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BELÉM
2023
ALICE DOS SANTOS BORGES
ANDRESSA SANTOS BARBOSA
YASMIM MORAES SILVA
BELÉM
2023
Banca Examinadora:
Data: 20/12/2023
BELÉM
2023
RESUMO
Este estudo tem como objetivo principal analisar as competências metafonológicas e sua
relação com o grau de severidade do transtorno fonológico. A pesquisa foi realizada com 20
crianças diagnosticadas com transtorno fonológico que estão submetidas à fonoterapia na
clínica de fonoaudiologia da UNAMA, com idade entre 5 e 10 anos. A metodologia deu-se do
tipo descritiva e com abordagem quantitativa, que ocorreu após a aprovação deste projeto no
Comitê de Ética em Pesquisa da UNAMA. As pesquisadoras convidaram crianças com
transtornos fonológicos, de forma presencial, após conversa com os responsáveis,
individualmente, e aqueles que aceitaram assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido e o Termo de Assentimento. Foi, então, aplicado o PROHFON- protocolo de
avaliação das habilidades metafonológicas, que visa avaliar e identificar as habilidades
metafonológicas que estão alteradas em crianças com diagnóstico de transtorno fonológico, e
também aplicou-se o índice de gravidade de Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC-R)
após a análise das provas de fonologia do protocolo (ABFW) de cada criança com diagnóstico
de Transtorno Fonológico, esse instrumento tem como objetivo principal verificar as medidas
quantitativas de classificação da gravidade do Transtorno Fonológico. Após a coleta, os dados
receberam tratamento estatístico e passaram pela tabulação em Excel. Foram, então,
analisados de forma descritiva e confrontados quantitativamente com as informações obtidas
na avaliação da consciência metafonológica e o índice de gravidade do Transtorno
Fonológico. Os resultados foram encaminhados para apreciação de comissões científicas de
eventos científicos, assim como de publicações científicas para divulgação. Este projeto foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNAMA.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
1.4 OBJETIVOS...............................................................................................................
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO.......................................................................................... 17
5 CONCLUSÃO............................................................................................................. 23
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 24
1 INTRODUÇÃO
pode ser classificado em quatro graus de gravidade calculado por meio do Percentual de
Consoantes Corretas Revisado - PCC-R (DSM IV, 2002; DSM V, 2014; Shriberg;
Kwiatkowsyi, 1982).
Existem vários fatores relacionados ao desenvolvimento fonológico, dentre eles a
consciência fonológica que é a capacidade de perceber que as palavras são constituídas por
diversos sons e que elas podem ser segmentadas em unidades menores(fonemas), além disso,
é também a habilidade de manipular esses sons: segmentar, adicionar, substituir sílabas e
fonemas, identificar e realizar rima e aliteração. (Capovilla, A; Capovilla, F, 2000; Zorzi,
2017; Moojen e Santos, 2001; Antunes; Freire; Crenitt, 2015).
Sendo assim, entende-se que o TF pode alterar a representação mental dos sons da fala e
sua produção, afetando a consciência de manipulação desses sons, podendo prejudicar as
habilidades metafonológicas, que por conseguinte podem acarretar que crianças com TF
apresentem riscos para o desenvolvimento da leitura e da escrita (Wagner;
Torgesen ;Rashotte, 1999; Marchetti; Mezzomo; CIielo 2010).
Partindo da ideia de que a consciência fonológica está diretamente relacionada ao
desenvolvimento fonológico, o presente estudo teve como objetivo analisar as competências
metafonológicas e sua relação com o grau de severidade do transtorno fonológico em crianças
que apresentam esse transtorno.
1.3 HIPÓTESE
Será identificado que quanto pior as habilidades metafonológicas, pior será o grau
de comprometimento do transtorno fonológico.
1.4 OBJETIVOS
Espera-se que esta pesquisa contribua para o entendimento geral de como seria o perfil
das habilidades metafonológicas em crianças que apresentam alteração no desenvolvimento
fonológico. Com base nos resultados obtidos, pretende-se identificar as habilidades
metafonológicas alteradas (síntese fonêmica e silábica, segmentação fonêmica e silábica, rima
e aliteração) em crianças com transtorno fonológico e correlacionar com o grau de gravidade
do transtorno.
