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Projeto de Pós-Doutorado
Antonio Candido: a crítica literária como controle da sociologia
Pesquisador:
João Paulo Lima e Silva Filho
Supervisor:
Alfredo Cesar Barbosa de Melo
Resumo:
Este projeto de pesquisa propõe um estudo sociológico da relação fronteiriça entre crítica
literária e sociologia em Antonio Candido, de maneira a situar a relação das duas disciplinas na
obra do autor e o seu papel na construção de uma posição social-acadêmica hegemônica no trato
da sociologia da literatura no Brasil. A hipótese inicial desse trabalho – a ser testada durante o
estágio pós-doutoral – é a de que Antonio cristaliza e canoniza certos modos de emprego da
sociologia nos estudos literários, descartando outros como pouco sofisticados. A crítica literária
de Antonio Candido exerce assim um controle disciplinar sobre a sociologia, sugerindo assim
modos mais perspicazes de captar as conexões entre literatura e sociedade que outros O trabalho
analítico se concentrará na identificação das diferentes fases e usos dos recursos sociológicos na
obra, na delimitação histórica do significado de cada uso, articulando as análises a um debruçar
paralelo ao histórico institucional do percurso acadêmico do autor de Literatura e Sociedade.
Espera-se que o projeto engendre um primeiro esboço de crítica sociológica da crítica literária,
entendida como descrição do trabalho da crítica como processo de mediação legitimadora das
obras e autores da literatura brasileira.
Julho 2014
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Universidade Estadual de Campinas
Instituto de Estudos da Linguagem
Departamento de Teoria Literária
Researcher:
João Paulo Lima e Silva Filho
Supervisor:
Alfredo Cesar Barbosa de Melo
Abstract:
This research project proposes a sociological study of the frontier relation between literary
criticism and sociology in Antonio Candido works, in order to situate the relationship of the two
disciplines in his works and their role in building a hegemonic social - academic position in
dealing with the sociology of literature in Brazil. The initial hypothesis of this project – to be
tested during post-doc period is that Candido establishes and canonizes certain sociological
approaches to literature and neglects others. Candido then controls the ways in which literary
criticism engages with sociology. Our analytical work will focus on identifying the different
phases and sociological uses of resources in his work , the historical outline of the meaning of
each use , linking the analysis to an address parallel to the institutional history of the academic
journey of the author of Literature and Society. It is expected that the project engenders a first
draft of sociological critique of literary criticism, understood as a description of legitimizing
process of the critical mediation of works and authors in Brazilian literature.
July 2014
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Antonio Candido: a crítica literária como controle da sociologia
1. Apresentação
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Trata-se do método da redução estrutural, no qual o crítico estuda o processo de estruturação da obra literária, isto
é, como o fator externo – social – se transforma em fator interno da estrutura literária.
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Em Literatura e sociedade, na segunda secção do primeiro capítulo (Crítica e sociologia), Candido lista 6 tipos de
análise sociológica da literatura: 1) o método tradicional de relacionar o conjunto de uma literatura com seus
condicionamentos sociais; 2) o que toma a obra como reflexo; 3)o que estuda as relações entre obra e público; 4)o
que examina a função social do escritor; 5) o que se detem na função política das obras; 6) o que investiga a gênese
social de um gênero literário (CANDIDO, 2000,pp 18-21). Depois de elencar todas essas possíveis abordagens,
Candido expõe o seu método de redução estrutural, que seria aquele a se tornar hegemônico nessa tradição de
estudos literários focados na relação entre literatura e sociedade.
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É importante notar que Candido inicia sua vida intelectual universitária com a tese de livre-docência O método
crítico em Sílvio Romero, defendida em 1945, tendo ocmo objetivo uma delimitação de quais seriam os melhores
usos da sociologia na crítica literária. Na época, sua crítica era contra o determinismo sociológico de Silvio Romero.
Candido fazia a crítica ao determinismo sociológico, mas sem jogar fora o bebê junto com a água de banho, isto é,
sem descartar o imenso valor heurístico da sociologia para analisar o texto literário. O método crítico em Silvio
Romero é o germe da reflexão que encontrará seu amadurecimento no programa de estudos contido em Literatura e
sociedade, publicado 20 anos depois.
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campo da crítica literária. E a crítica literária de inspiração sociológica seria aquela que consegue
captar o social na imanência da forma literária.
