Você está na página 1de 34

IMPORTANTE:

"As recomendações apresentadas são embasadas em pesquisas científicas, mas a Jolivi não apoia a
automedicação, Converse sempre com o seu médico e profissional de saúde sobre qualquer dúvida
sobre seus sintomas e bem-estar"
BEM-VINDO AO SEU CONTEÚDO PREMIUM.
Aqui você pode escolher qual material deseja acessar primeiro. Para tanto, clique em um dos botões
a seguir:
Olá, querido assinante

Que bom ver você por aqui.

Sabe o que é melhor ainda? Saber que o nosso trabalho para criar o Dossiê que você tem acesso todos
os meses é visto pelos nossos assinantes, que adotam as recomendações dos nossos especialistas no
dia a dia.

E ter um retorno de vocês sobre o trabalho de uma equipe imensa que atua para que você leia textos
como esse aí da sua tela, é um estímulo para que a gente continue aqui e trabalhe com mais gás, mais
felicidade.

Foi a sensação que eu tive ao conversar com o Massao Watanabe, um dos milhares de leitores que
temos. Já te conto por que.

Por isso, começo a sua edição com um convite.

Qual dores você deixou de ter porque seguiu as recomendações naturais dos nossos especialistas?

Se você tem uma história de cuidados com a sua saúde que começou com a Jolivi, tenha certeza que
eu adoraria conhecer.

Quer me contar a sua história, dividi-la e animar os outros leitores para que façam o mesmo? Me
escreva para contato@jolivi.com.br

No campo assunto do seu e-mail, você pode escrever: Minha história com o Dossiê.

Como recebemos milhares de e-mails por dia, a nossa equipe de atendimento conseguirá filtrar a sua
mensagem de forma mais fácil.

E agora, sem mais delongas, está na hora de contar a história do Massao Watanabe, o nosso assinante
do mês, que estreia esta nova coluna.

ANALGÉSICOS NUNCA MAIS


Conversei com o Massao Watanabe por telefone. Ele foi um dos nossos primeiros assinantes
vitalícios do Dossiê Saúde Essencial.

O Massao tem 65 anos e decidiu assinar o mesmo produto que você porque precisava de uma
resposta para as fortes dores que ele sentia nas costas e nos joelhos e que só aumentavam com o
tempo.

Em alguns dias, quando as dores eram fortes, ele se submetia ao uso de medicamentos para o alívio
da dor.

Sabe pelo que o Massao substituiu os analgésicos? Por cúrcuma e gengibre, que passaram a fazer
parte do seu consumo.

Ele sabe que a cúrcuma e gengibre são anti-inflamatórios naturais.

“Hoje, o comprimido que tomo é o suplemento de cúrcuma, que vi no Dossiê”, conta o assinante do
mês.

E nunca mais precisou tomar analgésicos.

O Massao reconhece que as mudanças levam tempo e exigem dedicação e diz que tem adotado as
sugestões que você vê aqui em seu dia a dia.

A recomendação do Dr. Carlos Schlischka para o uso da cúrcuma como suplementação são as
capsulas de 500 mg, duas vezes ao dia.

Se como o Massao, você também sente dores osteoarticulares, você pode conferir mais
recomendações dos nossos especialistas aqui
(https://minhasassinaturas.jolivi.com.br/dossie-04-setembro-2016/) na edição 4 do
Dossiê..

Eu gostei muito de saber que o Massao encontrou aqui um caminho para o seu problema.

Muito obrigada, Massao. Eu desejo que você avance cada vez mais para a sua melhor saúde.
Bem-vindo ao seu Café com Saúde.

Devo dizer que ver a entrevista deste mês é de caráter obrigatório.

A convidada deste mês é a nutricionista biomolecular Dra. Denise Nogueira.

A participação da nutricionista neste mês está diretamente ligada às recomendações indispensáveis


para quem tem mais de 50 anos.

O que queríamos com a vinda dela?

Ter uma especialista que trouxesse detalhes de como esses 5 nutrientes promovem um
rejuvenescimento das nossas células e nos mantêm livres de algumas doenças bastante preocupantes.

Já começou a perder a memória e teme o Alzheimer, quer proteger o seu coração contra um infarto,
fica preocupado até com a gripe que te derruba, teme a diabetes tipo 2 e ainda não sabe como se
blindar de um câncer?