A Análise dos resultados poderá oferecer uma compreensão mais precisa sobre a
influência do transtorno fonológico nas habilidades metafonológicas e verificar se o grau de
comprometimento do transtorno interfere no desempenho das habilidades metafonológicas.
Além disso, espera- se que esta pesquisa forneça uma base para estudos futuros sobre
o tema e ajude a maximizar a conscientização dos profissionais fonoaudiólogos sobre a
9
2 REVISÃO DA LITERATURA
A linguagem é uma forma de expressão que permite relações entre pessoas com o
objetivo de comunicação e que depende de uma diversidade de variáveis, como,
integridade anatomofisiológica, maturação do sistema nervoso central, aspectos
emocionais e sociais, entre outros (Montenegro, et al, 2017).
Na perspectiva dos autores Tavares e Agessi (2018) o ser humano nasce com uma
habilidade inata para se comunicar, através de uma língua materna, à essa capacidade
inerente ao indivíduo, dá-se o nome de linguagem. Nesse sentido, é preciso entender que
a linguagem é o meio mais evolutivo no processo de construção da comunicação e,
portanto, é necessário que essa linguagem seja inteligível e compreendida por todas as
pessoas em sociedade. (Tavares, Agessi, 2018; Zorzi, 1993).
Ribas et al. (2013, p.374) referem que “O conhecimento do sistema fonológico,
durante o desenvolvimento linguístico, ocorre de forma gradual, pela informação auditiva
que vai recebendo. Nesse sentido, a criança vai desenvolvendo e amadurecendo o seu
sistema fonológico na medida que recebe diariamente inputs auditivos linguísticos de
pessoas do seu convívio social.
Para Santos (2018) a aquisição fonológica da criança em primeiro lugar, constitui-
se pela capacidade de perceber acusticamente as unidades discretas de uma língua e em
seguida descobrir quais são as partes que compõem a estrutura do sistema fonológico para
o processo de produção.
De acordo com a concepção das autoras Montenegro, Ana Cristina et al (2017,
p.38) a criança inicia a organização do sistema fonológica nos primeiros meses de vida,
com o balbucio, depois pelas primeiras palavras e combinações de palavras até chegar a
estágios mais complexos, logo, o desenvolvimento típico do sistema fonológico é um
processo complexo diferente em cada criança e durante esse caminho é comum ocorrer
dificuldades na produção da fala, como as substituições e/ou omissões de fonemas e na
medida que a idade avança, as habilidades auditivas e fonoarticulatórias se desenvolvem e
a criança vai superando as dificuldades.
Então, Alves (2012 p.32) define consciência fonológica como a capacidade do falante
de entender e reconhecer palavras que rimam, finalizam ou iniciam com o mesmo som, e sua
capacidade de ser composto de pequenos sons individuais para formar novas palavras.
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3 MATERIAL E MÉTODOS
3.3 PARTICIPANTES
3.4.1 Instrumento
A coleta de dados ocorreu por meio de uma avaliação clínica, seguindo o protocolo de
avaliação das habilidades metafonológicas PROHFON (Germano. G; Capellini. S, 2016). Este
protocolo é indicado para avaliar escolares do 2° ao 5° do ensino fundamental I, sendo
possível classificar cada habilidade em "sob atenção", que revela as habilidades a serem
trabalhadas, e "esperado", quando os resultados estão de acordo com o ano escolar.
O PROHFON é composto por quatro cadernos: Manual de Instrução para Aplicação e
Análise dos Resultados; Caderno de Aplicação Individual de dupla face (uma voltada para o
Examinador com as instruções de aplicação e outra voltada para os escolares); Caderno de
Aplicação (versão coletiva) e Caderno de Resposta (versão coletiva).
Este protocolo pode ser utilizado por fonoaudiólogos, fonoaudiólogos educacionais,
pedagogos e psicopedagogos que atuam na avaliação e na intervenção de escolares com
queixas de problemas de aprendizagem nos contextos clínico e educacional.
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Legenda: contagem de sílaba (CgS) e de fonema (CgF), síntese e análise de sílaba (SAS) e de fonema (SAF),
identificação de sílaba (IS) e de fonema (IF), rima (R), aliteração (A), deleção de sílabas (DS) e de fonema (DF),
combinação de sílaba (CbS) e de fonema (CbF).
estímulos orais. As crianças que apresentam a aquisição fonológica alterada, podem sofrer
influência na capacidade de manipular e refletir sobre os segmentos sonoros da fala (Cardoso;
Martins, 1991).
