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Diretrizes Da Oms Sobre Educacao e Seguranca em Quiropraxia
Diretrizes Da Oms Sobre Educacao e Seguranca em Quiropraxia
OF CHIROPRATIC
Organização Mundial
da Saúde
Diretrizes da OMS sobre a
formação básica e a segurança em
Quiropraxia
Organização Mundial
da Saúde
Genebra
2005
QUIROPRA
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WORLD FEDERATION
OF CHIROPRATIC
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A
PRESIDENTE DA ASPEUR
Argemi Machado de Oliveira
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Inajara Vargas Ramos
EDITORA FEEVALE
Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a
- Coordenador
segurança em quiropraxia / Organização Mundial
Celso Eduardo Stark
de Saúde - Novo Hamburgo : Feevale, [2006].
- Analista de Editoração
38 p. ; 21 cm.
Maiquel Délcio Klein
- Assistentes de Editoração
Inclui bibliografia e anexos.
Fabíula Zimmer
ISBN 85-7717-029-2
Helena Hennemann
Maurício Barth
1. Quiropraxia 2. Quiroprática - Estudo e ensino
CAPA
3. Organização Mundial da Saúde.
Maiquel Délcio Klein
Maurício Barth
CDU 615.827
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Bibliotecária Responsável: Lílian Amorim Pinheiro - CRB 10/1574
Maurício Barth
IMPRESSÃO
Gráfica XXXXXXXXXX
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causar.
Índice
Agradecimentos............................................................................................................................ I
Prefácio........................................................................................................................................ II
Prefácio à edição em português ................................................................................................. III
Introdução ................................................................................................................................... 1
Objetivos ...............................................................................................................................................................2
Como usar este documento ................................................................................................................................. 2
Glossário...................................................................................................................................... 3
1. Introdução ............................................................................................................................... 17
Referências ................................................................................................................................. 35
Agradecimentos
I
Prefácio
Alessandro Cè
Ministro Regional da Saúde
Governo Regional da Lombardia
Giancarlo Abelli
Ministro Regional da Solidariedade Social e Família
Governo Regional da Lombardia
II
Prefácio à edição em português
Gerard Clum, DC
Presidente da WFC
World Federation of Chiropractic - Federação Mundial de Quiropraxia
III
Introdução
Introdução
1
Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
Objetivos
Com a finalidade de facilitar o exercício seguro e qualificado da Quiropraxia, bem como a
proteção de pacientes e do público, os objetivos destas Diretrizes são:
- fornecer as exigências mínimas para a educação quiroprática
- servir como referência para as autoridades nacionais no estabelecimento de um sistema de
regulamentação e avaliação para o exercício qualificado da Quiropraxia
- revisar as contra-indicações com a finalidade de minimizar o risco de acidentes, fazer
recomendações no gerenciamento de complicações advindas do tratamento e para promover o
exercício seguro da Quiropraxia.
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Glossário
Glossário
Ajustamento/ajuste
Qualquer procedimento terapêutico quiroprático que se utiliza de força controlada, alavanca,
direção, amplitude e velocidade, o qual é aplicado em articulações específicas e nos tecidos
adjacentes. Os quiropraxistas usualmente se utilizam tais procedimentos para causar influência
nas funções articulares e neurofisiológicas.
Biomecânica
O estudo dos aspectos estruturais, funcionais e mecânicos do movimento humano. Refere-se,
principalmente, às forças externas de natureza estática ou dinâmica que lidam com tal movimento.
Quiropraxia/Quiroprática ¹
Uma profissão da saúde que lida com o diagnóstico, o tratamento e a prevenção das desordens do
sistema neuro-musculo-esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral. Há uma
ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular, com um enfoque
particular nas subluxações.
Fixação
O estado no qual uma articulação torna-se inteiramente ou parcialmente imobilizada em uma
determinada posição, restringindo o movimento fisiológico.
Manipulação articular
Um procedimento manual que aplica um impulso dirigido para mover uma articulação além da
sua amplitude fisiológica de movimento, sem ultrapassar o limite anatômico.
Mobilização articular
Um procedimento manual sem impulso, no qual uma articulação normalmente permanece
dentro de sua amplitude fisiológica do movimento.
