núcleo central das representações sociais.
Petrópolis: Vozes, 1996.
SENNETT, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999.
STREY, M. N. et al. Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes,
1998.

289
PSICOLOGIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E COOPERATIVISMO POPULAR –
REFLEXÕES TEÓRICAS, METODOLÓGICAS E RELATOS DA PRÁTICA.

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Subjetividade, Trabalho e Administração do Social
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Carlos Rodrigues Ladeia e Prof. Ana Maria
Rodrigues de Carvalho

EMENTA
O capitalismo e seus desdobramentos contemporâneos (globalização,
neoliberalismo, revolução tecnológica e reestruturação produtiva), têm
produzido desdobramentos bastante perversos para os trabalhadores,
sobretudo àqueles com menor escolaridade, jovens ou que ultrapassam os 40
anos de idade. A disciplina terá como principal objeto não só a análise crítica
dessa conjuntura que delineia a realidade do mundo do trabalho atual, mas
também procurará explorar as brechas existentes nas fendas e contradições do
capitalismo, preparando o futuro psicólogo para ajudar a forjar experiências
sociais que busquem, mais do que proporcionar trabalho e renda àqueles que
estão desempregados ou em situação de extrema exploração, a ampliação da
consciência dos trabalhadores sobre a realidade vivida, criando assim novas
formas de organização do trabalho que escape ao modo convencional do
sistema vigente.

OBJETIVOS GERAIS
Estimular a reflexão e a produção de conhecimento do aluno, a partir do
referencial teórico e metodológico estudado, elaborando textos que possam ser
apresentados em eventos científicos, que discutam os aspectos abordados
pelas disciplinas que tratam da temática abordada ou relatem as experiências
vividas em situações de estágios, desenvolvidos com grupos populares.

ESPECÍFICOS
 Produzir estudos, pesquisas ou relatos de experiências a partir de
atividades desenvolvidas junto a grupos populares;
 Elaborar textos para a divulgação em eventos científicos e/ou publicação
em periódicos especializados.

CONTEÚDO
 A produção de conhecimento em atividades com grupos populares;
 A elaboração do texto científico e sua divulgação.

METODOLOGIA DE ENSINO
Serão desenvolvidas aulas expositivas, debates, apresentação de trabalhos e
discussões em grupos.

290
AVALIAÇÃO
Elaboração de trabalhos para apresentação em eventos científicos e/ou
publicação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana. M. B.; GONÇALVES, M. Graça M.; FURTADO, Odair (Orgs.).
Psicologia Sócio-Histórica (uma perspectiva crítica em psicologia). São
Paulo, Cortêz, 2001.
_______. A Perspectiva Sócio-Histórica na Formação em Psicologia. Rio
de Janeiro, Ed. Petrópolis, 2003.
BRANDÃO, CARLOS R. Pesquisa Participante. São Paulo, Editora
Brasiliense. 4ª ed. 1984.
GRAMISCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de
Janeiro, 1988.
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 5ª
ed.,1989.
REY, FERNANDO L.G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: caminhos e
desafios. São Paulo: Pioneira, 2002.
SEVERINO, ANTONIO, J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Cortez Editora/Autores Associados. 14 ed.1986.
VAZQUEZ, Adolfo S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 3ª ed.,
1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, GIOVANI. O Novo (e precário) Mundo do Trabalho: reestruturação
produtiva e crise do capitalismo. São Paulo, Boitempo Editorial. 1ª ed. 2000.
ANTUNES, RICARDO. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses
e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo, Cortes Editora;
Campinas, Editora da UNICAMP. 6ª ed. 1999.
HOLZMANN, LORENA. Operários sem Patrão: gestão cooperativa e
dilemas da democracia. São Carlos. Editora da UFSCar. 2001.
HUBERMAN, LÉO. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Zahar
Editores. 13ª ed. 1977.
LESSA, Sérgio. Mundo dos homens - trabalho e ser social. Boitempo
Editorial, 2002.
POCHAMANN, MÁRCIO. O emprego na Globalização: a nova divisão
internacional do trabalho e os caminhos que o Brasil escolheu. São Paulo,
Boitempo Editorial. 1ª ed. 2001
Singer, Paul. Globalização e Desemprego – Diagnóstico e Alternativas. São
Paulo, Contexto, 3ª ed. 1999.
______ . Introdução à Economia Solidária. São Paulo. Fundação Perseu
Abramo. 1996.

291
13.2.3. Desenvolvimento Humano e Processos Educativos

PSICOLOGIA, INFÂNCIA E CONTEMPORANEIDADE I

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Mário Sergio Vasconcelos

EMENTA
Os significados atribuídos à infância e a adolescência são resultados de um
processo de construção social e dependem de um conjunto de possibilidades
que se conjugam em determinado momento da história. Além disso, são
significados organizados culturalmente e sustentados por discursos políticos,
educacionais e científicos passíveis de transformação em cada época. Partindo
desses pressupostos, essa disciplina propõe-se a realizar um estudo crítico e
reflexivo dos discursos das psicologias que compõem as definições de infância
e ações institucionais e educacionais, formais e informais, dirigidas à criança
na sociedade contemporânea.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral
Refletir sobre a história da infância e os significados políticos, científicos e
educacionais de sua construção social no mundo contemporâneo,
destacando o papel que a psicologia assume nesse contexto.

Objetivos específicos
 Localizar historicamente o aparecimento da infância.
 Refletir sobre as possibilidades de desaparecimento da infância
 Refletir sobre o papel da psicologia na definição da infância
contemporânea.
 Analisar as relações entre criança e infância
 Analisar criticamente o papel de ações institucionais e educacionais
dirigidas à criança.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O aparecimento da infância
2. Infância e modernidade
3. Infância e o nascimento da Psicologia do Desenvolvimento
4. O cuidado institucional com a criança: família e escola
5. O papel da psicologia na compreensão da infância contemporânea
6. Pós-modernidade, infância e mídia.
7. O desaparecimento da infância.
8. O paradoxo da infância no Brasil: O ECA, a educação e a rua.

292
METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas.
Utilização de recursos áudio-visual.
Discussões e trabalhos em grupo.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO:
Elaboração de ensaio sobre tema relacionado aos conteúdos da disciplina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARIÈS. P. A história social da criança e da família. Rio de Janeiro: 1981.
BUJES, M. I. E. Que infância é essa? Porto Alegre: Faed/Ufrgs, 2003.
POSTER, M. Teoria crítica da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
POSTMAN. N. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia.
1999.
REGO, J. L. Menino do engenho. Rio de janeiro: José Olympio, 1976.
TOZONI-REIS, M. F. C. Infância, escola e pobreza: ficção e realidade.
Campinas: Autores Associados, 2002.
VASCONCELOS, M. S. Ousar brincar. In: ARANTES, V. A. Humor e alegria
na educação. São Paulo: Summus, 2006.
VASCONCELOS M. S. et al. Lugares da Infância. São Paulo/Unesp: Arte &
Ciência, 1997.

293
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: PESQUISA E
INTERVENÇÃO I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docentes responsáveis: Dra. Elizabeth Piemonte Constantino e Prof Dr. José
Luiz Guimarães

EMENTA
Análise dos condicionantes da ação do Estado e suas implicações para o
desenvolvimento de políticas públicas da área social. Retrospectiva histórica
das principais ações, iniciativas, legislações, avanços institucionais, programas
e experiências recentes, desenvolvidas pelo Estado e pelo denominado
“Terceiro Setor”. Estatutos sociais da criança. ECA, infância, adolescência e
políticas públicas.

OBJETIVOS

GERAIS: Propiciar, ao aluno, informações que lhe permitam articular, de forma


crítica, aspectos teóricos do campo da Psicologia, com as múltiplas formas de
atuação possíveis através de ações típicas de Estado, ou de e outros agentes
sociais, seja no plano institucional, ou individual.

ESPECÍFICOS: Propiciar ao aluno a possibilidade de conhecimento e/ou


intervenção, através da realização de estágio e/ou pesquisa em instituições
que desenvolvam políticas públicas, programa e/ou ações voltadas para
crianças e adolescentes.

CONTEÚDO:

Bases teóricas:

1. Tópicos sobre a situação mundial da infância;


2. História social da infância no Brasil e o papel do Estado;
3. Evolução na legislação e mudanças institucionais;
4. Instituições, programas, experiências e políticas públicas voltadas para a
infância:
4.1.Os programas institucionais:
4.1.1. Creches, pré-escolas e ensino fundamental;
4.2.Os programas alternativos
4.2.1. Internação, reabilitação e os sócio-educativos;
4.3. Os programas de complementação de renda e de inclusão

 As aulas práticas serão momentos de análise e debate sobre a atuação


dos futuros Psicólogos em espaços profissionais potencialmente
demandados pela execução de políticas públicas voltadas para a infância e
adolescência, com base em:

294
1. Sua inserção na instituição e a utilização de observações e entrevistas
como procedimentos facilitadores;

2. Relatos de reuniões sistemáticas, semanais, com profissionais da


instituição (gestores/ educadores/ pedagogos..)

3. Realização de estudos sobre as questões levantadas no estágio e


estabelecimento de procedimentos conjuntos visando à construção/ re-
significação de um espaço coletivo e socializador, necessário ao
desenvolvimento da criança e do adolescente, compreendidos como
sujeitos de direitos.

METODOLOGIA DE ENSINO:

 Aulas expositivas
 Discussão em sala de aula de textos lidos previamente
 Supervisão semanal dos trabalhos práticos realizados

AVALIAÇÃO:

 Elaboração de artigo no qual se reconheça, objetivamente, a integração e a


articulação dos textos estudados;
 Relatório dos trabalhos práticos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABRUCIO, F. L. & COUTO, C. G. A redefinição do papel do Estado no âmbito


local. São Paulo em Perspectiva, 10(3) p. 40 – 31. São Paulo: Fundação
SEADE, 1996.
BRASIL. Leis, Decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei n.º 8.069,
de 13 de julho de 1990. Brasília, 1990.
BRASIL. PROJETO DE LEI N° 2.561, DE 1992 que institui o Programa de
Garantia de Renda Mínima - PGRM, e dá outras providências. Brasília:
Senado da República, 1999. 12p. Capturado em 31/01/99. On-line. Disponível
na Internet http://www.senado.gov.br/ web/senador/esuplicy/leis
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA. ONU. Comitê Social
Humanitário e Cultural da Assembléia Geral. Julho, 1960. 4 p. Capturado em
31/01/99. On-line. Disponível na Internet http://www.unicef.org.br/ conven1.htm.
FORTES, A. Os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente. São
Paulo: Cadernos da ABONG. 24 p. [On-line]. Disponível na Internet
http://rebidia.org.abong/cadernos/. Capturado em 31/01/1999.
IBASE. Os impasses da Cidadania: infância e adolescência no Brasil. Rio
de Janeiro: IBASE, 1992.
LAUGLO, J. Críticas às Prioridades do Banco Mundial para a Educação.
Cadernos de Pesquisa, n.º 100, p. 37 – 48, São Paulo: Cortez, 1997.
LEITE, J. C. Reformas Democráticas e Contra - Reformas Neoliberais. São
Paulo em Perspectiva, 10(4) p. 27 – 36. São Paulo: Fundação SEADE, 1996.
MARCÍLIO, M. C. História Social da Criança Abandonada. São Paulo:
Hucitec, 1997.

295
SABÓIA, A. L. et all. Renda e pobreza das crianças no Brasil. Cadernos de
Políticas Sociais (Série Documentos para Discussão, n.º 5). Brasília/IPEA,
fev/1997. p. 1 – 13.
SITUAÇÃO MUNDIAL DA INFÂNCIA - 2006. Fundo das Nações Unidas de
Proteção à Infância, 2006. On-line. http://www.unicef.org/brazil/sowc06h.htm
Capturado em 13/01/07.
SITUAÇÃO BRASILEIRA DA INFÂNCIA - 2006. Fundo das Nações Unidas
de Proteção à Infância, 2006. On-line.http://www.unicef.org/brazil/sib06h.htm.
Capturado em 13/01/07.
Freitas, M. C. de. História Social da Infância no Brasil. SP: Cortez Editora,
1997, p.291-310.
MACHADO, M. L. de A . (Org.) Encontros e Desencontros em Educação
Infantil. São Paulo: Cortez, 2002.
MEIRA, M. E. M. e ANTUNES, M. A. M. (Orgs.) Psicologia Escolar: Teorias
críticas . São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, R. L. (Org.) Revisitando a Pré Escola. São Paulo: Cortez, 1993, 2ª.
Edição.
GONDRA, J. G. (Org) História, Infância e Escolarização.RJ: 7 Letras, 2002.
PATTO, M. H. S. Para uma crítica da razão psicométrica. In: PATTO, M. H. S.
Mutações do Cativeiro – Escritos de Psicologia e Política. São Paulo:
Hacker Editores/Edusp, 2000, pp. 65-
SOUZA, M. P. R. de e MACHADO, A M. M. (Orgs.) Psicologia Escolar: Em
busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997

296
ADOLESCÊNCIA E OS PROCESSOS DE ESCOLHA PROFISSIONAL I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Prof. Paulo Tadeu Rabelo da Motta

EMENTA:
A escolha da profissão, inserida num contexto sócio-histórico; Desenvolvimento
da identidade ocupacional inserida nesse contexto sócio-histórico; O contexto
educacional brasileiro e o processo de escolha profissional na adolescência;
Os determinantes psicológicos, sociais e ideológicos do desenvolvimento da
identidade ocupacional do adolescente.

OBJETIVOS:
GERAL:
Identificar as relações existentes entre a escolha profissional e o contexto
social do indivíduo que escolhe, bem como os determinantes e condicionantes
envolvidos em tal relação.

ESPECÍFICOS:
- Conhecer as teorias e técnicas utilizadas no processo de Orientação
profissional; - Oportunizar momentos de reflexão crítica sobre as teorias e
técnicas utilizadas no processo de Orientação profissional;
- Possibilitar a atuação prática de atendimentos a grupos de adolescentes em
situação de escolha profissional.

CONTEÚDO:

 Bases teóricas:

1. As teorias em Orientação Profissional


2. Teorias clássicas
3. Teorias contemporâneas

 Atividade prática:

1. Atendimento a grupos de adolescentes em situação de escolha profissional,


inscritos no CPPA;
2. Atendimento individual a adolescentes em situação de escolha profissional,
inscritos no CPPA;
3. Atendimento á demanda das escolas de Assis e região que solicitarem os
serviços, desde que haja compatibilidade de horários e interesses de
ambas as partes;
4. Atendimento, via novas tecnologias (Internet, MSN, Orkut, Second life,
outros) aos adolescentes com dúvidas gerais sobre vestibular que
acessarem o serviço que é oferecido, sempre a partir de agosto de cada
ano.

297
METODOLOGIA DE ENSINO:

1. Aulas expositivas
2. Debates com leitura prévia
3. Técnicas de exercícios grupais
4. Supervisões semanais

AVALIAÇÃO:
Presença e participação nas atividades propostas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABERASTURY, A. e KNOBEL, M. Adolescência Normal. 10. Ed. Porto Alegre:


Arte Médicas, 1992.
BOHOSLAVSKY, R. Orientação Vocacional – A Estratégia Clínica. 8. Ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
BOCK, A.M.B. et al. A Escolha Profissional em Questão. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1995.
BOCK, Silvio D. Orientação Profissional: a abordagem sócio-histórica. São
Paulo: Cortez, 2002.
CARVALHO, M.M.M.J. de. Orientação Profissional em Grupo. Campinas:
Psy, 1995.
SOARES, D.H.P. Orientação Vocacional Ocupacional: Novos achados
teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. Porto
alegre: Artes Médicas, 2002.
LUCCHIARI, D.H.P.S. (org.) Pensando e Vivendo a Orientação Profissional.
São Paulo: Sumus, 1993.
MAHL, Álvaro Cielo (org.) POPI: Programa de Orientação Profissional
Intensivo. São Paulo: Vetor, 2005.
MULLER, M. Descubrir el Camino: Nuevos aportes educacionales y clínicos
de orientación vocacional. Buenos Aires: Bonum, 1994.
RIVAS, F. Psicologia Vocacional: Enfoques del Asesoriamento. Madrid:
Morata, 1988.
SOARES, D.H.P. A escolha profissional: do jovem ao adulto. São Paulo:
Summus, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Artigos de periódicos nacionais e internacionais.

298
ÉTICA E MORAL NA ADOLESCÊNCIA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docentes responsáveis: Dr. Nelson Pedro da Silva

EMENTA
 Educação e gravidez precoce na adolescência. Condutas violentas e o
fenômeno Bulling. Ética, individualismo, hedonismo e consumismo. Virtudes
dos adolescentes. Formas de utilização da psicologia moral como atividade
educacional e terapêutica. Diagnóstico e intervenção ética e moral de
adolescentes.

OBJETIVO GERAL
 Analisar as concepções teóricas relativas à Psicologia ética e da moralidade,
com a finalidade de subsidiar o aluno a realizar diagnóstico e intervenção
psicológica junto a adolescentes em instituições educativas e em projetos
sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Compreender o objeto de estudo da psicologia ética e da moralidade.
 Analisar as teorias relacionadas à adolescência e à Psicologia da moralidade
humana.
 Construir instrumentos de diagnóstico, visando compreender as condutas e
os juízos morais e éticos de adolescentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 1. Objeto de estudo da psicologia ética e da moralidade.


 2. Adolescência na contemporaneidade: conceituação.
 2. Aportes teóricos da Psicologia da moralidade humana.
2.1. A psicologia moral de Jean Piaget
2.2. A teoria dos níveis de Lawrence Kohllberg
 3. Instrumentos de diagnóstico da moralidade de adolescentes

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e dialogadas.
Análise de filmes, artigos e casos clínicos.
Desenvolvimento de atividades práticas.

AVALIAÇÃO
Prova escrita
Trabalho prático (elaboração de relatório e de artigos)

299
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, A. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2001.
________. Hello Brasil! Notas de um psicanalista europeu viajando ao Brasil.
São Paulo: Escuta, (s. d.). 173p.
COSTA, J. F. Narcisismo em tempos sombrios. In: BIRMAN, J. (Coord.). Per-
cursos na história da psicanálise. Rio de Janeiro: Taurus, 1988. p.151-174.
FREITAG, B. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. Campinas,
SP: Papirus, 1992. 308p.
LA TAILLE, Y de. A educação moral: Kant e Piaget. In: MACEDO, L. de (Org.).
Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996a. p.
137-177.
________. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: AQUINO, J. G. (Org.).
Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus,
1996b. p.9-23.
________. Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean
Piaget. In: ___ (Org.) Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em
discussão. São Paulo: Summus, 1992b. p. 47-73.
________. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Summus, 1998.
PIAGET, J. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994. 302p.

Bibliografia complementar
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Col. Os
pensadores). p.118-320.
BIAGGIO, A. M. B. et al. Desenvolvimento moral em estudantes de ciências
jurídicas e juízes de direito. Psicologia: reflexão e crítica, v. 7, n 1, p. 15-28,
1994.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: i Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAMPBELL, R. & CRISTOPHER, J. Moral development theory: a critique of its
kantian presuppositions. Developmental Review, v.16 (1), p.1-47, 1996.
DURKHEIM, E. (1902) La educacion moral. Buenos Aires: Schapire Ed.,
1972. 310p.
FLANAGAN, O. (1991) Cognition morale: développement et structure profonde.
In: ___. Psychologie morale et éthique. Paris: Puf, 1996. p. 213-237.
GILLIGAN, C. Uma voz diferente: psicologia da diferença entre homens e mu-
lheres da infância à idade adulta. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos, 1993.
190p.
KANT, I. (1786). Fundamentação da metafísica dos costumes (tradução de
Paulo Quintela). Lisboa: Edições 70, 1960. 117p.
________. Traité de Pédagogie. Paris: Hachette, 1981.
KOHLBERG, L. Psicologia del desarrollo moral. Bilbao: De. Desclée, 1992.
LA BOÉTIE, E. de. Discurso da servidão voluntária. São Paulo: Brasiliense,
1982. 239p.
LASCH, C. A cultura do narcisismo. Rio de Janeiro: Imago, 1983. 320p.
_______. O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. São Paulo:
Brasiliense, 1986. 286p.
LÉVY-BRUHL, L. (1902). La morale et la science des moeurs. Paris: PUF,
1953. 293p.

300
MACEDO, L. de (Org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1996.
MEZAN, R. Entrevista. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1º nov. 1992. Mais, p.5-
6.
MILGRAM, S. Obediência à autoridade. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1983. 241p.
MOTA, G. Jovem te quero jovem. Humanidades, UnB, v.14, p.5-10, 1987.
NASCIMENTO, M. M. do. Ética. In: CHAUÍ, M. Primeira filosofia: lições intro-
dutórias. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. p. 259-88.
PIAGET, J. (1964). A explicação em sociologia. In: ___. Estudos
sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973. p.17-113.
________. Le jugement moral chez l’enfant. Paris: Puf, 1969. 334p.
________. Les relations entre l’affectivité et l’intelligence dans le
développement mental de l’enfant. Paris: Centre de Documentation
Universitaire, 1954.
________. (1930) Os procedimentos da educação moral. In: MACEDO, L. de.
Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996. p.1-
36.
ROUANET, S. P. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987. 349p.
________. Teoria crítica e psicanálise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1989. 377p.
ROUSSEAU, J.-J. (1762) Émile ou de l éducation. Paris: Garnier Flammarion,
1966.
SENETT, R. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 1988.
TAYLOR, C.. As fontes do self: a construção da identidade moderna. São
Paulo: Ed. Loyola, 1997. 670p.
TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis (RJ): Vozes, 1996. 430p.

301
PSICOLOGIA, INFÂNCIA E CONTEMPORANEIDADE II

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Nelson Pedro da Silva

EMENTA
Os significados atribuídos à infância e a adolescência são resultados de um
processo de construção social e dependem de um conjunto de possibilidades
que se conjugam em determinado momento da história. Além disso, são
significados organizados culturalmente e sustentados por discursos políticos,
educacionais e científicos passíveis de transformação em cada época. Partindo
desses pressupostos, essa disciplina propõe-se a realizar um estudo crítico e
reflexivo dos discursos das psicologias que compõem as definições de
adolescência e ações institucionais e educacionais, formais e informais,
dirigidas ao adolescente na sociedade contemporânea.

OBJETIVO GERAL
 Analisar a origem e o desenvolvimento da adolescência na
contemporaneidade, tendo como parâmetro concepções teóricas relativas à
Psicologia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Definir adolescência na contemporaneidade.
 Analisar as teorias psicológicas relacionadas à adolescência.
 Discutir condutas morais e éticas do adolescente.
 Analisar a adolescência como ideal cultural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 1. O adolescente na contemporaneidade: conceituação.


 2. Adolescência e aportes teóricos da Psicologia:
 3. Invenção e época da adolescência.
 4. Tipos de adolescentes: o sociável, o delinqüente, o drogadito, o
consumista, o hedonista e o individualista.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e dialogadas.
Análise de filmes, artigos e casos clínicos.
Desenvolvimento de atividades práticas.

AVALIAÇÃO
Prova escrita
Trabalho prático (elaboração de relatório e de artigos)

302
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARIÈS, P. Homem perante a morte. Lisboa: Europa-América, s.d.
ABERASTURY, A. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2001.
ERIKSON, E. (1969). Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1987.
COSTA, J. F. Narcisismo em tempos sombrios. In: BIRMAN, J. (Coord.). Per-
cursos na história da psicanálise. Rio de Janeiro: Taurus, 1988. p.151-174.
LA TAILLE, Y de. Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de
Jean Piaget. In: ___ (Org.) Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. São Paulo: Summus, 1992b. p. 47-73.
MUUSS, R. Teorias da adolescência. Belo Horizonte: Interlivros, 1984.
PIAGET, J. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994. 302p.
SAGGESE, E. Adolescência: a ideologia das teorias. Rio de Janeiro: Campus,
1993.
SALINGER, J. D. O apanhador no campo de centeio. Rio de Janeiro: Autor,
1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIAGGIO, A. M. B. et al. Desenvolvimento moral em estudantes de ciências
jurídicas e juízes de direito. Psicologia: reflexão e crítica, v. 7, n 1, p. 15-28,
1994.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: i Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRUCKNER, P. A tentação da inocência. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. 275p.
________. A euforia perpétua: ensaio sobre o dever de felicidade. Rio de
Janeiro: Difel, 2002. 240p.
CAMPBELL, R. & CRISTOPHER, J. Moral development theory: a critique of its
kantian presuppositions. Developmental Review, v.16 (1), p.1-47, 1996.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
238p.
GILLIGAN, C. Uma voz diferente: psicologia da diferença entre homens e mu-
lheres da infância à idade adulta. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos, 1993.
190p.
KOHLBERG, L. Psicologia del desarrollo moral. Bilbao: De. Desclée, 1992.
LA BOÉTIE, E. de. Discurso da servidão voluntária. São Paulo: Brasiliense,
1982. 239p.
LASCH, C. A cultura do narcisismo. Rio de Janeiro: Imago, 1983. 320p.
_______. O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. São Paulo:
Brasiliense, 1986. 286p.
MACEDO, L. de (Org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1996.
MEZAN, R. Entrevista. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1º nov. 1992. Mais, p.5-
6.
MILGRAM, S. Obediência à autoridade. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1983. 241p.
MOTA, G. Jovem te quero jovem. Humanidades, UnB, v.14, p.5-10, 1987.
PIAGET, J. (1964). A explicação em sociologia. In: ___. Estudos
sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973. p.17-113.
________. Le jugement moral chez l’enfant. Paris: Puf, 1969. 334p.

303
________. Les relations entre l’affectivité et l’intelligence dans le
développement mental de l’enfant. Paris: Centre de Documentation
Universitaire, 1954.
ROUANET, S. P. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987. 349p.
________. Teoria crítica e psicanálise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1989. 377p.
SENETT, R. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 1988.

304
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: PESQUISA E
INTERVENÇÃO II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docentes responsáveis: Dra. Elisabeth Gelli Yazlle

EMENTA:
Dentre as instituições educacionais, aquelas de Educação Infantil têm se
revelado um promissor campo de atuação de psicólogos sob uma perspectiva
crítica e institucional. Assim, nesta disciplina serão abordados temas referentes
às relações que se estabelecem entre gestores, educadores, crianças e
famílias, em um espaço coletivo que se propõem à socialização e à educação
não escolarizada das crianças pequenas.

OBJETIVOS GERAIS:
Esta disciplina tem por objetivo formar profissionais da psicologia capazes de
analisar criticamente contextos e instituições educacionais - especialmente
aquelas voltadas para a criança pequena - oferecendo uma escuta qualificada
para gestores, educadores, familiares e crianças e definindo possibilidades de
intervenção seja no plano institucional ou individual que assegurem condições
favoráveis para o desenvolvimento integral das crianças atendidas por essas
instituições.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar aos alunos condições para conhecerem os contextos
educacionais para as crianças pequenas ( especialmente as creches e as pré
escolas), desenvolverem ações no campo da psicologia em interface com a
educação, bem como elaborarem delineamentos de pesquisa no campo.

CONTEÚDO:

Bases teóricas:
 Educação infantil como campo de atuação do Psicólogo: possibilidades
de atuação:
o Relações institucionais,
o Formação de profissionais para a educação infantil
o O espaço físico e o tempo
o Relações família e instituição
o Linguagens infantis

As aulas práticas serão momentos de análise e debate sobre a atuação dos


futuros psicólogos em instituições de Educação Infantil, a partir de :
 Sua inserção na instituição e a utilização de observações e
entrevistas como procedimentos facilitadores;
 Relatos de reuniões sistemáticas, semanais, com profissionais
da instituição (gestores/ educadores/ pedagogos..) nos quais sejam :

305
 discutidos aspectos observados na instituição, nos agrupamentos de
crianças, nos diferentes espaços e tempos, nas relações com as
famílias;
 realizados estudos sobre questões aí levantadas;
 estabelecidos procedimentos conjuntos visando à construção/ re-
significação de um espaço coletivo e socializador necessário ao
desenvolvimento e à apredizagem da criança, compreendida como
sujeito de direitos

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas
Discussão em sala de aula de textos lidos previamente
Supervisão semanal dos trabalhos práticos realizados
Orientação na elaboração de pequenos projetos de pesquisa no campo

AVALIAÇÃO:
Elaboração de artigo no qual se reconheça, objetivamente, a integração e a
articulação dos textos estudados;
Relatório dos trabalhos práticos
Relatórios de pesquisa

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUJES, M.I..E. Infância e Maquinarias. DP&A, 2002

DUARTE,N. e ARCE,A. Brincadeira de papéis sociais na Educação Infantil,


SP: XAMÃ, 2006
PALHARES, M.S., FARIA, A.L. G.de Educação Infantil Pós LDB – SP-
Autores Associados, 1999

FREITAS,M.C. de História Social da Infância no Brasil. SP: Cortez Editora,


1997

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Consulta sobre Qualidade da Educação


Infantil. O que pensam e querem os sujeitos desse direito. SP: Cortez, 2006

GANDINI,L. e EDWARDS, C. BAMBINI: a abordagem italiana à Educação


Infantil. P. Alegre,Artmed,2004

KAMKHAGI,V.R. SAIDON,O. (orgs.) Análise institucional no Brasil- RJ:


Editora Rosa dos Tempos, 1991.

KISHIMOTO,T.M. (org.) O Brincar e suas teorias. SP: Thomson/Pioneira,


1998

KRAMER, S. Profissionais de Educação Infantil- gestão e formação. Ática,


2005.

KUHLMANN JUNIOR, M. Infância e Educação Infantil: uma abordagem


histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998

306
MACHADO,M.L. de A . (org.) Encontros e Desencontros em Educação
Infantil. São Paulo: Cortez, 2002

MEIRA,M.E.M. e ANTUNES,M.A.M. (orgs.) Psicologia Escolar: teorias


críticas São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003

MOSS, P.; DAHLBERG, G.; PENCE, A. Qualidade da Educação Infantil.


Porto SAlegre, Artmed, 2003

OSTETTO,L.E. (org.) Encontros e Encantamentos na educação Infantil:


partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA,R.L. (org.) Revisitanto a Pré Escola. São Paulo: Cortez, 1993, 2ª.
Edição.

GONDRA, J.G. (org) História, Infância e Escolarização.RJ: 7 Letras, 2002


MEC- documentos oficiais referentes à Educação Infantil
OLIVEIRA-FORMOSINHO,J. ET. ALL (orgs) Pedagogia(s) da infância:
dialogando com o passado, construindo o futuro. Porto Alegre: ARTMED, 2007
PATTO,M.H.S. “Para uma crítica da razão psicométrica” in: PATTO,M.H.S.
Mutações do Cativeiro – escritos de psicologia e política. São
Paulo:Hacker Editores/Edusp, 2000, pp. 65-

SOUZA,M.P.R.de e MACHADO,A M.M.( orgs.) Psicologia Escolar: em busca


de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997

307
ADOLESCÊNCIA E OS PROCESSOS DE ESCOLHA PROFISSIONAL II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docentes responsáveis: Prof. Paulo Tadeu Rabelo da Motta

EMENTA:
A escolha da profissão, inserida num contexto sócio-histórico; Desenvolvimento
da identidade ocupacional inserida nesse contexto sócio-histórico; O contexto
educacional brasileiro e o processo de escolha profissional na adolescência;
Os determinantes psicológicos, sociais e ideológicos do desenvolvimento da
identidade ocupacional do adolescente.

OBJETIVOS:

GERAL:

Identificar as relações existentes entre a escolha profissional e o contexto


social do indivíduo que escolhe, bem como os determinantes e condicionantes
envolvidos em tal relação.

ESPECÍFICOS:

Possibilitar a atuação prática de atendimentos a grupos de adolescentes em


situação de escolha profissional; Possibilitar, através da prática, a avaliação
dos problemas advindos de uma relação terapêutica, destacando-se aí as
questões éticas e os limites da atuação profissional.

CONTEÚDO:

 Bases teóricas - (20 h/a):

1. O adolescente: desenvolvimento, personalidade e identidade;


2. O contexto da escolha profissional:
2.1. Família;
2.2. Escola;
2.3. A realidade brasileira;

 Atividade prática (40h/a):

1. Atendimento a grupos de adolescentes em situação de escolha


profissional, inscritos no CPPA;
2. Atendimento individual a adolescentes em situação de escolha
profissional, inscritos no CPPA;
3. Atendimento á demanda das escolas de Assis e região que
solicitarem os serviços, desde que haja compatibilidade de horários
e interesses de ambas as partes;

308
4. Atendimento, via MSN – Messenger, aos adolescentes com dúvidas
gerais sobre vestibular que acessarem o serviço que é oferecido,
sempre a partir de agosto.

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas
Debates com leitura prévia
Técnicas de exercícios grupais

AVALIAÇÃO
Presença e participação nas atividades propostas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABERASTURY, A. e KNOBEL, M. Adolescência Normal. 10. Ed. Porto Alegre:


Arte Médicas, 1992.
BOHOSLAVSKY, R. Orientação Vocacional – A Estratégia Clínica. 8. Ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
BOCK, A.M.B. et al. A Escolha Profissional em Questão. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1995.
BOCK, Silvio D. Orientação Profissional: a abordagem sócio-histórica. São
Paulo: Cortez, 2002.
CARVALHO, M.M.M.J. de. Orientação Profissional em Grupo. Campinas:
Psy, 1995.
SOARES, D.H.P. Orientação Vocacional Ocupacional: Novos achados
teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. Porto
alegre: Artes Médicas, 2002.
LUCCHIARI, D.H.P.S. (org.) Pensando e Vivendo a Orientação Profissional.
São Paulo: Sumus, 1993.
MAHL, Álvaro Cielo (org.) POPI: Programa de Orientação Profissional
Intensivo. São Paulo: Vetor, 2005.
MULLER, M. Descubrir el Camino: Nuevos aportes educacionales y clínicos
de orientación vocacional. Buenos Aires: Bonum, 1994.

