Atualidades

EDIÇÃO 01 | JANEIRO 2024
CONHECIMENTOS GERAIS PARA CONCURSOS
ATUALIDADES
POLÍTICA
O Novo Capítulo
Brasileiro: Análise do
Impacto Político Sob
Lula
ECONOMIA
Decifrando a GUERRAS
Complexa Teia
Tributária: Quem Paga
o Preço? Campo de Batalha: As
Lições da Guerra para o
Futuro da Humanidade
ENERGIA
O Futuro Sustentável:
O Avanço Eólico do e muito mais...
Brasil
SOCIEDADE
ATUALIDADES
2024
Educação e
Tecnologia:
Avanços e Desafios
na Era Digital
G U S T A V O N O G U E I R A
resumi
resumi
Organização
Autor Gustavo Nogueira

Co-Autor Vânia Silva da Costa
MARKETING TEAM •
Vânia Costa | Supervisão Pedagógica
Stephany Costa | Editora de Conteúdo
Lucas Beltrão | Editor Gráfico
Capa Gustavo Nogueira

Projeto Gráfico Gustavo Nogueira
Edição: Março/2023
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a
reprodução parcial ou total, por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito da RESUMIX.
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Sumário
Introdução ...............................................................................................................................................................................3
Capítulo 1: Política ............................................................................................................................................................. 5
O Renascimento brasileiro sob a liderança de Lula ............................................................................ 7
Tensões políticas no Brasil .................................................................................................................................... 9
Capítulo 2: Economia............................................................................................................................................... 11
A Complexa Teia Tributária Brasileira: Quem Realmente Paga a Conta? ......................... 11
Adam Smith: O Polímata da Economia Moderna e Suas Contradições ............................ 13
Capítulo 3: Sociedade ............................................................................................................................................ 16
Desigualdade de Gênero e Pobreza Menstrual: Uma Análise Crítica................................... 16
Descriminalização da Maconha no Brasil: Uma Análise Profunda ......................................... 17
Capítulo 4: Educação ............................................................................................................................................. 21
A Evolução da Educação Brasileira: Cinco Marcos Históricos ................................................... 21
Desigualdade Racial na Educação Brasileira: Uma Análise Aprofundada ..................... 23
Capítulo 5: Tecnologia .......................................................................................................................................... 25
A Inteligência Artificial: Um Futuro Promissor e Perigoso .............................................................. 25
A Era da Desinformação: Como as Fake News Estão Erodindo as Fundações da

Sociedade ........................................................................................................................................................................ 27
Capítulo 6: Energia...................................................................................................................................................30
Impacto Ambiental do Barateamento de Veículos: Uma Análise Crítica ........................30
O Renascimento Eólico: Como o Brasil Se Tornou um Gigante da Energia

Sustentável ..................................................................................................................................................................... 32
Capítulo 7: Relações Internacionais ...........................................................................................................35
Unasul .................................................................................................................................................................................35
O Renascimento do BRICS: Uma Análise Profunda da Trajetória e das Perspectivas

Futuras................................................................................................................................................................................ 37
As tensões entre China e Taiwan ...................................................................................................................39
Rússia e Ucrânia: A Energia Como Pano de Fundo de um Conflito Geopolítico ......... 40
O conflito entre Israel e Palestina: Perspectivas Históricas e Contemporâneas ....... 44
A Ascensão da China e a Reconfiguração da Ordem Mundial ............................................... 47

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Capítulo 8: Desenvolvimento Sustentável ............................................................................................ 49
Usina Coruripe: Um Modelo de Sustentabilidade e Inclusão .................................................... 49
Transição Energética no Brasil: Oportunidades e Desafios em um Cenário Global . 51
Capítulo 9: Meio Ambiente ............................................................................................................................... 54
Aquecimento Global: Uma Realidade Inegável e Suas Implicações ................................. 54
Marco Temporal e os Povos Indígenas: Um Debate de Cinco Séculos ............................. 55
Capítulo 10: Segurança .............................................................................................................................................. 58
O Sistema Carcerário Brasileiro: Um Panorama Crítico ............................................................... 58
Milícias no Brasil: A Ascensão de um Poder Paralelo e suas Implicações Sociais e

Políticas............................................................................................................................................................................. 60
Capítulo 11: Artes ........................................................................................................................................................62
Di Cavalcanti: O Ícone do Modernismo Brasileiro e a Vandalização de sua Obra-

Mestra .................................................................................................................................................................................62
Pablo Picasso: O Gênio do Cubismo e Sua Relevância Atual ....................................................63
Capítulo 12: Cultura ....................................................................................................................................................... 66
Beyoncé e o Fenômeno das Demissões Voluntárias: Uma Análise Multifacetada .. 66
Lei Paulo Gustavo ...................................................................................................................................................... 68
Capítulo 13: Literatura .................................................................................................................................................... 71
"Raízes do Brasil": Uma Análise da Formação da Sociedade Brasileira .............................. 71
Alice no País das Maravilhas: Uma Análise Jornalística ................................................................ 72
Capítulo 14: Vinculações Históricas a Nível Nacional ........................................................................... 75
Capítulo 15: Vinculações Históricas a Nível Internacional ................................................................. 79
Glossário ................................................................................................................................................................................. 81
Exercícios ............................................................................................................................................................................. 102
Gabarito ............................................................................................................................................................................... 123
APOSTILA ATUALIDADES 2024 | RESUMIX | www.resumix.com.br

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Introdução
Objetivo da Apostila
Seja bem-vindo à "Apostila de Atualidades para Concursos - Ensino Fundamental"

da Resumix! O principal objetivo deste material é fornecer a você, concurseiro, um
guia abrangente e atualizado sobre temas que estão em constante transformação
e discussão no cenário nacional e internacional. Preparamos esta apostila com
tópicos de diversas áreas, como política, economia, sociedade, educação,
tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, meio
ambiente, segurança, artes, cultura e literatura.
Entender esses temas não só o ajudará a se sair bem em exames e concursos, mas
também a se tornar um cidadão mais informado e consciente.
Reunimos aqui alguns temas possíveis de serem cobrados, mas isto não exclui uma
infinidade de outros temas que também poderão ser solicitados pela Banca.
Importância de se Manter Atualizado
Vivemos em um mundo em rápida transformação. Todos os dias, notícias e

atualizações surgem, e elas podem ter impactos significativos em nossa vida
cotidiana e na sociedade em geral. Além disso, temas de atualidades
frequentemente aparecem em questões de concursos públicos, tornando-se um
diferencial para quem está bem informado.
Estar atualizado sobre os principais acontecimentos pode ser seu trunfo na hora da
prova, permitindo que você responda a questões com confiança e precisão. Este
material visa oferecer um ponto de partida sólido para sua preparação nesse
aspecto.
Como Utilizar a Apostila
Esta apostila está organizada em diversas seções, cada uma focando em uma área
específica de atualidades. Em cada seção, você encontrará:

Página |4
Recomendamos que você comece lendo cada seção de maneira linear, mas sinta-
se à vontade para pular para os tópicos que considerar mais urgentes ou relevantes
para seus objetivos. Utilize o espaço para anotações ao longo da apostila para
registrar insights ou questões que possa ter, e não hesite em revisitar tópicos
conforme sentir necessidade.
Desejamos a você uma experiência de aprendizado enriquecedora e sucesso em

seus futuros concursos!

Página |5
Capítulo 1: Política
Política é uma das áreas mais dinâmicas e relevantes do conhecimento humano.
Ela permeia quase todos os aspectos da vida em sociedade e é especialmente
importante para quem busca sucesso em concursos públicos. Nesta seção,
exploraremos o contexto político tanto em nível nacional quanto internacional, os
impactos de eleições, e outras nuances que o ajudarão a entender melhor esse
mundo complexo e em constante mudança.
1.1 Contexto Nacional
Sistemas de Governo e Partidos Políticos
No Brasil, temos um sistema presidencialista, onde o Presidente da República é o

chefe de Estado e de governo. O cenário político brasileiro é caracterizado por um
sistema multipartidário, o que significa que vários partidos coexistem e
frequentemente formam coalizões para governar.
Questões como reformas políticas, corrupção, e direitos sociais são frequentemente

debatidos. Em períodos eleitorais, temas como segurança pública, saúde e
educação ganham destaque.
1.2 Contexto Internacional
Geopolítica Global
O cenário político internacional é complexo e influenciado por uma série de fatores,

incluindo relações entre países, conflitos armados, e questões econômicas.
Organizações como a ONU, OTAN, e a OMC têm papéis significativos na política
internacional.

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Relações Bilaterais e Multilaterais
O Brasil tem relações diplomáticas com diversos países e faz parte de várias
organizações internacionais, como o Mercosul e a OMS.
1.3 Eleições e seus Impactos
Eleições são momentos críticos em qualquer democracia. Elas não só determinam

quem ocupará cargos públicos, mas também têm amplos impactos nas políticas
que serão implementadas nos anos seguintes.
Sistema Eleitoral Brasileiro
O Brasil utiliza um sistema de votação direta e secreta para eleições majoritárias e

proporcionais. O sistema eleitoral tem sofrido críticas e há debates sobre possíveis
reformas.
1.4. Principais temas relacionados à Política na atualidade
Estes são alguns dos principais temas da atualidade em 2023 relacionados à

política no Brasil e no mundo:
1. Eleições: Com o ciclo eleitoral em andamento ou já consolidados em muitos

países como no Brasil, as eleições e os processos políticos estão em destaque,
incluindo eleições presidenciais, parlamentares e locais.
2. Mudanças Climáticas: A política ambiental e os esforços para lidar com as

mudanças climáticas têm sido um tópico importante, com discussões sobre metas
de redução de emissões e acordos internacionais.
3. Pandemia e Saúde Pública: A resposta contínua à pandemia de COVID-19 e as

políticas relacionadas à saúde pública, como vacinação e medidas de controle,
continuam a ser um tema crucial.

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4. Geopolítica e Relações Internacionais: As relações entre países, acordos

comerciais, tensões internacionais e alianças políticas estão moldando a dinâmica
global.
5. Tecnologia e Privacidade: O avanço da tecnologia, incluindo questões como

regulação de redes sociais, proteção de dados e vigilância digital, tem implicações
políticas significativas.
6. Desigualdade Social: As políticas para abordar a desigualdade econômica,

acesso à educação, saúde e oportunidades estão em discussão, tanto em nível
nacional quanto global.
7. Direitos Humanos: Questões relacionadas aos direitos humanos, como migração,

igualdade de gênero, inclusão LGBTQ+ e direitos das minorias, continuam a ser
debatidas e defendidas.
8. Tecnologia e Política: O uso de tecnologias emergentes, como inteligência

artificial e blockchain, para melhorar processos políticos e participação cidadã é um
tópico em ascensão.
9. Reformas Institucionais: Discussões sobre reformas políticas e institucionais,

como reformas eleitorais, judiciais e do sistema de governo, também têm espaço
na agenda política.
10. Crises Humanitárias: Questões humanitárias, como refugiados, deslocamentos

forçados e conflitos armados, continuam a exigir respostas políticas coordenadas.
Lembre-se de que a política é um campo em constante evolução, e esses temas

podem mudar ao longo do ano. Fique atento às fontes confiáveis de notícias para
se manter atualizado sobre essas questões.
O Renascimento brasileiro sob a liderança de Lula
O retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência do Brasil tem sido marcado por
avanços significativos e uma abordagem renovada em várias frentes. Em apenas
seis meses de seu terceiro mandato, o país experimentou uma série de
transformações que redefiniram sua trajetória nacional e internacional.
No cenário interno, a economia brasileira tem mostrado sinais de recuperação, com

medidas como a atualização da tabela do imposto de renda, beneficiando aqueles
com rendimentos mensais de até R$ 2.640,00. A reforma tributária, há muito
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debatida, também avançou, com foco na tributação progressiva e na simplificação

do sistema. Além disso, a reestruturação governamental, com a recriação de
ministérios voltados para áreas sociais e culturais, reflete o compromisso do
governo em priorizar as necessidades da população. Programas como Bolsa
Família, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida foram retomados ou aprimorados,
reforçando a agenda de desenvolvimento social.
No entanto, não foram apenas as políticas domésticas que se destacaram. Nas

relações internacionais, o Brasil voltou a ocupar um lugar de destaque na
geopolítica global. Sob a liderança de Lula, o país tem buscado restaurar seu
prestígio e influência, revertendo as políticas externas anteriores e estabelecendo
novas alianças estratégicas.
Apesar dos desafios, como os ataques terroristas de janeiro e os incidentes em

Brasília, o governo Lula manteve-se firme em seu compromisso com a democracia.
A resposta a esses eventos demonstrou a resiliência do sistema democrático
brasileiro e a determinação do governo em proteger seus princípios fundamentais.
Pontos Relevantes para Concursos Públicos:
1. Reestruturação Governamental: Retorno e criação de ministérios focados

em áreas sociais e culturais.
2. Reformas Econômicas: Atualização da tabela do imposto de renda e avanço

da reforma tributária.
3. Programas Sociais: Retomada e aprimoramento de programas como Bolsa

Família, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida.
4. Relações Internacionais: Retorno do Brasil ao cenário geopolítico global,

buscando restaurar seu prestígio e influência.
5. Resposta a Desafios: Ação decisiva em resposta aos ataques terroristas e

incidentes em Brasília, reforçando o compromisso com a democracia.
6. Diálogo com o Congresso: Capacidade do governo Lula de dialogar e

consolidar uma base no Congresso, mesmo em um contexto político
conturbado.
Em resumo, o Brasil sob a liderança de Lula tem experimentado uma fase de

renovação e progresso, tanto no cenário doméstico quanto internacional. A

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abordagem inclusiva e democrática do governo tem sido um pilar central de sua

administração, prometendo um futuro mais brilhante para o país.
Tensões políticas no Brasil
Este resumo aborda as tensões políticas no Brasil em 2023, focando na relação

entre o Poder Executivo e o Legislativo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de
orientação progressista, enfrenta um Congresso de maioria conservadora, liderado
na Câmara dos Deputados por Arthur Lira (PP-AL) e no Senado por Rodrigo Pacheco
(DEM-MG).
Lira, com grande influência política, propôs a adoção do "semipresidencialismo", que

reduziria os poderes do presidente e fortaleceria o papel do Congresso. Ele também
é conhecido por controlar um "orçamento secreto", um mecanismo que permite aos
parlamentares direcionar recursos financeiros para suas bases eleitorais.
O governo Lula enfrenta resistência em várias frentes, incluindo questões

ambientais, reforma agrária e desarmamento. O Congresso, em sua maioria, apoia
políticas que vão contra a agenda progressista do presidente, como a exploração
econômica de terras e a flexibilização das leis de armas.
Aqui, destacamos também o "fisiologismo" na política brasileira, onde

parlamentares tomam decisões baseadas em benefícios pessoais ou partidários,
em vez de ideologias ou princípios. Isso é evidenciado pelo "Centrão", um grupo de
parlamentares de diversos partidos que atuam em conjunto por interesses
fisiológicos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) também entra em cena, questionando a

legalidade do "orçamento secreto" e outras práticas, exacerbando o conflito entre os
poderes.
Pontos Relevantes para Concursos Públicos
1. Semipresidencialismo Proposto por Arthur Lira: Este sistema reduziria os poderes

do presidente e fortaleceria o Congresso, sendo um exemplo de tentativa de
mudança no sistema de governo brasileiro.

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2. Orçamento Secreto: Instituído durante o governo Bolsonaro e continuado sob Lira,

este mecanismo permite aos parlamentares direcionar recursos para suas bases
eleitorais, questionando a separação dos poderes.
3. Fisiologismo Político: Este termo descreve a prática de parlamentares que

tomam decisões baseadas em benefícios pessoais ou partidários, em vez de
ideologias ou princípios.
4. Centrão: Grupo de parlamentares que atuam em conjunto por interesses

fisiológicos, demonstrando o poder que uma coalizão pode ter no Congresso.
5. Conflito de Poderes: O texto mostra como o STF tem atuado para questionar
práticas do Legislativo, como o "orçamento secreto", indicando um cenário de
tensão entre os poderes.
6. Agenda Progressista vs Conservadora: O governo Lula, de orientação

progressista, enfrenta um Congresso majoritariamente conservador, exemplificando
o desafio de governar com uma base parlamentar oposta.
7. Marco Temporal para Terras Indígenas: Este é um tema polêmico que envolve o
direito dos indígenas às terras e está em discussão no Congresso e no STF, sendo
um exemplo de conflito de interesses e poderes.
8. Desarmamento da População: A questão divide o Congresso e o Executivo, sendo

um tema relevante para entender as dinâmicas políticas e sociais do Brasil.
Estes pontos são cruciais para entender a dinâmica política atual do Brasil e são
altamente relevantes para concursos públicos que abordam questões de Ciência
Política, Direito Constitucional e Atualidades.

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Capítulo 2: Economia
A Complexa Teia Tributária Brasileira: Quem

Realmente Paga a Conta?
O debate sobre a alta carga tributária no Brasil é uma constante nas conversas
cotidianas, sejam elas em mesas de bar ou filas de supermercado. A reclamação
tem fundamento: a arrecadação anual de tributos no país ultrapassa os 30% do
Produto Interno Bruto (PIB), chegando a 33,9% em 2021. Mas será que essa carga
pesa igualmente no bolso de todos os brasileiros?
O Que São Impostos e Para Que Servem?
Impostos são apenas uma categoria dentro do universo mais amplo dos tributos,
que também incluem contribuições sociais e de melhoria, taxas, empréstimos
compulsórios, entre outros. O objetivo principal dos impostos é financiar o
funcionamento do Estado e prover bens e serviços públicos como saúde, segurança
e educação.
Por exemplo, o Sistema Único de Saúde (SUS) é financiado por uma série de
impostos, como INSS, Cofins, ICMS, IPI, IPTU e IPVA. Esses impostos são arrecadados
em diversas atividades cotidianas, desde a compra de um pão na padaria até o
abastecimento de um carro.
Quem Paga Mais?
A forma como os impostos são arrecadados no Brasil é o cerne da questão. Eles

podem ser cobrados através do consumo, da renda e dos patrimônios. No Brasil, a
maior parte da arrecadação vem do consumo, o que acaba penalizando mais os
pobres, que gastam uma proporção maior de sua renda com consumo.

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Para ilustrar, um exemplo prático: uma diarista e um gerente de banco compram o

mesmo modelo de celular. O valor do ICMS embutido no preço do aparelho
representará 18% do salário da diarista, enquanto para o gerente será apenas 2,5%.
Desigualdades na Tributação
O sistema de Imposto de Renda no Brasil também é alvo de críticas. Atualmente,

existem cinco faixas salariais que pagam uma taxa crescente de imposto sobre a
renda. Isso significa que quem ganha R$ 5.000 paga a mesma taxa de quem ganha
R$ 50.000. Além disso, a tributação sobre patrimônios é muito baixa, e a sobre lucros
e dividendos foi extinta em 1996.
O Caminho Para uma Tributação Mais Justa
Eduardo Lazzari, pesquisador na Universidade Harvard e na FGV, sugere que tornar a

cobrança de impostos mais justa poderia ser uma solução. Uma reforma tributária
que simplifique o sistema e que taxe mais os serviços (consumidos pelos mais
ricos) do que as mercadorias (consumidas pela população mais pobre) poderia ser
um caminho.
1. Arrecadação de Tributos: A arrecadação anual de tributos no Brasil ultrapassa

30% do PIB.
2. Tipos de Tributos: Além de impostos, existem contribuições sociais e de melhoria,

taxas e empréstimos compulsórios.
3. Financiamento de Serviços Públicos: Impostos como INSS, Cofins, ICMS, IPI, IPTU e
IPVA financiam serviços como o SUS.
4. Desigualdade na Arrecadação: A maior parte da arrecadação vem do consumo,

penalizando mais os pobres.
5. Faixas do Imposto de Renda: Existem cinco faixas salariais para a cobrança do

Imposto de Renda, o que gera desigualdades.

