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21/07/2020

ABNT NBR 15475:2015

Norma Brasileira NBR 15475


Site: www.abntdigital.org.br
TREINAMENTO
ACESSO POR CORDA
ACESSO POR CORDA-QUALIFICAÇÃO E
Instrutor: CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS.
Jilvan Gonçalves
Registro: 0326 Esta Norma estabelece uma sistemática para a qualificação
e certificação de profissionais de acesso por corda por
um organismo de certificação.

Esta apresentação não pode ser exibida e interpretada fora do contexto de sua explanação oral. INSTRUTOR: LUCIANO CARVALHO

ABNT NBR 15595:2008

Norma Brasileira NBR 15595


Site: www.abntdigital.org.br
LEGISLAÇÃO
ACESSO POR CORDA - PROCEDIMENTO PARA NR- 35
APLICAÇÃO DO MÉTODO.
TRABALHO EM ALTURA
Esta Norma foi desenvolvida para estabelecer regras e
orientar profissionais e empresas que utilizam os métodos
de acesso por corda.

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NR 35 NR 35
OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

NR-35 TRABALHO EM ALTURA 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as


Publicação D.O.U. medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
Portaria SIT n.º 313, de 23 de março forma a garantir a segurança e a saúde dos
de 2012. trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.

NR 35
OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
LEGISLAÇÃO
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, NR 34
onde haja risco de queda.
- CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na
ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais DA CONSTRUÇÃO E
aplicáveis. REPARAÇÃO NAVAL

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NR 34 NR 34
.

34.6.9 Acesso por Corda 34.6.9.4 Para cada local de trabalho deve haver um plano de auto-resgate
e resgate dos profissionais.

34.6.9.1 Na execução das atividades com acesso por cordas 34.6.9.5 Durante a execução da atividade, o trabalhador deve estar
devem ser utilizados procedimentos técnicos de escalada conectado a pelo menos dois pontos de ancoragem.
industrial, conforme estabelecido em norma técnica nacional ou,
na sua ausência, em normas internacionais. 34.6.9.6 Devem ser utilizados equipamentos e cordas que sejam
certificados em conformidade com normas nacionais
34.6.9.2 A empresa responsável pelo serviço e a equipe de ou, na ausência dessas, normas internacionais.
trabalhadores devem ser certificadas em conformidade com
norma técnica nacional ou, na sua ausência, com normas 34.6.9.7 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser
internacionais. armazenados e mantidos conforme recomendação
do fabricante/fornecedor.
34.6.9.3 A equipe de trabalho deve ser capacitada para resgate
em altura e composta por no mínimo três pessoas, sendo 34.6.9.8 As informações do fabricante/fornecedor devem ser mantidas de
um supervisor. modo a permitir a rastreabilidade.

NR 34 NR 34
34.6.9.9.1 Pode ser autorizada a execução de
34.6.9.9 O trabalho de acesso por corda trabalho em altura utilizando acesso por
deve ser interrompido imediatamente em cordas em condições com ventos
caso de iluminação insuficiente e superiores a quarenta quilômetros por hora e
condições meteorológicas adversas, inferiores a quarenta e seis quilômetros por
hora desde que atendidos os
como chuva e ventos superiores a
seguintes requisitos:
quarenta quilômetros por hora, dentre (Inserido pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de
outras. maio de 2012)

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LEGISLAÇÃO
NR 34
a) justificada a impossibilidade do adiamento dos serviços
mediante documento apensado à APR, assinado por ISO 22846-1:2003
profissional de segurança e saúde no trabalho e pelo Equipamento pessoal de proteção contra quedas -
responsável pela execução dos serviços, consignando as sistemas de acesso por corda
medidas de proteção adicionais aplicáveis;
- Parte 1: Princípios fundamentais para um
b) realizada mediante operação assistida por profissional de sistema de trabalho
segurança e saúde no trabalho e pelo responsável pela
execução das atividades.

34.6.9.10 A equipe de trabalho deve portar rádio comunicador


ISO 22846-2:2012
ou equipamento de telefonia similar. Equipamento pessoal de proteção contra quedas -
sistemas de acesso por corda
- Parte 2: Código de prática

ISO 22846-2:2012 ISO 22846-2:2012


RESPONSABILIDADES NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO
Operador - pode realizar tarefas específicas do trabalho, sob supervisão
Básico – O profissional que possui nível básico de competência e deve sempre
Supervisor - capaz de implementar um sistema de trabalho seguro para um trabalhar sob supervisão.
local de trabalho específico
Intermediário – Profissional que possui bastante experiência e conhecimento
Gerente - capaz de definir e operar um sistema seguro de trabalho aplicáveis a técnico em acesso por corda para realizar técnicas mais avançadas do que o nível
básico.
mais de um local de trabalho

a) O supervisor de acesso por corda deve sempre possuir o mais elevado nível de Avançado - Profissional muito experiente, que tem uma vasta experiência prática,
acesso de corda prático e habilidades necessárias para a tarefa a ser realizada. capaz de demonstrar habilidades e conhecimentos adquiridos, e tem amplo
Conhecimento de técnicas avançadas de resgate.
b) O gerente de acesso e o supervisor de acesso por corda pode ser a mesma
pessoa.

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HISTÓRICO - ACESSO POR Histórico do Acesso por Corda no


CORDA Brasil.
Criação de
1994
Final Década Meados Década Associações 1994 1994 1997 2006 2007 2008
70 80
80 e 90
Espanha Início Homologada Homologada
ANETVA Publicada do ABNT A A
Início Pólo
África do Sul acesso As empresas NBR-15475 NBR-15595
SAIRAA BS-7985 do
por Petroquímico fornecedoras de Norma de Norma de
acesso de Camaçari
Alemanha corda Equipamentos, Qualificação Procedimento
FISAT e.V Norma por Serviços, e para Aplicação
no
corda Treinamentos e Certificação do Método
Austrália Britânica de Brasil
IRAA no Usuárias, de Pessoas
Métodos de Brasil reuniram-se Criada a
País de Gales Acesso por Bacia de para criarem as Certificação
IRATA
TÉCNICAS TÉCNICAS Corda para a Campos Normas Brasileira
Escalada Espéleologia Estados Unidos Indústria.
Brasileiras de
Alpinismo SPRAT Acesso por
Corda.

ABNT NBR-15475 ABNT NBR-15475

Acesso por corda Qualificação


 Técnica de progressão utilizando  Demonstração de aptidão física,
cordas, em conjunto com outros conhecimento, habilidade, treinamento
equipamentos mecânicos, para e experiência requeridos para a
ascender, descender ou se deslocar execução adequada das atividades
horizontalmente no local de trabalho, estabelecidas por esta Norma.
assim como para posicionamento no
ponto de trabalho.

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ABNT NBR-15475 ABNT NBR-15475

Interrupção significativa Autorresgate


 Ausência, ou mudança de atividade,  Capacidade do profissional de acesso
que impede o profissional certificado de por corda, adquirida através do
executar suas atribuições no nível para treinamento, para sair de situações de
o qual está certificado, por um período emergência ou adversas por conta
de tempo contínuo superior a um ano. própria sem intervenções externas.

ABNT NBR-15475 ABNT NBR-15475

Resgate Horas de trabalho


 Capacidade da equipe de profissionais  Horas trabalhadas diretamente utilizando
de acesso por corda, adquirida através técnicas de acesso por corda, incluindo
do treinamento, para sair de situações treinamento relacionado à qualificação e
de emergência ou adversas por conta ao profissional.
própria sem intervenções externas.

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ABNT NBR-15475 ABNT NBR-15475

Supervisão remota
TRABALHOS VERTICAIS SIMPLES
 Supervisão executada pelo nível 3 sem
estar presente no local e definida na  São aqueles onde é possível realizar o
análise de risco. resgate de uma vítima, baixando-a
diretamente até o solo ou a um patamar
adequado, sem que o desvio ao longo da
 A equipe sob supervisão remota deve corda exceda à 20º, e sem empregar nós e
conter um profissional nível 2, fracionamentos ao longo da corda.
responsável pela equipe e registrado
formalmente

ABNT NBR-15475 ABNT NBR-15475

TRABALHOS COMPLEXOS Zona de exclusão

 São aqueles onde não se enquadram na  Zona estabelecida para excluir o


definição de trabalhos verticais simples; público de uma área de risco e do
equipamento de acesso por corda, ou
EXEMPLO: Tirolesa, progressão guiada, para excluir os profissionais de uma
trabalhos sobre água, resgate avançados, área perigosa que não esteja
convenientemente protegida.
espaços confinados, fracionamento etc.

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ABNT NBR-15475

DRAPC
 Documento de Registro de Acesso por
Corda. "Caderneta de Registro de
Atividades". NÍVEIS DE
QUALIFICAÇÃO

NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

NÍVEL 1 NÍVEL 1/SUPERVISÃO

 Uma pessoa certificado para o Nível 1 é  No caso de trabalho sobre a água, deve ser
capaz de realizar uma quantidade limitada exigida a supervisão in loco do profissional
de tarefas utilizando o acesso por corda de nível 3.
exigido pelo seu empregador.

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NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

NÍVEL 1/SUPERVISÃO NÍVEL 1/ ATRIBUIÇÕES


 No caso de trabalho sobre a terra, pode ser
admitida: Uma pessoa certificada para o nível 1 de acesso por corda deve:

 Supervisão direta pelo nível 2 somente em trabalhos


verticais simples de acesso por corda em ambientes  A) ser responsável por inspeção de todo o seu
equipamento pessoal;
urbanos;
 Supervisão remota de um profissional nível 3 em  B) ser capaz de realizar operações não previstas por
serviços simples ou complexos em ambientes este nível,sob supervisão;
urbanos ou industriais, com acompanhamento, no
local, de um profissional nível 2 responsável pela
equipe e registrado formalmente.

NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

NÍVEL 1/ ATRIBUIÇÕES NÍVEL 2


 C) ser capaz de executar autorresgate e participar  Uma pessoa certificada para o nível 2 deve ser capaz
de resgates sob supervisão; de realizar montagens de sistemas de acesso e
executar resgates em trabalhos verticais simples;
 D) possuir conhecimento de sistema de redução
mecânica.
 Em trabalhos complexos, somente sob supervisão
de um profissional nível 3;
 NOTA: um nível 1 não pode supervisionar outros
profissionais de acesso por corda.  Possuir treinamento de primeiros socorros,
conhecimento de legislação, requisitos de segurança
e procedimentos relativos ao acesso por corda;

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NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

NÍVEL 2/SUPERVISÃO NÍVEL 3


 Uma pessoa certificada para o Nível 3 deve ser
 Supervisionar trabalhos verticais simples de acesso capaz de assumir total responsabilidade por
por corda somente em ambientes urbanos; projetos de acesso por corda;

 Ser admitida a supervisão remota de um profissional  Ser capaz de demonstrar habilidades e


de nível 3 em serviços complexos em ambientes conhecimentos requeridos nos níveis 1 e 2;
urbanos ou industriais.
 Possuir domínio de técnicas de resgate por acesso
 No caso de trabalho sobre a água, deve ser exigida a por corda inerente à atividade e possuir treinamento
supervisão in loco do profissional de nível 3. de primeiros socorros.

NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

Requisitos para aptidão física


NR 6 -
 Candidatos devem apresentar o Atestado de
Saúde Ocupacional – ASO considerando-os EQUIPAMENTO DE
aptos para o exercício da profissão. Devem
assegurar que possuem boa condição física e que PROTEÇÃO INDIVIDUAL
são capazes de realizar atividades que exigem
agilidade, coordenação, e que são capazes de
controlar o estresse do trabalho em condições
(EPI)
adversas.

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Equipamentos de segurança Equipamentos de Proteção Individual


contra queda de altura

Certificações Cinturão de segurança tipo para-quedista NBR – 15836 / EN 361

CA

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

CAPACETE - (NBR 8.221) - Equipamento


EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO
usado para proteger a cabeça,
Examine o desgaste, cortes, abrasão,
Cintos aquecimento, avarias por contaminação química constituído essencialmente por casco
nas fitas de carga . Veja se todas as fivelas estão
funcionando corretamente, se estão perfeitas e se rígido e suspensão.
as fitas não sofreram desgaste; se as costuras
estão em boas condições ou se estão desfiadas
ou embaraçadas.

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Equipamentos de segurança INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

CAPACETE TIPO III NBR 8221

CLASSE A – Capacete para uso geral, exceto CLASSE B – Capacete para uso geral, inclusive
para uso em trabalhos com energia elétrica para trabalhos com energia elétrica

Equipamentos de Proteção Individual


INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
contra queda de altura

Talabarte de Segurança - NBR - 15834 / EN 354


Absorvedor de Energia - NBR - 14629 / EN 355
EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO
Capacete Certifique-se que não há sinal sulcos ou fissuras
que comprometam o casco, se a carneira se
encontra em condições de uso, se suas fitas e ou
partes sintéticas, rebites, presilhas de fixação se
encontram em boas condições.

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INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Talabartes Assegure-se que a costura esta em boa condição, CONECTOR(NBR 15837) - dispositivo de
examine o desgaste, cortes, abrasão,
aquecimento, avarias por contaminação química ligação entre componentes, que se abre e que
das fitas sintéticas ou se estão desfiadas ou permite ao usuário montar um sistema
embaraçadas. Assegure-se que não há sinal de
antiqueda e unir-se direta ou indiretamente a
avaria estrutural, deformação ou corrosão
excessiva, que o gatilho se abre livremente, que a um ponto de ancoragem.
mola esta totalmente fechada e que o bloqueador
de rosca ou automático se move livremente
fechando o gatilho. Checar invólucro do
absorvedor, condição de desgaste e realize teste
estático.

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Equipamentos de Proteção Individual Equipamentos de Proteção Individual


contra queda de altura contra queda de altura

MOSQUETÕES
MOSQUETÕES/CONECTORES NBR-15837 / EN 362 TRAVAS

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MOSQUETÕES/CONECTORES MOSQUETÕES/CONECTORES
NBR-15837 NBR-15837

MOSQUETÕES
Conector básico (Classe B)
MATÉRIA-PRIMA

MOSQUETÕES/CONECTORES MOSQUETÕES/CONECTORES
NBR-15837 NBR-15837

Elo rápido (Classe Q) Multiuso/Elo rápido (Classe M)

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MOSQUETÕES/CONECTORES MOSQUETÕES/CONECTORES
NBR-15837 NBR-15837

Conector de Ancoragem ( Classe A ) Conector terminal de sistema manufaturado ( Classe T )

Cargas & Limites Cargas & Limites


SWL / WLL / MBL CT / FS
CTS – Carga de Trabalho de Segurança
SWL- Carga segura de trabalho. A carga máxima que o equipamento de
içamento está certificado para suportar sob uso normal;
CT - Carga de Trabalho ( Carga de Ruptura : Fator de Segurança )
LCT - Limite de Carga de Trabalho
WLL- Limite da carga de trabalho. A carga máxima que o equipamento de FS – Fator de Segurança ( Carga de Ruptura : Carga de Trabalho )
içamento está certificado para suportar sob uso normal e em determinada
configuração;
FS – NFPA - 15X1 Carga Humana;
CRM - Carga de Ruptura Mínima FS - 10X1 e 5X1 para outros tipos de carga
MBL- Carga de ruptura mínima. Força ou carga suficiente para fazer o
equipamento falhar ou romper;

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MOSQUETÕES/CONECTORES
MOSQUETÕES/CONECTORES EN 362
NBR-15837

MOSQUETÕES - RESISTÊNCIA Requisito de resistência estática mínima dos conectores


1 Kgf = 9,81 N = 0,981 daN (aproximadamente 1 daN) EIXO MAIOR FECHO EIXO MAIOR FECHO EIXO MENOR
DESCRIÇÃO FECHADO E NÃO FECHADO E FECHO
Exemplo:
TRAVADO TRAVADO FECHADO
1000 daN = +/- 1020 Kgf = 1020 Kg = 10 kN kN kN kN

Conector de base 15 20 7
( Classe B)
Conector multiuso 15 20 15
( Classe M )
Conector Terminal 15 20 Não Aplicável
( Classe T )
Conector de Ancoragem 15 20 Não Aplicável
( Classe A )
Conector de elo rápido Não Aplicável 25 10
( Classe Q )

MOSQUETÕES/CONECTORES INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Requisito de resistência estática mínima dos conectores


NFPA NFPA
DESCRIÇÃO

Pessoal Geral
CE EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO

Eixo maior – 26.89kN 40,34kN 20.15kN Assegure-se que não há sinal de avaria estrutural,
Conectores
sentido (6000lbs) (9000lbs) (4496lbs) deformação ou corrosão excessiva, que o gatilho
longitudinal – se abre livremente, que a mola esta totalmente
gatilho fechado fechada e que o bloqueador de rosca ou
Eixo maior – 7.40kN 10.76kN 7.06kN automático se move livremente fechando o gatilho.
sentido (1650lbs) (2400lbs) (1574lbs)
longitudinal – Assegure-se que não há sinal de avaria estrutural,
gatilho aberto Maillons
deformação ou corrosão excessiva e que o
Eixo menor – 6.72kN 10,76kN 7,06kN bloqueador de rosca se abre livremente sem o uso
sentido (1500lbs) (2400lbs) (1574lbs) de uma chave inglesa.
transversal

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Equipamentos de segurança Equipamentos de segurança

MOSQUETÕES MOSQUETÕES
PARTICULARIDADES INOVAÇÕES

Equipamentos de Proteção Individual


contra queda de altura – NBR 14626

TRAVA-QUEDAS DESLIZANTE GUIADO EM LINHA FLEXÍVEL


TRAVA-QUEDA(NBR 15.595) - trava-queda
dispositivo de segurança para proteção do usuário
contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando conectado com
cinturão de segurança para proteção contra quedas

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Equipamentos de Proteção Individual


contra queda de altura – NBR 14626

EXTENSOR

Comprimento
Máximo de 1m

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS Equipamentos de segurança

POLIA BLOQUEADORA EN 12278/567

EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Assegure-se que não haja sinal de avaria
Trava-queda estrutural, deformação ou corrosão excessiva, que
a parte móvel não esta gasta e que a mola esteja
trabalhando corretamente; que a alavanca da
parte móvel move-se livremente sem movimento
lateral excessivo.