A Dra. Denise Nogueira diz que, por meio da alimentação, todos podemos mudar o curso da nossa
saúde em um ano e vivermos por muito tempo.

Parece promissor, não é?

Já te adianto quais são as respostas:

• DHA para o seu cérebro;


• Coenzima Q10 para o coração;
• Resveratrol para te deixar imune;
• Zinco para diabetes e para cuidar do seu fígado;
• Indol-3-carbinol contra o câncer
Mas, agora, para saber mais sobre elas, te convido a assistir ao Café com Saúde com a Dra. Denise
Nogueira.

Para você anotar e saber um pouco mais, vamos às substâncias:

1. DHA PARA O CÉREBRO


O DHA (ácido docosaexaenoico) é um dos ácidos graxos do ômega 3 e a sua deficiência pode
influenciar em algumas doenças ligadas ao sistema neurológico, seja Alzheimer, Parkinson, perda de
cognição, perda de memória. Em crianças, a redução de DHA pode se manifestar em dificuldades de
aprendizagem, por exemplo.

Onde encontrar o DHA?

– Em peixes como o salmão selvagem, arenque e sardinhas selvagens;


– Nas castanhas e outras oleaginosas (como o pistache, nozes e etc);
– Na linhaça.
Atenção: Só o salmão selvagem possui DHA de verdade, porque eles se alimentam de algas e é daí que
vem a fonte desse ácido. Salmão criado em cativeiro é alimentado de ração de frango. Então, não
adianta comprar qualquer salmão.

Em alguns casos, principalmente se você tem baixos índices de DHA, a suplementação é o melhor
caminho. Ela pode ser feita por meio de óleo de peixe e até mesmo óleo de linhaça.

Um estudo da Universidade de Siena e publicado no European Journal of Clinical Investigation


acompanhou 33 pessoas com suplementação de 4 g de óleo de peixe por dia por 35 dias.

Depois desse período, os pacientes apresentaram melhora no humor, vigor, redução de raiva,
ansiedade, fadiga, depressão e confusão mental. Por meio de eletromiografia (teste que avalia
problemas nervosos) também detectaram melhora na atenção e reação dos pacientes.

2. COENZIMA Q10 PARA O CORAÇÃO


Também conhecida como Ubiquinona, a substância para manter o correto funcionamento do
músculo cardíaco.

Você consegue utilizá-la na prevenção de doenças do sistema cardiorrespiratório, mas ela também
deve estar no seu dia a dia se você já for um cardíaco, já tiver sofrido um infarto…

A Coenzima Q10 pode ser encontrada nos seguintes alimentos:

– Fígado;
– Peixes gordos (sardinha, cavala);
– Nozes e pistache;
– Vegetais como repolho, cebola, espinafre, couve de Bruxelas e brócolis;
– Sementes de gergelim;
– Sementes de girassol;
– Óleo de palma (dendê).
A suplementação também é uma opção no caso da Ubiquinona. Para isso, você pode conversar com o
seu médico e assim vocês podem chegar à dose mais adequada para o seu estado.

3. RESVERATROL PARA A SUA IMUNIDADE


Há algum tempo, até mesmo uma gripe começou a ser preocupante quando se trata da nossa saúde.
E como estamos com a nossa imunidade em baixa, estamos propensos a uma série de doenças.

Por isso, o Resveratrol é um nutriente que garante que você terá o corpo forte para se proteger desde
uma gripe até de doenças degenerativas, como o Alzheimer, o Parkinson e a Esclerose Lateral
Amiotrófica.

O Resveratrol também atua na limpeza do fígado, no controle de peso e contra a resistência


insulínica.

Uma revisão de estudos publicada no ano de 2015 na BBA (Biochimica et Biophysica Acta) ponderou
que as evidências científicas demonstram que o Resveratrol atenua doenças crônicas relacionadas à
idade e melhora o estado geral de saúde.

Onde encontrar o Resveratrol?

O Resveratrol é uma substância encontrada na casca e na semente da uva. Não exatamente no fruto,
que é a melhor parte, convenhamos. Há até quem chupe uva e jogue a casca fora. Às vezes, jogam até
a semente.

Se você estiver com o corpo debilitado, a indicação da Dra. Denise Nogueira é a suplementação. Até
porque a uva pode influenciar na resistência à insulina, pelo fato de ela ter mais frutose do que
Resveratrol.