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6. Reforma Tributária: Propostas de reforma visam tornar a tributação mais justa,

incluindo a taxação diferenciada para serviços e mercadorias.
7. Comparação Internacional: O Brasil é um dos países que mais cobra impostos

sobre bens e serviços, mas está bem abaixo em tributação sobre patrimônios,
segundo dados da OCDE.
Esses pontos são cruciais para entender a estrutura tributária do Brasil e podem ser
frequentemente abordados em questões de concursos públicos, especialmente em
áreas como economia, administração pública e ciências sociais.
Adam Smith: O Polímata da Economia Moderna e

Suas Contradições
Adam Smith, nascido na Escócia em 1723, é uma figura que transcende os rótulos
simplistas frequentemente atribuídos a ele. Conhecido como o "pai da economia
moderna", Smith também é frequentemente rotulado como o "pai do capitalismo" e
do "liberalismo". No entanto, essas denominações não fazem justiça à complexidade
e ao alcance de seu pensamento.
O Início da Jornada Intelectual
Smith nasceu em Kirkcaldy, Escócia, e foi criado por sua mãe, Margaret Douglas. Ele
ingressou na Universidade de Glasgow aos 14 anos, onde estudou Filosofia Moral.
Posteriormente, ele foi para a Universidade de Oxford com uma bolsa de estudos,
mas acabou abandonando-a. Smith voltou à Glasgow, onde se tornou professor e
eventualmente reitor.
O Iluminista Escocês
Durante seu tempo em Glasgow, Smith se associou a grandes nomes do Iluminismo,

como David Hume. Sua primeira grande obra, "Teoria dos Sentimentos Morais"
(1759), explorou a moral e a natureza humana através das lentes da empatia e da
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compaixão. Este trabalho estabeleceu as bases para sua obra mais famosa, "Uma
Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações".
Desafiando o Mercantilismo
"A Riqueza das Nações" foi uma crítica direta ao mercantilismo, o sistema
econômico predominante da época, que favorecia uma forte intervenção estatal na
economia. Smith argumentou que a verdadeira riqueza de uma nação não estava
no acúmulo de metais preciosos, mas na capacidade de produção. Ele introduziu o
conceito de "especialização da mão de obra", demonstrando que a divisão do
trabalho poderia aumentar significativamente a produtividade.
A Mão Invisível
Um dos conceitos mais famosos de Smith é o da "mão invisível". Embora

mencionado apenas uma vez em "A Riqueza das Nações", o termo ganhou
notoriedade e foi amplamente interpretado como um mecanismo de
autorregulação do mercado. Smith argumentou que os indivíduos, agindo em seu
próprio interesse, contribuem involuntariamente para o bem-estar geral da
sociedade.
O Estado e a Desigualdade
Contrariamente à imagem de defensor intransigente do livre mercado, Smith

também viu um papel para o Estado na mitigação da pobreza e na promoção da
educação. Ele defendeu impostos proporcionais e acreditava que o Estado deveria
financiar uma educação universal para compensar os efeitos negativos da
especialização do trabalho.
1. **Teoria dos Sentimentos Morais**: Smith explorou a moral e a natureza humana,

estabelecendo as bases para sua obra econômica posterior.

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2. **Crítica ao Mercantilismo**: "A Riqueza das Nações" é uma crítica direta ao

sistema mercantilista e defende uma economia mais liberal.
3. **Especialização da Mão de Obra**: Smith introduziu o conceito de divisão do

trabalho e sua relação com o aumento da produtividade.
4. **Mão Invisível**: Este conceito sugere que o mercado se autorregula quando os

indivíduos agem em seu próprio interesse.
5. **Papel do Estado**: Contrariamente à crença popular, Smith viu um papel para

o Estado na educação e na mitigação da pobreza.
Em resumo, Adam Smith foi um pensador multifacetado cujo legado vai muito além
das simplificações frequentemente atribuídas a ele. Ele foi um crítico do
mercantilismo, um defensor da especialização da mão de obra, e um teórico que
reconheceu o papel do Estado na sociedade. Seu trabalho continua a ser uma fonte
rica para o entendimento da economia, da política e da natureza humana.

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Capítulo 3: Sociedade
Desigualdade de Gênero e Pobreza Menstrual:

Uma Análise Crítica
Em meio à modernidade do século XXI, a pobreza menstrual emerge como um

sintoma alarmante da desigualdade de gênero, intensificando o ciclo de pobreza
entre mulheres. Esta problemática, abordada por Luisa Prochnik, revela as nuances
da desigualdade que permeiam a sociedade brasileira.
Imagine uma estudante do Ensino Médio, exemplar em suas notas, mas que, em um
dia específico, não consegue se concentrar devido à falta de acesso a produtos de
higiene menstrual. Esta é a realidade de milhares de alunas em todo o Brasil, que
enfrentam o constrangimento e o medo de vazamentos, muitas vezes recorrendo a
soluções improvisadas que podem levar a infecções.
A falta de acesso à higiene menstrual adequada não é apenas um obstáculo físico,

mas também um impedimento para a afirmação das mulheres nos campos
acadêmico e profissional. No Brasil, apesar das mulheres terem uma escolaridade
superior aos homens, ainda enfrentam salários menores, refletindo a persistente
desigualdade de gênero.
A questão da pobreza menstrual não é exclusiva do Brasil. Em 2022, Michelle

Bachelet, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, abordou a
temática, destacando que a experiência menstrual varia de acordo com diversos
fatores sociais e econômicos. A falta de acesso a produtos de higiene básicos e
informações educativas sobre menstruação tem um impacto social significativo,
especialmente em países em desenvolvimento.
A "pobreza menstrual" é um reflexo da desigualdade de gênero na sociedade

contemporânea. Ignorar essa problemática perpetua a desigualdade e reforça
estigmas associados à fragilidade feminina. No entanto, o debate sobre a pobreza
menstrual tem ganhado destaque no Brasil, culminando no relançamento do

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Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual em 2023, que

visa fornecer absorventes gratuitos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
A desigualdade de gênero não se limita à pobreza menstrual. Globalmente, as

mulheres ainda enfrentam salários menores e têm menor representação política. No
Brasil, apesar de avanços recentes, a participação feminina na política ainda é
insuficiente, com apenas 17,7% de representação na Câmara de Deputados.
1. **Pobreza Menstrual:** Refere-se à falta de acesso à higiene menstrual

adequada, afetando a educação e a saúde das mulheres.
2. **Desigualdade de Gênero:** As mulheres, apesar de terem escolaridade

superior, ainda recebem salários menores que os homens no Brasil.
3. **Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual:**

Iniciativa de 2023 que fornece absorventes gratuitos para pessoas em situação de
vulnerabilidade.
4. **Participação Feminina na Política:** No Brasil, as mulheres representam

apenas 17,7% na Câmara de Deputados e 16% no Senado.
5. **Desigualdade Salarial:** Globalmente, as mulheres ganham, em média, 20% a

menos que os homens.
Em suma, a pobreza menstrual e a desigualdade de gênero são desafios

persistentes que exigem ações concretas e políticas públicas eficazes para garantir
direitos iguais e oportunidades para todas as mulheres.
Descriminalização da Maconha no Brasil: Uma

Análise Profunda
Em meio a um cenário global de reavaliação das políticas sobre drogas, o Brasil se

encontra em um momento crucial. No dia 17 de agosto de 2023, o Supremo Tribunal
Federal (STF) se posicionará sobre a descriminalização do porte de maconha para

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uso pessoal. Até o momento, quatro ministros já se manifestaram favoravelmente,

enquanto outros sete ainda devem votar.
A discussão ganhou força após a condenação de um indivíduo por porte de 3

gramas de maconha, enquanto já cumpria pena por outro crime em São Paulo. A
Defensoria Pública do Estado de São Paulo argumenta que considerar o porte para
consumo pessoal como crime viola o direito à liberdade individual e o princípio da
intimidade e da vida privada, conforme estabelecido no artigo 5º da Constituição
Federal.
É importante esclarecer que a discussão se concentra no porte para uso pessoal. O

tráfico de drogas, por outro lado, continua sendo um crime com penas severas,
podendo resultar em até 15 anos de reclusão.
A atual legislação brasileira, a Lei de Drogas de 2006, considera o porte de drogas

um crime, mas substituiu a pena de prisão por medidas educativas e prestação de
serviços à comunidade. No entanto, a lei não especifica a quantidade que
diferencia o uso pessoal do tráfico, deixando essa decisão a critério das
autoridades. Esse vácuo legal tem consequências graves, especialmente para a
população negra e de baixa renda, que frequentemente é enquadrada como
traficante, mesmo portando pequenas quantidades.
A questão racial é inegável. Um levantamento da Agência Pública mostrou que

pessoas negras são mais condenadas por tráfico do que brancos, mesmo quando
portam menores quantidades de drogas.
A descriminalização também tem implicações no sistema carcerário brasileiro, que

é o terceiro maior do mundo. Muitos dos encarcerados estão presos por tráfico de
drogas, e estudos indicam que a adoção de critérios quantitativos poderia
reclassificar cerca de 30% dos réus por tráfico como usuários.

P á g i n a | 19
Diferença entre Descriminalizar e Legalizar
Descriminalizar significa que a conduta deixa de ser ilícita no âmbito penal, mas
pode haver punições administrativas. Legalizar, por outro lado, implica na permissão
e regulamentação da prática pela lei.
Impacto Social da Descriminalização
Os argumentos contra a descriminalização incluem preocupações sobre o aumento

do consumo, especialmente entre os jovens, e a capacidade do Brasil de
regulamentar e fiscalizar drogas legais. Por outro lado, os defensores da
descriminalização argumentam que ela permitiria uma abordagem mais
humanizada, tratando o uso de drogas como uma questão de saúde pública e não
criminal.
Contexto Global
O movimento de reavaliação das políticas de drogas não é exclusivo do Brasil.

Países como Portugal, Argentina, Uruguai, Espanha, Canadá e Estados Unidos têm
adotado diferentes abordagens, desde a descriminalização até a legalização
completa.
1. O STF julgará a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.
2. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo defende que o porte para consumo
pessoal não deve ser tratado como crime.
3. A Lei de Drogas de 2006 não especifica a quantidade que diferencia o uso pessoal
do tráfico.
4. A questão racial é central na discussão, com pessoas negras sendo

desproporcionalmente condenadas por tráfico.
5. A descriminalização pode ter implicações significativas no sistema carcerário

brasileiro.

P á g i n a | 20
6. Há uma distinção clara entre descriminalizar e legalizar.
7. O debate sobre a descriminalização da maconha está alinhado com tendências

globais.
Em suma, a descriminalização da maconha no Brasil é uma questão multifacetada

que envolve direitos individuais, saúde pública, sistema carcerário e questões
raciais. A decisão do STF terá implicações profundas e duradouras para a
sociedade brasileira.

P á g i n a | 21
Capítulo 4: Educação
A Evolução da Educação Brasileira: Cinco Marcos

Históricos
A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de qualquer

nação. No Brasil, um país de dimensões continentais e realidades diversas, a
trajetória educacional tem sido marcada por avanços e desafios. Neste contexto, é
crucial destacar cinco momentos históricos que transformaram o cenário
educacional brasileiro, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932)

O primeiro grande marco foi o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova", lançado
em 1932. Redigido por Fernando de Azevedo e assinado por 24 educadores e
intelectuais da época, o manifesto clamava por um sistema educacional menos
elitista e mais inclusivo. Este foi um passo inicial, mas significativo, para
democratizar o acesso à educação no Brasil.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1961)

Em 1961, a Lei nº 4.024, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), foi sancionada. Esta lei é um dos pilares da política educacional
brasileira, regulamentando o ensino público e privado no país. A LDB também
estabeleceu o dever do Estado em garantir o direito à educação, dando autonomia
didática, administrativa e disciplinar às universidades e fundações de ensino.
Programa Brasil Alfabetizado (2003)

O Decreto nº 4.834 de 2003 instituiu o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), com o
objetivo de alfabetizar jovens e adultos acima de 15 anos. Este programa atua como
um complemento ao Educação de Jovens e Adultos (EJA), fornecendo recursos
técnicos e financeiros para assegurar a alfabetização e a continuidade educacional
desses indivíduos.

P á g i n a | 22
Programa Universidade para Todos (Prouni) (2004)

Criado em 2004, o Programa Universidade para Todos (Prouni) revolucionou o
acesso ao ensino superior no Brasil. O programa oferece bolsas de estudos integrais
e parciais para jovens de baixa renda, além de implementar políticas afirmativas
para grupos socialmente desfavorecidos.
Lei de Cotas (2012)

A Lei nº 12.711 de 2012, conhecida como Lei de Cotas, garantiu a reserva de 50% das
vagas em cursos de graduação em instituições públicas para estudantes de
escolas públicas. A lei também prioriza alunos de menor renda e grupos étnicos
desfavorecidos, bem como pessoas com deficiência.
1. **Manifesto de 1932**: Primeiro documento a pedir uma educação menos elitista

e mais inclusiva.
2. **LDB de 1961**: Lei que regulamenta o ensino público e privado no Brasil,

estabelecendo o dever do Estado em garantir a educação.
3. **Programa Brasil Alfabetizado**: Foco na alfabetização de jovens e adultos,

atuando como complemento ao EJA.
4. **Prouni**: Programa que democratizou o acesso ao ensino superior, com

políticas de bolsas e inclusão social.
5. **Lei de Cotas**: Reserva de vagas em instituições públicas para estudantes de

escolas públicas, com foco em inclusão social e étnica.
Estes marcos não apenas moldaram a educação brasileira, mas também servem
como indicadores do compromisso do país com a construção de uma sociedade
mais justa e igualitária. Eles são fundamentais para entender as políticas
educacionais do Brasil, sendo temas frequentemente abordados em concursos
públicos.

P á g i n a | 23
Desigualdade Racial na Educação Brasileira: Uma

Análise Aprofundada
A educação brasileira, pilar fundamental para o desenvolvimento de uma nação,

tem enfrentado desafios significativos ao longo dos anos. Recentemente, um estudo
conduzido pelo Insper e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo trouxe à tona uma
preocupante realidade: a desigualdade racial no ensino público tem aumentado.
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), instrumento utilizado

pelo Inep para avaliar o aprendizado dos alunos da rede pública, revelou que, entre
2007 e 2019, houve uma evolução no desempenho dos estudantes. No entanto, essa
melhoria não foi uniforme. A análise dos resultados apontou uma discrepância no
rendimento entre estudantes brancos e negros.
As mulheres brancas lideram o ranking de desempenho, com uma média de 230,4

em 2017, um aumento considerável em relação à média de 185,70 registrada em
2007. Em contraste, os homens negros, que se autodeclaram pretos ou pardos,
apresentaram a menor média, com 207,20 em 2017, contra 168,70 em 2007. A
diferença entre esses dois grupos ampliou-se ao longo da década, passando de 17
pontos em 2007 para 23,2 pontos em 2017.
Ao analisar especificamente as notas de Matemática, a desigualdade torna-se

ainda mais evidente. Em 2007, os homens brancos lideravam o ranking com uma
média de 198,70, enquanto as mulheres negras ocupavam a última posição com
189,60 pontos. Dez anos depois, a diferença entre esses grupos cresceu de 9 para 13
pontos.
Michael França, pesquisador e autor do estudo, ressalta que essas disparidades são
reflexos da sociedade brasileira. Segundo ele, as políticas educacionais precisam ir
além das médias de desempenho e focar na equidade, buscando reduzir a
distância entre os grupos com menor e maior rendimento. O estudo também
apontou que escolas com predominância de estudantes negros e de baixa renda
enfrentam maiores desafios pedagógicos.

P á g i n a | 24
Um aspecto interessante levantado pela pesquisa é a variação da desigualdade

racial por região. No Nordeste, a diferença de desempenho entre brancos e negros é
quase inexistente. No entanto, nas regiões Sul e Sudeste, essa discrepância é mais
acentuada, evidenciando a necessidade de políticas educacionais regionalizadas.
1. O Saeb é um conjunto de avaliações aplicadas pelo Inep para diagnosticar os

níveis de aprendizado dos alunos da rede pública.
2. Houve uma evolução no desempenho dos estudantes entre 2007 e 2019, mas com
aumento da desigualdade racial.
3. Mulheres brancas apresentam as melhores notas, enquanto homens negros têm

o menor rendimento.
4. A diferença de desempenho entre estudantes brancos e negros é mais

acentuada nas regiões Sul e Sudeste.
5. Escolas com predominância de estudantes negros e de baixa renda enfrentam

maiores desafios pedagógicos.
Em suma, o estudo revela que, apesar dos avanços na educação brasileira, ainda
há um longo caminho a ser percorrido para alcançar a equidade racial. É
imperativo que políticas públicas sejam implementadas para corrigir essas
disparidades e garantir uma educação de qualidade para todos.

P á g i n a | 25
Capítulo 5: Tecnologia
A Inteligência Artificial: Um Futuro Promissor e

Perigoso
A Inteligência Artificial (IA) está se tornando onipresente em nossa vida cotidiana,

desde assistentes virtuais como Alexa e Siri até aplicativos que preveem nossa
aparência futura. A tecnologia, que simula o funcionamento do cérebro humano,
tem aplicações em diversos setores, incluindo saúde, educação e indústria
automotiva. No entanto, o rápido crescimento e a falta de regulamentação da IA
estão levantando preocupações significativas em várias frentes.
O Lado Positivo da IA
Bill Gates, o fundador da Microsoft, é um dos muitos entusiastas da IA. Ele acredita
que a tecnologia tem o potencial de revolucionar setores como saúde e educação.
Na indústria automotiva, por exemplo, a IA já está sendo usada em carros
autônomos. Na educação, há planos para desenvolver programas de ensino
personalizados. Além disso, a IA tem o potencial de substituir tarefas burocráticas,
liberando tempo para atividades que exigem pensamento crítico e criativo.
O Lado Sombrio da IA
No entanto, o crescimento exponencial da IA também tem seu lado sombrio.

Especialistas alertam para os riscos associados ao uso desenfreado da tecnologia,
incluindo questões sociais, econômicas, políticas e éticas. Stephen Hawking, o
renomado físico britânico, chegou a afirmar que a IA poderia significar o fim da
humanidade. Além disso, a IA tem o potencial de ser usada para fins maliciosos,
como a criação de fake news e deepfakes, que podem ser usados para manipular a
sociedade.

P á g i n a | 26
A Necessidade de Regulamentação
A União Europeia já começou a tomar medidas para regulamentar o uso da IA,

incluindo a proibição de sistemas de reconhecimento facial em espaços públicos.
No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que a tecnologia
seja usada de forma responsável e ética.
Principais Pontos para Concursos Públicos
1. Definição de IA: A IA é uma tecnologia que simula o funcionamento do cérebro

humano e tem aplicações em diversos setores.
2. Vantagens da IA: Melhoria na qualidade de serviços, automação de tarefas

burocráticas e potencial para revolucionar setores como saúde e educação.
3. Desvantagens da IA: Riscos associados ao uso desenfreado, incluindo questões

éticas e sociais, como a criação de fake news e deepfakes.
4. Necessidade de Regulamentação: A falta de regulamentação é uma

preocupação significativa, e medidas estão sendo tomadas para controlar o uso da
IA.
5. Impacto no Mercado de Trabalho: A IA tem o potencial de substituir empregos,

mas também de criar novas oportunidades de trabalho.
6. Investimento Global em IA: Países como China e Estados Unidos estão liderando
em investimentos em pesquisa e desenvolvimento de IA.
7. Opiniões de Especialistas: Personalidades como Bill Gates e Stephen Hawking têm

visões contrastantes sobre o futuro da IA.
8. Iniciativas de Regulamentação: A União Europeia é pioneira na regulamentação

da IA, com leis que podem entrar em vigor até 2026.
Este é um campo em rápida evolução que exige atenção constante tanto dos
entusiastas quanto dos críticos. A IA tem o potencial de ser uma força para o bem,
mas também apresenta riscos significativos que não podem ser ignorados.
Portanto, a regulamentação e a ética devem andar lado a lado com a inovação.

