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PROCESSOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM:
PSICOLOGIA ESCOLAR E
EDUCACIONAL
Histórico e Formação
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a-psicologia-se-unem-para-gerar-uma-doenca.jpg
QUAIS SÃO ESSAS ABORDAGENS ?
Psicodrama Sistêmica
Psicodrama é o de que representar papéis tem um A abordagem Sistêmica leva em conta as relações
poder terapêutico, uma vez que permite que as e interações no ambiente escolar: professor-
pessoas vivenciem os seus dramas internos e reflitam aluno, aluno-aluno, funcionário-aluno, pai-filho,
sobre as possíveis soluções para quebrar padrões pais-professores, comunidade-escola; sendo que
repetitivos de conduta, conseguindo dar novas cada um desses elementos ou partes é um “sub-
respostas para as situações da vida, inclusive na sistema”.
escola. Psicanálise
Behaviorismo ou Teoria Comportamental O trabalho educativo orientado pela Psicanálise
A abordagem comportamental trabalha com reconhece a individualidade de cada aluno e que
modificações de comportamento utilizando-se de não existe modelo único, nem um sistema fixo de
técnicas próprias. representações.
Neuropsicologia Gestaltpedagogia
Na escola, a Neuropsicologia pode ser de grande ajuda A premissa básica da Psicologia da Gestalt é que a
para organizar programas de estimulação das crianças natureza humana é organizada em partes ou
de modo a desenvolver as inteligências múltiplas dos todos, formando um todo significativo.
estudantes.
O sistema escolar convencional demonstra
a necessidade de se efetivar um modelo que
ofereça condições de desenvolvimento
global não só dos alunos, mas também de
todos os envolvidos com educação. Este
novo modelo deve inserir diferentes
diretrizes pedagógicas, que enfatizem o
desenvolvimento da personalidade – dentro
dos quatro pilares da educação para o
Século XXI – e a conscientização do
indivíduo quanto a seu contato com o meio. https://lorenadiazpuratic.files.wordpress.com/2018/03/padre-maestro.jpg
https://jrcristofani.com/images/artigos/cristofani-os-quatro-pilares-da-educacao.png
Segue abaixo referências para leituras:
Manual de psicologia escolar - educacional / Ana Maria Cassins [et al.]. - Curitiba: Gráfica
e Editora Unificado, 2007.
https://crppr.org.br/wpcontent/uploads/2019/05/157.pdf
https://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2010/03/interdisciplinaridade.jpg
O que isso significa?
ARTIGO:
O psicólogo e as demandas escolares - considerações sobre a formação continuada
https://www.scielo.br/j/pee/a/DbkMZnLCZgmdHVNxsZ5vRgP/?format=pdf&lang=pt
Na seção 7: As queixas e escolares
Diariamente as escolas brasileiras
encaminham alunos para serviços
especializados de saúde, com destaque para
o atendimento psicológico. As crianças
encaminhadas tendem a possuir um perfil
comum: geralmente há mais meninos do que
meninas; suas idades variam entre 7 e 10
anos e costumam estar nos anos iniciais da
escolarização. Também as queixas em
relação a tais crianças, embora variadas,
possuem um padrão comum: as relativas à
aprendizagem atingem meninas e as de
comportamento, os meninos (SOUZA, 2002;
https://1.bp.blogspot.com/-r5XLUlLzNqw/Xi2HY-
SOUZA, 2007). W3IcI/AAAAAAAADUc/LxriL6jdC5Em9HbFQwwvk1KL0_8BHm7TACLcBGAsYHQ/w1200-h630-p-k-no-
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VAMOS APRESENTAR DOIS
CASOS:
https://img.freepik.com/vetores-premium/menino-pensando-uma-bolha-com-sinal-
de-pergunta-isolado-em-um-fundo-branco-ilustracao-vetorial_181870-234.jpg
Caso 1: Um menino de 6 anos, aqui
chamado C., foi encaminhado pela escola
para um psicólogo a partir das seguintes
queixas: não faz a lição de casa nem em
sala de aula; não para quieto na sala de
aula; desafia a professora e ri quando ela
fica irritada; perturba as meninas durante
a aula e no recreio; desobedece na escola
e em casa; inventa histórias e fala o dia
inteiro, até mesmo quando está sozinho.
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Caso 2: F. é um menino de 9 anos
que possui as seguintes queixas
escolares: vive no “mundo da lua”;
não faz lição de casa nem na escola;
distrai-se com qualquer coisa; é
“bonzinho” e todos se preocupam,
pois não consegue aprender;
mesmo quando estuda, na hora da
prova esquece tudo e acaba tirando
notas baixas.
https://docplayer.com.br/docs-images/116/219752279/images/64-1.jpg
Seriam tais comportamentos resultados de
condições patológicas que justificariam o
encaminhamento para tratamento psicológico?
Na perspectiva defendida nesse
CONTEXTO, apostamos que NÃO. E
insistimos que o que sabemos sobre os
dois casos acima pouco nos informa sobre
a complexidade de cada uma das crianças.
Descritas apenas a partir de olhares
estanques que as negativam (SARAIVA,
2007), o retrato é o estereótipo da
“criança com problemas de
comportamento”.
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSial7_zAMAohiaqjTYuWP9OZ-8-
ZootPKqex1XDIvbclNhSYUGteqaxoKplYZ1K_6bcvs&usqp=CAU
O olhar e a linguagem determinam
caminhos! Assim sendo, os procedimentos
tradicionais de investigação são
individualizantes: sustentam-se na
entrevista de anamnese com pais e
aplicação de testes psicológicos de
inteligência, motricidade e personalidade,
que conduzem quase que invariavelmente
à conclusão de que tais crianças precisam
de psicoterapia ou psicopedagogia
(FRELLER, 1997).
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Segue abaixo referências para leituras:
LIVRO:
http://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/10/livro_psicologia_educacao.pdf
Pág. 13