Depois, quando você estiver mais forte, você pode encontrar o Resveratrol aqui:

– Amora;
– Chocolate amargo (a partir de 85 por cento);
– Amendoim e em outras castanhas e oleaginosas.
4. ZINCO PARA DIABETES E PARA CUIDAR DO SEU FÍGADO
A melhor forma de você absorver zinco, que te protege contra a resistência insulínica e ajuda na
limpeza e correto funcionamento do fígado é por meio da alimentação. A ingestão diária de zinco
deve ser de 11 mg para os homens adultos e de 8 mg para mulheres adultas.

Aqui, veja os alimentos ricos em zinco:

– Amaranto;
– Semente de abóbora;
– Leguminosas (grupo do feijão);
– Grãos integrais;
– Carne bovina;
– Carne de frango;
– Peixes;
– Castanhas;
– Ostras;
– Camarão.

5. INDOL-3-CARBINOL CONTRA O CÂNCER

A Dra. Denise Nogueira conta que o indol-3-carbinol é reconhecido na prevenção do câncer de


próstata, de mama, de útero, de pulmão…

Segundo ela, a suplementação o indol-3-carbinol é extremamente importante para a prevenção de


câncer e deve estar, obrigatoriamente, nas indicações para pacientes em tratamento da doença.

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Wayne, nos Estados Unidos, e


publicado pelo The Journal of Nutrition no ano de 2004 relacionou a alta ingestão de alimentos ricos
em indol-3-carbinol à redução do risco do câncer de próstata.

Onde encontrar o indol-3-carbinol?


– Brócolis;
– Couve-flor;
– Couve de Bruxelas;
– Repolho;
– Couve.
Para finalizar, anote a receita que a Dra. Denise Nogueira citou durante a nossa entrevista:

– Prefira os alimentos ricos em indol-3-carbinol assados ou grelhados. Quando você cozinha esses
ingredientes, eles perdem a vitamina C e o cozimento inativa as enzimas das crucíferas;
– Escolha uma cabeça de brócolis ou couve-flor;
– Faça uma mistura de azeite e manteiga ou azeite e óleo de côco;
– Misture com ervas naturais (jamais temperos prontos) de sua preferência;
– Passe em cada pedaço da crucífera escolhida e leve ao forno por no máximo 20 minutos;
– Quando você tirar do forno, ele não deve estar totalmente cozido, o “crec” ainda precisa existir;
Para saber mais sobre as substâncias essenciais para quem tem mais de 50 anos, nós criamos
especialmente para os leitores do Dossiê um ebook que você pode baixar gratuitamente na aba Bônus
da sua assinatura.

Para baixa-lo, clique aqui (https://joliviimagens.s3.amazonaws.com/wp-


produtos/Conteudo-free/ebooks/ebook_6_nutrientes_para_50_mais.pdf) .
OS RECADOS DO SEU CANSAÇO
Querido assinante,

Queremos começar esta coluna com um exercício. Aponte, mentalmente mesmo, se você tem tido
essas sensações:

• Você se sente sempre cansado e (ou) com sono;


• Não tem vontade de levantar da cama ao acordar, mesmo tendo dormido por 8 ou 9 horas;
• Tem dores de cabeça constantes;
• Apesar de sempre estar cansado, tem alguns picos de energia durante o dia, principalmente no fim
da tarde;
• Tem vontade constante de se alimentar com carboidratos, cafeína ou outras bebidas estimulantes;
• Está estressado, constantemente irritado ou tem momentos em que “explode”;
• Percebeu aumento de peso;
• Não consegue se concentrar ou já percebeu que está com problemas para memorizar;
• Perdeu a libido ou está com disfunção sexual;
• Tem dores crônicas.
Se você respondeu sim para os nossos apontamentos acima, você provavelmente pode estar com
burnout (estresse relacionado ao trabalho) ou síndrome da fadiga adrenal (ou da fadiga
crônica).

O Dr. Leonardo Aguiar decidiu falar com você sobre estes assuntos porque estas duas condições
ainda são pouco abordadas e diagnosticadas pelos médicos.

Confira o vídeo. Em seguida, as recomendações por escrito:

Para que o burnout ou a síndrome da fadiga adrenal sejam diagnosticados, é preciso que o médico
tenha atenção 100 por cento aos seus sintomas, que você divida com ele todas essas sensações.