Tais pressupostos tornam-se mais claros, em 1979, com a publicação da tese de
doutoramento do sociólogo Sérgio Miceli, Intelectuais e classe dirigentes no Brasil. Candido
havia participado da banca de doutorado de Miceli, a quem havia criticado por questões
metodológicas pertinentes à abordagem sociológica da literatura. Mesmo sabendo das reservas
de Candido, Sergio Miceli o convida para escrever o prefácio de seu livro, o que resultou num
dos elementos paratextuais mais interessantes da história intelectual brasileira, uma vez que o
prefácio, em vez de endossar o texto, como costuma ser o caso, levanta uma série de críticas e
objeções ao argumento de Miceli. Candido alerta para o
perigo de misturar desde o começo do raciocínio a instância de verificação com a
instância de avaliação. O papel social, a situação de classe, a dependência burocrática, a tonalidade
política – tudo entra de modo decisivo na constituição do ato e do texto de um intelectual. Mas
nem por isso vale como critério absoluto para os avaliar. A avaliação é uma segunda etapa e não
pode decorrer mecanicamente da primeira. Apesar da cautela metodológica e do esforço para ver
com clareza, Miceli incorre por vezes nessa contaminação hermenêutica.(CANDIDO, 2001: pp.
73-74).
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utilizando-se de outros instrumentais – como trajetória pessoal, campo literário, tomada de
posição, etc - para iluminar o nexo entre literatura e sociedade.
O desacordo, no entanto, está longe de ser meramente metodológico. André Botelho tem
razão em comentar que “[n]ão deve ser minimizado [...] o fato de a polêmica suscitada por
Intelectuais e classes dirigentes no Brasil estar relacionada, em grande medida, à “devassa” nele
operada nas relações dos autores canônicos do modernismo”(Botelho 2002, p. 164). Miceli
coloca em xeque a representação celebratória do modernismo como movimento da ruptura e da
revolução estética, para apontar, nas palavras de Silviano Santiago, “os custos políticos” do
modernismo (Santiago 2000, p. 195). Em outras palavras, Miceli analisa como o Estado
autoritário varguista oferece as condições de possibilidade para a criação, circulação e
institucionalização de uma variedade de obras modernistas. Ora, a afronta não poderia ser maior,
uma vez que Antonio Candido desempenhou um papel central na legitimação do modernismo
como assunto acadêmico. Até 1963, o currículo do curso de Letras da Universidade de São Paulo
só cobria até os naturalistas (Ramassote, 2008, p.66). Foi Antonio Candido que trouxe o
modernismo para a universidade, estimulando seus alunos de pós-graduação a investigarem o
movimento nas suas mais diferentes facetas. São os casos de José Miguel Wisnik (O coro dos
contrários), João Luiz Lafetá (1930: a crítica e o modernismo), Antonio Arnoni Prado
(Itinerários de uma falsa vanguarda), Vera Chalmers (3 linhas e 4 verdades: o jornalismo de
Oswald de Andrade), Tele Ancona Lopez (Mário de Andrade: ramais e caminhos), Ligia
Chiappini (Regionalismo e modernismo).
Faz-se necessário então estudar como o método crítico de Candido, que prioriza certas
abordagens sociológicas da literatura em detrimento de outras, institucionalizou-se no DTLLC-
USP, tornando hegemônico tal método, entre os estudiosos que vinculam literatura e sociedade.
Também é importante salientar que ao investigar a maneira como o método crítico de Candido se
institucionalizou através da obra de seus discípulos, não pretendo projetar no DTLLC-USP
nenhum espartilho de escola. É necessário examinar as tensões tácitas, as continuidades e
rupturas entre mestre e discípulos. O objetivo maior desse projeto é mostrar a destacar a imensa
diversidade (mas uma diversidade nada harmoniosa, sempre com suas partes em disputa) dos
estudos sobre a literatura e sua relação com a sociedade.
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2. Resultados Esperados:
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Para dar exemplo desses estudos, em que as análises internalistas e externalistas são apresentadas como recursos
analíticos da história cultural e sociologia dos intelectuais, conferir duas obras premiadas nas ciências sociais,
MAIA, 2007; ALONSO, 2002.
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agenciamento do alcance e limite de uma forma hegemônica de encarar a sociologia da literatura
nos principais departamentos de literatura no país.
3. Desafios científicos
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seus efeitos propriamente intelectuais. O prioritário na visão de Candido seria sempre o valor da
obra (sua economia interna). Acontece que, por mais que pareça natural essa hierarquia, há
formas discordantes de a conceber e entender sua constituição. No presente projeto considero
como ganho heurístico o trabalhar sem parcimônia de certas dimensões sociais, comumente
minimizadas por Candido, demonstrando como e por quais razões elas deveriam ganhar mais
atenção e rendimento analítico nos estudos sobre literatura e sociedade.