RIVAS, F. Psicologia Vocacional: Enfoques del Asesoriamento. Madrid:


Morata, 1988.
SOARES, D.H.P. A escolha profissional: do jovem ao adulto. São Paulo:
Summus, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Artigos de periódicos nacionais e internacionais.

309
ÉTICA E MORAL NA ADOLESCÊNCIA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docentes responsáveis: Dr. Nelson Pedro da Silva

EMENTA
 Educação e gravidez precoce na adolescência. Condutas violentas e o
fenômeno Bulling. Ética, individualismo, hedonismo e consumismo.
Virtudes dos adolescentes. Formas de utilização da psicologia moral
como atividade educacional e terapêutica. Diagnóstico e intervenção
ética e moral de adolescentes.

OBJETIVO GERAL
 Analisar as concepções teóricas relativas à Psicologia ética e da
moralidade, com a finalidade de subsidiar o aluno a realizar diagnóstico
e intervenção psicológica junto a adolescentes em instituições
educativas e em projetos sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Compreender o objeto de estudo da psicologia ética e da moralidade.
 Analisar teorias relacionadas à adolescência e à Psicologia da
moralidade humana.
 Construir instrumentos de intervenção, visando o desenvolvimento moral
e ético de adolescentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 1. Aportes teóricos da Psicologia da moralidade humana.


1.1. A psicologia das virtudes
 2. Relações entre desenvolvimento afetivo, cognitivo e moral.
 3. Instrumentos de intervenção da moralidade de adolescentes.
3.1. Os jogos de regras
3.2. Análise de dilemas morais.
3.3. Oficinas temáticas.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e dialogadas.
Análise de filmes, artigos e casos clínicos.
Desenvolvimento de atividades práticas.

AVALIAÇÃO
Prova escrita
Trabalho prático (elaboração de relatório e de artigos)

310
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COMTE-SPONVILLE, A. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo:
Martins Fontes, 1995. 392p.
COSTA, J. F. Psicanálise e moral. São Paulo: Ed. Educ, 1989. 47p.
MACEDO, L. de. Para uma psicopedagogia construtivista. In: ALENCAR, E. S.
de (Org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino e
aprendizagem. São Paulo: Ed. Cortez, 1992. p. 119-40.
FREITAG, B. Sociedade e consciência: um estudo piagetiano na favela e na
escola. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984. 239p.
LA TAILLE, Y de. Vergonha, a ferida moral. Petrópolis (RJ), 2002. 287p.
PEDRO-SILVA, N. Entre o ideal o real: um estudo sobre a lealdade à palavra
empenhada. São Paulo: Unesp, 2007.
PIAGET, J. Sobre a pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. 262p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Col. Os
pensadores). p.118-320.
BIAGGIO, A. M. B. et al. Desenvolvimento moral em estudantes de ciências
jurídicas e juízes de direito. Psicologia: reflexão e crítica, v. 7, n 1, p. 15-28,
1994.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: i Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAMPBELL, R. & CRISTOPHER, J. Moral development theory: a critique of its
kantian presuppositions. Developmental Review, v.16 (1), p.1-47, 1996.
DURKHEIM, E. (1902) La educacion moral. Buenos Aires: Schapire Ed.,
1972. 310p.
FLANAGAN, O. (1991) Cognition morale: développement et structure profonde.
In: ___. Psychologie morale et éthique. Paris: Puf, 1996. p. 213-237.
GILLIGAN, C. Uma voz diferente: psicologia da diferença entre homens e mu-
lheres da infância à idade adulta. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos, 1993.
190p.
KANT, I. (1786). Fundamentação da metafísica dos costumes (tradução de
Paulo Quintela). Lisboa: Edições 70, 1960. 117p.
________. Traité de Pédagogie. Paris: Hachette, 1981.
KOHLBERG, L. Psicologia del desarrollo moral. Bilbao: De. Desclée, 1992.
LA BOÉTIE, E. de. Discurso da servidão voluntária. São Paulo: Brasiliense,
1982. 239p.
LASCH, C. A cultura do narcisismo. Rio de Janeiro: Imago, 1983. 320p.
_______. O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. São Paulo:
Brasiliense, 1986. 286p.
LÉVY-BRUHL, L. (1902). La morale et la science des moeurs. Paris: PUF,
1953. 293p.
MACEDO, L. de (Org.). Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1996.
MEZAN, R. Entrevista. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1º nov. 1992. Mais, p.5-
6.
MILGRAM, S. Obediência à autoridade. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1983. 241p.
MOTA, G. Jovem te quero jovem. Humanidades, UnB, v.14, p.5-10, 1987.

311
NASCIMENTO, M. M. do. Ética. In: CHAUÍ, M. Primeira filosofia: lições intro-
dutórias. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. p. 259-88.
PIAGET, J. (1964). A explicação em sociologia. In: ___. Estudos
sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973. p.17-113.
________. Le jugement moral chez l’enfant. Paris: Puf, 1969. 334p.
________. Les relations entre l’affectivité et l’intelligence dans le
développement mental de l’enfant. Paris: Centre de Documentation
Universitaire, 1954.
________. (1930) Os procedimentos da educação moral. In: MACEDO, L. de.
Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996. p.1-
36.
ROUANET, S. P. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987. 349p.
________. Teoria crítica e psicanálise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1989. 377p.
ROUSSEAU, J.-J. (1762) Émile ou de l éducation. Paris: Garnier Flammarion,
1966.
SENETT, R. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 1988.
TAYLOR, C.. As fontes do self: a construção da identidade moderna. São
Paulo: Ed. Loyola, 1997. 670p.
TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis (RJ): Vozes, 1996. 430p.

312
PSICOLOGIA, INFÂNCIA E CONTEMPORANEIDADE III

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Elisabeth Gelli Yazlle

EMENTA:
Os significados atribuídos à infância e a adolescência são resultados de um
processo de construção social e dependem de um conjunto de possibilidades
que se conjugam em determinado momento da história. Além disso, são
significados organizados culturalmente e sustentados por discursos políticos,
educacionais e científicos passíveis de transformação em cada época. Partindo
desses pressupostos, essa disciplina propõe-se a realizar um estudo crítico e
reflexivo dos discursos das psicologias que compõem as definições de infância
e ações institucionais e educacionais, formais e informais, dirigidas à criança
pequena (0 a 6 anos), na sociedade contemporânea.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral

Refletir sobre a história da infância e os significados políticos, científicos e


educacionais de sua construção social no mundo contemporâneo, destacando
o papel que a psicologia assume nesse contexto e as suas contribuições para a
definição das iniciativas voltadas para desenvolvimento integral das crianças
atendidas em educação infantil.

Objetivo específico
Proporcionar aos alunos condições que lhes permitam uma formação
profissional com capacidade para analisar criticamente contextos e instituições
educacionais, especialmente aquelas voltadas para a criança pequena.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Concepções de infância: hegemonia das teorias psicológicas
2. Políticas para a infância: os equívocos da assistência e da escolarização
precoce.
3. A pesquisa atual na Educação Infantil
4. Formação de profissionais para a educação infantil
5. Qualidade no atendimento nas instituições de Educação Infantil:
algumas experiências internacionais e a experiência brasileira.

METODOLOGIA DE ENSINO:

 Aulas expositivas
 Discussão em sala de aula de textos lidos previamente

313
AVALIAÇÃO:

 Elaboração de artigo no qual se reconheça, objetivamente, a integração


e a articulação dos textos estudados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUJES, M. I.E. Infância e Maquinarias. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
DUARTE, N. E ARCE, A. Brincadeira de papéis sociais na educação
infantil. SP: XAMÃ, 2006.
PALHARES, M. S., FARIA, A. L. G. DE. Educação infantil. PÓS LDB. SÃO
PAULO: AUTORES ASSOCIADOS, 1999.
Freitas, M. C. de. História Social da Infância no Brasil. SP: Cortez Editora,
1997, p.291-310.
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Consulta sobre Qualidade da Educação
Infantil. O que pensam e querem os sujeitos desse direito. São Paulo: Cortez,
2006.
GANDINI, L. e EDWARDS, C. BAMBINI: a abordagem italiana à Educação
Infantil. Porto Alegre, Artmed, 2004.
KAMKHAGI, V. R. SAIDON, O. (Orgs.) Análise institucional no Brasil. Rio
de Jnaeiro: Editora Rosa dos Tempos, 1991.
KISHIMOTO, T.M. (Org.) O Brincar e suas teorias. São Paulo:
Thomson/Pioneira, 1998.
KRAMER, S. Profissionais de Educação Infantil - Gestão e formação. São
Paulo: Ática, 2005.
KUHLMANN JUNIOR, M. Infância e Educação Infantil: Uma abordagem
histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.
MACHADO, M. L. de A. (Org.) Encontros e Desencontros em Educação
Infantil. São Paulo: Cortez, 2002.
MEIRA, M. E. M. e ANTUNES, M. A. M. (Orgs.) Psicologia Escolar: Teorias
críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
MOSS, P.; DAHLBERG, G.; PENCE, A. Qualidade da Educação Infantil.
Porto Alegre, Artmed, 2003.
OSTETTO, L. E. (Org.) Encontros e Encantamentos na educação Infantil:
Partilhando experiências de estágios. Campinas, SÃO PAULO: Papirus, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GARCIA, R. L. (ORG.) Revisitando a pré escola. São Paulo: Cortez, 1993, 2ª.
Edição.
GONDRA, J. G. (Org) História, Infância e Escolarização.RJ: 7 Letras, 2002.
MEC- Documentos oficiais referentes à Educação Infantil.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. et. all (Orgs) Pedagogia(s) da Infância:
Dialogando com o passado, construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PATTO, M. H. S. Para uma crítica da razão psicométrica. In: PATTO, M. H. S.
Mutações do Cativeiro – Escritos de Psicologia e Política. São Paulo:
Hacker Editores/Edusp Paulo, 2000, pp. 65- .
SOUZA, M. P. R.de e MACHADO, A M. M. (Orgs.). Psicologia Escolar: Em
busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

314
BRINCAR, SÍMBOLOS E CONTEXTOS DE INTERVENÇÃO I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docentes responsáveis: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão e Dr. Mário Sergio
Vasconcelos

EMENTA
 A disciplina aborda as diferentes teorias relativas ao brincar enquanto
elemento inerente e constituinte do desenvolvimento infantil. Destaca a
importância do brincar para o desenvolvimento cognitivo, emocional e
social da criança e aponta as formas de utilização deste recurso como
atividade educacional e terapêutica.

OBJETIVO GERAL
 Discutir as concepções teóricas relativas ao brincar de forma a subsidiar
o aluno a realizar intervenções junto a crianças em instituições da área
educacional ou da saúde empregando recursos lúdicos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Apresentar os modelos teóricos relativas ao brincar.
 Demonstrar as principais características do brincar em diferentes fases
do desenvolvimento infantil.
 Desenvolver intervenções com crianças empregando recursos lúdicos
em instituições hospitalares e educacionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Concepções teóricas sobre o brincar.
1.1. Socioantropológicas
1.2. Filosóficas
1.3. Psicológicas

2. O brincar e o desenvolvimento infantil.


2.1. A criança de 0 a 6 anos.
2.2.A criança de 7 a 12 anos.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas.
Discussões de textos em grupo
Elaboração de um plano de trabalho.
Desenvolvimento de atividades práticas.

AVALIAÇÃO
Trabalho teórico
Trabalho prático
Relatório de final de curso

315
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANGERAMI, V. A. Psicologia Hospitalar – teoria e prática. São Paulo:


Pioneira, 1996.
ARAGÃO, R. M. & AZEVEDO, M. R. Z. S. O brincar no hospital: análise das
estratégias e recursos lúdicos utilizados com crianças. Estudos de Psicologia.
Campinas: PUC, Vol. 18, número 3, 33-42, 2001.
KISHIMOTO, T. M. (Org), Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo: Cortez, 2001.
KISHIMOTO, T. M. (Org), O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira,
Thomson Learning, 2002.
OLIVEIRA, V. B. (Org). O Brincar e a criança do nascimento aos seis anos.
Petrópolis: RJ, Editora Vozes, 2002.

VASCONCELOS, M. S. Ousar Brincar. In: ARANTES, V. A. (Org.) Humor e


alegria na educação. São Paulo: Summus, 2006.

316
NEUROPSICOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docentes responsáveis: Dra. Flávia Heloísa Dos Santos

EMENTA:
Conceitos básicos da Psicologia Cognitiva e da Neuropsicologia: Funções
cognitivas - atenção, memória, linguagem, etc. Ênfase em Transtornos de
Aprendizagem como dislexia, discalculia e disgrafia em amostras pediátricas
com desenvolvimento típico e atípico. Neuroplasticidade. Fatores transculturais
e emocionais. Princípios éticos e avanços metodológicos na avaliação e
reabilitação neuropsicológica.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral: Fornecer embasamento teórico prático (avaliação e


reabilitação) e para atividades de pesquisa em neuropsicologia voltados para
as áreas da saúde e da educação.

Objetivos Específicos: Conceituar, e caracterizar as principais funções


cognitivas e estabelecer relações com as respectivas estruturas do sistema
nervoso envolvidas com estas habilidades. Propiciar experiência clínica
associada a avaliação e reabilitação das disfunções cognitivas.

CONTÉUDO PROGRAMÁTICO:

1. Atenção – Desatenção
2. Sistemas de Memória – Amnésias
3. Linguagem – Afasias
4. Funções Executivas – Síndrome Disexecutiva
5. Reconhecimento e Habilidades Construtivas – Agnosias e Apraxias

METODOLOGIA DE ENSINO:

As aulas teóricas serão expositivas e intercaladas com aulas demonstrativas,


nas quais, os alunos terão contato com alguns testes, questionários e
observações de comportamento que permitam experiência aplicada a respeito
da função cognitiva em questão.

AVALIAÇÃO:

Participação nas supervisões, atendimentos clínicos.

317
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABRISQUETA-GOMEZ J; SANTOS, FH. Reabilitação Neuropsicológica: Da


teoria à prática. São Paulo: Artes Médicas, 2006.
ANDRADE, V.M; SANTOS, F.H; BUENO, O.F.A. Neuropsicologia Hoje. São
Paulo: Artes Médicas, 2004.
DAMÁSIO, AR. O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
IZQUIERDO, I. Memória. Artmed Editora, Porto Alegre, 2002.
MELLO CB, MIRANDA MC, MUSKAT. Neuropsicologia do
Desenvolvimento: Conceitos e Abordagens. 1 ed. São Paulo: Memnon, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Artigos científicos específicos e atualizados, relacionados aos temas das aulas.

318
PSICOLOGIA, INFÂNCIA E CONTEMPORANEIDADE IV

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Carlos Rodrigues Ladeia

EMENTA
Os significados atribuídos à infância e a adolescência são resultados de um
processo de construção social e dependem de um conjunto de possibilidades
que se conjugam em determinado momento da história. Além disso, são
significados organizados culturalmente e sustentados por discursos políticos,
educacionais e científicos passíveis de transformação em cada época. Partindo
desses pressupostos, essa disciplina propõe-se a realizar um estudo crítico e
reflexivo dos discursos das psicologias, que compõem as definições de infância
e adolescência e suas implicações institucionais e educacionais, formais e
informais, dirigidas à criança e ao adolescente na sociedade contemporânea.

OBJETIVOS:
Objetivos Gerais

Esta disciplina tem como objetivo principal oferecer aos alunos do Curso de
Psicologia, conhecimentos produzidos nos campos da Psicologia e da
Educação que possibilitem analisar dialeticamente o âmbito das instituições
de educação que atuam no Ensino Fundamental e Médio, visando
apreender a historicidade dos fenômenos e demandas ali produzidos.
Objetiva ainda, fornecer elementos teóricos e metodológicos para que o
aluno de Psicologia possa superar o modelo individualista e clinicalista
predominante, para que, independentemente do local onde esteja atuando,
possa formular uma nova prática, que contribua, sobretudo, para a
transformação das estruturas que contribuem para a (re)produção das
desigualdades e da “exclusão” social na educação.
Objetivos Específicos:

 Estudar os vínculos históricos existentes entre educação, estado e


sociedade;

 Capacitar o aluno do Curso de Psicologia a analisar criticamente o


cotidiano da escola pública, visando dotá-lo de condições para
compreender como esta tem funcionado e o que, historicamente tem
produzido;

 Compreender porque e como os diferentes níveis escolares produzem


suas demandas para a psicologia.

 Refletir criticamente, baseando-se em estudos recentes, sobre a


formação e a prática do psicólogo na educação, bem como conhecer
diferentes tipos de práticas emergentes de psicologia na educação;

 Localizar as bases teóricas e metodológicas que sustentam as práticas


emergentes da Psicologia na educação;

319
CONTEÚDOS:
 As instituição Educativas: seu cotidiano e sua história:
 História da produção do fracasso escolar no Brasil;
 Análise crítica da formação e atuação do psicólogo na educação;
 Impasses e contradições da escola pública contemporânea: análise das
demandas escolares para a psicologia e sua funcionalidade no processo
de reprodução institucional.
 Contribuições de algumas concepções teóricas e metodológicas da
psicologia para a atuação do psicólogo na educação (Ensino
Fundamental e Médio);

METODOLOGIA DE ENSINO:

Aulas expositivas dialogadas, estudo em pequenos grupos e seminários.

AVALIAÇÃO:

Individual - Prova ou trabalho escritos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ACHCAR, R. (coord.). Psicólogo Brasileiro: práticas emergentes e desafios


para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
CUNHA, B. B. B. et al (orgs.). Psicologia na Escola: um pouco de história e
algumas histórias. São Paulo: Arte & Ciência, 1997.
MACHADO, A. M. M. (orgs.). Psicologia Escolar: em busca de novos rumos.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
MOYSÉS, M.A.A. Preconceitos no Cotidiano Escolar: ensino e
medicalização. São Paulo: Cortez, 1996.
NADER, R. Poder e mistério: quem é o psicólogo? In: __________. Psicologia
e transformação: caminhos para a prática psi. São Paulo: USP.- Tese
(Doutorado em Psicologia). Universidade de São Paulo, 1990.
PATTO, M. H. S. (org.). Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 3ª ed., 1997.
PATTO__________.A produção do fracasso escolar: histórias de submissão
e rebeldia. São Paulo, T. A Queiroz, 1990.
SOUZA, M. P. R. de & MACHADO, A. M. M. (orgs.). Psicologia Escolar: em
busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

320
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDREAZI, L. C. Uma história do olhar e do fazer do Psicólogo na Escola. In:


CAMPOS, F. C. B. Psicologia e Saúde: repensando práticas. São Paulo:
Hucitec, 1992. p. 65-84.
KUPFER, M.C.M. O que toca à/a Psicologia Escolar. In: SOUZA, M. P. R. de,
MACHADO, A. M. As crianças excluídas da escola: um alerta para a
psicologia. In: SOUZA, M. P. R. de, MACHADO, A. M. M. (orgs.). Psicologia
Escolar: em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. p.
35-49
MALUF, M. R. Formação e atuação do Psicólogo na Educação: dinâmica de
trasnformação. In: ACHCAR, R. (coord.). Psicólogo Brasileiro: práticas
emergentes e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
p. 157-200.
MOYSÉS, M. A. A., COLLARES, C. A. A história não contada dos distúrbios
de aprendizagem. Cadernos CEDES, v. 28. Campinas: CEDES/Papirus, 1992.
________O estigma: o preconceito visto pelo outro lado. In: __________.
Preconceitos no Cotidiano Escolar: ensino e medicalização. São Paulo:
Cortez, 1996. p. 219-264.
NADER, R. Poder e mistério: quem é o psicólogo? In: __________. Psicologia
e transformação: caminhos para a prática psi. São Paulo: USP.- Tese
(Doutorado em Psicologia). Universidade de São Paulo, 1990. p. 42-102.
PATTO, M. H. S. A família pobre a e escola pública: anotações sobre um
desencontro. In: PATTO, M. H. S. (org.). Introdução à Psicologia Escolar.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 3ª ed., 1997. p.281-296.
__________. A família pobre a e escola pública: anotações sobre um
desencontro. In: PATTO, M. H. S. (org.). Introdução à Psicologia Escolar.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 3ª ed., 1997. p.281-296.
SOUZA, M. P. R. de. A queixa escolar e o predomínio de uma visão de mundo.
In: SOUZA, M. P. R. de, MACHADO, A. M. M. (orgs.). Psicologia Escolar: em
busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. p. 17-33.
YAZLLE, E. G. Atuação do Psicólogo Escolar: alguns dados históricos. In:
CUNHA, B. B. B. et al (orgs.). Psicologia da Escola: um pouco de história e
algumas histórias. São Paulo: Arte & Ciência, 1997. p. 11-38.

321
BRINCAR, SÍMBOLOS E CONTEXTOS DE INTERVENÇÃO II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docentes responsáveis: Dr. Jorge Luis Ferreira Abrão e Dr. Mário Sergio
Vasconcelos

EMENTA
 A disciplina aborda as diferentes teorias relativas ao brincar enquanto
elemento inerente e constituindo do desenvolvimento infantil. Destaca a
importância do brincar para o desenvolvimento cognitivo e emocional da
criança e aponta as formas de utilização deste recurso como atividade
educacional e terapêutica.

OBJETIVO GERAL
 Discutir as concepções teóricas relativas ao brincar de forma a subsidiar
o aluno a realizar intervenções junto a crianças em instituições da área
educacional ou da saúde empregando recursos lúdicos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Apresentar formas de atuação junto à criança por intermédio de recursos


lúdicos.
 Desenvolver intervenções com crianças empregando recursos lúdicos
em instituições hospitalares e educacionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. A utilização recurso lúdico em diferentes contextos institucionais


1.1. O brincar no contexto hospitalar.
1.2. O brincar no contexto educacional.
2. A observação do brincar espontâneo da criança.
3. Jogos, cooperação e autonomia.
4. Brinquedoteca: teoria e prática

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas.
Discussões de textos em grupo
Elaboração de um plano de trabalho.
Desenvolvimento de atividades práticas.

AVALIAÇÃO
Trabalho teórico
Trabalho prático
Relatório de final de curso

322
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANGERAMI, V. A. Psicologia Hospitalar – teoria e prática. São Paulo:


Pioneira, 1996.
ARAGÃO, R. M. & AZEVEDO, M. R. Z. S. O brincar no hospital: análise das
estratégias e recursos lúdicos utilizados com crianças. Estudos de Psicologia.
Campinas: PUC, Vol. 18, número 3, 33-42, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org), Jogo, brinquedo, brincadeira e a
educação. São Paulo: Cortez, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org), O brincar e suas teorias. São Paulo:
Pioneira, Thomson Learning, 2002.
OLIVEIRA, Vera Barros (Org), O Brincar e a criança do nascimento aos seis
anos . Petrópolis: RJ, Editora Vozes, 2002.
MEIRA, A.M. Benjamin, os brinquedos e a infância contemporânea. Psicologia
e Sociedade. Porto Alegre: UFRGS. V.15, número 2, jul./dez.2003.
SANTOS, Santa Marli Pires (Org), Brinquedoteca- o lúdico em diferentes
contextos . Petrópolis: RJ, Editora Vozes, 1999.
VASCONCELOS, M. S. & MELLES, G. G. Brincar, diversidade e inclusão.
Curitiba: Iesde, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ROMANO, B. W. Princípios para a prática da psicologia clínica hospitalar.


São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
OLIVEIRA, Zilma Ramos, Educação Infantil: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2002.

323
NEUROPSICOLOGIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Desenvolvimento Humano e Processos Educativos
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docentes responsáveis: Dra. Flávia Heloísa Dos Santos

EMENTA: Conceitos básicos da Psicologia Cognitiva e da Neuropsicologia:


Funções cognitivas - atenção, memória, linguagem, etc. Ênfase nos processos
de envelhecimento e em Demências. Fatores transculturais e emocionais.
Princípios éticos e avanços metodológicos na avaliação e reabilitação
neuropsicológica.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral: Fornecer embasamento teórico prático (avaliação e


reabilitação) e para atividades de pesquisa em neuropsicologia voltados para
as áreas da saúde e da educação.

Objetivos Específicos: Conceituar, e caracterizar as principais funções


cognitivas e estabelecer relações com as respectivas estruturas do sistema
nervoso envolvidas com estas habilidades. Propiciar experiência clínica
associada a avaliação e reabilitação das disfunções cognitivas.

CONTÉUDO PROGRAMÁTICO:

6. Atenção – Desatenção
7. Sistemas de Memória – Amnésias
8. Linguagem – Afasias
9. Funções Executivas – Síndrome Disexecutiva
10. Reconhecimento e Habilidades Construtivas – Agnosias e Apraxias

METODOLOGIA DE ENSINO:

As aulas teóricas serão expositivas e intercaladas com aulas demonstrativas,


nas quais, os alunos terão contato com alguns testes, questionários e
observações de comportamento que permitam experiência aplicada a respeito
da função cognitiva em questão.

AVALIAÇÃO:

Participação nas supervisões, atendimentos clínicos.

324
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABRISQUETA-GOMEZ J; SANTOS, FH. Reabilitação Neuropsicológica: Da


teoria à prática. São Paulo: Artes Médicas, 2006.
ANDRADE, V.M; SANTOS, F.H; BUENO, O.F.A. Neuropsicologia Hoje. São
Paulo: Artes Médicas, 2004.
DAMÁSIO, AR O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
IZQUIERDO, I. Memória. Artmed Editora, Porto Alegre, 2002.
SANTOS, F.H. Memória, autonomia e deficiência mental. In: SENNYEY, A L;
MENDONÇA, L Z; SCHLECHT, B B G; SANTOS, E F; MACEDO, E C.. (Org.).
Neuropsicologia e Inclusão. 1 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2006, v. 1, p.
97-109.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Artigos científicos específicos e atualizados, relacionados aos temas das aulas.

325
13.2.4. Ênfase: Políticas Públicas e Clínica Crítica

BASES CONCEITUAIS DA SAÚDE COLETIVA

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 7º
Docente responsável: Prof. Liamar Aparecida dos Santos

EMENTA: Apresentar os fundamentos e conceitos básicos no campo da saúde


coletiva, identificando o desenvolvimento conceitual e metodológico da saúde
coletiva contemporânea, buscando elementos nos diversos momentos
históricos de reforma em saúde em diferentes formações sócio-econômicas.

OBJETIVOS
-GERAL:
Apresentar, discutir e refletir sobre os aspectos históricos e conceituais da
saúde coletiva e as políticas de saúde no Brasil.

-ESPECÍFICOS:
Analisar as tendências atuais das políticas de saúde e suas repercussões
sobre o sistema local de saúde.
Identificar as características dos modelos assistenciais hegemônicos e contra-
hegemônicos vigentes no Brasil.
Compreender o desenvolvimento histórico da saúde coletiva como campo de
saberes e práticas de caráter transdisciplinar a partir da delimitação de um
novo objeto: a saúde e não a doença – em populações e não apenas nos
indivíduos.
Compreender o processo saúde/doença como um objeto complexo.

CONTEÚDO:
1. Saúde coletiva – aspectos históricos e conceituais
2. Saúde coletiva – campo científico e âmbito de práticas
3. História das políticas de saúde no Brasil
4. SUS: princípios e diretrizes
5. Novas estratégias e novos modelos de atenção em saúde coletiva

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas teórico-expositivas e integração de teoria-prática através de discussões
de situações-problema.

AVALIAÇÃO:
Avaliação formativa através da participação em sala de aula, discussão e
processamento de situações-problema .

326
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA FILHO, N. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
ALVARENGA, A. T. A saúde pública como campo de investigação
interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e sociedade, 3(2): 22-41,
1994.
CARVALHO, B.G.;MARTIN, G.B.; CORDONI, J.R.L. A organização do sistema
de saúde no Brasil. In: ANDRADE, S.M.; SOARES, D.A.;CORDONI, J.R.L.
(orgs.) Bases da Saúde Coletiva (cap. 2). Londrina: UEL/Abrasco, 2001. pp.
27-53.
COHN, A. Cidadania e formas de responsabilização do Poder Público e do
setor privado pelo acesso, equidade, qualidade e humanização na atenção à
saúde. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde, 2000. p. 43-55.
Cohn, A. Saúde e democracia: o resgate da política. ANAIS – Resumo de
trabalhos do VII Congresso Paulista de Saúde Pública, 2001. p. 12-19.
LUZ, M. T. Notas sobre as políticas de saúde no Brasil de transição
democrática – anos 80. Physis, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 77-96, 1991.
MERHY, E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus
dilemmas. In: MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (orgs.) Praxis en salud: um desafio
para lo público. São Paulo-Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editorial, 1997. p. 197-
228.
NUNES, E.D. Saúde coletiva: história de uma idéia e de um conceito. Saúde e
sociedade, 3(2): 5-21, 1994.
PAIM, J. S. Bases conceituais da reforma sanitária brasileira. In: FLEURY, S.
(org.) Saúde e democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos, 1997. p. 11-
24.
PAIM, J.S.; ALMEIDA, F.O.N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-UFBA, 2000.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 11. ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1999
TAPAJÓS, R. História das políticas de saúde no Brasil. São Paulo: Cefor.
SMS-SP, 1992. (vídeo, VHS – 42 min)
TEIXEIRA, S. F. Reflexões teóricas sobre democracia e reforma sanitária. In:
TEIXEIRA, S. F. (org.) Reforma sanitária: em busca de uma teoria. 2.ed. São
Paulo: Cortez, 1995. p. 17-46 (Pensamento social e saúde, v. 3)

327
A CLÍNICA CRÍTICA NA ATENÇÃO PSICO-SOCIAL: IMPASSES E OUTRAS
DEMANDAS DA SUBJETIVIDADE NA SAÚDE COLETIVA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Abílio Costa Rosa

EMENTA:

Produzir práticas, pesquisas e reflexões sobre os processos de produção de


saúde-adoecimento-Atenção com o objetivo de conceituar uma Clínica Crítica
no contexto da Atenção Psico-Social e da Saúde Coletiva. Exercitar, na prática
(práxis), as possibilidades de essa psicoterapia psicanalítica operar como
intercessor nos diferentes impasses contemporâneos da subjetivação, a partir
de situações e problemáticas que demandam ajuda às várias instituições do
município.

OBJETIVOS:
GERAL:
Aprofundar os conhecimentos dos conceitos de Território, de Integralidade e do
processo de produção da saúde-adoecimento-Atenção e exercitar as práticas
pertinentes.

ESPECÍFICOS E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:


Uma nova definição de saúde? – pesquisando, conceituando, exercitando.
1. O caso do sofrimento psíquico.
2. Outras heranças preciosas da Reforma Sanitária.
3. Matriciamento: um dispositivo de atenção integral e
territorializada.
4. A participação da população: os indivíduos e o sujeito (primeira
abordagaem).
5. A instituição de Saúde Mental como dispositivo de produção de
subjetividade e subjetivação.
6. A Clínica Crítica no Território: processos de produção e de
apropriação, a questão do individual e do coletivo.
7. O paradigma intercessor: uma nova práxis psi?
8. Prática: A práxis psi na Atenção Básica – exercício de novos
agenciamentos.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas, seminários teóricos, discussões coordenadas e análise e
supervisão das práticas.

AVALIAÇÃO:
A combinar entre professor e alunos.

328
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Altoé, S. (org) René Lourau: Analista institucional em tempo integral.São


Paulo: Ed. Hucitec, 2004.
Campos, G. V. S. e outros (orgs). Tratado de Saúde Coletiva. Rio de
Janeiro/São Paulo: Editora Hucitec e Editora Fiocruz, 2006.
Campos, G. V. S. Equipes de referência e apoio especializado matricial: um
ensaio sobre a reorganização do trabalho em Saúde. Ver. Ciência e Saúde
Coletiva, 4(2): 393 – 403, 1999.
Costa-Rosa, A. A Instituição de Saúde Mental como dispositivo de
produção de subjetividade. Mimeo, UNESP, 2006.
Costa-Rosa, A. Saúde Mental Comunitária: análise dialética de um
movimento alternativo. Dissertação de mestrado, USP, 1987.
Cunha, G. T. A Construção da Clínica Ampliada na Atenção Básica. São
Paulo: Editora Hucitec, 2005.
Figueiredo, M. D. Saúde Mental na Atenção básica: um estudo hermenêutico-
narrativo sobre o Apoio Matricial na rede SUS-Campinas (SP). Dissertação de
Mestrado UNICAMP, 2006.
Laplatine, F. Las Três Vocês de la Imaginación Colectiva. Barcelona: Gedisa
Editorial, 1977.
Louraau, R. Análise Institucional. São Paulo: ED. Vozes, 1975.
Mendes, E. V. Uma Agenda para a Saúde. São Paulo: Editora Hucitec, 1999,
seg. ed.
Paim, J. S. e Almeida filho, N. A. A Crise da Saúde Publica e a Utopia da
Saúde Coletiva. Salvador: Casa da Qualidade Editora, 2000.

329
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E OS NOVOS DISPOSITIVOS DE CUIDADO I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Silvio Yasui

EMENTA:
Definir e conceituar os diferentes dispositivos da atenção psicossocial que se
constituem como estratégias de produção de cuidado e de intervenções
individuais, grupais e institucionais. Pretende-se contextualizar o panorama
histórico, teórico e prático no qual estes dispositivos surgiram, articulando com
o processo de mudança e transformação da assistência na saúde coletiva,
especialmente, no campo da atenção psicossocial.

OBJETIVOS

- GERAIS: Apresentar, definir e conceituar os diferentes dispositivos da


atenção psicossocial que se constituem como estratégias de produção de
cuidado e de intervenções individuais, grupais e institucionais.

- ESPECÍFICOS: Compreender e discutir criticamente as diferentes práticas


de produção de cuidado e de intervenção, articulando com um perspectiva de
transformação do modelo assistencial hegemônico.