Assim ele poderá, então, excluir por meio de exames outras doenças – que vão de hipotireoidismo,
depressão e até câncer – e que você possa se cuidar para voltar a ter disposição e vontade de
aproveitar os seus dias.

A dificuldade do diagnóstico não significa que estas duas condições não estejam afetando a
população, pelo contrário.

O Dr. Leonardo Aguiar divide com você no vídeo informações que dão conta de que, no Reino Unido,
526 mil pessoas (mais de meio milhão) sofrem de estresse relacionado ao trabalho. O dado foi
divulgado pelo jornal The Guardian com base em estudo do Health and Safety Executive (HSE),
órgão do governo inglês.

No Brasil, estima-se que cerca de 30 por cento de 100 mil pessoas sofram do mesmo mal.
Mas estes conjuntos de sintomas estão diretamente ligados à síndrome da fadiga adrenal e ao
burnout, que o estágio mais avançado da fadiga.

O burnout também está ligado à perda de cognição. Estudo da Universidade Radboud Nijmegen
acompanhou 36 pessoas que fizeram testes de cognição antes e após 10 semanas. Metade delas com
diagnóstico de burnout. Uma das comprovações do estudo é exatamente que o burnout pode levar a
déficts de cognição permanentes.

O que é adrenal?

As glândulas adrenais (ou suprarrenais) estão localizadas nas pontas dos nossos rins. Assim como os
nossos rins têm extrema importância na regência dos nossos órgãos, acontece o mesmo com as
adrenais.

Isso porque elas são responsáveis pela produção de uma gama de hormônios, como o cortisol, o
hormônio que nos mantém acordados e também conhecido como o hormônio do estresse, e até
mesmo os nossos hormônios sexuais (tanto dos homens, quanto das mulheres).

As glândulas também têm outras funções. Elas atuam no ciclo circadiano (nosso ciclo do sono), no
controle da pressão e no metabolismo dos carboidratos e do sódio.

Quando estamos estressados e passamos a depender e sobrecarregar as nossas glândulas pelo fato de
precisarmos de mais cortisol para nos mantermos de pé, elas entram no estado de fadiga e não
conseguimos mais ter o cortisol do qual precisamos.

Parece uma repetição de informação, mas a verdade é que trata-se mesmo de um círculo vicioso.

Além do trabalho, o estresse pós-aposentadoria pode ser um primeiro passo para o surgimento da
síndrome da fadiga adrenal, assim como problemas no relacionamento, em casa, ou até mesmo a
preocupação com a sua situação financeira.

Muitas vezes, burnout e fadiga adrenal são confundidos apenas com depressão, mas os cuidados
precisam ser concentrados.

A diferença entre os dois é que a fadiga adrenal é o estágio anterior do burnout, quando todos os
sintomas relacionados se somam e o resultado é uma total apatia e prostração, quando a sua adrenal
entra em colapso.

Dois professores do Instituto de Psiquiatria de King’s College/ Universidade de Londres criaram um


protocolo com orientações para o burnout e síndrome da fadiga adrenal. Que tal adotar os 11 passos
em sua rotina?

11 passos contra a fadiga crônica

1. Restrinja o consumo de alimentos refinados como pão, arroz e massas brancas. Eles têm alto índice
glicêmico, elevam a insulina e a produção de insulina reduz a produção de cortisol. Prefira os
alimentos integrais;
2. Café e bebidas estimulantes são desaconselhados. O açúcar também, principalmente nos horários
de pico de cortisol, que são: quando acordamos, antes do almoço e no fim da tarde;
3. Não coma carboidratos ao acordar se estiver em fadiga crônica. A insulina diminui os níveis de
cortisol e piorará o quadro. Coma 2 horas depois de acordar. Se você comer carboidratos de 3 em 3
horas, a insulina ficará alta o dia todo e, como você sabe, ocorre a queda do cortisol. Neste caso, você
pode adotar a dieta paleolítica ou as indicações para síndrome metabólica. (Na edição anterior
falamos sobre a síndrome);
4. Tente acordar e dormir sempre nos mesmos horários – é importante manter seu relógio biológico
ajustado, pois há liberação de cortisol de manhã e melatonina ao dormir. O ideal seria que você
acordasse com a luz solar, e não com o despertador, uma vez que ele já induz o estresse. Você precisa
que o cortisol seja reduzido à noite para que a melatonina trabalhe pelo seu sono;
5. Não fuja dos ambientes claros durante o dia. À noite, durma em ambientes calmos e com uma luz
baixa;
6. Praticar exercícios à noite libera cortisol e seu corpo interpretará aquilo como se estivesse
começando o dia de novo. Isto pode atrapalhar o seu sono. Se você tiver problemas com sono, a
recomendação é que você faça exercícios ao longo do dia. A mesma coisa vale para trabalhos que
demandem muita atividade mental no período noturno;
7. Não use celular ou computador depois das 20h. A luz desses aparelhos tem uma intensidade muito
maior que a luz comum e elas bloqueiam a produção de melatonina;
8. Se for tirar um cochilo (sesta) durante o dia, não ultrapasse os 20 minutos. Se não, seu corpo
liberará melatonina, o que deve ocorrer à noite, no meio do dia;
9. Procure técnicas de relaxamento com yoga, meditação e acupuntura;
10. É certo que pessoas espiritualizadas tendem a ter menos fadiga adrenal;
11. Faça mais amigos, socialize mais. Isto é muito importante para poupar suas glândulas
suprarrenais;