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Equipamentos de segurança Equipamentos de segurança

POLIA DUPLA EN 12278 POLIA SIMPLES EN 12278

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Ascensor (NBR 15.595) - equipamento
Assegure-se que não haja sinal de avaria
mecânico de ação de bloqueio, que trava sob
Roldanas (Polias) estrutural, deformação ou corrosão excessiva, que carga em uma direção e desliza livremente na
a parte móvel se move livremente, sem movimento direção oposta.
lateral em excesso; que as rodas correm
livremente, sem indicação de avaria nos eixos;
que as porcas de fechamento dos eixos estejam
seguras. Que não hajam ruídos anormais.

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Equipamentos de segurança INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

ASCENSORES EN 12841 B / 567

EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Assegure-se que não haja sinal de avaria
Ascensores estrutural, deformação ou corrosão excessiva, que
a parte móvel se move livremente e que os dentes
não apresentem desgaste excessivo e estejam
livres de sujeiras; que o prendedor de segurança
da parte móvel, move-se livremente e sem
excessivo movimento lateral; que a área de
fixação de cordas não apresentam desgaste
excessivo.

Equipamentos de segurança

DESCENSORES EN 12841 C / 341

Descensor (NBR 15.595) - equipamento


mecânico de ação por indução de fricção, que
permite ao usuário alcançar uma descida
controlada e parar com as mãos livres em
qualquer altura escolhida.

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DISPOSITIVO DE ANCORAGEM
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS TIPO-B
NBR 16325-1
CINTA DE ANCORAGEM EN 354 ANEL DE FITA EN 566

EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Assegure-se que não haja sinal de avaria
Descensores auto- estrutural, deformação ou corrosão excessiva; que
blocantes as placas laterais abrem e fecham livremente; que
as polias e cames não apresentam desgaste “Os fios devem ter uma cor ou um tom que contraste
excessivo; que os parafusos e as porcas que com a fita ou corda, para facilitar a inspeção visual.”
firmam as polias e cames estão firmes e que as
molas estão trabalhando corretamente.
FITA TUBULAR EN 565

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS Equipamentos de segurança

PLACA DE ANCORAGEM EN 562

EQUIPAMENTO CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Assegure-se que a costura esta em boa condição
Fitas tubulares e não esta desfiada ou embaraçada; verifique se a
fita esta gasta, se existe abrasão, corte,
queimadura ou avaria por contaminação/química.

Assegure-se que a costura esta em boa condição


Anéis de fita para e não esta desfiada ou embaraçada; examine se
ancoragem as fitas desgastes, ou apresentam cortes,
abrasão, avarias por contaminação química. Veja
se há etiqueta de identificação e se esta legível;

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Equipamentos de segurança Equipamentos de segurança

ACESSÓRIOS NÃO RECOMENDADOS/PROIBIDOS

ENCORDAMENTO

Técnicas de acesso

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Descensão ASCENSÃO

DESVIO Cantos vivos

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FRACIONAMENTO FRACIONAMENTO

TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA DE CORDA

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PROGRESSÃO
TIROLESA
ARTIFICIAL

TIROLESA POSICIONAMENTO

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Progressão em estruturas
PLANO INCLINADO
metálicas

Progressão em linha de vida


ISO 16024:2005
horizontal

1- ponto de ancoragem final


2- conector da ancoragem final
3- corda de segurança horizontal
4- ancoragem intermediária
5- conector da ancoragem intermediária
6- dispositivo de fixação móvel
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ANCORAGEM RESGATE
FORÇAS EM PONTOS DE ANCORAGEM
A medida que o ângulo A aumenta, as forças sustentadas pela corda e pelos pontos
de ancoragem também aumentam. Dependendo de onde o observador se localiza,
o ângulo B pode ser mais facilmente estimado. As forças efetivas variam em função
da elasticidade da corda.
Ângulo A Ângulo B Força para carga L1 Força para carga L2
graus graus libra (kN) libra (kN)
120 30.0 220 (0.985) 440 (1.970)
135 22.5 287 (1.286) 575 (2.574)
150 15.0 427 (1.905) 850 (3.086)
175 2.5 2,522 (11.304) 5,043 (22.582)
180 0.0 ** ** ** **

B
*L1=220 lb A
T
*L2= 440 lb L

Fator de Queda
• Relação entre a altura da queda e o
comprimento do talabarte.

Fator de Queda • FQ = distância da queda


comprimento do talabarte

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Fator de Queda Fator de Queda

FQ = 0,0 m
FATOR = 0 1,00 m

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21/07/2020

Fator de Queda Fator de Queda

FQ = 1,0 m
FATOR = 1 1,0 m

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Fator de Queda Fator de Queda

FQ = 2,0 m
FATOR = 2 1,0 m

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Fator de Queda Fator de Queda

FQ = 0,0 m FQ = 1,00 m FQ = 2,00 m


1,00 m 1,00 m 1,00 m

FQ = 0 FQ = 1 FQ = 2

Progressão em estruturas
Fator de Queda
metálicas

ZLQ ( Zona Livre de Queda)


Distância desimpedida mínima

Comprimento do talabarte mais


o mosquetão = 1,15m
Extensão do Absorvedor de
Energia = 0,7m
requerida = 4,35m

Distância entre a fixação do cinto


e os pés do trabalhador = 1,5m

Distância de segurança de
imobilização acima do Solo = 1m

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Fator de Queda Fator de Queda

Fator de Queda Fator de Queda

2,5m
5m m 5m 100

2m

2m
2,5 80kg

0,6m

2m
80kg

100 100
Fator 0,3 0,6 =0,3 Fator 1 2
=1
5m de queda Fator 5m de queda 2 2
Fator
2,5m corda de queda 2 5m corda de queda 1

Fator de Queda X Força de Choque Fator de Queda X Força de Choque

Força de Choque Força de Choque


Evolução da força de impacto aceitável, como uma função do peso do utilizador,
Altura de Queda: 1,2 m para uma desaceleração máxima de 6 G.
Comprimento de Corda: 0,6m
Fator de Queda: 2

Força de Choque CD: 7 KN


Força de Choque CE: 18 KN

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TRAUMA DE SUSPENSÃO INERTE TRAUMA DE SUSPENSÃO INERTE

Sintomas Conduta

•Palidez;
•suores de frio;
• náusea;
•ruídos agudos nos ouvidos;
• visão turva;
•vertigem;
•sensação de desmaio;
• perda de consciência;
• morte;

TÉCNICAS DE RESGATE

•Avaliar Situação

•Entender todas as técnicas requeridas

RESGATE •Equipamentos suficientes

•Solicitar Apoio

•Não realizar manobras para quais não


esteja capacitado

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21/07/2020

RESGATE SIMPLES RESGATE COMPLEXO

•pode ser efetuado por apenas uma pessoa, que •entende-se que a vítima sofreu um acidente com
transfere a vítima para o seu cinto de segurança tipo fraturas ou outras complicações graves, que exigem que
pára-quedista, desconectando-a das cordas de ela tenha algum tipo de atendimento e seja
segurança e trabalho, e a baixa consigo através da posteriormente baixada ou suspensa para uma
descensão até o solo ou alguma superfície estável. superfície estável e entregue aos cuidados dos serviços
médicos. Há o envolvimento de muitas pessoas e
equipamentos.

Plano de Resgate Plano de Resgate

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21/07/2020

TÉCNICAS DE RESGATE
SISTEMAS
3X1/4X1 “EM BLOCO”
CORDAS DE ALMA E CAPA DE BAIXO
COEFICIENTE DE ALONGAMENTO PARA
ACESSO POR CORDAS – REQUISITOS E
MÉTODOS DE ENSAIO
NBR-15986

Esta apresentação não pode ser exibida e interpretada fora do contexto de sua explanação oral. INSTRUTOR: LUCIANO CARVALHO

CORDAS CORDAS

ESCOPO Cabos x Cordas


• Esta Norma especifica os requisitos mínimo para fabricação de
cordas têxteis de alma e capa trançada e de baixo coeficiente
de alongamento, compostas, de 8,5 mm a 16 mm de diâmetro,
utilizadas por pessoas em operações de acesso por corda,
• Cabo: expressão utilizada na área náutica.
assim como em todo tipo de posicionamento e retenção no
ponto de trabalho e igualmente em operações de resgate, bem
como especifica os métodos de ensaio para verificação destes • Cordas: expressão utilizada em atividades out-door.
requisitos.

• NOTA: Os trabalhos com EPI que utilizem cordas de fibra sintética são
objeto da legislação trabalhista vigente e esta deve ser observada na
aplicação desta Norma.

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21/07/2020

CORDAS CORDAS

PARTES Kernmantle (Alma e Capa)


A corda é dividida em duas partes:

 Alma
É responsável por 60% a 70% da resistência da corda.

 Capa
Confere proteção contra agentes externos. É responsável
por 30% a 40% da resistência da corda.

CORDAS CORDAS

Tipos CORDA DE SEGURANÇA

Tipo A: Corda de Alma e capa trançada de baixo coeficiente Corda flexível utilizada como meio principal destinado
de alongamento, projetada para uso por pessoas, incluindo a proteção contra quedas do profissional quando a
todos os tipos de posicionamento e retenção, na posição de corda de trabalho, ancoragem ou mecanismo de
trabalho, assim como em técnicas de ascenção, descenção, posicionamento falharem.
deslocamento horizontal, operações de resgate e
espeleologia.

Tipo B: Corda de alma e capa trançada de baixo coeficiente


de alongamento, de comportamento inferior ao das cordas
do tipo A, e requer maior grau de atenção e cuidado durante
seu uso.

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21/07/2020

CORDAS CORDAS

CORDA DE TRABALHO Ensaios

ENSAIOS ESTÁTICOS CARGA MÍNIMA SEM CARGA MÍNIMA COM


Corda flexível utilizada como meio principal de TERMINAIS TERMINAIS
acesso para suspensão, restrição e posicionamento
de trabalho incluindo descida e subida. Tipo A 22kN 15 a15,5kN

Tipo B 18kN 12 a 12,5kN

CORDAS CORDAS

Diâmetro Tipos

 De 2mm e 3mm são consideradas cordas de • Alongamento:


ferramentas (Hammer cords) Estática de 2% a 3%
Semi-estática de 3% a 5%
 De 4 mm a 8,4 mm são consideradas cordas auxiliares Dinâmica acima de 6%
(Accessory cords), cordins/cordeletes
• Trançado:
Trançada
 A partir de 8,5 mm são consideradas cordas para
acesso e resgate. Torcida

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21/07/2020

CORDAS CORDAS

Conforme alongamento Composição


Estáticas
 Muito baixo coeficiente de elasticidade, destinada principalmente a • Matéria-prima:
movimentação de cargas. Não devem ser utilizadas para reter  Natural
quedas.
Semi- estáticas
Sisal
 Cordas de baixo coeficiente de elasticidade, com capacidade de Algodão
absorção de impactos, recomendadas para o uso em atividade de Cânhamo
acesso por corda e resgate.
Dinâmicas
 Corda de grande coeficiente de elasticidade, utilizada
principalmente no âmbito da escalada por sua grande capacidade
de absorção de choque.

CORDAS CORDAS

Composição Tipos de Cordas – Conforme trançado


• Matéria-prima: • Torcida
 Sintética  Corda azul ou sisal
Poliéster
Nylon = poliamida • Trançado
Polipropileno  Simples
Polietileno  Duplo
Spectra  Triplo
Dyneema
Kevlar

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CORDAS CORDAS

Conforme trançado Compare as Matérias-primas


Polipropileno Nylon Poliéster
• Trançado: “Diamond Duble Braid” Resistência da fibra
4 a 4,5 (alta) 7,7 a 8,5 (alta) 6,5 a 6,9(alta)
(g/dtex)
Onde: Resistência relativa Boa Excelente Excelente
 Trançado = “braid” Gravidade específica 0,91 1,14 1,28

 Duplo = “duble” Temperatura de


170° 240° 250°
fundição
 Diamante = “diamond” Elongação Média Alta Baixa
Proteção U.V. Boa (quando
Boa Muito boa
estabilizada)
Resistência a
Boa Ruim Boa
eletricidade
Resistência umidade X
100% 85% a 90% 100%
Resistência a seco

CORDAS CORDAS

Vida Útil das Cordas Cuidados


A corda deve estar protegida de arestas
cortantes, de queda de pedras, de piolets
e de crampons que possam cortar as
• A vida útil depende da freqüência e do tipo de uso. A fibras internas ou externas da corda.
O roçar de 2 cordas nos mosquetões ou
corda pode sofrer danos irreparáveis durante sua maillons provoca a queimadura da corda,
o que pode levar à sua ruptura.
utilização. Antes e depois de qualquer utilização
inspecionar a corda visual e
• O excesso de solicitação mecânica, abrasão, raios manualmente em todo o seu
comprimento.
ultra-violeta e umidade degradam pouco a pouco as A corda deve ser imediatamente
propriedades da corda. descartada
- se ela for sujeita a uma queda
importante, próxima de fator 2
- se a inspeção manual revelar ou indicar
danos na alma
- se a camisa estiver gasta
- se a corda estiver em contacto com
produtos químicos perigosos

39
21/07/2020

CORDAS CORDAS

Vida Útil das Cordas Vida Útil das Cordas


• Vida útil média:
 Uso intensivo – 3 meses a 1 ano
 Uso semanal – 2 a 3 anos • Em qualquer circunstância, a vida útil da corda jamais
 Uso ocasional – 4 a 5 anos deve exceder 5 anos. O período de armazenagem e uso
acumulados não deve jamais exceder 10 anos.
• A corda deve ser posta fora do serviço quando:
 Suportou uma queda
 Sob a inspeção a alma aparenta ter sido
danificada
 A capa apresenta grande desgaste
 Esteve em contatos com agentes químicos

CORDAS CORDAS

Cordas IDENTIFICAÇÃO

Basta que corte a capa e


DATA DE USO Ocorrencias
observe entre os feixes de
ATIVIDADE

QUEDAS DE FATOR
alma a fita de identificação
OCORRENCIAS com nossos dados e um fio
colorido indicando o ano de
fabricação, conforme
tabela ao lado:
DATA DE COMPRA
DATA PRIMEIRO USO
DATA DE DESCARTE
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CORDAS CABOS X CORDAS

IDENTIFICAÇÃO Cordas

www.brazilianropes.com
Fonte:

NÓS DE
ANCORAGEM
Oito Duplo com alça

NÓS

Esta apresentação não pode ser exibida e interpretada fora do contexto de sua explanação oral. INSTRUTOR: LUCIANO CARVALHO
70%

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NÓS DE NÓS DE
ANCORAGEM ANCORAGEM
Nove duplo Oito com dupla alça / Coelho

65%
75%

NÓS DE
ENCORDAMENTO
NÓS DE UNIÃO
Oito Guiado Oito duplo de união

70% 75%

42
21/07/2020

NÓS DE UNIÃO NÓS DE UNIÃO


Pescador Duplo FITA

75%

75%

NÓS DE ASSEGURAR
NÓS
NÓS ESPECIAIS
DINÂMICO(meia volta do fiel)/VOLTA DO FIEL Borboleta alpina

65%

43
21/07/2020

NÓS BLOCANTES NÓS BLOCANTES


PRUSIK BELONESE

NÓS
NÓS ESPECIAIS
Lais de Guia

SAS

65%
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SAS SAS
SAS – Sistema de Ancoragem de Segurança SAS – Sistema de Ancoragem de Segurança
Particularidades:
Definição:
• No mínimo duas ancoragens, o ideal é que
• Mosquetões
fossem três;
• Fitas
• No mínimo uma ancoragem a prova de
bomba, o ideal é que fossem duas ou mais; • Cordas de segurança
• Direcionamento
• Simplicidade

Pontos de Ancoragens
Natural & Artificial

Ancoragem

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21/07/2020

Ponto de Ancoragem Pontos de Ancoragens


Artificial Artificial

NBR 14827:2002 – Chumbadores instalados em


elementos de concreto ou alvenaria. Determinação de
resistência à tração
e ao cisalhamento.
NBR-15049:2004 – Chumbadores de adesão química
instalados em elementos de concreto ou de alvenaria
estrutural - Determinação do desempenho

Pontos de Ancoragens Pontos de Ancoragens


Artificial Artificial

Tração

Cisalhamento

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ANCORAGEM ANCORAGEM
ÂNGULOS
Variação da carga / configuração da fita

8kN 100%
22kN 10kN 16kN 2x22kN 16kN

ANCORAGEM ANCORAGEM
ÂNGULOS

EQUALIZAÇÃO “Y”

100%

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21/07/2020

ANCORAGEM ANCORAGEM

EQUALIZAÇÃO “Y” EQUALIZAÇÃO “Y”

ANCORAGEM ANCORAGEM

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ANÁLISE DE RISCO

AR-ANÁLISE DE RISCO
ETAPAS:

APR- ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 1- Identificação dos riscos;


2- Projeção/ Estimativas dos riscos;
APP- ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO 3- Avaliação das Estimativas realizadas;
4- Administração dos riscos;
5-Monitoramento dos Riscos.
Esta apresentação não pode ser exibida e interpretada fora do contexto de sua explanação oral. INSTRUTOR: LUCIANO CARVALHO

ANÁLISE DE RISCO ANÁLISE DE RISCO

• Descrever e identificar os Riscos; CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

• Identificar as Causas (agentes) e • Verificação do local de trabalho


Efeitos (consequencias) dos mesmos;
• Determinação dos meios de acesso
• Aplicar soluções de segurança e
eliminar suas fontes. • Riscos a terceiros

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21/07/2020

ANÁLISE DE RISCO ANÁLISE DE RISCO

CRITÉRIOS
1.A análise de risco deve ser elaborada por profissionais treinados
em análise de risco, em conjunto com as partes envolvidas, com a
• PERIGO participação do nível 3. Considerações podem ser vistas no Anexo
B.