Neuro-musculo-esquelético
Referente aos sistemas nervoso e músculo-esquelético em relação às desordens que se
manifestam em ambos os sistemas, incluindo desordens de natureza biomecânica ou funcional.
¹ O termo original em inglês é Chiropractic, derivado do grego χειρός (cheiros) = mão e πραξις (práxis) = ato, função. No Brasil,
emprega-se o termo Quiropraxia. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (4ª. edição 2004 - Academia Brasileira de
Letras) inclui tanto o vocábulo Quiropraxia como o vocábulo Quiroprática. Em Portugal, emprega-se o termo Quiroprática.
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
Palpação
(1) o ato de sentir com as mãos. (2) Aplicação de pressão manual variável sobre a superfície do
corpo com a finalidade de determinar a forma, o tamanho, a consistência, a posição, o mobilidade
intrínseca e a condição dos tecidos abaixo.
Postura
(1) o posicionamento do corpo. (2) a disposição relativa das partes do corpo. A boa postura é o
estado de equilíbrio esquelético e muscular que protege as estruturas de suporte do corpo contra
lesões ou deformidade progressiva desconsiderando o posicionamento (ortostático, decúbito,
cócoras, inclinado) no qual as estruturas estão em atividade ou repouso.
Subluxação ²
Uma lesão ou disfunção em uma articulação ou unidade motora no qual o alinhamento,
movimento, integridade e/ou função fisiológica estão alterados, embora o contato entre as
superfícies articulares permaneça intacto. Constitue-se numa entidade essencialmente funcional,
a qual pode influenciar a integridade neural e biomecânica.
“Thrust” ³
A aplicação manual súbita de uma força direcional controlada sobre uma parte apropriada do
corpo, cuja aplicação gera o ajuste/ajustamento.
² Esta definição é diferente da definição médica vigente, na qual a subluxação é um deslocamento estrutural significativo e,
portanto, visualizado em exames de imagem estática.
³ Embora a tradução mais adequada para este vocábulo inglês seja o termo impulso, o termo thrust ainda persiste como um
anglicismo utilizado por muitos falantes da língua portuguesa.
4
Formação básica em Quiropraxia
1. Considerações gerais
4
O termo bonestting refere-se à prática de manipulação articular exercida por leigos e cujo aprendizado era empírico e passado de
geração em geração. Nos países de língua espanhola, o termo para estes profissionais é hueseros (osseiros).
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
6
Formação básica em Quiropraxia
2. Níveis aceitáveis de
educação e capacitação
Fazendo um apanhado de vários programas de formação em diferentes países, estas Diretrizes
fazem referência a dois níveis e quatro modalidades diferentes de educação quiroprática, cada qual
preparando profissionais da saúde a atuarem como quiropraxistas no sistema de saúde. Estas
opções foram disponibilizadas aos países para satisfazer as necessidades individuais de cada país
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
Esta modalidade não conduz a qualificação plena, mas sim a um padrão para licenciamento
mínimo. Cursos dentro desta modalidade constituem-se numa medida temporária e deverão ser
substituídos por programas educacionais plenos apropriados tão logo seja possível fazê-los.
3. Modelos de
educação em Quiropraxia
3.1 Categoria I (A)
Os seguintes modelos apresentam pequenas variações; entretanto, no geral, há três vias
educacionais principais que envolvem a educação em tempo integral:
Um programa de quatro anos, tempo integral dentro de faculdades ou universidades
especificamente designadas, após 1-4 anos de conclusão de formação pré-quiroprática
adequada em Ciências Básicas em nível superior. Como exemplo, veja o Anexo 2.
Um programa de graduação em quiropraxia, de cinco anos de bacharelado integrado,
oferecido por universidade pública ou privada, com o ingresso do candidato baseado no seu
estado de matrícula, requisitos para admissão na universidade e restrição de cotas.
Um programa de Mestrado Profissionalizante de 2-3 anos após a conclusão satisfatória de
um programa de bacharelado designado específico em quiropraxia ou uma graduação
adequadamente adaptada das ciências da saúde.
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Formação básica em Quiropraxia
4. Educação Plena em
Quiropraxia - Categoria I(A)
Dentro desta categoria estão os programas de formação para indivíduos sem educação prévia em
medicina ou em outras áreas da saúde.