P á g i n a | 27
A Era da Desinformação: Como as Fake News

Estão Erodindo as Fundações da Sociedade
Em um mundo onde a informação é uma moeda valiosa, a proliferação de notícias

falsas, ou "fake news", tornou-se uma epidemia que ameaça a integridade de
nossas instituições democráticas, a credibilidade da ciência e o acesso à
informação verídica. Este fenômeno não é novo; a desinformação tem sido uma
ferramenta de manipulação da opinião pública desde os tempos do Império
Romano. No entanto, a era da internet acelerou sua disseminação de uma forma
sem precedentes.
Raízes Históricas da Desinformação
A prática de espalhar informações falsas para manipular a opinião pública é tão

antiga quanto a própria história. Desde os tempos do Império Romano, onde
rumores e falsidades eram espalhados para desacreditar adversários políticos, até
a era moderna, a desinformação tem sido uma constante. Mas nunca antes ela
teve o alcance e a velocidade que tem hoje, graças à internet.
A Internet: Uma Espada de Dois Gumes
Originalmente concebida para fins militares, a internet evoluiu para se tornar uma
ferramenta poderosa para a comunicação e a disseminação de informações. No
entanto, essa mesma ferramenta também se tornou um terreno fértil para a
desinformação. O Brasil, um dos líderes globais em produção e consumo de
comunicação digital, tornou-se um exemplo preocupante dessa tendência. Em um
país já polarizado politicamente, a internet tornou-se um campo de batalha onde
as fake news são as armas de escolha.
O Papel das Redes Sociais
As redes sociais amplificaram o problema. Plataformas como Facebook e WhatsApp

tornaram-se terrenos férteis para a disseminação de fake news. As "bolhas" sociais,
P á g i n a | 28
onde as pessoas interagem principalmente com aquelas que compartilham suas

crenças, criam um ambiente onde informações falsas podem se espalhar como
fogo em palha seca. Além disso, a monetização dessas plataformas incentiva a
criação de conteúdo sensacionalista, que atrai mais cliques e, por consequência,
mais receita.
A Busca por Soluções
A checagem de informações surge como uma solução viável, mas não definitiva.
Verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las é um passo
crucial, mas não suficiente. Há também um clamor crescente por legislação
específica para combater as fake news, uma medida que ainda gera debate sobre
sua eficácia e possíveis riscos à liberdade de expressão.
O problema das fake news é complexo e multifacetado, afetando desde a

democracia até a saúde pública. Ele exige uma abordagem igualmente complexa e
multifacetada para sua solução. Enquanto a sociedade busca maneiras de
combater essa praga da era moderna, uma coisa é clara: a desinformação é uma
ameaça que não podemos ignorar. É imperativo que enfrentemos esse desafio de
frente, armados com a melhor arma que temos - a verdade.
1. Histórico de Desinformação: A prática de espalhar informações falsas não é

nova e tem sido usada para manipular a opinião pública desde tempos
antigos.
2. Impacto na Democracia: As fake news têm o poder de corroer a democracia,

desacreditando instituições e influenciando eleições.
3. Papel da Internet: A internet facilitou a disseminação rápida de informações,

tanto verdadeiras quanto falsas.
4. Redes Sociais: Plataformas como Facebook e WhatsApp são terrenos férteis

para a propagação de fake news, especialmente em um ambiente de
polarização política.
5. Monetização e Incentivos Econômicos: A possibilidade de monetizar

conteúdo nas redes sociais incentiva a criação de fake news.
P á g i n a | 29
6. Checagem de Informações: A importância da verificação de informações

antes de compartilhá-las é crucial para combater a disseminação de fake
news.
7. Legislação: A necessidade de leis específicas para combater as fake news é

um tema em discussão.
8. Impacto na Saúde Pública: As fake news também afetam áreas como a

saúde pública, espalhando informações falsas sobre vacinas e tratamentos.
9. Comportamento do Usuário: O texto destaca que muitos usuários

compartilham informações falsas não porque acreditam nelas, mas para
confirmar suas próprias opiniões.
10. Dados Estatísticos: O texto fornece dados sobre o uso da internet e das redes
sociais no Brasil, que podem ser úteis para entender o alcance e o impacto
das fake news.
Esses pontos são cruciais para entender a complexidade e a gravidade do

problema das fake news na sociedade moderna.

P á g i n a | 30
Capítulo 6: Energia
Impacto Ambiental do Barateamento de Veículos:

Uma Análise Crítica
O recente anúncio do governo federal sobre a redução nos preços de veículos,

incluindo ônibus, caminhões e carros populares, gerou debates acalorados sobre os
potenciais impactos ambientais dessa medida. A iniciativa, liderada pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e pelo Ministério da Fazenda,
visa aquecer a indústria automotiva. No entanto, especialistas e ambientalistas
questionam se os benefícios econômicos superam os custos ambientais.
A proposta do governo é oferecer descontos significativos para carros de passeio,

veículos de carga e coletivos por um período de quatro meses. Para se beneficiar
desses descontos, os consumidores precisariam entregar veículos antigos, com
mais de vinte anos, para reciclagem. A magnitude do desconto seria determinada
por fatores como preço do veículo, densidade industrial no país e eficiência
energética.
Embora a medida pareça promissora em termos de estímulo econômico, ela

levanta preocupações ambientais significativas. A principal delas é o potencial
aumento da emissão de gases do efeito estufa, especialmente o dióxido de
carbono, resultante da queima de combustíveis fósseis. Esse aumento na emissão
de gases é uma consequência direta do crescimento da frota de veículos nas ruas.
Marcel Martin, coordenador do Instituto Clima e Sociedade (iCS), destaca que,

embora veículos mais novos tendam a ser menos poluentes devido às avançadas
tecnologias, o saldo ambiental da medida pode não ser positivo. Ele sugere a
implementação de um projeto de acompanhamento para avaliar os impactos reais
da política de barateamento.
Uma mudança positiva na proposta foi a inclusão de ônibus e caminhões. Do ponto

de vista ambiental, os ônibus, mesmo movidos a diesel, têm uma emissão de gases
por passageiro menor do que carros individuais. Além disso, a priorização do
transporte coletivo e de carga está alinhada com a Política Nacional de Mobilidade
Urbana, que enfatiza a importância dos transportes ativos e coletivos.
No entanto, Martin ressalta que a medida ainda tem falhas. Ele destaca a ausência
de estímulos para veículos elétricos, que são vistos globalmente como a solução
P á g i n a | 31
para a redução de emissões no setor de transportes. Cidades como São Paulo e

Curitiba já estão adotando ônibus elétricos, e o governo federal poderia ter
aproveitado essa oportunidade para promover uma transição mais ampla para
veículos zero-emissão.
A eletrificação dos transportes não beneficia apenas o meio ambiente, mas

também a saúde pública. Poluentes emitidos por veículos a combustão afetam a
qualidade do ar, levando a problemas de saúde e aumentando os custos para o
sistema de saúde.
O Brasil tem potencial para ser líder em energias renováveis, com quase metade de
sua matriz energética baseada em fontes limpas. Martin questiona por que o país
não está aproveitando esse potencial para eletrificar o setor de transportes e reduzir
ainda mais as emissões.
1. Medida Governamental: O governo federal anunciou a redução nos preços

de veículos para aquecer a indústria automotiva.
2. Descontos: Carros de passeio, veículos de carga e coletivos terão descontos

significativos por um período limitado.
3. Impacto Ambiental: A medida pode levar ao aumento da emissão de gases

do efeito estufa.
4. Transporte Coletivo: A inclusão de ônibus e caminhões na proposta é vista

como positiva do ponto de vista ambiental e social.
5. Veículos Elétricos: A ausência de estímulos para veículos elétricos é vista

como uma lacuna na proposta.
6. Saúde Pública: A eletrificação dos transportes pode melhorar a qualidade do

ar e reduzir os custos de saúde.
7. Energias Renováveis: O Brasil tem potencial para liderar em energias

renováveis, mas ainda não está aproveitando totalmente esse potencial.

P á g i n a | 32
O Renascimento Eólico: Como o Brasil Se Tornou

um Gigante da Energia Sustentável
Em meio a uma crise global de saúde e mudanças climáticas, o Brasil se destaca

como um farol de inovação e sustentabilidade no setor de energia eólica. A
pandemia de COVID-19, que abalou economias e setores industriais,
paradoxalmente acelerou os investimentos em energia renovável no país, de
acordo com dados da BloombergNEF.
A Força dos Ventos
A energia eólica, que transforma a força dos ventos em eletricidade através de

turbinas e geradores, é agora a segunda maior fonte de energia do Brasil, superada
apenas pelas hidrelétricas. O Nordeste brasileiro é o coração dessa revolução,
contribuindo com 89% da eletricidade eólica do país. Estados como Rio Grande do
Norte, Bahia, Ceará, Piauí e Maranhão são os pilares dessa matriz energética.
Vantagens Multifacetadas
Larissa Rodrigues, gerente de Projetos e Produtos do Instituto Escolhas, destaca que

a energia eólica não é apenas uma fonte limpa, mas também econômica. Em um
momento em que o Brasil enfrenta uma crise energética e reservatórios
hidrelétricos estão em níveis críticos, a energia eólica emerge como uma solução
viável e eficaz. O Nordeste, com seus ventos abundantes, tem batido recordes de
geração, atendendo toda a demanda energética da região.
Recordes e Projeções
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou uma geração de mais de 11

mil megawatts no Nordeste, suficiente para quase 100% da demanda elétrica do dia.
O Brasil gera cerca de 45% de sua energia elétrica de forma sustentável, um feito
notável no cenário global. A expectativa é que a participação da energia eólica na
matriz energética nacional cresça de 10,7% para 13,6% até o fim de 2025.

P á g i n a | 33
Investimentos e Inovações
Desde a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica

(Proinfa) em 2002, o setor eólico brasileiro tem atraído bilhões em investimentos. Em
2021, as usinas eólicas responderam por mais de 70% de todas as novas usinas
construídas no Brasil. O BNDES aprovou o financiamento de mais de um bilhão de
reais para o Conjunto Eólico Campo Largo, na Bahia, e novas tecnologias estão
sendo desenvolvidas para tornar as torres eólicas mais eficientes e duráveis.
O Contexto Internacional
Globalmente, a Escócia inaugurou o maior parque eólico offshore flutuante do

mundo, e o Brasil tem 22 projetos para a geração de energia eólica em alto-mar,
aguardando regulamentação.
1. Matriz Energética: A energia eólica é a segunda maior fonte de energia no

Brasil, atrás apenas das hidrelétricas.
2. Região Nordeste: Responsável por 89% da produção de energia eólica do

país.
3. Sustentabilidade: A energia eólica é uma fonte limpa e sustentável, que não

emite gases de efeito estufa.
4. Cenário de Crise: Em tempos de crise hídrica e energética, a energia eólica

surge como uma alternativa viável.
5. Investimentos: O setor tem atraído bilhões em investimentos, tanto nacionais

quanto internacionais.
6. Proinfa: Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica,

criado em 2002, foi um marco para o setor.
7. ONS e Projeções: O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que a

participação da energia eólica na matriz energética aumentará para 13,6%
até 2025.
O setor de energia eólica no Brasil não é apenas uma história de sucesso em

inovação e sustentabilidade, mas também um modelo para o mundo em como

P á g i n a | 34
enfrentar as mudanças climáticas e crises energéticas de forma eficaz e

responsável.

P á g i n a | 35
Capítulo 7: Relações Internacionais
Unasul
A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) é um bloco político e econômico criado

em 2008 com o objetivo de fortalecer a cooperação entre os países da América do
Sul. Inicialmente, o bloco contava com doze membros e tinha planos ambiciosos,
como a criação de uma moeda comum e uma cidadania sul-americana. No
entanto, esses planos nunca se materializaram.
Ao longo dos anos, a Unasul enfrentou vários desafios, incluindo críticas e a perda
de relevância no cenário internacional. Mudanças políticas nos países-membros
também contribuíram para a diminuição da coesão do bloco. Atualmente, apenas
sete países permanecem como membros, o que levanta questões sobre a
viabilidade e o futuro da Unasul.
Apesar dos contratempos, o artigo sugere que a Unasul pode estar em um processo
de retomada. A recente onda de governos alinhados à esquerda ou centro-
esquerda na América Latina poderia fornecer o ímpeto necessário para revitalizar o
bloco e talvez até mesmo realizar alguns de seus planos mais ambiciosos.
A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) foi originalmente composta pelas doze

nações da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador,
Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. No entanto, o bloco
enfrentou diversas crises e perdeu relevância ao longo dos anos.
Hoje, apenas sete países continuam fazendo parte da Unasul:
- Argentina
- Bolívia
- Brasil
- Guiana
- Suriname
- Venezuela
- Peru

P á g i n a | 36
O Brasil, por exemplo, chegou a sair do bloco em 2019 durante o governo de Jair
Bolsonaro, mas retornou em abril deste ano após um decreto do presidente Luís
Inácio Lula da Silva.
Pontos Principais
1. Criação e Objetivos Iniciais: A Unasul foi estabelecida em 2008 com metas

elevadas, incluindo o fortalecimento das relações políticas, sociais e econômicas
entre os países sul-americanos.
2. Membros Originais: O bloco começou com doze países-membros, mostrando um

forte compromisso regional.
3. Planos Ambiciosos: Entre os objetivos estavam a adoção de uma moeda comum

e a criação de uma cidadania sul-americana, que nunca foram alcançados.
4. Desafios e Críticas: A Unasul enfrentou críticas significativas e perdeu relevância

ao longo dos anos, em parte devido a mudanças políticas nos países-membros.
5. Membros Atuais: O número de membros caiu para sete, o que coloca em

questão a eficácia e o futuro do bloco.
6. Possível Retomada: Com a ascensão de governos mais alinhados à esquerda ou

centro-esquerda na região, há uma possibilidade de revitalização da Unasul.
7. Questões Futuras: O artigo levanta questões pertinentes sobre como a Unasul

pode recuperar sua relevância e se seus planos mais ambiciosos têm alguma
chance de serem realizados no futuro.
Este resumo e destaque dos pontos principais oferecem uma compreensão

detalhada do artigo, abordando tanto a história quanto os desafios e oportunidades
futuras da Unasul. O artigo serve como um recurso informativo para quem deseja
entender melhor a dinâmica política e econômica da América do Sul através do
prisma da Unasul.

P á g i n a | 37
O Renascimento do BRICS: Uma Análise Profunda

da Trajetória e das Perspectivas Futuras
O anúncio da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, como presidente do banco do

BRICS reacendeu o interesse global no grupo, que há anos havia perdido seu
espaço na política internacional brasileira. O BRICS, um acrônimo para Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul, foi concebido como uma coalizão de nações
emergentes com o objetivo de se tornarem protagonistas no cenário econômico
global.
O Surgimento e a Ascensão
A ideia do BRICS foi inicialmente proposta pelo economista britânico Jim O'Neil em
2001. Em 2006, os países decidiram formalizar a coalizão, incorporando-a em suas
políticas internacionais. A África do Sul juntou-se ao grupo em 2011. O objetivo era
claro: tornar-se as cinco maiores potências mundiais até 2050. Durante anos, o
grupo foi uma das prioridades da política externa desses países, permitindo-lhes
estreitar laços político-econômicos e enfrentar crises globais.
Desafios e Desarticulação
No entanto, a coalizão enfrentou desafios significativos. Enquanto a China e a Rússia

mantiveram um crescimento robusto, o Brasil entrou em uma crise política e
econômica a partir de 2013. A África do Sul também enfrentou desafios, incluindo
altas taxas de desemprego e inflação. A Índia, por outro lado, ganhou espaço no
mercado de tecnologia, mas ainda enfrenta desafios próprios.
Perspectivas Futuras
Com a nomeação de Dilma Rousseff e a volta do governo Lula, há uma nova janela
de oportunidades para o BRICS. O grupo está novamente em discussão, e há um
otimismo cauteloso sobre a possibilidade de reaproximação e retomada de
projetos conjuntos. Cada país-membro tem algo a ganhar com essa

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reaproximação, desde o Brasil querendo romper seu isolamento na política externa

até a China buscando diminuir a rivalidade com os Estados Unidos.
1. **Origem do BRICS**: A ideia foi inicialmente proposta pelo economista britânico

Jim O'Neil em 2001, e o grupo foi formalizado em 2006. A África do Sul juntou-se em
2011.
2. **Objetivos**: O grupo aspira a se tornar as cinco maiores potências mundiais

até 2050.
3. **Desafios Internos**: Cada país enfrentou desafios significativos, desde crises

políticas e econômicas até questões de desemprego e inflação.
4. **Perspectivas Futuras**: Com a nomeação de Dilma Rousseff como presidente

do banco do BRICS, há uma nova janela de oportunidades para o grupo.
5. **Diversidade Política**: Os sistemas políticos de cada país-membro são

bastante diferentes, o que torna a coalizão única em sua busca por soluções
globais.
6. **Sem Formalização**: O BRICS não é uma organização formal e não possui um

tratado ou moeda única, diferenciando-o de blocos como a União Europeia.
7. **Relevância na Política Externa**: O grupo foi uma das prioridades da política

externa dos países-membros durante seus anos de ouro.
8. **Impacto da Crise**: A crise política e econômica no Brasil e outros desafios

enfrentados pelos membros levaram a uma desarticulação do grupo.
9. **Retomada de Projetos Conjuntos**: Com a volta do governo Lula, há

expectativas de retomada de projetos e reaproximação entre os países-membros.
Esses pontos oferecem uma visão abrangente do BRICS, seu histórico, desafios e
perspectivas, tornando-se tópicos cruciais para qualquer discussão acadêmica ou
preparação para concursos públicos.

P á g i n a | 39
As tensões entre China e Taiwan
A complexa relação entre China, Taiwan e Estados Unidos é um tema que tem suas
raízes fincadas na história do século XX, mais especificamente na Revolução
Chinesa de 1949. O cenário atual, marcado por tensões políticas e estratégicas, foi
recentemente acentuado pela visita da parlamentar americana Nancy Pelosi a
Taiwan, um movimento que irritou o governo chinês e trouxe à tona a ambiguidade
da política americana para a região.
O ponto de partida para entender essa intricada relação é a Revolução Chinesa.

Iniciada logo após o fim da Primeira Guerra Mundial, com a fundação do Partido
Comunista Chinês (PCC) em 1921, a revolução foi o resultado de anos de lutas
internas e externas. Os comunistas, insatisfeitos com a República instaurada em 1911
e o governo do Partido Nacionalista, buscavam um Estado verdadeiramente
soberano e reformas sociais profundas. A China passou por períodos de guerra civil
e alianças temporárias, especialmente durante a invasão japonesa na década de
1930 e a Segunda Guerra Mundial.
O fim da Segunda Guerra trouxe um novo período de intensa disputa entre

nacionalistas e comunistas. Mao Tsé-tung, líder comunista, saiu vitorioso e
proclamou a República Popular da China em 1º de outubro de 1949, implementando
um regime comunista que incluía a coletivização das terras e a estatização de
grandes empresas. O líder nacionalista, Chiang Kai-chek, refugiou-se em Taiwan e
fundou a República da China, que ainda hoje se considera a "verdadeira China",
embora seja vista como uma "província rebelde" por Pequim.
No cenário internacional, Taiwan ocupou o assento da China na ONU até 1971,

quando foi substituída pela China continental. Desde então, a China tem usado seu
poder político e econômico para isolar Taiwan diplomaticamente, embora a ilha
mantenha uma economia robusta e relações comerciais globais.
Os Estados Unidos têm um papel ambíguo nessa dinâmica. Inicialmente, não

reconheceram o governo comunista de Mao e estabeleceram uma parceria
estratégica com Taiwan em 1954. No entanto, em 1979, os EUA restabeleceram

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relações diplomáticas com a China, mas mantiveram laços econômicos e militares

com Taiwan, numa política de "ambiguidade estratégica".
1. **Revolução Chinesa de 1949**: Foi o marco que dividiu China e Taiwan e

instaurou o regime comunista na China continental.
2. **Partido Comunista Chinês (PCC)**: Fundado em 1921, foi o protagonista da

Revolução Chinesa e ainda governa a China.
3. **Taiwan como "Província Rebelde"**: Embora se considere a "verdadeira China",

Taiwan é vista como uma província rebelde pelo governo chinês.
4. **Relações Internacionais**: Taiwan foi membro da ONU até 1971, quando foi
substituída pela China continental.
5. **Política Americana de "Ambiguidade Estratégica"**: Os EUA mantêm relações

com ambos os territórios, mas não reconhecem Taiwan como um Estado soberano.
6. **Economia de Taiwan**: Apesar do isolamento político, Taiwan é um dos

principais exportadores da Ásia.
7. **Relações Sino-Americanas**: A relação entre China e Estados Unidos é

complexa e envolve questões políticas, econômicas e militares, incluindo a situação
de Taiwan.
Esses pontos são cruciais para entender a geopolítica atual da região e são
frequentemente abordados em questões de concursos públicos que envolvem
relações internacionais e história contemporânea.
Rússia e Ucrânia: A Energia Como Pano de Fundo

de um Conflito Geopolítico
Em 24 de fevereiro de 2022, o mundo assistiu atônito à invasão da Ucrânia pelas

tropas russas. Um conflito que já resultou em milhares de mortos e feridos, e cujas
causas são múltiplas: a expansão da Otan no Leste Europeu, as disputas
separatistas na Ucrânia e a ambição expansionista do presidente russo, Vladimir

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Putin. No entanto, um elemento crucial e frequentemente subestimado é a questão

energética que permeia este cenário de guerra.
O Poder Energético Russo
A Rússia é uma potência energética global, especialmente na produção de petróleo

e na exportação de gás natural. Essas exportações têm sido vitais para a
recuperação econômica do país e para o fortalecimento de seu poderio militar. A
Europa, por sua vez, é um dos maiores importadores de combustíveis fósseis russos,
especialmente de gás natural, que é crucial para a geração de eletricidade e
sistemas de calefação.
A Arma da Energia
Putin tem usado a energia como uma "arma de guerra", ameaçando cortar o
fornecimento de gás para países que apoiam a Ucrânia. A Finlândia, por exemplo,
que expressou o desejo de se juntar à Otan, teve seu fornecimento de gás cortado
como uma medida punitiva.
A Dependência Europeia
Cerca de 40% da demanda de gás na Europa é atendida pela Rússia. Essa

dependência coloca o continente em uma posição vulnerável, limitando ações mais
drásticas em favor da Ucrânia. Além disso, a instabilidade causada pela pandemia
da COVID-19 torna a situação ainda mais delicada, com economias em
recuperação e inflação em alta.
Alternativas e Desafios
Embora existam alternativas como a importação de gás via navio ou o uso de

outras fontes de energia, como carvão e nuclear, essas opções são complexas,
caras e demoradas para serem implementadas. Além disso, outros fornecedores
como Noruega e Argélia já estão operando no limite de suas capacidades.

