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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DORIO DE JANEIRO

INSTITUTO TRÊS RIOS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO MEIO AMBIENTE - DCMA

DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BÁRIO EM SOLO,


ÁGUA E SEDIMENTOS EM TRÊS RIOS (RJ) E ADJACÊNCIAS

Mariana Cunha Lemos

ORIENTADOR: Profa. OlgaVenimar de Oliveira Gomes


CO-ORIENTADOR: Dr. Eduardo Duarte Marques

TRÊS RIOS -RJ


NOVEMBRO– 2020
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2. REVISÃO TEÓRICA

2.1. VALORES DE REFERÊNCIA PARA O BÁRIO

A proposição dos valores de referência para substâncias inorgânicas é realizada a


partir da obtenção e avaliação dos teores naturais de elementos traços em solos de áreas com
pouca ou nenhuma interferência humana (Lima 2015). Em relação a elementos traços,
existem diferenças desses valores orientadores no mundo todo, sendo valores heterogêneos
regidos pela diversidade de solos, as peculiaridades regionais e os diferentes métodos de
extração e análise utilizados (Ross, 1994 apud FADIGAS et al., 2002).
O Estado de São Paulo foi o precursor na proposição de valores de referência e
consequentemente de Valores Orientadores para solos, tendo sido responsabilidade da
Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (CETESB) o estabelecimento de VO’s
para elementos traços no ano de 2001 (CETESB 2001), com a sua primeira atualização
realizada em 2005. Os padrões para solo em São Paulo foram referência para o país até 2009,
quando o Conselho Nacional de Meio Ambiente lançou a normativa 420/2009 que
estabeleceu valores orientadores para solos e águas subterrâneas.
O CONAMA, através da Resolução 420 (2009), apresentou valores orientadores para
o diagnóstico de contaminação do solo, de acordo com seu uso, bem como para as águas
subterrâneas, considerando seu consumo. Para esta avaliação, foram estabelecidos três valores
orientadores: de referência de qualidade (VRQ), indicativo da concentração natural de uma
substância em solos, que deve ser estabelecido por cada estado da federação; de prevenção
(VP), indicativo da concentração limite de determinada substância no solo, de maneira a
sustentar suas principais funções e de investigação (VI), que caso a concentração se apresente
acima dos limites definidos para o solo ou para a água subterrânea, seria indicativa da
existência de riscos potenciais, diretos e/ou indiretos à saúde humana.
Vale ressaltar que o CONAMA 420/2009 não estabelece valores de referência para
cada estado, sendo prerrogativa dos órgãos ambientais estaduais estabelecer esses padrões,
levando em consideração as principais classes de solos e as peculiaridades regionais
relacionadas à geodiversidade.
No Brasil foram realizados alguns levantamentos naturais de teores de elementos
traços a níveis estaduais, porém, nem todos os estados definiram seus níveis de referência

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para o solo ainda (Fadigas et al., 2002). Além de São Paulo, são exemplos de estados que já
possuem VOs: Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul. O Rio Grande do
Sul consiste no estado mais permissivo com VRQ estabelecido apenas para 9 elementos dos
20 da CONAMA Nº420 (Reis et al 2017). O Quadro 1 apresenta valores para o bário que já
estão definidos para estados do Brasil.

Quadro 1: Valores de referência de bário para estados brasileiros.


Referência Referência Referência Referência Referência
SP MG PB PE RS
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg)
75 93 117,41 84 n.d
Prevenção Investigação Investigação Investigação Água
420/2009 Agrícola Residencial Industrial Subterrânea
(mg/kg) 420/2009 420/2009 420/2009 420/2009
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (µg/L)
150 300 500 750 700
Fonte: Reis et al., 2017.