4.1 Objetivo
O objetivo desta categoria é proporcionar uma formação que seja consistente com as exigências
estabelecidas naqueles países onde há regulamentação oficial presente. Uma vez obtida esta
formção, os quiropraxistas atuam como profissionais de atenção primária à saúde, querem seja de
maneira independente ou como parte das equipes de saúde, a nível comunitário dentro de centros
de saúde ou hospitais.
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
Ele/ela deve atuar num nível clínico esperado de um profissioanl da saúde de primeiro
contato, que inclui:
Realizar competentemente os diagnósticos diferenciais das queixas apresentadas pelos
pacientes;
Adquirir habilidade particulamente em diagnóstico por imagens, ortopedia, tratamento
da dor e na reabilitação do sistema neuromúsculoesquelético e/ou no diagnóstico e
tratamento da subluxação vertebral;
Obter competência na interpretação clínica dos exames laboratoriais;
Adquirir a habilidade de avaliar de forma crítica o conhecimento clínico e científico;
Compreender e aplicar na prática as informações médico-científicos fundamentais; ser
capaz de consultar com e/ou encaminhar para outros profissionais da saúde;
Comumente possuir o conhecimento e a habilidade necessária para servir e comunicar-se
com o público de maneira eficiente e segura.
10
Formação básica em Quiropraxia
selecionar temas para a pesquisa, criar projetos simples de pesquisa, apreciar de formar
crítica os estudos clínicos e participar de programas de pesquisa multidisciplinares;
comprometer-se à necessidade de aprendizado vitalício e desenvolvimento profissional
contínuo.
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
4.4.8 Pesquisa
Compreende:
Metodologia básica de pesquisa e bioestatística;
Interpretação dos protocolos e dos procedimentos baseados em evidência e princípios da
melhor prática;
Uma abordagem epidemiológica à documentação clínica, incentivo à documentação de
estudos de casos e participação em projetos de pesquisa de campo;
Desenvolvimento de uma abordagem crítica racional na tomada de decisão clínica e
consideração de artigos publicados e diretrizes clínicas relevantes;
Desenvolvimento de habilidades necessárias para manter-se atualizado dentro da
literatura e pesquisas recentes.
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Formação básica em Quiropraxia
5. Educação plena em
Quiropraxia - Categoria I (B)
A educação quiroprática plena, incluindo requesitos de ingresso, geralmente requer de quatro a
sete anos de estudo em ensino superior em período integral. O currículo inclui disciplinas das
ciências básicas e clínicas de duração e conteúdo similar ao encontrado na formação médica.
Médicos e outros profissionais da saúde podem completar as exigências para obtenção de uma
formação acadêmica plena em quiropraxia num período de tempo menor devido ao
aproveitamento de créditos obtidos na formação prévia
5.1 Objetivo
O objetivo de um programa educacional deste tipo é possibilitar que determinados profissionais
da saúde possam se qualificar como quiropraxistas.
6. Educação limitada em
Quiropraxia - Categoria II (A)
Em alguns países, não é exeqüível adotar os modelos delineados na Categoria I, especialmente
quando a formação acadêmica quiroprática é introduzida pela primeira vez e onde existe um
significante número de estudantes que possuem experiência e educação médica prévia ou em
outra profissão da saúde. Como já tem sido executado em determinadas jurisdições, tais
candidatos podem obter habilidades clínicas básicas para render serviços quiropráticos através de
um curso suplementar mais limitado, em período integral ou parcial, dependendo da extensão de
suas formações prévias.
Esta abordagem deveria ser utilizada como medida temporária com a finalidade de estabelecer a
disponibilidade de serviços quiropráticos. Um programa educacional pleno em Quiropraxia para
candidatos que escolhem a Quiropraxia como sua profissão primária deve ser implementada tão
logo seja possível fazê-lo.
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
6.1 Objetivo
O objetivo deste programa educacional é qualificar profissionais da saúde apropriados e
disponíveis para o exercício da quiropraxia dentro do sistema de saúde.
Este tipo de programa poderia ser desenvolvido para facilitar a introdução antecipada da
quiropraxia num nível eficazmente aceitável e seguro.