•CAUSA 1.A análise de risco deve identificar os riscos previsíveis no


trabalho, incluindo aqueles que afetem a outras pessoas além dos
profissionais que estão envolvidos no serviço, e definir os passos
•CONSEQUÊNCIA a serem seguidos para que os riscos sejam reduzidos.

•SEVERIDADE 1.A análise pode também incluir referência aos padrões de


treinamento, competências dos profissionais, da organização, das
equipes de trabalho e procedimentos de trabalho e resgate.
•RISCO

ANÁLISE DE RISCO ANÁLISE DE RISCO

1.Os seguintes aspectos também exigem atenção por ocasião do


planejamento de um trabalho com acesso por corda: •se for possível resgatar o profissional rapidamente,
•qual facilidade e segurança com que um profissional em altura
usando técnicas de acesso por corda, a partir de
é capaz de utilizar determinados materiais, equipamentos ou qualquer posição potencial em que possam se
ferramentas necessárias para o trabalho e, em particular, se a encontrar;
reação a partir de qualquer ferramenta pode colocar o
profissional em risco; •visita prévia ao local pode ser necessária para
determinar o meio de acesso e regresso, riscos a
•se o trabalho puder desprender materiais que possam cair nas
pessoas ou equipamentos que se encontram embaixo;
outras pessoas além dos empregados e a natureza
do ambiente de trabalho.

50
21/07/2020

ANÁLISE DE RISCO ANÁLISE DE RISCO

•F.A equipe de acesso se reúne antes de dar início ao trabalho •Exemplos de considerações para a análise de risco
•.
A.Na avaliação dos riscos, antes de dar início ao trabalho, a equipe avalia o trabalho a
•G.Entre os pontos apresentados estão incluídos: ser realizado, verificando quais são riscos presentes.
•exigências de segurança,
•avaliação de riscos, B.Inicialmente é feita uma verificação do local para determinar os meios de acesso, os
•trabalhos permitidos, riscos para outras pessoas que não sejam da equipe e a natureza do ambiente de
trabalho.
•necessidade da equipe de resgate,
•designação de tarefas, e C.O trabalho é interrompido se as condições climáticas afetarem a segurança.
•conteúdo do trabalho devidamente documentado.
D.Recomenda-se que a visibilidade e a iluminação sejam adequadas ao acesso e
execução do serviço. O supervisor de acesso avalia e decide se existe segurança para
•Convém que seja feita uma verificação mútua entre os profissionais se proceder ao trabalho.
da equipe de acesso por corda de todos os equipamentos envolvidos
na realização dos trabalhos. E.Convém que um sistema de comunicação seja estabelecido entre o responsável pela
equipe e os profissionais de acesso.

51
MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DO
ANEXO ¨ACESSO POR CORDA¨ DA
NORMA REGULAMENTADORA 35
TRABALHO EM ALTURA

ANEXO ¨Acesso por Corda¨ da NR-35


COMENTADO
Presidente da República
Dilma Roussef

Ministro do Trabalho e Emprego


Manoel Dias

Secretário de Inspeção do Trabalho


Paulo Sérgio de Almeida

Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST


Rinaldo Marinho Costa Lima

Edição e Distribuição:
Ministério do Trabalho e Emprego - SIT - DSST
Esplanada dos Ministérios, Bloco F - CEP: 70059-900, Brasília - DF

© 2014 - Ministério do Trabalho e Emprego


Sumário
Apresentação __________________________________________________________________ 4
Histórico do Acesso por Corda _____________________________________________________ 6
Histórico do Acesso por Corda no Brasil. _____________________________________________ 7
Comentários ao anexo Acesso por Corda da NR- 35 Trabalho em Altura ____________________ 8
Glossário _____________________________________________________________________ 20
4

Apresentação

Em 26 de março de 2012, foi publicada a Portaria SIT nº 313, que veiculou a NR-35, Norma
Regulamentadora para Trabalho em Altura, e criou a Comissão Nacional Tripartite Temática da NR-
35, com o objetivo de acompanhar a implementação da Norma e, dentre outros, propor alterações ao
texto regulamentar. O texto da NR-35 foi concebido como uma norma geral de gestão para trabalho
em altura, que é complementado nas suas lacunas por normas técnicas oficiais, que, por sua vez, na sua
ausência ou omissão, se complementam com normas internacionais aplicáveis. Os temas ou trabalhos
específicos envolvendo trabalho em altura podem ainda ser complementados com anexos à parte geral
da Norma. Quando da produção da NR-35, ficou estabelecido que o primeiro anexo seria dedicado à
atividade de Acesso por Corda, que já é prevista em duas normas técnicas NBR.

Dando continuidade à elaboração da NR-35, o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do


Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho - DSST, criou uma Subcomissão Tripartite formada
por profissionais de vários ramos de atividade, representantes do Governo, dos Trabalhadores e dos
Empregadores, que se reuniram durante o ano de 2013 para a elaboração do Anexo de Acesso por
Cordas.

Na elaboração do Anexo participaram, além dos representantes da Subcomissão Tripartite,


representantes das associações nacionais e internacionais de acesso por corda, de organismos de
certificação de pessoas e de setores econômicos que utilizam esta técnica, bem como especialistas no
acesso por corda e fabricantes de equipamentos e cordas.

De acordo com o procedimento previsto na Portaria MTE n.o 1.127, de 02 de outubro de 2003, a
proposta de texto do Anexo de Acesso por Cordas foi submetida à Comissão Tripartite Paritária
Permanente - CTPP, que se manifestou favoravelmente na reunião de novembro de 2013. O Anexo foi
veiculado pela Portaria MTE n.o 593, publicada em 30 de abril de 2014, que estabelece o cumprimento
5
imediato dos dispositivos, com exceção dos itens 2.1, alínea “b”, e 3.2, que se referem à certificação de
pessoas e equipamentos auxiliares, cujo prazo para vigência é de seis meses a partir da publicação.

Com a crescente utilização no Brasil da técnica de Acesso por Corda na última década, conhecida
também como “Alpinismo Industrial”, a elaboração de normas técnicas nacionais foi uma
consequência natural, visto a necessidade de estabelecer requisitos de segurança, qualidade e
desempenho.

A adoção da técnica de Acesso por Corda, quando avaliada no planejamento de trabalho, pode ser uma
opção mais segura se comparada a outras alternativas, tais como, andaimes, balancins, escadas,
plataformas elevatórias, etc. Os pontos fortes que têm levado à expansão do seu uso são:

a) permitir acesso a locais que apresentem restrições de acesso por outros métodos;
b) ser uma opção quando outros métodos resultarem em risco maior aos trabalhadores direta ou
indiretamente envolvidos.

O Anexo I da NR-35 tem como objetivos criar as bases para a aplicação das normas técnicas,
recepcionando seus requisitos, e estabelecer uma interface entre os requisitos gerais da Norma
Regulamentadora e as NBR. Os dispositivos presentes no Anexo não excluem a aplicação dos
requisitos da NR-35. No conflito entre os dispositivos do Anexo e da NR-35, prevalece o disposto no
Anexo para a atividade de Acesso por Cordas.

O texto normativo deve primar pela clareza, mas também deve ser conciso, evitando repetições ou
enumeração de exemplos ou boas práticas. A sua implementação é muitas vezes insuficiente por
dificuldades interpretativas, muitas delas enfrentadas durante os debates de construção normativa e que
poderiam ser elucidadas quando orientadas por um texto auxiliar não normativo, mas que representasse
a positivação dos debates e da interpretação do grupo que participou da elaboração. Nesse espírito foi
elaborado o presente manual, que objetiva auxiliar na interpretação do Anexo de Acesso por Corda, e
melhorar a percepção e o entendimento das exigências técnicas dos seus enunciados para um trabalho
seguro.

Este trabalho fornece orientações restritas ao texto do Anexo Acesso por Corda da Norma
Regulamentadora nº 35, não esgotando a discussão e a amplitude interpretativa. Tampouco fornece
soluções para todas as situações de trabalho de Acesso por Corda, tarefa impossível mediante a
diversidade dos ambientes e situações existentes.

Gianfranco Pampalon
Coordenador da Subcomissão de Acesso por Corda da NR-35
6

Histórico do Acesso por Corda


No final dos anos 70, as técnicas de escalada e alpinismo foram utilizadas na França como auxílio para
estabilização de encostas. Nesse mesmo período, essas técnicas foram empregadas no Reino Unido
para inspeção externa de prédios que apresentavam problemas de desprendimento de partes da
fachada.
A técnica de Acesso por Corda, como conhecemos hoje, começou a se desenvolver nos meados dos
anos 80, não pelas técnicas de escalada ou alpinismo como muitos acreditam, mas baseada em um
sistema desenvolvido pela espeleologia* no final da década de 60. Para torná-la adequada aos
requisitos de segurança dos trabalhos em altura, foi adicionada uma segunda corda de segurança de
modo que o sistema tivesse um nível de redundância.
Em 1987, com o apoio do Governo Britânico por meio do Health and Safety Executive - HSE, seis
empresas do Reino Unido juntaram-se para criar a Rope Access Trade que originou o Industrial Rope
Access Trade Association - IRATA.
Com a crescente utilização desse método em outros países a partir de 1990, como ocorrido na
Austrália, França, Alemanha, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul e nos EUA, foram criadas
organizações para padronizar o Acesso por Corda.
Em 1994, foi publicada a Norma Britânica BS 7985 - Métodos de Acesso por Corda para a indústria.

* Espeleologia é a ciência ou esporte que tem por objeto o estudo ou a exploração das cavidades naturais do solo como
cavernas e grutas.
7

Histórico do Acesso por Corda no Brasil.


No Brasil, a técnica vem sendo utilizada desde o final de 1993. Porém, se intensificou quando
começou a ser utilizada nas atividades de exploração e produção de petróleo.

1994 - Muitos escaladores esportivos começam a executar trabalhos industriais em altura.

1996 - Utilização nas indústrias petroquímicas.

1997 - Empresas prestadoras de serviço na área de petróleo offshore iniciam treinamentos de


profissionais de Acesso por Corda para prestação de serviços no segmento.

2001 - Na ausência de uma normatização nacional, a PETROBRAS adota o método IRATA.

2006 - A ABNT cria o ABNT/CEET 00:001.70 Comissão de Estudos Especiais Temporária de


Qualificação e Certificação do Profissional de Acesso por Corda.

2007 - Aprovada a primeira norma de acesso por corda no Brasil.


ABNT NBR 15475 Acesso por Corda - Qualificação e Certificação de pessoas.

2007 - Fundada a ANEAC - Associação Nacional das Empresas de Acesso por corda.

2008 - Aprovada a norma ABNT NBR 15595 Acesso por Corda - Procedimento para aplicação do
método.

2009 - A ABENDI inicia o Sistema Nacional de Certificação de Pessoas em Acesso por Corda.
2011 - Iniciam os exames de certificação para os profissionais conforme ABNT NBR 15475.
8

Comentários ao anexo Acesso por Corda da


NR - 35 Trabalho em Altura
1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de
progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente
incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de
acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo
paraquedista.
A dupla proteção é um princípio fundamental de segurança para acesso por corda. O trabalhador usa
uma corda de trabalho além de uma corda de segurança ancorada de forma independente da corda de
trabalho. Qualquer que seja a falha em um dos sistemas de suspensão, existe outro adequado para
prevenir um acidente.
9
A utilização da técnica de Acesso por Corda não é apropriada para:
a) Levantamento repetitivo de cargas;
b) Movimentação contínua de pessoas a um local de difícil acesso.
Nesses casos, outros meios devem ser utilizados.
Os princípios para um sistema de acesso por corda seguro incluem:
a) Planejamento e gestão;
b) Seleção, capacitação e certificação de pessoal, composição da equipe e supervisão;
c) Seleção, uso e manutenção de equipamentos apropriados;
d) Métodos de trabalho adequados;
e) Provisão para situações de emergência.
(Texto extraído da Norma ISO 22846-1:2003, subitem 3.1)

1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados a aplicação deste anexo deve ser
estabelecida por Análise de Risco.
Baseado na análise de risco, em função dos riscos específicos
identificados, considerar-se-á ou não a adoção da técnica de
Acesso por Corda nos trabalhos em planos inclinados, como
trabalhos em taludes, telhados, silos, etc.

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:

a) Atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;


b) Arboricultura;
c) Serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas que
não pertençam à própria equipe de acesso por corda.

Arboricultura compreende a seleção, cultivo, poda e corte de árvores ou arbustos, assim como o
estudo de seu crescimento.

2. Execução das atividades

2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais


vigentes.

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas foi reconhecida por meio da Resolução
CONMETRO n.º 7, de 24 de agosto de 1992, como o único foro nacional de normalização e
representante nos foros regionais e internacionais de normalização.
Na execução das atividades com acesso por corda devem ser utilizados procedimentos técnicos,
conforme estabelecido na norma ABNT NBR 15595 Acesso por Corda - Procedimento para Aplicação
do Método.

b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes


de certificação de pessoas.
Profissional de acesso por corda é o profissional capacitado e certificado em acesso por corda capaz de
executar as tarefas requeridas.
10
Os profissionais de acesso por corda devem ser certificados em conformidade com a ABNT NBR
15475 - Acesso por Corda - Qualificação e Certificação de Pessoas.
Essa norma cita que o organismo de certificação de pessoas deve ser acreditado pelo Organismo
Acreditador Nacional conforme os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17024. O organismo
acreditador nacional é o INMETRO.
A certificação em qualquer modalidade pressupõe o atendimento de pré-requisitos relacionados com
grau de escolaridade, aptidão física, capacitação, experiência profissional e avaliação independente
realizada por entidade acreditada.

Para consultar as entidades acreditadas ao INMETRO para certificação de pessoas, em conformidade


com a ABNT NBR ISO/IEC 17024, acesse o link com a lista de Organismos de Certificação de
Pessoas (OPC) http://www.inmetro.gov.br/organismos/index.asp

Existem 3 níveis de qualificação de profissional de acesso por corda de acordo com a norma NBR-
15475:

a) Profissional de Acesso por Corda Nível 1 - N1 - é aquele com qualificação básica, que possui
habilidades para trabalhar com segurança dentro de uma variedade de sistemas empregados em
acesso por corda, sob a supervisão de um nível 2 ou nível 3. Deve estar capacitado para exercer
trabalhos limitados sob supervisão. Não requer experiência anterior e deve ter ao menos o 5º
ano do ensino fundamental. As suas atribuições são:

 Realizar trabalhos sob supervisão;


 Ser responsável pela inspeção de todo o seu equipamento pessoal;
 Ser capaz de executar autorresgate e participar de resgates sob supervisão;
 Conhecer sistemas de redução mecânica;
 No trabalho sobre a água, deve ser exigida a supervisão in loco do profissional de nível
3;

b) Profissional de Acesso por Corda Nível 2 - N2 - possui qualificação intermediária. Além das
habilidades do nível 1 deve possuir habilidades necessárias para planejar os trabalhos. Deve
estar capacitado para realizar montagens de sistema de acesso, executar resgates sob supervisão
e possuir treinamentos de primeiros socorros. Deve ter ao menos 12 meses de qualificação
profissional N1, 1000 horas de experiência e ainda ensino médio completo. Se tiver apenas o
ensino fundamental será exigido ao menos 24 meses de experiência. As suas atribuições são:
 Supervisionar trabalhos verticais simples de acesso por corda somente em ambientes
urbanos, no caso de trabalho sobre a terra; para trabalho sobre a água, deve ser exigida
supervisão in loco por um profissional de nível 3;
 Dependendo da análise de risco, em serviços complexos de ambientes urbanos ou
industriais, pode atuar sob supervisão remota de um profissional de nível 3.
c) Profissionais de Acesso por Corda Nível 3 - N3 - um profissional certificado como nível 3
deve ser capaz de assumir total responsabilidade por projetos de acesso por corda. Deve ter as
habilidades e conhecimentos requeridos nos níveis 1 e 2. Deve ter ao menos 36 meses como
N2, 3000 horas de experiência e, ainda, ter ao menos o ensino médio completo. As suas
atribuições são:
 Supervisionar as Equipes;
 Capacidade de assumir responsabilidade por projetos de acesso por corda;
 Planejar as ações de acesso por corda;
 Possuir experiência em técnicas de trabalho por acesso por corda e conhecimentos
sobre análise de risco e legislação;
 Possuir conhecimento avançado em primeiros socorros;
 Possuir conhecimento avançado de técnicas de resgate.

De acordo com a NBR-15475, os exames para certificação são teóricos e práticos.


