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Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Campus Pau dos Ferros

Disciplina: Texto Técnico-Científico


Docente: Francisco Magno Silva de Araujo
Discentes: Ana Julia de Cunha Medeiros, Bruno Vinicius da S. Fernandes, Hudson Henrique C.
Pinto, Wanderleia Anita Cavalcante Xaxá.

RELATÓRIO REFERENTE AO ESTUDO DE CAMPO EM


MOSSORÓ-RN

Pau dos Ferros, RN


28/07/2023
Ana Julia de Cunha Medeiros, Bruno Vinicius da S. Fernandes, Hudson Henrique C. Pinto,
Wanderleia Anita Cavalcante Xaxá.

RELATÓRIO REFERENTE AO ESTUDO DE CAMPO EM


MOSSORÓ-RN

Relatório apresentado como exigência da


matéria de Ensino do Texto Técnico Científico,
do Instituto Federal do Rio Grande do Norte -
Campus Pau dos Ferros.

2023
SUMÁRIO:
1. Primeiro dia de viagem
2. Segundo dia de viagem
3. Terceiro dia de viagem
PRIMEIRO DIA DE VIAGEM:

No dia 10 de julho de 2023, saímos do Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia do Rio Grande do Norte, Campus Pau dos Ferros com destino final à Universidade
Federal Rural do Semi Árido, Campus Mossoró. A aula de campo em questão, teve duração
total de três dias, e durante eles tivemos aulas técnicas envolvendo três disciplinas: Técnica
em Apicultura (matéria de Higiene ministrada pela professora Luciene Mesquita), de História
(matéria ministrada pelo professor Gabriel Pereira) e de Texto técnico científico (ministrada
pelo professor Francisco Magno).
Ao chegarmos ao primeiro destino, Campus UFERSA, visitamos o Espaço ASA. No
local, o professor e doutor em zootecnia Airton, nos apresentou uma exposição de caixas
entomológicas de diferentes espécies de insetos, incluindo as mais variadas espécies de
abelhas. No espaço, havia várias caixas ninho para a criação de abelhas sem ferrão que
também nos foi apresentado. O espaço conta com um vasto território onde se tem pequenos
espaços reservados para “hóteis” de abelhas sem ferrão; o espaço ASA também conta com um
diversificado cultivo de plantas nativas da região semi árida.

Fotografias 1 e 2. Espaço Asa


Durante a tarde, realizamos uma visita técnica no laboratório de cera e mel do Campus
UFERSA. O objetivo da visita, realizada pelo professor Jean Berg junto de uma doutora
especializada na área de méis apícola, era entendermos o funcionamento dos equipamentos e
os processos das pesquisas que são realizadas com amostras de méis. Tais pesquisas,
geralmente tem o intuito de verificar se o mel está nos estados adequados para ser
comercializado. No local, havia quatro salas com diferentes equipamentos e etapas para que
essas pesquisas ocorram. Infelizmente, devido ao pouco tempo e pequeno espaço, não
pudemos analisar tais práticas sendo efetivadas.
Para encerrar a programação do primeiro dia de aula, o professor Jean Berg realizou
um tour para apresentar o Campus da UFERSA. Houve uma breve apresentação dos edifícios
que compõem a instituição, como: laboratórios de física; campus abertos voltados para
realização de práticas dos cursos de agronomia, ecologia e zootecnia; um pequeno lago de
realização de projetos de engenharia de pesca; e a finalização fez-se pela biblioteca e RU da
universidade. Após esse breve tour, fomos em direção a Fazenda Experimental UFERSA
Rafael Fernandes para os alojamentos.

SEGUNDO DIA DE VIAGEM:

No segundo dia de aula prática, iniciou-se com uma visita técnica no campo do
apiário. A aula foi ministrada pela Dra. Katia e alguns alunos da especialização. O objetivo da
aula de campo em questão, era coletar abelhas operárias para a realizar uma procura do ácaro
Varroa destructor. No total, abrimos de quatro a cinco colmeias, sendo coletado abelhas
operárias de três delas; pudemos observar de perto os quadros de mel e de cria; realizamos o
acendimento e utilização do fumegador. Na volta do campo, houve uma breve palestra e uma
apresentação mais formalizada da Dra.Kátia e dos seus alunos no espaço do Núcleo de
Capacitação Tecnológica em Apicultura (NCTA).
.
Fotografia 3. Apiário na Fazenda Rafael Fernandes

Durante o período da tarde, visitamos o galpão da fazenda que é voltado para o


processamento e extração de cera e mel. Essa aula foi ministrada pelos mesmos da parte da
manhã. Na aula, realizamos a prática com as abelhas operárias que tinham sido colhidas pela
parte da manhã, ocorreu da seguinte forma: depositamos as abelhas coletadas em cima de uma
peneira; depois a mergulhamos dentro de uma vasilha com água realizando movimentos
bruscos para que as sujidades e os ácaros pudessem se desacoplar das abelhas; para finalizar a
prática, realizamos a contagem da quantidade de ácaro Varroa que havia sido encontrado.
Após a aula prática, foram nos apresentado todo o setor de processamento e extração.
Havia vários equipamentos, como: desoperculador, centrífuga, decantador e cilindro
alveolador. Quando finalizado esse processo, nos deslocamos para o local em que a professora
Luciene Mesquita realizou uma aula prática de saboaria. Nos apresentando todos o processo,
ela confeccionou sabonetes à base de produtos apícolas. E assim, as programações do terceiro
dia foram encerradas.
TERCEIRO DIA DE VIAGEM:

No terceiro e último dia visitamos o centro urbano de Mossoró, seus pontos históricos
e memoriais de cunho cultural. Através dos diálogos desenvolvidos entre os docentes
Francisco Magno e Gabriel Pereira com os demais alunos, foi possível registrar o processo de
formação identitária desse município, averiguando como os monumentos, estátuas e ruas tem
forte caráter político. O primeiro local de visita foi o Museu do Petróleo, onde conhecemos a
história e o desenvolvimento da economia petrolífera mossoroense.
Em seguida nos direcionamos para o Memorial da Resistência, monumento dedicado
aos coronéis que guerrearam contra o Cangaço. Inúmeras fotos de homens brancos e fardados
retratam a adoração perpetuada pelos mossoroenses a estes indivíduos. O monumento espelha
a força bélica da cidade, sendo uma forma de autovalorização, enquanto a história do Cangaço
permanece oculta, tendo sua imagem associada ao perigo.
O terceiro ponto histórico foi a Igreja de São Vicente, considerada um ponto vitalício,
fundamental para a vitória dos coronéis. Durante o combate contra os cangaceiros a catedral
foi utilizada como refúgio pelos Policiais, sendo assim, uma estrutura bélica e religiosa, a qual
remete ao poder armado e divino, ideia muito presente no período colonial. As paredes da
igreja permanecem ilustradas com marcas de bala, configurando uma imagem de força e
resistência semelhante a uma fortaleza, alicerçada pela cruz e pelas armas.
Fotografia 4. Professor Magno
Fotografia 5. Alunas Ana Júlia e Anita juntas com o Professor Gabriel frente ao Teatro
Municipal de Mossoró - RN

Fotografia 6. Museu dos Cangaceiros na cidade de Mossoró - RN


Fotografia 7. O Fundo da Terra na cidade de Mossoró - RN

Fotografia 8. Praça de Mossoró - RN

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