2) Outro aspecto que deve ser lembrado com mais frequência e que também faz parte da
arquitetura analítica aqui proposta: quando Antonio Candido estuda o social na forma literária,
ele está sempre estudando o Social, com maiúscula. Ele se filia, nesse sentido. à tradição do
pensamento social brasileiro, preocupada em apreender as grandes dinâmicas da sociedade
brasileira, como já foi observado argutamente por Luiz Carlos Jackson no seu A tradição
esquecida (2002). É exemplo disso sua preocupação com a dialética da ordem e da desordem em
Memorias de um sargento de milícias, ou a dialética do espontâneo e dirigido em O Cortiço de
Aluísio Azevedo, em que os princípios constitutivos desses romances fazem referência a
dinâmicas sociais centrais da sociedade brasileira (a dialética da malandragem organizaria nossa
sociabilidade, enquanto a dialética do espontâneo e dirigio ditaria o ritmo da acumulação
primitiva do capital em terras brasileiras). Desde Formação da Literatura Brasileira, Candido
afirma que a literatura nos oferece um tipo de autognose. Neste projeto procuro tento analisar o
conflito entre o “Social” com "social" em minúscula, um “ social” mais pedestre por assim
dizer. Trata-se do “social” trabalhado pela sociologia de Sergio Miceli que, ao burilar biografias,
alianças políticas, trajetórias profissionais, grupos de socialização, estigmas, handicaps,
estabelece uma visão mais rente à matéria prima daquilo que chamamos de sociedade.
Destrinchar analiticamente o que vem a ser o “social” nesse debate é um passo essencial
para montar a gramática dos estudos sociais dirigidos à literatura que pretendemos montar.
O grande ganho produzido por uma tal demarche consiste no esclarecimento em relação
ao peso real desse "social" (com minúscula) no debate sobre qual a melhor maneira de estudar a
relação entre literatura e sociedade. Pensar fora do esquema de Antonio Candido, mas a partir
dele, nos faz pensar que talvez - e é preciso levar a sério esse talvez - tal crítica não esteja dando
a relevância devida a essa dimensão social mais mundana.
3)Há bons estudos que incidem sobre a relação entre ciências sociais e crítica literária na
obra de Antonio Candido, seja de uma perspectiva internalista, como externalista (ou
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institucionalista). Do ponto de vista internalista, Merquior (1979) e Schwarz (1987) investigam
como análise sociológica e a atenção à forma literária se mesclam na obra de Candido. Do ponto
de vista institucionalista, Heloísa Pontes (1998) e Luiz Carlos Jackson, cada um a seu modo,
mapeiam as hesitações e oscilações do jovem Antonio Candido, tendo que navegar, em seus anos
formativos, entre crítica de rodapé e academia; a prosa de ensaio e a monografia científica; a
tradição do pensamento social brasileiro e a autonomização de uma sociologia mais
profissionalizada. Tratam-se de dilemas institucionais que o jovem Candido tem que enfrentar no
inicio de sua carreira. Se a fase formativa do jovem crítico foi bastante estudada, muito ainda
precisa ser feito em relação ao Antonio Candido maduro, criador de instituições como o DTLLC.
Este projeto pretende focar nessa fase, em que Candido investe intensamente na
institucionalização de seu método literário e no estabelecimento do modernismo como assunto
acadêmico.
Daí a importância de uma investigação em torno polêmica entre Candido e Miceli. Pois é
nesse prefácio em que Candido defende com grande agudeza o seu método, e uma certa visão do
modernismo. Tal polêmcia não tem recebido a devida atenção e teorização. É interessante notar
que a polêmica de Antonio Candido com Haroldo de Campos, em torno do sequestro do barroco
em Formação da literatura brasileira tem sido mais bem estudada, em parte porque a rivalidade
entre Candido e Haroldo de Campos se empreste a dicotomias mais óbvias como sociologia X
formalismo; mimesis X poiesis. Ou como diria Alcir Pécora, é uma polêmica que justapõe
críticos “sociológicos da USP contra formalistas da PUC” (PÉCORA, 2011, p.4).Bastante
diferente da polêmica de Candido com Miceli, uma vez que se trata de uma disputa interna sobre
os modos de estudar a relação entre literatura e sociedade, mostrando assim a pluralidade de
abordagens e possibilidades teóricas nesse campo.