11

Os examinadores que realizam a certificação devem ser independentes do candidato e das entidades de
treinamento.
Deve haver um número controlado de candidatos em um mesmo exame.
Para a obtenção da certificação devem ser alcançadas as seguintes pontuações mínimas:
a) 70 % de aproveitamento no exame teórico;
b) 80 % de aproveitamento no exame prático.
A validade da certificação é de 03 anos, passado esse prazo deve ser feita a recertificação,
submetendo-se a novos exames. Para mais informações sobre a qualificação e certificação de pessoas,
consultar a ABNT NBR-15475.

c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.
Dependendo do nível de risco do trabalho podem ser necessários três ou mais profissionais, atuando
sob supervisão direta ou remota.

2.1.1 O Processo de certificação destes trabalhadores contempla os treinamentos inicial e


periódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.
Estes profissionais certificados para o Acesso por Corda não precisam se submeter ao treinamento de
capacitação para trabalho em altura contemplada na NR-35, no subitem 35.3.1, com carga horária
mínima de 8 horas, pois estes profissionais têm um treinamento com carga horária maior e currículo
mais abrangente.

NOTA: A emissão de um certificado não autoriza seu portador a exercer a função. Essa autorização é
formal e só pode ser dada pelo empregador ou seus prepostos e tem como pressupostos a capacitação e
a aptidão.

A autorização é um processo administrativo através do qual a empresa declara formalmente sua


anuência, autorizando a pessoa a trabalhar em altura, desde que seja capacitado e considerado apto
pelo médico responsável pelo ASO (Atestado de Saúde Ocupacional). A autorização está
acompanhada da responsabilidade em autorizar, portanto, é de fundamental importância que as
empresas adotem critérios bem claros para assumir tais responsabilidades.

2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas
cordas em pontos de ancoragem independentes.

Os pontos de ancoragem da corda de


trabalho e da corda de segurança devem ser
independentes para que se estabeleça a
redundância de segurança. Entretanto as
duas ancoragens podem ser ligadas uma a
outra para segurança adicional, conforme
ilustrações.

2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser
permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:

a) For evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;
b) Sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um
desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.
12
Há raras situações de trabalho onde a existência da segunda corda pode gerar riscos maiores. Nestes
casos excepcionais, se evidenciado este risco, devem ser implantadas medidas suplementares de
segurança que compensem a retirada desta segunda corda.

Como exemplo podemos citar o uso de redes de proteção contra queda abaixo do local onde se
desenvolve a atividade.

3. Equipamentos e cordas

3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.

NBR 15986

A norma brasileira para a fabricação de cordas é a ABNT NBR 15986: Cordas de alma e capa de baixo
coeficiente de alongamento para Acesso por Corda.
A Norma ABNT NBR 15986 contempla os mesmos requisitos da Norma Europeia EN1891.
A seleção de corda apropriada para uma tarefa deve considerar os seguintes critérios:
a) Resistência da corda, desgaste, abrasão, reação a produtos químicos, radiação UV, sujeira e
contaminantes;
b) Desempenho da corda em condições de umidade, temperatura, condições climáticas e
sujidades;
c) Resistência à torção e rigidez;
d) Facilidade para a realização de nós;
e) Compatibilidade da corda com todos os dispositivos que precisam interagir com ela, em
especial seu diâmetro.
13
3.2. Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas
nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais.

Exemplos de equipamentos auxiliares:

Placa de ancoragem Ascensor Polia simples Descensor

Os equipamentos auxiliares não são classificados como EPI, que são abrangidos pela NR 6 e requerem
o certificado de aprovação (CA).
Normas de referência dos principais equipamentos utilizados em Acesso por Corda
EPI Norma Nacional
1 Absorvedores de energia NBR 14629
2 Talabarte de segurança NBR 15834
3 Cinturão de segurança tipo paraquedista NBR 15836
4 Capacete de segurança para uso na indústria NBR 8221
5 Trava-queda deslizante guiado em linha flexível (EPI contra quedas) NBR 14626

A certificação é um conjunto de atividades realizadas por um organismo independente para atestar e


declarar que um produto, serviço, pessoa ou sistema está em conformidade com os requisitos técnicos
preestabelecidos em normas e regulamentos técnicos. Tem como objetivos principais informar e
garantir a proteção do trabalhador, em particular, quanto à saúde, segurança e meio ambiente.

3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a Certificação por normas estrangeiras


poderá ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma europeia (EN).
Como normas internacionais, entendem-se as normas ISO (International Organization for
Standardization) ou IEC (International Electrotechnical Commission). Normas de entidades públicas
ou privadas estrangeiras ou regionais não são caracterizadas como normas internacionais, a menos que
seja dado este status às mesmas.
Apesar de ser uma norma regional, a norma europeia (EN) é utilizada como referência nos casos em
que não exista norma internacional.
14
Normas de referência dos principais equipamentos auxiliares e cordas utilizados em Acesso por
Cordas
Norma internacional
Equipamentos auxiliares e cordas Norma Nacional
ou estrangeira
1 Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de
NBR 15986
alongamento para acesso por cordas
2 Cordas dinâmicas EN 892
3 Cordas auxiliares / cordins / cordeletes EN 564
4 Conectores NBR 15837
5 Bloqueadores/Ascensores EN 12841 tipo B
6 Descensores ISO 22159
7 Roldanas / polias EN 12278
8 Dispositivos de ancoragem Projeto de norma
EN 795
Anéis de fita ABNT 32:004.04-003

Descensores: Apesar da existência da norma ISO 22159, a norma EN12841 é mais utilizada pelos
fabricantes em âmbito mundial para certificação desses equipamentos de acesso por corda.

3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:

a) antes da sua utilização;


b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.
Registros dessas inspeções fornecerão evidências da sua realização. Os empregadores devem assegurar
que essas tarefas sejam realizadas regularmente para eliminar a possibilidade de usar artigos
danificados. Como orientação podem ser utilizadas listas de verificação.
A vida útil da corda e dos equipamentos irá variar de acordo com a intensidade de utilização e
ambiente a que estão expostos. Consultar sempre as instruções do fabricante.
As cordas devem ter uma marcação individual, permitindo a sua rastreabilidade. A marcação deve
conter o lote, comprimento, tipo e diâmetro. Essa informação é comumente incluída na extremidade da
corda ou por uma marcação de código de cor.
Ao serem fracionadas, as cordas devem receber uma etiqueta individual permitindo a sua
rastreabilidade, conforme o disposto acima.
15
Exemplo de lista de verificação da norma ABNT NBR 15595

Componente Procedimentos de verificação


Procedimento geral de verificação de todos os equipamentos têxteis
As informações fornecidas pelo fabricante foram lidas?
O produto está dentro da vida útil recomendada pelo fabricante?
Verificação visual
Desgaste excessivo em qualquer parte
Abrasão, particularmente das partes que suportam cargas
Corda ou fita peluda (isto indica abrasão)
Costura cortada, desfiada ou partida
Corte, particularmente nas partes que suportam carga
Corda ou fitas sujas (sujeira acelera a abrasão, tanto externa quanto interna)

Todos os Verificação visual e tátil:


Dano por produtos químicos
equipamentos Superfície empoeirada
têxteis Desbotada
Áreas endurecidas (frequentemente indicam contaminação química)
Estrago por calor, ou seja, áreas esmaltadas

Ação:
Produto além da vida útil recomendada: retirar do serviço
Desgaste excessivo de qualquer parte: retirar do serviço
Abrasão: uma pequena quantidade é permissível: retirar do serviço se excessiva
Cortes: retirar do serviço
Sujeira: limpar de acordo com instrução do fabricante
Contaminação química: retirar do serviço
Dano por calor: retirar do serviço
Costura cortada, quebrada ou desgastada: retirar do serviço

3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre as


inspeções deve ser reduzido.
As fibras sintéticas são difíceis de serem inspecionadas, uma vez que podem parecer íntegras quando,
na verdade, estão fragilizadas pela ação de agentes agressivos.
Existem três grupos de produtos químicos relativamente comuns, principalmente em ambientes
industriais, que não devem entrar em contato com cordas: ácidos, hidrocarbonetos (na sua maior parte
derivados de petróleo) e os materiais alcalinos.

Deve ser evitada a exposição desnecessária ao sol, pois a radiação ultravioleta causa degradação das
fibras sintéticas, com perda da sua resistência mecânica.
Todo nó reduz a resistência de uma fita, corda ou cordelete. O nó boca de lobo, por exemplo, é
responsável por uma queda de 45 % na resistência específica da corda. A redução de resistência é de
pelo menos 20 % com outros tipos de nó.

3.4 As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios estabelecidos na


Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.
Procedimentos de uso e guarda deste material devem ser seguidos conforme as especificações do
fabricante para garantir sua integridade e maior vida útil.

3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação
deve ser recusado, inutilizado e descartado.
A vida útil de uma corda não pode ser definida somente pelo tempo de uso. Ela depende de vários
fatores tais como manutenção, frequência do uso, tipo de equipamentos que foram utilizados, tipo e
intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioleta, choques
mecânicos, condições climáticas dentre outros.
16
Independente do tempo de uso, uma corda deve ser descartada quando:
 verificada uma ação considerável de abrasão;
 ocorrência de dano localizado na capa;
 for submetida a um severo choque mecânico;
 houver suspeita de contaminação química ou de qualquer outra natureza.
A empresa deve especificar procedimento de inutilização e descarte para impedir a sua reutilização.
Por exemplo: cordas descartadas são fracionadas em comprimentos inferiores a 0,5 m.

3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a
integridade dos equipamentos e cordas.
Por interferência externa entendem-se influências ambientais, emanações de gases, derramamento de
substâncias sobre as mesmas, arestas, bordas cortantes, superfícies quentes, projeção de objetos,
superfície onde a temperatura pode variar significativamente etc.

3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade
das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as
recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos
identificados com as cordas e equipamentos.
As tabelas abaixo foram retiradas da literatura técnica e servem como ilustração quanto às
propriedades em função do material com que são fabricadas as cordas. O fabricante deve fornecer os
dados específicos da corda produzida.

Características das fibras das cordas


Poliamida - Nylon Poliéster
Resistência à tração 3* 4*
Resistência à tração 85% 100%
Resistência de impacto 1* 3*
Flutuação na água Não Não
Peso específico (1.14) (1.38)
Alongamento até ruptura 20-34% 15-20%
Ponto de fusão 249° C 260° C
Resistência à abrasão 3* 2*
Resistência
Sol Boa Excelente
Apodrecimento Excelente Excelente
Ácidos Ruim Boa
Alcalinos Boa Ruim
Petróleo e gasolina Boa Boa
Resistência elétrica Ruim Boa
* Escala: Melhor = 1; Pior = 8
17

Outras propriedades de algumas fibras artificiais


Propriedade Poliamida Poliester Polipropileno de alta Polipropileno de alto Aramida
6 6,6 Tenacidade Desempenho
Ponto de fusão (°C) 195 a 230 235 a 260 230 a 260 165 a 170 145 a 155 Carboniza 350° C (a)
Efeito de baixa temperatura (-40 °C) Nulo Nulo Nulo Nulo Nulo Nulo
Resistência à abrasão Muito boa Muito boa Muito boa Regular Boa Insatisfatória
Resistência à flexão Muito boa Muito boa Muito boa Boa Boa Muito fraca
Absorção de umidade (%) (b) 4,5 4,5 0,4 0,05 < 0,05 -
Perda de resistência quando molhado (%) 10 a 20 10 a 20 Nula Nula - Nula
Resistência a UV Insatisfatória Boa Boa Boa (c) Boa Insatisfatória
Densidade (g/cm³) 1,12 1,14 1,38 0,91 0,97 1,45
Resistência à tração (GPa) - 0,9 1,1 0,6 2,7 2,7
Tenacidade (N/tex) 0,7 0,8 0,8 0,6 a 0,7 2,65 1,9
Tenacidade (g/den) 8 9 9 7,0 a 7,5 30 22
Alongamento a ruptura (%) 20 20 13 18 3,5 1,9 a 4,0
Comentários Afunda na Afunda na Afunda na Flutua na água Flutua na água Resiste a fogo
água água água
(a) aramidas não fundem, mas decompõem a 427 a 482 °C
(b) aumento na massa de fibras por absorção de umidade
(c) bom com inibidor e fraco sem
18
3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de
energização, devem ser adotadas medidas adicionais.
Quando identificado risco elétrico na elaboração da análise de risco, como, por exemplo, contato com
sistemas energizados, descargas elétricas atmosféricas, influência de campos eletromagnéticos e arco
elétrico, devem ser adotadas medidas preventivas segundo as normas pertinentes.

Cordas são consideradas elementos condutivos em trabalhos com alta tensão.

Quando ocorrer passagem de corrente elétrica de grande intensidade na corda, apesar desta parecer
visualmente íntegra, esta deve ser descartada, pois perde considerável resistência mecânica.

3.5 As inspeções devem ser registradas:

a) na aquisição;
b) periodicamente;
c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.

3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos
conforme recomendação do fabricante ou fornecedor.
Cordas e equipamentos devem ser armazenados de forma a não sofrer contaminação por agentes
químicos e outros agentes agressivos que possam comprometer o seu desempenho.

4. Resgate

4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.

Todo profissional de acesso por corda é treinado para resgatar um companheiro de trabalho, sendo que
o conhecimento sobre esses procedimentos cresce conforme ascendem na categoria de certificação
profissional (Níveis 1, 2 e 3).
Além do autorresgate e resgate da própria equipe, os profissionais de acesso por corda poderão compor
equipe de resgate de outras frentes de trabalho em altura, desde que previsto no plano de resgate.

4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.

O plano de resgate deve ser esboçado durante a fase de planejamento e análise de risco global da
tarefa, antes do início dos trabalhos. O principal objetivo de um plano de resgate é remover de modo
seguro o acidentado da estrutura ou de outro ponto inacessível para um lugar onde o cuidado médico
possa ser administrado. Esse processo deve ocorrer em tempo hábil sem expor a perigo o acidentado
ou outras pessoas.

5 Condições impeditivas

5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o subitem
35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR.35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido
imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.
Deve haver no local de trabalho anemômetro para monitorar esta condição.
19
5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em
condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis
quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:
a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo
responsável pela execução dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,
consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada
por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo
responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de
proteção adicionais aplicáveis, assinado por todos os participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.
20

Glossário
Acreditação: é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para gerar confiança na
atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade.
A acreditação é um reconhecimento formal por um organismo de acreditação, de que um organismo
de Avaliação da Conformidade - OAC (laboratório, organismo de certificação ou organismo de
inspeção) atende a requisitos previamente definidos e demonstra ser competente para realizar suas
atividades com confiança.
Fonte: disponível em http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/oqe_acre.asp. Acesso em: 02 mar.
2014.

Autorresgate: capacidade do profissional de acesso por corda, adquirida através do treinamento,


para sair de situações de emergência ou adversas por conta própria sem intervenções externas
(definição extraída da NBR-15595).

Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que completam
o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava quedas e corda tais como: conectores, bloqueadores,
anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros.

Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com


conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar
ou neutralizar tais riscos.

Profissional de Acesso por Corda: profissional devidamente treinado e qualificado em acesso por
corda, capaz de executar tarefas requeridas (definição extraída da ABNT NBR-15595).