Você sabia que a síndrome da fadiga adrenal ou o burnout também podem se manifestar no pós-
aposentadoria?

Se você se aposentou há pouco e tem se sentido desanimado e indisposto, saiba que é mais comum do
que você pensa.

Recém-aposentados participaram de uma pesquisa da USP. Parte deles reconheceram a


aposentadoria como descanso, mas sem qualquer expectativa para o desenvolvimento de projetos em
suas vidas. O estudo percebeu ainda insatisfação com relação à aposentadoria, sentimentos de
inutilidade e baixa autoestima.

Você também se sente assim?

Um estudo americano apontou que as chances de depressão em aposentados são 40 por cento
maiores, assim como a possibilidade do desenvolvimento de uma doença é 60 por cento maior.

Mas não precisa ser assim.

Você pode virar um empreendedor, fazer trabalho voluntário, dar início a novos estudos.

Confira aqui (https://minhasassinaturas.jolivi.com.br/dossie-20-solidao-cafe-com-


saude-e-sem-depressao-saude-dos-olhos/) outras atividades que você pode adotar depois que
se aposentar. Você também pode conhecer o MaturiJobs, sobre o qual também falamos na edição de
fevereiro, que você acessa no mesmo link. É possível não permitir o desânimo e ter um
envelhecimento ativo.

Agora, vamos às recomendações do Dr. Leonardo Aguiar para as síndromes de burnout e da fadiga
adrenal.

Vitaminas do complexo B
O Dr. Leonardo lembra que as vitaminas B5, B6 e B12 desempenham um papel importante no nosso
metabolismo. Elas trabalham, por exemplo, pelo aumento da nossa energia, pela degradação dos
carboidratos e pela produção dos hormônios da suprarrenal.

A quantidade de suplementação dessas vitaminas varia para cada pessoa, por isso é importante você
consultar o seu médico. Mas, geralmente, a suplementação da vitamina B5 deve ser maior do que das
demais.

Magnésio
A indicação do Dr. Leonardo Aguiar é que você use 400 mg de magnésio glicina por dia. Outras
formulações podem causar desconforto abdominal, segundo o nosso médico.

Converse com o seu médico sobre isso.

Probióticos
A nossa flora intestinal, ou microbiota, deve sempre estar saudável para que o nosso corpo esteja
protegido.
A sugestão do Dr. Leonardo Aguiar é pela manipulação dos probióticos. Você deve tomar probióticos
principalmente se você fez uso de antibióticos nos últimos seis meses.

O Dr. Léo indica a manipulação de 10 bilhões de lactobacilos e bactérias de 6 cepas diferentes, que
são:

1. Lactobacilos gasseri, acidófilos e paracasei;


2. Bifidobacterium bifidum, lactis e longum.
Os prebióticos, que vêm das fibras não diregíveis das frutas e verduras, também são indicação do Dr.
Léo para o cuidado com a sua microbiota e, consequentemente, nos casos de fadiga adrenal.

Vitamina D
A vitamina que vem da nossa exposição ao sol tem efeito direto na produção dos hormônios da
sexualidade, entre outros.

A melhor forma de garantir a produção de vitamina D é a exposição ao sol, por 15 minutos (perceba a
sua pele) no período entre 10 ou 11 horas e até às 16 ou 14 horas (dependendo do horário de verão).