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Relevância para Concursos
O tema é altamente relevante para vestibulares e concursos públicos. É crucial

entender a geopolítica da energia, localizar Rússia e Ucrânia no mapa e conhecer o
Mar Cáspio, uma das maiores reservas de gás do mundo. Também é importante
estar ciente da matriz energética mundial e do Acordo de Paris, que busca a
transição para energias mais limpas.
A crise entre Rússia e Ucrânia, que ganhou contornos dramáticos com a invasão
russa em 24 de fevereiro de 2022, é um complexo xadrez geopolítico que envolve
não apenas os dois países, mas também a Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN) e os Estados Unidos. A situação atual é o ápice de tensões que vêm se
acumulando há anos, com raízes profundas na história e na política internacional.
O Início da Crise
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a invasão como uma tentativa de
"desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia. No entanto, a OTAN e os ucranianos veem
a ação como uma invasão total. A crise ganhou corpo em novembro de 2021,
quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. O país eslavo,
por sua vez, acusa a Rússia de financiar grupos separatistas, atentando contra sua
soberania.
O Papel da OTAN
A OTAN, criada em 1949 no contexto da Guerra Fria, tem se posicionado a favor da
Ucrânia. A organização colocou suas instalações militares em alerta e reforçou sua
presença no Leste Europeu. A principal exigência da Rússia é que o Ocidente
garanta que a Ucrânia não se juntará à OTAN, algo que Moscou vê como uma
ameaça à sua segurança.
Preocupações Russas
Do lado russo, as preocupações são tanto geopolíticas quanto econômicas.
Geopoliticamente, a Rússia vê os países da OTAN como uma ameaça à sua
segurança. Economicamente, a Ucrânia é um corredor vital para o fornecimento de
gás natural russo para a Europa.

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Narrativas e Legitimidade
A questão da legitimidade do uso da força é central. Enquanto a Rússia argumenta
que está protegendo seu povo, a Europa e os EUA veem a ação como uma violação
da soberania ucraniana. A Ucrânia, por sua vez, argumenta que a Rússia está
armando grupos separatistas, algo que já ocorreu na Crimeia em 2014.
Pontos-Chave para Concursos Públicos
1. **Geopolítica da Energia**: Entender como a Rússia usa sua produção de gás

natural como uma ferramenta geopolítica.
2. **Dependência Europeia**: Conhecer o nível de dependência da Europa em

relação ao gás russo e como isso afeta as decisões políticas.
3. **Alternativas Energéticas**: Estar ciente das possíveis alternativas para a

Europa e os desafios associados a elas.
4. **Acordo de Paris**: Revisar os objetivos deste acordo internacional que busca

mitigar as mudanças climáticas.
5. **Matriz Energética**: Compreender a composição da matriz energética mundial

e a dependência de combustíveis fósseis.
6. **Otan e Expansão**: Entender o papel da Otan no Leste Europeu e como isso é

visto como uma ameaça pela Rússia.
7. **Impacto Econômico**: Avaliar como a guerra e a instabilidade no fornecimento

de energia podem afetar a economia global.
Este conflito, embora devastador, serve como um lembrete contundente da

intrincada teia de dependências e influências que moldam nosso mundo moderno,
onde a energia continua a ser um jogador-chave nos palcos geopolíticos.

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O conflito entre Israel e Palestina: Perspectivas

Históricas e Contemporâneas
O cenário atual do conflito entre Israel e os palestinos é um mosaico complexo de

histórias, políticas e tensões. Este texto procura explorar os principais eventos e
dinâmicas que moldam essa longa disputa.
Origens Históricas do Conflito
• Antecedentes Históricos: A história judaica na Palestina data de cerca de 4

mil anos atrás, com o auge sob o rei Salomão. Séculos depois, os romanos
expulsaram os judeus da região, que foi posteriormente ocupada pelos
árabes e incorporada ao Império Otomano.
• Movimento Sionista: Surgido na Europa no século 19, o sionismo, liderado por

Theodor Herzl, visava estabelecer um Estado judaico. A queda do Império
Otomano e a subsequente ocupação britânica da Palestina prepararam o
cenário para futuros desenvolvimentos.
A Criação do Estado de Israel e a Resistência Palestina
• Declaração de Balfour: Em 1917, a Grã-Bretanha apoiou a ideia de um "lar

nacional" para os judeus na Palestina, prometendo também um Estado
independente para os árabes.
• Massacre do Holocausto: Após a Segunda Guerra Mundial e a revelação dos

horrores do Holocausto, a ONU propôs a partilha da Palestina em dois
Estados.
• Fundação de Israel: Em 1948, Israel foi estabelecido, levando ao

deslocamento de cerca de 750 mil palestinos.
Conflitos e Guerras Subsequentes
• Guerras e Tensões: Desde a fundação de Israel, a região testemunhou várias

guerras, incluindo os conflitos de 1956, 1967 e 1973. Israel consolidou seu
controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, enquanto continuava a
expandir as colônias judaicas.
Organização para a Libertação da Palestina e Hamas
• OLP: Fundada em 1964 e liderada por Yasser Arafat, a OLP visava criar um
Estado laico na Palestina.

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• Hamas: Emergindo em 1987, o Hamas, com uma visão de um Estado islâmico

em toda a Palestina, ganhou controle político na Faixa de Gaza.
Acordos de Oslo e Desenvolvimentos Recentes
• Acordos de Oslo: Em 1993, esses acordos marcaram o início de negociações

de paz, com a OLP reconhecendo Israel e vice-versa.
• Construção do Muro: Israel construiu um muro de separação na Cisjordânia,

exacerbando as tensões.
• Situação Atual: A região enfrenta desafios contínuos, incluindo a questão dos

refugiados palestinos e a busca por uma solução de dois Estados.
Perspectivas Futuras
• Caminhos Possíveis: A possibilidade de dois Estados coexistindo

pacificamente está cada vez mais distante, com extremos defendendo a
ocupação total ou um Estado teocrático islâmico.
• Necessidade de Diálogo: Uma solução pacífica requer um cessar-fogo

imediato e o retorno às negociações.
1. Sionismo: Movimento político e ideológico que surgiu no século 19 na Europa.

Visa estabelecer e apoiar um Estado nacional judaico na região da Palestina.
2. Estado de Israel: País fundado em 1948, após a aprovação da partilha da

Palestina pela ONU. Resultou na criação de um lar nacional para os judeus,
mas também no deslocamento massivo de palestinos.
3. Refugiados Palestinos: Pessoas deslocadas de suas casas e terras em

consequência da fundação de Israel e conflitos subsequentes, muitas
vivendo em campos de refugiados em países vizinhos.
4. Guerra dos Seis Dias: Conflito armado de 1967 entre Israel e os estados
árabes vizinhos, resultando em uma significativa expansão territorial por
parte de Israel.
5. Guerra do Yom Kippur: Guerra em 1973, iniciada por Egito e Síria contra Israel,
para recuperar territórios perdidos na Guerra dos Seis Dias.

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6. Acordos de Oslo: Série de acordos assinados em 1993 e 1995, que visavam

estabelecer uma estrutura para a paz futura e a criação de um Estado
palestino.
7. OLP (Organização para a Libertação da Palestina): Organização fundada em

1964, com o objetivo de liderar o movimento nacionalista palestino, buscando
a criação de um Estado palestino.
8. Hamas: Organização político-militar palestina fundada em 1987, que controla

a Faixa de Gaza desde 2007. O Hamas tem uma agenda política e militar
distinta da OLP.
9. Jerusalém: Cidade de significado histórico e religioso para judeus, cristãos e

muçulmanos. É um ponto central de disputa no conflito, com reivindicações
de capitalidade por ambas as partes.
10. Assentamentos Israelenses: Comunidades habitadas por cidadãos

israelenses construídas em territórios ocupados por Israel, principalmente na
Cisjordânia. São considerados ilegais sob o direito internacional.
11. Intifada: Termo árabe que significa "levantamento" ou "revolta". Refere-se às

duas principais ondas de protestos e violência palestina contra a ocupação
israelense.
12. Direito Internacional: Corpo de leis e normas que regulam as relações entre
Estados. No contexto Israel-Palestina, refere-se às leis que tratam de
ocupação, conflitos armados e direitos humanos.
Este conflito, enraizado na história e ampliado por questões geopolíticas

contemporâneas, continua a ser um dos desafios mais intratáveis do mundo
moderno. A busca por uma resolução pacífica permanece uma prioridade urgente
para a estabilidade regional e global.

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A Ascensão da China e a Reconfiguração da

Ordem Mundial
Em um mundo em constante mutação, a China emerge como uma força

indomável, desafiando a hegemonia de potências estabelecidas como os Estados
Unidos. A nação asiática não apenas cresce economicamente a um ritmo
vertiginoso, mas também se posiciona como um ator geopolítico de peso,
influenciando a formação da Nova Ordem Mundial.
O Conceito de Ordem Mundial
Antes de mergulharmos na ascensão chinesa, é crucial entender o que é uma

Ordem Mundial. Este termo refere-se à distribuição de poder entre os Estados-
Nações em um determinado período histórico. É um jogo de xadrez geopolítico,
onde cada movimento pode redefinir o equilíbrio de poder. Durante a Guerra Fria,
por exemplo, o mundo era bipolar, com os Estados Unidos e a União Soviética como
as principais potências. Hoje, estamos em um cenário mais complexo, com
múltiplos atores, incluindo a China, disputando influência.
A China no Palco Global
A China tem desafiado a ordem unipolar liderada pelos Estados Unidos de várias
maneiras. Economicamente, ela se tornou a segunda maior economia do mundo, e
sua influência se estende além de suas fronteiras. A China é um dos maiores
compradores de matérias-primas e investidores em infraestrutura global,
especialmente na África e América Latina. Militarmente, o país tem investido
pesadamente em armamentos, incluindo um programa espacial ambicioso e a
construção de bases marítimas no Mar do Sul da China.
Política Interna e Ambições

Internamente, a China é governada por um único partido e tem uma economia
mista, conhecida como "socialismo de mercado". Ao contrário das previsões
otimistas do "fim da história", que sugeriam a universalização da democracia liberal
capitalista, a China mantém um modelo político e econômico único. O governo tem

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mostrado um controle rigoroso sobre setores como tecnologia e comunicações, e

não mostra sinais de transição para um modelo democrático.
A Nova Ordem Mundial
A discussão sobre uma Nova Ordem Mundial ganhou força após o fim da Guerra
Fria. Inicialmente, havia duas visões: uma ordem multipolar, com várias potências, e
uma unipolar, liderada pelos Estados Unidos. No entanto, eventos como o atentado
de 11 de setembro, a crise financeira de 2008 e a ascensão da China e da Rússia
mostraram que a ordem mundial está longe de ser estática.
1. **Conceito de Ordem Mundial**: Entendimento da distribuição de poder entre os

Estados-Nações em um determinado período histórico.
2. **Ascensão da China**: A China tem desafiado a ordem unipolar e se estabelece

como uma das principais potências globais, tanto economicamente quanto
geopoliticamente.
3. **Política Interna Chinesa**: Governada por um único partido, a China pratica o

"socialismo de mercado", um modelo econômico e político único que desafia as
normas ocidentais.
4. **Nova Ordem Mundial**: O cenário geopolítico global está em fluxo, com a

ascensão de novas potências como a China, desafiando a hegemonia de potências
estabelecidas.
5. **Impacto de Eventos Globais**: O atentado de 11 de setembro e a crise

financeira de 2008 são eventos que influenciaram a reconfiguração da ordem
mundial.
Em resumo, a ascensão da China não é apenas um fenômeno econômico, mas

uma reconfiguração do equilíbrio de poder global. A nação asiática está no centro
de uma Nova Ordem Mundial em formação, e seu impacto será sentido em todas as
esferas da geopolítica global.

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Capítulo 8: Desenvolvimento
Sustentável
Usina Coruripe: Um Modelo de Sustentabilidade e

Inclusão
A Usina Coruripe, uma das pioneiras no setor sucroenergético a adotar a agenda

ESG (Environmental, Social, and Governance), está redefinindo o que significa ser
uma empresa responsável no século XXI. Localizada em Coruripe, Alagoas, e
controlada pelo Grupo Tércio Wanderley, a usina é mais do que uma produtora de
açúcar e etanol; é um exemplo de como as práticas empresariais podem ser
transformadas para o bem de todos.
O DNA da Sustentabilidade
A sustentabilidade não é apenas um termo da moda para a Usina Coruripe; é parte

integrante de seu DNA. Segundo Mario Lorencatto, presidente da usina, a adoção de
práticas sustentáveis e o cuidado com as pessoas são valores fundamentais que
ajudaram a empresa a se consolidar como um negócio responsável e em
crescimento no Brasil.
Alinhamento com Objetivos Globais
Desde a safra de 2018/2019, a usina integra os Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável (ODS) da ONU em sua estratégia, o que a levou a adotar novas
ferramentas de gestão e a envolver stakeholders em um processo de escuta
técnica e colaborativa. A empresa também é signatária dos Princípios de
Empoderamento das Mulheres da ONU e do Pacto Global, que aborda áreas como
direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.

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Gestão e Inovação
A gestão da Usina Coruripe não se limita a cumprir regulamentos; ela busca a

excelência. Mariluci Pinheiro Rossi, diretora de Administração e Recursos, destaca
que a empresa está alinhada às melhores práticas corporativas e busca uma
evolução contínua focada em conectar pessoas, processos e inovações.
Impacto Social e Ambiental
A usina investe ativamente em projetos sociais e ambientais por meio do Instituto

para o Desenvolvimento Social e Ecológico (Idese). Projetos como o Barriga Cheia e
Maná, em Alagoas, beneficiam mais de 950 famílias anualmente, contribuindo para
a erradicação da fome e da pobreza. Além disso, a empresa possui mais de 27 mil
hectares de áreas preservadas, incluindo Reservas Particulares do Patrimônio
Ambiental (RPPNs), que contribuem para a preservação dos biomas do Cerrado e
da Mata Atlântica.
1. Agenda ESG: A Usina Coruripe foi uma das primeiras no setor sucroenergético
a adotar a agenda ESG, que engloba políticas de meio ambiente,
responsabilidade social e governança.
2. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): A empresa integra os ODS

da ONU em sua estratégia, o que é um exemplo de alinhamento com metas
globais de sustentabilidade.
3. Pacto Global e Empoderamento das Mulheres: A usina é signatária de

iniciativas globais que abordam direitos humanos, trabalho, meio ambiente e
anticorrupção, bem como o empoderamento das mulheres.
4. Gestão Participativa: A empresa envolve stakeholders em um processo de

escuta técnica e colaborativa, o que é um modelo de gestão participativa.
5. Impacto Social e Ambiental: A Usina Coruripe investe em projetos sociais e

ambientais, incluindo a preservação de biomas e o desenvolvimento de
comunidades.

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6. Inovação e Sustentabilidade: A empresa busca constantemente inovar em

suas práticas, visando à sustentabilidade em toda a sua cadeia de valor.
Este é o retrato de uma empresa que não apenas fala sobre responsabilidade e
sustentabilidade, mas que vive esses princípios em cada aspecto de sua operação.
A Usina Coruripe é, sem dúvida, um caso a ser estudado e replicado.
Transição Energética no Brasil: Oportunidades e

Desafios em um Cenário Global
Em um mundo cada vez mais consciente dos impactos das mudanças climáticas, a
transição energética emerge como uma necessidade urgente. O Brasil, rico em
minerais e com um potencial geológico inegável, tem a oportunidade de se tornar
um protagonista nesse cenário. No entanto, a questão é complexa e vai além da
simples exploração de recursos naturais.
A Nova Geopolítica Energética e Mineral
O país tem o potencial para ser um player global na nova geopolítica energética e
mineral. As estimativas apontam para um aumento de 4 a 6 vezes na demanda por
insumos minerais até 2040, dependendo dos cenários. Em alguns casos, esse
multiplicador pode chegar a 30 ou 40 vezes os níveis atuais. No entanto, essa
"corrida do ouro" moderna traz consigo desafios significativos.
Desafios Socioeconômicos e Territoriais
O Brasil enfrenta contradições socioeconômicas e territoriais que podem impedir o

desenvolvimento sustentável. A desigualdade social e as disputas territoriais, frutos
de um planejamento quase inexistente, são obstáculos que precisam ser
superados. O governo tem anunciado medidas para regular o setor mineral, mas
ainda não está claro como essas iniciativas estão integradas e qual será seu
impacto real.

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Políticas Públicas e Privadas

O desafio não é apenas acelerar o licenciamento, mas sim definir quais políticas
públicas e privadas serão implementadas. O licenciamento deve ser forte e
assertivo, focado no impacto ambiental e social, e deve ser acompanhado por um
pacote de medidas que inclua o desenvolvimento territorial, o fortalecimento
institucional e mecanismos financeiros.
O Futuro da Transição Energética

Empresas, Estado e investidores precisam encarar esses desafios e propor um novo
paradigma para a sociedade. A "corrida do ouro" da transição energética pode se
revelar um "ouro de tolo" se não for bem planejada e executada. A sociedade, por
sua vez, deve estar madura e engajada para fazer as escolhas que nos levarão a
um futuro mais justo e menos desigual.
1. Transição Energética: Entendimento da urgência global para a transição

energética e o papel do Brasil como potencial player global.
2. Desigualdades Socioeconômicas: Compreensão das barreiras

socioeconômicas e territoriais que o Brasil enfrenta para um desenvolvimento
sustentável.
3. Políticas Públicas: Conhecimento sobre a necessidade de políticas públicas e

privadas integradas para uma transição energética responsável.
4. Licenciamento Ambiental: Importância de um licenciamento forte e assertivo

que considere impactos ambientais e sociais.
5. Governança Territorial: Entendimento de como a governança territorial pode

ser um diferencial competitivo para o país.
6. Desenvolvimento Sustentável: Conhecimento sobre como a transição

energética pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
7. Papel dos Stakeholders: Compreensão do papel de empresas, Estado e

investidores na transição energética.
8. Impacto Socioeconômico: Conhecimento sobre como a transição energética

pode gerar impacto socioeconômico positivo se bem planejada.

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O Brasil está em um ponto crucial para definir seu papel na transição energética
global. As escolhas feitas hoje determinarão se o país será um líder ou um mero
espectador nesse cenário em transformação.