Supervisão remota: Supervisão executada pelo profissional de acesso por corda nível 3 sem estar
presente no local do trabalho. A equipe sob supervisão remota deve conter um profissional de nível 2
presente, como um dos integrantes no local do trabalho, estando este sob a supervisão do nível 3.
Inspeção da corda Para lavagem na máquina de lavar, coloque a
INSTRUÇÕES DE USO E CUIDADO
corda em uma fronha ou saco de tecido, lave em
As Cordas devem ser inspecionadas regularmente temperatura inferior a 30 °C na programação para
antes do uso e em especial em aplicações críticas. Se tecidos delicados. Nunca use produtos de limpeza
Recebimento e desenrolo aparecerem sinais de desgaste, a corda pode ser de pressão que poderia forçar a sujeira na corda e
revertida de um extremo para outro, para espalhar o cortar as fibras.
Quando receber uma corda enrolada manualmente, ou desgaste de maneira uniforme na corda. Se a corda A secagem deve ser feita à sombra e afastado de
em bobina, lembre-se de desenrolar a corda seguindo tiver nódulos, áreas brilhantes no revestimento, ou fontes de calor direto de preferência pendurado em
o trajeto do pré-enrolamento da mesma. Não coloque áreas desiguais no núcleo, deve ser descartada. As local com circulação de ar.
a corda ou bobina de lado, forçando para desenrolar. marcas são sinais de danos por aquecimento quando
Este procedimento pode causar torções na corda, as fibras internas e externas da corda fundem juntas, Carga permitida
promovendo curvas durante o uso, e reduzindo a vida causada pela sobrecarga da corda. Se a corda tiver
útil da corda. sinais de idade ou desgaste excessivo, deve ser A carga permitida deve ser pelo menos 12 vezes mais
descartada. baixa que a resistência de ruptura da corda. Se sua
Enrolamento corda tiver resistência de ruptura de 2,400kg, a carga
Trabalhar perto de uma corda sob tensão permitida como fator de segurança de 12 deve se
Não enrole a corda entre a sua mão e o cotovelo - pois limitar a (2,400kg/12) = 200kg.
promove torções na corda. Armazene a corda em Não fique perto de uma corda sob tensão ou queda!
container ou em bobina. Se tiver de enrolar a corda Se a corda romper, o seu açoite pode ser fatal! Armazenamento
manualmente utilize o método “butterfly” ou “Alpino”,
enrolando de uma mão para a outra e em volta do Substâncias Químicas As cordas devem ser armazenadas/guardadas limpas,
pescoço, que induzirá um número igual de torções secas, longe da luz solar direta e de calor.
para a esquerda e para a direita, que será facilmente Apesar das cordas serem sintéticas e resistentes a
removida quando a corda for novamente usada. muitos ácidos e álcalis, não devem ser expostas a
Carga recomendada
substâncias químicas, para não danifica-las. Evite
Áreas pontiagudas e bordas abrasivas também estocá-las ou usar cordas onde as Apesar de publicarmos a resistência de ruptura de
substâncias químicas ou exaustores de fumaça estão nossas cordas, a carga permitida para elas é muito
Não permita que sua corda passe por bordas presentes. menor. Nossa carga de ruptura se aplica para cordas
abrasivas e pontiagudas, podendo, cortar ou ralar a novas, que ainda não foram usadas.
proteção do revestimento, reduzindo a sua vida útil. Emendas e nós
Cunho, guinchos, cilindros giratórios e outras A carga permitida/recomendada ou carga segura deve
superfícies, devem ser mantidos em boas condições e Nós podemos reduzir a resistência da corda em 30 a ser calculada como se segue:
livres de farpas e ferrugens. As roldanas devem estar 60%, enquanto que uma corda corretamente
livres para rodar e terem o tamanho ideal para evitar emendada, vai reduzir a resistência em somente 5 a Carga permitida/= _Carga de ruptura
desgaste excessivo. Grampos e mecanismos 10%. Emendas só devem ser usadas em aplicações recomendada Fator de segurança
similares, devem ser usados com certa precaução para extremas/críticas.
não causarem danos às cordas e as deixa-las mais O fator de segurança deve ser de 5 a 12 para uso não
fracas. Lavagem de corda crítico. O maior fator de segurança deve ser usado
baseado nas análises de risco, e possibilidade de
Pisar na corda Para lavar uma corda, mergulhe em água fria limpa, quedas. Se o uso for para carga humana, a
temperatura menor que 30 ° C, e use um recomendação do fator de segurança é de 15, (de
Se possível evite pisar na corda, areia e sujeira podem detergente neutro, termine escovando com uma acordo com a NFPA 1983). Se outras considerações -
entranhar na corda e danifica-la internamente. escova sintética macia. discutidas abaixo - são presentes, o fator de segurança
deve ser ainda maior!
Outras considerações para seleção de um fator de 12) O que acontece se a corda romper? Pode
segurança apropriado e o tamanho da corda, inclui: uma pessoa ser morta ou acidentada, ou sua
propriedade danificada?
CORDAS SEMI-
1) Qual a previsão de carga, a que a corda vai
ser submetida? Levando em consideração estes fatores, escolha o
ESTÁTICAS
tamanho de sua corda, o diâmetro, a resistência e a
2) Pode a corda ser movida rapidamente, use de forma segura.
produzindo um choque na corda?

3) Se houver sujeira, areia, e outros


contaminantes que afetem a resistência da
corda?

4) A carga prevista pode variar ou não ser


determinantemente exata?

5) Os operadores/usuários são treinados para


usar as cordas? BRAZILIAN ROPES.COM
BRAZILIAN ROPES.COM Rua Ivan Figueiredo, 740
Rua Ivan Figueiredo, 740 Lote 8 Quadra N galpão 2
6) Pode o operador/usuário da corda, usá-la Lote 8 Quadra N galpão 2 Loteamento Jardim Aeroporto
indevidamente, colocando-a sobre objetos Loteamento Jardim Aeroporto Lauro de Freitas – Bahia
abrasivos e afiados? Lauro de Freitas – Bahia CEP: 42700-000
CEP: 42700-000 : 71 3379-0530 / 3379-1620
: 71 3379-0530 / 3379-1620 : vendas@brazilianropes.com.br
7) Pode a corda ser submetida a temperaturas
: vendas@brazilianropes.com.br www.brazilianropes.com.br
altas, substâncias químicas ou fumaças? www.brazilianropes.com.br skype: cordasbrc
skype: cordasbrc
8) A corda será submetida a raios ultravioleta
por um longo período de tempo? Raios
solares degradam a resistência da corda com
o tempo.

9) Pode a corda não ter sido inspecionada com


freqüência?
MANUAL DE
10) A corda possui nós? Os nós, em forma de 8,
reduzem a resistência das cordas em INSTRUÇÕES DE
aproximadamente 35%, e outros nós em até
60%. USO E CUIDADOS –
11) A corda terá serventia indefinida, ou será
substituída periodicamente?
INSTRUÇÃO DE EXAMES Página 1 de 18
CANDIDATO
INS-002 Revisão:4 (08/01/2020)

1. OBJETIVO

Fornecer ao candidato as instruções necessárias para execução do exame prático de Acesso por Corda de acordo
com o Sistema de Certificação ANEAC.

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS

- NAC-005 – Qualificação e Certificação de Pessoal em Acesso por Corda


- DOC-002 – Reconhecimento de Centros de Exames de Qualificação em Acesso por Corda
- ABNT NBR 15595 - Acesso por Corda - Procedimento para aplicação do método
- FRM-015 – Exame de Qualificação

3. CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Com exceção dos examinadores ou de pessoas autorizadas pelo examinador responsável pelo exame, é proibido
o uso de qualquer dispositivo de gravação de imagens, áudio, vídeo, e/ou registros escritos durante a execução do
exame por qualquer outra pessoa, seja na prova teórica ou na prova prática.

3.2 Somente os examinadores, ou pessoas autorizadas pelo examinador responsável pelo exame, podem
permanecer no local do exame.

3.3 Todos que estiverem presentes no local do exame não devem tecer qualquer comentário que tenha cunho de
orientação ou ajuda aos candidatos.

3.4 O tempo máximo para execução do exame (teórico e prático) são de 8 horas, já contando o intervalo de 1,5 h para
almoço. Os candidatos devem administrar os períodos de descanso entre as manobras para não ultrapassar este
tempo.

3.5 O candidato que possui necessidade especial justificada, e que não viole a integridade do exame, tendo em conta
a legislação nacional, deve registrar no FRM-007 e informar ao examinador.

3.6 O candidato deverá apresentar identidade com foto para confirmar a sua identidade.

4. EXAME TEÓRICO

4.1 As provas são encaminhadas pela ANEAC ao examinador com antecedência adequada, ficando sob
responsabilidade do examinador a realização do exame em condições apropriadas e a devolução das provas para a
ANEAC.

Nível Número de questões Tempo de prova


1 30 60 min
2 40 80 min
3 50 100 min

5. EXAME PRÁTICO

5.1 GERAL

5.1.1 O exame poderá ser interrompido pelo examinador a qualquer momento, caso o candidato cometa alguma
ação que comprometa a sua segurança e a de terceiros.

5.1.2 Não é permitido aos examinadores tecer qualquer comentário que tenha cunho de orientação ou ajuda

5.1.3 Os candidatos devem manter dois pontos de ancoragem diferentes quando empregando técnicas de acesso
por corda, a menos que o candidato esteja:

a) Em local seguro (ex: plataforma provida de guarda corpo);


b) Utilizando um trabalho ou sistema restritivo de movimento;
c) Utilizando outro tipo de proteção contra queda (individual ou coletivo).
INSTRUÇÃO DE EXAMES Página 2 de 18
CANDIDATO
INS-002 Revisão:4 (08/01/2020)

Exemplos de pontos de conexão

5.1.4 Os candidatos podem ser orientados pelo examinador a realizarem exercícios que incluam a combinação de
mais de uma manobra de avaliação.

5.1.5 Os candidatos devem demonstrar domínio no uso e na verificação do seu equipamento pessoal de acesso.

5.1.6 Os candidatos podem ser solicitados a montar um sistema de cordas e executar manobras por meio do sistema
que montou.

5.1.7 Os candidatos a nível 2 ou 3 podem utilizar duas polias simples, mosquetões, fitas e equipamentos extras além
do kit básico, a critério do examinador.

5.1.8 Os candidatos devem se identificar colocando seus nomes no capacete de forma legível (letra de forma) e de
fácil visualização. Será disponibilizada fita crepe com uma caneta apropriada para colocação do nome.

5.2 PONTUAÇÃO

Cada manobra será classificada como aprovado (A), observação (O) ou reprovado (R).

5.2.1 Os desvios cometidos pelo candidato em cada manobra, durante a realização do exame, são classificados como
observação (O) ou reprovação (R).

5.2.2 O candidato que obtiver 4 ou mais observações, ou 1 reprovação, será considerado reprovado no exame prático.
INSTRUÇÃO DE EXAMES Página 3 de 18
CANDIDATO
INS-002 Revisão:4 (08/01/2020)

5.2.3 Os critérios para caracterização de observação e reprovação estão descritos na tabela 1 e 1A, e são os mesmos
descritos no FRM-015

5.2.4 O tempo máximo para a realização das manobras, durante o exame está definido nas Tabelas 2 e 3.

6. EXECUÇÃO DO EXAME PRÁTICO – EQUIPAMENTO E ANCORAGEM (Nível 1, 2 e 3)

6.1 Checagem do Equipamento – Nível 1, 2 e 3

6.1.1 Nível 1
Os candidatos devem demonstrar: funcionamento, inspeção visual e táctil e checagem prévia do equipamento pessoal.

6.1.2 Níveis 2 e 3
Os candidatos devem demonstrar: funcionamento, inspeção visual e táctil e checagem prévia do equipamento
operacional, incluindo equipamento pessoal, as cordas e o material de montagem das mesmas. Aos candidatos a N3
poderá ser solicitado a realização de inspeção de um equipamento fornecido pelo examinador.

6.2 Encordoamento - Nível 1, 2 e 3

6.2.1 Realizar o encordoamento no anel em “D” ventral (abdominal).

6.2.2 Os encordoamentos deverão ser individuais, com comprimento da extensão do braço, em corda dinâmica, com
diâmetro entre 10,5 e 11,0mm. Para obter a extensão poderá ser utilizado um nó borboleta ao longo do mesmo.

6.2.3 Os nós aceitos para terminação são: Oito com alça, nove com alça. O pescador duplo poderá ser utilizado na
terminação para o lado da ancoragem. .
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6.3 Trava-quedas e Talabartes - Nível 1, 2 e 3

6.3.1 Os candidatos devem durante toda a avaliação demonstrar o uso do travaqueda, conforme as instruções dos
fabricantes e suas aplicações conforme NBR-15595.

6.3.2 Os candidatos devem demonstrar conhecimento sobre diversos modelos de travaqueda.

6.3.3 Os talabartes para retenção contra quedas deverão ser utilizados no anel em D antiqueda (conforme
orientação do fabricante do cinto).

6.3.4 Nas manobras que se utilizam os talabartes em “Y” (duplo) ou em “I” (simples), como retenção contra quedas,
é obrigatório o uso do encordoamento como apoio para garantir um ponto quando realizar a parada.

6.3.5 Para os candidatos a Nível 1, os travaqueda que possuem função de acionamento para bloqueio/travamento
devem estar sempre com esta função acionada.

6.3.6 Durante as manobras de descensão o travaqueda não poderá ser deslocado simultaneamente para baixo em
conjunto com o descensor.

6.4 Nós, Emendas e Acondicionamento das Cordas - Nível 1, 2 e 3

6.4.1 Os candidatos devem demonstrar formas de enrolar e de ensacar as cordas.

6.4.2 Os candidatos devem demonstrar nós apropriados para encordoamento, para união de cordas e ancoragens,
realizando ajustes e montagens dos nós conforme ABNT NBR 15595. Além destes, para o nível 1 deverá
demonstrar o nó Boca de Lobo, e o nível 2 demonstrar o nó Belonese.

6.4.3 O nó de arremate, quando utilizado, deve ser justo ao nó de ancoragem impossibilitando a criação de um ponto
de risco de ancoragem.
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6.4.4 Os nós para fins de ancoragem e segurança deverão ter um chicote de no mínimo 10 cm.

6.5 Descensor - Nível 1, 2 e 3

6.5.1 Tipos de Conexão aceitas:

a) Conectado no Anel ventral (abdominal) em “D” central;


b) Conectado a uma malha rápida adicional em conjunto com um ascensor ventral, desde que o ascensor ventral
não esteja montado para uso (conexão superior).

6.6 Ascensor Ventral - Nível 1, 2 e 3

6.6.1 Tipos de conexão:

a) Na malha rápida do cinto;


b) Em malha rápida quadrada;
c) Em malha rápida extra, cinto com mosquetão;
d) A conexão superior poderá ser realizada de várias formas, desde que não desconfigure o cinto.
Como boa prática deve-se posicionar a rosca da malha rápida para o lado esquerdo, com o objetivo de evitar
que seja desenroscada com o movimento da corda sobre a mesma.

Conexões permitidas Conexão NÂO permitida


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6.7 Ascensor de Mão - Nível 1, 2 e 3

6.7.1 O ascensor deve, quando em uso para o acesso através das cordas , estar sempre conectado a um
encordoamento.

6.8 Sistema Básico de Ancoragem - Nível 1, 2 e 3

6.8.1 Os candidatos devem demonstrar a montagem de um sistema de ancoragem básica.

6.8.2 A ancoragem deve ser realizada com os nós oito com dupla alça (coelho), oito duplo com alça, nove duplo ou
borboleta.

6.8.3 As ancoragens básicas da corda de trabalho e da corda de segurança devem estar ancoradas
separadamente. Entretanto, como boa prática, as duas ancoragens podem ser ligadas uma a outra para
segurança adicional.
6.8.4 Os candidatos a Nível 2 e 3 deverão apresentar a ancoragem equalizável utilizando nó coelho conforme
figura abaixo.

6.8.5 Nível 1
Os candidatos devem realizar as ancoragens ao nível do chão

6.8.6 Níveis 2 e 3
Os candidatos deverão realizar em local determinado pelo examinador (preferencialmente a partir de 2m de altura).

6.9 Ancoragens pequenas em Y- Nível 1, 2 e 3

6.9.1 Os candidatos devem demonstrar a montagem de uma ancoragem pequena em Y equalizada, devendo esta
ser ancorada próxima e em pontos de ancoragem independentes utilizando nós apropriados.
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6.9.2 Nível 1
Os candidatos devem realizar as ancoragens ao nível do chão sendo observado o ângulo seguro de ancoragem.

6.9.3 Níveis 2 e 3
Os candidatos deverão realizar em local determinado pelo examinador (preferencialmente a partir de 2m de altura).
Todos os candidatos devem realizar as ancoragens sendo observado o ângulo seguro de ancoragem

6.10 Ancoragens longas em Y - Níveis 2 e 3

6.10.1 Os candidatos devem demonstrar a montagem de uma ancoragem longa em Y equalizada, devendo esta ser
ancorada entre dois pontos de ancoragem distantes e independentes, utilizando nós apropriado.

6.10.2 Os candidatos devem realizar as ancoragens, observando o ângulo seguro de ancoragem.

7. EXECUÇÃO DO EXAME PRÁTICO – MONTAGENS (Nível 2 e 3)

Os candidatos podem ser solicitados a montar um sistema de cordas e executar manobras por meio do sistema que
montou.

7.1 Fracionamento

7.1.1 Os candidatos devem demonstrar a correta montagem de um fracionamento em altura que pode estar
separada a qualquer distância.

7.2 Desvios

7.2.1 Os candidatos devem demonstrar a correta montagem de um desvio a qualquer ângulo (mínimo de 20°),
observando o ângulo seguro de ancoragem.

7.3 Proteção de cordas e ancoragem têxtil

7.3.1 Os candidatos devem demonstrar como colocar proteção para o equipamento têxtil no(s) ponto(s) onde
exista a possibilidade contato com qualquer extremidade afiada ou abrasiva.

7.4 Recuperação de corda (Salva Corda)

7.4.1 Os candidatos devem demonstrar como montar uma recuperação de corda para acesso e regresso. Podem
levar um sistema pré-montado que tenha sido montado por eles mesmos.

7.4.2 Como boa prática, pode ser utilizado travaquedas como reancoragem.

7.5 Trabalho e instalação de cordas para movimentação horizontal e/ou vertical

7.5.1 Os candidatos devem demonstrar instalação de cordas para movimentação horizontal e/ou vertical.

7.5.2 Os candidatos devem demonstrar habilidade na movimentação sobre as cordas e conhecimento dos
equipamentos de proteção contra queda, incluindo onde e quando é apropriado o uso desta técnica em
acesso por corda.

7.6 Trabalho com restrição de queda

7.6.1 Os candidatos devem demonstrar habilidade na movimentação no trabalho com restrição de queda.

7.6.2 Os candidatos devem assegurar que a técnica de restrição lhes impede realmente de entrar em uma zona de
perigo de queda e demonstrar conhecimento de equipamento de restrição, incluindo onde e quando é
apropriado o uso desta técnica em acesso por corda.
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7.7 Tirolesas

7.7.1 Os candidatos devem demonstrar a montagem de tirolesas em qualquer ângulo de posicionamento.

7.7.2 Ao candidato N3, poderá ser solicitado a realização de resgate pela tirolesa.

8. EXECUÇÃO DO EXAME PRÁTICO – MANOBRAS (Nível 1, 2 e 3)

Todas as manobras devem ser completadas em um percurso previamente montado.

8.1 Ascensão - Nível 1, 2 e 3

8.1.1 Os candidatos devem demonstrar conhecimento ao se conectar a uma via de progressão instalando os
ascensores e o travaqueda testando e conferindo a montagem correta destes, subindo e mantendo as cordas
separadas.

