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Diagnóstico – Sintomas/Queixas:
Choro frequente, tristeza, crises depressivas recorrentes, dificuldades financeiras e histórico de abuso sexual.
Outras queixas: falta de autoconhecimento e assertividade. Quer entender por que chora tanto. Porque as pessoas
sentem pena dela e porque não impediu o abuso sexual do irmão.
Ela não sabe dizer não para as pessoas. Os irmãos e cunhados sempre pedem dinheiro a ela e não pagam.
Acredita % Acredita %
Acredita 80 %
Acredita % Acredita %
Acredita %
Tristeza, frustração
Acredita % Acredita %
Acredita %
Tristeza, ansiedade
Histórico familiar: família extensa, com pai falecido, mãe e seis irmãos, dentre eles 4 homens e 2 mulheres. Ficou
responsável por administrar o dinheiro de sua mãe após o falecimento do pai.
Histórico social: na adolescência, as colegas zombavam dela pelo fato de ter medo de homens. Marcavam
encontros com rapazes que a cumprimentavam apenas para vê-la fugindo deles. Numa dessas brincadeiras,
encontrou o atual noivo.
Histórico afetivo/sexual: foi abusada sexualmente na infância pelo cunhado e pelo irmão.
Histórico acadêmico e/ou profissional: concluiu o ensino médio. Não trabalhava. Não queria emprego relacionado a
limpeza. Queria algo melhor. Tinha experiência de trabalho em uma padaria e na cozinha de um grande
supermercado.
Florinda realiza consultas semestrais com psiquiatra da rede pública. Tomava antidepressivo, ansiolítico e
estabilizador de humor de forma conjugada. Foi diagnosticada pelo psiquiatra como tendo transtorno afetivo
bipolar. Já havia passado por duas terapias anteriormente, entretanto de abordagens diversas.
Pontos fortes/qualidades:
Responsável, trabalhadora e com muita vontade de melhorar. Frequenta a igreja habitualmente e diz gostar muito
do que faz. Além disso, participa de um grupo religioso que reza terços na casa das pessoas assiduamente.
Florinda cresceu em um ambiente onde a mãe era muito religiosa e obediente a estas crenças. O pai carinhoso,
mas submisso, não conseguia dar conta de um dos irmãos mais velhos que ao contrário dos outros, além de ter
abusado dela quando criança, continuava abusando dela psicologicamente e fazendo com que ela contraísse
dívidas e empréstimos para mantê-lo financeiramente.
Isso contribuiu para que desenvolvesse uma crença de desvalor em que acreditava não ter capacidade para lidar
com estas situações e ao mesmo tempo de desamparo, quando não percebia o apoio dos familiares nesta
questão dos abusos.
Isso fica claro quando ela mantém uma crença intermediária do tipo (se eu não emprestar o dinheiro que me
pedem não serei valorizada) “preciso que as pessoas vejam o meu esforço em ampará-las financeiramente”.
Quando é ridicularizada pelas colegas da igreja, verifica-se sua necessidade de ser amada “ninguém acredita que
eu possa ser amada por uma pessoa legal”. Mostra que não pode ser amada ou respeitada por suas escolhas.
O desvalor também aparece quando faz esforços para obter um emprego melhor, mas suas crenças
intermediárias a levam a evitar uma entrevista de emprego ou não se aprimorar nos estudos reforçando esta
desvalia.
Desamparo –
Desvalor –
Pressupostos – senão emprestar dinheiro às pessoas, elas não vão gostar de mim. (desamor ou desamparo)
Depressão
Inassertividade
Relacionamentos sociais
Auto estima
Plano de tratamento (Recursos terapêuticos):
RPDs para diminuir sua crença nos pensamentos automáticos disfuncionais e depois nas crenças disfuncionais.