CONTEÚDO:

1. Os paradigmas do saber psiquiátrico – os aspectos teórico-


conceituais e técnico-assistenciais.
2. Experiências históricas de transformações do modelo manicomial.
3. Atenção psicossocial e a transição paradigmática.
4. Atenção psicossocial: novo conceito para novas questões.
5. Campo transdisciplinar e os efeitos na produção de cuidado.
6. A reforma psiquiátrica enquanto processo social complexo
7. Inovações, perspectivas e desafios do campo da atenção
psicossocial.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será um processo contínuo, envolvendo a presença e participação
ativa nas aulas e discussões, resenhas de textos indicados, apresentação de
temas e redação de um trabalho final na forma de artigo.

330
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARANTE, P. O Homem e a Serpente - outras histórias para a loucura e a
psiquiatria, R.J., Ed. Fiocruz, 1996.

AMARANTE, P. “Loucura, Cultura e Subjetividade: Conceitos e Estratégias,


Percursos e Atores da Reforma Psiquiátrica Brasileira”. In: Saúde e
Democracia: A Luta do CEBES. (S. Fleury –org.),. São Paulo: Lemos Editorial,
1997, pp.163-185

CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo, Rio de


Janeiro, Graal, 1978.

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas


substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.), Ensaios-
subjetividade, saúde mental e sociedade, Rio de janeiro: Ed. Fiocruz, 2000,
p. 141-168.

COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. e YASUI, S. Atenção psicossocial: rumo a um


novo paradigma na Saúde Mental Coletiva In AMARANTE, P. (cood.) Archivos
de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Nau, 2003,
p. 13-44.

FOUCAULT, M. História da Loucura, São Paulo, Ed.Perspectiva, 1978

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1972.

LUZ, MADEL T. Natural, racional, social; razão médica e racionalidade


científica moderna. 2ª ed. rev. São Paulo: Ed. HUCITEC, 2004.

LUZIO, C. A. A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e


médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Tese de Doutorado. Saúde
Coletiva. Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, 2003.

MACHADO, R. et alli Danação da norma: medicina social e constituição da


psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1978.

MOURA, A. H. Breves notas sobre os antecedentes históricos da Análise


Institucional. Boletim de Novidades. São Paulo: Pusional, fevereiro de 1995, p.
37-48

NICÁCIO, F. - Desinstitucionalização, S.P., Hucitec, 1990.

PELBART, P.P. A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura.


Rio de Janeiro: Imago editora, 1993.

ROTELLI, F.; LEONARDI, O. & MAURI, D. Desinstitucionalização uma outra via.


In NICÁCIO, F. (org) Desinstitucionalização. São Paulo: HUCITEC, 2001

SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Ed. Afrontamento,


1987.

331
SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à
cidadania possível. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Te Corá e Instituto
Franco Basaglia, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRMAN, J. & COSTA, J. F. Organização de instituições para uma psiquiatria
comunitária. In: AMARANTE, Paulo. Psiquiatria Social e Reforma
Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994, p. 41-72.
CAPLAN, G. Princípios da Psiquiatria Preventiva. Rio de Janeiro: Zahar,
1980.
COOPER, D. Psiquiatria e Antipsiquiatria. Tradução Regina Schnaiderman.
São Paulo: Perspectiva. Debates. Psicologia, n. 76, 1989.
COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed.
Documentário, 1976.
COSTA-ROSA, A. Saúde mental comunitária. Análise dialética das práticas
alternativas. São Paulo: Dissertação de Mestrado em Psicologia Social,
Instituto de Psicologia. Universidade São Paulo, 1987.
FOUCAULT, M. “A constituição histórica da doença mental”. In: Doença
mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995, pp. 75-86.
FRAYZE-PEREIRA, J. A. - O que é Loucura, SP, Brasiliense, 1989.
JONES, Maxwell. A Comunidade Terapêutica. Tradução de Lúcia de Andrade
Figueira Bello. Petrópolis: Vozes, 1972.
PELBART, P. P. Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e
desrazão, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

332
CLÍNICA DA DIFERENÇA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Marília Aparecida Muylaert

EMENTA
Desenvolver atividades nas quais o terapeuta-estagiário possa produzir a
multiplicidade do Encontro Clínico e do Encontro Intercessor. Fazer com que o
trabalho clínico e o encontro intercessor sejam possibilidades de emergência
da relação clínica, enquanto modo de existir, a partir dos modos de
subjetivação da contemporaneidade e buscando a autonomia dos indivíduos
em processos autogestivos.
Partindo-se do paradigma ético-estético-político – através do estudo de
conceitos de autores como Deleuze, Guattari, Foucault e dos filósofos da
diferença – trabalhar o conceito de Clínica como Clinamem e os efeitos desta
condição sobre o campo clínico. Deste modo, as problematizações incidem
sobre a relação intercessora que se pode produzir no Encontro Clínico. Nesta
condição, trabalhar a concepção de homem-mundo que este pensamento
impõe e as relações e buscas que o homem pode então empreender. Ainda,
pensar o Encontro Clínico também, em sua vertente política e de constituição
do Espaço Público.

OBJETIVOS

 GERAIS: Inscrever-se no Campo Clínico de modo ético-estético-político,


fazendo da experiência da Clínica a produção de outros modos de existir

 ESPECIFICOS: Aproximar a reflexão do mundo das questões colocadas na


Clínica e seus atravessamentos, dos regimes de sensibilidade e dos modos de
existencialização dos corpos. Construir ferramentas teórico-práticas de modo
crítico, problematizando a Clínica como diversa da análise da interioridade e
sua constituição histórica, deslocando este eixo para a micropolítica das
relações. Afirmar sua perspectiva intercessora e as ordenadas intensivas
impostas por esta inscrição.

CONTEÚDO:
Participação o estágio através de leituras e discussões dos textos da
bibliografia, participação nos processos de Recepção da população atendida,
seleção e formação de grupos e modos de intervir, acompanhamento
terapêutico.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Supervisões Clínicas Grupais, observação, intervenções, seminários,
filmografia, oficinas.

AVALIAÇÃO:
Presença, participação,relatório.

333
BIBLIOGRAFIA BASICA
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G.: Crítica e Clínica. São Paulo - Ed. 34 - Coleção Trans - 1997.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.: Mil Platôs Vol. 4 - Ed. 34 - São Paulo - 1997.
FOUCAULT, M.: Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 5ª Edição,
1985.
FRANÇA, S.A.M. – Cenas do contemporâneo: da biossociabilidade à Ética
- Tese de Livre Docência – UNESP/Assis – FCL – 2004.
NAFFAH NETO, A.: Paixões e questões de um terapeuta – Ed. Agora – São
Paulo – 1989.
ROLNIK, S. B.: Hal Hartley e a ética da confiança. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP – v.3, n.1 – mar/ago 1995
ROLNIK, S. B.: Pensamento, corpo e devir - Uma perspectiva ético/ estético/
política no trabalho acadêmico. In Cadernos de Subjetividade – PUC/SP –
v.1, n.2 – set/fev 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não-reconciliado – São Paulo. Perspectiva, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROS, R. D. B.: Sobre a oposição indivíduo/grupo: contribuições de
Foucault - PUC/SP - 1991.
BAREMBLITT, G. F.: A Dança dos Vampiros. In Cadernos de Subjetividade –
PUC/SP - n. 4 – 1 e 2 sem. – 1996.
BAREMBLITT, G. T. (org.). Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte,
Biblioteca do Instituto Felix Guattari, 1998.
COSTA, R.; LOPES, P. C.: Gênese e doação na Clínica. In Cadernos de
Subjetividade - n.2 vol. 1 - NE Produção de Subjetividade - PEPG Psicologia
Clínica - PUC/SP, 1993.
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G; GUATTARI, F.: O anti-édipo. Rio de Janeiro, Imago Ed., 1976.
EIRADO, A.: Sobre a morte e a vida nos estudos da cognição. In Cadernos de
Subjetividade - PUC/SP – 5 (2): 547-556 – dez 1997.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: A rua
como espaço clínico – Ed. Escuta – São Paulo – 1991.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: Crise e
Cidade - Ed. EDUC, 1997.
FUGANTI, L. A.: Saúde, desejo e pensamento. In SaúdeLoucura. São Paulo,
Ed. Hucitec, V.2, 1990.
FOUCAULT, M.: Vigiar e punir - história da violência nas prisões.
Petrópolis, Ed. Vozes, 7ª Ed, 1977.
FOUCAULT, M.: História da Sexualidade – Vols. I, II e III – Ed. Graal – Rio de
janeiro – 1985.
GUATTARI, F; ROLNIK, S. B.: Micropolítica - cartografias do desejo.
Petrópolis, Ed. Vozes, 1986.
GUATTARI, F.: O inconsciente maquínico - ensaios da esquizoanálise.
Campinas, Ed. Papirus, 1988.

334
GUATTARI, F.: Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São
Paulo, Ed. Brasiliense, 2ª Edição, 1985.
MOSÉ, V.: Nietzsche e a genealogia do sujeito. In Cadernos de Subjetividade
– PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
MUYLAERT, M. A: Corpoafecto: o psicólogo no hospital geral – São Paulo,
Ed. Escuta, 2000, 2ª Edição.
MUYLAERT, M.A: Intemezzo: Mestiçagem nos Encontros Clínicos - Tese
de Doutorado em Psicologia Clínica, PUC/SP, 2000.
MUYLAERT, M.A: O Psicólogo no Hospital Geral: os poros da medicina –
Revista Perfil – N. III, 1990.
MUYLAERT, M. A; MENDES, e. M.: Terapia Individual e Grupal: um estudo
comparativo – a versão do usuário. In, Formação em psicologia: percursos e
paradigmas, Editora Vetor Psico - pedagógica/ São Paulo, 2005.
NAFFAH NETO, A.: O inconsciente: um estudo crítico. São Paulo, Ed.
Escuta – 1986.
NAFFAH NETO, A.: Outr‘em-mim, São Paulo, Plexus Editora, 1998.
NAFFAH NETO, A.: A psicoterapia em busca de Dioniso – Nietzsche visita
Freud - Ed. Escuta/EDUC – São Paulo – 1994.
NEVES, C; RAUTER,C; PASSOS, E.; BARROS, R. B.; JOSEPHSON, S.:
Teorias e práticas psicológicas em instituições públicas. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
PELBART, P. P.: Da clausura do fora ao fora da clausura – loucura de
desrazão. Ed. Brasiliense – S Paulo/ 1989.
PELBART, P. P.: A nau do tempo Rei – 7 ensaios sobre o tempo da loucura
– Ed. Imago – Rio de Janeiro – 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não reconciliado - imagens de tempo em
Deleuze. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1998.
RAUTER, C.: Para que serve a história na clínica? In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 / 1 e 2 sem. – 1996.
RODRIGUES, H. B.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B.; Grupos e
Instituições em análise. Rio de Janeiro, Ed. Rosa dos Tempos, 1992.
ROLNIK, S. B.: Cartografia sentimental - transformações contemporâneas
do desejo. São Paulo, Ed. Estação Liberdade, 1989.
SANT’ANNA, D. B.: Corpos de passagem – ensaios sobre a subjetividade
contemporânea – Estação Liberdade – São Paulo/2001.
SERRES, M. – Filosofia Mestiça – le tiers instruit – Ed. Nova Fronteira – Rio
de Janeiro – 1993.
SENNETT, R.:O declínio do homem público - as tiranias da intimidade. São
Paulo, Ed. Companhia das Letras, 1988. São Paulo, Ed. Ática, 1985.
SODRÉ, M; PAIVA, R.: O Império Grotesco. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 2002.

335
CLÍNICA DAS SEXUALIDADES I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dr. Fernando S. Teixeira Filho

EMENTA
Nesse curso, esperamos refletir sobre as bases epistemológicas e históricas de
construção dos paradigmas bio-psicológicos que fundamentam a sexualidade
humana, oferecendo aos(as) participantes um panorama da concepção de
sexualidade neles estruturada.
OBJETIVO
Promover uma introdução ao estudo das sexualidades humana a partir dos
paradigmas fisiológicos, desenvolvimentista e comportamental que dialogam
com os processos históricos e políticos de naturalização das sexualidades.

METODOLOGIA
PARTE TEÓRICA
As atividades das aulas serão organizadas a partir de exposições teóricas feitas
pelo docente, podendo recorrer-se à seminários, filmes, contos
literários e estudos de caso.

PARTE PRÁTICA (ESTÁGIOS)


Todos(as) os(as) participantes desta disciplina deverão estar atendendo pelo menos
uma pessoa encaminhada com queixa seja em relação à sua resposta sexual seja
em relação à sua identidade e/ou orientação sexual. As supervisões dos
atendimentos por eles(elas) realizadas serão intermediadas pelas exposições e
reflexões teóricas desenvolvidas durante a parte teórica da disciplina.

AVALIAÇÃO
Os(As) participantes serão avaliadas conforme a qualidade do atendimento oferecido ao
paciente, acompanhamento de no mínimo 90% nas discussões teóricas e práticas, e
entrega de relatório final de atendimento realizado.

CONTEÚDO
1. Aspectos biológicos da sexualidade
a. anatomia/fisiologia
b. resposta sexual dita não disfuncional
2. O corpo biológico e repercussões psicológicas
a. esterilizacao, aborto, contracepção, inseminação artificial, d.s.t/hiv-
aids
3. As idades e as sexualidades
a. Sexualidade infantil
b. Sexualidade na adolescência e juventude
c. Sexualidade no homem adulto
d. Sexualidade na mulher adulta
e. Sexualidade na terceira-idade

336
BIBLIOGRAFIA
ANGRIMANI, Danilo. Nicola: um romance transgênero. São Paulo: Summus
(Edições GLS),(Coleção Para Homens e Mulheres), 1999.
ARICO, Carlos Alberto; REIS, Cássio dos. Sexo, Internet e Cia. SP: Ícone,
2004.
BADINTER, Elisabeth. XY: sobre a identidade masculina. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1992.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BREEN, Dana. O enigma dos sexos. Rio de Janeiro: Imago, 1999.
BRUNO, Fernanda. Do sexual ao virtual. São Paulo: Unimarco Editora, 1997.
BURR, Chandler. Criação em separado: como a biologia nos faz homo ou
hetero. Rio de Janeiro: Record, 1998. (Coleção Contraluz).
CANGUILHEM, G. Que é a psicologia? Impulso 11(26):11-26. Piracicaba,
1999.
CASTELÃO, Talita Borges. Sexualidade da pessoa com Síndrome de Down.
2001 (Dissertação de Mestrado em Sexologia - Universidade Gama Filho. Rio
de Janeiro).
CAVALCANTI, R.; CAVALCANTI, M. Tratamento clínico das inadequações
sexuais. 2a edição. São Paulo: Roca, 1996.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n. 001/99, de 22 de
março de 1999. [on-line]. Estabelece normas de atuação para os psicólogos
em relação à questão da Orientação Sexual. Disponível na Internet em:
http://www.pol.org.br/arquivos_pdf/resolucoes/1999/resolucao01_99.pdf
COSTA, J. Freire. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1979.
COSTA, Jurandir Freire. A inocência e o vício: estudos sobre o
homoerotismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992.
COUTO, Edvaldo Souza. Transexualidade: o corpo em mutação. Salvador:
Ed. Grupo Gay da Bahia, 1999.
DEBERT, Guita G. "A Invenção da terceira Idade e a Rearticulação de Formas
de Consumo e Demandas Políticas".Em Revista Brasileira de Ciências
Sociais,vol.12, n.34, 1997:39-56.
DIVERSOS AUTORES. Macho, Masculino, Homem - A sexualidade, o
machismo e a crise de identidade do homem brasileiro. SP: Editora L&PM,
1986.
FREITAS, Martha. Meu sexo real: a origem somática, neurobiológica e
inata da sexualidade e suas conseqüências na reconceituação da
sexualidade humana. São Paulo: Vozes, 1998.
FREITAS, Anthony, KAISER, Susan, HAMMIDI, Tania. Communities,
commodities, cultural space, and style. In: WARDLOW, Daniel L. (Ed.). Gays,
lesbians, and consumer behavior: theory, practice, and research issues in
marketing. New York: Harrington Park Press, 1996. p. 83-107.
FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Obras
Completas, 1905.
FREUD, S. O mal estar na civilização. Edição Standard Brasileira, v. XXI. Rio
de Janeiro: Imago, 1930.
GARCIA, José Carlos. Problemática da identidade sexual (Série Clínica
Psicanalítica). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
GOLIN, Célio, WEILER, Luiz Gustavo (Orgs.). Homossexualidade, cultura e
política. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2002.

337
GUATTARI, F. Da produção de subjetividade. In Imagem Máquina. Rio de
Janeiro, editora 34. 1993
HALL, Radclyffe. O poço da solidão. Rio de Janeiro: Record, 1998. (Coleção
Contraluz)
HANAUER, Cathi (2004). Mulheres em fúria. Sexo, trabalho, solidão,
maternidade e casamento. São Paulo: Landscape.
HARVEY, D. Condição Pós-moderna . São Paulo: Loyola, 1994.
HEGENBERG, L. Doença - um estudo filosófico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,
1998.
KAHN, Sandra S; DAVIS, Jean Davis.O Relatório Kahn sobre preferências
sexuais - Do que o sexo oposto gosta e não gosta - e por quê. RJ: Record,
1988.
KAPLAN, H. S. A Nova Terapia do Sexo. Tradução de Oswaldo Barreto e
Silva. 6a edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1974.
KEHL, M. R. Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na passagem
para a modernidade. Rio de Janeiro: Imago, 1998.
KOLODNY, R. C.; MASTERS, W. H.; JOHNSON, V.E. Manual de Medicina
Sexual. São Paulo: Malone, 1982.
KUSNETZOFF, Juan C. A mulher sexualmente feliz - do mito à verdade
científica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
_____. O homem sexualmente feliz - do mito à verdade científica. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
LEAL, BRUNO SOUZA. Caio Fernando Abreu. A Metrópole e a paixão do
estrangeiro - Contos identidade e sexualidade em trans. São Paulo:
Anablume, 2003.
MALINOWSKI, Bronislaw "As relações entre os sexos na vida tribal" (1º
capítulo do livro de A Vida Sexual dos Selvagens, Rio de Janeiro, Francisco
Alves.
Edmund Leach "Nascimento Virgem". Em DA MATTA, Roberto (org) Edmund
Leach, São Paulo, Editora Ática.
MANNOCCI, J. F.; VITIELLO, N.; RODRIGUES JR.; CONCEIÇÃO, I.S.C.
Disfunções Sexuais - abordagem clínica e Terapêutica. São Paulo: BYK,
1995.
MASTERS, W. H. & JOHNSON, V.E. S.P. O vinculo do prazer. RJ: Circ.Do
Livro, 1975.
MASTERS, W.H. & JOHNSON, V.E. S.P.A inadequacao sexual humana. SP:
ROCA, 1985.
MASTERS, W.; JOHNSON, V. E.; KOLODNY, R. C. Heterossexualidade.
Tradução de Maria Clara Fernandes. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
MEAD, Margaret Mead. Sexo e Temperamento. São Paulo, Ed.
Perspectiva,1999.
NOGUEIRA, Tânia. Mudanca no relacionamento afetivo sexual. São Paulo:
Escuta Ed, 2003.
OLIVEIRA, A. e BRUSCHINI, C. (Org.) Entre a virtude e o pecado. Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992.
OLIVEIRA, E. M. A mulher, a sexualidade e o trabalho. São Paulo:
HUCITEC/ CUT, 1999.
POLLAK, Michael. A homossexualidade masculina: ou a felicidade do
gueto. In: ARIÈS, Philippe, BÉJIN, André. (Orgs.) Sexualidades ocidentais.
São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 54-76.

338
REICH, Wilhelm (???) Psicopatologia e sociologia da vida sexual. RJ:
Global
_____. A revolução sexual. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
RIESENFELD, Rinna. Papai, mamãe sou gay. Um guia para compreender a
orientação sexual dos filhos. São Paulo: GLS, 2002.
RODRIGUES JÚNIOR, Oswaldo Martins. Objetos de desejo: das variações
sexuais, perversões e desvios. 2. ed. São Paulo: Iglu, 2000.
SILVA, Araguari C. Terapia do sexo e dinâmica do casal. Rio de Janeiro:
Espaço e Tempo, 1989.
SONTAG, Susan. A doença como metáfora. Rio de Janeiro, Graal. 1984
VIGNOLES, Patrick. A perversidade. Campinas: Papirus, 1991. (Coleção
Filosofia no Presente)
VITIELLO, N. Reprodução e Sexualidade. São Paulo: CEICH, 1994.

339
A ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: GESTÃO E PRODUÇÃO DE CUIDADOS I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Políticas Públicas e Clínica Crítica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio

4. EMENTA

Articular atividades teóricas e reflexivas, supervisão, práticas e intervenções


institucionais, favorecendo discussões em torno das políticas públicas de saúde
e saúde mental, gestão, planejamento e produção de cuidado no campo da
atenção psicossocial e da saúde coletiva a partir dos conceitos fundantes de
suas estratégias de cuidados como: origens, significados e utilização por
diferentes setores sociais.

5. OBJETIVOS
Objetivo geral

Possibilitar ao aluno conhecer os princípios, diretrizes e a legislação do


Sistema Único de Saúde e a inserção da saúde mental neste campo, através
do planejamento e da produção de cuidados na atenção psicossocial no âmbito
dos serviços e dos territórios municipais.

Objetivos específicos

▪ habilitar o aluno para atuar no contexto do Sistema Único de Saúde;

▪ possibilitar ao aluno compreender o processo saúde/doença como um


objeto complexo;

▪ oferecer ao aluno a possibilidade de estabelecer a interface entre a


saúde coletiva e a saúde mental;

▪ permitir ao aluno analisar as tendências atuais das políticas de saúde e


saúde mental;

▪ propiciar ao aluno o conhecimento conhecer as formas de


operacionalizar o planejamento e a gestão no contexto SUS e atenção
psicossocial; .

340
6. CONTEÚDO

1. O Movimento da Reforma Sanitária e o SUS: princípios e diretrizes.

2. Concepções sobre saúde e doença e modelos de atenção.

3. Participação Popular e Controle Social.

4. Atenção psicossocial na saúde coletiva.

4. METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

8. AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e


práticas, pela qualidade do atendimento e pelo relatório final da atividade
realizada.

9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVARENGA, A. T. A saúde pública como campo de investigação
interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e sociedade, 3(2): 22-
41, 1994.

AMARANTE, P.; GIOVANELLA, L. O enfoque estratégico do planejamento


em saúde e Saúde Mental. In: AMARANTE, P. (org.) Psiquiatria social e
reforma psiquiátrica. 1ª reimpressão. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ,
1998, p. 113-48.

ANDRADE, Luiz Odorico Monteiro de ; PONTES, Ricardo José Soares


and MARTINS JUNIOR, Tomaz. A descentralização no marco da Reforma
Sanitária no Brasil. Rev Panam Salud Publica. [online]. 2000, vol. 8, no.
1-2 [acessado em 2007-Fev 27], pp. 85-91. disponível
em:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-
49892000000700026&lng=en&nrm=iso>.

CAMPOS, G. W. S. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003

341
CARVALHO, S. R.. Saúde Coletiva e promoção da saúde. Sujeitos e
mudanças. São Paulo: HUCITEC, 2005, p.95-110

CORTES, S. M. V.. Construindo a possibilidade da participação dos


usuários: conselhos e conferências no Sistema Único de Saúde.
Sociologias, Porto Alegre, ano 4, nº 7, jan/jun 2002, p. 18-49.

FLEURY, S. (org.) Saúde e Democracia. A luta do CEBES. São Paulo: lemos


Ed., 1997.

JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de


Janeiro: Imago, 1976

L’ABBATE, S. O Direito à Saúde: da reivindicação à realização. Projeto de


política de saúde em Campinas. In: SPÍNOLA, A.W.P. et al. (coord.).
Pesquisa social em saúde. São Paulo: Cortez, 1992, p. 67-94.

MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (orgs.) Praxis en salud: um desafio para lo


público. São Paulo-Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editorial, 1997. p. 197-
228.

MERHY, EMERSON ELIAS. O Trabalho em Saúde: Olhando e experienciando o

SUS no Cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2002

ONOCKO CAMPOS, R. A gestão: espaços de intervenção, análise e


especificidade técnicas. In: CAMPOS, G.W.S. Saúde Paidéia. São Paulo:
Hucitec, 2003, p. 122-49.

10. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, L. o . M. SUS. Passo a passo – normas, gestão e


financiamento. São Paulo: Hucitec/Edições Uvas, 2001.

ARRETCHE, M. Financiamento federal e gestão local de políticas sociais:


o difícil equilíbrio entre regulação, responsabilidade e autonomia. Ciênc.
saúde coletiva. [online]. 2003, vol.8, no.2 [citado 28 Setembro 2003],
p.331-345. Disponível na World Wide Web:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-

342
BRASIL. Presidência da República. Lei 8.142 de 28 de dezembro de
1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde – SUS e sobre a transferência intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde. In: Conselho Regional de
Psicologia – 6ª região/SP. Trancar não é tratar – liberdade: o melhor
remédio. 2ª ed. São Paulo: CRP/6ª, 1997, p.24-5.

BRASIL. Presidência da República. Lei Orgânica da Saúde. Lei 8080 de


19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Saúde em Debate,
p.15-20, 1990.

CAMPOS, F. C. B., HENRINQUE, C. M. P. (org). Contra a maré à beira


mar: a experiência do SUS em Santos. São Paulo: Hucitec, 1997, p. 11-3.

CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. 2ª ed. São


Paulo: Hucitec, 1994. 175 p.

CAMPOS, G. W. S. Reforma da Reforma. Repensando a saúde. 2ª ed.


São Paulo: Hucitec, 1997b. 220 p.

CAMPOS, G. W. S. Um método para análise e co-gestão de coletivos.


São Paulo: Hucitec, 2000.

Campos, G.W.S.; Minayo, M.C. S.Akerman, M. Drumond Junior, M.


Carvalho, Y M. (org) Tratado de Saúde Coletiva / Hucitec, 2006

CANGUILHEM, G.. O normal e o patológico; Tradução de Maria Tereza


Redig de Carvalho Barrocas e Luiz Otávio F. Barreto Leite. 5ª ed..Rio de
janeiro: Florense Universitária, 2000.

CECÍLIO, L. C. Inventando a mudança na Saúde. 2. Ed. São Paulo:


Hucitec, 1997, p. 29-87.

343
FRANÇA, S. A. M. Diálogos com as práticas de Saúde Mental
desenvolvidos na rede de saúde pública. São Paulo, 1994. (Tese –
Doutorado – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)

GIOVANELLA, L. et al. Sistemas municipais de saúde e a diretriz da


integralidade da atenção: critérios para avaliação. Saúde em Debate,
n.60, 2002, p.37-61.

SANTANA, J. P. (org). Organização do cuidado a partir de problemas:


uma alternativa metodológica para a atuação da equipe da Saúde da
Família. Brasília: Ministério da Saúde - Pólo de capacitação em saúde da
Família da UFMG: NESCON - Faculdade de Medicina e Escola de
Enfermagem- OPAS/representação no Brasil, 2000

TEIXEIRA, S. F. (org.). Reforma sanitária - em busca de uma teoria. São


Paulo: Editora Cortez; Rio de Janeiro: ABRASCO, 1989.

344
PSICANÁLISE E POLÍTICAS PÚBLICAS I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Dra. Heloísa Maria Heradão Rogone

EMENTA
Oferecer subsídios conceituais da psicanálise, que possibilitem ao aluno situar-
se no campo da psicanálise com crianças e adolescentes e compreender sua
aplicação teórica e clínica no campo da saúde coletiva.

OBJETIVO
Promover uma articulação entre o campo da psicanálise e o campo da saúde
coletiva priorizando as políticas públicas de atenção a crianças e adolescentes.

CONTEÚDO
- A psicanálise e o infantil
- a criança e o adolescente da psicanálise
- modalidades do laço social na adolescência.
- Políticas públicas de atenção a crianças e adolescentes

METODOLOGIA
Parte teórica - Aulas expositivas, podendo-se recorrer a seminários, leituras de
casos e discussões coordenadas.
Parte prática – os alunos desenvolverão atividades práticas com crianças e
adolescentes e participarão de supervisões.

AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e práticas,
pela qualidade do atendimento e pelo relatório final do atendimento realizado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 1981.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Brasil Criança Cidadã: subsídios para
programas de proteção integral a crianças e adolescentes de 7 a 14 anos no
campo da Assistência Social./ coords. Maria do Carmo Brant de Carvalho, Isa
Maria Ferreira da Rosa Guará. São Paulo: IEE/PUC-SP; Brasília: Secretaria de
Assistência Social, 1996.
ELIA, Luciano. O sujeito da psicanálise e a ordem social. In: ALTOÉ, Sonia
(org.). Sujeito do direito. Sujeito do desejo. Direito e psicanálise. Rio de
Janeiro: Revinter, 1999.
FERRETTI, Maria Cecília Galletti. O infantil. Lacan e a modernidade.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
LESOURD, Serge. A construção adolescente no laço social. Petrópolis,
RJ:Vozes, 2004.

345
MARCÍLIO, Maria Luiza. História social da criança abandonada. São Paulo:
Hucitec, 1998.
MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1967.
MENDONÇA, Maria Helena Magalhães de. Desafio da política de atendimento
a infância e a adolescência. In Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro,
18(Suplemento): 113-120, 2002.
POLI, Maria Cristina. Clínica da Exclusão. Casa do Psicólogo: São Paulo,
2005.
ROGONE, Heloisa Maria Heradão. Psicanálise e cidadania: Correndo riscos
e tecendo laços São Paulo, 2006, 174 p. Tese (Doutorado). Instituto de
Psicologia, Universidade de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTI, Sonia. Psicanálise: a última flor da medicina. In: ALBERTI, Sonia e
ELIA, Luciano (orgs). Clínica e Pesquisa em Psicanálise. Rio de Janeiro:
Rios Ambiciosos, 2000.
ALTOÉ, Sônia. A psicanálise pode ser de algum interesse no trabalho
institucional com crianças e adolescentes? In: ___ (org.) Sujeito do Direito.
Sujeito do Desejo. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.
BERNARDINO, Leda Mariza Fischer. O diagnóstico e o tratamento das
psicoses não-decididas: um estudo psicanalítico. São Paulo, 2000. 214 p.
Tese (Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano) –
Instituto de Psicologia - USP-SP
BIRMAN, Joel. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de
subjetivação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
BIRMAN, Joel. Insuficientes, um esforço a mais para sermos irmãos. In: KEHL,
Maria Rita (org.). Função Fraterna. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000.
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CALLIGARIS, Contardo. O inconsciente em Lacan. In: AUFRANC, Ana Lia
[et.al.]. O inconsciente. Várias leituras. São Paulo: Escuta, 1991.
CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente).
Texto base e orientações gerais para a VI Conferência nacional dos direitos da
criança e do adolescente, 2005.
CORRÊA, Ana Izabel. (org.) Mais tarde... é agora! Salvador, Ba: Álgama-
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DOR, Joel. Introdução à leitura de Lacan. O inconsciente estruturado como
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ELIA, Luciano. Psicanálise: clínica e pesquisa. In: ALBERTI, Sonia e ELIA,
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Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de
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________ Além do princípio do prazer (1920). In: Edição Standard Brasileira
das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de Janeiro:
Imago, 1980. Vol. XVIII.
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Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud:
Rio de Janeiro: Imago, 1980. Vol. XVII
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Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud:
Rio de Janeiro: Imago, 1980. Vol. XVII.
________ A dinâmica da transferência. (1912). In: Edição Standard Brasileira
das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de Janeiro:
Imago, 1980. Vol. XII.
________ Escritores criativos e devaneios (1908). In: Edição Standard
Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de
Janeiro: Imago, 1980. Vol. IX
________ Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905). In: Edição
Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud:
Rio de Janeiro: Imago, 1980. Vol. VII
________ A interpretação de sonhos (1900). In: Edição Standard Brasileira das
Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de Janeiro: Imago,
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JARDIM, Gislene. Psicose e autismo na infância: impasses na constituição do
sujeito. In: Estilos da Clínica. Revista sobre a infância com problemas. São
Paulo: USP-IP, 1996. Vol. VI, nº 10, 1º sem. 2001. p. 52-68
JERUSALINSKY, Alfredo N. e CORIAT, Lydia F. – Desenvolvimento e
maturação. In: Escritos da criança. Publicação do Centro Lydia Coriat: Porto
Alegre-RS, 1997, Nº 01.
LACAN, Jacques O seminário. Livro 4: A relação de objeto [1956-1957]. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar ed., 1995.
________ O seminário. Livro 17: O avesso da psicanálise [1969-1970]. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar ed., 1992.
________ Seminário. Livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise [1964]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
________ Seminário. Livro 20. Mais, ainda [1964]. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1982.

347
________ Função de campo da fala e da linguagem em psicanálise. In: ______
Escritos. São Paulo: Editora perspectiva, 1978.
LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco [1949].
Petrópolis, Vozes, 1982.
MEDINA, César e HUNTER, Genaro Riera. El niño y el otro-social de nuestro
tiempo. In: Fort-da – Revista de Psicoanálisis com Niños. Buenos Aires,
Número 04, agosto 2001.
MILLER, Jacques-Alain. Percurso de Lacan. Uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorze Zahar Editor, 1988.
NASIO, J-D. Cinco lições sobre a teoria de Jacques Lacan. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1993.
QUINET, Antonio (org.). A psiquiatria e sua ciência nos discursos da
contemporaneidade. In: ____ Psicanálise e Psiquiatria. Controvérsias e
convergências. Rio de Janeiro: Rios ambiciosos, 2001.
________ A descoberta do inconsciente. Do desejo ao sintoma. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar ed., 2000.
________ A psicopatologia da esquizofrenia: Bleuler com Freud e Lacan. In:
ABERTI, Sonia (org.). Autismo e esquizofrenia na clínica da esquize. Rio de
Janeiro: Marca d´Água livraria e editora, 1999.
________ A pulsão na análise: sintoma e acting-out. In: Opção lacaniana.
Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Nº 18, São Paulo, abril 1997. p.
23-32.
________ As 4 + 1 condições da análise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1993. Campo Freudiano no Brasil.
RASSIAL, Jean-Jacques. O que os adolescentes ensinam aos analistas.
Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia: São Paulo, 2002.
SILVA, Roberto da. A construção do Estatuto da Criança e do Adolescente
. In: Âmbito Jurídico, agosto/2001 [Internet]
www.ambitojuridico.com.br/aj/eca0008.htm (acessado em 14 de julho de 2005).
SPITZ, René Arpad. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes,
1979.
STEVENS, Alexandre. A clínica psicanalítica em uma instituição para crianças.
In: Estilos da Clínica: Revista sobre a infância com problemas. Ano 1, número
1, IPUSP, São Paulo, 2º semestre, 1996. p. 58-67.