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Capítulo 9: Meio Ambiente
Aquecimento Global: Uma Realidade Inegável e

Suas Implicações
O aquecimento global, outrora uma previsão para o futuro, é agora uma realidade
inegável que exige ação imediata. A influência humana no meio ambiente, que
abrange o clima, a biodiversidade, os oceanos e os ecossistemas, está provocando
mudanças profundas e irreversíveis no planeta. Tanto que alguns cientistas
acreditam que estamos em uma nova era geológica, o Antropoceno.
O clima é um exemplo claro dessa transformação. Atividades humanas, como a

queima de combustíveis fósseis, desmatamento e uso intensivo do solo, estão
alterando a dinâmica climática. A Organização Meteorológica Mundial, em 2023,
alertou sobre eventos climáticos extremos, como ondas de calor intensas, que
afetam a saúde, a agricultura e os ecossistemas. A queima contínua de
combustíveis fósseis, desmatamento e mineração ilegal são alguns dos principais
contribuintes para esse cenário.
O efeito estufa, um fenômeno natural que mantém a temperatura da Terra

equilibrada, está sendo exacerbado pelo aumento de gases como CO2 e metano.
Desde a Revolução Industrial, a retenção de calor na atmosfera tem aumentado,
levando a mudanças climáticas, derretimento das geleiras e aumento do nível do
mar. A temperatura média mundial já subiu 1,09ºC acima dos níveis pré-industriais,
e a previsão é de um aumento de 3,2ºC até 2050.
O Brasil, com sua vasta floresta amazônica, desempenha um papel crucial no

equilíbrio climático. Contrariamente ao clichê de "pulmão do mundo", a floresta atua
como um "filtro" de carbono, absorvendo CO2 e armazenando-o como biomassa.
No entanto, o desmatamento e as queimadas estão liberando esse carbono,
exacerbando o efeito estufa.
As Conferências das Partes (COPs) das Nações Unidas são fóruns onde os
problemas do aquecimento global são discutidos. A próxima, COP 28, ocorrerá em
P á g i n a | 55
Dubai em 2023. Em 2025, a COP 30 será realizada em Belém, no Pará, destacando a

importância da Amazônia na questão climática.
1. **Antropoceno**: Termo que designa a nova era geológica influenciada pelas

atividades humanas.
2. **Efeito Estufa**: Fenômeno natural que mantém a temperatura da Terra

equilibrada, mas que está sendo intensificado pela ação humana.
3. **Organização Meteorológica Mundial**: Em 2023, alertou sobre eventos

climáticos extremos devido ao aquecimento global.
4. **Aumento da Temperatura**: A temperatura média mundial subiu 1,09ºC acima

dos níveis pré-industriais.
5. **Floresta Amazônica**: Atua como um "filtro" de carbono, mas o desmatamento

e as queimadas estão liberando CO2.
6. **Conferências das Partes (COPs)**: Fóruns das Nações Unidas onde os

problemas do aquecimento global são discutidos. A COP 30 será em Belém, Pará,
em 2025.
Este resumo destaca a urgência da situação climática atual e a necessidade de

ações concretas para mitigar os efeitos do aquecimento global. A responsabilidade
é global, mas cada nação, incluindo o Brasil, tem um papel crucial a desempenhar.
Marco Temporal e os Povos Indígenas: Um Debate

de Cinco Séculos
O Marco Temporal, um Projeto de Lei (PL) que condiciona a demarcação de terras

indígenas à comprovação de presença física dos indígenas nas respectivas áreas
em 5 de outubro de 1988, tem gerado controvérsias e mobilizações tanto no Brasil
quanto internacionalmente. O projeto, que está em discussão no Supremo Tribunal

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Federal e ainda precisa ser votado no Senado, foi originalmente proposto pelo
falecido ex-deputado Homero Pereira, antigo líder da bancada ruralista.
O Palco Internacional
Recentemente, o Festival de Cinema de Cannes tornou-se um palco para a

manifestação em defesa dos povos indígenas do Brasil. Celebridades e lideranças
indígenas aproveitaram a atenção internacional para denunciar as ameaças que o
Marco Temporal representa. Simultaneamente, atores como Mark Ruffalo e
Leonardo DiCaprio também expressaram seu apoio à causa indígena nas redes
sociais.
A Constituição de 1988
A Constituição de 1988 já aborda a questão das "Terras Indígenas" (TIs),

assegurando direitos aos indígenas e definindo as TIs como "terras tradicionalmente
ocupadas" pelos povos indígenas. O Marco Temporal, no entanto, pretende alterar
essa definição, exigindo provas objetivas de ocupação na data específica de 5 de
outubro de 1988.
Os Argumentos Pró e Contra
Grupos políticos e econômicos favoráveis ao Marco Temporal argumentam que ele

trará segurança jurídica e promoverá investimentos econômicos. No entanto,
lideranças indígenas e organizações contestam que o projeto representa mais um
episódio de violência contra os povos originários, podendo levar a remoções
forçadas, usurpações de terra e conflitos.
Um Histórico de Violência
O Brasil tem um longo histórico de violência contra os povos indígenas. Desde a

invasão portuguesa, a expansão do território brasileiro dependeu da dizimação
desses povos. A antropóloga Manuela Carneiro da Cunha estima que entre 5 e 9

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milhões de indígenas habitavam o Brasil em 1500, enquanto o Censo de 2010

contabiliza cerca de 900 mil. Esse número alarmante evidencia a magnitude do
genocídio indígena no país.
Conclusão e Pontos Relevantes para Concursos Públicos
O Marco Temporal é um projeto polêmico que toca em feridas abertas há séculos

no Brasil. Ele questiona direitos indígenas assegurados pela Constituição de 1988 e
tem potencial para acirrar conflitos de terra. É crucial entender que:
1. O Marco Temporal condiciona a demarcação de terras indígenas à comprovação

de presença física em 5 de outubro de 1988.
2. O projeto está em discussão no Supremo Tribunal Federal e ainda precisa ser

votado no Senado.
3. A Constituição de 1988 já assegura direitos aos indígenas, definindo terras

tradicionalmente ocupadas como TIs.
4. O projeto tem apoio de grupos políticos e econômicos, mas enfrenta forte

oposição de lideranças indígenas e organizações nacionais e internacionais.
5. O Brasil tem um histórico de violência contra os povos indígenas, que remonta à

época da colonização.
Esses pontos são extremamente relevantes para concursos públicos, especialmente

aqueles relacionados a direito constitucional, direitos humanos e questões
indígenas.

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Capítulo 10: Segurança
O Sistema Carcerário Brasileiro: Um Panorama

Crítico
O sistema carcerário brasileiro é um tema que tem ganhado destaque nos debates
nacionais, especialmente após a onda de violência que assolou mais de 40 cidades
do Rio Grande do Norte em março deste ano. Facções criminosas orquestraram
ações violentas como retaliação às condições precárias dos presídios no estado,
reacendendo discussões sobre a realidade nos presídios do país.
Perfil da População Carcerária
Segundo dados do Infopen, de junho a dezembro de 2019, a população carcerária

brasileira é majoritariamente composta por pardos (49,88%), seguidos por brancos
(32,29%) e negros (16,81%). Em relação à educação, a maioria não completou o
Ensino Fundamental. Esses números revelam um sistema que afeta
desproporcionalmente as minorias e os menos educados.
Condições Desumanas
A Constituição Federal de 1988 assegura a dignidade da pessoa humana e o

respeito à integridade física e moral dos presos. No entanto, inspeções recentes em
presídios do Rio Grande do Norte revelaram condições subumanas, incluindo
tortura, maus-tratos e falta de atendimento médico. Além disso, foram registrados
surtos de sarna e diarreia em quase 70% da população carcerária.
Superlotação e Crescimento das Facções
O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos
Estados Unidos e da China. A superlotação é um problema crítico que contribui para
a violência e o crescimento das facções criminosas. Até junho de 2019, havia apenas
461.000 vagas para quase 800.000 detentos.
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Presos Provisórios
Cerca de 44% dos mais de 900 mil presos no Brasil são provisórios, ou seja, ainda
não foram condenados. Esse número elevado é considerado a maior "ferida" do
sistema, segundo Ruth Leite, advogada da Pastoral Carcerária.
Possíveis Soluções
O relatório final de 2022 do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

(MNCPT) trouxe 138 recomendações, incluindo a contratação de policiais penais,
capacitação sobre direitos humanos e uso de câmeras corporais pelos agentes.
1. **Perfil da População Carcerária**: Conhecimento sobre as estatísticas atuais,

como a predominância de pardos e baixo nível educacional.
2. **Condições dos Presídios**: Questões sobre a violação de direitos humanos,

incluindo tortura e maus-tratos, podem ser abordadas.
3. **Superlotação e Facções Criminosas**: Entendimento sobre como a

superlotação contribui para a violência e o crescimento das facções.
4. **Presos Provisórios**: A alta porcentagem de presos sem condenação é um

tópico relevante.
5. **Recomendações do MNCPT**: Conhecimento sobre as medidas sugeridas para

melhorar o sistema carcerário.
O sistema carcerário brasileiro é um espelho das desigualdades e falhas

institucionais do país. A superlotação, as condições desumanas e a alta
porcentagem de presos provisórios são desafios que exigem soluções urgentes. A
sociedade e o poder público precisam unir esforços para reformar um sistema que,
atualmente, está mais focado em punir do que em ressocializar.

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Milícias no Brasil: A Ascensão de um Poder

Paralelo e suas Implicações Sociais e Políticas
O fenômeno das milícias no Brasil é um tema complexo e multifacetado que tem

raízes profundas na história do país. Originadas durante a ditadura militar (1964-
1985), essas organizações paramilitares surgiram com o pretexto de combater o
crime organizado e o tráfico de drogas nas grandes cidades. No entanto, ao longo
dos anos, as milícias evoluíram para se tornar um poder paralelo, especialmente no
Rio de Janeiro, onde controlam vastas áreas e oferecem uma gama de serviços,
desde segurança até fornecimento de utilidades como água e energia.
A Evolução e Consolidação das Milícias
O fortalecimento desses grupos foi gradual e marcado por eventos chocantes,

como a chacina da Candelária em 1993, onde oito jovens foram mortos por policiais.
Com o passar do tempo, as milícias começaram a diversificar suas fontes de
receita, envolvendo-se em extorsão, construção e venda de imóveis em áreas
ilegais, e até mesmo no tráfico de drogas, atividade que inicialmente combatiam.
Segundo dados recentes, milícias e tráfico estão presentes em 96 dos 163 bairros do
Rio de Janeiro, controlando cerca de 58,6% do território da cidade.
A Relação com a Política
Um dos aspectos mais preocupantes da ascensão das milícias é o seu

envolvimento com a política. Diversos políticos, incluindo deputados e senadores,
têm relações com esses grupos, empregando milicianos e seus familiares em
cargos públicos. Este apoio político não apenas legitima as atividades das milícias
mas também dificulta esforços para combatê-las.
Impacto nas Eleições
As milícias também têm um impacto significativo nas eleições, influenciando

campanhas em várias cidades do Rio de Janeiro. Relatos indicam que esses grupos
intimidam o surgimento de oposição e discursos alternativos, chegando até a
P á g i n a | 61
desviar materiais de candidatos adversários e, em alguns casos, recorrendo a

assassinatos para garantir mais votos.
Conclusão e Pontos Relevantes para Concursos Públicos
Em resumo, as milícias no Brasil representam uma ameaça crescente à democracia

e à ordem social. Sua origem, evolução e consolidação como um poder paralelo,
especialmente no Rio de Janeiro, são temas que exigem atenção e ação imediata
das autoridades. A relação desses grupos com a política e seu impacto nas eleições
são aspectos particularmente alarmantes que necessitam de investigação e
responsabilização.
1. **Origem das Milícias**: Surgiram durante a ditadura militar com o objetivo de

combater o crime organizado.
2. **Evolução e Diversificação**: Passaram a envolver-se em várias atividades

ilegais, incluindo extorsão e tráfico de drogas.
3. **Presença Territorial**: Controlam uma parte significativa do território do Rio de

Janeiro.
4. **Relação com a Política**: Têm forte envolvimento com políticos, o que dificulta
os esforços para combatê-las.
5. **Impacto nas Eleições**: Influenciam campanhas eleitorais e intimidam o

surgimento de oposição.
Esses pontos são cruciais para entender a complexidade e a gravidade do

fenômeno das milícias no Brasil, e são temas frequentemente abordados em
concursos públicos que envolvem questões de segurança pública, direito e ciências
sociais.

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Capítulo 11: Artes
Di Cavalcanti: O Ícone do Modernismo Brasileiro e

a Vandalização de sua Obra-Mestra
O legado de Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo, mais conhecido

como Di Cavalcanti, é inegável no cenário artístico brasileiro. O pintor carioca,
nascido em 6 de setembro de 1897, é uma das figuras mais emblemáticas do
Modernismo brasileiro, movimento que buscou estabelecer uma identidade artística
genuinamente nacional. Di Cavalcanti ficou famoso por suas representações da
mulher brasileira, especialmente as de ascendência africana, em obras como "As
Mulatas", "Moças com Violões" e "Meninas Cariocas".
O artista iniciou sua carreira ainda jovem, aos 11 anos, sob a orientação do pintor
Gaspar Puga Garcia. Mais tarde, mudou-se para São Paulo para estudar Direito na
USP, onde conheceu outros nomes proeminentes da cena artística, como Mário e
Oswald de Andrade. Juntos, eles idealizaram a Semana de Arte Moderna de 1922,
evento que marcou um divisor de águas na cultura brasileira e consagrou o
Modernismo como a escola artística oficial do país.
Em 1923, Di Cavalcanti viajou a Paris, onde teve contato com grandes mestres como
Picasso e Braque. A experiência internacional não apenas enriqueceu sua técnica,
mas também aprofundou sua visão de um Brasil plural e miscigenado. Marcelo
Bortoloti, autor de uma biografia sobre o artista, afirma que Di Cavalcanti contribuiu
para a emancipação da arte brasileira, permitindo um diálogo com o que estava
sendo produzido no mundo naquele momento.
Recentemente, o quadro "As Mulatas", avaliado em R$ 8 milhões, foi vandalizado

durante uma invasão ao Palácio do Planalto. O ato não apenas resultou em um
prejuízo financeiro, mas também simbolizou um ataque à identidade cultural
brasileira que o artista tanto valorizava. O crítico de arte Olívio Tavares de Araújo
destaca que Di Cavalcanti será lembrado como um dos maiores pintores brasileiros,
que captou com maestria o lado amoroso e sensual do país.

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1. **Modernismo Brasileiro**: Di Cavalcanti é uma das principais figuras do

Modernismo brasileiro, movimento que teve como um de seus marcos a Semana de
Arte Moderna de 1922.
2. **Identidade Nacional**: O artista usou sua obra para explorar e representar a

identidade e a cultura brasileiras, focando especialmente na figura da mulher de
ascendência africana.
3. **Internacionalização da Arte Brasileira**: A viagem de Di Cavalcanti a Paris em

1923 foi crucial para sua formação e para a internacionalização da arte brasileira.
4. **Questões Sociais e Culturais**: O termo "mulata", frequentemente usado em

suas obras, tem sido objeto de debates contemporâneos sobre racismo e
objetificação da mulher negra.
5. **Relevância em Vestibulares**: O Modernismo e a obra de Di Cavalcanti são

temas frequentes em vestibulares, como evidenciado por uma questão da
Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2017 sobre a reprodução da figura
feminina em suas pinturas.
6. **Valor Cultural e Financeiro**: O vandalismo do quadro "As Mulatas" não só

resultou em prejuízo financeiro, mas também em uma perda simbólica para a
cultura brasileira.
Este resumo, escrito em estilo jornalístico, busca não apenas informar, mas também
refletir sobre a importância de Di Cavalcanti como um pilar da arte e da cultura
brasileiras.
Pablo Picasso: O Gênio do Cubismo e Sua

Relevância Atual
Em 8 de abril de 2023, o mundo artístico e acadêmico celebra o 50º aniversário da

morte de Pablo Picasso, um dos artistas mais influentes do século 20. Nascido em
Málaga, Espanha, em 25 de outubro de 1881, Picasso foi um prodígio desde a
infância. Seu pai, José Ruiz Blasco, professor de História da Arte, foi o primeiro a

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reconhecer seu talento e o incentivou a seguir a carreira artística. Aos 13 anos,

Picasso já frequentava a Escola de Belas Artes de Barcelona, onde seu pai lecionava.
Sua primeira obra-prima, "Primeira Comunhão," foi aceita na Exposição Municipal de
Barcelona em 1886.
Picasso mudou-se para a França no início do século 20 e passou a maior parte de

sua vida lá, cercado por figuras notáveis como Joan Miró e George Braque. Embora
tenha experimentado diversos estilos e fases artísticas, foi no cubismo que ele
encontrou sua verdadeira voz. O cubismo, movimento que ele co-fundou, rompeu
com as convenções artísticas da época, introduzindo uma nova linguagem visual
baseada em formas geométricas e colagens.
Mas Picasso não foi apenas um revolucionário nas artes; sua vida pessoal também
foi objeto de escrutínio e debate. Recentemente, o movimento MeToo trouxe à tona
questões sobre como Picasso tratava as mulheres em sua vida. Shannon Lee,
comentarista de arte, chegou a afirmar que ele "criou uma vida excepcionalmente
miserável para quase todas as mulheres que afirmava amar."
O legado de Picasso não se limita apenas às suas pinturas e esculturas; ele

também deixou uma marca indelével na literatura cubista, um subgênero que se
caracteriza pela fragmentação da linguagem e geometrização das palavras. O
cubismo é uma das cinco principais correntes das Vanguardas Europeias, ao lado
do futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo, movimentos que causaram
uma ruptura cultural e influenciaram diversas formas de expressão artística
globalmente.
Quando se fala em obras de Picasso, é impossível não mencionar "Guernica" e "Les

Demoiselles d'Avignon." A primeira, uma reação ao bombardeio da cidade
espanhola de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola, está exposta no Museu
Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid. A segunda, considerada a obra que
inaugurou o cubismo, encontra-se no Museu de Arte Moderna (MoMA) em Nova
York.
Além de seu valor histórico e cultural, as obras de Picasso também possuem um

valor monetário astronômico. Em 2021, sua pintura "Mulher sentada perto de uma
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janela" foi vendida por 103 milhões de dólares, enquanto "Mulheres de Argel" foi
arrematada por 179 milhões de dólares em 2015.
1. **50º Aniversário da Morte de Picasso**: Este marco torna mais provável que
questões sobre Picasso e suas obras apareçam em vestibulares e outros concursos.
2. **Cubismo**: Picasso foi um dos fundadores deste movimento artístico, que é

uma das cinco principais correntes das Vanguardas Europeias. Entender as
características do cubismo é crucial.
3. **Vida Pessoal e Controvérsias**: O tratamento de Picasso em relação às

mulheres e sua vida pessoal complexa podem ser tópicos de questões que
abordam ética e comportamento social.
4. **Obras-Primas**: "Guernica" e "Les Demoiselles d'Avignon" são frequentemente

citadas em questões de arte e história, dada a sua relevância cultural e histórica.
5. **Valor Monetário das Obras**: O alto valor de mercado de suas obras pode ser
um ponto de discussão em questões econômicas relacionadas à arte.
6. **Influência nas Vanguardas Europeias**: O papel de Picasso nas Vanguardas

Europeias, especialmente o cubismo, é um tópico importante para entender a
evolução da arte moderna.
Com um legado que abrange desde a arte até questões sociais e éticas, Picasso
continua a ser uma figura de imensa relevância, cuja vida e obra oferecem um rico
terreno para exploração acadêmica e cultural.

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Capítulo 12: Cultura
Beyoncé e o Fenômeno das Demissões

Voluntárias: Uma Análise Multifacetada
Em um cenário onde as taxas de desemprego atingem números alarmantes, o Brasil

e o mundo vivenciam um fenômeno paradoxal: o aumento expressivo de demissões
voluntárias. Segundo dados do CAGED, somente no Brasil, 6,1 milhões de pessoas
pediram demissão nos últimos meses, estabelecendo um recorde histórico. Mas o
que está por trás desse movimento que desafia a lógica econômica tradicional?
O Poder da Cultura Pop

A cultura pop não ficou à margem desse fenômeno. A cantora americana Beyoncé,
conhecida por sua influência global, lançou em junho o single "Break My Soul", que
aborda questões como o esgotamento profissional, também conhecido como
"burnout". A canção tornou-se um hino não oficial do que está sendo chamado de
"The Great Resignation" (A Grande Debandada, em tradução livre).
Saúde Mental em Foco

O burnout é um dos principais motivos que levam as pessoas a deixarem seus
empregos. A canção de Beyoncé destaca o esforço excessivo e a pressão no
ambiente de trabalho como fatores que contribuem para o esgotamento mental.
"Eles fazem eu me esforçar tanto, das nove da manhã até depois das cinco da tarde,
forçando meus nervos, e é por isso que eu não consigo dormir à noite", diz a letra.
O Contexto Brasileiro
No Brasil, além da questão da saúde mental, outros fatores contribuem para o
aumento das demissões voluntárias. Segundo o economista Bruno Imaizumi, a
retomada do mercado de trabalho é um desses motivos. Com a reabertura de
posições que foram fechadas durante a pandemia, os trabalhadores se sentem
mais seguros para deixar empregos que não oferecem remuneração ou
reconhecimento adequados.

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O Retorno ao Escritório
Outro aspecto relevante é a volta ao trabalho presencial. Muitos trabalhadores
estão repensando suas relações de trabalho com a possibilidade do home office.
Dados do CAGED mostram que a maioria das demissões ocorre em setores onde o
trabalho remoto é possível, como atividades administrativas, informação e
comunicação, e atividades profissionais, científicas e técnicas.
A Revolução Silenciosa
Recentemente, funcionários da Apple enviaram uma carta aos executivos da
empresa, posicionando-se contra a "imposição do escritório" e o
"microgerenciamento". Para esses profissionais, vale mais a pena perder salário em
um emprego remoto do que gastar tempo e dinheiro no transporte para estar nas
empresas.
1. The Great Resignation: Entendimento do fenômeno global de demissões

voluntárias e sua representação na cultura pop.
2. Saúde Mental: A importância do burnout como fator decisivo nas demissões

voluntárias.
3. Retomada do Mercado: Compreensão do impacto da reabertura do mercado

de trabalho nas demissões.
4. Trabalho Remoto: A influência do home office nas relações de trabalho e nas

decisões de demissão.
5. Microgerenciamento: A resistência dos trabalhadores à imposição do

ambiente de escritório e ao controle excessivo por parte das empresas.
Este fenômeno das demissões voluntárias é uma revolução silenciosa que está
redefinindo as relações de trabalho e colocando a saúde mental e o bem-estar no
centro das discussões. E, como toda revolução, ele também está sendo cantado -
neste caso, por ninguém menos que Beyoncé.