Se você está com baixos índices de vitamina D, a sugestão do Dr. Leonardo Aguiar é a suplementação
de 5 mil UI/ ao dia.

Fitoterapia
A fitoterapia também pode auxiliar no tratamento e superação da síndrome da fadiga adrenal.

Entre essas plantas, o Dr. Leonardo Aguiar indica:


Rhodiola Rosea – Ajuda na melhoria da circulação e diminuir da fadiga

Ashawagandha – É conhecida como uma erva adaptógena – de adaptação ao que necessitamos. Se


o cortisol está mais baixo ajuda a elevar e se está muito alto ajuda a abaixar.

Raiz de maca peruana – Ajuda a potencializar o efeito dos hormônios em nossas células.

Relora (combinação de magnólia e phellodendron) – Estudos científicos apontam que este


suplemento atua na redução do cortisol.

Um estudo publicado no Journal of the Internacional Society of Sports Nutrition acompanhou 56


pessoas com estresse. Essas pessoas foram divididas em dois grupos: dos que receberam
suplementação e dos que receberam placebo.

Após quatro semanas, o estudo apontou redução do nível de cortisol nos pacientes que fizeram uso da
suplementação. No outro grupo, não houve redução.

A suplementação reduziu em 11 por cento os índices de estresse geral, 20 por cento a depressão, em
42 por cento a raiva, 31 por cento a fadiga e 27 por cento a confusão. Houve ainda um aumento de 18
por cento no vigor e 11 por cento no estado geral.

Como sempre dizemos a você. O uso de fitoterapia sempre deve ser acompanhado pelo seu médico de
confiança.
Você sabia que podemos começar a perder a audição a partir dos 40 anos?

Exatamente. O nome para essa perda de audição, que começa progressivamente a partir dos 40 anos
é presbiacusia.

O Dr. Carlos Schlischka lembra que hoje, 50 por cento das pessoas com 75 anos tem algum tem algum
grau de perda auditiva relacionado à idade.

A gente acha este número alarmante e é por isso que o Dr. Carlos, que é nosso médico da saúde
natural e também otorrinolaringologista, gravou este vídeo. A gente quer que você saiba que é
possível prevenir a presbiacusia.

Os problemas relacionados à perda auditiva vão além do não ouvir.

Há estudos que indicam que as pessoas que perdem a audição tendem ao isolamento social, assim
como apresentam outras dificuldades, como a dificuldade e orientação para dirigir, por exemplo.

Uma meta-análise do Trinity College Institute of Neuroscience, da Irlanda, e publicado recentemente


pelo JAMA reuniu 35 estudos, estes que acompanharam 20.264 participantes com exames de
audiometria e avaliações de cognição.

A meta-análise chegou à conclusão que a perda auditiva relacionada à idade está significativamente
associada com o declínio em todos os principais domínios cognitivos e com o aumento do risco de
comprometimento cognitivo e demência.

“Com a perda auditiva, a pessoa precisa exigir de si uma maior energia mental para perceber a fala, o
que a deixa com menos recursos mentais para os outros processos que exigem a cognição, a memória
e o raciocínio”, diz o Dr. Carlos.

“Além disso, a via auditiva mantém intensa relação com as vias corticais e o córtex cerebral,
responsáveis pelo desencadeamento de emoções e raciocínio, por exemplo”, continua o Dr. Carlos.

Agora, saiba como é importante a atenção aos fatores de risco, que influenciam a perda de audição:

1. Histórico familiar;
2. Exposição repetida a ruídos altos ao longo dos anos;
3. Fumantes;
4. Síndrome metabólica (junção da diabetes, hipertensão arterial, obesidade – principalmente
gordura abdominal – e triglicérides);
5. Hipertensão arterial;
6. Doenças cardiovasculares;
7. Doença isquêmica cerebral;
8. Deficiência de magnésio e zinco;
9. Disfunção hormonal (da tireoide, aldosterona, hormônio do crescimento (HGH), estrogênio,
testosterona e melatonina);
10. O uso de medicamentos como o AAS, usado como prevenção da embolia cardiovascular e
cerebral;

Um estudo publicado no jornal chinês Wei Sheng Yan Jiu (Journal of Hygiene Research) 165 casos
de presbiacusia relacionada à síndrome metabólica e apontou que o nível elevado de triglicérides está
diretamente relacionado à perda auditiva em todas as combinações estudadas, seja na relação
triglicérides e glicose e na relação triglicérides e hipertensão.