348
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E ATENÇÃO BÁSICA I

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 7º
Docente responsável: Prof. Liamar Aparecida dos Santos

EMENTA
Apresentar aos alunos as várias formas de atuar no território, realizando
diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira
pactuada com a comunidade onde atuam, buscando o cuidado dos indivíduos e
das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente as
situações de saúde/doença da comunidade.

OBJETIVOS
-GERAL: Desenvolver o aprendizado sobre o SUS, principalmente a prática de
suas diretrizes e seus princípios e a superação das concepções tradicionais da
clínica e da educação, possibilitando a formação de uma cultura crítica, entre
professores, alunos e profissionais dos Programas de Saúde da Família,
provocando a implantação de práticas inovadoras e ativas, tanto na formação
quanto na assistência .

-ESPECÍFICOS
Analisar as tendências atuais das políticas de saúde para a atenção básica e
suas repercussões sobre o sistema local de saúde.
Compreender o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu
coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-responsabilidade no
processo de produção de saúde.
Conhecer as formas de operacionalizar a gestão participativa.
Compreender o processo saúde/doença como um objeto complexo.

CONTEÚDO
6. Atenção Básica– aspectos conceituais
7. Atenção Básica– planejamento e avaliação situacional
8. Estratégia saúde da família no Brasil
9. SUS: princípios e diretrizes
10. Novas estratégias e novos modelos de atenção em saúde coletiva

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas e integração de teoria-prática através de discussões
de situações-problema.

AVALIAÇÃO
Avaliação formativa através da participação em sala de aula, discussão e
processamento de situações-problema.

349
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA FILHO, N. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
ALVARENGA, A. T. A saúde pública como campo de investigação
interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e sociedade, 3(2): 22-41,
1994.
CUNHA,G. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo:
Hucitec,2005
COHN, A. Cidadania e formas de responsabilização do Poder Público e do
setor privado pelo acesso, equidade, qualidade e humanização na atenção à
saúde. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde, 2000. p. 43-55.
Cohn, A. Saúde e democracia: o resgate da política. ANAIS – Resumo de
trabalhos do VII Congresso Paulista de Saúde Pública, 2001. p. 12-19.
LUZ, M. T. Notas sobre as políticas de saúde no Brasil de transição
democrática – anos 80. Physis, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 77-96, 1991.
MERHY, E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus
dilemmas. In: MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (orgs.) Praxis en salud: um desafio
para lo público. São Paulo-Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editorial, 1997. p. 197-
228.
NUNES, E.D. Saúde coletiva: história de uma idéia e de um conceito. Saúde e
sociedade, 3(2): 5-21, 1994.
PAIM, J. S. Bases conceituais da reforma sanitária brasileira. In: FLEURY, S.
(org.) Saúde e democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos, 1997. p. 11-
24.
PAIM, J.S.; ALMEIDA, F.O.N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-UFBA, 2000.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 11. ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1999
TAPAJÓS, R. História das políticas de saúde no Brasil. São Paulo: Cefor.
SMS-SP, 1992. (vídeo, VHS – 42 min)
TEIXEIRA,C. O futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-
UFBA,2001

350
PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E CLÍNICA NA SAÚDE MENTAL
COLETIVA

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Abílio da Costa Rosa

EMENTA:
Pretende-se introduzir o aluno à compreensão do processo da constituição
psíquica e de suas diferentes modalidades, a partir da teoria psicanalítica de
freud e lacan. fornecendo, desse modo, a base para a compreensão das
problemáticas relacionadas com a diversidade das ocorrências na clínica
contemporânea, e preparando-o para se iniciar numa clínica psicanalítica dos
processos de subjetivação dos diferentes impasses que envolvem as várias
inflexões na subjetividade e o sofrimento psíquico.

OBJETIVOS:
GERAL:
Visa-se consolidar uma rede mínima de conceitos psicanalíticos, ampliando e
aprofundando o conteúdo de “Teorias Psicanalíticas III”, capazes de permitirem
ao aluno situar-se no campo teórico da psicanálise e de compreender sua
aplicação teórica e clínica. Também será fornecida uma explanação das
diferentes problemáticas, classicamente referidas como psicopatologia
psicanalítica, dando ênfase, sobretudo, aos desdobramentos pós-freudianos na
perspectiva de Lacan e continuadores.

ESPECÍFICOS:
Estudar: a modalidade de subjetivação por recalcamento/verdrängung e suas
sub-modalizações à luz de exemplos práticos; a modalidade de subjetivação
por foraclusão/verwerfung e suas sub-modalizações com base em situações
concretas; a modalidade de subjetivação por renegação/verleugnung e suas
sub-modalizações a partir de situações cotidianas.

CONTEÚDO:
Um processo de subjetivação radical e a hipótese da psicanálise de Freud e
Lacan sobre as modalizações possíveis. A subjetivação como processo
contínuo associadas às modalizações: impasses cotidianos e impasses
radicais (os diferentes tipos clínicos).

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas, seminários, discussões coordenadas; leitura de casos,
análise discussão e exposição.

AVALIAÇÃO:
A ser combinado entre professor e alunos.

351
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREUD, S. Obras Psicológicas Completas, Edição Standard Brasileira, Rio
de Janeiro Imago Editora:1976.
LACAN, J. Escritos. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro: 1998.
LACAN, J. Outros Escritos. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro: 2003.
LACAN, J. O Seminário, livro 4. A relação de objeto. Ed. Jorge Zahar, Rio de
Janaeiro: 1995.
LACAN, J. O Seminário, livro 5. As Formações do inconsciente. Ed. Jorge
Zahar, Rio de Janaeiro: 1999.
LACAN, J. O Seminário, livro 8. A transferência. Ed. Jorge Zahar, Rio de
Janaeiro: 1992.
LACAN, J. O Seminário, livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janaeiro: 1979.
LACAN, J. O Seminário, livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janaeiro: 1979.
LACAN, J. O Seminário, livro 17. O avesso da psicanálise. Ed. Jorge Zahar,
Rio de Janaeiro: 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CALLIGARIS, C. Introdução a uma clínica diferencial das psicoses. Artes
Médicas, Porto Alegre, 1989.
DOR, J. O PAI E SUA FUNÇÃO EM PSICANÁLISE. JORGE ZAHAR EDITOR,
RIO DE JANEIRO, 1991.
_______.Estruturas e Clínica psicanalítica. Taurus Editora, Rio de Janeiro,
1994.
KATZ, C. S. et al. Psicose: Uma Leitura Psicanalítica. Interlivros Editora, Belo
Horizonte, 1979.
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.B. Vocabulário da Psicanálise. Martins
Fontes Editora, 3. ªed., São Paulo, 1970.
LAURENT, E. et al. El Significante de la transferencia. Manantial, Buenos
Aires, 1987.
_______. ESTABILIZACIONES EN LAS PSICOSIS. MANANTIAL, BUENOS
AIRES, S/D.
_______.Versões da Clínica Psicanalítica. Jorge Zahar Editor, Rio de
Janeiro, 1995.
MALEVAL J. C. Locuras histericas y psicosis disociativas. Paidos Editora,
Buenos Aires, 1987.
MOTTA, M.B. (org.) Clínica Lacaniana casos clínicos do campo freudiano
Irma. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1989.
QUINET, A Teoria e Clínica da Psicose. Forense Universitária, Rio de
Janeiro, 1997.
QUINET, A. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranóia e melancolia.
Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 2006.
QUINET, A. As 4+1. Condições da Análise. Jorge Zahar Editor, Rio de
Janeiro, 1991.
WAELHENS, A. A Psicose ensaio de interpretação analítica e existencial.
Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1990.

352
A CLÍNICA CRÍTICA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: IMPASSES E OUTRAS
DEMANDAS DA SUBJETIVIDADE NA SAÚDE COLETIVA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Abílio Costa Rosa

OBJETIVOS:
GERAL:
Compreender as situações dadas no contexto da Demanda Social e dos
pedidos em que elas se expressam no território municipal.

ESPECÍFICOS E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:


1. Entrevistas preliminares não são anamnese, observação não é escuta.
2. Uma lógica que a psicanálise ensina: tempo de ver, tempo de
compreender tempo de concluir – um ato.
3. O conceito e a prática das entrevistas preliminares em psicanálise.
4. Funções da entrevistas preliminares a partir de Freud, Lacan e outros.
5. Psicoterapias e psicanálise: pontos comuns e disparidades.
6. Uma Clínica Crítica; clinâmen e intercessor.
7. Prática: início do exercício da intercessão com as entrevistas
preliminares e psicoterapias.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas, seminários teóricos, discussões coordenadas e análise e
supervisão das práticas.

AVALIAÇÃO:
A combinar entre professor e alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Bentes, L. e Gomes, R. F. (orgs). O Brilho da inFelicidade. Rio de Janeiro:
Contra Capa Livraria, 1998.
Golder, E-M. Clínica da primeira entrevista. Rio de Janeiro: Ed. J Zahar,
2000.
Laurent, E. Versões da Clínica Psicanalítica. Rio de Janeiro: Joorgae Zahar
Editor, 1995.
Mannoni, M. A Primeira Entrevista em Psicanálise. Rio de Janeiro: Campus,
1985.
Melmam C. Neurose Obsessiva. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2004.
Melman, C. O Homem sem Gravidade: gozar a qualquer preço. Rio de Janeir:
Companhia de Freud, 2003.
Miller, J-A; Lacan Elucidado: palestras no Brasil (parte 3). Rio de Janeiro: Ed.
J. Zahar, 1997.
Motta, M. B., (org.). Clínica lacaniana: casos clínicos do campo freudiano. Rio
de Janeiro: J Zahar, 1989.
Quinet, A., As 4 + 1. Condições da Análise, Rio de Janeiro: Ed. J. Zahar,
1989.

353
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E OS NOVOS DISPOSITIVOS DE CUIDADO II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Silvio Yasui

EMENTA:
Definir e conceituar os diferentes dispositivos da atenção psicossocial que se
constituem como estratégias de produção de cuidado e de intervenções
individuais, grupais e institucionais. Pretende-se contextualizar o panorama
histórico, teórico e prático no qual estes dispositivos surgiram, articulando com
o processo de mudança e transformação da assistência na saúde coletiva,
especialmente, no campo da atenção psicossocial.

OBJETIVOS

- GERAIS: Apresentar, definir e conceituar os diferentes dispositivos da


atenção psicossocial que se constituem como estratégias de produção de
cuidado e de intervenções individuais, grupais e institucionais.

- ESPECÍFICOS: Compreender e discutir criticamente as diferentes práticas


de produção de cuidado e de intervenção, articulando com um perspectiva de
transformação do modelo assistencial hegemônico.

CONTEÚDO:

1. Atenção psicossocial: novo conceito para novas questões.


2. A reforma psiquiátrica enquanto processo social complexo

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será um processo contínuo, envolvendo a presença e participação
ativa nas aulas e discussões, resenhas de textos indicados, apresentação de
temas e redação de um trabalho final na forma de artigo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARANTE, P. O Homem e a Serpente - outras histórias para a loucura e
a psiquiatria, R.J., Ed. Fiocruz, 1996.

AMARANTE, P. “Loucura, Cultura e Subjetividade: Conceitos e Estratégias,


Percursos e Atores da Reforma Psiquiátrica Brasileira”. In: Saúde e
Democracia: A Luta do CEBES. (S. Fleury –org.),. São Paulo: Lemos
Editorial, 1997, pp.163-185

354
CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo, Rio de
Janeiro, Graal, 1978.

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas


substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.), Ensaios-
subjetividade, saúde mental e sociedade, Rio de janeiro: Ed. Fiocruz, 2000,
p. 141-168.

COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. e YASUI, S. Atenção psicossocial: rumo a um


novo paradigma na Saúde Mental Coletiva In AMARANTE, P. (cood.) Archivos
de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Nau, 2003,
p. 13-44.

FOUCAULT, M. História da Loucura, São Paulo, Ed.Perspectiva, 1978

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1972.

LUZ, MADEL T. Natural, racional, social; razão médica e racionalidade


científica moderna. 2ª ed. rev. São Paulo: Ed. HUCITEC, 2004.

LUZIO, C. A. A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e


médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Tese de Doutorado.
Saúde Coletiva. Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, 2003.

MACHADO, R. et alli Danação da norma: medicina social e constituição da


psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1978.

MOURA, A. H. Breves notas sobre os antecedentes históricos da Análise


Institucional. Boletim de Novidades. São Paulo: Pusional, fevereiro de 1995,
p. 37-48

NICÁCIO, F. - Desinstitucionalização, S.P., Hucitec, 1990.

PELBART, P.P. A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura.


Rio de Janeiro: Imago editora, 1993.

ROTELLI, F.; LEONARDI, O. & MAURI, D. Desinstitucionalização uma outra


via. In NICÁCIO, F. (org) Desinstitucionalização. São Paulo: HUCITEC, 2001

SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Ed. Afrontamento,


1987.

SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à


cidadania possível. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Te Corá e Instituto
Franco Basaglia, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIRMAN, J. & COSTA, J. F. Organização de instituições para uma psiquiatria
comunitária. In: AMARANTE, Paulo. Psiquiatria Social e Reforma
Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994, p. 41-72.

355
CAPLAN, G. Princípios da Psiquiatria Preventiva. Rio de Janeiro: Zahar,
1980.
COOPER, D. Psiquiatria e Antipsiquiatria. Tradução Regina Schnaiderman.
São Paulo: Perspectiva. Debates. Psicologia, n. 76, 1989.
COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed.
Documentário, 1976.
COSTA-ROSA, A.. Saúde mental comunitária. Análise dialética das práticas
alternativas. São Paulo: Dissertação de Mestrado em Psicologia Social,
Instituto de Psicologia. Universidade São Paulo, 1987.
FOUCAULT, M. “A constituição histórica da doença mental”. In: Doença
mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995, pp. 75-86.
FRAYZE-PEREIRA, J. A. - O que é Loucura, SP, Brasiliense, 1989.
JONES, Maxwell. A Comunidade Terapêutica. Tradução de Lúcia de Andrade
Figueira Bello. Petrópolis: Vozes, 1972.
PELBART, P. P. Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e
desrazão, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

356
CLÍNICA DA DIFERENÇA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Marília Aparecida Muylaert

EMENTA
Desenvolver atividades nas quais o terapeuta-estagiário possa produzir a
multiplicidade do Encontro Clínico e do Encontro Intercessor. Fazer com que o
trabalho clínico e o encontro intercessor sejam possibilidades de emergência
da relação clínica, enquanto modo de existir, a partir dos modos de
subjetivação da contemporaneidade e buscando a autonomia dos indivíduos
em processos autogestivos.
Partindo-se do paradigma ético-estético-político – através do estudo de
conceitos de autores como Deleuze, Guattari, Foucault e dos filósofos da
diferença – trabalhar o conceito de Clínica como Clinamem e os efeitos desta
condição sobre o campo clínico. Deste modo, as problematizações incidem
sobre a relação intercessora que se pode produzir no Encontro Clínico. Nesta
condição, trabalhar a concepção de homem-mundo que este pensamento
impõe e as relações e buscas que o homem pode então empreender. Ainda,
pensar o Encontro Clínico também, em sua vertente política e de constituição
do Espaço Público.

OBJETIVOS
 GERAIS: Inscrever-se no Campo Clínico de modo ético-estético-político,
fazendo da experiência da Clínica a produção de outros modos de existir.

 ESPECIFICOS: Aproximar a reflexão do mundo das questões colocadas na


Clínica e seus atravessamentos, dos regimes de sensibilidade e dos modos de
existencialização dos corpos. Construir ferramentas teórico-práticas de modo
crítico, problematizando a Clínica. Proporcionar a participação no Encontro
Clínico de modo crítico, produzindo um território de experimentação clínica e
vital.

CONTEÚDO:
Participação o estágio através de leituras e discussões dos textos das
bibliografias, triagem continuada, participação nos grupos em co-terapia e
acompanhamento terapêutico.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Supervisões Clínicas Grupais, observação, intervenções, seminários,
filmografia, oficinas.

AVALIAÇÃO:
Presença, participação, relatório.

357
BIBLIOGRAFIA BASICA
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G.: Crítica e Clínica. São Paulo - Ed. 34 - Coleção Trans - 1997.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.: Mil Platôs Vol. 4 - Ed. 34 - São Paulo - 1997.
FOUCAULT, M.: Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 5ª Edição,
1985.
FRANÇA, S.A.M. – Cenas do contemporâneo: da biossociabilidade à Ética
- Tese de Livre Docência – UNESP/Assis – FCL – 2004.
NAFFAH NETO, A.: Paixões e questões de um terapeuta – Ed. Agora – São
Paulo – 1989.
ROLNIK, S. B.: Hal Hartley e a ética da confiança. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP – v.3, n.1 – mar/ago 1995
ROLNIK, S. B.: Pensamento, corpo e devir - Uma perspectiva ético/ estético/
política no trabalho acadêmico. In Cadernos de Subjetividade – PUC/SP –
v.1, n.2 – set/fev 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não-reconciliado – São Paulo. Perspectiva, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, R. D. B.: Sobre a oposição indivíduo/grupo: contribuições de
Foucault - PUC/SP - 1991.
BAREMBLITT, G. F.: A Dança dos Vampiros. In Cadernos de Subjetividade –
PUC/SP - n. 4 – 1 e 2 sem. – 1996.
BAREMBLITT, G. T. (org.). Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte,
Biblioteca do Instituto Felix Guattari, 1998.
COSTA, R.; LOPES, P. C.: Gênese e doação na Clínica. In Cadernos de
Subjetividade - n.2 vol. 1 - NE Produção de Subjetividade - PEPG Psicologia
Clínica - PUC/SP, 1993.
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G; GUATTARI, F.: O anti-édipo. Rio de Janeiro, Imago Ed., 1976.
EIRADO, A.: Sobre a morte e a vida nos estudos da cognição. In Cadernos de
Subjetividade - PUC/SP – 5 (2): 547-556 – dez 1997.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: A rua
como espaço clínico – Ed. Escuta – São Paulo – 1991.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: Crise e
Cidade - Ed. EDUC, 1997.
FUGANTI, L. A.: Saúde, desejo e pensamento. In SaúdeLoucura. São Paulo,
Ed. Hucitec, V.2, 1990.
FOUCAULT, M.: Vigiar e punir - história da violência nas prisões.
Petrópolis, Ed. Vozes, 7ª Ed, 1977.
FOUCAULT, M.: História da Sexualidade – Vols. I, II e III – Ed. Graal – Rio de
janeiro – 1985.
GUATTARI, F; ROLNIK, S. B.: Micropolítica - cartografias do desejo.
Petrópolis, Ed. Vozes, 1986.
GUATTARI, F.: O inconsciente maquínico - ensaios da esquizoanálise.
Campinas, Ed. Papirus, 1988.
GUATTARI, F.: Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São
Paulo, Ed. Brasiliense, 2ª Edição, 1985.

358
MOSÉ, V.: Nietzsche e a genealogia do sujeito. In Cadernos de Subjetividade
– PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
MUYLAERT, M. A: Corpoafecto: o psicólogo no hospital geral – São Paulo,
Ed. Escuta, 2000, 2ª Edição.
MUYLAERT, M.A: Intemezzo: Mestiçagem nos Encontros Clínicos - Tese
de Doutorado em Psicologia Clínica, PUC/SP, 2000.
MUYLAERT, M.A: O Psicólogo no Hospital Geral: os poros da medicina –
Revista Perfil – N. III, 1990.
MUYLAERT, M. A; MENDES, e. M.: Terapia Individual e Grupal: um estudo
comparativo – a versão do usuário. In, FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA:
PERCURSOS E PARADIGMAS, Editora Vetor Psico - pedagógica/ São Paulo,
2005.
NAFFAH NETO, A.: O inconsciente: um estudo crítico. São Paulo, Ed.
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NAFFAH NETO, A.: Outr‘em-mim, São Paulo, Plexus Editora, 1998.
NAFFAH NETO, A.: A psicoterapia em busca de Dioniso – Nietzsche visita
Freud - Ed. Escuta/EDUC – São Paulo – 1994.
NEVES, C; RAUTER,C; PASSOS, E.; BARROS, R. B.; JOSEPHSON, S.:
Teorias e práticas psicológicas em instituições públicas. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
PELBART, P. P.: Da clausura do fora ao fora da clausura – loucura de
desrazão. Ed. Brasiliense – S Paulo/ 1989.
PELBART, P. P.: A nau do tempo Rei – 7 ensaios sobre o tempo da loucura
– Ed. Imago – Rio de Janeiro – 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não reconciliado - imagens de tempo em
Deleuze. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1998.
RAUTER, C.: Para que serve a história na clínica? In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 / 1 e 2 sem. – 1996.
RODRIGUES, H. B.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B.; Grupos e
Instituições em análise. Rio de Janeiro, Ed. Rosa dos Tempos, 1992.
ROLNIK, S. B.: Cartografia sentimental - transformações contemporâneas
do desejo. São Paulo, Ed. Estação Liberdade, 1989.
SANT’ANNA, D. B.: Corpos de passagem – ensaios sobre a subjetividade
contemporânea – Estação Liberdade – São Paulo/2001.
SERRES, M. – Filosofia Mestiça – le tiers instruit – Ed. Nova Fronteira – Rio
de Janeiro – 1993.
SENNETT, R.:O declínio do homem público - as tiranias da intimidade. São
Paulo, Ed. Companhia das Letras, 1988. São Paulo, Ed. Ática, 1985.
SODRÉ, M; PAIVA, R.: O Império Grotesco. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 2002.

359
CLÍNICA DAS SEXUALIDADES II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dr. Fernando S. Teixeira Filho

EMENTA
O curso pretende discutir os diversos paradigmas que embasam os
tratamentos oferecidos às queixas e sintomas de dificuldades e/ou
insatisfações em relação à resposta e/ou identidade sexual de homens e/ou
mulheres tomando como interfaces as categorias de classe, raça, gênero e
orientação sexual.

OBJETIVO
Instrumentalizar os(as) alunos(as) a partir de estudos sobre as terapias
sexuais, psicanálise e os modelos contemporâneos em terapia sexual com
bases na antropologia, sociologia e recorte de gênero.

METODOLOGIA
PARTE TEÓRICA
As atividades das aulas serão organizadas a partir de exposições teóricas feitas
pelo docente, podendo recorrer-se à seminários, filmes, contos literários e estudos
de caso.

PARTE PRÁTICA (ESTÁGIOS)


Todos(as) os(as) participantes desta disciplina deverão estar atendendo pelo menos
uma pessoa encaminhada com queixa seja em relação à sua resposta sexual seja
em relação à sua identidade e/ou orientação sexual. As supervisões dos
atendimentos por eles(elas) realizadas serão intermediadas pelas exposições e
reflexões teóricas desenvolvidas durante a parte teórica da disciplina.

AVALIAÇÃO
Os(As) participantes serão avaliadas conforme a qualidade do atendimento
oferecido ao paciente, acompanhamento de no mínimo 90% nas discussões teóricas
e práticas, e entrega de relatório final de atendimento realizado.

360
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4. Da psicopatologia da sexualidade para as estilísticas do prazer
a. Distinção entre disfunção e perversão (distinções funcionais
estruturais, objetos x objetivo) e repercussões culturais.
b. Disfunções sexuais ou a resposta sexual como metáfora: impotência,
frigidez, dispaurenia, ejaculação precoce, inibição orgástica, timidez
sexual, etc
c. Variações antropológicas do comportamento sexual: fetichismo,
voyeurismo, sado-masoquismo, pedofilia, zoofilia, necrofilia, incesto,
etc.
5. As psicoterapias e suas diferentes abordagens
a. A terapia sexual
b. A psicanalise
6. A sexualidade na deficiência física
7. Sexo e contemporaneidade: cybersex, pornografia e erotismo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGRIMANI, Danilo. Nicola: um romance transgênero. São Paulo: Summus
(Edições GLS),(Coleção Para Homens e Mulheres), 1999.
ARICO, Carlos Alberto; REIS, Cássio dos. Sexo, Internet e Cia. SP: Ícone,
2004.
BADINTER, Elisabeth. XY: sobre a identidade masculina. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1992.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BREEN, Dana. O enigma dos sexos. Rio de Janeiro: Imago, 1999.
BRUNO, Fernanda. Do sexual ao virtual. São Paulo: Unimarco Editora, 1997.
BURR, Chandler. Criação em separado: como a biologia nos faz homo ou
hetero. Rio de Janeiro: Record, 1998. (Coleção Contraluz).
CANGUILHEM, G. Que é a psicologia? Impulso 11(26):11-26. Piracicaba,
1999.
CASTELÃO, Talita Borges. Sexualidade da pessoa com Síndrome de Down.
2001 (Dissertação de Mestrado em Sexologia - Universidade Gama Filho. Rio
de Janeiro).
CAVALCANTI, R.; CAVALCANTI, M. Tratamento clínico das inadequações
sexuais. 2a edição. São Paulo: Roca, 1996.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n. 001/99, de 22 de
março de 1999. [on-line]. Estabelece normas de atuação para os psicólogos
em relação à questão da Orientação Sexual. Disponível na Internet em:
http://www.pol.org.br/arquivos_pdf/resolucoes/1999/resolucao01_99.pdf
COSTA, J. Freire. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1979.
COSTA, Jurandir Freire. A inocência e o vício: estudos sobre o
homoerotismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992.
COUTO, Edvaldo Souza. Transexualidade: o corpo em mutação. Salvador:
Ed. Grupo Gay da Bahia, 1999.
DEBERT, Guita G. "A Invenção da terceira Idade e a Rearticulação de Formas
de Consumo e Demandas Políticas".Em Revista Brasileira de Ciências
Sociais,vol.12, n.34, 1997:39-56.

361
DIVERSOS AUTORES. Macho, Masculino, Homem - A sexualidade, o
machismo e a crise de identidade do homem brasileiro. SP: Editora L&PM,
1986.
FREITAS, Martha. Meu sexo real: a origem somática, neurobiológica e
inata da sexualidade e suas conseqüências na reconceituação da
sexualidade humana. São Paulo: Vozes, 1998.
FREITAS, Anthony, KAISER, Susan, HAMMIDI, Tania. Communities,
commodities, cultural space, and style. In: WARDLOW, Daniel L. (Ed.). Gays,
lesbians, and consumer behavior: theory, practice, and research issues in
marketing. New York: Harrington Park Press, 1996. p. 83-107.
FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Obras
Completas, 1905.
FREUD, S. O mal estar na civilização. Edição Standard Brasileira, v. XXI. Rio
de Janeiro: Imago, 1930.
GARCIA, José Carlos. Problemática da identidade sexual (Série Clínica
Psicanalítica). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
GOLIN, Célio, WEILER, Luiz Gustavo (Orgs.). Homossexualidade, cultura e
política. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2002.
GUATTARI, F. Da produção de subjetividade. In Imagem Máquina. Rio de
Janeiro, editora 34. 1993
HALL, Radclyffe. O poço da solidão. Rio de Janeiro: Record, 1998. (Coleção
Contraluz)
HANAUER, Cathi (2004). Mulheres em fúria. Sexo, trabalho, solidão,
maternidade e casamento. São Paulo: Landscape.
HARVEY, D. Condição Pós-moderna . São Paulo: Loyola, 1994.
HEGENBERG, L. Doença - um estudo filosófico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,
1998.
KAHN, Sandra S; DAVIS, Jean Davis.O Relatório Kahn sobre preferências
sexuais - Do que o sexo oposto gosta e não gosta - e por quê. RJ: Record,
1988.
KAPLAN, H. S. A Nova Terapia do Sexo. Tradução de Oswaldo Barreto e
Silva. 6a edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1974.
KEHL, M. R. Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na passagem
para a modernidade. Rio de Janeiro: Imago, 1998.
KOLODNY, R. C.; MASTERS, W. H.; JOHNSON, V.E. Manual de Medicina
Sexual. São Paulo: Malone, 1982.
KUSNETZOFF, Juan C. A mulher sexualmente feliz - do mito à verdade
científica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
_____. O homem sexualmente feliz - do mito à verdade científica. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
LEAL, BRUNO SOUZA. Caio Fernando Abreu. A Metrópole e a paixão do
estrangeiro - Contos identidade e sexualidade em trans. São Paulo:
Anablume, 2003.
MALINOWSKI, Bronislaw "As relações entre os sexos na vida tribal" (1º
capítulo do livro de A Vida Sexual dos Selvagens, Rio de Janeiro, Francisco
Alves.
Edmund Leach "Nascimento Virgem". Em DA MATTA, Roberto (org) Edmund
Leach, São Paulo, Editora Ática.

362
MANNOCCI, J. F.; VITIELLO, N.; RODRIGUES JR.; CONCEIÇÃO, I.S.C.
Disfunções Sexuais - abordagem clínica e Terapêutica. São Paulo: BYK,
1995.
MASTERS, W. H. & JOHNSON, V.E. S.P. O vinculo do prazer. RJ: Circ.Do
Livro, 1975.
MASTERS, W.H. & JOHNSON, V.E. S.P.A inadequacao sexual humana. SP:
ROCA, 1985.
MASTERS, W.; JOHNSON, V. E.; KOLODNY, R. C. Heterossexualidade.
Tradução de Maria Clara Fernandes. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
MEAD, Margaret Mead. Sexo e Temperamento. São Paulo, Ed.
Perspectiva,1999.
NOGUEIRA, Tânia. Mudanca no relacionamento afetivo sexual. São Paulo:
Escuta Ed, 2003.
OLIVEIRA, A. e BRUSCHINI, C. (Org.) Entre a virtude e o pecado. Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992.
OLIVEIRA, E. M. A mulher, a sexualidade e o trabalho. São Paulo:
HUCITEC/ CUT, 1999.
POLLAK, Michael. A homossexualidade masculina: ou a felicidade do
gueto. In: ARIÈS, Philippe, BÉJIN, André. (Orgs.) Sexualidades ocidentais.
São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 54-76.
REICH, Wilhelm (???) Psicopatologia e sociologia da vida sexual. RJ:
Global
_____. A revolução sexual. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
RIESENFELD, Rinna. Papai, mamãe sou gay. Um guia para compreender a
orientação sexual dos filhos. São Paulo: GLS, 2002.
RODRIGUES JÚNIOR, Oswaldo Martins. Objetos de desejo: das variações
sexuais, perversões e desvios. 2. ed. São Paulo: Iglu, 2000.
SILVA, Araguari C. Terapia do sexo e dinâmica do casal. Rio de Janeiro:
Espaço e Tempo, 1989.
SONTAG, Susan. A doença como metáfora. Rio de Janeiro, Graal. 1984
VIGNOLES, Patrick. A perversidade. Campinas: Papirus, 1991. (Coleção
Filosofia no Presente)
VITIELLO, N. Reprodução e Sexualidade. São Paulo: CEICH, 1994.

363
A ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: GESTÃO E PRODUÇÃO DE CUIDADOS II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Políticas Públicas e Clínica Crítica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio

7. EMENTA
Articular atividades teóricas e reflexivas, supervisão, práticas e intervenções
institucionais, favorecendo discussões em torno das políticas públicas de saúde e
saúde mental, gestão, planejamento e produção de cuidado no campo da atenção
psicossocial e da saúde coletiva a partir dos conceitos fundantes de suas estratégias
de cuidados como: origens, significados e utilização por diferentes setores sociais.

8. OBJETIVOS
Objetivo geral

Possibilitar ao aluno conhecer os princípios, diretrizes e a legislação do


Sistema Único de Saúde e a inserção da saúde mental neste campo, através
do planejamento e da produção de cuidados na atenção psicossocial no âmbito
dos serviços e dos territórios municipais.

Objetivos específicos

▪ Possibilitar ao aluno conhecer, discutir e analisar


os paradigmas do saber psiquiátrico;

▪ Favorecer ao aluno compreender o Movimento da


Reforma psiquiátricas e seus pressupostos
teórico-técnico-politicos;

▪ permitir ao aluno analisar as tendências atuais das


políticas de saúde e saúde mental;

▪ propiciar ao aluno o conhecimento conhecer as


estratégias de cuidados na atenção psicossocial.

364
9. CONTEÚDO

1. Aspectos teórico-conceituais e técnico-assistenciais das experiências


históricas de transformações do modelo manicomial.

2. O Movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira – Por uma sociedade


sem manicômio.
3. Aspectos teórico-conceituais e técnico-assistenciais de algumas
experiências brasileiras desenvolvidas a partir de 1987.
4. Atenção psicossocial: processo de transição paradigmática .
5. Algumas estratégias de cuidado na atenção psicossocial.
6. Algumas ações de cuidado na atenção psicossocial: O acolhimento, o
grupo oficinas terapêuticas.

4. METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

11. AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e


práticas, pela qualidade do atendimento e pelo relatório final da atividade
realizada.

12. BIBLIOGRAFIA BÁSICA


AMARANTE, P. O Homem e a Serpente - outras histórias para a loucura e
a psiquiatria, R.J., Ed. Fiocruz, 1996.

AMARANTE, P. Loucos pela vida - A trajetória da reforma psiquiátrica no


Brasil. Rio de Janeiro. Panorama/ENSP, 1995.

AMARANTE, P. Manicômio e loucura no final do século e do milênio. In:


FERNANDES, M. I.; SCARCELLI, I. R.; COSTA, E. S. (org.). Fim de
século: ainda manicômios? São Paulo: IPUSP, 1999, p. 47-52.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Legislação em saúde


mental 1990-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva – 5ª edição
ampliada – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 166 p. – (Série E.
Legislação de Saúde).