Para o estado do Rio de Janeiro, ainda não foi elaborado uma normativa estadual,
aprovada pelo órgão ambiental, que contenha os níveis de referência de elementos traços para
os solos, entretanto, duas pesquisas realizadas no estado propõem valores de referência para
alguns metais. Mattos (2014) que analisou concentrações de referência para a região do médio
vale do Paraíba do Sul, estipulando um valor de 41 ppm e Lima (2015), que apresentou uma
proposta de valores de referência de qualidade para o estado do Rio de Janeiro com valor de
76 ppm.
Os estudos compreenderam classes de solo do tipo Latossolo Vermelho-Amarelo;
Latossolo Amarelo; Argissolo Vermelho-Amarelo; Cambissolo, Neossolo, Cambissolo
Haplico; Espodossolo Humiluvico; Gleissolo Haplico; Latossolo Vermelho; Organossolo;
Argissolo Amarelo; Argissolo Vermelho; Neossolo Litolico; Neossolo Quartzarenico;
Neossolo Fluvico; Planossolo Haplico. Numa análise do bário para a região sudeste, o VRQ
proposto por Mattos, para a região do médio vale do Paraíba do Sul, onde a cidade de Três
Rios está inserida, foi inferior aos valores estabelecidos para o estado de Minas Gerais, São

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Paulo (Quadro 1). Já o valor de Lima (2015) para todos os municípios do RJ (76ppm) é
semelhante ao estabelecido por São Paulo. Costa e Costa (2015) concluíram que para o
Espírito Santo, o valor de referência para o bário seria de 85 ppm, o mais alto para a região
sudeste.
Como as águas podem conter teores naturais de bário (Ba), foram criadas algumas
portarias, normativas e resoluções que passaram a determinar a concentração limite deste
elemento para fins de potabilidade, emissão de efluentes e teores naturais (Santos 2017). Em
relação às águas subterrâneas, o limite de consumo da CONAMA 420/2009 converge para
água superficial, com a CONAMA 357/2005, classe 01 e 02, sendo estabelecido um limite de
0,7 mg/L para consumo humano. Os rios da classe 3 teriam como limite de 1,0 mg Ba/L.
A Resolução N° 430 do CONAMA (2011) classifica para o lançamento de efluentes
líquidos que a concentração não pode ultrapassar os 5,0 mg /L. Já a Portaria de Consolidação
N° 5 do Ministério da Saúde - MS (2017), determina que a água potável tenha valores
máximos de 0,7 mg Ba/L. Ainda, de acordo com a Resolução N° 396 do CONAMA (2008),
para consumo humano de águas subterrâneas é permitido uma concentração de 0,7 mg/L e
para recreação permite-se um valor de 1,0 mg/L.
Quanto aos sedimentos, o processo de sedimentação de sólidos em suspensão remove
grande parte do conteúdo de bário das águas superficiais (Benes et al. 1983). O marco
regulatório sobre gerenciamento de materiais a serem dragados se deu através da Resolução
CONAMA nº 344/04, sendo alterada e revogada pela Resolução CONAMA nº 454/12. O ato
normativo do ano de 2012 prevê que para disposição em solo do material dragado, os
resultados devem ser comparados com os valores orientadores estabelecidos pela Resolução
CONAMA n° 420/09 ou norma estadual vigente, e que após 5 anos a normativa deverá ser
revisada objetivando o estabelecimento de valores orientadores nacionais.

2.2. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO BÁRIO

O elemento químico Bário (Ba) ocupa a 14ª posição entre os elementos mais
abundantes na Terra, é um metal alcalino-terroso com um número atômico 56 e está
classificado no Grupo IIA da tabela periódica, que também contempla o berilo, magnésio,
cálcio, estrôncio e o rádio. Existe pouco conhecimento sobre a ocorrência e comportamento

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do Ba na superfície. Trata-se de um elemento litófilo na classificação Goldschmidt (1937)
apud Litch (2001).
O elemento Ba apresenta uma coloração branco-prateada na sua forma metálica e
quando exposto ao ar, devido a oxidação, assume uma cor amarelo prateada (Genter 2001
apud ASTDR 2007). Como a maioria dos metais, com a diminuição do pH a solubilidade do
bário tende a aumentar em água (IPCS 1991 apud ASTDR 2007).
O bário só existe no ambiente no estado de oxidação 2+, sendo altamente reativo e não
existindo na forma nativa no ambiente. O bário reage com diversos elementos formando
estados combinados como acetato de bário, carbonato de bário, cloreto de bário, cianeto de
bário, hidróxido de bário, óxido de bário, sulfato de bário e sulfeto de bário (ASTDR 2007).
Dados inerentes à mobilidade deste elemento, os níveis aceitáveis de toxicidade para
humanos e para plantas, obtidos através de investigações de campo e de laboratório ainda são
pouco frequentes (Cappuyns 2017).