No que diz respeito, aos resultados obtidos na (tabela 1), surge a reflexão se o grau de
severidade do transtorno fonológico influência no desempenho das habilidades
metafonológicas de crianças que apresentam o sistema fonológico alterado. Em primeira
análise, as crianças que demonstraram melhor execução de acordo com cada habilidade
avaliada de (contagem de sílaba-CgS e de fonema-CgF, síntese e análise de sílaba-SAS e de
fonema-SAF, identificação de sílaba- IS e de fonema-IF, rima-R, aliteração-A, deleção de
sílaba-DS e de fonema-DF, combinação de sílaba-CbS e de fonema-CbF), foram as crianças
de grau leve do transtorno.
No estudo de Ceron et al. (2009), as pesquisadoras analisaram o desempenho de
indivíduos com desvio fonológico (DF) nas diferentes habilidades de consciência fonológica,
verificando a interferência do gênero, idade e gravidade do desvio/transtorno. Foram
submetidas a avaliação 32 crianças (12 do sexo feminino e 20 do sexo masculino) que
apresentam diferentes gravidades de DF e idades entre 4:1 a 7:8 anos, que passaram por
avaliação fonológica e da consciência metafonológica. As autoras, observaram que as crianças
maiores tiveram melhor desempenho nas tarefas de CF, o que, conforme as autoras, justifica-
se pelo fato da maior exposição à linguagem escrita dessas crianças.
Em outra pesquisa das autoras Souza e Ávila (2011), tinham como objetivo principal
caracterizar o transtorno fonológico quanto a gravidade, consciência fonológica e praxia
articulatória em um grupo de pré-escolares. Verificaram a correlação entre as variáveis a
partir de uma amostra de pré-escolares entre 4:0 (quatro) e 6:0 (seis) anos e 11 meses, do
sexo feminino e do sexo masculino, separados em grupo de pesquisa (GP) e grupo de
comparação (GC) respectivamente à presença ou ausência de alterações de fala. Foram
submetidas às avaliações de Teste de Linguagem Infantil ABFW: Fonologia; Consciência
Fonológica: Instrumento de Avaliação Sequencial – CONFIAS; e o Protocolo de Avaliação
das Praxias Articulatórias e Buco-faciais.
As correlações investigadas na (Tabela 4) do estudo das autoras indicaram que quanto
maior o PCC, maior a média de acertos em Consciência Fonológica Total (CFT). A
correlação positiva entre PCC e CFT mostrou, portanto, que quanto maior o PCC, melhor o
desempenho em Consciência Fonológica Total CFT, ou seja, menores foram as dificuldades
de focalizar a atenção sobre os segmentos sonoros da fala e identificá-los ou manipulá-los.
Considerando o fato de que as crianças com TF têm respostas incorretas às tarefas
19
metalinguísticas, era esperado que quanto mais graves os transtornos fonológicos, pior fosse o
desempenho das crianças nas atividades de consciência fonológica. Destarte aos resultados
encontrados nesses estudos, corroborou para os achados da pesquisa em questão, sobre a
reflexão da correlação da gravidade do transtorno fonológico em relação ao desempenho da
consciência fonológica não estarem interligadas.
Entretanto, é importante destacar que as crianças de grau moderado-grave que
manifestaram pior desempenho nas habilidades de consciência metafonológica deste estudo,
estando, portanto, em sob atenção, ou seja, essas habilidades a serem trabalhadas, foram os
sujeitos que atualmente estão com idade de 5:0 (cinco) anos em fase escolar no jardim II. As
pesquisas sobre o processo da consciência fonológica centralizam no que diz respeito à
aquisição dos domínios fonológicos, informando que esses domínios surgem antes da
aprendizagem de leitura e escrita, e partir disso, se desenvolvem continuamente em níveis
crescentes de complexidade na medida em que processo de alfabetização evolui e a
metodologia proposta pela a instituição alfabetizadora. (Capellini e Salgado, 2004; Pestun,
Magda, 2005).
Destarte a afirmação dos autores, pode-se verificar que podem existir outros fatores
associados ao desempenho inferior dos sujeitos avaliados nesta pesquisa, nas habilidades de
consciência fonológica, como a falta de estimulação dessas habilidades, idade e fase escolar,
desvinculando-se da hipótese levantada sobre a interferência dos diferentes graus de
severidade do transtorno fonológico, influenciando negativamente na manipulação dos sons
da fala.