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas


substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.), Ensaios-
subjetividade, saúde mental e sociedade, Rio de janeiro: Ed. Fiocruz, 2000,
p. 141-168.

365
COSTA, C. M. & FIGUEIREDO, A. C. Oficinas terapêuticas em saúde
mental - sujeitos, produção e cidadania. Rio de Janeiro: IBUP/Contracapa,
2004.

LANCETTI, A. SaudeLoucura, nº 1. São Paulo: Hucitec, 1989.

LANCETTI, A. SaudeLoucura, nº 2. São Paulo: Hucitec, 1991.

LANCETTI, A. SaudeLoucura. nº 4. São Paulo: Hucitec, 1994.

LUZIO, Cristina Amélia. A política de Saúde Mental na década de noventa e


na entrada do século XXI: a mudança do modelo assistencial. In: ________.
Atenção em Saúde mental em municípios de pequeno e médio portes.
Campinas, 2003, p.60-76. (Tese – Doutorado-UNICAMP).

LUZIO, C A. A reforma psiquiátrica brasileira: aspectos históricos e técnico-


assistenciais das experiências de São Paulo, Santos e Campinas. Interface
– Comunic. Saúde, Educ., v.10,n.20, p.281-98. jul/dez 2006.

NICÁCIO, F. - Desinstitucionalização, S.P., Hucitec, 1990.

PITTA, A . Reabilitação psicossocial no Brasil. PITTA, A. (org) Reabilitação


psicossocial no Brasil. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2001, p. 19-26.

YASUI, Silvio. Os anos 80 - conquistando espaços e construindo novas


práticas. In: A construção da Reforma Psiquiátrica e seu contexto
histórico. Assis: Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Dissertação de
Mestrado, 1999, p. 76-122.

13. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BRAGA CAMPOS, F. C. B.. O modelo da reforma psiquiátrica brasileira
e as modelagens de São Paulo, Campinas e Santos. Campinas, 2000
(Tese - Doutorado – Universidade Estadual de Campinas).
COOPER, D. Psiquiatria e Antipsiquiatria. Tradução Regina
Schnaiderman. São Paulo: Perspectiva. Debates. Psicologia, n. 76, 1989.

COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed.


Documentário, 1976.

COSTA-ROSA, A. Modo psicossocial: um novo paradigma nos tratamentos


psíquicos em saúde coletiva. Vertentes – Revista do Programa de Pós-
Graduação em Psicologia e departamento de Psicologia Evolutiva, Social e
Escolar, v. 5, 1999, p. 11-22.

COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. e YASUI, S. Atenção psicossocial: rumo a


um novo paradigma na Saúde Mental Coletiva In: AMARANTE, P. (cood.)
Archivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro:
Editora Nau, 2003, p. 13-44.

366
COSTA-ROSA, A.. Saúde mental comunitária. Análise dialética das
práticas alternativas. São Paulo: Dissertação de Mestrado em Psicologia
Social, Instituto de Psicologia. Universidade São Paulo, 1987.

FIGUEIREDO, G. O princípio e os insanos. São Paulo: Cortez, 1988. 170


FOUCAULT, M. História da Loucura, São Paulo, Ed.Perspectiva,
1978CAPLAN, G. Princípios da Psiquiatria Preventiva. Rio de Janeiro:
Zahar, 1980.

FOUCAULT, M. A constituição histórica da doença mental. In: Doença


mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995, pp. 75-86.

FRAYZE-PEREIRA, J. A. - O que é Loucura, SP, Brasiliense, 1989.

JONES, Maxwell. A Comunidade Terapêutica. Tradução de Lúcia de


Andrade Figueira Bello. Petrópolis: Vozes, 1972.

LOPES, I. C. Centros de convivência e cooperativa: reinventando com arte


agenciamentos de vida. In: In: FERNANDES, M.I..; SCARCELLI, I. R.;
COSTA, E.S. (org.). Fim de Século: ainda manicômios? .São Paulo:
IPUSP, p.139-69.

LOURAU, R. Análise institucional. Trad. Mariano Ferreira. Petrópolis:


Vozes, 1975

MACHADO, R. et alli Danação da norma: medicina social e constituição


da psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1978.

Moura, A. H. A Psicoterapia Institucional e O Clube dos Saberes, São


Paulo: Hucitec, 2005.

MOURA, A. H. Breves notas sobre os antecedentes históricos da Análise


Institucional. Boletim de Novidades. São Paulo: Pusional, fevereiro de
1995, p. 37-48

NICÁCIO, M. F. S. O processo de transformação da Saúde Mental em


Santos: desconstrução de saberes, instituição e cultura, 1994 (Tese -
Mestrado – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)

NICÁCIO, M. F. S. O processo de transformação da Saúde Mental em


Santos: desconstrução de saberes, instituição e cultura, 1994 (Tese -
Mestrado – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)

PELBART, P. P. Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e


desrazão, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

367
PSICANÁLISE E POLÍTICAS PÚBLICAS II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Dra. Heloísa Maria Heradão Rogone

EMENTA
Oferecer subsídios conceituais que permitam promover a reflexão sobre a
clínica psicanalítica no campo da saúde coletiva articulada às políticas públicas
de assistência social para crianças e adolescentes, aprofundando os
conhecimentos teóricos e técnicos sobre grupos terapêuticos psicanalíticos e
suas implicações na clínica contemporânea.

OBJETIVO
Instrumentalizar os alunos para desenvolverem a prática do atendimento clínico
através do dispositivo grupal psicanalítico, com crianças e adolescentes na
rede pública de assistência social.

METODOLOGIA
Parte teórica - Aulas expositivas, podendo-se recorrer a seminários, leituras de
casos e discussões coordenadas.
Parte prática – os alunos desenvolverão atividades práticas com crianças e
adolescentes e participarão de supervisões.

CONTEÚDO
- psicanálise e grupos
- o grupo como estrutura discursiva
- as oficinas como dispositivo clínico

AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e práticas,
pela qualidade do atendimento e pelo relatório final do atendimento realizado.

368
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALTOÉ, Sônia. A psicanálise pode ser de algum interesse no trabalho
institucional com crianças e adolescentes? In: ___ (org.) Sujeito do Direito.
Sujeito do Desejo. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.
BAZON, Marina Rezende. Implementação e avaliação de uma proposta de
intervenção junto a crianças e adolescentes em situação de risco
psicossocial. Ribeirão Preto, 1999. 233 p. Tese (Doutorado em Psicologia) –
Departamento de Psicologia e Educação. Universidade de São Paulo.
BARROS, Regina Duarte Benevides de. Grupo: A afirmação de um
simulacro. São Paulo, 1994. 442 p. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) –
PUC- SP.
BLEICHMAR, Emilce Dio. Psicoterapia de grupo de crianças. In: In:
VOLNOVICH, J. e HUGUET, C. Grupos, Infância e Subjetividade. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 1995.
COSTA, Jurandir Freire. Psicanálise e contexto cultural. Imaginário
psicanalítico, grupos e psicoterapias. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
GALLETTI, Maria Cecília. Oficina em Saúde Mental: instrumento terapêutico
ou intercessor clínico. São Paulo, 2001, 129 p. Dissertação (Mestrado em
Psicologia Clínica). PUC-SP
KUPFER, Maria Cristina. Psicanálise e instituições. In: Psicanálise: Outros
lugares pra uma escuta. Órgão informativo da APPOA – Associação
Psicanalítica de Porto Alegre: Porto Alegre, setembro 2000. Nº 83 – Ano IX.
LACAN, Jacques. A psiquiatria inglesa e a guerra. In: Outros escritos. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2004. LANCETTI, Antonio. Três questões a respeito do
grupo terapêutico com crianças. In: VOLNOVICH, J. e HUGUET, C. Grupos,
Infância e Subjetividade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
LAURENT, Eric e outros. O lugar da psicanálise nas instituições. A função do
pequeno grupo na lógica da psicanálise. In: Relatório das escolas – Primeiro
Congresso, Associação Mundial de psicanálise: Barcelona. 1998.
ROGONE, Heloisa Maria Heradão. Psicanálise e cidadania: Correndo riscos
e tecendo laços São Paulo, 2006, 174 p. Tese (Doutorado). Instituto de
Psicologia, Universidade de São Paulo.

BIBILIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTI, Sonia. Psicanálise: a última flor da medicina. In: ALBERTI, Sonia e
ELIA, Luciano (orgs). Clínica e Pesquisa em Psicanálise. Rio de Janeiro:
Rios Ambiciosos, 2000.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 1981.
BIRMAN, Joel. Insuficientes, um esforço a mais para sermos irmãos. In: KEHL,
Maria Rita (org.). Função Fraterna. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000.
BOUDARD, Béatrice. Os quatro discurso no trabalho com os pais. In:
Tratamento e escolarização de crianças com distúrbios globais de
desenvolvimento. Ágalma Psicanálise Ed.: Salvador, Bahia, 2000. Coleção
psicanálise da criança.
BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). São Paulo: Conselho Estadual dos Direitos
da Criança e do Adolescente.

369
CAMERINI, Sandra – Cultural e terapêutico. In: Órgão informativo da APPOA
– Associação Psicanalítica de Porto Alegre: Porto Alegre, setembro 2000. Nº
83 – Ano IX.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Brasil Criança Cidadã: subsídios para
programas de proteção integral a crianças e adolescentes de 7 a 14 anos no
campo da Assistência Social./ coords. Maria do Carmo Brant de Carvalho, Isa
Maria Ferreira da Rosa Guará. São Paulo: IEE/PUC-SP; Brasília: Secretaria de
Assistência Social, 1996.
COSTA, Clarice Moura e FIGUEIREDO, Ana Cristina (Orgs). Oficinas
terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro:
Contracapa livraria, 2004.
COUTINHO JORGE, Marco Antonio. Sexo e Discurso em Freud e Lacan. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. 2ª edição. Coleção Transmissão da psicanálise.
ELIA, Luciano. O sujeito da psicanálise e a ordem social. In: ALTOÉ, Sonia
(org.). Sujeito do direito. Sujeito do desejo. Direito e psicanálise. Rio de
Janeiro: Revinter, 1999.
ELIA, Luciano. Psicanálise: clínica e pesquisa. In: ALBERTI, Sonia e ELIA,
Luciano (orgs.). Clínica e Pesquisa em Psicanálise. Rio de Janeiro: Rios
Ambiciosos, 2000.
FERRARI, Sonia Maria Leonardi. Terapia ocupacional e a clínica das
psicoses. Texto não publicado, 1995.
FREUD, Sigmund. O mal estar na civilização (1930 [1929]) In: Edição Standard
Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de
Janeiro: Imago, 1980. Vol. XXI
________ Psicologia de grupo e análise do ego (1921). In: Edição Standard
Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de
Janeiro: Imago, 1980. Vol. XVIII.
________ A dinâmica da transferência. (1912). In: Edição Standard Brasileira
das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Rio de Janeiro:
Imago, 1980. Vol. XII.
GARCIA, Célio. Clínica do social. Belo Horizonte: UFMG, 1997.
________ O desaparecimento da infância e as transformações do direito de
família. In: Pailegal.net [Internet]
http://www.pailegal.net/textoimprime.asp?rvTexto Id=1759411950 (acessado
em 23 de fevereiro de 2004).
GONÇALVES, Delma Maria Fonseca. Cartel: um pouco de história. In:
http://www.campolacaniano.com.br/forum/docs/Novo_trabalho_sobre_Cartel-
Delma.doc (acessado em 21 de julho de 2005).
JACOBI, P. Movimentos sociais e políticas públicas. São Paulo: Cortez,
1989.
KEHL, Maria Rita. Existe uma função fraterna? In: KEHL, Maria Rita (org.)
Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000.
KUPFER, Maria Cristina. Pré-escola terapêutica lugar de vida. Um
dispositivo para o tratamento de crianças com distúrbios globais do
desenvolvimento. In: Estilos da Clínica: Revista sobre a infância com
problemas. Ano 1, número 1, IPUSP, São Paulo, 2º semestre, 1996. p. 08-17.
LAJONQUIÈRE, Leandro. Psicanálise, modernidade e fraternidade. Notas
introdutórias. In: KEHL, Maria Rita (org.). Função Fraterna. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 2000.

370
LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco [1949].
Petrópolis, Vozes, 1982.
MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1967.
MELLO FILHO, Julio de. Contribuições da Escola de Winnicott à psicoterapia
de grupo. In: OSÓRIO, Luiz Carlos e colaboradores. Grupoterapia hoje. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1989.
MENDONÇA, Maria Helena Magalhães de. Desafio da política de atendimento
a infância e a adolescência. In Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro,
18(Suplemento): 113-120, 2002.
MILLER, Dominique. As três transferências. In: Clínica lacaniana. Casos
clínicos do campo freudiano. Textos da revista Ornicar?. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1989.
OLIVEIRA, Lina Galletti Martins de. A escuta psicanalítica dos pais no
tratamento institucional da criança psicótica. 1999. 207 p. Dissertação
(Mestrado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano), Instituto de
Psicologia – USP-SP.
OSÓRIO, Luiz Carlos e colaboradores. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
PAVLOVSKY, E. Criatividade nos grupos terapêuticos. In: VOLNOVICH, J. e
HUGUET, C. Grupos, Infância e Subjetividade. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 1995.
PITTA, Ana Maria Fernandes. O que é reabilitação psicossocial no Brasil, hoje?
In: ____ (org.). Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec,
1996.
QUINET, Antonio (org.). A psiquiatria e sua ciência nos discursos da
contemporaneidade. In: ____ Psicanálise e Psiquiatria. Controvérsias e
convergências. Rio de Janeiro: Rios ambiciosos, 2001.
________ A descoberta do inconsciente. Do desejo ao sintoma. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar ed., 2000.
________ A psicopatologia da esquizofrenia: Bleuler com Freud e Lacan. In:
ABERTI, Sonia (org.). Autismo e esquizofrenia na clínica da esquize. Rio de
Janeiro: Marca d´Água livraria e editora, 1999.
________ A pulsão na análise: sintoma e acting-out. In: Opção lacaniana.
Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. Nº 18, São Paulo, abril 1997. p.
23-32.
________ As 4 + 1 condições da análise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1993. Campo Freudiano no Brasil.
RAUTER, Cristina. Oficinas para que?- uma proposta ético-estético-política
para oficinas terapêuticas. In: AMARANTE, Paulo (coord). Ensaios,
subjetividade, Saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Ed.Fiocruz, 2000.
ROCHA, Roberta dos Santos. Intervenção como Produção. Estudo sobre a
Oficina de Expressão do SPA da UFF. Niterói, RJ, 1997. Texto não publicado.
RODULFO, Ricardo. O brincar e o significante. Um estudo psicanalítico sobre
a constituição precoce. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
RODRIGUES DA COSTA, Ana Maria, RIBEIRO, Philip Leite, GOMES, Vânia.
Análise e tratamento psicanalítico de estruturas discursivas. Uma outra
possibilidade clínica. In: Estilos da Clínica: Revista sobre a infância com
problemas. Ano II, número 3, IPUSP, São Paulo, 2º semestre, 1997. p. 30-42.

371
SANTA ROZA, Eliza; Quando brincar é dizer. A experiência psicanalítica na
infância. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1999.
SARACENO, Benedetto. Reabilitação psicossocial: uma prática à espera de
teoria. In: PITTA, Ana Maria Fernandes(org.). Reabilitação psicossocial no
Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996.
SILVA, Luiz Alberto Py de M.. Contribuições de Bion à psicoterapia de grupo.
In: OSÓRIO, Luiz Carlos e colaboradores. Grupoterapia hoje. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1989.
SILVESTRE, Michel e SILVESTRE, Danielle. A transferência é amor que se
dirige ao saber. In: MILLER, Gerard (org.). Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
ed., 1989.
SOUZA, Aurélio. Os discurso na psicanálise. Rio de Janeiro: Companhia de
Freud, 2003.
STEVENS, Alexandre. A clínica psicanalítica em uma instituição para crianças.
In: Estilos da Clínica: Revista sobre a infância com problemas. Ano 1, número
1, IPUSP, São Paulo, 2º semestre, 1996. p. 58-67.
VIÑAR, Maren Ulriksen. Um grupo de psicoterapia analítica de crianças nos
anos de ascensão do fascino no Uruguai. In: VOLNOVICH, J. e HUGUET, C.
Grupos, Infância e Subjetividade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
VOLNOVICH, Jorge R. Atravessamentos institucionais na prática de grupo com
crianças. In: VOLNOVICH, J. e HUGUET, C. Grupos, Infância e
Subjetividade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.

372
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E ATENÇÃO BÁSICA II

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 8º
Docente responsável: Prof. Liamar Aparecida dos Santos

EMENTA
Apresentar aos alunos as várias formas de atuar no território, realizando
diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira
pactuada com a comunidade onde atuam, buscando o cuidado dos indivíduos e
das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente as
situações de saúde/doença da comunidade.

OBJETIVOS
-GERAL: Desenvolver o aprendizado sobre o SUS, principalmente a prática de
suas diretrizes e seus princípios e a superação das concepções tradicionais da
clínica e da educação, possibilitando a formação de uma cultura crítica, entre
professores, alunos e profissionais dos Programas de Saúde da Família,
provocando a implantação de práticas inovadoras e ativas, tanto na formação
quanto na assistência .

-ESPECÍFICOS:
Formulação de planejamento ao cuidado à saúde, de acordo com as
necessidades dos sujeitos e coletivos, assentados na integralidade e na
grupalidade.
Compreender o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu
coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-responsabilidade no
processo de produção de saúde.
Conhecer as formas de operacionalizar a gestão participativa.
Compreender o processo saúde/doença como um objeto complexo.

CONTEÚDO:
11. Atenção Básica– aspectos conceituais
12. Atenção Básica– planejamento e avaliação situacional
13. Estratégia saúde da família no Brasil
14. SUS: princípios e diretrizes
15. Novas estratégias e novos modelos de atenção em saúde coletiva

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas e integração de teoria-prática através de discussões
de situações-problema.

AVALIAÇÃO
Avaliação formativa através da participação em sala de aula, discussão e
processamento de situações-problema .

373
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA FILHO, N. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
ALVARENGA, A. T. A saúde pública como campo de investigação
interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e sociedade, 3(2): 22-41,
1994.
CUNHA,G. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo:
Hucitec,2005
COHN, A. Cidadania e formas de responsabilização do Poder Público e do
setor privado pelo acesso, equidade, qualidade e humanização na atenção à
saúde. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde, 2000. p. 43-55.
Cohn, A. Saúde e democracia: o resgate da política. ANAIS – Resumo de
trabalhos do VII Congresso Paulista de Saúde Pública, 2001. p. 12-19.
LUZ, M. T. Notas sobre as políticas de saúde no Brasil de transição
democrática – anos 80. Physis, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 77-96, 1991.
MERHY, E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus
dilemmas. In: MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (orgs.) Praxis en salud: um desafio
para lo público. São Paulo-Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editorial, 1997. p. 197-
228.
NUNES, E.D. Saúde coletiva: história de uma idéia e de um conceito. Saúde e
sociedade, 3(2): 5-21, 1994.
PAIM, J. S. Bases conceituais da reforma sanitária brasileira. In: FLEURY, S.
(org.) Saúde e democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos, 1997. p. 11-
24.
PAIM, J.S.; ALMEIDA, F.O.N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-UFBA, 2000.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 11. ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1999
TAPAJÓS, R. História das políticas de saúde no Brasil. São Paulo: Cefor.
SMS-SP, 1992. (vídeo, VHS – 42 min)
TEIXEIRA,C. O futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-
UFBA,2001

374
O PARADIGMA ÉTICO-ESTÉTICO-POLÍTICO E A CLÍNICA: OS
PROCESSOS INTERCESSORES

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Marília Muylaert

EMENTA

Partindo-se do paradigma ético-estético-político – através do estudo de


conceitos de autores como Deleuze, Guattari, Foucault e dos filósofos da
diferença – trabalhar o conceito de Clínica como Clinamem e os efeitos desta
condição sobre o campo clínico. Deste modo, as problematizações incidem
sobre a relação intercessora que se pode produzir no Encontro Clínico, aqui
tomado no sentido que Espinosa imprime quando propõe o corpo como
processo em seu poder de afetar e ser afetado. Nesta condição, trabalhar a
concepção de homem-mundo que este pensamento impõe e as relações e
buscas que o homem pode então empreender. Ainda como efeito deste
processo, pensar o Encontro Clínico também a partir da Análise Institucional e,
portanto, em sua vertente política e de constituição do Espaço Público,
despatologizando o cotidiano.

OBJETIVOS

 GERAIS:
Através das problematizações da Esquizoanálise, inscrever-se no Campo
Clínico de modo ético-estético-político, ou seja, relacional, singular, criador,
histórico e público.
 ESPECIFICOS:
Aproximar a reflexão do mundo das questões colocadas na Clínica e seus
atravessamentos, dos regimes de sensibilidade e dos modos de
existencialização dos corpos. Construir ferramentas teórico-práticas de
modo crítico, através da Genealogia da Moral sugerida por Nietzsche,
perguntando o valor dos valores em vigor num corpo, num dado momento
e, portanto, na Clínica. Problematizar a Clínica como diversa da análise da
interioridade e sua constituição histórica, deslocando este eixo para a
micropolítica das relações. Afirmar sua perspectiva intercessora e as
ordenadas intensivas impostas por esta inscrição.

 CONTEÚDO:
a. Homem/natureza: Filosofia da Diferença
b. O paradigma ético-estético-político;
c. Clínica como Clinamen;
d. O corpo e suas afecções – corpo como processo;
e. Autoanálise e autogestão – os indicadores da Análise Institucional;
f. Genealogia, Transversalidade, Implicação, Saber Perspectivo: conceitos
para a Clínica da Diferença;
g. O Encontro Clínico como intermezzo – parcerias vitais no espaço público;

375
METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas, seminários, filmografia, oficinas, instalações.

AVALIAÇÃO:
Trabalhos, participação, artigo.

BIBLIOGRAFIA BASICA:
BAREMBLITT, G.F – Compendio de Análise Institucional e outras
correntes.
Ed. Instituto Felix Guattari, MG/ 2002
DELEUZE, G.: Crítica e Clínica. São Paulo - Ed. 34 - Coleção Trans - 1997.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.: Mil Platôs. Vol. 4 - Ed. 34 - São Paulo - 1997.
FOUCAULT, M.: Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 5ª Edição,
1985.
FRANÇA, S.A.M. – Cenas do contemporâneo: da biossociabilidade à Ética

Tese de Livre Docência – UNESP/Assis – FCL – 2004.
FUGANTI, L. A.: Saúde, desejo e pensamento. In SaúdeLoucura. São Paulo,
Ed. Hucitec, V.2, 1990.
NAFFAH NETO, A.: Paixões e questões de um terapeuta – Ed. Agora – São
Paulo – 1989.
ROLNIK, S. B.: Hal Hartley e a ética da confiança. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP – v.3, n.1 – mar/ago 1995
ROLNIK, S. B.: Pensamento, corpo e devir - Uma perspectiva ético/ estético/
política no trabalho acadêmico. In Cadernos de Subjetividade – PUC/SP –
v.1, n.2 – set/fev 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não-reconciliado – São Paulo. Perspectiva, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, R. D. B.: Sobre a oposição indivíduo/grupo: contribuições de
Foucault - PUC/SP - 1991.
BAREMBLITT, G. F.: A Dança dos Vampiros. In Cadernos de Subjetividade –
PUC/SP - n. 4 – 1 e 2 sem. – 1996.
BAREMBLITT, G. T. (org.). Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte,
Biblioteca do Instituto Felix Guattari, 1998.
COSTA, R.; LOPES, P. C.: Gênese e doação na Clínica. In Cadernos de
Subjetividade - n.2 vol. 1 - NE Produção de Subjetividade - PEPG Psicologia
Clínica - PUC/SP, 1993.
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G; GUATTARI, F.: O anti-édipo. Rio de Janeiro, Imago Ed., 1976.
EIRADO, A.: Sobre a morte e a vida nos estudos da cognição. In Cadernos
de Subjetividade - PUC/SP – 5 (2): 547-556 – dez 1997.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: A rua
como espaço clínico – Ed. Escuta – São Paulo – 1991.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: Crise e
Cidade - Ed. EDUC, 1997.

376
FOUCAULT, M.: Vigiar e punir - história da violência nas prisões.
Petrópolis, Ed. Vozes, 7ª Ed, 1977.
FOUCAULT, M.: História da Sexualidade – Vols. I, II e III – Ed. Graal – Rio de
janeiro – 1985.
GUATTARI, F; ROLNIK, S. B.: Micropolítica - cartografias do desejo.
Petrópolis, Ed. Vozes, 1986.
GUATTARI, F.: O inconsciente maquínico - ensaios da esquizoanálise.
Campinas, Ed. Papirus, 1988.
GUATTARI, F.: Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São
Paulo, Ed. Brasiliense, 2ª Edição, 1985.
MOSÉ, V.: Nietzsche e a genealogia do sujeito. In Cadernos de Subjetividade
– PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
MUYLAERT, M. A: Corpoafecto: o psicólogo no hospital geral – São Paulo,
Ed. Escuta, 2000, 2ª Edição.
MUYLAERT, M.A: Intemezzo: Mestiçagem nos Encontros Clínicos - Tese
de Doutorado em Psicologia Clínica, PUC/SP, 2000.
MUYLAERT, M.A: O Psicólogo no Hospital Geral: os poros da medicina –
Revista Perfil – N. III, 1990.
MUYLAERT, M. A; MENDES, e. M.: Terapia Individual e Grupal: um estudo
comparativo – a versão do usuário. In, FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA:
PERCURSOS E PARADIGMAS, Editora Vetor Psico - pedagógica/ São Paulo,
2005.
NAFFAH NETO, A.: O inconsciente: um estudo crítico. São Paulo, Ed.
Escuta – 1986.
NAFFAH NETO, A.: Outr‘em-mim, São Paulo, Plexus Editora, 1998.
NAFFAH NETO, A.: A psicoterapia em busca de Dioniso – Nietzsche visita
Freud - Ed. Escuta/EDUC – São Paulo – 1994.
NEVES, C; RAUTER,C; PASSOS, E.; BARROS, R. B.; JOSEPHSON, S.:
Teorias e práticas psicológicas em instituições públicas. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
PELBART, P. P.: Da clausura do fora ao fora da clausura – loucura de
desrazão. Ed. Brasiliense – S Paulo/ 1989.
PELBART, P. P.: A nau do tempo Rei – 7 ensaios sobre o tempo da loucura
– Ed. Imago – Rio de Janeiro – 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não reconciliado - imagens de tempo em
Deleuze. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1998.
RAUTER, C.: Para que serve a história na clínica? In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 / 1 e 2 sem. – 1996.
RODRIGUES, H. B.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B.; Grupos e
Instituições em análise. Rio de Janeiro, Ed. Rosa dos Tempos, 1992.
ROLNIK, S. B.: Cartografia sentimental - transformações contemporâneas
do desejo. São Paulo, Ed. Estação Liberdade, 1989.
SANT’ANNA, D. B.: Corpos de passagem – ensaios sobre a subjetividade
contemporânea – Estação Liberdade – São Paulo/2001.
SERRES, M. – Filosofia Mestiça – le tiers instruit – Ed. Nova Fronteira – Rio
de Janeiro – 1993.
SENNETT, R.:O declínio do homem público - as tiranias da intimidade. São
Paulo, Ed. Companhia das Letras, 1988. São Paulo, Ed. Ática, 1985.
SODRÉ, M; PAIVA, R.: O Império Grotesco. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 2002.

377
A CLÍNICA CRÍTICA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: IMPASSES E OUTRAS
DEMANDAS DA SUBJETIVIDADE NA SAÚDE COLETIVA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Abílio Costa Rosa

OBJETIVOS:
GERAL:
Praticar e aprofundar o conhecimento e a pesquisa da psicoterapia
psicanalítica no dispositivo do laço social do discurso do analista como um
modo da Clínica Crítica.

ESPECÍFICOS E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:


1. Psicoterapia e psicanálise.
2. Os discursos e os laços sociais discursivos.
3. O processo de subjetivação, suas possibilidades, seus impasses a partir
do campo de Freud e Lacan.
4. Conceitos e técnicas na Clínica Crítica.
5. O fim das psicoterapias.
6. Prática: continuidade dos processos de intercessão já em andamento e
início de outros.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas, seminários teóricos, discussões coordenadas e análise e
supervisão das práticas.

AVALIAÇÃO:
A combinar entre professor e alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Alberti, S. (org). Autismo e esquizofrenia na clínica da esquize. Rio de
Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999.
Bernardino, L. M. F. (org). O que a psicanálise pode ensinar sobre a
criança, sujeito em constituição. São Paulo: Escuta, 2006.
Bidaud. E. Anorexia mental, ascese, mística. Rio de Janeiro: Companhia de
Freud, 1998.
Figueiredo, A. C. Vastas Confusões e Atendimentos Imperfeitos: a clínica
psicanalítica no Ambulatório público. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.
Fink, B. O Sujeito Lacaniano: entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1998.
Quinet, A. Teoria e Clínica da Psicose. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2003, segunda edição.
Quinet, A. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranóia e melancolia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
Souza, A. Os Discurso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Companhia de Freud,
2003.
Tenório, F. A Psicanálise e a Clínica da Reforma Psiquiátrica. Rio de
Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001.

378
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E OS NOVOS DISPOSITIVOS DE CUIDADO III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Silvio Yasui

EMENTA:
Definir e conceituar os diferentes dispositivos da atenção psicossocial que se
constituem como estratégias de produção de cuidado e de intervenções
individuais, grupais e institucionais. Pretende-se contextualizar o panorama
histórico, teórico e prático no qual estes dispositivos surgiram, articulando com
o processo de mudança e transformação da assistência na saúde coletiva,
especialmente, no campo da atenção psicossocial.

OBJETIVOS

- GERAIS: Apresentar, definir e conceituar os diferentes dispositivos da


atenção psicossocial que se constituem como estratégias de produção de
cuidado e de intervenções individuais, grupais e institucionais.

- ESPECÍFICOS: Compreender e discutir criticamente as diferentes práticas


de produção de cuidado e de intervenção, articulando com um perspectiva de
transformação do modelo assistencial hegemônico.

CONTEÚDO:

1. A reforma psiquiátrica enquanto processo social complexo


2. Inovações, perspectivas e desafios do campo da atenção psicossocial.
3. Dispositivos inovadores na produção de cuidado no campo da atenção
psicossocial

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será um processo contínuo, envolvendo a presença e participação
ativa nas aulas e discussões, resenhas de textos indicados, apresentação de
temas e redação de um trabalho final na forma de artigo.

379
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARANTE, P. O Homem e a Serpente - outras histórias para a loucura e a
psiquiatria, R.J., Ed. Fiocruz, 1996.

AMARANTE, P. “Loucura, Cultura e Subjetividade: Conceitos e Estratégias,


Percursos e Atores da Reforma Psiquiátrica Brasileira”. In: Saúde e
Democracia: A Luta do CEBES. (S. Fleury –org.),. São Paulo: Lemos Editorial,
1997, pp.163-185

CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo, Rio de


Janeiro, Graal, 1978.

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas


substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.), Ensaios-
subjetividade, saúde mental e sociedade, Rio de janeiro: Ed. Fiocruz, 2000,
p. 141-168.

COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. e YASUI, S. Atenção psicossocial: rumo a um


novo paradigma na Saúde Mental Coletiva In AMARANTE, P. (cood.) Archivos
de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Nau, 2003,
p. 13-44.

FOUCAULT, M. História da Loucura, São Paulo, Ed.Perspectiva, 1978

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1972.

LUZ, MADEL T. Natural, racional, social; razão médica e racionalidade


científica moderna. 2ª ed. rev. São Paulo: Ed. HUCITEC, 2004.

LUZIO, C. A. A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e


médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Tese de Doutorado.
Saúde Coletiva. Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, 2003.

MACHADO, R. et alli Danação da norma: medicina social e constituição da


psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1978.

MOURA, A. H. Breves notas sobre os antecedentes históricos da Análise


Institucional. Boletim de Novidades. São Paulo: Pusional, fevereiro de 1995, p.
37-48

NICÁCIO, F. - Desinstitucionalização, S.P., Hucitec, 1990.

PELBART, P.P. A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura.


Rio de Janeiro: Imago editora, 1993.

ROTELLI, F.; LEONARDI, O. & MAURI, D. Desinstitucionalização uma outra via.


In NICÁCIO, F. (org) Desinstitucionalização. São Paulo: HUCITEC, 2001

SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Ed. Afrontamento,


1987.

380
SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à
cidadania possível. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Te Corá e Instituto
Franco Basaglia, 1999.

381
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIRMAN, J. & COSTA, J. F. Organização de instituições para uma psiquiatria
comunitária. In: AMARANTE, Paulo. Psiquiatria Social e Reforma
Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994, p. 41-72.
CAPLAN, G. Princípios da Psiquiatria Preventiva. Rio de Janeiro: Zahar,
1980.
COOPER, D. Psiquiatria e Antipsiquiatria. Tradução Regina Schnaiderman.
São Paulo: Perspectiva. Debates. Psicologia, n. 76, 1989.
COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed.
Documentário, 1976.
COSTA-ROSA, A.. Saúde mental comunitária. Análise dialética das práticas
alternativas. São Paulo: Dissertação de Mestrado em Psicologia Social,
Instituto de Psicologia. Universidade São Paulo, 1987.
FOUCAULT, M. “A constituição histórica da doença mental”. In: Doença
mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995, pp. 75-86.
FRAYZE-PEREIRA, J. A. - O que é Loucura, SP, Brasiliense, 1989.
JONES, Maxwell. A Comunidade Terapêutica. Tradução de Lúcia de Andrade
Figueira Bello. Petrópolis: Vozes, 1972.
PELBART, P. P. Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e
desrazão, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

382
CLÍNICA DA DIFERENÇA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Marília Aparecida Muylaert

EMENTA
Desenvolver atividades nas quais o terapeuta-estagiário possa produzir a
multiplicidade do Encontro Clínico e do Encontro Intercessor. Fazer com que o
trabalho clínico e o encontro intercessor sejam possibilidades de emergência
da relação clínica, enquanto modo de existir, a partir dos modos de
subjetivação da contemporaneidade e buscando a autonomia dos indivíduos
em processos autogestivos.
Partindo-se do paradigma ético-estético-político – através do estudo de
conceitos de autores como Deleuze, Guattari, Foucault e dos filósofos da
diferença – trabalhar o conceito de Clínica como Clinamem e os efeitos desta
condição sobre o campo clínico. Deste modo, as problematizações incidem
sobre a relação intercessora que se pode produzir no Encontro Clínico. Nesta
condição, trabalhar a concepção de homem-mundo que este pensamento
impõe e as relações e buscas que o homem pode então empreender. Ainda,
pensar o Encontro Clínico também, em sua vertente política e de constituição
do Espaço Público.