8.2 Troca de movimentos (ascensão e descensão) - Nível 1, 2 e 3

8.2.1 Os candidatos devem realizar a troca de movimentos de ascensão a descensão e vice-versa.

8.3 Descensão - Nível 1, 2 e 3

8.3.1 Os candidatos devem demonstrar conhecimento ao se conectar a uma via de progressão instalando o
descensor e o travaqueda testando e conferindo a montagem correta destes, demonstrando o controle
durante a descida, parando e realizando a chave de bloqueio.

8.4 Descida usando ascensores (autorresgate) - Nível 1, 2 e 3

8.4.1 Os candidatos demonstrarão descensão através dos ascensores sem desconectar o aparelho de ascensão
da corda.

8.5 Ascensão usando descensores (autorresgate) - Nível 1, 2 e 3

8.5.1 Os candidatos devem demonstrar a ascensão usando um descensor.


8.5.2 Os candidatos para nível 1 devem saber utilizar a técnica do reenvio, pois é uma técnica necessária para ser
utilizada no dia a dia de trabalho (exemplo: uso em corda impregnada com tinta), porém não será cobrado no
exame.

8.6 Passagem de nós - Nível 1, 2 e 3

8.6.1 Os candidatos devem demonstrar a passagem através de um nó em cada corda, que geram obstrução na
passagem (por exemplo, cordas danificadas ou união de cordas) em ascensão e descensão.

8.6.2 Os nós instalados nesta manobra caracterizam que foi isolado um ponto de abrasão ou ruptura, não podem
ser utilizados como ponto de ancoragem.
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8.6.3 Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, inclusive, deve ser utilizado ponto de conexão dorsal
ou peitoral. Nas condições de fator de queda menor ou igual a 1 pode ser utilizada o ponto de conexão
ventral se a especificação do fabricante do cinto permitir.

8.7 Desvios - Nível 1, 2 e 3

8.7.1 Os candidatos devem demonstrar ser capazes de passar um desvio tanto na ascensão quanto na
descensão.

8.7.2 Recomenda-se conectar o mosquetão do encordoamento ou talabarte, ao ponto de ancoragem do desvio


para evitar o pêndulo.

8.7.3 Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, inclusive, deve ser utilizado ponto de conexão dorsal
ou peitoral. Nas condições de fator de queda menor ou igual a 1 pode ser utilizada o ponto de conexão
ventral se a especificação do fabricante do cinto permitir.

8.8 Transferências de corda - Nível 1, 2 e 3

8.8.1 Os candidatos devem demonstrar capacidade de se transferir de um par de cordas para outro par de cordas
que podem estar a qualquer distância. Durante a transferência os candidatos deverão estar sempre
conectados em quatro pontos distintos.

8.8.2 Os candidatos a N2/N3 podem realizara a transferência em três pontos caso alcancem a corda sem se
pendular.

8.8.3 Para o candidato a N1, a transferência de corda tem de ter no mínimo 4m entre as ancoragens.

8.9 Fracionamentos - Nível 1, 2 e 3

8.9.1 Os candidatos deverão demonstrar, em ascensão e descensão, serem capazes de passar por
fracionamentos curtos (e/ou longos para Níveis 2 e 3).

8.9.2 Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, inclusive, deve ser utilizado ponto de conexão dorsal
ou peitoral. Nas condições de fator de queda menor ou igual a 1 pode ser utilizada o ponto de conexão
ventral se a especificação do fabricante do cinto permitir.

8.9.3 Considera-se fracionamento curto, quando a distância horizontal entre os pontos de ancoragens superiores e
fracionado não seja maior que 2,5m.

8.9.4 Uma vez que o N1 passar o fracionamento longo (igual ou maior que 3 m) utilizando a técnica de
transferência de cordas, será considerado cumprido a manobra de transferência de cordas.

8.9.5 Ascensão

8.9.5.1 Colocar descensor ou talabarte com encordoamento, para remover os ascensores.


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8.9.5.2 Fracionamento curto pode utilizar as mãos para evitar o pêndulo.

8.9.5.3 Fracionamento longo deve ser utilizado a técnica de transferência de cordas para evitar um pêndulo brusco.

8.9.6 Descensão

8.9.6.1 Utilizar as mãos para chegar ao ponto, ou o ascensor ventral ou ascensor de mão para fracionamento curto.
Se fracionamento longo, utilizar técnica de transferência de cordas para evitar um pêndulo brusco

8.10 Obstruções de borda - Nível 1, 2 e 3

8.10.1 Os candidatos devem demonstrar serem capazes de transpor uma obstrução de borda, e a necessidade de
proteger o equipamento têxtil utilizado, na ascensão e descensão.

8.10.2 Para as plataformas que não possuírem proteção o candidato tem de ficar em dois pontos.

8.11 Passagem por proteção de corda - Nível 1, 2 e 3

8.11.1 Os candidatos devem demonstrar a instalação, passagem e substituição de proteção no meio da corda.

8.12 Assento conforto - Nível 1, 2 e 3

8.12.1 Os candidatos devem demonstrar o uso correto do assento conforto.

8.13 Progressão com Talabartes - Nível 1, 2 e 3

8.13.1 Os talabartes devem ser conectados na estrutura, evitando sempre um fator de queda maior que 1.

8.14 Progressão artificial horizontal - Nível 1, 2 e 3

8.14.1 O candidato deve demonstrar a progressão artificial, utilizando o encordoamento, sempre se mantendo
conectado em dois pontos independentes.

8.14.2 Os trava-quedas devem ser instalados nos encordoamentos que ficarão conectados com os estribos, para
evitar uma foça de choque maior que 6kN no corpo do candidato, caso este venha sofrer uma queda durante
a manobra.

8.14.3 Ponto a ponto: O candidato atravessa uma séria de pontos de ancoragem.

8.14.4 Por deslizamento: O candidato desliza as eslingas de ancoragem para avançar.


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8.14.5 É possível que os candidatos tenham que demonstrar a progressão artificial, deslizando e/ou passando de
ponto a ponto na horizontal ou sobre uma encosta.

8.14.6 Os candidatos a nível 2 e 3, também poderão ter de demonstrar a técnica de progressão artificial na vertical
e/ou diagonal

8.14.7 Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, deve ser utilizado ponto de conexão dorsal ou peitoral.
Nas condições de fator de queda menor ou igual a 1 pode ser utilizada no ponto de conexão ventral levando
em consideração a especificação do fabricante do cinto.

9. EXECUÇÃO DO EXAME PRÁTICO – RESGATE / IÇAMENTO (Nível 1, 2 e 3)

9.1 Geral

9.1.1 Os candidatos devem sempre utilizar o mosquetão de conforto para a vítima quando a ligação for realizada
no anel ventral.

9.1.2 Os candidatos devem sempre fazer o uso do descensor com o mosquetão de redução durante o resgate da
vítima.

9.1.3 A ligação curta não deverá ser instalada na conexão peitoral do resgatista ou vítima quando este estiver
posicionado acima.

9.1.4 Durante as manobras de resgate, o resgatista e a vítima devem estar conectados em dois pontos distintos.

9.1.5 Os candidatos a nível 2 e 3 devem demonstrar capacidade de trabalho em equipe, coordenação e habilidade
de comunicação num resgate.

9.1.6 Os candidatos a nível 1 deve possuir noções de vantagem mecânica, porém não será cobrado no exame.

9.1.7 Os candidatos a nível 2 e 3 devem demonstrar capacidade de trabalho em equipe, coordenação e habilidade
de comunicação num resgate.

9.1.8 Todo loop deve possuir duas entradas, e abertura entre ancoragens igual ou superior a 4 metros.

9.1.9 Os candidatos a N2 e N3 devem demonstrar que conhecem a vantagem mecânica utilizada em um sistema.

9.2 Resgate Descendo – Nível 1, 2 e 3

9.2.1 Os candidatos devem demonstrar o resgate de modo descendente de uma vítima inconsciente e imóvel,
usando os seguintes métodos:
a) Com cordas independentes;
b) Com as cordas da vítima.

9.2.2 Os candidatos só precisam demonstrar um resgate no exame e este deve ficar a critério do Examinador.

9.2.3 Os candidatos devem realizar o resgate evitando causar desconforto à vítima, devendo tomar cuidado para
que o travaqueda seja mantido em posição de menor fator de queda possível.

9.2.4 Os candidatos devem evitar que as cordas se enrosquem, minimizando a possibilidade de abrasão das
cordas através do atrito entre as cordas.
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9.3 Resgate da Vítima – Nível 1

9.3.1 Os candidatos devem demonstrar um resgate de uma vítima inconsciente imóvel no meio da corda, suspensa
pelo descensor e com o travaqueda acionado. O candidato deve acessar a vítima por cima ou por baixo
colocando-a no chão, utilizando a técnica de contrapeso. Usando cordas independentes da vítima.

9.3.2 Os candidatos devem demonstrar um resgate de uma vítima inconsciente imóvel pendurado pelo talabarte. O
candidato deve acessar a vítima, através de cordas, seja por cima ou por baixo, e colocando-a no chão
utilizando a técnica de contrapeso.

9.4 Resgate da Vítima no Descensor – Nível 2 e 3

9.4.1 Os candidatos demonstrarão o resgate de modo descendente de uma vítima inconsciente e imóvel, usando
cordas independentes ou as cordas da vítima.

9.4.2 Os candidatos só precisam demonstrar um resgate no exame e este fica a critério do Examinador.

9.5 Resgate da vítima nos Ascensores – Nível 2 e 3

9.5.1 Os candidatos devem demonstrar um resgate de uma vítima inconsciente imóvel no meio da corda, suspensa
pelos ascensores. O candidato deve acessar a vítima por cima ou por baixo colocando-a no chão, utilizando
a técnica de contra peso ou redução mecânica, para remover os ascensores. Usando cordas independentes
ou as cordas da vítima.

9.5.2 A técnica de remoção da vítima, a ser demonstrada pelos candidatos, fica a critério do Examinador.

9.6 Resgate em Progressão Artificial – Nível 2 e 3

9.6.1 Os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima que se encontra suspensa durante a manobra de
progressão artificial, progredindo até a mesma e utilizar um jogo de cordas extra para o resgate.

9.6.2 O examinador indicará qual a manobra os candidatos deverão demonstrar com as cordas extras.

9.6.3 Para os candidatos à N2 a vítima deverá estar nas cordas da ancoragem superior e pelos ascensores.

9.6.4 Para os candidatos a nível 3 pode ser exigido ascender e descender com a vítima pelo fracionamento. Neste
caso a vítima deverá estar nas cordas da ancoragem inferior e pelos ascensores. O candidato faz a
transferência da vítima para o descensor e começa a ascender o fracionamento com a vítima.
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9.7 Resgate por fracionamento pequeno – Nível 2 e 3

9.7.1 Os candidatos devem demonstrar descensão com uma vítima por fracionamento pequeno.

9.7.2 Para os candidatos a nível 3 pode ser exigido ascender e descender com a vítima pelo fracionamento.

9.8 Desvio – Nível 2 e 3

9.8.1 Os candidatos devem demonstrar descensão com uma vítima por desvios.

9.8.2 Aos candidatos poderá ser exigido passar pelo desvio sem realizar a abertura do conector, ficando a critério
do Examinador.

9.8.3 Para os candidatos à nível 3 pode ser exigido ascender e descender com a vítima pelo desvio. Neste caso a
vítima deve ser posicionada nos ascensores e abaixo do desvio. O candidato transfere a vítima dos para o
descensor e começa a elevar a vítima com ele. Como boa prática o candidato deve-se dar um nó na corda do
descensor quando for passar o desvio, para poder deixar a alavanca do descensor aberta.

9.9 Transferência entre Cordas – Nível 2 e 3

9.9.1 Os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima pela transferência de cordas, tendo o domínio de
deslocar-se com a vítima para ambos os lados.

9.9.2 Os candidatos poderão utilizar seus próprios trava-quedas, ou caronar nos trava quedas da vítima. Se utilizar
os encordoamentos para caronar, conecta-los no anel em D do externo de seu cinto utilizando nós borboleta.
A ligação entre o s descensores e o seu anel ventral, poderá ser uma desde que esteja conectada aos
mosquetões de cada descensor.

9.9.3 O acesso à vítima pode ser realizado por qualquer uma das cordas

9.9.4 O examinador poderá indicar para que lado o candidato deverá levar a vítima.

9.10 Içamento Básico – Nível 2 e 3

9.10.1 Os candidatos devem demonstrar o içamento básico e a descida da vítima, de uma plataforma ou de um
ponto de apoio.
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9.11 Içamento com Corda Extra (em suspensão) – Nível 2 e 3

9.11.1 Os candidatos devem demonstrar um resgate de içamento utilizando corda extra. A vítima deve estar
posicionada abaixo do candidato.

9.12 Içar e Transferir a Vítima – Nível 2 e 3

9.12.1 Os candidatos devem demonstrar o içamento e a transferência de uma vítima entre dois pontos.

9.13 Movimentação de Maca – Nível 2 e 3

9.13.1 Pode ser solicitado aos candidatos a realização da montagem da maca com a vítima (pessoa ou manequim)

9.13.2 Os candidatos deverão demonstrar a movimentação da maca na vertical e horizontal.

9.13.3 Para o candidato á nível 3 poderá ser solicitado a movimentação de maca na tirolesa, e deverá desmontar
uma variedade de sistemas de vantagem mecânica para a movimentação da maca.

10. EXECUÇÃO DO EXAME PRÁTICO – RESGATE AVANÇADO (aplicável somente para Nível 3)

10.1 Resgate em Equipe

10.1.1 Os candidatos devem demonstrar uma boa compreensão dos procedimentos e conceitos de resgate,
incluindo o trauma da suspensão. Os candidatos terão que gerenciar cenários de resgate em equipe.
Elaborando o plano de trabalho, a análise de risco e executando a tarefa.

10.2 Resgate com Corda Tensionada (Tirolesa)

10.2.1 Os candidatos devem demonstrar o uso de cordas tensionadas com a finalidade de resgate. Os candidatos
também podem ser solicitados a realizarem o resgate de uma vítima que está na corda tensionada.

10.3 Resgate em ligação curta

10.3.1 Os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima 'inconsciente’ (ex. simulando imobilidade), a partir
de uma progressão artificial, onde a vítima está diretamente conectada por uma conexão curta e onde não
existe uma ancoragem mais alta.

10.4 Resgate na Passagem de nós

10.4.1 Os candidatos devem demonstrar a descida com uma vítima passando com um grupo de nós.
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10.5 Resgate através da corda tensionada da Vítima

10.5.1 Os Candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima, ‘inconsciente’ que está suspensa pela corda de
trabalho e pela de segurança. Deverá realizar o resgate através da corda tensionada sem a utilização de uma
corda extra.

10.6 Resgate através do Fracionamento Longo (Loop)

10.6.1 Os candidatos devem demonstrar o resgate de uma vítima ‘inconsciente’ que está suspensa a partir da base
de um loop, sem equipamento extra.

Tabela 1 – Caracterização das Observações


Observações

a) não instalar corretamente proteção de corda;


b) não realizar a chave de bloqueio quando não
estiver controlando o descensor;
c) acionar a alavanca do descensor sem o controle da
corda;
d) posicionar conectores inadequadamente;
e) deixar cair o equipamento;
f) não travar o mosquetão;
g) não utilizar a jugular do capacete;
h) deixar folga excessiva de corda entre o ponto de
ancoragem e o travaqueda.
i) deixar cordas entrelaçadas;
j) deixar corda frouxa entre o ascensor de peito e o
ponto de ancoragem;
k) pequeno pêndulo sem controle;
l) exceder o tempo da tarefa em até 50%;
m) inversão de conexão curta (do resgatista ou
vítima);
n) falta de conector de atrito (reenvio) durante
resgate/içamento;
o) não utilizar conector para conforto da vítima,
quando necessário;
p) utilização incorreta de equipamento (que não
ofereça risco);
q) prolongar inadequadamente o travaqueda;
r) posicionar a vítima de forma inadequada
ocasionando desconforto ou danos físicos;
s) não ajustar o cinto corretamente;
t) outro (especificar):___________________

Tabela 1A – Caracterização das Reprovações

Reprovações N1 Reprovações N2 e N3

1. conectado em menos de dois pontos;


2. incapaz de terminar a tarefa; 1. conectado em apenas um ponto;
3. mosquetão e ou malha rápida do cinto não 2. não instalar proteção de corda em cantos vivos
travados; 3. incapaz de terminar a tarefa;
4. sem capacete; 4. mosquetões e malhas rápidas do cinto não
5. uso inadequado do equipamento; travados (união do cinto e ou conexão do
6. descida descontrolada durante o resgate; ascensor ventral);
7. realização de movimento brusco (exemplo: 5. talabarte ou encordoamento conectado
pêndulo ou acionar a alavanca do descensor inadequadamente;
sem o controle da corda. ) que possa causar 6. sem capacete;
danos físicos ou materiais; 7. uso inadequado do equipamento;
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8. falha na instalação ou retirada inapropriada do 8. descida descontrolada durante o resgate;


travaqueda; 9. realização de movimento brusco (exemplo:
9. exceder o tempo da tarefa em mais do que pêndulo ou acionar a alavanca do descensor
50%; sem o controle da corda. ) que possa causar
10. vítima em menos de dois pontos de contato; danos físicos ou materiais;
11. potencial impacto dinâmico nos ascensores; 10. falha na instalação ou retirada inapropriada do
12. fricção/atrito de cordas em canto vivo não travaqueda;
protegido; 11. exceder o tempo da tarefa em mais do que
13. movimentar a vítima ocasionando danos 50%;
físicos; 12. vítima em menos de dois pontos de contato;
14. conectado em menos de quatro pontos 13. potencial impacto dinâmico nos ascensores;
durante manobra de transferência, 14. movimentar a vítima ocasionando danos
fracionamento longo (Loop) e suas variações; físicos;
15. outro (especificar): ____________ 15. conectado em menos de quatro pontos
durante manobra de transferência e suas
variações;
16. exercer tensão diretamente na vítima na
movimentação de maca.
17. outro (especificar):_________