Os programas deste tipo devem consistentemente considerar a importância de ter um programa
oficialmente reconhecido de quiropraxia como parceiro colaborador com a finalidade de fornecer
orientação educacional.
7. Educação limitada em
Quiropraxia - Categoria II(B)
Esta modalidade aplica-se aos indivíduos com formação limitada, os quais se identificam como
“quiropraxistas”, no intuito de cumprir as exigências mínimas para o exercício profissional
seguro. Em muitos países, não há exigências para o mínimo de educação quiroprática necessária.
Isto leva ao exercício não-habilitado da quiropraxia, que é indesejável do ponto de vista de
segurança para o paciente. Tais programas preparam os candidatos a cumprirem as exigências
mínimas para o exercício profissional seguro da Quiropraxia.
7.1 Objetivo
Ampliar o conhecimento e as habilidades dos profissionais existentes que utilizam alguma forma
de quiropraxia, com a finalidade de garantir a segurança pública e a cessão de serviços
quiropráticos adequados. Esta abordagem deveria ser empregada somente como uma medida
temporária.
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Formação básica em Quiropraxia
8. Avaliação e examinação
dos estudantes de quiropraxia
Com a finalidade de garantir a segurança do paciente e o exercício profissional qualificado da
quiropraxia, um sistema de avaliação independente e de licenciamento é necessário. Por ocasião
da conclusão final da formação acadêmica, o conhecimento teórico e a competência clínica do
egresso deve ser avaliada de maneira independente através de exames oficiais.
O desenvolvimento profissional continuado deve ser encorajado para fins de manutenção da
licença.
9. A Quiropraxia e os agentes
de atenção primária à saúde
9.1 Agentes de atenção primária à saúde - mioterapeutas
Alguns quiropraxistas, individualmente, desenvolveram cursos de capacitação em situações
multidisciplinares, com programas que satisfazem as exigências nacionais. Estes cursos
apresentam técnicas músculoesqueléticas básicas de tecidos moles, massagens e outras práticas
terapêuticas para enfermeiras nativas, agentes comunitários de saúde, os quais aplicam princípios
de atendimento quiroprático e tratamentos básicos sem o emprego de técnicas de manipulação da
coluna vertebral. Tal formação deve ser sensível para com a cultura local existente e as questões
étnicas, devendo explorar e acolher, onde possível, as práticas tradicionais locais.
Determinadas técnicas para alívio a dor e que lidam com a disfunção músculoesquelética, assim
como o tratamento pertinente dos fatores músculoesqueléticos susceptíveis de modificação,
podem ser ensinadas aos agentes de atenção primária à saúde, principalmente aos agentes de
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
saúde comunitários, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas
áreas rurais ou remotas (18).
Tais agentes podem desempenhar um papel valioso na educação de saúde da comunidade de
muitas maneiras; estas incluem aconselhamento para atitudes saudáveis de vida, prevenção de
desordens músculoesqueléticas e outros tópicos de saúde pública.
9.2 Objetivos
O objetivo de tais cursos é criar uma categoria de agente de atenção primária à saúde para que
proporcione um primeiro nível de tratamento e de educação em um ambiente comunitário como
complemento a outras medidas de assistência à saúde coletiva.
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Diretrizes sobre segurança em Quiropraxia
1. Introdução
Quando empregada de forma apropriada e competente, o cuidado de quiropraxia é seguro e
eficaz na prevenção e tratamento de vários problemas de saúde. Não obstante, há riscos e contra-
indicações sabidos com relação a protocolos manuais e outros tratamentos utilizados na prática
quiroprática.
Sendo que a está além da esfera destas Diretrizes revisar as diversas indicações do cuidado de
quiropraxia e as evidências na pesquisa que amparam tais indicações, esta parte revisará contra-
indicações aos procedimentos terapêuticos primários utilizados pelos quiropraxistas: técnicas de
ajuste, manipulação e mobilização, geralmente conhecidos como terapia manipulativa vertebral.
Oposto ao conceito que muitos possuem dentro da assistência à saúde, a Quiropraxia não é
sinônimo de aplicação de técnicas manuais manipulativas específicas, nem sendo limitada a isto. O
ajustamento/ajuste e diversas terapias manuais são componentes centrais das opções terapêuticas
dos quiropraxistas. Entretanto, a profissão sendo estabelecida como profissão de primeiro
contato no serviço de saúde, satisfaz as exigências educacionais e respeita as responsabilidades
associadas com tal status.