OBJETIVOS
 GERAIS: Inscrever-se no Campo Clínico de modo ético-estético-político,
fazendo da experiência da Clínica a produção de outros modos de existir.

 ESPECIFICOS: Proporcionar a participação no Encontro Clínico de modo


crítico, produzindo um território de experimentação clínica e vital. Cartografar a
experiência Clínica e as parcerias ali estabelecidas, role playing de técnicas de
intervenção.

CONTEÚDO:
Participação o estágio através de leituras e discussões dos textos das
bibliografias, triagem continuada, participação nos grupos em co-terapia,
acompanhamento terapêutico, role-playing.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Supervisões Clínicas Grupais, observação, intervenções, seminários,
filmografia, oficinas.

AVALIAÇÃO: Presença, participação, relatório.

383
BIBLIOGRAFIA BASICA
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G.: Crítica e Clínica. São Paulo - Ed. 34 - Coleção Trans - 1997.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.: Mil Platôs Vol. 4 - Ed. 34 - São Paulo - 1997.
FOUCAULT, M.: Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 5ª Edição,
1985.
FRANÇA, S.A.M. – Cenas do contemporâneo: da biossociabilidade à Ética
- Tese de Livre Docência – UNESP/Assis – FCL – 2004.
NAFFAH NETO, A.: Paixões e questões de um terapeuta – Ed. Agora – São
Paulo – 1989.
ROLNIK, S. B.: Hal Hartley e a ética da confiança. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP – v.3, n.1 – mar/ago 1995
ROLNIK, S. B.: Pensamento, corpo e devir - Uma perspectiva ético/ estético/
política no trabalho acadêmico. In Cadernos de Subjetividade – PUC/SP –
v.1, n.2 – set/fev 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não-reconciliado – São Paulo. Perspectiva, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, R. D. B.: Sobre a oposição indivíduo/grupo: contribuições de
Foucault - PUC/SP - 1991.
BAREMBLITT, G. F.: A Dança dos Vampiros. In Cadernos de Subjetividade –
PUC/SP - n. 4 – 1 e 2 sem. – 1996.
BAREMBLITT, G. T. (org.). Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte,
Biblioteca do Instituto Felix Guattari, 1998.
COSTA, R.; LOPES, P. C.: Gênese e doação na Clínica. In Cadernos de
Subjetividade - n.2 vol. 1 - NE Produção de Subjetividade - PEPG Psicologia
Clínica - PUC/SP, 1993.
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G; GUATTARI, F.: O anti-édipo. Rio de Janeiro, Imago Ed., 1976.
EIRADO, A.: Sobre a morte e a vida nos estudos da cognição. In Cadernos de
Subjetividade - PUC/SP – 5 (2): 547-556 – dez 1997.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: A rua
como espaço clínico – Ed. Escuta – São Paulo – 1991.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: Crise e
Cidade - Ed. EDUC, 1997.
FUGANTI, L. A.: Saúde, desejo e pensamento. In SaúdeLoucura. São Paulo,
Ed. Hucitec, V.2, 1990.
FOUCAULT, M.: Vigiar e punir - história da violência nas prisões.
Petrópolis, Ed. Vozes, 7ª Ed, 1977.
FOUCAULT, M.: História da Sexualidade – Vols. I, II e III – Ed. Graal – Rio de
janeiro – 1985.
GUATTARI, F; ROLNIK, S. B.: Micropolítica - cartografias do desejo.
Petrópolis, Ed. Vozes, 1986.
GUATTARI, F.: O inconsciente maquínico - ensaios da esquizoanálise.
Campinas, Ed. Papirus, 1988.
GUATTARI, F.: Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São
Paulo, Ed. Brasiliense, 2ª Edição, 1985.

384
MOSÉ, V.: Nietzsche e a genealogia do sujeito. In Cadernos de Subjetividade
– PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
MUYLAERT, M. A: Corpoafecto: o psicólogo no hospital geral – São Paulo,
Ed. Escuta, 2000, 2ª Edição.
MUYLAERT, M.A: Intemezzo: Mestiçagem nos Encontros Clínicos - Tese
de Doutorado em Psicologia Clínica, PUC/SP, 2000.
MUYLAERT, M.A: O Psicólogo no Hospital Geral: os poros da medicina –
Revista Perfil – N. III, 1990.
MUYLAERT, M. A; MENDES, e. M.: Terapia Individual e Grupal: um estudo
comparativo – a versão do usuário. In, FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA:
PERCURSOS E PARADIGMAS, Editora Vetor Psico - pedagógica/ São Paulo,
2005.
NAFFAH NETO, A.: O inconsciente: um estudo crítico. São Paulo, Ed.
Escuta – 1986.
NAFFAH NETO, A.: Outr‘em-mim, São Paulo, Plexus Editora, 1998.
NAFFAH NETO, A.: A psicoterapia em busca de Dioniso – Nietzsche visita
Freud - Ed. Escuta/EDUC – São Paulo – 1994.
NEVES, C; RAUTER,C; PASSOS, E.; BARROS, R. B.; JOSEPHSON, S.:
Teorias e práticas psicológicas em instituições públicas. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
PELBART, P. P.: Da clausura do fora ao fora da clausura – loucura de
desrazão. Ed. Brasiliense – S Paulo/ 1989.
PELBART, P. P.: A nau do tempo Rei – 7 ensaios sobre o tempo da loucura
– Ed. Imago – Rio de Janeiro – 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não reconciliado - imagens de tempo em
Deleuze. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1998.
RAUTER, C.: Para que serve a história na clínica? In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 / 1 e 2 sem. – 1996.
RODRIGUES, H. B.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B.; Grupos e
Instituições em análise. Rio de Janeiro, Ed. Rosa dos Tempos, 1992.
ROLNIK, S. B.: Cartografia sentimental - transformações contemporâneas
do desejo. São Paulo, Ed. Estação Liberdade, 1989.
SANT’ANNA, D. B.: Corpos de passagem – ensaios sobre a subjetividade
contemporânea – Estação Liberdade – São Paulo/2001.
SERRES, M. – Filosofia Mestiça – le tiers instruit – Ed. Nova Fronteira – Rio
de Janeiro – 1993.
SENNETT, R.:O declínio do homem público - as tiranias da intimidade. São
Paulo, Ed. Companhia das Letras, 1988. São Paulo, Ed. Ática, 1985.
SODRÉ, M; PAIVA, R.: O Império Grotesco. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 2002.

385
CLÍNICA DAS SEXUALIDADES III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dr. Fernando S. Teixeira Filho

EMENTA
O curso pretende discutir como o corpo foi ganhando sentido sócio-histórico,
bem como os diversos paradigmas das sexualidades enfocando o modo
heteronormativo, prática de violências, direitos humanos e sexuais.

OBJETIVOS
GERAIS
Instrumentalizar os(as) alunos(as) a partir de estudos sobre os corpos,
relações de gêneros, as experiências da violência e direitos humanos nos
espaços contemporâneos, de modo a propiciar reflexões críticas sobre os
modos de relações humanas contemporâneas e suas implicações com a
promoção da saúde mental, fundamentando-os para a construção de uma
clínica que se oriente pelas relações de gênero e o exercício de práticas
emancipatórias em relação às expressões das diferenças.

ESPECÍFICOS

1. Construção social do corpo: da Antigüidade à contemporaneidade


2. Apontamentos sobre a disciplinarização dos corpos, o poder e a
política – o biopoder
3. Reflexões sobre as relações de gênero, homofobia, diferença e
violência
4. Reflexões sobre as desigualdades de gênero e suas marcas
corporais;
5. Demonstrar como as referências heteronormativas produziram, ao
longo dos séculos, significados patologizantes às diversas formas de
expressão da sexualidade dita “não-heterossexual”;
6. Problematizar a questão dos Direitos Humanos como referência às
políticas de subjetivação na contemporaneidade;

METODOLOGIA

PARTE TEÓRICA
As atividades das aulas serão organizadas a partir de exposições teóricas feitas pelo
docente, podendo recorrer-se a seminários, filmes, contos literários e estudos de caso.

PARTE PRÁTICA
Atendimento em psicoterapia ou intervenções institucionais. As supervisões dos
atendimentos por eles(elas) realizadas serão intermediadas pelas exposições e
reflexões teóricas desenvolvidas durante a parte teórica da disciplina.

386
AVALIAÇÃO
Os(as) participantes serão avaliados (as) conforme a qualidade do atendimento
oferecido ao paciente, acompanhamento de no mínimo 90% nas discussões teóricas e
práticas, e entrega de relatório final de atendimento realizado.

CONTEÚDO
A) O mal estar das sexualidades:
 A perspectiva essencialista;
 A perspectiva sócio-histórica;
 A perspectiva queer.

B) A Corporeidade
 A Construção social dos corpos
 Corpo e História
 O que pode um corpo?
 Corpos Sexualidades e Prazeres
 Os corpos que importam
 Atos corporais subversivos e as inscrições performativas

C) As Relações de Gênero
 A emergência do gênero
 Gênero como categoria de análise
 Sistemas sexo/gênero/desejos
 Gêneros em chamas: a crise dos paradigmas
 Violências de gênero e cidadania

D) O desafio das diferenças

 Os modos de subjetivação e de sexuação normatizadores


 Os modos de subjetivação e de sexuação singularizadores

E) Os sistemas sexo/gênero/desejo

 Novas práticas das sexualidades


 Novos arranjos matrimoniais e familiares
 A heterossexualidade compulsória e os processos normativos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARILHA,M.; RIDENTI, S.G.U. & MEDRADO, B. Homens e Masculinidades:
outras palavras. São Paulo, ECOS/Ed. 34, 1998.
BAREMBLITT, G. Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte, Biblioteca do
Instituto Felix Guattari, 1998.
BENEVIDES, R.; PASSOS, E. & RAUTER, C. (Orgs) Clínica e Política:
Subjetividade e Violação dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro, Equipe
Clínico-grupal do Grupo Tortura Nunca Mais/Instituto Franco Basaglia/Editora
TeCorá.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
1999.
BUTLER, J. Cuerpos que importan: sobre los limites materiales y
discursivos del “sexo”. Buenos Aires, Editorial Paidós, 2002.
BUTLER, J. O parentesco é sempre tido como heterossexual? Campinas,
Cadernos Pagu (21) 2003, Unicamp.

387
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade.
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
CARRARA, S.: RAMOS, S e CAETANO, M. (Coordenadores) Política,
Direitos, Violência e Homossexualidade. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.
CASTELS, M. O poder da identidade. A era da informação: economia,
sociedade e cultura, Vol. 02.São Paulo, Ed. Paz e Terra, 1999.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Como criar para si um corpo sem órgão. Mil
Platôs: capitalismo e esquizofrenia, Vol. 03. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1995.
GROSSI, M. P. Gênero e parentesco: famílias gays e lésbicas no Brasil.
Campinas, Cadernos Pagu (21) 2003, Unicamp.
GROSSI, M. P. e outros (Orgs) Interdisciplinaridade em diálogos de gênero:
teorias, sexualidades, religiões. Florianópolis, Ed. Mulheres, 2004.
KNAUTH, D. R.; VICTORIA, C. G. & TERTO JR, V. (Orgs) Direitos Sexuais e
Reprodutivos como Direitos Humanos.
LAGO, M.C.S.; RAMOS, T.R.O e SILVA, A L.(Orgs) Falas de gênero: terorias,
análises, leituras. Florianópolis, Ed. Mulheres, 199.
LAQUEUR, B. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio
de Janeiro, Ed. Relume-Dumará, 2001.
LOURO. G.L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. Petrópolis-RJ, Editora Vozes, 1997.
LOURO. G.L. Teoria Queer – uma política pós-identitária para a educação.
Florianópolis-SC, Revista Estudos Feministas, Vol. 09 (2), semestral, 2001.
LOURO. G.L. Um corpo estranho: ensaio sobre sexualidade e teoria queer.
Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2004.
LOURO. G.L. (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.
PETCHESKY, R. Direitos sexuais : um novo conceito na prática Política
internacional. In : PARKER, R. & BARBOSA, R. M. (Orgs) Sexualidades pelo
Avesso: direitos, identidade e poder. Rio de Janeiro, IMS/UERJ/São Paulo,
Ed. 34, 1999.
ROLNIK, S. Pensamento, Corpo e Devir. São Paulo, Cadernos de
Subjetividade, Vol. 1 (2), set/fev, 1993.
SANT’ANNA, D.B. Corpo e história. São Paulo, Cadernos de Subjetividade,
Vol. 1 (2), set/fev, 1993.
SANT’ANNA, D.B.(Org) Políticas do corpo. São Paulo, Estação Liberdade,
1995.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre-RS,
Educação e Realidade. Vol. 20 (2), jul/dez, 1995.
VIANNA, A. Direitos e Políticas Sexuais no Brasil: mapeamento e
diagnóstico. Rio de Janeiro, CEPESC/CLAM, 2004.
WEEKS, J. O Corpo e a Sexualidade. In: LOURO. G.L. (Org.) O corpo
educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACSELRAD, G. (Org.) Avessos do Prazer: drogas, aids e direitos humanos.
Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2000.
BIRMAN, J. A psiquiatria como discurso da moralidade. Rio de Janeiro:
Graal. 1978.
BOZON, M. Sociologia da Sexualidade. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 2004.

388
BUTLER, J. & RUBIN, G. Tráfico Sexual – entrevista. Campinas, Cadernos
Pagu (21) 2003, Unicamp, 2003.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1990.
CITELI, M. T. A pesquisa sobre sexualidade e direitos sexuais no Brasil
(1990 – 2002). Rio de Janeiro, CEPESC/CLAM, 2005.
COUTO, Edvaldo Souza. Transexualidade: o corpo em mutação. Salvador:
Ed. Grupo Gay da Bahia, 1999.
DELEUZE, G. A apresentação de Sacher-Masoch: 0 frio e o cruel. Rio de
Janeiro, Taurus Editora, 1983.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade III – O cuidado de si. RJ: Graal,
1985.
______. História da Sexualidade I – A vontade de saber. São Paulo: Eds.
Paz e Terra, 1999.
______. Os anormais. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
______.Estratégia, poder-saber. Ditos e Escritos IV. Rio de Janeiro, Forense
Universitária, 2003
______.Ética, Sexualidade, Política. Ditos e Escritos V. Rio de Janeiro,
Forense Universitária, 2004.
______.Um diálogo sobre os prazeres do sexo – Nietzsche, Freud e Marx.
RJ: Landy, 2005.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade
deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
GUATTARI, F. O inconsciente maquínico: ensaios de esquizoanálise.
Campinas, Ed. Papirus, 1988.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, D.P.&
A., 2001.
MACRAE, Edward. A construção da igualdade: identidade sexual e política
no Brasil da abertura. Campinas: Editora da Unicamp, 1990. (Coleção
Momento)
PARKER, R. & BARBOSA, R. M. (Orgs) Sexualidades Brasileiras. Rio de
Janeiro, Relume-dumará/ABIA/IMS-UERJ, 1996.
PERES, W.S. Violência, Exclusão e Sofrimento psíquico. In: RIOS, L.F. et all –
Homossexualidade : produção cultural, cidadania e saúde. Rio de Janeiro,
ABIA, 2004.
PLASTINO, C. A (Org.) Transgressões. Rio de Janeiro, Contra Capa Editora,
2002.
RIOS, R. R. Acesso às Tecnologias Reprodutivas e Princípios Constitucionais:
igualdade, pluralismo, direito constitucional de família e orientação sexual no
debate bioético brasileiro. In: BUGLIONE, S. E DINIZ, D. (Orgs) Quem pode
ter acesso às tecnologias reprodutivas: diferentes perspectivas do direito
brasileiro. Brasília, Letras Livres, 2002.
RUBIN, G. O tráfico de mulheres: notas sobre a “economia política”do
sexo. Recife, SOS CORPO.
RUBIN, G. (1984/Trad. Bras. 2003) Pensando o sexo: notas para uma teoria
radical da política da sexualidade. Campinas, Cadernos Pagu (21) 2003,
Unicamp.

389
A ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: GESTÃO E PRODUÇÃO DE CUIDADOS III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Políticas Públicas e Clínica Crítica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio

10. EMENTA
Articular atividades teóricas e reflexivas, supervisão, práticas e intervenções
institucionais, favorecendo discussões em torno das políticas públicas de
saúde e saúde mental, gestão, planejamento e produção de cuidado no
campo da atenção psicossocial e da saúde coletiva a partir dos conceitos
fundantes de suas estratégias de cuidados como: origens, significados e
utilização por diferentes setores sociais.

11. OBJETIVOS
Objetivo geral
Possibilitar ao aluno conhecer os princípios, diretrizes e a legislação do
Sistema Único de Saúde e a inserção da saúde mental neste campo,
através do planejamento e da produção de cuidados na atenção
psicossocial no âmbito dos serviços e dos territórios municipais.

Objetivos específicos

- Permitir ao aluno definir, analisar criticamente e operar o conceito e práticas da


Clínica Ampliada na Atenção Psicossocial.
- Permitir aos alunos problematizar os diferentes aspectos das diversas
demandas no contexto da saúde mental coletiva,
- Desenvolver no aluno habilidades para manejar e superar as diferentes
situações apresentadas no cotidiano dos serviços.

12. CONTEÚDO

7. A clínica na Atenção Psicossocial


8. Os eixos clínicos na atenção psicossocial: a crise, o grupo, e a equipe
9. estratégia de produção de cuidados na atenção psicossocial: CAPS
10. construção de ações de cuidados na atenção psicossocial

4. METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

390
14. AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e


práticas, pela qualidade do atendimento e pelo relatório final da atividade
realizada.

15. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, G. W. S. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.

CAMPOS, G. W. S. Um método para análise e co-gestão de coletivos. São


Paulo: Hucitec, 2000.

COSTA, C. M. e FIGUEIREDO, A. C. (org.) Oficinas terapêuticas em saúde


mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria,
2004.

COSTA-ROSA et al. Uma experiência de pronto atendimento em saúde mental


coletiva. In: Estudos de Psicologia, vol 21, nº 2, maio/agosto 2004, p. 101-15.

COSTA-ROSA, A. Saúde Mental comunitária. Análise dialética das práticas


alternativas. São Paulo, 1987. (Dissertação - Mestrado - Universidade São
Paulo).

DELL’ACQUA, G.; MEZZINA, R. Resposta à crise: estratégia e intencionalidade


da intervenção no serviço psiquiátrico territorial. In: AMARANTE, P. (coord.)
Archivos de Saúde Mental e atenção Psicossocial 2. Rio de Janeiro: Nau
Editora, 2005, p.161-94.

EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPÊUTICOS DO HOSPITAL-DIA A


Casa (org.) A rua como espaço clínico. Acompanhamento terapêutico. São
Paulo: Escuta, 1991.

GALLETTI, M. C. Oficina em saúde mental: instrumento terapêutico ou


intercessor clínico? São Paulo, 2001. Dissertação (Mestrado - Psicologia
Clínica - – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP).

LOBOSQUE, A. M. Clinica em movimento: o cotidiano de um serviço


substitutivo em saúde mental. In: _____________. Clinica em movimento. Por
uma sociedade sem manicômio. Rio de Janeiro: Gramound, 2003, p. 17-40.

391
Merhy, E. Os CAPS e seus trabalhadores: no olho do furacão
antimanicomial. Alegria e Alívio como dispositivos analisadores. (mimeo, 2004)

ONOCKO CAMPOS, Rosana (2001) Clínica: a palavra negada – sobre as


práticas clínicas nos serviços substitutivos de Saúde Mental. In Saúde em
Debate, 25(58): 98-111, 2001

PITTA, A. (org.). Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: HUCITEC,


1996.

QUINET, A . As funções das entrevistas preliminares. In: _____________ As 4


+ 1 condições da análise. Rio de janeiro : Zahar, 1991, p. 17 – 38.

RAUTER, C. Oficinas para Que? – uma proposta ético-estético-política. In:


AMARANTE, P. (org.) Ensaios - subjetividade, Saúde Mental, sociedade. Rio
de Janeiro: FIOCRUZ, 2000, p.267-77.

TENÓRIO, F. Desmedicalizar e subjetivar: a especificidade da clínica da


recepção. In: Cadernos IPUB- a clínica da recepção nos dispositivos de saúde
mental, vol. VI, nº 17, 2000, p. 79-91

TENÓRIO, F . Da reforma psiquiátrica à clínica do sujeito. In. Quinet, A (org).


Psicanálise e psiquiatria - controvérsias e convergências. Rio de Janeiro:
Rios Ambiciosos, 2001.

YASUI, S. Rupturas e encontros: desafios da Reforma Psiquiátrica brasileira.


Rio de Janeiro. Tese (Doutorado). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio
Arouca da Fundação Oswaldo Cruz, 2006.

16. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BICHUETTI, J. Cuidando de crise. Notas sobre o cuidado de crise nos


dispositivos terapêuticos da Reforma Psiquiátrica. Texto mimeo.

392
FRANÇA, S. A. M. Diálogos com as práticas de Saúde Mental
desenvolvidos na rede de saúde pública. São Paulo, 1994. (Tese –
Doutorado – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)

GONDIM, Denise S. M.. Da Noção de Crise. In: Análise da implantação de


um serviço de emergência psiquiátrica no município de Campos: inovação
ou reprodução do modelo assistencial?. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz,
Escola Nacional de Saúde Pública; 2001, capítulo 4

LIMA, M. E. A. Clinica e a criação: a utilização das atividades em Instituições


de Saúde Mental. São Paulo, 1997 Dissertação. (Mestrado - Psicologia Clínica
- – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP).

LOBOSQUE, A M . Princípios para uma clínica antimanicomial. São


Paulo:Hucitec, 1997.

LOBOSQUE, A. M. Atender à crise. In: ______________. Experiências da


loucura. Rio de Janeiro: Gramound, 2001, p. 86-93

LUZIO, C. A . Pronto Atendimento. In: Revista Perfil, nº 1, ano 1, 1988, p.47-


55

MALUF, Júlio Cezar Giudice. Produção artística e cidadania: a experiência do


coral cênico de saúde mental cidadãos cantantes. In: FERNANDES, M.I..;
SCARCELLI, I. R.; COSTA, E.S. (org.). Fim de Século: ainda manicômios?
.São Paulo: IPUSP, p.139-69.

VÁRIOS. A clinica da recepção nos dispositivos de saúde mental. Cadernos


IPUB, n. 17, v.6. Rio de Janeiro: UFRJ/IPUB, 2000.

GOLDBERG, J. Clínica da psicose. Um projeto na rede pública. Rio de


Janeiro: Te Cora Editora – Instituto Franco Basaglia, 1996.

A PSICANÁLISE E O NARRAR NO MUNDO CONTEMPORÂNEO I

393
Formação de Psicólogo Disciplina optativa
Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Dra. Heloísa Maria Heradão Rogone

EMENTA - Promover a reflexão sobre a clínica no campo da saúde coletiva


articulada às políticas públicas de saúde, aprofundando os conhecimentos
sobre o narrar e suas implicações na clínica contemporânea.

OBJETIVO
Promover uma reflexão sobre as perspectivas do narrar no mundo
contemporâneo partindo-se do contador de histórias que presentifica e
personifica uma experiência.

CONTEÚDO
O QUE É NARRAR?
O que é narrado?
Da sabedoria à informação (o narrar no mundo contemporâneo)
Do épico ao romance
Realidade psíquica e a linguagem onírica.
A novela familiar do neurótico.
Teorias sexuais infantis.
A Psicanálise como um ato de ouvir e narrar
Da literatura oral à escrita.
Concepções pós-modernas da literatura contemporânea

METODOLOGIA
Parte teórica – Aulas expositivas, podendo-se recorrer a seminários, leituras de
casos e discussões coordenadas.
Parte prática – os alunos desenvolverão atividade práticas de contar histórias
em hospitais e/ou unidades educacionais e de saúde.

AVALIAÇÃO-
Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e práticas,
pela qualidade do atendimento e pelo relatório final da atividade realizada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENJAMIN, W. O Narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. IN:
Walter Benjamin. Obras Escolhidas. Trad. Sergio Paulo Rouanet. SP:
Brasiliense, 1994, p. 197-221.
FREUD, S. (1907). El poeta y los sueños diurnos IN: Obras Completas. Trad.
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_________. (1913 b). Sueños com temas de cuentos infantile. IN: Obras
Completas. Madri: Biblioteca Nueva, 1981, vol II, p.1729-1733.
_________. (1913 c). El Tema de la Eleccion de un Cofrecillo. IN: Obras
Completas. Madri: Biblioteca Nueva, 1981, vol II, p. 1868-1875.
_________. ( 1919) Lo Siniestro. IN: Obras Completas. Trad. Luis Lopez
Ballesteros y de Torres. Madrid, Espanha: Editorial Biblioteca Nueva. Tomo III,

394
p. 2483-2405.
MATOS, G. A. & SORSY, I. O Ofício do Contador de Histórias. SP: Maritins
Fontes, 2005.
____________. A Palavra do Contador de Histórias. SP: Martins Fontes:
2005.
RADINO, G. Contos de Fadas e Realidade Psíquica. A importância da
fantasia no desenvolvimento. SP: Casa do Psicólogo, 2003.
SAFRA, G. O Narrar: perspectiva clínica na pós-modernidade. Palestra de
Gilberto Safra, proferida em 24/06/05 – UNIP, SP. DVD, E. Sobornost.
WARNER, M. Da Fera à Loira: Sobre contos de fadas e seus narradores.Trad.
Thelma Médici Nóbrega. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, 536p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, M. G. C. Histórias de Amor no Cordel e Psicoterapia. Tese
(Doutorado em Psicologia Clínica) USP, 1992.
ARIÈS, P. História da Morte no Ocidente. Da Idade Média aos nossos dias.
Trad. Priscila Viana da Siqueira. RJ: Ediouro, 2003.
CALVINO, I. Se um viajante numa noite de inverno. RJ: Nova Fronteira,
1982.
CLAVREUL, J. A Ordem Médica. Poder e Impotência do Discurso Médico.
Trad. Colégio Freudiano do Rio de Janeiro. SP: Brasiliense, 1983.
FRANZ, Marie-Louise von. A individuaçăo nos contos de fadas. 3.ed. Săo
Paulo: Paulus, 1999.
GREINER, C. O Corpo. Pistas para Estudos Indisciplinares. SP: Annablume,
2005.
JAMESON, F. Pós-Modernismo. A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. 2º
ed. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 2000.
JORGE, A. L. C. O Acalanto e o Horror. SP: Escuta, 1988.
KON, N. M. A Viagem. SP: Cia das Letras, 2004.
LAZNIK, M-C. A voz como primeiro objeto da pulsão oral. Estilos da Clínica.
Revista sobre a infância com problemas. Vol. V. Nº 8, 1º semestre de 2000, p.
80-93.
LYOTARD, J.-F. O Pós-modernismo explicado às crianças. 2ºed. Lisboa:
Dom Quixote, 1993.
_______________. O Pós-modernismo. 3º ed. RJ: José Olympio, 1988.
MAUPASSANT, G. As grandes paixões. Contos. Trad. Léo Schlafman. RJ-
SP: Record, 2005.
SAVATER, F. A Infância Recuperada. Trad. Michelle Canelas. SP: Maritins
Fontes, 2001, p. 21-57.
SLOTERDIJK, P. Crítica de la razón cínica. Trad. Miguel Angel Veja. Madrid:
Siruela, 2004.
TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. Trad. Maria Clara Correa
Castello. SP: Perspectiva, 1975.

395
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E ATENÇÃO BÁSICA III

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 9º
Docente responsável: Prof. Liamar Aparecida dos Santos

EMENTA
Apresentar aos alunos as várias formas de atuar no território, realizando
diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira
pactuada com a comunidade onde atuam, buscando o cuidado dos indivíduos e
das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente as
situações de saúde/doença da comunidade.

OBJETIVOS
-GERAL: Desenvolver o aprendizado sobre o SUS, fortalecer a formulação,
execução e planejamento ao cuidado à saúde, segundo as diretrizes de
universalidade, integralidade, equidade, compromisso com a formação de
profissionaisde saúde e controle social e a ampliação dos mecanismos de
controle social.

-ESPECÍFICOS
Analisar as tendências atuais das políticas de saúde para a atenção básica e
suas repercussões sobre o sistema local de saúde.
Executar ações de acordo com o conceito de clínica ampliada: compromisso
com o sujeito e seu coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-
responsabilidade no processo de produção de saúde.
Conhecer e operacionalizar a gestão participativa.
Compreender o processo saúde/doença como um objeto complexo.

CONTEÚDO
16. Atenção Básica– aspectos conceituais
17. Atenção Básica– planejamento e avaliação situacional
18. Estratégia saúde da família no Brasil
19. SUS: princípios e diretrizes
20. Novas estratégias e novos modelos de atenção em saúde coletiva

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas e integração de teoria-prática através de discussões
de situações-problema.

AVALIAÇÃO
Avaliação formativa através da participação em sala de aula, discussão e
processamento de situações-problema .

396
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA FILHO, N. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
ALVARENGA, A. T. A saúde pública como campo de investigação
interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e sociedade, 3(2): 22-41,
1994.
CUNHA,G. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo:
Hucitec,2005
COHN, A. Cidadania e formas de responsabilização do Poder Público e do
setor privado pelo acesso, equidade, qualidade e humanização na atenção à
saúde. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde, 2000. p. 43-55.
Cohn, A. Saúde e democracia: o resgate da política. ANAIS – Resumo de
trabalhos do VII Congresso Paulista de Saúde Pública, 2001. p. 12-19.
LUZ, M. T. Notas sobre as políticas de saúde no Brasil de transição
democrática – anos 80. Physis, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 77-96, 1991.
MERHY, E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus
dilemmas. In: MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (orgs.) Praxis en salud: um desafio
para lo público. São Paulo-Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editorial, 1997. p. 197-
228.
NUNES, E.D. Saúde coletiva: história de uma idéia e de um conceito. Saúde e
sociedade, 3(2): 5-21, 1994.
PAIM, J. S. Bases conceituais da reforma sanitária brasileira. In: FLEURY, S.
(org.) Saúde e democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos, 1997. p. 11-
24.
PAIM, J.S.; ALMEIDA, F.O.N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-UFBA, 2000.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 11. ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1999
TAPAJÓS, R. História das políticas de saúde no Brasil. São Paulo: Cefor.
SMS-SP, 1992. (vídeo, VHS – 42 min)
TEIXEIRA,C. O futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-
UFBA,2001

397
EXPRESSÕES ESTÉTICAS E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO

Formação de Psicólogo Disciplina obrigatória


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária: 90 horas/aula Créditos: 06 (seis) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Maria Luísa Louro de Castro Valente *(Chefe de
Departamento)
* Docente a ser contratado em substituição - Vaga prevista.

EMENTA
Nessa disciplina os participantes terão acesso às formulações sobre as
possíveis relações entre a “arte” e os “estados de arte sem arte” na produção
da subjetividade. Tais relações serão discutidas a partir de referenciais da
psicologia, psicanálise, esquizoanálise, teorias de gênero, arte, filosofia,
antropologia e/ou sociologia.

OBJETIVO GERAL
A partir da História da Arte Universal e/ou Brasileira, esperamos fornecer aos
alunos ferramentas conceituais para perceber a relação intrínseca entre
estética e processos de subjetivação e suas relações com a psicologia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1) Conceitualizar e discorrer sobre as relações entre arte (fazer arte),
estado de arte sem arte (fazer com arte), estética, processos de
subjetivação e psicologia;
2) Problematizar o estado de arte sem arte enquanto contingente aos
processos de subjetivação;
3) Apresentar as relações entre modos de produção de estilos artísticos
e modos de produção de estilísticas da existência;
4) Discorrer sobre as questões da percepção, da apercepção e do
olhar;
5) Estabelecer paralelos entre arte e os estudos de gênero e culturais;
6) Discorrer sobre os modos de expressão estética e os ciclos de vida;
7) Trabalhar as relações entre a imagem e o imaginário;
8) Apresentar os paralelos entre os contextos históricos de teorias da
estética e da psicologia;
9) Estabelecer as relações entre avanços tecnológicos e produção de
novas sensações estéticas;
10) Estimular nos participantes a possibilidade de experiências estéticas
que lhes sirvam para a prática profissional.

398
CONTEÚDO

Arte e Clínica
Arte e Dispositivos de expressão estética
Arte e Estudos de Gênero
Arte e Filosofia
Arte e História
Arte e Processos de Subjetivação
Arte e Psicanálise
Arte e Psicologia
Arte e Sociedade
Teorias da Percepção

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas e práticas. A partir da exibição de filmes, imagens
de obras de arte, oficinas, visitas a museus e exposições itinerantes, os
participantes serão estimulados a convocar em si estados de arte, novas
percepções e sensibilidades.