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Lei Paulo Gustavo
O cenário cultural brasileiro vive um momento de transformações significativas,

especialmente no que tange às políticas de fomento e incentivo à cultura.
Recentemente, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Jair
Bolsonaro a duas leis cruciais para o setor: a Lei Paulo Gustavo e a nova Lei Aldir
Blanc. Ambas as leis têm o potencial de remodelar o financiamento da cultura no
Brasil, mas é fundamental entender suas nuances para avaliar seu impacto real.
A Lei Complementar nº 195, datada de 8 de julho de 2022, é comumente referida

como Lei Paulo Gustavo. Esta legislação foi criada com o intuito de fornecer
medidas emergenciais para o setor cultural, que foi gravemente afetado pela
pandemia de covid-19. Sancionada em maio pelo presidente Luís Inácio Lula da
Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), a lei aloca um montante de R$ 3,8 bilhões
do orçamento federal para serem distribuídos entre estados e municípios. Estas
entidades governamentais são responsáveis por selecionar e financiar projetos
artísticos e culturais.
Este montante representa uma injeção significativa de recursos, que pode catalisar
uma série de iniciativas culturais e criativas em todo o país. No entanto, o modo
como esses recursos serão alocados e geridos é uma questão que merece atenção.
Por outro lado, a Lei Aldir Blanc se destaca por sua abordagem descentralizada,
permitindo que pequenos produtores culturais de regiões mais pobres do país
tenham acesso mais fácil a recursos. Esta lei representa um avanço em relação à
Lei Rouanet, que, apesar de seu papel histórico na reativação do mercado cultural
brasileiro, foi criticada por concentrar recursos em eventos de maior visibilidade,
principalmente no eixo Rio-São Paulo.
O debate sobre o financiamento da cultura também envolve a questão do

patrocínio direto versus verbas incentivadas. No patrocínio direto, o dinheiro é
distribuído diretamente ao produtor cultural por meio de um edital. Já as verbas
incentivadas são acessadas através de uma empresa privada que decide
patrocinar uma determinada iniciativa cultural por meio de uma lei de incentivo.
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Ambas as abordagens têm seus méritos e desafios, e a escolha entre uma e outra
deve ser feita com base em uma avaliação cuidadosa das necessidades e objetivos
específicos de cada projeto.
É importante ressaltar que o incentivo à cultura não é um luxo, mas uma

necessidade econômica e social. Setores como o agronegócio e o automobilístico
também recebem incentivos e contribuem para a economia do país. Da mesma
forma, o investimento em cultura gera retorno em forma de arrecadação de
impostos, desenvolvimento tecnológico e criação de empregos.
Em resumo, as novas leis de incentivo à cultura têm o potencial de transformar o

cenário cultural brasileiro, mas é crucial que sejam implementadas de forma
transparente e eficaz. A gestão responsável dos recursos, aliada à participação
ativa da sociedade civil, será determinante para o sucesso dessas iniciativas.
1. Lei Paulo Gustavo: Propõe um aporte de R$ 3,8 bilhões para os setores

cultural e audiovisual até o final de 2023. É importante saber o nome do
senador responsável e o partido ao qual pertence.
2. Lei Aldir Blanc: Focada na descentralização do financiamento cultural,

beneficia pequenos produtores e regiões mais pobres.
3. Lei Rouanet: Criada em 1991, teve papel importante na reativação do

mercado cultural brasileiro, mas enfrenta críticas por concentrar recursos em
grandes centros.
4. Patrocínio Direto vs. Verbas Incentivadas: No patrocínio direto, o dinheiro vai

diretamente para o produtor cultural, enquanto nas verbas incentivadas, o
financiamento vem de empresas que patrocinam iniciativas culturais como
forma de abatimento fiscal.
5. Importância Econômica da Cultura: O investimento em cultura não é apenas

uma questão social, mas também econômica, gerando retorno em impostos
e empregos.
6. Transparência e Gestão: A eficácia das leis de incentivo à cultura depende

de uma gestão transparente e responsável dos recursos alocados.

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7. Descentralização Cultural: A Lei Aldir Blanc é um exemplo de como a

descentralização pode beneficiar produtores culturais de regiões mais pobres
e contribuir para uma distribuição mais equitativa dos recursos.
Estes pontos oferecem uma visão abrangente das principais mudanças e desafios
enfrentados pelo setor cultural brasileiro e são essenciais para qualquer pessoa que
esteja se preparando para concursos públicos na área de cultura ou políticas
públicas.

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Capítulo 13: Literatura
"Raízes do Brasil": Uma Análise da Formação da

Sociedade Brasileira
Em 1936, o historiador Sérgio Buarque de Holanda lançou uma obra que se tornaria
fundamental para entender a formação da sociedade brasileira: "Raízes do Brasil".
Este livro, que desde sua publicação foi considerado um clássico, mergulha
profundamente na análise da identidade nacional e busca desvendar os elementos
que moldaram o caráter do povo brasileiro.
O crítico literário Antonio Candido descreveu "Raízes do Brasil" como "um clássico de
nascença", evidenciando a importância e o impacto da obra no pensamento
sociológico do país. A missão de Sérgio Buarque era ambiciosa: explicar a formação
da sociedade brasileira, com suas peculiaridades, virtudes e desafios.
Um dos conceitos mais discutidos e debatidos da obra é o do "homem cordial".

Contrariamente ao que muitos podem pensar, o termo "cordial" não se refere a um
homem gentil ou amigável. Buarque de Holanda define o "homem cordial" como
aquele que é guiado por suas emoções, seja amor, ódio ou raiva. Esta característica,
segundo o autor, influencia todas as esferas da vida pública brasileira, desde as
relações de trabalho até a política.
Outro conceito central da obra é o patrimonialismo. Buarque de Holanda, inspirado

na sociologia de Max Weber, argumenta que o Brasil sempre teve dificuldade em
separar a vida pública da privada. Esta fusão entre os interesses pessoais e os do
Estado é, segundo o autor, a raiz da corrupção no país. O patrimonialismo
manifesta-se, por exemplo, quando políticos nomeiam familiares para cargos
públicos baseados em laços afetivos, e não em competência.
Apesar da relevância e influência de "Raízes do Brasil", a obra não está isenta de

críticas. Alguns teóricos contemporâneos, como o sociólogo Jessé Souza,
argumentam que o livro contribuiu para uma visão "vira-lata" da cultura brasileira,
diminuindo o valor do brasileiro em comparação com outras nações.

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1. "Homem Cordial": Conceito introduzido por Sérgio Buarque de Holanda em

"Raízes do Brasil" para descrever o caráter emotivo do brasileiro, que age com
o coração, seja para o bem ou para o mal.
2. Patrimonialismo: A dificuldade histórica do Brasil em separar os interesses

públicos dos privados, levando a práticas como nepotismo e corrupção.
3. Críticas Contemporâneas: A obra, embora clássica, enfrenta críticas de

teóricos modernos que a veem como contribuinte para uma visão negativa
da identidade brasileira.
4. Relevância em Vestibulares: "Raízes do Brasil" é frequentemente citado em

exames como a Fuvest, Unicamp e Enem, destacando sua importância no
estudo da sociedade brasileira.
Em resumo, "Raízes do Brasil" é uma obra essencial para quem deseja compreender
a formação da sociedade brasileira, suas virtudes, desafios e peculiaridades.
Através de conceitos como "homem cordial" e patrimonialismo, Sérgio Buarque de
Holanda oferece uma análise profunda e perspicaz da identidade nacional.
Alice no País das Maravilhas: Uma Análise

Jornalística
"Alice no País das Maravilhas", escrito por Lewis Carroll, é uma obra que ultrapassa
as barreiras do tempo e continua a encantar gerações. Publicado em 1865, o livro,
que narra as aventuras de uma menina que cai em uma toca de coelho e se
depara com um mundo fantástico, é considerado um marco na literatura mundial.
Mais de um século após sua publicação, a obra mantém sua relevância, sendo
objeto de estudos literários, adaptações cinematográficas e referências culturais.
Em 2023, a obra alcançou um novo patamar ao ser incluída na lista de leituras

obrigatórias para o vestibular da Unicamp, tornando-se o primeiro livro de língua
inglesa a ser cobrado na instituição. Tradicionalmente, os vestibulares brasileiros
focavam em obras nacionais ou de países lusófonos. A inclusão de "Alice" sinaliza

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uma abertura para literaturas que fazem parte do cotidiano dos estudantes, sem
deixar de lado os clássicos nacionais.
Lewis Carroll, pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson, foi inspirado por Alice
Liddel, filha do reitor da Universidade de Oxford, para criar a protagonista da história.
A relação entre Carroll e Liddel é emblemática, com muitos biógrafos apontando
Alice Liddel como a principal inspiração para a personagem principal do livro. A
obra foi inicialmente apresentada como um manuscrito intitulado "Alice's
Adventures Under Ground", que posteriormente foi publicado com as ilustrações
clássicas de John Tenniel.
O contexto histórico da Inglaterra do século 19, marcado pela Era Vitoriana,

influenciou a obra. A sociedade da época, com suas convenções rígidas e
desigualdades sociais, é satirizada no livro através de personagens e situações que
desafiam a lógica tradicional. A obra é uma crítica à sociedade inglesa da época,
utilizando-se do gênero literário nonsense para subverter regras e criar uma
atmosfera onírica.
Diferentemente das fábulas, "Alice no País das Maravilhas" não possui uma moral
explícita. A narrativa flui de maneira similar a um sonho, sem uma ordem
cronológica definida. O tempo na história é fluido, e o leitor é transportado para o
mundo fantástico de Alice sem uma noção clara de quanto tempo ela passa lá.
1. **Inclusão no Vestibular da Unicamp:** "Alice no País das Maravilhas" tornou-se o

primeiro livro de língua inglesa a ser cobrado no vestibular da Unicamp em 2023.
2. **Gênero Literário:** A obra é um representante do gênero nonsense,

caracterizado por subverter regras e criar atmosferas oníricas.
3. **Contexto Histórico:** A história reflete a sociedade inglesa da Era Vitoriana,

marcada por desigualdades sociais e convenções rígidas.
4. **Inspiração para a Protagonista:** Alice Liddel, filha do reitor da Universidade de

Oxford, é apontada como a principal inspiração para a personagem Alice.

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5. **Crítica Social:** A obra utiliza personagens e situações absurdas para criticar a

sociedade inglesa da época, apresentando uma visão satírica das convenções
sociais.
6. **Diferença de Fábulas:** Ao contrário das fábulas, "Alice no País das Maravilhas"

não possui uma moral ou lição explícita ao final.
Em suma, "Alice no País das Maravilhas" é uma obra atemporal que, além de
entreter, oferece uma profunda análise social e cultural da Inglaterra vitoriana. A
inclusão do livro no vestibular da Unicamp destaca sua relevância e a importância
de se estudar literaturas que dialogam com o cotidiano dos estudantes.

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Capítulo 14: Vinculações Históricas a

Nível Nacional
Estudar vinculações históricas a nível nacional envolve uma abordagem
multidisciplinar que abrange diversos aspectos da história, cultura, política e
sociedade de um país. Aqui estão algumas áreas que você pode considerar:
História Política
• Formação do Estado e da nação
• Movimentos de independência e revoluções
• Regimes políticos e governos que marcaram a história
• Constituições e mudanças legislativas
História Social e Cultural
• Migrações internas e formação de comunidades
• Influências culturais e formação da identidade nacional
• Movimentos sociais e direitos civis
• Religião e sua influência na sociedade
Economia e Desenvolvimento
• Industrialização e seu impacto social
• Crises econômicas e suas consequências
• Políticas econômicas e seus impactos a longo prazo
• Evolução do mercado de trabalho
Relações Exteriores
• Tratados e alianças históricas
• Guerras e conflitos
• Diplomacia e relações internacionais
Geografia e Território
• Mudanças territoriais e disputas de fronteira

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• Impacto geográfico na cultura e economia
• Recursos naturais e sua exploração ao longo da história
Instituições e Personalidades
• Instituições que tiveram um papel significativo na história
• Personalidades que influenciaram o curso da história nacional
Educação e Ciência
• Evolução do sistema educacional
• Contribuições científicas e tecnológicas
Arte e Literatura
• Movimentos artísticos e literários
• Artistas e escritores que influenciaram a cultura nacional
Estudar esses tópicos fornecerá uma compreensão abrangente das vinculações

históricas a nível nacional, permitindo uma visão mais completa e integrada da
formação e desenvolvimento de uma nação.
A compreensão das vinculações históricas a nível nacional é uma tarefa complexa

que requer uma análise multidisciplinar. O Brasil, por exemplo, é um país cuja
história é marcada por uma série de eventos, movimentos e personalidades que
moldaram sua identidade e trajetória.
História Política
A história política do Brasil é rica e diversificada, começando com o período colonial

sob domínio português, passando pelo processo de independência em 1822 e a
proclamação da República em 1889. Cada regime político, seja monarquia ou
república, trouxe consigo mudanças legislativas significativas, como a Constituição
de 1988, que estabeleceu o Brasil como um Estado democrático de direito.
História Social e Cultural
O Brasil é um caldeirão cultural, resultado de séculos de migração e influências de

diversas partes do mundo. A cultura indígena, africana e europeia se misturam para
formar uma identidade única. Movimentos sociais, como as Diretas Já e o
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Movimento dos Sem Terra, também são parte integrante da luta por direitos civis e
igualdade.
Economia e Desenvolvimento
A economia brasileira passou por várias fases, desde um modelo agrário-

exportador até se tornar uma das maiores economias industriais do mundo. No
entanto, crises econômicas, como a hiperinflação dos anos 80 e 90, tiveram
impactos sociais profundos, exigindo políticas econômicas robustas para
estabilização.
Relações Exteriores
O Brasil sempre teve uma política externa ativa. Desde a assinatura de tratados
como o de Tordesilhas até sua participação em organizações internacionais como
a ONU e o Mercosul, o país busca manter relações diplomáticas fortes e
diversificadas.
Geografia e Território
A extensão territorial do Brasil é um fator que influencia tanto sua geopolítica quanto
sua economia. A exploração de recursos naturais, como o petróleo do pré-sal, tem
implicações diretas na economia e nas relações internacionais.
Instituições e Personalidades
Instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional têm papéis

cruciais na governança do país. Personalidades como Tiradentes, Zumbi dos
Palmares e D. Pedro II são ícones que representam diferentes aspectos da história
brasileira.
Educação e Ciência
O sistema educacional brasileiro passou por diversas reformas, buscando sempre

se adaptar às necessidades do país. Na ciência, o Brasil tem contribuições
significativas, como o trabalho de Santos Dumont na aviação.
Arte e Literatura
A arte brasileira é diversa e rica, representada por nomes como Tarsila do Amaral e
Candido Portinari. A literatura, com autores como Machado de Assis e Clarice
Lispector, também é um pilar cultural do país.

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Pontos para Concursos
1. Constituições Brasileiras: Conhecimento sobre as diferentes constituições e

suas principais características.
2. Movimentos Sociais: Questões sobre os principais movimentos sociais e suas

reivindicações.
3. Política Econômica: Entendimento das diferentes políticas econômicas

adotadas e suas consequências.
4. Relações Internacionais: Tratados e participação em organizações

internacionais.
5. Geografia: Importância da geografia na política e economia.
6. Instituições Governamentais: Estrutura e função das principais instituições.
7. Personalidades Históricas: Contribuições e impacto na história brasileira.
8. Educação: Evolução do sistema educacional e principais reformas.
9. Cultura e Arte: Conhecimento sobre os principais movimentos artísticos e

culturais.
Ao estudar esses tópicos, o candidato estará bem preparado para enfrentar

questões que abordem as vinculações históricas a nível nacional em concursos
públicos.

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Capítulo 15: Vinculações Históricas a

Nível Internacional
O estudo das vinculações históricas a nível internacional é fundamental para
entender a complexidade das relações entre nações, bem como os eventos que
moldaram o mundo moderno. Este tema abrange uma variedade de tópicos, desde
conflitos armados até alianças diplomáticas, passando por questões econômicas e
culturais.
Guerras e Conflitos
As guerras mundiais do século XX tiveram um impacto profundo na geopolítica

global, levando à criação de organizações internacionais como a ONU. Conflitos
regionais, como a Guerra do Vietnã e a Crise dos Mísseis de Cuba, também
influenciaram as relações internacionais.
Diplomacia e Tratados
A diplomacia é a espinha dorsal das relações internacionais. Tratados como o de

Versalhes, que encerrou a Primeira Guerra Mundial, e acordos mais recentes, como
o Protocolo de Kyoto, demonstram a importância da negociação e do diálogo entre
nações.
Economia Global
A economia global é interconectada e eventos em um país podem ter efeitos em

cascata em outros. A Grande Depressão dos anos 1930 e a crise financeira de 2008
são exemplos de como a economia de um país pode afetar o sistema financeiro
internacional.
Organizações Internacionais
Entidades como a ONU, a OTAN e a OMS desempenham papéis cruciais na

manutenção da paz, na promoção da saúde e no desenvolvimento global. A
formação e a atuação dessas organizações são tópicos importantes no estudo das
relações internacionais.
Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi um marco na promoção

dos direitos humanos em todo o mundo. Questões como refugiados, trabalho
infantil e igualdade de gênero são agora parte integrante da agenda global.
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Cultura e Globalização
A cultura é cada vez mais globalizada, com a disseminação de música, filmes e

literatura através das fronteiras. Este fenômeno tem tanto aspectos positivos quanto
negativos, incluindo a preservação e a erosão das culturas locais.
Tecnologia e Comunicação
A revolução tecnológica transformou a forma como as nações interagem. A internet

e as redes sociais tornaram a comunicação instantânea, afetando tudo, desde o
comércio até a diplomacia.
Meio Ambiente
Questões ambientais, como as mudanças climáticas, são desafios globais que

requerem uma ação coletiva. Acordos como o Acordo de Paris visam mitigar os
efeitos adversos do aquecimento global.
Pontos para Concursos

1. Guerras Mundiais: Entendimento das causas, desenvolvimento e
consequências.
2. Diplomacia: Conhecimento sobre tratados e acordos internacionais

significativos.
3. Economia Global: Compreensão das crises econômicas e seus impactos

globais.
4. Organizações Internacionais: Estrutura e função de organizações como a

ONU e a OTAN.
5. Direitos Humanos: Questões relacionadas à promoção e proteção dos

direitos humanos.
6. Cultura e Globalização: Impacto da globalização na cultura mundial.
7. Tecnologia: Influência da tecnologia nas relações internacionais.
8. Meio Ambiente: Acordos internacionais sobre questões ambientais e suas

implicações.
Estudar esses tópicos fornecerá uma base sólida para entender as complexidades
das vinculações históricas a nível internacional, um conhecimento valioso para
qualquer candidato a concursos públicos que abordem essa temática.

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Glossário
Capítulo 1: Política
Política: Área do conhecimento humano que abrange quase todos os aspectos da

vida em sociedade. É especialmente relevante para concursos públicos.
Contexto Nacional: Refere-se ao cenário político dentro de um país específico,

como o Brasil.
Sistemas de Governo: Estruturas políticas que definem como um país é governado.
Partidos Políticos: Organizações que representam diferentes ideologias e buscam

influenciar ou controlar o governo.
Presidencialismo: Sistema de governo onde o Presidente é o chefe de Estado e de

governo.
Multipartidário: Descreve um cenário onde vários partidos políticos coexistem e

frequentemente formam coalizões para governar.
Reformas Políticas: Mudanças ou melhorias propostas nas estruturas políticas

existentes.
Corrupção: Uso indevido de poder para benefício pessoal ou partidário.
Direitos Sociais: Direitos relacionados ao bem-estar social, como saúde e

educação.
Contexto Internacional: Refere-se ao cenário político global, influenciado por uma

série de fatores.
Geopolítica Global: Estudo das relações entre países, conflitos armados e questões
econômicas em uma escala global.
Organizações Internacionais: Entidades como a ONU, OTAN e OMC que têm papéis
significativos na política internacional.
Relações Bilaterais: Relações diplomáticas entre dois países.