2.3. ABUNDÂNCIA DO BÁRIO

O bário é um metal que compõe 0,05% da crosta terrestre e ocorre naturalmente em


depósitos de minérios, como barita (BaSO4) e witherita(BaCO3), podendo ser liberado no meio
ambiente por processos tanto naturais quanto antropogênicos (GENTER 2001). Sua maior
fonte natural consiste no mineral barita, existente em rochas como calcários, dolomitas além
de veios hidrotermais (Miner 1969b apud ASTDR 2007).
As principais impurezas no minério bruto de barita são óxido de ferro (III), óxido de
alumínio, sílica e sulfato de estrôncio (IPCS 2001). O carbonato de bário (witherita) ocorre na
natureza com pouco significado econômico, devido a sua raridade, impurezas e depósitos
hidrotermais quase totalmente esgotados (Kresse et al. 2007 apud ASTDR 2007).
Segundo Krauskopf (1967) apud Rohde (2013) a média de abundância do elemento Ba
encontrado na Crosta terrestre é de 425 ppm, sendo sua concentração em rochas como granito
de 600 ppm, basalto com 250 ppm e folhelhos em torno de 580 ppm. Outros autores apontam
médias, tais como Mason & Moore (1982) apud Rohde (2013) que indicam uma abundância
de 1.220 ppm para granitóides, Pratt (1966) apud Rohde (2013) indica que os teores
encontrados no solo podem variar de 100 - 3.000 ppm, com uma média de 300 ppm.

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2.4. APLICAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO BÁRIO

O bário é utilizado no agronegócio, indústria petrolífera, fabricação de tinta e na


indústria de papel e celulose, entretanto, a grande maioria da produção de barita é utilizada na
atividade de perfuração de petróleo com geração de fluidos ou lamas densas para perfuração
de poços. O maior uso de barita extraída, responsável por 94% da produção total, é na
perfuração de poços de petróleo e gás (USGS 2006).
Os compostos de Bário também podem ser usados como inseticidas, nesse sentido, a
utilização de inseticidas nas lavouras, como o uso de fluossilicatos e carbonato de bário é um
fator que pode contribuir para presença de Ba nos solos que foram alvos de exploração
agrícola com esse tipo de praguicida (Beliles 1979, Meister 2004 apud ASTDR 2007).
Os compostos de Ba ainda fazem parte da composição de vidro, borrachas, cerâmica,
venenos para insetos e ratos, além de serem utilizados no tratamento de água de caldeira,
refinação de óleos animais e vegetais e utilizado por médicos como contraste para realização
de fotos de raio-X do estômago e intestino (IPCS 2001, ATSDR 2007). O Quadro 2 apresenta
a utilização humana de compostos de bário.

Quadro2: Alguns usos de Bário e seus compostos.

Composto de Bário Uso

Metal Getters - para remover gases dos tubos de


vácuo
Sulfato Adicionado ao concreto para aumentar a
proteção contra radiação
Óxido Secar gases e solventes, fortalecer a cerâmica
e como componente em alguns cimentos
especiais
Fluossilicato Em cerâmica; em composições de
inseticidas; na preparação de tetrafluoreto de
silício
Citrato Como estabilizador para tintas látex

Acetato Catalisador para reações orgânicas;

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lubrificador a óleo e graxa; secadores de tinta
e verniz
Peróxido Em alvejante; vidro descolorante; soldagem
térmica de alumínio; na fabricação de
peróxido de hidrogênio e oxigênio em
catodos; em tingir e imprimir tecidos; como
agente oxidante na síntese orgânica
Iodetos Na preparação de outros iodetos

Carbonato Raticida, tratamento térmico da indústria


siderúrgica, material de carbonização do aço,
fabricação de tijolos, cerâmica, porcelana e
vidros

Cloreto Fabricação de cloro e hidróxido de sódio,


como um fluxo para ligas de alumínio, na
fabricação de pigmentos e corantes têxteis e
no tratamento de água da caldeira

Fontes: IPCS, 1990; ASTDR, 2007;Natrio, 2020.