AVALIAÇÃO
A avaliação corresponderá à realização de um objeto estético que será
apreciado em exposição coletiva dos trabalhos realizados pela turma. Cada
participante deverá apresentar um relatório narrando a construção dessa
experiência, fundamentando-a a partir de alguma teoria trabalhada durante o
curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALDRICH, V. Filosofia da arte. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:


Jorge Zahar Ed., 1976.
ARHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia do processo
criativo.Tradução de Ivonne Terezinha de Faria. 3ª. ed. São Paulo,
Melhoramentos, 1986.
BARWELL, Ismay. How does art express emotion?. The journal of aesthetics
and art critcism, v.46(2),1986.
BERGSON, Henri. A evolução criadora. Tradução de Nathanael C. Caixeiro.
Rio de Janeiro:
BERLEANT, Arnold. Does art have a spectator?. The journal of Aesthetics
Education, v.45(4),1987.
BOAS, Frans. Primitive art. New York: Dover Public. Inc., 1955.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1986.
BURCHARD, E. M. L. The use of projective techniques in the analysis of
creativity. Journal of Projective Techniques, v.16, p.412-27, 1952.
CARNEIRO LEÃO, Eduardo. et. al. Arte e filosofia. São Paulo: FUNARTE,
1983.
COSTA, Jurandir Freire. A inocência e o vício. Rio de Janeiro: Imago Ed.,
1993.
CREDY, Jr. O conceito social da arte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1975.
DAVIS, Hugh; YARD, Sally. Francis Bacon. New York: Abbeville Press, 1986.
DELEUZE, Gilles. Logique de la sensation. Paris: Flammarion, 1978.

399
DELEUZE, Gilles. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto
Alonso Munõz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Tradução de Antonio Carlos Piquet e
Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense-Univesitária, 1987.
DIAMOND, Martha. Sensation rising. Art Forum, v.28, p.122-5, 1990.
DUNNING. William V. The concept of self and postmodern painting:
constructing a post-cartesian viewer. The Journal of Aesthetic and Art
Criticism, v.49(4),1991.
DURANT, J. C. Arte, privilégio e distinção: artes plásticas, arquitetura e
classe dirigente no Brasil. Tradução de José Carlos Durand. São Paulo: Edusp,
1989.
EHRENZWIG, A. A ordem oculta da arte: um estudo sobre a psicologia da
imaginação artística. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1977.
FIELDLER, K. De la essencia del arte. Tradução de Manfred Schonfeld.
Buenos Aires: Nueva Visión, 1958.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1973.
FISHER, John Andrew. Discovery, creation, and musical works. The Journal of
Aesthetics and Art Criticism, v.49(2), 1991.
FOUCAULT, Michel. Os intelectuais e o poder: conversa entre Michel Foucault
e Gilles Deleuze. In: ___. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
FREUD, Sigmund. Leonardo da Vinci e uma lembrança encobridora. Obras
completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1976.
GALLEFFI, Romano. Fundamentos da criação artística. São Paulo: Edusp,
1977.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação
pictórica. Tradução de Raul de Sá Barbosa. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
GUATTARI, Felix. Caosmose: um novo paradigma estético. Tradução de Ana
Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
GUATTARI, Felix. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo.
Organização e tradução de Suely B. Rolnik. São Paulo: Brasiliense, 1985.
HAUSER, Arnold. Teorias da arte. Tradução F. E. G. Quintanilha. São Paulo:
Martins Fontes, 1973.
HERWITZ, Daniel. The work of art as psychoanalytical object: Wolheim on
Manet. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, v.49(2), 1991.
HUYGHE, R. A arte e a alma. Tradução de Jacinto Baptista. São Paulo: Liv.
Bertrand, 1973.
JARRETT, James L. Personality and artistic creativity. The Journal of
Aesthetic Education, v. 22(4), 1988.
Jorge Zahar Ed., 1979.
KOESTLER, A. The act of creation. New York: Dell Publishing Co., 1967.
KRIS, Ernst. Psychoanalitic exploration in art. New York: IUP, 1956.
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University of Kansas Press, 1958.
KUBOVY, Michael. The psychology of perspective and renaissance art.
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KUSPIT, Donald B. A freudian note on abstract art. The Journal of Aesthetic
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MARTON, Scarlett. Nietzsche: consciência e inconsciente. In: KNOBLOCH,
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MERLEAU-PONTY, Maurice. A dúvida de Cézanne. In: Os pensadores.
Tradução de nelson A. Aguiar. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. Tradução de Gerardo
Dantas Barreto. Rio de Janeiro: Grifo Ed, 1969.
OLIVEIRA, A. C. Neolítico: arte moderna. São Paulo: Perspectiva, 1987.
OSBORNE, Harold. Aesthetic experience and cultural value. The Journal of
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PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. Tradução de Maria Helena N.
Garcez. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
PARSONS, Michael J. Talk about a painting: a cognitivie developmental
analysis. The Journal of Aesthetics Education, v.21(1), 1987.
RANK, Otto. Art and the artist: creative urge and personality development.
New York: Tudo, 1952.
READ, Herbert. Art and society. New York: Pantheon Books, Inc., 1967.
READ, Herbert. Arte e alienação: o papel do artista na sociedade. Rio de
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SCHEFFLER, Israel. Pictorial ambiquity. The Journal of Aesthetics Art and
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SEGAL, Hanna. Delusion and artistic creativity: some reflexions on reading
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THURSTONE, L. L. Creative talent. In: ___. [org.] Applications of
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WOLFFIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. Tradução
de João Azenha Jr. São Paulo: Martins Fontes, 1975.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTONIN, Artaud. O teatro e seu duplo. Tradução de Teixeira Coelho, São
Paulo: Max Limonad, 1984.
BERGSON, Henri. L’energie spirituelle. Geneve: Alber Skire, s.d.
BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o
espírito. Tradução de Paulo Neves da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
BLAKEMORE, C., SMITH, M. W. Images and understanding. New York:
Cambridge University Press, 1991.
BRETON, André. Manifestos do surrealismo. Tradução da Aliança Francesa.
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CALDAS, H. Angústia e criação, sobre o romance ‘Angústia’ de Graciliano
Ramos. Mesa redonda. O objeto a na conjunção entre literatura e psicanálise.
In: Atas do XV Encontro Brasileiro do Campo Freudiano sobre ‘Angústia,
do que se trata? . Salvador: 12-14 novembro 2005.
CALDAS, H. Fazer o objeto: o sinthoma. In: Latusa, revista da EBP-Rio, nº
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CALDAS, H. (2005, outubro) Angústia e corpo. Palestra. Faculdade de
Educação Física, UFRJ.
CARVALHO, A. C. Borges freudiano, Freud borgiano: o pai, a cegueira e o
recalque. Em Revista Percurso - Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.

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CHNAIDERMAN, M. A questão da morte no mundo contemporâneo: teatro,
fotografia e psicanálise.... Em Revista Percurso - Psicanálise e arte, no 15, 2,
1995.
COELHO, Plínio Augusto [org.] et al. Surrealismo e anarquismo: “bilhetes
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CROMBERG, R. O fio tênue da viagem. Em Revista Percurso - Psicanálise e
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Formações Clínicas do Campo Lacaniano - Rio de Janeiro. Coordenação
dos Relatórios dos integrantes da Rede no II Encontro Latino Americano da
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Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
GURFINKEL, D. Transformação em relação ao infantil. Em Revista Percurso -
Psicanálise e arte, no 15, 2,
HALLACK, R. Através do olhar: os nomes do objeto. Em Revista Percurso -
Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
KON ROSENFELD, H. Há poesia na psicanálise?. Em Revista Percurso -
Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
LUZ, R. Em tempo e fora de tempo: a imagem em chamas. Em Revista
Percurso - Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
MATTOS, Maria Cecília Junqueira Reis de (2004) Pulsão e cultura: violência,
responsabilidade e criatividade. (Dissertação de Mestrado). Centro de
Ensino Superior de Juiz de Fora. JF, Minas Gerais.
MEICHES, M./ALPEROWITCH, E. Arte: onde havia sublimação, que advenha
angústia. Em Revista Percurso - Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.

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MELSOHN, I. O mítico, o estético e a psicanálise. Em Revista Percurso -
Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
MENESES, A. B. O artista e o tempo. Em Revista Percurso - Psicanálise e
arte, no 15, 2, 1995.
MEZAN, R. Tempo de muda. Em Revista Percurso - Psicanálise e arte, no
15, 2, 1995.
MORITZ KON, N. Espera em três tempos . Em Revista Percurso -
Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
ORLANDI, L. Afirmação num lance final. Em Revista Percurso - Psicanálise e
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ROLNIK, S. Lygia Clark e o híbrido arte-clínica. Em Revista Percurso –
Aspectos da Clínica (2), no. 16, 1, 1996.
SAMPAIO, C. P. Passagens: entre a criança e a criação. Em Revista Percurso
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SILVA Jr., N. Um estado de alma é uma paisagem: explorações da
espacialidade em Fernando Pessoa e Freud. Em Revista Percurso -
Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
TEIXEIRA, F. E. Arte e subjetividade: autor e estilo no cinema. Em Revista
Percurso - Psicanálise e arte, no 15, 2, 1995.
WILDERMUTH, Armin. The crisis of interpretation. Flash Art, v.4, p.8-18, 1984.
WOLFLE, D. [org.] A descoberta do talento. Tradução de Edilson Alkmin. Rio
de Janeiro: Ed. Librador Ltda, 1971.
WOLFLE, D. Diversity of talent. American Psychologist, v.15, p.535-45, 1960.
ZINGALES, M. A organização da criatividade. São Paulo: EPU, 1978.

BIOGRAFIA DE ARTISTAS
CHABRUN, Jean-François. Goya. Tradução de Maria dos Anjos L. V. Cardoso.
Lisboa: Gris, 1974.
CIVITA, V. et al. Os grandes artistas: vida, obra e inspiração dos maiores
pintores. São Paulo: Nova Cultural, 1986.
DELPIERRE, Jean-Christophe [org.] Francis Bacon. Beaux Arts Magazine.
Paris: Centre Georges Pompidou, 1996.
LISPECTOR, Clarice. Água viva. 11ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1990.
LUDWIG, E. Beethoven. Tradução de Vinícius de Moraes. São Paulo:
Companhia Ed. Nacional, 1945.
PEPPIAT, Michael. An interview with Francis Bacon: provoking accidents,
prompting chance. Art International, v.8, p.32, autumn 1989.
______________ . Francis Bacon: the anatomy of enigma. Art International,
v.27, p.4-18, 1984.
______________ . Could there be a school of London?. Art International, v.1,
p.6-20,1987.
______________ . International investor and collector – Gilbert de Botton. Art
International, v.13, p.13-57, 1990.
______________ . Francis Bacon: reality conveyed by a lie. Art International,
v.1, p.30-3, 1987.
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. 1.ed. Lisboa: Ática, 1982.
SYLVESTER, David. Interviews with Francis Bacon. 3.ed. London: Thames
and Hudson, 1992.

403
A CLÍNICA CRÍTICA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: IMPASSES E OUTRAS
DEMANDAS DA SUBJETIVIDADE NA SAÚDE COLETIVA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Abílio Costa Rosa

OBJETIVOS:
GERAL:
Trabalhar a partir da seguinte proposição: Diversificando a noção do coletivo –
o grupo, os indivíduos, o sujeito.

ESPECÍFICOS E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:


1. As psicoterapias grupais: o que há de novo?
2. O “grupo-massa” versus o “grupo-singularidade”.
3. O grupo psicoterapêutico redefinido a partir da psicanálise de Lacan.
4. O dispositivo grupal: operador necessário da Saúde Coletiva.
5. O fim da psicoterapia grupal
6. Prática: exercício da psicoterapia em grupo.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas, seminários teóricos, discussões coordenadas e análise e
supervisão das práticas.

AVALIAÇÃO:
A combinar entre professor e alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Anzieu, D. e outros. O trabalho psicanalítico nos grupos. Lisboa: Moraes
editores, 1978.
Baremblit, G, F. (org). Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal/IBRAPSI,
1982.
Baremblit, G. F. e outros. Grupos e Coletivos (Saudeloucura, 4.). São Pulo:
Hucitec, 1994.
Barus-Michel, J. O Sujeito Social. Belo Horizonte: PUCMINAS, 2004.
Bion, W. R. Experiências com grupos. Rio de Janeiro/São Pulo: Imago/Ed.
UDUSP, 1975.
Brousse, M-H. O Inconsciente é a Política. São Paulo: Escola Brasileira de
Psicanálise-SP, 2003.
Costa, J. F. Psicanálise e Contexto Cultural: imaginário psicanalítico, grupos
e psicoterapias. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
Costa-Rosa, A. O Grupo Psicoterapêutico no Discurso do Analista: Um
novo dispositivo na clínica da Atenção Psicossocial. Mimeo, UNESP, 2005.
Jimenez, S. (org). O Cartel: conceito e funcionamento na Escola de Lacan. Rio
de Janeiro: Campus, 1994.
Laurent, E. et. Al. O lugar da psicanálise nas instituições. A função do pequeno
grupo na lógica da psicanálise. In: Relatório das escolas – Primeiro
Congresso. Associação Mundial de Psicanálise. Barcelona, 1998.
Saidon, O. e co-autores. Práticas grupais. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

404
BIBLIOGRAFIA GERAL

ALBERTI, S. (org.) Autismo e esquizofrenia na clínica da esquize. Rio de


Janeiro: Marca d’Água Livraria e Editora, 1999
ANZIEU, Didier. O grupo e o inconsciente: o imaginário grupal. Tradução
[de] Anette Fuks e Hélio Gurovitz. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1993.
BARUS-MICHEL, J. O Sujeito Social. Belo Horizonte. Editora PUCMinas:
2004.
BION, W.R. Experiências com grupos: os fundamentos da psicoterapia de
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Imago, 1975.
CABAS, A. G. Curso e Discurso da Obra de J. Lacan. São Paulo: Moraes e
Biblioteca Freudiana, 1982, p. 99-167.
CALLIGARIS, C. Introdução a uma clínica diferencial das psicoses. Artes
Médicas,
Porto Alegre, 1989.
CARRERA, C. G. dos S; FERREIRA, I.X. Do grupo de recepção ao grupo
regular: que grupo é esse? In: A Clínica da Recepção nos Dispositivos de
Saúde Mental. Instituto de Psiquiatria, Cadernos IPUB, vol. 17, 2000, p. 107-
116.
COSTA, J. F. Psicanálise e Contexto Cultural: Imaginário Psicanalítico,
grupos e psicoterapias. Ed. Campus, Rio de Janeiro,1989.
COSTA-ROSA, A. A instituição de Saúde Mental como Dispositivo Social de
produção de subjetividade. UNESP, 2006.
COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. A. & YASSUI, S. Atenção Psicossocial: rumo a
um novo paradigma em Saúde Mental Coletiva. In Amarante, P. (org.). Archivos
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DOR, J. Introdução à leitura de Lacan: o Inconsciente estruturado como
linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989
DOR, J. O Pai e sua função em Psicanálise. Jorge Zahar Editor, Rio de
Janeiro, 1991.
FREUD, S. Obras Psicológicas Completas, Edição Standard Brasileira, Rio de Janeiro Imago
Editora:1976.
KATZ, C. S. et al. Psicose: Uma Leitura Psicanalítica. Interlivros Editora, Belo
Horizonte, 1979.
LACAN, J. A Psiquiatria inglesa e a guerra. Em LACAN, J. e outros. A
Querela dos Diagnósticos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor: 1989.
LACAN, J. Escritos. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro: 1998.
LACAN, J. O Avesso da Psicanálise. O Seminário 17. Ed, J. Zahar, Rio de
Janeiro, 1992.
LACAN, J. O saber do psicanalista. (ciclo de conferências inédito), 2 de
dezembro de 1971.
LACAN, J. O Seminário, livro 4. A relação de objeto. Ed. Jorge Zahar, Rio de
Janaeiro: 1995.
LACAN, J. O Seminário, livro 5. As Formações do inconsciente. Ed. Jorge
Zahar, Rio de Janaeiro: 1999.

405
LACAN, J. O Seminário, livro 8. A transferência. Ed. Jorge Zahar, Rio de
Janaeiro: 1992.
LACAN, J. Outros Escritos. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro: 2003.
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.B. Vocabulário da Psicanálise. Martins
Fontes Editora, 3. ªed., São Paulo, 1970.
LAURENT, E. e outros. II El Significante de la transferência. Buenos Aires.
Manantial, 1987.
Laurent, E. Estabilizaciones en las psicosis. Manantial, Buenos Aires, s/d.
Laurent, E. Estruturas e Clínica psicanalítica. Taurus Editora, Rio de Janeiro,
1994.
LAURENT, E. Versões da Clínica Psicanalítica. Jorge Zahar Editor, Rio de
Janeiro, 1995.
LOURAU, R. Análise Institucional. Petrópolis, Vozes, 1975.
MALEVAL J. C. Locuras histericas y psicosis disociativas. Paidos Editora,
Buenos Aires, 1987.
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escolhidos. São Paulo. Abril Cultural:1978. (Os Pensadores).
MILLER, D. As três transferências. In: MOTTA, M. B. da (Org.). Clínica
Lacaniana: casos clínicos do campo freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 1989, p.44-50.
MILLER, J. A. Três para el mohino:sobre el significante de la transferência.
Em
MILNER, J-C. A Obra Clara: Lacan, a ciência, a filosofia. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1996. Tradução Procópio Abreu.
OSÓRIO, L. C. et al. Grupoterapia hoje. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.
QUINET, A Teoria e Clínica da Psicose. Forense Universitária, Rio de
Janeiro, 1997.
QUINET, A. A psicopatologia da esquizofrenia: Bleuler com Freud e Lacan.
Em.
QUINET, A. As 4 + 1. Condições da Análise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1991.
QUINET, A. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranóia e melancolia.
Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 2006.
SAIDON, O. et all. Práticas grupais. Rio de Janeiro. Editora Camus: 1983.
SILVA, E. ET ALL (orgs). Subjetividade – questões contemporâneas.
SaúdeLoucura 6. São Paulo. Hucitec: 1997.
SOUZA, A. Os Discursos da Psicanálise. Ed. Cia de Freud, Rio de Janeiro,
2003.
WAELHENS, A. A Psicose ensaio de interpretação analítica e existencial.
Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1990.

406
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E OS NOVOS DISPOSITIVOS DE CUIDADO IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Silvio Yasui

EMENTA:
Definir e conceituar os diferentes dispositivos da atenção psicossocial que se
constituem como estratégias de produção de cuidado e de intervenções
individuais, grupais e institucionais. Pretende-se contextualizar o panorama
histórico, teórico e prático no qual estes dispositivos surgiram, articulando com
o processo de mudança e transformação da assistência na saúde coletiva,
especialmente, no campo da atenção psicossocial.

OBJETIVOS

- GERAIS: Apresentar, definir e conceituar os diferentes dispositivos da


atenção psicossocial que se constituem como estratégias de produção de
cuidado e de intervenções individuais, grupais e institucionais.

- ESPECÍFICOS: Compreender e discutir criticamente as diferentes práticas


de produção de cuidado e de intervenção, articulando com um perspectiva de
transformação do modelo assistencial hegemônico.

CONTEÚDO:

1. Organização da rede de assistência na atenção psicossocial


2. Geração de renda e moradia: dispositivos e desafios da atenção
psicossocial.
3. Criação e invenção: caminhos futuros na produção de cuidado no campo
da atenção psicossocial

METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será um processo contínuo, envolvendo a presença e participação
ativa nas aulas e discussões, resenhas de textos indicados, apresentação de
temas e redação de um trabalho final na forma de artigo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMARANTE, P. O Homem e a Serpente - outras histórias para a loucura e
a psiquiatria, R.J., Ed. Fiocruz, 1996.

AMARANTE, P. “Loucura, Cultura e Subjetividade: Conceitos e Estratégias,


Percursos e Atores da Reforma Psiquiátrica Brasileira”. In: Saúde e

407
Democracia: A Luta do CEBES. (S. Fleury –org.),. São Paulo: Lemos
Editorial, 1997, pp.163-185

CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo, Rio de


Janeiro, Graal, 1978.

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas


substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo (org.), Ensaios-
subjetividade, saúde mental e sociedade, Rio de janeiro: Ed. Fiocruz, 2000,
p. 141-168.

COSTA-ROSA, A., LUZIO, C. e YASUI, S. Atenção psicossocial: rumo a um


novo paradigma na Saúde Mental Coletiva In AMARANTE, P. (cood.) Archivos
de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Nau, 2003,
p. 13-44.

FOUCAULT, M. História da Loucura, São Paulo, Ed.Perspectiva, 1978

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1972.

LUZ, MADEL T. Natural, racional, social; razão médica e racionalidade


científica moderna. 2ª ed. rev. São Paulo: Ed. HUCITEC, 2004.

LUZIO, C. A. A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e


médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Tese de Doutorado.
Saúde Coletiva. Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, 2003.

MACHADO, R. et alli Danação da norma: medicina social e constituição da


psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1978.

MOURA, A. H. Breves notas sobre os antecedentes históricos da Análise


Institucional. Boletim de Novidades. São Paulo: Pusional, fevereiro de 1995,
p. 37-48

NICÁCIO, F. - Desinstitucionalização, S.P., Hucitec, 1990.

PELBART, P.P. A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura.


Rio de Janeiro: Imago editora, 1993.

ROTELLI, F.; LEONARDI, O. & MAURI, D. Desinstitucionalização uma outra


via. In NICÁCIO, F. (org) Desinstitucionalização. São Paulo: HUCITEC, 2001

SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Ed. Afrontamento,


1987.

SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à


cidadania possível. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Te Corá e Instituto
Franco Basaglia, 1999.

408
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIRMAN, J. & COSTA, J. F. Organização de instituições para uma psiquiatria
comunitária. In: AMARANTE, Paulo. Psiquiatria Social e Reforma
Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994, p. 41-72.
CAPLAN, G. Princípios da Psiquiatria Preventiva. Rio de Janeiro: Zahar,
1980.
COOPER, D. Psiquiatria e Antipsiquiatria. Tradução Regina Schnaiderman.
São Paulo: Perspectiva. Debates. Psicologia, n. 76, 1989.
COSTA, J. F. História da Psiquiatria no Brasil, Rio de Janeiro, Ed.
Documentário, 1976.
COSTA-ROSA, A.. Saúde mental comunitária. Análise dialética das práticas
alternativas. São Paulo: Dissertação de Mestrado em Psicologia Social,
Instituto de Psicologia. Universidade São Paulo, 1987.
FOUCAULT, M. “A constituição histórica da doença mental”. In: Doença
mental e psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995, pp. 75-86.
FRAYZE-PEREIRA, J. A. - O que é Loucura, SP, Brasiliense, 1989.
JONES, Maxwell. A Comunidade Terapêutica. Tradução de Lúcia de Andrade
Figueira Bello. Petrópolis: Vozes, 1972.
PELBART, P. P. Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e
desrazão, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

409
CLÍNICA DA DIFERENÇA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Marília Muylaert

EMENTA
Desenvolver atividades nas quais o terapeuta-estagiário possa produzir a
multiplicidade do Encontro Clínico e do Encontro Intercessor. Fazer com que o
trabalho clínico e o encontro intercessor sejam possibilidades de emergência
da relação clínica, enquanto modo de existir, a partir dos modos de
subjetivação da contemporaneidade e buscando a autonomia dos indivíduos
em processos autogestivos.
Partindo-se do paradigma ético-estético-político – através do estudo de
conceitos de autores como Deleuze, Guattari, Foucault e dos filósofos da
diferença – trabalhar o conceito de Clínica como Clinamem e os efeitos desta
condição sobre o campo clínico. Deste modo, as problematizações incidem
sobre a relação intercessora que se pode produzir no Encontro Clínico. Nesta
condição, trabalhar a concepção de homem-mundo que este pensamento
impõe e as relações e buscas que o homem pode então empreender. Ainda,
pensar o Encontro Clínico também, em sua vertente política e de constituição
do Espaço Público.

OBJETIVOS
 GERAIS: Inscrever-se no Campo Clínico de modo ético-estético-político,
fazendo da experiência da Clínica a produção de outros modos de existir.

 ESPECIFICOS: Proporcionar a participação no Encontro Clínico de modo


crítico, produzindo um território de experimentação clínica e vital. Cartografar a
experiência Clínica e as parcerias ali estabelecidas, role playing de técnicas de
intervenção e intervenção.

CONTEÚDO:
Participação o estágio através de atendimento clínico, grupos de vivência,
oficinas, acompanhamento terapêutico, grupo de supervisão e estágios-visitas
às instituições.

METODOLOGIA DE ENSINO:
Supervisões Clínicas Grupais, observação, intervenções, seminários,
filmografia, oficinas.

AVALIAÇÃO:
Presença, participação, relatório.

410
BIBLIOGRAFIA BASICA
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G.: Crítica e Clínica. São Paulo - Ed. 34 - Coleção Trans - 1997.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.: Mil Platôs Vol. 4 - Ed. 34 - São Paulo - 1997.
FOUCAULT, M.: Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 5ª Edição,
1985.
FRANÇA, S.A.M. – Cenas do contemporâneo: da biossociabilidade à Ética
- Tese de Livre Docência – UNESP/Assis – FCL – 2004.
NAFFAH NETO, A.: Paixões e questões de um terapeuta – Ed. Agora – São
Paulo – 1989.
ROLNIK, S. B.: Hal Hartley e a ética da confiança. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP – v.3, n.1 – mar/ago 1995
ROLNIK, S. B.: Pensamento, corpo e devir - Uma perspectiva ético/ estético/
política no trabalho acadêmico. In Cadernos de Subjetividade – PUC/SP –
v.1, n.2 – set/fev 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não-reconciliado – São Paulo. Perspectiva, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, R. D. B.: Sobre a oposição indivíduo/grupo: contribuições de
Foucault - PUC/SP - 1991.
BAREMBLITT, G. F.: A Dança dos Vampiros. In Cadernos de Subjetividade –
PUC/SP - n. 4 – 1 e 2 sem. – 1996.
BAREMBLITT, G. T. (org.). Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte,
Biblioteca do Instituto Felix Guattari, 1998.
COSTA, R.; LOPES, P. C.: Gênese e doação na Clínica. In Cadernos de
Subjetividade - n.2 vol. 1 - NE Produção de Subjetividade - PEPG Psicologia
Clínica - PUC/SP, 1993.
DELEUZE, G.: O pensamento nômade. In: Nietzsche hoje?, São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1984.
DELEUZE, G; GUATTARI, F.: O anti-édipo. Rio de Janeiro, Imago Ed., 1976.
EIRADO, A.: Sobre a morte e a vida nos estudos da cognição. In Cadernos de
Subjetividade - PUC/SP – 5 (2): 547-556 – dez 1997.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: A rua
como espaço clínico – Ed. Escuta – São Paulo – 1991.
EQUIPE DE ACOMPANHANTES TERAPEUTICOS DO H.D. A CASA: Crise e
Cidade - Ed. EDUC, 1997.
FUGANTI, L. A.: Saúde, desejo e pensamento. In SaúdeLoucura. São Paulo,
Ed. Hucitec, V.2, 1990.
FOUCAULT, M.: Vigiar e punir - história da violência nas prisões.
Petrópolis, Ed. Vozes, 7ª Ed, 1977.
FOUCAULT, M.: História da Sexualidade – Vols. I, II e III – Ed. Graal – Rio de
janeiro – 1985.
GUATTARI, F; ROLNIK, S. B.: Micropolítica - cartografias do desejo.
Petrópolis, Ed. Vozes, 1986.
GUATTARI, F.: O inconsciente maquínico - ensaios da esquizoanálise.
Campinas, Ed. Papirus, 1988.
GUATTARI, F.: Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São
Paulo, Ed. Brasiliense, 2ª Edição, 1985.

411
MOSÉ, V.: Nietzsche e a genealogia do sujeito. In Cadernos de Subjetividade
– PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
MUYLAERT, M. A: Corpoafecto: o psicólogo no hospital geral – São Paulo,
Ed. Escuta, 2000, 2ª Edição.
MUYLAERT, M.A: Intemezzo: Mestiçagem nos Encontros Clínicos - Tese
de Doutorado em Psicologia Clínica, PUC/SP, 2000.
MUYLAERT, M.A: O Psicólogo no Hospital Geral: os poros da medicina –
Revista Perfil – N. III, 1990.
MUYLAERT, M. A; MENDES, e. M.: Terapia Individual e Grupal: um estudo
comparativo – a versão do usuário. In, FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA:
PERCURSOS E PARADIGMAS, Editora Vetor Psico - pedagógica/ São Paulo,
2005.
NAFFAH NETO, A.: O inconsciente: um estudo crítico. São Paulo, Ed.
Escuta – 1986.
NAFFAH NETO, A.: Outr‘em-mim, São Paulo, Plexus Editora, 1998.
NAFFAH NETO, A.: A psicoterapia em busca de Dioniso – Nietzsche visita
Freud - Ed. Escuta/EDUC – São Paulo – 1994.
NEVES, C; RAUTER,C; PASSOS, E.; BARROS, R. B.; JOSEPHSON, S.:
Teorias e práticas psicológicas em instituições públicas. In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 - 1 e 2 sem. – 1996.
PELBART, P. P.: Da clausura do fora ao fora da clausura – loucura de
desrazão. Ed. Brasiliense – S Paulo/ 1989.
PELBART, P. P.: A nau do tempo Rei – 7 ensaios sobre o tempo da loucura
– Ed. Imago – Rio de Janeiro – 1993.
PELBART, P.P.: O tempo não reconciliado - imagens de tempo em
Deleuze. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1998.
RAUTER, C.: Para que serve a história na clínica? In Cadernos de
Subjetividade – PUC/SP - n.4 / 1 e 2 sem. – 1996.
RODRIGUES, H. B.; LEITÃO, M. B. S.; BARROS, R. D. B.; Grupos e
Instituições em análise. Rio de Janeiro, Ed. Rosa dos Tempos, 1992.
ROLNIK, S. B.: Cartografia sentimental - transformações contemporâneas
do desejo. São Paulo, Ed. Estação Liberdade, 1989.
SANT’ANNA, D. B.: Corpos de passagem – ensaios sobre a subjetividade
contemporânea – Estação Liberdade – São Paulo/2001.
SERRES, M. – Filosofia Mestiça – le tiers instruit – Ed. Nova Fronteira – Rio
de Janeiro – 1993.
SENNETT, R.:O declínio do homem público - as tiranias da intimidade. São
Paulo, Ed. Companhia das Letras, 1988. São Paulo, Ed. Ática, 1985.
SODRÉ, M; PAIVA, R.: O Império Grotesco. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 2002.

412
CLÍNICA DAS SEXUALIDADES IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dr. Wiliam Siqueira Peres

EMENTA
Enfocar as estratégias de dispositivos construídos para uma prática psicológica
que se distancia da patologização das diferenças, voltadas para a
emancipação psico-social, cultural e sexual no mundo contemporâneo.

OBJETIVOS

GERAIS
Refletir criticamente sobre os modos de relações humanas contemporâneas
que dialogam com as expressões sexuais e de gênero pensando a construção
de uma clínica-crítica emancipatória.

ESPECÍFICOS

1. Problematizar o dispositivo das sexualidades


2. Cartografar as expressões de gênero na contemporaneidade
3. Movimentos sociais e lutas emancipatórias pelos direitos sexuais
4. Interfaces entre esquizoanálise e Estudos Culturais

METODOLOGIA

PARTE TEÓRICA
As atividades das aulas serão organizadas a partir de exposições teóricas feitas pelo
docente, podendo recorrer-se a seminários, filmes, contos literários e estudos de caso.

PARTE PRÁTICA
Atendimento em psicoterapia ou intervenções institucionais. As supervisões dos
atendimentos por eles(elas) realizadas serão intermediadas pelas exposições e
reflexões teóricas desenvolvidas durante a parte teórica da disciplina.

AVALIAÇÃO
Os(as) participantes serão avaliados (as) conforme a qualidade do atendimento
oferecido ao paciente, acompanhamento de no mínimo 90% nas discussões teóricas e
práticas, e entrega de relatório final de atendimento realizado.

CONTEÚDO
A) Cartografias dos usos dos prazeres

 As novas desordens do homem contemporâneo:


 A crise dos paradigmas da masculinidade;
 As novas identidades sexuais e de gênero;
 Os gêneros em chamas: novos desejos, novas práticas e novas reivindicações
de direitos.

413
B) Dispositivos sexuais e de gêneros no mundo contemporâneo

 O exercício dos prazeres


 Pornografia e subjetividade
 O paraíso dos sexshopings
 Os serviços sexuais profissionais
 Os cybersex

C) Movimentos sociais e sexuais emancipatórios e a defesa dos Direitos Sexuais

 Dia Nacional do orgulho transgênero


 Dia internacional das Mulheres
 Dia internacional das prostitutas
 Dia internacional do orgulho GLTTB
 Dia internacional da visibilidade lésbica.

D) Uma nova agenda para os Direitos Humanos: os Direitos Sexuais

E) Sexualidades, Esquizoanálise e os Estudos Culturais

 Múltiplas sexualidades: devires intensos, devires intempestivos


 As novas desordens amorosas e os desafios dos limites das transgressões.
 Subjetividade, cultura e processos desejantes.
 As contribuições dos Estudos Culturais nas cartografias das sexualidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARILHA,M.; RIDENTI, S.G.U. & MEDRADO, B. Homens e Masculinidades:
outras palavras. São Paulo, ECOS/Ed. 34, 1998.
BAREMBLITT, G. Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte, Biblioteca do
Instituto Felix Guattari, 1998.
BENEVIDES, R.; PASSOS, E. & RAUTER, C. (Orgs) Clínica e Política:
Subjetividade e Violação dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro, Equipe
Clínico-grupal do Grupo Tortura Nunca Mais/Instituto Franco Basaglia/Editora
TeCorá.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
1999.
BUTLER, J. Cuerpos que importan: sobre los limites materiales y
discursivos del “sexo”. Buenos Aires, Editorial Paidós, 2002.
BUTLER, J. O parentesco é sempre tido como heterossexual? Campinas,
Cadernos Pagu (21) 2003, Unicamp.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade.
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
CARRARA, S.: RAMOS, S e CAETANO, M. (Coordenadores) Política,
Direitos, Violência e Homossexualidade. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.
CASTELS, M. O poder da identidade. A era da informação: economia,
sociedade e cultura, Vol. 02.São Paulo, Ed. Paz e Terra, 1999.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Como criar para si um corpo sem órgão. Mil
Platôs: capitalismo e esquizofrenia, Vol. 03. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1995.
GROSSI, M. P. Gênero e parentesco: famílias gays e lésbicas no Brasil.
Campinas, Cadernos Pagu (21) 2003, Unicamp.