O exercício profissional da Quiropraxia envolve uma gama geral e específica de métodos
diagnósticos, tais como imaginologia do esqueleto, exames laboratoriais, exames ortopédicos e
neurológicos, assim como avaliações táteis e de inspeção. A conduta terapêutica envolve ajustes na
coluna vertebral e outras terapias manuais, exercícios reabilitativos, medidas de apoio e
complementares, educação do paciente e aconselhamento. O exercício da Quiropraxia enfatiza a
conduta conservadora do sistema neuromúsculoesquelético, sem a utilização de procedimentos
cirúrgicos ou uso de medicamentos.
2. Contra-indicações às terapias
manipulativas da coluna vertebral
A terapia manipulativa articular é o procedimento terapêutico básico utilizado pelos
quiropraxistas e, porque a manipulação articular envolve um movimento passivo vigoroso da
articulação além de seu limite ativo de movimento, os quiropraxistas devem identificar os fatores
de risco que contra-indiquem a manipulação ou a mobilização (19, 20, 21).
As manipulações podem ser classificadas em técnicas de alavanca longa inespecíficas e técnicas
específicas de alavanca curta, baixa amplitude e alta velocidade (a forma mais comum de ajuste
quiroprático) que movem a articulação através de sua amplitude ativa e passiva de movimento até
o espaço parafisiológico(22).
17
Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
18
Diretrizes sobre segurança em Quiropraxia
NOTA: Nos casos de dispositivos de fixação ou de estabilização internos, nenhuma manipulação óssea pode ser
executada, embora a manipulação de tecidos moles possa ser feita com segurança. A terapia de manipulação articular
pode também ser absolutamente contra-indicada na região da coluna vertebral em que o processo patológico, a
anormalidade, ou o dispositivo estão situados, ou nas adjacências imediatas desta área.
3. Contra-indicações à manipulação
articular por categoria de transtornos
3.1 Desordens articulares
As condições inflamatórias, tais como a Artrite Reumatóide, as espondiloartropatias
soronegativas, a desmineralização ou lassidão ligamentar acompanhado de subluxação ou
deslocamento anatômico, representam contra-indicações absolutas para a manipulação
articular nas regiões anatômicas afetadas.
A Espondilite Anquilosante, do tipo sub-agudo e crônico, e outras artropatias crônicas em que
não se percebe sinais de lassidão ligamentar, subluxação anatômica ou anquilose, não são contra-
indicações para a execução de manipulação articular na área do processo patológico.
Nas doenças articulares degenerativas, osteoartrite, espondiloartropatia degenerativa e artrose
facetária, modificação do procedimento terapêutico talvez se faça necessária nas fases
inflamatórias agudas.
Nos pacientes com espondilite e espondilolistese, quando se tuiliza a manipulação articular, a
cautela é necessária. . Tais condições não constituem contra-indicações; contudo, com o
deslizamento progressivo, tais condições podem se tornar contra-indicações relativas.
As fraturas e os deslocamentos ou as fraturas consolidadas que apresentam sinais de rotura ou
instabilidade ligamentar representam contra-indicações absolutas à manipulação articular
aplicada na região anatômica.
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Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
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Diretrizes sobre segurança em Quiropraxia
4. Contra-indicações às
terapias adjuvantes e de apoio
4.1 Eletroterapias
No exercício da quiropraxia, há terapias adjuvantes que podem incluir eletroterapias tais como
ultrassom, corrente interferencial e estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS). Os
equipamentos para estas modalidades de tratamento necessitam ser mantidas adequadamente e
utilizadas de acordo com as especificações apropriadas e indicações clínicas; contudo, nestas
circunstâncias, tais métodos terapêuticos apresentam apenas um risco bem limitado de causar
danos (38, 39, 40).