Tabela 2 – Tempo para realização do exame Nível 1

ITEM Tempo Máximo (min)

Equipamento e ancoragens N1
Montagem do EPI 15
Verificação do equipamento 5
Nós e enrolar e guardar a corda 30
Sistema de ancoragem básico 10
Ancoragem Pequena em Y 10
Manobras – mín. 4m de altura N1
Descensão – com chave de bloqueio 10
Ascensão 10
Mudanças de sentido 4
Descensão usando ascensores (2,0m) 10
Ascensão usando descensores (2,0m) 10
Passagem de nós (subir e descer) 30
Desvio (subir e descer) 25
Fracionamento (subir e descer) 25
Transferência de cordas (subir e descer) 25
Passagem de bordas (subir e descer) 25
Passagem de protetor de cordas no meio (subir e descer) 25

Progressões– mín.5 m N1

Progressão artificial 40
Progressão com Talabartes (demonstrar posição de trabalho) 15
Resgate N1
Descendo 15
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INS-002 Revisão:4 (08/01/2020)

Tabela 3 – Tempo máximo para realização das manobras durante o exame Níveis 2 e 3

Tempo
ITEM Máximo
(minutos)
Equipamento, ancoragens e montagens N2 e N3
Montagem do EPI 10
Verificação do equipamento 5
Nós e enrolar e guardar a corda 30
Sistema de ancoragem básico 10
Ancoragem Pequena em Y 10
Ancoragem Longa em Y 15
Fracionamento 20
Desvio 15
Recuperação de corda 20
Trabalho com restrição de queda 20
Montagem de linhas para movimentação horizontal e vertical 20
Tirolesa 20
TOTAL 195
Manobras – mín. 4m de altura N2 e N3
Descensão – com chave de bloqueio 10
Ascensão 10
Mudanças de sentido 5
Descensão usando ascensores (2,0m) 10
Ascensão usando descensores (2,0m) 10
Passagem de nós (fazendo um nó largo isolado – para cima e para baixo) 20
Desvio (subir e descer) 20
Fracionamento (subir e descer) 20
Transferência de cordas (subir e descer) 20
Passagem de bordas (subir e descer) 20
Passagem de protetor de cordas no meio (subir e descer) 15
TOTAL 160

Progressões– mín.5 m N2 e N3

Progressão artificial 30
Progressão com Talabartes (demonstrar posição de trabalho) 20
TOTAL 50
Resgate N2 e N3
Descendo 10
Subindo 20
Progressão artificial 30
Fracionamento pequeno 20
Desvio 20
Transferência entre cordas 25
Montagem da Maca 15
Içamento básico 25
Içamento suspenso com corda extra 25
Içar e transferir a vítima 30
TOTAL 220
Resgate Avançado (somente para nível 3) N3
Resgate em Equipe 60
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Resgate através de Corda Tensionada (Tirolesa) 25


Resgate em Ligação Curta 25
Resgate por Passagem de Nós 25
Resgate através da Corda Tensionada da Vítima 30
Resgate pelo Fracionamento Longo (Loop) 25
TOTAL 190

OBS: movimentação da maca durantes as manobras de içamento/Resgate Equipe


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1. OBJETIVO

Esta Norma estabelece a regra adotada pela ANEAC, para a qualificação e certificação de profissionais de acesso por
corda, tendo como base a norma ABNTNBR 15475.

2. SIGLAS E DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes siglas e definições:

2.1 Sigla

2.1.1. ANEAC: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ACESSO POR CORDA

2.1.2. BC: BUREAU DE CERTIFICAÇÃO

2.1.3. CTC: COMITÊ TÉCNICO DE CERTIFICAÇÃO

2.1.4. CEQ: CENTRO DE EXAMES DE QUALIFICAÇÃO

2.1.5. DRAPC: DOCUMENTO DE REGISTRO DE ACESSO POR CORDA

2.2. Definições

2.2.1. Acesso por corda

Técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se
deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no ponto de trabalho.

2.2.2. Análise de risco

Na avaliação dos riscos, antes de dar início ao trabalho, a equipe avaliará cuidadosamente o trabalho a ser realizado,
certificando-se de todos os riscos presentes. Inicialmente será feita uma verificação do local para determinar os meios de
acesso, o risco para outras pessoas que não sejam da equipe e a natureza do ambiente de trabalho.

2.2.3. Auto resgate

Capacidade do profissional de a cesso por corda, adquirida através de treinamento, para sair de situações de emergência
ou adversas por conta própria sem intervenções externas.

2.2.4. Autorização de trabalho

Permissão para trabalhar, emitida pelo empregador ou agência responsável, e baseada na capacidade individual para uma
tarefa específica.

2.2.5. Candidato

Pessoa que preencheu os pré-requisitos especificados que lhe permitem participar do processo de certificação.

2.2.6 Centro de Exames de Qualificação

Centro aprovado pela ANEAC, onde são realizados os exames de qualificação.

2.2.7. Certificação

Procedimento usado pelo organismo de certificação para confirmar que as exigências de qualificação para um determinado
nível foram atendidas, resultando na emissão de um certificado.
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2.2.8. Certificado

Documento emitido pelo organismo de certificação sob as condições desta Norma, indicando que a pessoa
identificada demonstrou as competências definidas no certificado.

2.2.9. Documento de registro de acesso por corda (DRAPC) Caderneta de registro de atividades.

2.2.10. Empregador ou agência responsável

Organização para a qual o candidato trabalha regularmente

2.2.11. Equipe de trabalho

Profissionais envolvidos em uma mesma tarefa simultaneamente e conforme análise de risco

2.2.12. Exame de qualificação

Exame administrado pela ANEAC que avalia o conhecimento e a capacidade do candidato em desenvolver as
competências requeridas.

2.2.13. Exame prático

Testemunho prático documentado para avaliar a habilidade do candidato em realizar manobras práticas requeridas.

2.2.14. Exame teórico

Testemunho escrito para avaliação do candidato.

2.2.15. Examinador

E
Pessoa certificada no nível3 , autorizada pela ANEAC a conduzir e/ou graduar exames de qualificação.

2.2.16. Experiência

Atividades realizadas através de acesso por cordas sob supervisão de um profissional qualificado em acesso por corda.

2.2.17. Horas de trabalho

Horas trabalhadas diretamente utiliz ando téc nicas de acesso p o r c orda, i n c l u i n d o treinamento
relac ionado à qualificação e ao profissional.

2.2.18. Interrupção significativa

Ausência, ou mudança de atividade, que impede o profissional certificado de executar suas atribuições no nível para o qual
está certificado, por um período de tempo contínuo superior a um ano.
2.2.19. Organismo de certificação

Organismo que administra os procedimentos para a certificação de acordo com as exigências desta Norma

NOTA: A emissão de um certificado não autoriza seu portador a exercer a função. Essa autorização só pode ser dada pelo
empregador.

2.2.20. Permissão de trabalho – PT

Documento escrito contendo um conjunto de medidas de controle, visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate.
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2.2.21. Qualificação

Demonstração de aptidão física, conhecimento, habilidade, treinamento e experiência requeridos para a execução
adequada das atividades estabelecidas por esta Norma.

2.2.22. Questão de múltipla escolha

Questão elaborada com quatro respostas, onde apenas uma está correta e as outras três estão incorretas ou incompletas.

2.2.23.Resgate

Capacidade da equipe de profissionais de acesso por corda, adquirida através de treinamento, para sair de situações de
emergência ou adversas por conta própria, sem intervenções externas.

2.2.24.Supervisão remota

Supervisão executada pelo nível 3 sem estar presente no local e definida na análise de risco. A equipe sob supervisão
remota deve conter um profissional nível 2, responsável pela equipe e registrado formalmente.

2.2.25.Trabalhos complexos em acesso por corda

São aqueles onde não se enquadram na definição de trabalhos verticais simples

EXEMPLO: tirolesa, progressão guiada, trabalhos sobre água, resgate avançados, espaços confinados, fracionamento, etc.,

2.2.26.Trabalhos verticais simples em acesso por corda

São aqueles onde é possível realizar o resgate de uma vítima, baixando-a diretamente até o solo ou a um patamar
adequado, sem que o desvio ao longo da corda exceda 20°, e sem empregar nós e fracionamentos ao longo da corda

2.2.27.Zona de exclusão

Zona estabelecida para excluir o público de uma área de risco e do equipamento de acesso por corda, ou para excluir os
profissionais de uma área perigosa que não esteja convenientemente protegida.

3. REGRA PARA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO

3.1. Geral

3.1.1. A certificação é obtida pelo candidato através da execução de exames de qualificação.

3.1.2. A certificação em qualquer modalidade pressupõe o preenchimento de pré-requisitos relacionados com grau de
escolaridade, aptidão física, treinamento e/ou experiência profissional.

3.1.3. Os exames de qualificação são realizados em Centros de Exames de Qualificação, organizados pela ANEAC e por
ela administrados.

3.1.4. O órgão da ANEAC responsável pela qualificação e certificação de pessoas é o Comitê Técnico de
Certificação.

3.1.5. A ANEAC deve:

a) receber os pedidos de exame de qualificação;


b) analisar o atendimento aos pré-requisitos estabelecidos nesta Norma;
c) manter o cadastro atualizado dos profissionais certificados;
d) divulgar a lista de profissionais certificados;
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e) emitir certificados e documentos de identificação do profissional certificado;


f) receber e analisar a documentação comprobatória de atividade profissional;
g) comunicar formalmente os casos de suspensão e cancelamento da certificação;
h) receber os pedidos de apelação;
i) auditar os CEQ´s.
j) manter a confidencialidade e imparcialidade em todo o processo nesta norma descrita;
k) quando houver mudança no esquema de certificação que exige avaliação adicional, documentar e tornar publicamente
acessível, sem necessidade de pedido, os métodos e mecanismos específicos necessários para verificar se as pessoas
certificadas atendem aos requisitos alterados. Os requisitos alterados serão cobrados na recertificação.

3.2. Centros de Exames de Qualificação (CEQ)

3.2.1. São consideradas como Centros de Exames de Qualificação, para os efeitos desta Norma, as instalações ou
dependências de organizações aprovadas pela ANEAC como tal.

3.2.2. Os critérios para credenciamento de Centros de Exames de Qualificação são estabelecidos pelo Comitê
Técnico de Certificação.

3.2.3. O CEQ deve:

a) trabalhar sob o controle do organismo de certificação;


b) aplicar um sistema da gestão da qualidade documentado, aprovado pela ANEAC;
c) possuir os recursos necessários para ministrar os exames
d) preparar e conduzir os exames sob a responsabilidade de um examinador autorizado pela ANEAC;
e) possuir pessoal qualificado, instalações e equipamentos adequados para garantir exames de qualificação
satisfatórios para as modalidades em questão;
f) usar apenas os documentos e questionários de exames estabelecidos e/ou aprovados pela ANEAC;
g) manter corretamente os registros de acordo com as exigências da ANEAC;
h) evitar que quaisquer ajuda não autorizada seja introduzida na área de exame e durante o exame.

3.3. Empregador

3.3.1. O empregador deve encaminhar o candidato à ANEAC, bem como validar as informações pessoais prestadas.
A documentação deve conter declarações de formação escolar, treinamento e experiência necessários para estabelecer a
elegibilidade do candidato. O empregador não deve estar diretamente envolvido com o processo de certificação.

3.3.2. O empregador deve assumir responsabilidade total pelos trâmites que envolvem autorização para trabalhar.

3.3.3. O empregador deve assegurar que os empregados, anualmente, atendam aos requisitos de aptidão física e mental
descritos em 5.2.

3.3.4. Se o profissional for seu próprio empregador, ou se apresentar sozinho, deve assumir todas as responsabilidades que
foram especificadas para o empregador.

4. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

Os profissionais de acesso por corda são classificados em três níveis crescentes de qualificação.

4.1. Profissionais de Acesso por Corda Nível 1

4.1.1. Profissional com qualificação básica, que possui habilidades para trabalhar com segurança dentro de uma variedade
de sistemas empregados em acesso por corda, sob a supervisão de um nível 2 ou nível 3.

4.1.2. Uma pessoa certificada para o nível 1 deve ser capaz de realizar uma quantidade limitada de tarefas utilizando o
acesso por corda exigido pelo seu empregador.
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4.1.3. No caso de trabalho sobre a água, deve ser exigida a supervisão in loco do profissional de nível3.

4.1.4. No caso do trabalho sobre a terra, pode ser admitida:

a) a supervisão direta pelo nível 2 somente em trabalhos verticais simples de acesso por corda em ambientes urbanos;
b) a supervisão remota de um profissional nível 3 em serviços simples ou complexos em ambientes urbanos ou industriais,
com acompanhamento, no local, de um profissional nível 2 responsável pela equipe e registrado formalmente.

4.1.5. Uma pessoa certificada como nível 1de acesso por corda deve:

a) ser responsável pela inspeção de todo o seu equipamento pessoal;


b) ser capaz de realizar operações não previstas para serem executadas por este nível, sob supervisão, conforme
estipulado em 4.1.3 e 4.1.4a) e b).
c) ser capaz de executar auto resgate e participar de resgates sob a supervisão conforme 4.1.3 e 4.1.4 a) e b);
d) possuir conhecimento de sistema de redução mecânica.

4.1.6. Uma pessoa certificada com o nível 1não pode supervisionar outros profissionais de acesso por corda.

4.2. Profissionais de Acesso por Corda Nível 2

4.2.1. Profissional com qualificação intermediária, que além das habilidades do nível 1, deve possuir habilidades necessárias
para planejar e supervisionar somente trabalhos verticais simples de acesso por corda em ambientes urbanos, e trabalhos
complexos sob a supervisão remota ou direta de um profissional nível 3.

4.2.2. Uma pessoa certificada para o nível 2 deve ser capaz de realizar montagens de sistemas de acesso e executar
resgates em trabalhos verticais simples. Em trabalhos complexos, somente sob supervisão de um profissional nível
3.

4.2.3. Possuir treinamento de primeiros socorros, conhecimento de legislação, requisitos de segurança e procedimentos
relativos ao acesso por corda.

4.2.4. No caso de trabalho sobre a água, deve ser exigida a supervisão in loco do profissional de nível3.

4.2.5. No caso do trabalho sobre a terra, pode:

a) supervisionar trabalhos verticais simples de acesso por corda somente em ambientes urbanos;
b) ser admitida a supervisão remota de um profissional de nível 3 em serviços complexos em ambientes urbanos ou
industriais.

4.3. Profissionais de Acesso por Corda Nível 3

4.3.1. Uma pessoa certificada com o nível 3 deve ser capaz de assumir total responsabilidade por projetos de acesso por
corda.

4.3.2. Uma pessoa certificada para o nível 3 de acesso por corda deve:

a) ser capaz de assumir responsabilidade por planejamento e execução de trabalhos de acesso por corda;
b) possuir experiência em técnicas de trabalho por acesso por corda e conhecimentos sobre análise de risco e legislação;
c) possuir domínio de técnicas de resgate por acesso por corda inerente à atividade;
d) possuir treinamento de primeiros socorros.

5. PRÉ-REQUISITOS PARA CANDIDATOS À CERTIFICAÇÃO

5.1. Generalidades
Os candidatos à certificação em qualquer dos três níveis de qualificação devem atender os pré-requisitos relacionados com
grau de escolaridade, aptidão física e mental, treinamento e/ou experiência profissional.
A comprovação dos pré requisitos deve acontecer em até 12 meses após ocorrido a aprovação nos exames de certificação.
Caso não se comprove os pré requisitos, deve-se realizar novos exames.
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5.2. Aptidão Física

Candidatos devem apresentar o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que os considerem aptos para o exercício da
profissão, explicitando que o candidato está apto para trabalhar em altura.

5.3. Treinamento

O candidato deve providenciar evidências aceitáveis pela ANEAC, do certificado de conclusão de um treinamento
ministrado por um nível 3 no nível para o qual busca a certificação. Os provedores de treinamento devem emitir prova
documental da realização do treinamento. A carga horária do treinamento está estabelecida na Tabela 1.

Tabela 1– Carga horária do treinamento


Teórico Prático
Nível horas horas
1 8 32
2 8 32
3 16 32

5.3.1. Conteúdo do Treinamento Teórico

O conteúdo do treinamento teórico está descrito na tabela 2

Tabela 2– Conteúdo do treinamento teórico

Assunto

Conhecimento e inspeção sobre os EPI e EPC, incluindo o


1 Funcionamento e sua aplicabilidade.

2 Materiais têxteis

3 Materiais metálicos

4 Ancoragens
Cinemática de trauma–Quedas de fatores I e II-Fatores de queda–
5 Força de choque

6 Manobras de acesso por corda

7 Resgate de acesso por corda

8 Legislação

9 Primeiros socorros
Movimentação de objetos e pessoas dentro das limitações de segurança
10 Das atividades

11 Análise de risco

5.3.2. Conteúdo do Treinamento Prático

O conteúdo do treinamento prático deve ser baseado no conteúdo do exame prático de 6.3.2.

5.4. Experiência Profissional

Evidências documentadas da experiência profissional devem ser confirmadas pelo empregador e submetidas à
ANEAC.
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5.4.1. Experiência– Nível 1

Não é exigida experiência profissional anterior para a certificação do candidato de nível1.