1) Traçar a trajetória teórica de Antonio Candido, descrevendo como suas ideias em torno da
relação entre literatura e sociedade se desenvolveram ao longo dos anos.
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2) Pesquisar todo o material e documento didático produzido por Candido no processo de
fundação do DTLLC-USP.
3) Estudar os livros publicados a partir das dissertações e teses de doutoramento orientadas por
Antonio Candido. Estudar os prefácios de Antonio Candido para todos os seus discípulos.
Verificar como a questão metodológica da relação literatura e sociedade está figurada em
cada uma dessas obras.
4) Descrever o contracampo dessa polêmica, isto é, a trajetória de Sergio Miceli, o tipo de
sociologia que ele propunha, as raízes bourdieusianas de suas reflexões sobre literatura e
sociedade.
Atividade/ Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fichamento das obras de
Antonio Candido
X X X
Identificação e
Fichamento dos X X X
Prefácios
Fichamento das obras
dos discípulos de X X X X
Antonio Candido
Fichamento da obra de
Sergio Miceli
X X
Levantamento e
fichamento do material
didático produzido por
Candido para produção
X X X
da DTLLC-USP
Entrevistas X X X X X
Tratamento das
entrevistas
X X X
Redação do relatório
final
X X X
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5.2 Ensino
Além das atividades de pesquisa relacionadas acima, planejo ministrar, com a devida
autorização da Fapesp e do Departamento de Teoria Literária/IEL, uma disciplina de graduação.
Um curso de sociologia da literatura, mais panorâmico, que trate da vitalidade da leitura
sociológica da literatura sob os diferentes focos empíricos da perspectiva da pesquisa
sociológica. Trabalho de arquivo, leitura interna dos componentes literários do texto, uso da
análise biográfica, recurso à estatística, à entrevista sociológica. Pretende-se organizar uma
publicação que compartilhe um olhar comparativo entre essas formas e suas possíveis
combinações para o enquadramento do conteúdo social no fenômeno literário.
6. Bibliografia
ALONSO, Angela. Idéias em movimento: a geração de 1870 na crise do Brasil Império. São
Paulo: Paz e Terra, 2002.
BASTOS, Elide; ABRUCIO, Fernando; LOUREIRO, Maria Rita; REGO, José Marcio.
Conversas com sociólogos brasileiros. São Paulo: Editora 34, 2006.
BOTELHO, André. “Anatomia do medalhão”. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol 17,
n. 50, 2002. p. 163-166.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 7ª ed. 1º vol. Belo Horizonte: Itatiaia,
1997.
__________. O método crítico em Silvio Romero. São Paulo: Edusp, 1987.
__________. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre o Azul, 2006.
__________. “Dialética da malandragem” O discurso e a cidade. São Paulo: Livraria Duas
Cidades,1998.
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__________. Prefácio IN Sergio Miceli. Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
LAFETÁ, João Luiz. 1930: a crítica e o modernismo. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1974.
LEITE, Ligia Chiappini de Moraes. Regionalismo e modernismo. São Paulo: Ática, 1978.
LOPEZ, Telê Ancona. Mário de Andrade: Ramais e caminhos. São Paulo: Livraria Duas
Cidades, 1972.
MAIA, João Marcelo. A terra como invenção: o espaço no pensamento social brasileiro. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008
MERQUIOR, José Guilherme. “O texto como resultado: notas sobre a teoria da crítica em
Antonio Candido.” In: Celso Lafer (org). Esboço de figura: homenagem a Antonio Candido. São
Paulo: Duas Cidades, 1979.
MICELI, Sergio. Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
PÉCORA, Alcir. “Polêmica sobre o barroco ficou vã e datada”. Folha de S. Paulo, Ilustrada, 19
mar 2011.
PONTES, Heloísa. Destinos mistos: os críticos do grupo Clima em São Paulo. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
__________. “A sociologia clandestina de Antonio Candido”. In: Tempo Social 20.1, 2008. p.
219-237.
ROCHA, João Cezar de Castro. Crítica literária: em busca do tempo perdido?. Chapecó: Argos,
2011.
13
SANTIAGO, Silviano. “O intelectual modernista revistado”. In: Nas malhas da letra. Rio de
Janeiro: Rocco, 2000.
WAIZBORT, Leopoldo. A passagem do três ao um: crítica literária, sociologia, filologia. São
Paulo: Cosac Naify, 2007.
WISNIK, José Miguel. O coro dos contrários: a música em torno da semana de 22. São Paulo:
Livraria Duas Cidades, 1977.
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