21
Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
22
Diretrizes sobre segurança em Quiropraxia
5.4.1 Mecanismo
A insuficiência arterial vertebrobasilar é o resultado de uma obstrução passageira, parcial ou
completa de uma ou de ambas as artérias vertebrais ou de seus ramos. Os sinais e os sintomas da
síndrome da artéria vertebral devido a essa compressão incluem, por exemplo, vertigem, tonturas,
sensação de confusão, desorientação, desequilíbro, ataxia, dificuldades na marcha, náusea ou
vômitos, disfasia, parestesias de um lado do rosto ou do corpo, uma dor repentina e severa no
pescoço ou cabeça após a manipulação da coluna (43:579).
A maioria dos casos de trombose e de infartos arteriais ocorrem geralmente em pessoas idosas e
possui caráter espontâneo e não é relacionado a traumas.
5.4.2 Incidência
A síndrome da artéria vertebral, atribuído à manipulação cervical, ocorre em pacientes mais
jovens. A média de idade é inferior aos 40 anos e ocorre com mais freqüência em mulheres do que
nos homens. Em 1980, Jaskoviak estimou que cinco milhões de tratamentos tinham sido
administrados na clínica da Faculdade de Quiropraxia National ao longo de um período de 15
anos, sem que se registrasse um único caso de síndrome da artéria vertebral associado à
manipulação (58).
Ainda que seja compreensível que a incidência de lesão vascular cerebral possa ser maior do que o
número de acidentes relatados, autoridades reconhecidas nesta área de pesquisa estimam que a a
incidência tem variado de um caso fatal em diversos milhões de manipulações (59), um em cada 10
milhões (60) e um em 1 milhão (61) a uma cifra ligeiramente mais significativa de "uma
complicação importante em 400 000 manipulações cervicais" (62).
As complicações de caráter grave são muito raras e seria improvável que as reações adversas
fossem atribuídas unicamente à intervenção terapêutica.
23
Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
24
Lista dos participantes
Anexo 1:
Lista dos participantes
Consulta em Quiropraxia da OMS
2 - 4 de dezembro de 2004, Milão, Itália
Participantes
Dr. Abdullah Al Bedah, Supervisor, Medicina Complementar e Alternativa,
Ministério da Saúde, Riyadh, Arábia Saudita
Dr. Maurizio Amigoni, Diretor Geral Adjunto, Direção Geral de Saúde,
Região da Lombardia, Milão, Itália
Dr. Sassan Behjat, Coordenador, Escritório de Medicina Complementar e Alternativa,
Ministério da Saúde, Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
Sra. Anna Caizzi, Diretora de Proteção ao Consumidor e Suporte à Estrutura de Sistema
Comercial, Diretora Geral de Mercados, Feiras e Congressos, Região de Lombardia, Milão, Itália.
Dr Martin Camara, Membro do Conselho, Instituto Filipino de Saúde Tradicional e Alternativa
(PITAHC), Cidade de Makati, Filipinas (Co-relator)
Dr Margaret Coats, Secretária Geral e Chefe de Registro, Conselho Geral de Quiropraxia,
Londres, Inglaterra
Dr Alessandro Discalzi, Direção Geral de Solidariedade Familiar e Social, Região da Lombardia,
Milão, Itália
Sr. Igwe Lawrence Eleke, Diretor Assistente, Programa Nacional de Desenvolvimento de
Medicina Tradicional, Ministério Federal de Saúde, Abuja, Nigéria 5
Sr. Michael Fox, Secretário Geral, Fundação Príncipe de Gales de Saúde Integrada, Londres,
Inglaterra.
Dr. Ricardo Fujikawa, Aspeur-Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, Brasil
Dr Edward Tin-tak Lee, Presidente, Conselho de Quiropraxia, Hong Kong (SAR), China (Co-
presidente).
Professor Jean-Pierre Meersseman, Quiropraxista, Associação Italiana de Quiropraxia,
Gênova, Itália
Prof. Emilio Minelli, Centro Colaborador da OMS para a Medicina Tradicional, Centro de
Pesquisa em Bioclimatologia, Biotecnologia e Medicina Natural, Universidade Federal
de Milão, Milão, Itália.
Dr. Koichi Nakagaki, Escola de Quiropraxia Kokusai, Osaka, Japão
5
Não pode comparecer.