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Multilateralismo: Sistema em que vários países trabalham em conjunto em

questões internacionais.
Poder Legislativo: O Poder Legislativo é um dos três poderes da República

responsável por elaborar leis e fiscalizar o Poder Executivo. Também possui uma
relação de dependência com o presidente da República.
Congresso Nacional: O Congresso Nacional é um sistema legislativo federal

bicameral composto pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Tem o poder
de definir legislação nacional, aprovar o orçamento e fiscalizar o Executivo.
Câmara dos Deputados: A Câmara dos Deputados é uma casa legislativa

composta por 513 membros com mandato de quatro anos. Representa os cidadãos
e possui limites de representação por estado.
Senado Federal: O Senado Federal é composto por 81 membros, representa os

Estados e tem mandatos de oito anos.
Legislativos estaduais e municipais: Os legislativos estaduais e municipais seguem

os mesmos princípios do legislativo federal, mas são unicamerais.
Assembleia Legislativa: A Assembleia Legislativa é o Poder Legislativo nos estados,

composto por deputados estaduais com mandato de quatro anos.
Câmara de Vereadores: A Câmara de Vereadores é o Poder Legislativo nos

municípios, responsável por questões de alcance municipal.
Processo legislativo: O processo legislativo compreende a elaboração de diferentes

tipos de leis e resoluções. O tempo de tramitação varia.
Comissão Parlamentar Permanente: As Comissões Parlamentares Permanentes

são formadas por parlamentares que examinam projetos e elaboram pareceres.
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI): As Comissões Parlamentares de

Inquérito (CPIs) são ferramentas de controle do Legislativo com poderes de
investigação.
Emenda à Constituição: As Emendas à Constituição são propostas de modificação

no texto da Constituição, também conhecidas como PECs.
Lei complementar: A Lei Complementar regulamenta assuntos tratados pela

Constituição e requer maioria absoluta para aprovação.
Lei delegada: A Lei Delegada é uma norma jurídica criada pelo presidente da
República com autorização do Congresso Nacional.

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Lei ordinária: A Lei Ordinária é uma norma jurídica que requer maioria simples para
aprovação.
Medida Provisória (MP): A Medida Provisória (MP) é um ato do Executivo com força
de lei, usado para decisões urgentes e importantes.
Capítulo 2: Economia
The Great Resignation: Fenômeno global de demissões voluntárias, muitas vezes

impulsionadas por questões como saúde mental e qualidade de vida.
Saúde Mental: Estado de bem-estar emocional e psicológico, crucial para a

produtividade e satisfação no trabalho.
Teoria dos Sentimentos Morais: Conceito de Adam Smith que explora a moral e a
natureza humana.
Crítica ao Mercantilismo: Oposição ao sistema econômico que favorece o

comércio e a acumulação de riqueza.
Especialização da Mão de Obra: Divisão do trabalho em tarefas específicas para

aumentar a eficiência.
Economês: Jargão usado na área de economia.
Reforma Tributária: Mudanças nas leis que regem a cobrança de impostos.
Taxas de Juros: Percentual cobrado sobre empréstimos ou investimentos.
Inflação: Aumento geral dos preços de bens e serviços.
Economia: Ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e

serviços.
FEA-USP: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da

Universidade de São Paulo.
PIB (Produto Interno Bruto): Soma de todos os produtos e bens finais produzidos por
um país durante um período de tempo.
Impostos: Tributos cobrados pelo Estado para financiar serviços públicos e outras
atividades governamentais.
Contribuições Sociais: Tipo de tributo destinado a financiar a seguridade social.
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): Mede a variação dos

preços dos produtos e serviços para as famílias brasileiras.
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Deflação: Oposto da inflação; representa uma queda nos preços dos produtos.
Juros: Remuneração cobrada por empréstimos ou financiamentos.
Taxa Selic: Taxa básica de juros da economia brasileira.
Copom (Comitê de Política Monetária): Grupo de representantes do Banco Central

que define a taxa Selic.
Banco Central: Instituição responsável por controlar a emissão de moeda e as taxas

de juros no país.
Gastos Públicos: Despesas realizadas pelo governo na manutenção da máquina

estatal e na prestação de serviços à população.
Cenário Econômico: Conjunto de condições que afetam a economia em um

determinado período.
Cenário Político Global: Conjunto de eventos e decisões políticas em nível mundial

que podem afetar a economia de um país.
Capítulo 3: Sociedade
Micro gerenciamento: Estilo de gestão onde o gestor controla excessivamente

todos os detalhes do trabalho dos subordinados.
Emprego Remoto: Trabalho realizado fora do ambiente físico da empresa,

geralmente em casa.
Burnout: Exaustão emocional e física causada por estresse prolongado no trabalho.
Cultura Pop: Conjunto de ideias, práticas e fenômenos que são populares em uma
cultura mainstream.
Luisa Prochnik: Autora que aborda a problemática da pobreza menstrual e

desigualdade de gênero na sociedade brasileira.
Ciclo de Pobreza: Fenômeno em que a pobreza é perpetuada de geração em

geração, muitas vezes agravada por questões como a pobreza menstrual.
Constrangimento: Sentimento de vergonha ou embaraço, frequentemente

experimentado por mulheres que enfrentam pobreza menstrual.
Soluções Improvisadas: Métodos não convencionais usados para lidar com a falta
de produtos de higiene menstrual, que podem levar a problemas de saúde.

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Realidade Brasileira: Contexto específico do Brasil, onde questões como pobreza

menstrual e desigualdade de gênero são particularmente acentuadas.
Ensino Médio: Nível de educação frequentemente afetado pela pobreza menstrual,

impactando o desempenho acadêmico de muitas estudantes.
Nuances da Desigualdade: As várias formas e manifestações de desigualdade que

existem dentro de uma sociedade.
Descriminalização da Maconha: Processo legal de remover sanções criminais

contra o porte de maconha para uso pessoal.
Supremo Tribunal Federal (STF): Órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro, que
se posicionará sobre a descriminalização.
Defensoria Pública do Estado de São Paulo: Instituição que defende que o porte
para consumo pessoal não deve ser tratado como crime.
Lei de Drogas de 2006: Lei brasileira que atualmente não especifica a quantidade
que diferencia o uso pessoal do tráfico.
Questão Racial: Aspecto importante na discussão, com pessoas negras sendo

desproporcionalmente condenadas por tráfico.
Sistema Carcerário Brasileiro: Sistema que pode ser significativamente impactado

pela descriminalização.
Legalização vs Descriminalização: Distinção clara entre remover sanções criminais

(descriminalizar) e permitir o uso sob certas condições (legalizar).
Tendências Globais: O debate brasileiro está alinhado com movimentos globais

para reavaliar as políticas sobre drogas.
Artigo 5º da Constituição Federal: Artigo que estabelece o direito à liberdade

individual e o princípio da intimidade e da vida privada.
Penas Severas para Tráfico: O tráfico de drogas continua sendo um crime com
penas que podem chegar a 15 anos de reclusão.
Capítulo 4: Educação e Sociedade
Saeb: Sistema de Avaliação da Educação Básica, um conjunto de avaliações

aplicadas pelo Inep para diagnosticar os níveis de aprendizado dos alunos da rede
pública.

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Desigualdade Racial: Diferenças de oportunidades e tratamento com base na raça,

frequentemente evidenciadas em áreas como educação e emprego.
Desempenho Escolar: Medida do sucesso acadêmico de um aluno, frequentemente

avaliado por meio de notas e testes.
Regiões Sul e Sudeste: Áreas do Brasil onde a diferença de desempenho entre

estudantes brancos e negros é mais acentuada.
Desafios Pedagógicos: Obstáculos enfrentados por educadores ao ensinar alunos,

especialmente em escolas com predominância de estudantes negros e de baixa
renda.
Pobreza Menstrual: Falta de acesso a produtos de higiene menstrual, muitas vezes

devido a fatores econômicos e sociais.
Desigualdade de Gênero: Diferenças de oportunidades e tratamento com base no

gênero, frequentemente evidenciadas em áreas como educação e emprego.
Higiene Menstrual: Acesso a produtos como absorventes, que são essenciais para a
saúde e bem-estar das mulheres.
Vazamentos: Situações embaraçosas relacionadas à menstruação que podem

ocorrer na ausência de produtos de higiene adequados.
Infecções: Riscos à saúde associados ao uso de soluções improvisadas para a

higiene menstrual.
Mão Invisível: Conceito que sugere que o mercado se autorregula quando os

indivíduos agem em seu próprio interesse.
Papel do Estado: O papel que o governo desempenha na educação e na mitigação

da pobreza, contrariando a crença popular de que o mercado pode cuidar de tudo.
Capítulo 5: Tecnologia
Inteligência Artificial (IA): Tecnologia que simula o funcionamento do cérebro

humano e tem aplicações em diversos setores.
Assistentes Virtuais: Programas como Alexa e Siri que usam IA para realizar tarefas
e responder a perguntas.
Regulamentação da IA: A necessidade de leis e diretrizes para governar o uso e o

desenvolvimento da inteligência artificial.

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Bill Gates: Fundador da Microsoft e entusiasta da IA, acredita no potencial da

tecnologia para revolucionar setores como saúde e educação.
Carros Autônomos: Veículos que usam IA para operar sem a necessidade de um

motorista humano.
Ensino Personalizado: Uso da IA para criar programas de ensino adaptados às

necessidades individuais dos alunos.
Tarefas Burocráticas: Atividades administrativas que podem ser automatizadas

usando IA.
Investimento Global em IA: Países como China e Estados Unidos estão liderando em
investimentos em pesquisa e desenvolvimento de IA.
Opiniões de Especialistas: Personalidades como Bill Gates e Stephen Hawking têm

visões contrastantes sobre o futuro da IA.
Iniciativas de Regulamentação: A União Europeia é pioneira na regulamentação da

IA, com leis que podem entrar em vigor até 2026.
Capítulo 6: Energia
Dependência Europeia: Nível de dependência da Europa em relação ao gás russo e

como isso afeta as decisões políticas.
Alternativas Energéticas: Possíveis alternativas para a Europa e os desafios

associados a elas.
Acordo de Paris: Acordo internacional que busca mitigar as mudanças climáticas.
Matriz Energética: Composição da matriz energética mundial e a dependência de

combustíveis fósseis.
Otan e Expansão: Papel da Otan no Leste Europeu e como isso é visto como uma
ameaça pela Rússia.
Impacto Econômico: Como a guerra e a instabilidade no fornecimento de energia

podem afetar a economia global.
Transição Energética: Necessidade de mudar para fontes de energia mais

sustentáveis.
Usina Coruripe: Exemplo de empresa responsável no setor sucroenergético,

adotando a agenda ESG (Environmental, Social, and Governance).

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Agenda ESG: Sigla para Environmental, Social, and Governance, critérios usados
para medir a sustentabilidade e o impacto social de uma empresa.
Grupo Tércio Wanderley: Grupo que controla a Usina Coruripe.
Transição Energética no Brasil: Oportunidades e desafios para o Brasil se tornar um

protagonista na transição energética.
Investimentos em Energia Renovável: Aceleração dos investimentos em energia

renovável no Brasil, especialmente durante a pandemia de COVID-19.
BloombergNEF: Fonte de dados sobre investimentos em energia renovável.
A Força dos Ventos: Referência à energia eólica como uma das fontes de energia
renovável.
Capítulo 7: Relações Internacionais
Guerras Mundiais: Entendimento das causas, desenvolvimento e consequências de

conflitos globais como as duas Guerras Mundiais.
Diplomacia: Conhecimento sobre tratados e acordos internacionais significativos,

como o Tratado de Versalhes e o Protocolo de Kyoto.
Economia Global: Compreensão das crises econômicas e seus impactos globais,

como a Grande Depressão e a crise financeira de 2008.
Organizações Internacionais: Estrutura e função de organizações como a ONU,

OTAN e OMS.
Direitos Humanos: Questões relacionadas à promoção e proteção dos direitos

humanos, incluindo refugiados, trabalho infantil e igualdade de gênero.
Cultura e Globalização: Impacto da globalização na cultura mundial, incluindo a

preservação e a erosão das culturas locais.
Tecnologia e Comunicação: Influência da tecnologia nas relações internacionais,

especialmente a internet e as redes sociais.
Meio Ambiente: Acordos internacionais sobre questões ambientais e suas

implicações, como o Acordo de Paris.
Unasul: União de Nações Sul-Americanas, um bloco político e econômico criado em

2008 para fortalecer a cooperação entre os países da América do Sul.

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Tratado de Versalhes: Tratado que encerrou a Primeira Guerra Mundial,

demonstrando a importância da negociação e do diálogo entre nações.
Protocolo de Kyoto: Acordo internacional que visa reduzir as emissões de gases de

efeito estufa.
Grande Depressão: Crise econômica dos anos 1930 que teve impactos globais.
Crise Financeira de 2008: Outra crise econômica que afetou o sistema financeiro
internacional.
Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: Marco na promoção dos

direitos humanos em todo o mundo.
Refugiados: Pessoas que foram forçadas a deixar seus países devido a conflitos ou
perseguições.
Trabalho Infantil: Exploração de crianças em trabalhos forçados.
Igualdade de Gênero: Promoção e proteção dos direitos das mulheres e meninas.
Preservação Cultural: Esforços para preservar culturas locais em um mundo cada

vez mais globalizado.
Erosão Cultural: Perda de identidade cultural devido à globalização.
Comunicação Instantânea: Impacto das redes sociais e da internet na

comunicação global.
Desafios Ambientais Globais: Questões como as mudanças climáticas que

requerem uma ação coletiva.
Aquecimento Global: Aumento da temperatura média da Terra devido às

atividades humanas.
Mitigação Climática: Esforços para reduzir ou prevenir a emissão de gases de efeito

estufa.
Cooperação Sul-Americana: Objetivo da Unasul em fortalecer a cooperação entre

os países da América do Sul.
Bloco Político e Econômico: Classificação da Unasul como uma união de nações

com objetivos políticos e econômicos comuns.
Vinculações Históricas Internacionais: Conexões históricas entre nações que

afetam as relações atuais.
Invasão Russa: Ação militar da Rússia contra a Ucrânia, que teve início em 24 de
fevereiro de 2022.
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Narrativas e Legitimidade: Diferentes perspectivas sobre a legitimidade do uso da

força no conflito.
Soberania Ucraniana: O direito da Ucrânia de governar seu próprio território, que

está sendo violado pela Rússia.
Grupos Separatistas: Grupos que buscam a separação de certas regiões da

Ucrânia, apoiados pela Rússia.
Crimeia em 2014: Referência ao anexo da Crimeia pela Rússia em 2014, um

precedente para o atual conflito.
Geopolítica da Energia: O papel da energia, especialmente o gás natural, como

uma ferramenta geopolítica no conflito.
Fornecimento de Gás: A Rússia usa seu fornecimento de gás como uma "arma de
guerra" contra países que apoiam a Ucrânia.
Dependência Europeia: Cerca de 40% da demanda de gás na Europa é atendida

pela Rússia, tornando o continente vulnerável.
Finlândia e Otan: A Finlândia teve seu fornecimento de gás cortado pela Rússia
como uma medida punitiva por expressar o desejo de se juntar à Otan.
Mar Cáspio: Uma das maiores reservas de gás do mundo, relevante para a
geopolítica da energia.
Otan e Leste Europeu: A Otan tem reforçado sua presença no Leste Europeu em
apoio à Ucrânia.
Preocupações Russas: A Rússia vê a expansão da Otan e o apoio à Ucrânia como

ameaças à sua segurança.
Desmilitarizar e Desnazificar: Termos usados por Vladimir Putin para justificar a

invasão da Ucrânia.
Poder Energético Russo: A Rússia é uma potência energética global, especialmente

na produção de petróleo e gás.
Alternativas e Desafios: As complexidades de encontrar alternativas ao gás russo

para a Europa.
Inflação em Alta: O impacto da instabilidade causada pela pandemia da COVID-19

na economia europeia.
Corredor Vital: A Ucrânia é um corredor vital para o fornecimento de gás natural

russo para a Europa.

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Tensões Acumuladas: O conflito é o ápice de tensões que vêm se acumulando há

anos entre Rússia e Ucrânia.
Ambição Expansionista: A ambição do presidente russo, Vladimir Putin, de expandir

o território russo.
Cenário de Guerra: O conflito resultou em milhares de mortos e feridos, com causas

múltiplas incluindo a expansão da Otan no Leste Europeu.
Revolução Chinesa de 1949: Evento que instaurou o regime comunista na China

continental e dividiu China e Taiwan.
Partido Comunista Chinês (PCC): Partido que governa a China e foi o protagonista
da Revolução Chinesa de 1949.
Taiwan como "Província Rebelde": Taiwan é vista como uma província rebelde pelo
governo chinês, embora se considere a "verdadeira China".
Ambiguidade Estratégica dos EUA: Os Estados Unidos mantêm relações

diplomáticas com a China e laços econômicos e militares com Taiwan.
Segunda Maior Economia: A China é a segunda maior economia do mundo,

desafiando a ordem unipolar liderada pelos Estados Unidos.
Influência Global da China: A China é um dos maiores compradores de matérias-

primas e investidores em infraestrutura global.
Programa Espacial Chinês: A China tem um programa espacial ambicioso,

incluindo a construção de bases marítimas no Mar do Sul da China.
Socialismo de Mercado: Modelo econômico da China, que é uma mistura de

economia de mercado e controle estatal.
Controle sobre Tecnologia: O governo chinês tem controle rigoroso sobre setores
como tecnologia e comunicações.
Relações Sino-Americanas: Relação complexa entre China e Estados Unidos,

envolvendo questões políticas, econômicas e militares.
Isolamento Diplomático de Taiwan: A China tem usado seu poder político e

econômico para isolar Taiwan diplomaticamente.
Economia de Taiwan: Taiwan mantém uma economia robusta e relações

comerciais globais, apesar do isolamento político.
Geopolítica Atual: A China é um dos múltiplos atores em um cenário geopolítico

complexo, disputando influência global.