414
GROSSI, M. P. e outros (Orgs) Interdisciplinaridade em diálogos de gênero:
teorias, sexualidades, religiões. Florianópolis, Ed. Mulheres, 2004.
KNAUTH, D. R.; VICTORIA, C. G. & TERTO JR, V. (Orgs) Direitos Sexuais e
Reprodutivos como Direitos Humanos.
LAGO, M.C.S.; RAMOS, T.R.O e SILVA, A L.(Orgs) Falas de gênero: terorias,
análises, leituras. Florianópolis, Ed. Mulheres, 199.
LAQUEUR, B. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio
de Janeiro, Ed. Relume-Dumará, 2001.
LOURO. G.L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. Petrópolis-RJ, Editora Vozes, 1997.
LOURO. G.L. Teoria Queer – uma política pós-identitária para a educação.
Florianópolis-SC, Revista Estudos Feministas, Vol. 09 (2), semestral, 2001.
LOURO. G.L. Um corpo estranho: ensaio sobre sexualidade e teoria queer.
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LOURO. G.L. (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.
PETCHESKY, R. Direitos sexuais : um novo conceito na prática Política
internacional. In : PARKER, R. & BARBOSA, R. M. (Orgs) Sexualidades pelo
Avesso: direitos, identidade e poder. Rio de Janeiro, IMS/UERJ/São Paulo,
Ed. 34, 1999.
ROLNIK, S. Pensamento, Corpo e Devir. São Paulo, Cadernos de
Subjetividade, Vol. 1 (2), set/fev, 1993.
SANT’ANNA, D.B. Corpo e história. São Paulo, Cadernos de Subjetividade,
Vol. 1 (2), set/fev, 1993.
SANT’ANNA, D.B.(Org) Políticas do corpo. São Paulo, Estação Liberdade,
1995.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre-RS,
Educação e Realidade. Vol. 20 (2), jul/dez, 1995.
VIANNA, A. Direitos e Políticas Sexuais no Brasil: mapeamento e
diagnóstico. Rio de Janeiro, CEPESC/CLAM, 2004.
WEEKS, J. O Corpo e a Sexualidade. In: LOURO. G.L. (Org.) O corpo
educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACSELRAD, G. (Org.) Avessos do Prazer: drogas, aids e direitos humanos.
Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2000.
BIRMAN, J. A psiquiatria como discurso da moralidade. Rio de Janeiro:
Graal. 1978.
BOZON, M. Sociologia da Sexualidade. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 2004.
BUTLER, J. & RUBIN, G. Tráfico Sexual – entrevista. Campinas, Cadernos
Pagu (21) 2003, Unicamp, 2003.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1990.
CITELI, M. T. A pesquisa sobre sexualidade e direitos sexuais no Brasil
(1990 – 2002). Rio de Janeiro, CEPESC/CLAM, 2005.
COUTO, Edvaldo Souza. Transexualidade: o corpo em mutação. Salvador:
Ed. Grupo Gay da Bahia, 1999.
DELEUZE, G. A apresentação de Sacher-Masoch: 0 frio e o cruel. Rio de
Janeiro, Taurus Editora, 1983.

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FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade III – O cuidado de si. RJ: Graal,
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______. Os anormais. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
______.Estratégia, poder-saber. Ditos e Escritos IV. Rio de Janeiro, Forense
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______.Ética, Sexualidade, Política. Ditos e Escritos V. Rio de Janeiro,
Forense Universitária, 2004.
______.Um diálogo sobre os prazeres do sexo – Nietzsche, Freud e Marx.
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GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade
deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
GUATTARI, F. O inconsciente maquínico: ensaios de esquizoanálise.
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MACRAE, Edward. A construção da igualdade: identidade sexual e política
no Brasil da abertura. Campinas: Editora da Unicamp, 1990. (Coleção
Momento)
PARKER, R. & BARBOSA, R. M. (Orgs) Sexualidades Brasileiras. Rio de
Janeiro, Relume-dumará/ABIA/IMS-UERJ, 1996.
PERES, W.S. Violência, Exclusão e Sofrimento psíquico. In: RIOS, L.F. et all –
Homossexualidade : produção cultural, cidadania e saúde. Rio de Janeiro,
ABIA, 2004.
PLASTINO, C. A (Org.) Transgressões. Rio de Janeiro, Contra Capa Editora,
2002.
RIOS, R. R. Acesso às Tecnologias Reprodutivas e Princípios Constitucionais:
igualdade, pluralismo, direito constitucional de família e orientação sexual no
debate bioético brasileiro. In: BUGLIONE, S. E DINIZ, D. (Orgs) Quem pode
ter acesso às tecnologias reprodutivas: diferentes perspectivas do direito
brasileiro. Brasília, Letras Livres, 2002.
RUBIN, G. O tráfico de mulheres: notas sobre a “economia política”do
sexo. Recife, SOS CORPO.
RUBIN, G. (1984/Trad. Bras. 2003) Pensando o sexo: notas para uma teoria
radical da política da sexualidade. Campinas, Cadernos Pagu (21) 2003,
Unicamp.

416
A ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: GESTÃO E PRODUÇÃO DE CUIDADOS IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Clínica Crítica e Políticas Públicas
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Cristina Amélia Luzio

13. EMENTA

Articular atividades teóricas e reflexivas, supervisão, práticas e intervenções


institucionais, favorecendo discussões em torno das políticas públicas de
saúde e saúde mental, gestão, planejamento e produção de cuidado no
campo da atenção psicossocial e da saúde coletiva a partir dos conceitos
fundantes de suas estratégias de cuidados como: origens, significados e
utilização por diferentes setores sociais.

14. OBJETIVOS
Objetivo geral
Possibilitar ao aluno conhecer os princípios, diretrizes e a legislação do
Sistema Único de Saúde e a inserção da saúde mental neste campo,
através do planejamento e da produção de cuidados na atenção
psicossocial no âmbito dos serviços e dos territórios municipais.

Objetivos específicos
- Operar com os conceitos e práticas do campo do Planejamento
Estratégico e Gestão pública aplicados ao planejamento e organização de
projetos e de ações na atenção psicossocial;
- Habilitar o aluno a construir estratégias e ações de cuidado na atenção
psicossocial;
- Possibilitar ao aluno refletir sobre o a inserção social dos usuários na
atenção psicossocial.

15. CONTEÚDO

11. Os eixos clínicos na atenção psicossocial: a família e o trabalho.


12. A organização dos serviços e das modalidades de ações na atenção
psicossocial.
13. Atenção Psicossocial na atenção básica

4. METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas; seminários sobre temas específicos; estudos
dirigidos; supervisões clínicas.

417
17. AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e


práticas, pela qualidade do atendimento e pelo relatório final da atividade
realizada.

18. BIBLIOGRAFIA BÁSICA


BRAGA CAMPOS, F. C. Os desafios da gestão de redes de atenção em
Saúde Mental para cuidar em liberdade. In: BRASIL. Ministério da Saúde.
Cadernos de texto. III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília: CNS,
2001, p. 46-51.

CAMPOS, G. W. S. Reflexões sobre a clínica ampliada em equipes de saúde


da família. In: _____________Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003, p.
68-77.

COSTA, C. M. e FIGUEIREDO, A. C. (org.) Oficinas terapêuticas em saúde


mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa
Livraria, 2004.

Cunha, G. T. A construção da Clinica Ampliada na Atenção Básica de


Saúde. São Paulo: Hucitec, 2005.

FIGUEIREDO, M. D. Saúde Mental na atenção básica: um estudo


hermenêutico-narrativo sobre o apoio matricial na rede SUS-Campinas
(SP). Campinas, 2006, p. 62-5 e 117-31 (Dissertação de Mestrado –
Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP)

LOPES, I C. Centros de convivência e cooperativas: reinventando com arte


agenciamentos de vida. In: FERNANDES, M.I..; SCARCELLI, I. R.; COSTA,
E.S. (org.). Fim de Século: ainda manicômios? .São Paulo: IPUSP, p.139-69.

MELMAN, J. Família e doença mental. Repensando a relação entre


profissionais de saúde e familiares

ONOCKO CAMPOS, R. A gestão: espaços de intervenção, análise e


especificidade técnicas. In: CAMPOS, G.W.S. Saúde Paidéia. São Paulo:
Hucitec, 2003, p. 122-49.

Pereira, M A O. Representação da doença mental pela família do paciente.


Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.7, n.12, p.71-82, 2003.

PITTA, A. (org.). Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: HUCITEC,


1996.

ROSA, L. Transtorno mental e o cuidado na família. São Paulo: Cortez,


2003.

418
SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à
cidadania possível. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Te Corá e Instituto
Franco Basaglia, 1999.

SARACENO,Benedeto. Libertando Identidades: da Reabilitação


Psicossocial à cidadania possível. Rio de Janeiro: TE CORÁ,1999.

19. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


SILVA, ANA. C. S. Reformando a Vida: o Desafio na Inserção Social e na
Construção da Cidadania de Usuários de Saúde Mental. Rio de Janeiro,
2000. Dissertação de Mestrado, PUC.
SOALHEIRO, Nina Isabel. A invenção da assistência: uma orientação
ética para a clínica em saúde mental na rede pública. Rio de Janeiro,
1997. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública). ENSP, Fundação Oswaldo
Cruz.

SOALHEIRO, Nina I. Da Experiência Subjetiva à Prática Política: a Visão


do Usuário sobre Si, sua Condição, seus Direitos. Rio de janeiro,
2003.Tese de Doutorado( Saúde Pública). ENSP/FIOCRUZ.

SOUZA, W. S. Associações de Usuários e Familiares frente à


Implantação da Política de Saúde Mental do Rio de Janeiro (1991-1997).
Rio de Janeiro, 1999. Dissertação de Mestrado (Saúde Pública). ENSP
/FIOCRUZ.

A PSICANÁLISE E O NARRAR NO MUNDO CONTEMPORÂNEO II

419
Formação de Psicólogo Disciplina optativa
Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária : 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Dra. Heloísa Maria Heradão Rogone

EMENTA
Oferecer aos alunos subsídios conceituais que permitam desenvolverem a
prática do atendimento clínico através do dispositivo da narrativa, na rede
pública de saúde preferencialmente no contexto hospitalar.

OBJETIVO-
Instrumentalizar o aluno para desenvolver a prática do contar histórias
abordando a importância do narrar e das narrativas no mundo contemporâneo.

CONTEÚDO
Por que contar histórias?
Contar e ouvir histórias: desenvolvimento emocional como dimensão esquecida
na educação da criança
O narrador colhe o que narra na experiência própria ou relatada. E transforma
isso outra vez em experiência dos que ouvem sua história.
O que é o contador de histórias?
O contato do contador com o ouvinte.
Entre a literatura oral e escrita.
A concepção de infantil para a Psicanálise.
Os contos de fadas, o mito e as fábulas.
As narrativas infantis contemporâneas.
O colapso da infância
O que se espera do ser humano em um mundo contemporâneo?

METODOLOGIA
Parte teórica – Aulas expositivas, podendo-se recorrer a seminários, leituras de
casos e discussões coordenadas.
Parte prática – os alunos desenvolverão atividade práticas de contar histórias
em hospitais e/ou unidades educacionais e de saúde.

AVALIAÇÃO-
Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões teóricas e práticas,
pela qualidade do atendimento e pelo relatório final da atividade realizada.

420
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORSO, Diana Lichtenstein e CORSO, Mário. Fadas no divã. Psicanálise nas
historias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FREUD, S. (1907). El poeta y los sueños diurnos. IN: Obras Completas.
Madri: Biblioteca Nueva, 1981, vol II, p.1343-1348.
_________. (1913 b). Sueños com temas de cuentos infantile. IN: Obras
Completas. Madri: Biblioteca Nueva, 1981, vol II, p.1729-1733.
_________. (1913 c). El Tema de la Eleccion de un Cofrecillo. IN: Obras
Completas. Madri: Biblioteca Nueva, 1981, vol II, p. 1868-1875.
_________. ( 1919) Lo Siniestro. IN: Obras Completas. Trad. Luis Lopez
Ballesteros y de Torres. Madrid, Espanha: Editorial Biblioteca Nueva. Tomo III,
p. 2483-2405.
_________. ( 1937). Analisis Terminable e Interminable. IN: Obras Completas.
Trad. Luis Lopez Ballesteros y de Torres. Madrid, Espanha: Editorial Biblioteca
Nueva. Tomo III, p. 3339-3364.
FUX, S. P. Do Witz A Mulher. IN: IN: JIMENEZ, S & MOTTA, M. B. da (org.). O
desejo é o diabo. As formações do inconsciente em Freud e Lacan. RJ:
Contra Capa, 1999, p. 77-86.
GOMES, P. B. O método terapêutico de Scheerazade. Mil e uma histórias de
loucura, desejo e cura. SP: Iluminuras, 2000.
MATOS, Gislane Avelar & Sorsy, Inno. O ofício do contador de histórias.
SP:Martins Fontes, 2005
MATOS, Gislayne Avelar. Palavra do Contador de Histórias. SP: Martins
Fontes.
MENGARELLI, J. K. (org.). Dos contos, em cantos.Bahia: Ágalma, 1998, p.
41-52.
RADINO, G. Contos de Fadas e Realidade Psíquica. A importância da
fantasia no desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
SAFRA, G. Um método de consulta terapêutica através do uso de estórias
infantis. Dissertação (Mestrado em Psicologia) USP, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORDINI, Maria da Glória. O temor do além e a subversão do real. In:
ZILBERMAN, Regina (Org.). Os preferidos do público; Os gêneros da
literatura de massa. Petrópolis: Vozes, 1987. (Debates Culturais, 4). p. 11-22.
CORTÁZAR, Julio. Valise de Cronópio. Tradução de David Arrigucci Jr. e
João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 1974. (Coleção Debates,
104).
DOHME, Vânia. Técnicas de contar histórias. Ed. Informal, 2005.
D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 1: Prolegômenos e teoria da narrativa.
São Paulo: Ática, 1995.
ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos: mitos e
histórias do arquétipo da mulher selvagem. trad. Wladéa Barcellos. Rio de
Janeiro: Rocco, 1997.
ITINERÁRIOS. Revista de Literatura. Araraquara, v. 19 (volume dedicado ao
Fantástico), 2002.
KOTHE, Flávio. A narrativa trivial. Brasília: Editora da Universidade de
Brasília, 1994.

421
LINHARES, Temístocles. 22 diálogos sobre o conto brasileiro atual. Rio de
Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1973. p. 93-100.
LOVECRAFT, H. P. O horror sobrenatural na literatura. Tradução de João
Guilherme Linke. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
MAGALHÃES JR., Raimundo. A arte do conto; Sua história, seus gêneros,
sua técnica, seus mestres. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1972.
MARICONI, Ítalo. Os cem melhores contos brasileiros do século. Ed.
Objetiva, 2000.
PROPP, Vladimir. Morfologia do conto. org. Boris Schnaiderman. trad. Jasma
P. Sarhan. Rio de Janeiro: Livraria Casa do Estudante do Brasil, 1951.
RADINO, G. As transformações da bruxa na literatura infantil
contemporânea: uma abordagem psicanalítica. Araraquara, 2007. 226p. Tese
(Doutorado em Educação Escolar) UNESP, Araraquara-SP.
RODRIGUES, Selma. O fantástico. São Paulo: Ed. Ática, 1988. (Série
Princípios, 132).
SÁBER, T. A. O Sonho pelo Avesso. Folha de São Paulo. Caderno Mais, 03
de julho de 2005, p. 6.
TODOROV, Tzvetan. A narrativa fantástica. In: ___. As estruturas narrativas.
Trad. Leyla Perrone-Moysés. São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 14). p.
147-166.

422
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E ATENÇÃO BÁSICA IV

Formação de Psicólogo Disciplina optativa


Ênfase: Politicas Públicas e Clinica Critica
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 04 (quatro) Semestre: 10º
Docente responsável: Prof. Liamar Aparecida dos Santos

EMENTA
Apresentar aos alunos as várias formas de atuar no território, realizando
diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira
pactuada com a comunidade onde atuam, buscando o cuidado dos indivíduos e
das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente as
situações de saúde/doença da comunidade.

OBJETIVOS
GERAL formular, executar e avaliar o planejamento ao cuidado à saúde,
segundo as diretrizes de universalidade, integralidade, equidade, compromisso
com a formação de profissionaisde saúde e controle social e a ampliação dos
mecanismos de controle social.

ESPECÍFICOS:
Desenvolver o trabalho em equipe e articular as práticas de cuidado à saúde
individual e coletiva para obter vínculo, visando à transformação de suas
práticas.
Executar ações de acordo com o conceito de clínica ampliada: compromisso
com o sujeito e seu coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-
responsabilidade no processo de produção de saúde.
Conhecer e operacionalizar a gestão participativa.
Avaliar o cuidado à saúde de modo a contemplar a perspectiva de diferentes
atores e promover espaços para reflexão e socialização das análises de
produtos e resultados obtidos das diretrizes de universalidade, integralidade e
equidade.
Utilizar a avaliação para a melhoria da saúde e da qualidade de vida das
pessoas e sociedade.

CONTEÚDO:
1. Atenção Básica– gestão
2. Atenção Básica– planejamento e avaliação situacional
3. Participação social
4. Pactuação em saúde
5. Cuidado à saúde

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-expositivas e integração de teoria-prática através de discussões
de situações-problema.

423
AVALIAÇÃO
Avaliação formativa através da participação em sala de aula, discussão e
processamento de situações-problema.

BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA FILHO, N. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.
ALVARENGA, A. T. A saúde pública como campo de investigação
interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e sociedade, 3(2): 22-41,
1994.
CUNHA,G. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo:
Hucitec,2005
COHN, A. Cidadania e formas de responsabilização do Poder Público e do
setor privado pelo acesso, equidade, qualidade e humanização na atenção à
saúde. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde, 2000. p. 43-55.
Cohn, A. Saúde e democracia: o resgate da política. ANAIS – Resumo de
trabalhos do VII Congresso Paulista de Saúde Pública, 2001. p. 12-19.
LUZ, M. T. Notas sobre as políticas de saúde no Brasil de transição
democrática – anos 80. Physis, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 77-96, 1991.
MERHY, E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus
dilemmas. In: MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (orgs.) Praxis en salud: um desafio
para lo público. São Paulo-Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editorial, 1997. p. 197-
228.
NUNES, E.D. Saúde coletiva: história de uma idéia e de um conceito. Saúde e
sociedade, 3(2): 5-21, 1994.
PAIM, J. S. Bases conceituais da reforma sanitária brasileira. In: FLEURY, S.
(org.) Saúde e democracia: a luta do CEBES. São Paulo: Lemos, 1997. p. 11-
24.
PAIM, J.S.; ALMEIDA, F.O.N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde
coletiva. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-UFBA, 2000.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 11. ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1999
TAPAJÓS, R. História das políticas de saúde no Brasil. São Paulo: Cefor.
SMS-SP, 1992. (vídeo, VHS – 42 min)
TEIXEIRA,C. O futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade/ISC-
UFBA,2001

OBSERVAÇÃO: Deve-se garantir a disponibilização da bibliografia básica


constante nos programas de todas as disciplinas no acervo da biblioteca da
Unidade.

424
14. REGIME ESCOLAR

a) O ingresso no Curso de Psicologia dar-se-á anualmente pelo processo


seletivo unificado da Unesp coordenado pela Fundação para o Vestibular da
Unesp – VUNESP com disponibilidade de 45 vagas para a turma I (Matutino –
Vespertino) e 45 vagas para a turma II (Vespertino – Noturno). O Curso é,
portanto, oferecido em formato integral.

b) O currículo pleno do Curso de Graduação em Psicologia – Formação de


Psicólogo é integrado por um Núcleo Comum de Formação em Psicologia e por
Ênfases Curriculares. Serão oferecidas 4 (quatro) Ênfases, das quais o aluno
deverá optar por cursar 2 (duas).

c) O Núcleo Comum, distribuído em 6 (seis) semestres letivos, é constituído por


disciplinas obrigatórias, Estágio Básico Obrigatório e Atividades
Complementares. Para a conclusão do Núcleo Comum, o aluno deverá
integralizar 2.280 horas de atividades de ensino, num total de 152 créditos.

“Crédito é a unidade que corresponde a um volume de


atividades programadas para serem desenvolvidas pelo
corpo discente em um período de tempo específico”

1 crédito = 15 horas/aula

d) As Ênfases Curriculares, distribuídas em 4 (quatro) semestres letivos,


constituem-se de disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas, estágio
específico supervisionado obrigatório e atividades complementares. Para
integralização das Ênfases Curriculares, o aluno deverá cumprir 840 horas em
cada ênfase, ou seja, um total de 1.680 horas, computando as duas ênfases
cursadas. O número mínimo de créditos a ser cumprido nas duas Ênfases
Curriculares é de 32 créditos em disciplinas obrigatórias, 32 créditos em
disciplinas optativas e 48 créditos em atividades de estágio supervisionado.

e) A escolha do aluno por disciplina optativa da Ênfase definirá


automaticamente sua opção pelo projeto de estágio.

f) No caso de reprovação na disciplina optativa da Ênfase o aluno só poderá


matricular-se no ano seguinte, na mesma disciplina ou em outra, desde que na
mesma Ênfase.

g) Fica vedado o aproveitamento de créditos de uma Ênfase para outra.

h) Para a obtenção do grau de Psicólogo, o aluno deverá cursar integralmente


o Núcleo Comum e duas Ênfases Curriculares.

i) Para a conclusão da Formação de Psicólogo, o prazo mínimo é de 5 (cinco)


anos e o prazo máximo é de 8 (oito) anos.

425
14.1. SISTEMA DE PRÉ-REQUISITOS

As disciplinas do Núcleo Comum que prevêem encadeamento I, II, III e


IV deverão ser cursadas seqüencialmente.

O Estágio Básico terá como pré-requisitos as disciplinas “Introdução à


Pesquisa em Psicologia” e “Fundamentos da Ética”.

14.2. SERIAÇÃO IDEAL

1º Semestre – NÚCLEO COMUM


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da Psicologia I 04
Fundamentos Biológicos do Comportamento 04
Fundamentos Filosóficos 04
Fundamentos Sociológicos 04
Fundamentos Antropológicos 04
Noções Básicas de Estatística 04

2º Semestre – NÚCLEO COMUM


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da Psicologia II 04
Psicologia Social I 04
Teorias Psicanalíticas I 04
Processos Psicológicos Básicos 04
Teorias Interacionistas e Sócio-históricas I 04
Estatística aplicada à pesquisa em Psicologia 04

3º Semestre – NÚCLEO COMUM


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Introdução à Pesquisa em Psicologia 04
Psicologia Social II 04
Teorias Psicanalíticas II 04
Teorias Psicobiológicas I 04
Teorias Interacionistas e Sócio-históricas II 04

4º Semestre – NÚCLEO COMUM


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Fundamentos da Ética 04

426
Fundamentos Teóricos e Técnicos da Avaliação Psicológica 04
Teorias Psicanalíticas III 04
Teorias Psicobiológicas II 04
Teorias Interacionistas e Sócio-históricas III 04

5º Semestre -– NÚCLEO COMUM


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Modos de Produção, Trabalho e Subjetividade 04
Psicologia, Gêneros e Processos de Subjetivação 04
Políticas Públicas e Movimentos Sociais 04
História da Família e Realidade Brasileira 04
Psicologia e Educação 04
Pesquisa e Intervenção em Psicologia 12
Estágio Básico 12

6º Semestre – NÚCLEO COMUM


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Adolescência: Subjetividade e Novos Paradigmas 04
O Campo da Atenção Psicossocial 04
Instituições e Grupos 04
Modelos de Subjetivação nas Culturas Moderna e Pós-Moderna 04
Formação Social e Cultural Brasileira 04
Pesquisa e Intervenção em Psicologia 12
Estágio Básico 12

4º Ano - Ênfase Processos Clínicos e Saúde Mental


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 7º semestre
Psicodiagnóstico: fundamentos teóricos e técnicos 04
Vínculos Amorosos, Conjugalidade e Arranjos Familiares no
04
Contemporâneo
Obrigatória 8º semestre
Psicopatologia geral e Infantil 04
Psicologia da Saúde 04
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
Princípios e Métodos da Terapia Cognitivo-Comportamental -
08
abordagens teórico-metodológicas
Introdução ao Pensamento Psicanalítico de Donald W. Winnicott 08
Psicoterapia Psicanalítica na Contemporaneidade 08
Clínica Psicanalítica e Vínculos 08

427
Assistência e Pesquisa aos Indivíduos com Doenças Crônicas: 08
teórico-prático
A Clínica Psicanalítica na Atualidade: articulações entre Freud e 08
Ferenczi
Psicoterapia de Orientação Psicanalítica 08
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da 08
optativa)

5º Ano - Ênfase Processos Clínicos e Saúde Mental


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 9º semestre
Técnicas psicoterápicas psicanalíticas 04
Obrigatória 10º semestre
Psicologia e as Pessoas com Deficiência 04
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
A Prática Clínica na Abordagem Cognitivo-Comportamental 08
A Clínica Winnicottiana e sua Atualidade: enquadres clínicos 08
diferenciados
Psicoterapia Psicanalítica com Crianças: teoria e técnica 08
Prática Clínica e Intervenções em Instituições de Saúde 08
Assistência e Pesquisa aos Indivíduos com Doenças Crônicas 08
Psicanálise e Vincularidade 08
Psicoterapia de Orientação Psicanalítica: teoria da técnica 08
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da
08
optativa)

4º Ano - Ênfase Subjetividade, Trabalho e Administração do Social


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 7º semestre
Psicologia Organizacional e do Trabalho 04
Obrigatória 8º semestre
Mundo do Trabalho: cenários e perspectivas 04
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
Psicologia, Economia Solidária e Cooperativismo Popular:
08
resgate histórico, aspectos teóricos e metodológicos
Processo Saúde Doença no Trabalho: aspectos conceituais e 08
metodológicos
Pesquisa e Intervenção em Trabalho e Ambientes Virtuais On- 08
line: aspectos teóricos e metodológicos
Diagnóstico e Intervenção Organizacional: Aprofundando 08
práticas de gestão de pessoal
Modelo psicobiossocial aplicado ao trabalho em diferentes 08

428
contextos
Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador: aspectos 08
teóricos e metodológicos
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da
08
optativa)

5º Ano - Ênfase Subjetividade, Trabalho e Administração do Social


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 9º semestre
Tempo e Espaço na Contemporaneidade e a Administração do
04
Social
Trabalho e Cotidiano 04
Obrigatória 10º semestre
Gestão do social e tecnologias de controle 04
Fatores Psicossociais e Saúde no Trabalho 04
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
Diagnóstico e Intervenção Organizacional: aprofundando práticas
08
de gestão de pessoal
Psicologia e Saúde no Trabalho 08
Pesquisa e Intervenção em Saúde do Trabalhador: reflexões
08
teóricas, metodológicas e relatos de experiências
Modelo Psicobiossocial Aplicado ao Trabalho em Diferentes
08
Contextos
Psicologia e Economia Solidária: orientação para o trabalho de
08
campo
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da
08
optativa)

4º Ano - Ênfase Psicologia Social, Educação e Subjetividade


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 7º semestre
Infância, Psicologia e Educação: Conceitos e Práticas 04
Envelhecimento, Finitude e Subjetividade 04
Obrigatória 8º semestre
Adolescência e Sociedade 04
Novas Tecnologias e Produção de Subjetividade no
04
Contemporâneo
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
Educação da Infância e Psicologia Histórico-Cultural:
08
problematização e intervenção
Psicologia e Educação na Abordagem Histórico-Cultural 08
Cartografias de Gêneros e Sexualidades na Educação de
08
Crianças e Jovens I

429
Envelhecimento e Processos de Subjetivação 08
Adolescência e os Processos de Escolha Profissional 08
Estágio específico (mesma nomenclatura da optativa) 08

5º Ano - Ênfase Psicologia Social, Educação e Subjetividade


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 9º semestre
Psicologia, Educação Escolar e Processos de Subjetivação 04
Obrigatória 10º semestre
Psicologia Social e Educacional nos Países da América Latina:
04
Teorias, Prática Profissional e Políticas Públicas
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
Brincar e Contextos de Intervenção: introdução à psicologia
08
hospitalar
Educação da Infância e Psicologia Histórico-Cultural:
08
problematização e intervenção - módulo avançado
Psicologia Histórico Cultural: desenvolvimento humano e
08
trabalho do psicólogo
Cartografias de Gêneros e Sexualidades na Educação de
08
Crianças e Jovens II
Envelhecimento e Processos de Subjetivação - módulo avançado 08
Os Processos de Escolha Profissional na Contemporaneidade 08
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da
08
optativa)

4º Ano - Ênfase Políticas Públicas e Clínica Crítica


DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 7º semestre
Bases conceituais da saúde coletiva 04
Expressões Estéticas e Processos de Subjetivação 04
Obrigatória 8º semestre
Processos de subjetivação e clínica na saúde mental coletiva 04
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
Perspectiva Queer na Psicologia Clínica 08
Escuta Sensível e Clínica Psicanalítica: o atendimento sob o
08
olhar estético
Formas, Nomes, Figuras: implicação e escuta psicanalítica 08
Atenção Psicossocial e Dependência Química 08
Políticas Públicas, Instituições e Atenção Psicossocial 08
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da
08
optativa)

430
5º Ano - Ênfase Políticas Públicas e Clínica Crítica
DISCIPLINAS CRÉDITOS
Obrigatória 9º semestre
O Paradigma Ético-estético-político e a Clínica: os processos
04
intercessores
Políticas Públicas Sociais: Instituições, Processos de
04
Subjetivação e Práticas Psi
Obrigatória 10º semestre
Práticas Psicológicas na Contemporaneidade 04
Optativas (uma entre as abaixo relacionadas):
A Clínica Crítica na Saúde Coletiva: impasses e outras
08
demandas da subjetividade
Perspectiva Queer na Psicologia Clínica e Direitos Humanos 08
Subjetividade e Experiência Estética: fundamentos da escuta
08
implicada
Atenção Psicossocial: cuidado a dependência química 08
Clínica da Diferença: dispositivos clínicos 08
Intercessões Institucionais Clínicas em Políticas Públicas 08
Estágio específico obrigatório (mesma nomenclatura da
08
optativa)

15. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

A Universidade dispõe, institucionalmente, de sistema de avaliação que


inclui procedimentos relacionados diretamente à avaliação e auto-avaliação
específica de seus cursos, prevendo também avaliações externas para
estabelecer parâmetros que indiquem suas características positivas e
negativas e as necessidades de reestruturação e melhoria das condições
acadêmicas.
Essa avaliação supõe um processo participativo e contínuo em que
discentes, docentes e funcionários técnico-administrativos encontram espaços
de manifestação e análise dos componentes da estrutura de funcionamento da
Universidade.
Os ajustes que possam vir a ser necessários para o adequado
funcionamento do currículo serão deliberados no âmbito do Conselho do Curso
de Graduação em Psicologia e aprovados pela Congregação da Unidade,
respeitando-se os trâmites legais vigentes na Universidade.

431
DOCUMENTO COMPLEMENTAR

Regras de adaptação para os alunos ingressantes em 2007 que cursaram


o primeiro ano do currículo anterior – sistema de equivalência

Serão adaptados ao novo currículo somente os alunos ingressantes em


2007. A partir de 2008 os alunos deverão prosseguir no novo currículo.
Os alunos que concluíram o primeiro ano do curso em 2007 deverão se
matricular no terceiro semestre do novo currículo, mediante a seguinte tabela
de equivalência de disciplinas e créditos:

Currículo atual Novo currículo


Fisiologia (8 créditos) Não há disciplina equivalente
TSP: Teorias Interacionistas e Sócio-
Psicologia da aprendizagem (8 créditos) Históricas (4 créditos)
Processos Psicológicos Básicos (4 créditos)
Fundamentos Filosóficos (4 créditos)
Filosofia (6 créditos)
Fundamentos Antropológicos (2 créditos)
Fundamentos Biológicos do Comportamento
Biologia (8 créditos)
(4 créditos)
Fundamentos de Economia Política Fundamentos Sociológicos (4 créditos)
(6 créditos) Fundamentos Antropológicos (2 créditos)
Noções Básicas de Estatística (4 créditos)
Estatística I (8 créditos) Estatística aplicada à pesquisa em
Psicologia (4 créditos)
Psicologia do desenvolvimento (8 créditos) TSP: Teorias Psicanalíticas I (4 créditos)
Fundamentos Históricos e Epistemológicos
da Psicologia I (4 créditos)
Psicologia Geral (8 créditos)
Fundamentos Históricos e Epistemológicos
da Psicologia II (4 créditos)

A disciplina Psicologia Social (4 créditos), do segundo semestre do


currículo novo, não possui qualquer equivalência com as disciplinas oferecidas
no primeiro ano do currículo atual, portanto, deverá ser cursada à parte, como
complementação, junto com as demais disciplinas do terceiro semestre.
Como se pode observar na tabela de equivalência, foram utilizados
dois créditos da disciplina Filosofia e outros dois créditos da disciplina
Fundamentos de Economia Política, ambas do atual currículo, para integralizar
quatro créditos da disciplina Fundamentos de Antropologia do currículo novo.
Tal aproveitamento de créditos remanescentes dessas duas disciplinas será
possível porque haverá uma adequação do conteúdo programático de ambas
(que estão sendo ministradas no corrente ano letivo) para que possa ser
contemplado o conteúdo previsto na disciplina Fundamentos Antropológicos.

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