Para saber mais sobre como prevenir e tratar a síndrome metabólica,


(https://minhasassinaturas.jolivi.com.br/dossie-21-o-refrigerante-que-e-remedio-
mais-agua-para-menos-dores-zumbidos-e-sindrome-metabolica/) siga este link.

Atenção aos sintomas

Sabe quando você diz “eu escuto, mas não entendo o que você está dizendo”. Esse é um dos sintomas
da presbiacusia.

Você também pode ter dificuldades em entender os sons do S e o TH, sem distinguir uma das outras.

Fica mais fácil ouvir vozes mais graves (geralmente de homens) do que as vozes mais agudas (como
as femininas).

O zumbido nos ouvidos, que foi tema do último Dossiê, também pode ser uma manifestação de
presbiacusia.

Exames necessários:

Para detectar se você já é uma vítima da perda de audição, peça ao seu otorrino que ele indique um
exame otorrinolaringológico completo (que avalia as membranas timpânicas) e ainda exames
audiológicos (avaliação auditiva).

Preste atenção!

Quando a presbiacusia está instalada, não há tratamento de reversão e uma das opções acaba sendo o
uso de aparelhos auditivos.

Porém, há estudos, como da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade de Columbia,


dos Estados Unidos, que apontam que geralmente os aparelhos auditivos são subutilizados, uma vez
que as pessoas não são orientadas devidamente sobre o seu uso.
Ambos os estudos, brasileiro e americano, indicam a necessidade de aconselhamento para aceitação
do aparelho e acompanhamento constante de quem já faz o seu uso.

É possível prevenir

O Dr. Carlos lembra, porém, que o tratamento de prevenção é de extrema importância,


principalmente se você tem os fatores de risco e que também é possível tratar para que não haja o
avanço da perda auditiva.

Além dos fatores de risco, ele diz que, em pessoas com diabetes tipo 2, as chances de piora da perda
de audição de forma progressiva e rápida são maiores, quando ela já está instalada.

Confira as dicas do Dr. Carlos para evitar o surgimento e progressão da presbiacusia:

– Visite o seu otorrino

Após os 40 anos, visite o seu otorrinolaringologista anualmente, assim como você faz com o seu
oftalmologista e seus exames de rotina;

– Lute contra a sua síndrome metabólica

Controlar a obesidade é um dos tratamentos para a síndrome metabólica. Você pode adotar, entre
outras coisas, a dieta paleomediterranea. Confira todas as dicas do Dr. Carlos na sua última edição.

– Esteja atento aos seus hormônios

Peça ao seu médico exames que detectem se há necessidade de balanceamento hormonal;

– Suplemente magnésio e zinco

A cóclea (parte auditiva do ouvido interno) e o maior reservatório de zinco do nosso corpo.
Em alguns casos, você precisa fazer a suplementação em capsulas de magnésio e zinco.

Mas um dos usos do magnésio é por meio do cloreto de magnésio, que você pode tomar um ou dois
copos ao dia. Em farmácias, você encontra porções separadas de 33 g cada, que devem ser diluídas
em 1 litro de água.

O chocolate a partir de 85 por cento também é rico em magnésio, assim como a semente de abóbora é
rica em ambas as substâncias, tanto em zinco, quanto em magnésio.

– Aposte nas vitaminas

As vitaminas D3, K2, A, B1, B3 e B12 são essenciais para cuidar do seu corpo e evitar doenças típicas
do processo de envelhecimento.

– Gingko-biloba

O Dr. Carlos sugere o uso de 80 mg/dia. Cuidado! Há riscos no uso de gingko-biloba para quem faz
uso de AAS.

– Resveratrol

O nosso médico recomenda o uso deste suplemento na dosagem de 150 mg/dia.

– Ubiquinona (Coenzima Q10)

O Dr. Carlos indica o uso de ubiquinona na forma de suplemento, em capsulas de 100 mg/dia,
principalmente se estiver em uso de estatinas.

– Arginina (aspartato)

Este suplemento melhora a secreção do hormônio do crescimento. A recomendação é o uso de 2 a 4


g/dia.
(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará
o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e
seguintes da Lei 9.610/98

Você também pode gostar