5.4.2. Experiência– Nível 2 e nível 3

A experiência profissional para o nível 2 e nível 3 deve ser comprovada através do Documento de Registro de
Acesso por Corda (DRAPC) e preenchido e assinado por um profissional nível 3.

5.4.3. Nível 2

O candidato deve ter a qualificação profissional nível 1 comum mínimo de 12 meses, conforme Tabela 3, e 1000h de
experiência, a contar a partir da data de qualificação. Deve incluir uma variedade de situações de trabalho e de técnicas.

5.4.4. Nível 3

O candidato deve ter a qualificação profissional nível 2 comum mínimo de 30 meses, conforme Tabela 3,e 2500h de
experiência a contar a partir da data de qualificação. Deve incluir uma variedade de situações de trabalho e de técnicas.

i
5.4.5. Procedimento para tornar-se um Instrutor Nível 3

a) esteja com a certificação como nível 3 vigente


b) tenha aprovação de seus alunos conforme tabela abaixo:

Nível 1 2 3
Quantidade 40alunos 16alunos 4alunos

c) ser aprovado em uma avaliação específica teórica para Nível 3i

E
5.4.6. Procedimento para tornar-se um Examinador Nível 3

O candidato deve enviar uma carta de intenção e incluir o currículo, que deve conter as seguintes informações:

i
a) ser profissional N3 (instrutor)
b) comprovação dos últimos 4 anos de experiência com acesso por corda executando as atividades compatíveis com as
exigências para o nível 3;
c) documentação de suas experiências anteriores, incluindo local e empregador;
d) qualquer outra experiência ou qualificação, relevantes à atividade proposta, e comprovadas.
e) conformidade com os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC17024

E
Para que os examinadores nível3 mantenham sua qualificação, é necessário que:

a) estejam com a certificação como nível3 vigente


b) possuam certificado de primeiros socorros válido e entreguem cópia à entidade certificadora;
c) participem das reuniões dos comitês técnicos de certificação.

Tabela 3 – Escolaridade mínima e experiência profissional


Experiência no nível anterior
Método de acesso Formação escolar (mínimo) Como profissional em Acesso por
Corda

Acesso ao nível 1 6º anodo ensino fundamental -

Acesso ao nível 2 Ensino médio completo 12 meses


Ensino fundamental completo 24 meses
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Acesso ao nível 3 Ensino médio completo 30 meses

E Ensino médio completo 48 meses


Acesso ao nível 3

6. EXAMES DE QUALIFICAÇÃO

6.1. Tipos de Exames

6.1.1 Exame teórico

O candidato deve responder no mínimo o número de questões de múltipla escolha, conforme Tabela 4.
Convém que o tempo médio permitido para cada questão de múltipla escolha não seja menor do que1 minuto e não maior
do que 2minutos.
Tabela 4– Número mínimo requerido de questões – Exame teórico
Nível Número de questões
1 30
2 40
3 50

Para o nível 2, o exame deve ser composto por 10 questões de nível 1e mais 30 relacionadas ao conteúdo do nível 2.
Para o nível 3, o exame deve ser composto por 10 questões de nível 2 e mais 40 relacionadas ao conteúdo do nível 3.

6.1.1.1.Manutenção e inspeção de equipamento

O candidato deve demonstrar:

a) manutenção, inspeção e trabalho como equipamento;


b) registro e certificado do equipamento;
c) efeitos de substâncias nocivas.

6.1.1.2.Organização do trabalho

O candidato deve demonstrar conhecimento na organização de seu trabalho, particularmente em:

a) estabelecimento de uma zona de exclusão;


b) estabelecimento do trabalho de acesso com segurança;
c) identificação dos riscos envolvidos no trabalho.

6.1.2. Exame prático


E
Deve ser realizado por um examinador nível 3 , que é independente do candidato, da empresa organizadora do
treinamento e do empregador do candidato (eles não podem ter qualquer tipo de envolvimento).
O examinador deve ser responsável pela pontuação dos exames, conforme lista de verificação.

6.2. Nota Mínima


Para ser certificado, o candidato deve obter no mínimo 70% de pontos no exame teórico e 80% no exame prático. Anotado
exame oral está inserida no exame prático.

6.3. Conteúdo do Exame

6.3.1. Exame teórico


O exame teórico deve ser baseado no conteúdo do treinamento teórico de 5.3.1.

6.3.2. Exame prático

6.3.2.1.Nível 1

O candidato deve demonstrar domínio no uso e na verificação do seu equipamento pessoal de acesso.
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O candidato deve demonstrar o tipo dos seguintes nós e suas aplicações no manuseio, este é o mínimo solicitado:

a) 8 Duplo (alça, guiado, união e dupla alça);


b) borboleta alpina;
c) pescador Duplo;
d) 9 Duplo;
e) nó de fita;
f) Prusik;
g) volta do fiel;
h) meia volta do fiel (UIAA).

O candidato deve executar de forma correta e segura as seguintes ações:

a) ancoragem básica;
b) descensão controlada;
c) ascensão;
d) troca dos movimentos de ascensão para descida e vice-versa;
e) passagem de nó;
f) passagem em desvios;
g) transferência entre cordas;
h) fracionamento;
i) passagem por obstrução de borda (com proteção de corda);
j) progressão artificial;
k) posicionamento e progressão com talabartes;
l) auto resgate;
m) resgate;
n) chave de bloqueio;

6.3.2.2. Nível 2

O candidato deve demonstrar domínio das técnicas e habilidades do nível 1e as habilidades do nível 2. O candidato deve
demonstrar conhecimento para manusear os seguintes equipamentos:
a) eslinga-cabo de aço;
b) cinta sintética;
c) fita sintética em anel;
d) protetor de corda;
f) desvios;
g) fracionamento;
h) instalação de linhas para movimentação horizontal e planos inclinados;
i) tirolesas;
j) emendas dos nós no meio da corda;

O candidato deve demonstrar os seguintes sistemas de resgate, de várias posições de trabalho:

a) sistema de redução mecânica;


b) utilização de cabos de aço ou cordas tensionadas;
c) resgate de pessoa inconsciente no modo ascendente e descendente ou em planos inclinados;
d) resgate em diferentes níveis;
e) transferência de corda;
f) resgate em desvio.
g) resgate em progressão artificial;
h) resgate em fracionamento curto;
i) movimentação vertical e horizontal com maca;
j) içamento.

6.3.2.3.Nível3

O candidato deve ser capaz de:


a) demonstrar todas as habilidades e conhecimentos exigidos para os profissionais de níveis1 e 2;
b) demonstrar e analisar as possibilidades de situações de resgate inerentes à atividade e à supervisão destas;
c) supervisionar e comandar a execução das técnicas de resgate dos níveis 1 e 2;
d) movimentar objetos e pessoas dentro das limitações de segurança da atividade.
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6.4. Realização dos Exames

6.4.1. Todos os exames devem ser realizados em CEQ’s reconhecidos pela ANEAC.

6.4.2. Para o exame, o candidato deve comparecer com um documento de identidade válido e/ou documento oficial de
habilitação, os quais devem ser apresentados ao examinador quando solicitados

6.4.3. Qualquer candidato que, durante o transcorrer do exame, não se ater às regras do exame ou praticar, ou for
cúmplice, de conduta fraudulenta deve ser proibido de prosseguir com sua participação

6.4.4. O examinador deve ser responsável pela pontuação do exame, de acordo com os procedimentos
estabelecidos ou aprovados pela ANEAC.

6.4.5. Com a autorização do examinador, o candidato pode utilizar seu próprio equipamento no exame prático desde que
estejam em conformidade com os requisitos de segurança exigidos para a atividade de acesso por corda.

6.4.6. A qualificação deve ser feita apenas por um examinador, aprovado pela entidade certificadora, que deve ser
independente do candidato, sem qualquer envolvimento com este. O treinamento é realizado pelo empregador ou por
organização que realize o treinamento.

6.4.7. É essencial que a qualidade da qualificação não seja comprometida, em momento algum, pelo número de
candidatos sendo validados. Em circunstâncias normais, é recomendado que o número de candidatos por examinador
não exceda quatro. Se excedido, deve-se tomar cuidado e alocar tempo extraordinário, se necessário, para manter a
qualidade da qualificação requerida.

6.4.8. O examinador deve obedecer obrigatoriamente aos requisitos do nível que está sendo validado.

6.4.9. O examinador, ao avaliar o candidato enquanto executa ascensão e descensão, verifica se o mesmo atingiu os
objetivos de conformidade com o procedimento da avaliação definida e se possui a atitude correta para o trabalho em
altura.

6.4.10.O examinador deve estar no local durante a qualificação

6.4.11.A área do exame de qualificação deve ser suficiente para permitir a demonstração das habilidades de acesso por
corda para o nível que está sendo validado.

6.4.12.O examinador deve constatar se instalação atende à realização do exame ao nível pretendido, se os equipamentos
foram avaliados pelo nível 3 responsável pelo centro de exames e se existe uma avaliação dos riscos envolvidos antes de
iniciar os trabalhos.

6.5. Habilitação para Exames de Qualificação

6.5.1. Para habilitarem-se a exames de qualificação, os candidatos devem apresentar ao Bureau de Certificação solicitação
acompanhada de no mínimo ASO e comprovação aceitável de treinamento.

6.5.2. Os candidatos que atenderem aos pré-requisitos acima mencionados devem ser habilitados para a realização dos
exames em um Centro de Exames de Qualificação(CEQ) aprovado pela ANEAC.

6.6. Reexame

6.6.1. O candidato excluído por conduta antiética deve esperar pelo menos dois anos antes de reinscrever-se.

6.6.2. O candidato que não obtiver a nota requerida para a certificação pode refazer qualquer um dos exames uma vez,
desde que o reexame ocorra no máximo em um ano depois do exame original.

6.6.3. O candidato que não passar no reexame deve se inscrever e realizar o exame de acordo com os
procedimentos para novos candidatos.
6.7. Revisão dos Exames
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Ocorrendo a apresentação pelo candidato de evidências comprobatórias de erros ou condução imprópria nos exames de
qualificação, cabe ao Bureau de Certificação a análise dos fatos e a decisão sobre a repetição ou não dos exames, ou o
encaminhamento das evidências e fatos ao Comitê Técnico de Certificação, para decisão em última instância.

7. CERTIFICAÇÃO

7.1. Emissão do Certificado

Baseado nos resultados dos exames de qualificação, a ANEAC, emite um certificado explicitando o nível para o qual o
profissional está qualificado e certificado.

7.2. Responsabilidade Técnica

A certificação atesta que o profissional atendeu satisfatoriamente todos os requisitos deste documento; toda via não confere
autoridade ou licença para que o profissional possa executar os trabalhos de acesso por corda.

O empregador deve verificar a validade da certificação e a adequação desta às condições específicas do trabalho. O
empregador é o único responsável pela autorização de trabalho do profissional no acesso por corda.

7.3. Validade da Certificação

O período de validade não pode exceder três anos a partir da data da certificação, indicada no certificado e/ou na carteira
de identificação.

A certificação deve ser invalidada:

a) Após análise do Comitê Técnico de Certificação da evidência de comportamento antiético.


b) Se o profissional não atender os requisitos de aptidão física.
c) Se ocorrer uma interrupção significativa na atividade profissional dentro do escopo da certificação, até que o indivíduo
seja aprovado em um novo exame.

7.4. Recertificação

Após 3 anos da certificação e a cada 3 anos subsequentes, o profissional deve ser recertificado pela ANEAC, por um
período similar, atendendo aos critérios de certificação

7.5. Ações Fraudulentas

Qualquer candidato que, durante o transcorrer do exame de qualificação, não se ater às regras do exame ou praticar, ou for
cúmplice, de conduta fraudulenta deve ser proibido de prosseguir com sua participação e este deve ser excluído do
processo de qualificação devendo aguardar mais 1 ano para reiniciá-lo. O examinador deve comunicar o fato ao BC para
registro e providências.

7.6. Registros

A ANEAC deve manter:

a) Uma lista atualizada de todos os profissionais certificados, classificados de acordo com a modalidade e o nível;
b) Um arquivo individual para qualquer candidato que não tenha sido certificado por, no mínimo, três anos a partir do
primeiro exame;
c) Um arquivo individual, em condições de segurança e sigilo adequados, para cada profissional certificado e para cada
pessoa cujo certificado tenha expirado, sido cancelado ou recolhido. Esse arquivo deve conter:
1) Ficha de inscrição com foto 3x4 do candidato;
2) Documentos do exame, incluindo provas, resultados dos exames e planilhas de pontuação;
3) Documentos de renovação, incluindo atestados de condição física e de atividade contínua;
4) Motivos por eventual recolhimento da certificação e detalhes de outras penalidades infligidas
8. DOCUMENTO DE REGISTRO DE ACESSO POR CORDA-DRAPC

8.1. Os DRAPC são emitidos pela secretaria da ANEAC e devem ser mantidos pelos empregados.
QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE Página 12 de 12
ACESSO POR CORDA
Revisão:6 (05/08/2019)
NAC-005

8.2. O propósito do DRAPC não é apenas registrar o número de horas destinado à atividade de acesso por corda, mas
também o tipo e a variedade de trabalho desenvolvido pelo profissional. Isto é particularmente importante quando há
qualificação para os níveis 2 ou 3, e deve ser demonstrada uma apropriada experiência.

8.3. É recomendado que não seja registrado apenas o tipo da atividade, tal como inspeção, limpeza de janela, pintura,
mas também uma breve descrição do método de acesso utilizado (por exemplo: trabalho vertical com corda, transversal,
subida e utilização de outros meios de acesso).

8.4. Horas trabalhadas devem ser apuradas e refletir o tempo aplicado na atividade de acesso por corda, incluindo
manipulação e treinamento, e não apenas o tempo de presença no local de trabalho.

8.5. O DRAPC deve sempre ser assinado pelo nível 3 ao término de suas atividades de acesso por corda colocando o
seu número de registro emitido pela ANEAC.

8.6. Profissionais de nível 3 devem ter seus DRAPC assinados pelo representante do cliente ou pelos gerentes da
empresa.
INFORMATIVO

Trauma de suspensão
O trauma de suspensão é uma condição em que uma pessoa suspensa num
cinto pode experimentar palidez, suores de frio, náusea, ruídos agudos nos
ouvidos, visão turva, vertigem, sensação de desmaio, perda de consciência
e eventualmente morte. A condição aparece principalmente afetando
pessoas que são suspensas num cinto sem se moverem, por exemplo,
quando estão inconscientes.
A ação muscular ao mover os membros normalmente ajuda o retorno do
sangue nas veias de volta para o coração, contra a força da gravidade. Se as
pernas estão completamente imóveis, estas "bombas musculares" não
atuam e um excesso de sangue acumula-se nas veias, as quais são capazes
de expansão considerável e, portanto, têm capacidade considerável. O
excesso de sangue nas veias é conhecido como ajuntamento venoso. A
pressão das tiras dos cintos sobre as veias e artérias também podem ser um
fator que contribui para esta retenção de sangue no sistema venoso, que
reduz o volume circulante de sangue disponível para o coração. Assim, o
sistema circulatório é perturbado. Isto pode levar a uma redução crítica de
sangue no cérebro e aos sintomas descritos acima. Outros órgãos
criticamente dependentes de um bom suprimento de sangue, tal como os
rins, também podem sofrer sérios danos, com consequências fatais.
O movimento de uma pessoa com ajuntamento venoso (ou seja, num
resgate) numa posição horizontal pode causar um intenso fluxo de sangue
venoso no coração, que pode não suportar, causando anormalidades
cardíacas potencialmente fatais.
Em várias avaliações clínicas onde sujeitos de teste foram mantidos sem se
mover, a maioria experimentaram muitos dos sintomas de trauma de
suspensão, alguns incluindo a perda da consciência, em apenas alguns
minutos. Outros administraram por mais tempo antes de informar sintomas.
Isto indica que etapas podem ser adotadas para reduzir o risco de
profissionais de acesso por corda experimentarem a condição. O frequente
"bombear" das pernas, preferivelmente contra uma superfície firme, ativará
os músculos e deverá reduzir o risco de ajuntamento venoso. As alças de
perna dos cintos devem ser bem acolchoadas e tão largas quanto possível
INFORMATIVO
para distribuir a carga e reduzir quaisquer restrições. O uso de um assento
de trabalho (assento conforto) talvez seja aconselhável se o trabalho em
uma posição for por um período extenso. Uma pessoa ferida suspensa num
cinto à espera do resgate estará melhor se for numa posição realmente
horizontal ou com os joelhos elevados. Durante o resgate pode ser
aconselhável não permitir que a pessoa ferida fique totalmente na
horizontal, mas numa posição corretamente sentada, com os joelhos
dobrados, evitando um retorno rápido de sangue venoso ao coração. O
movimento eventual da pessoa ferida à posição horizontal talvez deva ser
executada apenas muito lentamente ao longo de um período em torno de 30
min a 40 min. Pode ser necessário considerar uma diálise para proteger os
rins. Deve ser buscada orientação médica sobre todos estes pontos.
O número de incidentes de trauma de suspensão em um ambiente de
trabalho normal de acesso por corda parece ser mínimo, conforme
evidências de que poucas ocorrências se dão em tais ambientes. No entanto,
está claro que é essencial que se garanta um plano eficiente de resgate, em
seguida a um acidente, de modo que o operador seja retirado da posição
suspensa e cuidado de maneira adequada, sendo levado ao hospital tão
rápido quanto possível.

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