Na tabela 2 estão representados os números em porcentagem da correlação entre as
habilidades metafonológicas e o ano escolar. Foi observado que as crianças em séries
escolares mais iniciais como Jardim II e 2° ano apresentaram a predominância de respostas
negativas em relação às habilidades metafonológicas. Já as crianças que estão inseridas em
anos escolares posteriores como 3° e 4° ano apresentaram a predominância de respostas
positivas em relação às habilidades metafonológicas. Podendo-se considerar que de uma
maneira geral, as crianças de séries mais elevadas apresentaram um desempenho nas provas
de habilidades metafonológicas melhor do que as crianças de séries iniciais.
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Legenda: contagem de sílaba (CgS) e de fonema (CgF), síntese e análise de sílaba (SAS) e de fonema (SAF),
identificação de sílaba (IS) e de fonema (IF), rima (R), aliteração (A), deleção de sílabas (DS) e de fonema (DF),
combinação de sílaba (CbS) e de fonema (CbF).
acertos vem em uma crescente com a idade, mesmo que ainda apresentem erros, como no
caso das crianças que se encontram com 6 anos no qual obteve resultados esperados de 8,33%
e em sob atenção 91.67%, já nas crianças de 7 e 8 anos essa margem de erros diminuiu, logo
as crianças de 7 anos tiveram uma margem de erros de 62,5%, comparando com as crianças
de 8 anos esse valor já é correspondente a margem de acertos logo 62,5% estão de acordo
com o que é esperado para a sua idade. As características lexicais tem muita influência nas
habilidades metafonologica, ou seja, quanto mais a criança cresce e se desenvolve melhor será
as representações mentais das palavras, sendo assim, as palavras se tornaram cada vez mais
estruturadas, facilitando a percepção e representação dos sons da fala que são necessárias para
adequar os processos da fala e posteriormente a manipulação dos mesmos. (Befi-Lopes;
Azevedo Leão; Soares, 2022; kouri TA, 2020).
5 CONCLUSÃO
23
Perante aos achados deste estudo pode-se concluir que as crianças que apresentam o
transtorno fonológico, demonstram dificuldades significativas nas habilidades de consciência
metafonológica, quando comparado com o ano escolar e a idade, ou seja, os sujeitos que estão
em períodos escolares e idades mais avançadas, apresentaram melhor desempenho nas
habilidades de consciência metafonológica, enquanto as crianças que ainda estão em processo
de alfabetização (pré-escolares) verificou-se em pior desempenho. Indicando, portanto, que a
associação de alteração no planejamento linguístico dos sons da fala, influencia na percepção
e manipulação desses sons diante das habilidades de consciência metafonológica, que são
habilidades preditoras para o desenvolvimento da leitura e escrita.
Ademais, foi analisado a correlação dos diferentes graus do transtorno fonológico
frente o desempenho nas habilidades de consciência metafonológica. De acordo com a
comparação entre os autores e os achados dos grupos avaliados, pode-se inferir que a o grau
de severidade do transtorno, não influenciou diretamente no desempenho das habilidades
metafonológicas, justificando que outros fatores associados como: a falta de estimulação
dessas habilidades, maturação cognitiva, o ano escolar e a idade, podem estar interferindo
nesse desempenho.
Por mais que haja muitos estudos sobre a relação da consciência fonológica e o
transtorno fonológico, ainda há muito que se pesquisar na área, em relação ao grau de
severidade do transtorno fonológica e sua influência nas habilidades metafonológicas, que são
de extrema importância para o desenvolvimento da leitura e escrita durante a alfabetização
infantil nos anos iniciais.
24
REFERÊNCIAS
BEFI-LOPES, Debora; LEÃO, Letícia; SOARES, Aparecido. Relações entre idade linguística
e consciência fonológica de crianças com transtorno do desenvolvimento da linguagem. Rev.
CEFAC. São Paulo, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0216/20222436521s.
acesso em 08 de dez. 2023.
ESPERÓN, Júlia. Pesquisa quantitativa na ciência da enfermagem. Escola Anna Nery, Rio
de Janeiro, v.21, n. 1, p.1-2, jan. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.5935/1414-
8145.20170027. Acesso em 14 de abr. 2023.
GALEA, Daniela. Análise do sistema fonológico em crianças de 2;1 a 3;0 anos de idade
[tese]. São Paulo: Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo; 2003.