2.5. MOBILIDADE DO BÁRIO NO AMBIENTE

O bário presente nos solos, transportados em virtude da precipitação, podem ser


absorvidos pela vegetação, porém pouco é bioconcentrado (Bates 1988). Segundo Brooks
(1983) apud Rohde (2013), a toxicidade do elemento Ba nas plantas é moderada. No entanto,
plantas como leguminosas, plantas forrageiras, castanha-do-pará e cogumelos acumulam bário
e pouco se sabe sobre os efeitos dessa bioacumulação (Aruguete et al. 1998, IPCS 1991,
WHO 2001 apud ASTDR 2007).
Segundo Nogueira et al (2010), em alguns casos o acúmulo de Ba no solo pode causar
contaminação da cadeia alimentar e consequentemente afetar a saúde humana. Já foi relatado
ao International Programme On Chemical Safety problemas com bovinos domésticos
associado a bioacumulação de Ba a partir de leguminosas, alfafa e soja (1260 mg/kg),
cultivadas em solos com alto teor de Ba (IPCS,1990).
O bário ocorre naturalmente na maioria dos corpos d’água de superfície embora sua
principal fonte nas águas subterrâneas seja o resultado de lixiviação e erosão de rochas

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sedimentares, sendo assim, as liberações nas águas superficiais de fonte natural normalmente
são inferiores quando comparado as de águas subterrâneas (Kojola et al. 1978). Do total de
entrada de bário nos oceanos, a partir de fontes de água doce, estima-se que apenas 0,006%
permaneçam em solução (ASTDR 2007).
Em meio aquático o mais provável é que o bário precipite na forma de BaSO4 ou
BaCO3 permanecendo portanto, adsorvido como bicarbonato e sulfato. A precipitação de sais
de sulfato de bário é acelerada quando os rios entram no oceano devido ao seu alto teor de
sulfato nos mares (ASTDR 2007).
O bário pode apresentar-se em formas de partículas na atmosfera (EPA 1984 apud
ASTDR 2007).

2.6. TOXIDADE DO BÁRIO

Devido as suas grandes utilidades nos sistemas de saúde, os compostos de bário


foram associados às rotinas medicinais. O cloreto de bário, solúvel em água já foi utilizado no
tratamento de problemas cardíacos, mas teve seu uso abandonado, devido a grande toxicidade
do composto. A propósito, a solubilidade do bário é determinante no desenvolvimento de
efeitos adversos e nocivos à saúde. Em função da sua densidade e baixíssima solubilidade, o
sulfato de bário é usado como contraste em diagnóstico de raios X do sistema digestivo, nessa
forma, o bário não é tóxico para os humanos não sendo absorvidos pelo organismo (ATSDR,
2007).
A exposição de forma acidental ou intencional ao carbonato ou cloreto de bário pode
provocar efeitos adversos como a hipocalemia, que pode resultar em ataque cardiaco,
hipertensão, fraqueza muscular e paralisia. O bário também se apresenta como um elemento
competitivo com o potássio, provocando assim uma diminuição significativa de concentração
de potássio no plasma sanguíneo.
Os níveis de exposição humana que apresentam riscos mínimos dependem dos
estudos e dados sobre os efeitos na saúde (ATSDR, 2007).Em relaçãoà inalação pelo trato
respiratório de partículas de bário, a literatura aponta possibilidade de desenvolvimento de
baritose em humanos (Kaur 2013), que se trata de uma doença pulmonar causada pela
exposição a poeiras com baixo potencial fibrogênico (poeira inerte) (MS2006).

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