25
Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia
Dra. Susanne Nordling, Presidente, Comitê de Cooperação Nórdica para a Medicina Não-
convencional (NSK), Comitê de Medicina Alternativa, Sollentuna, Suécia
Sra. Lucia Scrabbi, Unidade de Planejamento, Direção Geral de Saúde, Região da Lombardia,
Milão, Itália
Prof. Vladimir S. Shoukhov, Gabinete de Saúde, Federação Internacional das Sociedades Cruz
Vermelha e Crescente Vermelho (IFRCRC), Moscou, Federação Russa
Prof. Umberto Solimene, Diretor, Centro Colaborador da OMS para a Medicina Tradicional,
Centro de Pesquisa em Bioclimatologia, Biotecnologia e Medicina Natural, Universidade Federal
de Milão, Milão, Itália
Dr. John Sweaney, New Lambton, Austrália (Co-Relator)
Dr. U Sein Win, Diretor, Departamento de Medicina Tradicional, Ministério da Saúde,
Yangon, Miamar (Co-Presidente)
Secretaria Local
Sra. Elisabetta Minelli, Gabinete de Relações Internacionais, Centro Colaborador da OMS para a
Medicina Tradicional, Universidade Estadual de Milão, Representante junto a Unidade de
Planificação, Direção Geral de Saúde, Região de Lombardia, Milão, Itália
Secretaria da OMS
Dr. Samvel Azatyan, Representante Técnico, Medicina Tradicional, Departamento de
Cooperação Técnica para Medicamentos Essenciais e Medicina Tradicional, Organização
Mundial da Saúde, Genebra, Suíça
Dra. Xiaorui Zhang, Coordenadora, Medicina Tradicional, Departamento de Cooperação
Técnica para Medicamentos Esenciais e Medicina Tradicional, Organização Mundial da Saúde,
Genebra, Suíça
26
Exemplo de um programa reconhecido oficialmente, de quatro anos de duração e de período integral
Anexo 2:
Exemplo de um programa
reconhecido oficialmente, de quatro
anos de duração e de período integral
27
28
Exemplo de programa (de conversão) pleno
Anexo 3:
Exemplo de programa
(de conversão) pleno
29
30
Exemplo de programa (de conversão) limitado
Anexo 4:
Exemplo de programa
(de conversão) limitado
Categoria II (A): adequado para os indivíduos com sólida formação nas ciências médicas com a
finalidade de adquirir as exigências mínimas para obter licença para o exercício seguro e
relativamente eficaz como quiropraxistas.
31
32
Exemplo de programa (de nivelamento) limitado
Anexo 5:
Exemplo de programa
(de nivelamento) limitado
PRIMEIRO
MÓDULO ED P ES SEGUNDO ANO ED P ES TERCEIRO ANO ED P ES
ANO
Anatomia 56 24
Ciências Biológicas
Bioquímica 56 4
Fisiologia 56 4 Diagnóstico
42 8
Patologia 70 12 Laboratorial
Saude Pública 56 4
Nutrição Clínica 56 4
Tratamento da Coluna
Exame Físico 56 14 70 20
Cervical e da cabeça
Tratamento da Coluna
Ortopedia/Neurolo -
56 14 Torácica, Lombar e da 70 20
Ciências Clínicas
gia
Pelve
Tratamento dos pés,
Radiologia 56 16 tornozelos, joelhos e 70 20
do quadril
Tratamento dos
Diagnóstico clínico 56 9 ombros, cotovelos, 70 20
pulsos e das mãos
Assistência em casos
56 24
especiais da população
Biomecânica 56 16
Quiropráticas
Registro,
Ciências
Procedimentos
Documentação e
Terapêuticos em 42 18 42 16
Garantia de
Princípios da Pacientes
42 3 Qualidade
Quiropraxia
Formação
clínica
Metodologia em
50
Pesquisa
Pesquisa
Capacitação em
6
Informática Primeiros Socorros
e Procedimentos de 28 24
Emergência
Subtotal de
horas
Total de horas do
programa de três ED = Ensino à Distância (aprendizado auto-direcionado); P = Presencial (Palestras e “Oficinas”); ES = Estágio
2790
anos em tempo Clínico (supervisionado)
parcial
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Referências
Referências
Introdução
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I SBN 85 - 7717 - 029 - 2
9 788577 170296