GIL, Antônio. Pesquisa Social In: Gil, Antônio (Org). Métodos e técnicas de pesquisa social.
Editora Atlas S.A. 6. ed. São Paulo. 2008, p- 1-200.
MONTENEGRO, Ana Cristina; NAVAS, Ana Luzia; BOHEN, Anelise; WALTER, Cátia.
Desenvolvimento Fonológico In: LAMÔNICA, Dionísia; BRITTO, Denise ( Org.).Tratado
de Linguagem: perspectivas contemporâneas. Booktoy. 1. ed. Ribeirão Preto, SP. 2017, p. 6-
309.
MOOJEN, S.; LAMPRECHT, R..; SANTOS, R.; FREITAS, G.; BRODACZ, R.; SIQUEIRA,
M.; COSTA, A.; GUARDA, E. Consciência Fonológica: Instrumento de avaliação sequencial
– CONFIAS. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O seu filho ou o menor o qual você é responsável, está sendo convidado(a) a participar do
projeto de pesquisa acima citado de autoria de (Cristiane Pereira Abdul Massih, Alice dos Santos
Borges, Andressa Santos Barbosa e Yasmim Moraes Silva). O documento abaixo contém todas as
informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. A colaboração do seu filho ou do
(menor) neste estudo será de muita importância para nós, mas caso o mesmo desista de participar a
qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo ao seu filho ou a você como responsável.
Fique ciente que o seu filho não receberá remuneração e nenhum tipo de recompensa no decorrer da
pesquisa, sendo sua participação voluntária.
I) O objetivo da pesquisa: O transtorno fonológico é uma das alterações de fala e da linguagem que
está intimamente relacionada as alterações nas habilidades de consciência fonológica, interferindo na
fala e no desempenho escolar, portanto, o objetivo da pesquisa refere-se em analisar as
competências metafonológicas e sua relação com o grau de severidade do transtorno
fonológico.
II) A participação do menor na pesquisa será relacionada a submissão de avaliação da consciência
fonológica no contexto clínico fonoaudiológico e a análise do grau de severidade do Transtorno
Fonológico (PCC-R). O estudo será realizado na clínica escola de fonoaudiologia da UNAMA (CLIFA),
localizada na Av. Alcindo Cacela, 287- Umarizal Belém- PA, durante o período nos meses de
setembro a outubro, será aplicado um protocolo de avaliação das habilidades metafonológicas
chamado ( PROHFON ); cujo o objetivo principal será a identificação das habilidades metafonológicas
que estão alteradas em crianças com diagnóstico de transtorno fonológico, que estão em processo de
terapia, com isso, participarão da pesquisa 40 ( quarenta) crianças de ambos os sexos, que
apresentam o transtorno fonológico entre 5 (cinco) a 10 (dez) anos de idade e que estão submetidas
em processo de terapia na ( CLIFA).
I) Que o menor possui plena liberdade de se recusar a participar do estudo e que esta decisão não
acarretará penalização por parte dos pesquisadores;
II) Que a participação de seu filho neste projeto não tem objetivo de submeter o menor a um
tratamento;
III) Que o menor terá acesso às perguntas somente depois que tenha dado o seu consentimento;
IV) Dos benefícios da pesquisa: a identificação das habilidades ausentes e atrasadas permitirá a
organização do programa individual de estimulação da Consciência metafonológica, para direcionar a
terapia fonoaudiológica e minimizar as manifestações da linguagem oral. O resultado desta pesquisa
também será importante para a orientação de medidas de estimulação familiar a serem realizadas
pelos estagiários do curso de fonoaudiologia aos pais e responsáveis pelas crianças em atendimento.
Da mesma forma, conhecer a relação entre as habilidades de Consciência Metafonológica e o
transtorno fonológico trará maior subsídio para a terapia do transtorno.
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V) Dos riscos da pesquisa: a participação da pesquisa poderá causar riscos; como a exposição de
dados pessoais e a perda confidencialidade das informações concedidas; no entanto, todos os
cuidados possíveis serão tomados para limitar o acesso aos dados, evitando informações que
identifique os participantes e a codificação dos registros.
VI) Que deverá esclarecer suas dúvidas e ter o tempo que for necessário para a tomada de decisão
em concordar ou não com a participação do menor na pesquisa;
VII) Que poderá retirar o seu consentimento e interromper a colaboração do menor nesta pesquisa no
momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação, sem penalização nenhuma e
sem prejuízo a saúde ou bem estar físico do seu filho.
I) Ter acesso ao teor do conteúdo do instrumento de coleta de dados (tópicos que serão abordados)
antes de responder as perguntas, esclarecer suas dúvidas e, ter o tempo que for necessário para a
tomada de decisão em participar ou não da pesquisa;
III) Responder ou não à todas as perguntas (mesmo que seja considerada obrigatória) contidas no
instrumento de coleta de dados da pesquisa, sem necessidade de explicação ou justificativa para tal;
IV) Receber assistência integral e imediata, de forma gratuita, pelo tempo que for necessário, nos
termos do item II.3 da Resolução CNS 466/12, no que se refere às complicações e danos decorrentes
da pesquisa;
V) Requerer indenização por algum dano decorrente da participação na pesquisa, através das vias
judiciais e/ou extrajudiciais, conforme a legislação brasileira (Código Civil, Lei 10.406/2002, Artigos
927 a 954; entre outras; e Resolução CNS nº 510 de 2016, Artigo 19);
VII) Ter assegurada a confidencialidade: os dados pessoais dos participantes da pesquisa serão
mantidos em sigilo pelos pesquisadores, assegurando ao participante ou voluntário a privacidade. Os
resultados poderão ser divulgados em publicações científicas mantendo sigilo dos dados pessoais;
IX) Se desejar poderá pessoalmente, ou por telefone, entrar em contato com o pesquisador
responsável para tomar conhecimento dos resultados parciais e finais desta pesquisa; Cristiane
Pereira Abdul Massih, Av. Alcindo Cacela, 287 – Umarizal, Belém – PA 91981432020,
cristianemassih@gmail.com.
XI) Se desejar poderá também entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto
Campinense de Ensino Superior LTDA – ICES UNAMA por meio dos telefones/endereços: Av.
Alcindo Cacela, 287- Umarizal-Bloco "D", 5º Andar, CEP:66.060-902, Fone: (91) 4009-3005 (91)
99116-3574, E-mail: cep.unama@unama.br; site: http://www6.unama.br/cep. Horário de Atendimento:
08:00h às 12:00h e 14:30h às 18:30h (2º à 5º feira) 6º feira até às 17:00h. O CEP é a autoridade local
e a porta de entrada para um projeto de pesquisa envolvendo seres humanos. Os CEP foram criados
para defender os direitos e interesses dos participantes das pesquisas, em sua integridade e
dignidade, e para contribuir com o desenvolvimento das pesquisas dentro dos padrões éticos;
XXVI) Receber o envio de uma via do TCLE, rubricada (em todas as páginas) e assinada pelo(s)
pesquisador(res);
31
Tendo recebido todos os esclarecimentos acima citados e cientes dos direitos do meu filho menor de
idade, declaro, como responsável legal que concordo e autorizo a sua participação na referida
pesquisa acima, bem como autorizo a divulgação e a publicação dos resultados em periódicos,
revistas, apresentação em congressos, workshop e quaisquer eventos de caráter científico. Dessa
forma, rubrico todas as páginas e assino este termo, juntamente com o pesquisador, em duas vias, de
igual teor, ficando uma via sob meu poder e outra em poder do pesquisador(a).
______________________________________
Assinatura
Cristiane Guerreiro Pereira Abdul Massih Pesquisador responsável
Contato (cristianemassih@gmail.com, (91)981432020)
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Assinatura
Alice dos Santos Borges Assistente de pesquisa
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Yasmim Moraes Silva Assistente de pesquisa
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Aceito, de livre e espontânea vontade, participar como voluntário(a) desta pesquisa “perfil
das habilidades metafonológicas em crianças com transtorno fonológico da clínica de
fonoaudiologia da universidade da Amazônia.
Entendi as coisas ruins e as coisas boas que podem acontecer.
Entendi que posso dizer “sim” e participar, mas que, a qualquer momento, posso
dizer “não” e desistir e que ninguém vai ficar furioso.
Os pesquisadores tiraram minhas dúvidas e conversaram com os meus
responsáveis.
Recebi uma cópia deste termo de assentimento, li e concordo em participar da
pesquisa.
Assinatura do menor:___________________________________
Testemunha 1:___________________________________
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Testemunha 2: ___________________________________
______________________________________
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