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Investimento em Armamentos: A China tem investido pesadamente em

armamentos, incluindo tecnologias avançadas.
Mar do Sul da China: Região onde a China tem construído bases marítimas,
gerando tensões internacionais.
Universalização da Democracia: Contrariando previsões otimistas, a China mantém

um modelo político e econômico único.
Invasão Japonesa na Década de 1930: Contexto histórico que levou a alianças

temporárias na China durante a Segunda Guerra Mundial.
Guerra Civil Chinesa: Conflito entre nacionalistas e comunistas que resultou na

vitória do Partido Comunista Chinês.
Coletivização das Terras: Política implementada por Mao Tsé-tung após a

Revolução Chinesa de 1949.
Estatização de Grandes Empresas: Outra política implementada por Mao Tsé-tung,

focada no controle estatal da economia.
Capítulo 8: Desenvolvimento Sustentável
Antropoceno: Termo que designa a nova era geológica influenciada pelas

atividades humanas.
Efeito Estufa: Fenômeno natural que mantém a temperatura da Terra equilibrada,

mas que está sendo intensificado pela ação humana.
Organização Meteorológica Mundial: Em 2023, alertou sobre eventos climáticos

extremos devido ao aquecimento global.
Aumento da Temperatura: A temperatura média mundial subiu 1,09ºC acima dos

níveis pré-industriais.
Floresta Amazônica: Atua como um "filtro" de carbono, mas o desmatamento e as

queimadas estão liberando CO2.
Conferências das Partes (COPs): Fóruns das Nações Unidas onde os problemas do
aquecimento global são discutidos. A COP 30 será em Belém, Pará, em 2025.
Usina Coruripe: Localizada em Coruripe, Alagoas, é uma pioneira no setor

sucroenergético a adotar a agenda ESG (Environmental, Social, and Governance).
Agenda ESG: A Usina Coruripe foi uma das primeiras no setor a adotar essa agenda,
que engloba políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança.
P á g i n a | 93
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): A empresa integra os ODS da

ONU em sua estratégia, alinhando-se com metas globais de sustentabilidade.
Pacto Global e Empoderamento das Mulheres: A usina é signatária de iniciativas

globais que abordam direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.
Gestão Participativa: A empresa envolve stakeholders em um processo de escuta

técnica e colaborativa.
Impacto Social e Ambiental: A Usina Coruripe investe em projetos sociais e

ambientais, incluindo a preservação de biomas e o desenvolvimento de
comunidades.
Inovação e Sustentabilidade: A empresa busca inovar em suas práticas, visando à

sustentabilidade em toda a sua cadeia de valor.
Grupo Tércio Wanderley: Grupo que controla a Usina Coruripe.
Produtora de Açúcar e Etanol: A usina é mais do que uma produtora desses

produtos; ela é um exemplo de práticas empresariais transformadoras.
Instituto para o Desenvolvimento Social e Ecológico (Idese): A usina investe em

projetos sociais e ambientais por meio deste instituto.
Barriga Cheia: Um dos projetos sociais da usina.
Transição Energética no Brasil: Contexto em que a Usina Coruripe atua, com

oportunidades e desafios em um cenário global consciente dos impactos das
mudanças climáticas.
Aquecimento Global: Uma realidade inegável que exige ação imediata, afetando
clima, biodiversidade, oceanos e ecossistemas.
Influência Humana: A atividade humana tem um impacto significativo no meio

ambiente, incluindo o clima e a biodiversidade.
Queima de Combustíveis Fósseis: Uma das principais atividades humanas que

contribuem para o aquecimento global.
Desmatamento e Uso Intensivo do Solo: Outras atividades que alteram a dinâmica

climática.
Eventos Climáticos Extremos: Ondas de calor intensas, que afetam a saúde, a

agricultura e os ecossistemas.
P á g i n a | 94
Mineração Ilegal: Contribui para o desequilíbrio climático.
Retenção de Calor na Atmosfera: Aumentou desde a Revolução Industrial.
Derretimento das Geleiras: Um dos efeitos das mudanças climáticas.
Aumento do Nível do Mar: Consequência do derretimento das geleiras.
Previsão de Aumento de 3,2ºC até 2050: Projeção alarmante para o futuro próximo.
Responsabilidade Global: Cada nação, incluindo o Brasil, tem um papel crucial a

desempenhar na mitigação dos efeitos do aquecimento global.
Marco Temporal: Projeto de Lei que condiciona a demarcação de terras indígenas à

comprovação de presença física dos indígenas nas respectivas áreas em 5 de
outubro de 1988.
Terras Tradicionalmente Ocupadas (TIs): A Constituição de 1988 já assegura

direitos aos indígenas, definindo essas terras como TIs.
Grupos Políticos e Econômicos: Favoráveis ao Marco Temporal, argumentam que

ele trará segurança jurídica e promoverá investimentos econômicos.
Lideranças Indígenas: Forte oposição ao projeto, argumentando que ele representa

mais um episódio de violência contra os povos originários.
Organizações Nacionais e Internacionais: Também se opõem ao projeto.
Histórico de Violência: O Brasil tem um longo histórico de violência contra os povos

indígenas, desde a invasão portuguesa.
Genocídio Indígena: A antropóloga Manuela Carneiro da Cunha estima que entre 5

e 9 milhões de indígenas habitavam o Brasil em 1500, enquanto o Censo de 2010
contabiliza cerca de 900 mil.
Festival de Cinema de Cannes: Tornou-se um palco para a manifestação em

defesa dos povos indígenas do Brasil.
Celebridades e Lideranças Indígenas: Aproveitaram a atenção internacional para

denunciar as ameaças que o Marco Temporal representa.
Ação Imediata Exigida: A situação atual é urgente e requer medidas concretas para
mitigar os efeitos do aquecimento global.

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Capítulo 10: Segurança
Infopen: Sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário brasileiro.
População Carcerária: Composta majoritariamente por pardos, seguidos por

brancos e negros.
Ensino Fundamental: A maioria dos presos não completou este nível de ensino.
Condições Desumanas: Inclui tortura, maus-tratos e falta de atendimento médico.
Rio Grande do Norte: Estado onde foram reveladas condições subumanas em

presídios.
Superlotação: Um problema crítico que contribui para a violência e o crescimento

das facções criminosas.
Facções Criminosas: Crescem devido à superlotação e às condições precárias dos

presídios.
Presos Provisórios: Cerca de 44% dos presos no Brasil são provisórios, ou seja, ainda
não foram condenados.
Ruth Leite: Advogada da Pastoral Carcerária, destaca a alta porcentagem de

presos provisórios como a maior "ferida" do sistema.
Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNCPT): Trouxe 138

recomendações para melhorar o sistema carcerário.
Origem das Milícias: Surgiram durante a ditadura militar com o objetivo de

combater o crime organizado.
Evolução e Diversificação: Passaram a envolver-se em várias atividades ilegais,

incluindo extorsão e tráfico de drogas.
Presença Territorial: Controlam uma parte significativa do território do Rio de

Janeiro.
Relação com a Política: Têm forte envolvimento com políticos, o que dificulta os
esforços para combatê-las.
Impacto nas Eleições: Influenciam campanhas eleitorais e intimidam o surgimento

de oposição.
Chacina da Candelária: Evento chocante que marcou o fortalecimento desses

grupos.

P á g i n a | 96
Extorsão e Construção: Envolve-se em construção e venda de imóveis em áreas

ilegais.
Tráfico de Drogas: Atividade que inicialmente combatiam, mas agora participam.
Ameaça à Democracia: Representam uma ameaça crescente à democracia e à

ordem social.
Investigação e Responsabilização: Necessitam de investigação e responsabilização

imediatas.
Capítulo 11: Artes
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo: Nome completo de Di

Cavalcanti, um dos artistas mais emblemáticos do Modernismo brasileiro.
6 de Setembro de 1897: Data de nascimento de Di Cavalcanti.
Modernismo Brasileiro: Movimento artístico em que Di Cavalcanti teve grande

relevância, buscando estabelecer uma identidade artística genuinamente nacional.
Mulher Brasileira: Foco das representações artísticas de Di Cavalcanti,

especialmente aquelas de ascendência africana.
As Mulatas: Uma das obras mais famosas de Di Cavalcanti, que foi vandalizada.
8 de Janeiro de 2023: Data em que a obra "As Mulatas" foi vandalizada durante uma
invasão ao Palácio do Planalto.
R$ 8 Milhões: Valor estimado da obra "As Mulatas".
Ataque à Identidade Cultural: O vandalismo da obra foi visto não apenas como um
prejuízo financeiro, mas também como um ataque à identidade cultural brasileira.
Olívio Tavares de Araújo: Crítico de arte que destaca Di Cavalcanti como um dos
maiores pintores brasileiros.
Marcelo Bortoloti: Autor de uma biografia sobre Di Cavalcanti, afirma que ele
contribuiu para a emancipação da arte brasileira.
50º Aniversário da Morte de Picasso: Um marco que torna mais provável que
questões sobre Picasso e suas obras apareçam em vestibulares e outros concursos.
Cubismo: Movimento artístico co-fundado por Picasso, uma das cinco principais
correntes das Vanguardas Europeias.

P á g i n a | 97
Vida Pessoal e Controvérsias: O tratamento de Picasso em relação às mulheres e

sua vida pessoal complexa.
Obras-Primas: "Guernica" e "Les Demoiselles d'Avignon" são frequentemente citadas

em questões de arte e história.
Valor Monetário das Obras: O alto valor de mercado de suas obras, como "Mulher
sentada perto de uma janela" e "Mulheres de Argel".
Influência nas Vanguardas Europeias: O papel de Picasso nas Vanguardas

Europeias, especialmente o cubismo.
Escola de Belas Artes de Barcelona: Onde Picasso começou sua formação artística.
Joan Miró e George Braque: Artistas notáveis que influenciaram Picasso.
Primeira Comunhão: Uma das primeiras obras-primas de Picasso.
Movimento MeToo: Trouxe à tona questões sobre como Picasso tratava as mulheres
em sua vida.
Capítulo 12: Cultura
The Great Resignation: Fenômeno global de demissões voluntárias, também

conhecido como "A Grande Debandada".
Break My Soul: Single de Beyoncé que aborda o esgotamento profissional,

tornando-se um hino não oficial do fenômeno.
Burnout: Esgotamento profissional, um dos principais motivos que levam as

pessoas a deixarem seus empregos.
CAGED: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, fonte de dados sobre

demissões voluntárias no Brasil.
Retomada do Mercado: A reabertura de posições de trabalho que contribui para o

aumento das demissões voluntárias.
Trabalho Remoto: Influência do home office nas decisões de demissão e nas

relações de trabalho.
Micro gerenciamento: Resistência dos trabalhadores à imposição do ambiente de

escritório e ao controle excessivo.
Saúde Mental: Fator decisivo nas demissões voluntárias, ganhando destaque na

discussão pública.
P á g i n a | 98
Revolução Silenciosa: Termo usado para descrever o fenômeno das demissões

voluntárias como uma mudança significativa nas relações de trabalho.
Cultura Pop: O papel da cultura popular, representada por Beyoncé, em dar

visibilidade ao fenômeno.
Cenário Cultural Brasileiro: Contexto em que a Lei Paulo Gustavo foi criada,
marcado por transformações significativas.
Políticas de Fomento e Incentivo: Áreas afetadas pela Lei Paulo Gustavo, que visa
remodelar o financiamento da cultura no Brasil.
Congresso Nacional: Instituição que derrubou os vetos do presidente Jair Bolsonaro

à Lei Paulo Gustavo.
Lei Complementar nº 195: Número da Lei Paulo Gustavo, datada de 8 de julho de

2022.
Medidas Emergenciais: Objetivo principal da Lei Paulo Gustavo, focada em ajudar o

setor cultural afetado pela pandemia.
R$ 3,8 Bilhões: Montante alocado pelo orçamento federal para a Lei Paulo Gustavo.
Estados e Municípios: Entidades governamentais responsáveis por selecionar e

financiar projetos artísticos e culturais.
Luís Inácio Lula da Silva: Presidente que sancionou a Lei Paulo Gustavo.
Partido dos Trabalhadores (PT): Partido ao qual pertence o presidente que

sancionou a Lei Paulo Gustavo.
Alocação e Gestão de Recursos: Questões que merecem atenção na

implementação da Lei Paulo Gustavo.
Capítulo 13: Literatura
Sérgio Buarque de Holanda: Historiador responsável pela obra "Raízes do Brasil", que
se tornou um clássico na análise da sociedade brasileira.
Homem Cordial: Conceito que descreve o caráter emotivo do brasileiro, que age
com o coração, seja para o bem ou para o mal.
Patrimonialismo: A dificuldade histórica do Brasil em separar os interesses públicos

dos privados, levando a práticas como nepotismo e corrupção.

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Críticas Contemporâneas: A obra enfrenta críticas de teóricos modernos que a

veem como contribuinte para uma visão negativa da identidade brasileira.
Relevância em Vestibulares: "Raízes do Brasil" é frequentemente citado em exames

como a Fuvest, Unicamp e Enem, destacando sua importância no estudo da
sociedade brasileira.
Antônio Candido: Crítico literário que descreveu "Raízes do Brasil" como "um clássico
de nascença".
Identidade Nacional: Um dos principais temas abordados na obra, que busca

desvendar os elementos que moldaram o caráter do povo brasileiro.
Virtudes e Desafios: A obra explora tanto as qualidades quanto os desafios

enfrentados pela sociedade brasileira em sua formação.
Análise Profunda: A obra é conhecida por sua análise profunda e perspicaz da

identidade nacional brasileira.
Peculiaridades da Sociedade: "Raízes do Brasil" busca explicar as particularidades

que fazem da sociedade brasileira um caso único.
Lewis Carroll: Pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson, autor da obra "Alice no

País das Maravilhas".
Alice Liddel: Filha do reitor da Universidade de Oxford, apontada como a principal

inspiração para a personagem Alice.
Vestibular da Unicamp: A obra foi incluída na lista de leituras obrigatórias para o

vestibular da Unicamp em 2023.
Gênero Nonsense: A obra é um representante deste gênero literário, caracterizado

por subverter regras e criar atmosferas oníricas.
Era Vitoriana: Contexto histórico da Inglaterra em que a obra foi escrita, marcado
por desigualdades sociais e convenções rígidas.
Crítica Social: A obra utiliza personagens e situações absurdas para criticar a

sociedade inglesa da época.
Sem Moral Explícita: Diferentemente das fábulas, a obra não possui uma moral ou
lição explícita ao final.
Tempo Fluido: A narrativa flui de maneira similar a um sonho, sem uma ordem
cronológica definida.
Adaptações Cinematográficas: A obra foi adaptada várias vezes para o cinema,

mantendo sua relevância cultural.
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Estudos Literários: A obra continua sendo objeto de análises e estudos literários

mais de um século após sua publicação.
Capítulo 14: Vinculações Históricas a Nível Nacional
História Política: Abrange a formação do Estado e da nação, movimentos de

independência, regimes políticos e constituições.
História Social e Cultural: Inclui migrações internas, influências culturais,

movimentos sociais e religião.
Economia e Desenvolvimento: Foca na industrialização, crises econômicas, políticas

econômicas e evolução do mercado de trabalho.
Relações Exteriores: Trata de tratados, alianças históricas, guerras e conflitos, e

diplomacia.
Geografia e Território: Envolve mudanças territoriais, impacto geográfico na cultura

e economia, e exploração de recursos naturais.
Instituições e Personalidades: Instituições e figuras históricas que tiveram um

impacto significativo na história nacional.
Multidisciplinar: A necessidade de uma abordagem que abranja diversos aspectos

da história, cultura, política e sociedade.
Concursos Públicos: O tema é relevante para candidatos a concursos que abordam

questões históricas a nível nacional.
Constituição de 1988: Documento que estabeleceu o Brasil como um Estado

democrático de direito.
Caldeirão Cultural: Descrição do Brasil como um país de diversas influências

culturais e históricas.
Capítulo 15: Vinculações Históricas a Nível Internacional
Geopolítica Global: Refere-se ao impacto das guerras mundiais e conflitos regionais

na geopolítica global.
ONU: Organização das Nações Unidas, criada para manter a paz e promover o
desenvolvimento global.
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Guerra do Vietnã: Conflito regional que teve implicações internacionais,

especialmente para os Estados Unidos.
Crise dos Mísseis de Cuba: Evento que quase levou a uma guerra nuclear entre os
Estados Unidos e a União Soviética.
Diplomacia: A arte e prática de conduzir negociações entre nações.
Economia Global: Refere-se ao impacto de crises econômicas, como a Grande

Depressão e a crise financeira de 2008, no sistema financeiro internacional.
Organizações Internacionais: Inclui entidades como a OTAN e a OMS, que têm

papéis cruciais na manutenção da paz e no desenvolvimento global.
Direitos Humanos: Questões como refugiados, trabalho infantil e igualdade de

gênero são parte integrante da agenda global.
Cultura e Globalização: Refere-se ao impacto da globalização na cultura mundial,

tanto positivo quanto negativo.
Tecnologia e Comunicação: A revolução tecnológica transformou a forma como as

nações interagem, incluindo o uso da internet.

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Exercícios
1. Atualmente, existem cerca de 800 mil indígenas habitando o território brasileiro.
“Os povos indígenas são os habitantes originários do território brasileiro e
estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus, no final do século XV.
Existe uma grande diversidade de povos indígenas no Brasil, e a população de
índios, segundo critérios do Censo de 2010, é de aproximadamente 817 mil.”
(Disponível em: Povos indígenas do Brasil – Brasil Escola. Acesso em: 28/02/2023.)
Quanto aos povos indígenas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) O indivíduo, ao ser identificado como índio, deverá viver em sua tribo de origem
mantendo suas características de sua etnia.
( ) Reconhecidos “naturalmente ecologistas”, os povos indígenas devem ser

reconhecidos como por terem manejado os recursos naturais de maneira
adequada em todo território nacional.
( ) Os povos indígenas têm total direito de utilizar qualquer tecnologia disponível em

nossa sociedade.
A sequência está correta em
A F, F, V.
B V, V, V.
C F, V, F.
D V, F, F.
2. A Baía do Sancho, em Fernando de Noronha, foi eleita a melhor praia do mundo

em 2023. A plataforma TripAdvisor descreve a Baía como uma “bela praia

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remota” que só pode ser acessada descendo escadas e degraus de pedra e que
possui “majestosas falésias de tirar o fôlego”. O local é muito admirado por estar
cercado de vegetação, ter água turquesa transparente e areias bem clarinhas,
combo perfeito para a prática de esportes aquáticos, como o mergulho. A praia
faz parte do paradisíaco arquipélago brasileiro fica a cerca de 354 quilômetros da
costa do Brasil continental. Vale ressaltar que não é a primeira vez que a Baía do
Sancho figura na mesma lista: no ano passado, a praia brasileira apareceu no
sétimo lugar entre as 25 melhores do mundo; já em 2021 ficou na terceira posição.
(Disponível em: https://viagemegastronomia.cnnbrasil.com.br/noticias/baia-do-sancho-em-fernando-de-

noronha-e-eleita-a-melhor-praia-do-mundo-em-2023/. Acesso em: 28/02/2023. Adaptado.)
A praia Baía do Sancho pertence ao estado de:
A Bahia.
B Sergipe.
C Maranhão.
D Pernambuco.
3. Em relação à moeda americana – o dólar, marque V para as assertivas

verdadeiras e F para as falsas.
( ) O dólar turismo é mais caro que o comercial; tal variação, na cotação, ocorre em
decorrência da diferença em sua utilidade, sendo o dólar turismo utilizado em
viagens e o comercial utilizado para as empresas e bancos através das transações
no mercado de câmbio, sendo, exportações, importações e transferências
financeiras.
( ) O dólar turismo é utilizado para compra de passagens estrangeiras dentre outras

atividades associadas a viagens. Esse câmbio é também determinante para os
consumidores ao adquirirem algo no exterior.
( ) Foi criado pelo governo norte-americano, sendo a principal moeda oficial dos
Estados Unidos, Panamá, El Salvador, Equador e da Venezuela.
A V, V, F.
P á g i n a | 104
B F, V, V.
C F, F, F.
D V, F, V.
4. Os problemas de saúde mental não são só uma questão de saúde, eles

abarcam todas as dimensões do desenvolvimento da sociedade. A saúde mental
mantém estreita relação com a pobreza: as vulnerabilidades sociais, como falta
de acesso à educação, habitação, dentre outros.
(José Miguel Barros Caldas de Almeida. Universidade Nova de Lisboa. Acesso em: março de 2023.)
Saúde mental está relacionada à forma como uma pessoa reage às exigências,
desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções.
Diariamente, vivenciamos uma série de emoções, boas ou ruins que fazem parte
da vida.
Sobre fatores que influenciam na saúde mental, analise as alternativas a seguir.
I. Atrasos.
II. Incapacidades.
III. Falta de família ou excesso de família.
IV. Doenças.
Está correto o que se afirma em
A I, II, III e IV.
B IV, apenas.
C I, II e III, apenas.
D I, II e IV, apenas.
5. Segundo depoimento de próprio Niemeyer, o prédio do Congresso Nacional é

sua obra predileta no conjunto. Esse palácio é composto por duas cúpulas que
representam os plenários da Câmara dos Deputados (virada para cima) e do

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Senado Federal (virada para baixo). Ainda há os dois prédios verticais de 28

andares – os mais altos de Brasília – onde funcionam as administrações das duas
Casas Legislativas. Ambos estão unidos por uma passarela, formando a letra ‘H’,
uma alusão aos conceitos de ‘homem, honra e honestidade’. Com a fachada
voltada para a Praça dos Três Poderes, o Palácio do Planalto é revestido de
mármore branco e, além de abrigar o gabinete do __________________, no
terceiro andar, é palco da maioria das reuniões ministeriais, realizadas em um
amplo salão no segundo andar.”
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
A General do Exército
B Presidente da República
C Presidente do Banco Central
D Ministro do Supremo Tribunal Federal
6. O setor terciário é o setor da economia formado pelo comércio e pelos serviços,

além de englobar também as comunicações, os serviços financeiros e o turismo, e
tem experimentado um rápido crescimento tanto no Brasil quanto no mundo.
(Disponível em: //escolakids.uol.com.br. Acesso em: 03/2023)
A economia tem como um dos principais setores o terciário; sobre ele, assinale a
afirmativa INCORRETA.
A É considerado importante para a manutenção da sociedade e o desenvolvimento

econômico.
B Tem característica pela troca de mercadorias, produtos e serviços, sendo eles de

maneira direta ou indireta entre as pessoas.
C É considerado, atualmente, como o principal setor da economia mundial; apesar

de sua diversidade, na economia brasileira o seu crescimento é lento frente aos
índices mundiais.

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D No setor terciário, suas atividades são de grande importância para o crescimento

das demais áreas, sendo suas atividades complementares do circuito de produção
dos setores primários ou secundários.
7. De acordo com a Constituição brasileira, as funções do Estado são exercidas por

três Poderes distintos e independentes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Eles devem funcionar em harmonia, de maneira a se complementarem e se
limitarem em suas ações. Dessa forma, um Poder controla o outro. Na organização
do Estado, cada um dos três Poderes tem competências e prerrogativas definidas
na Constituição.
(Disponível em: www.almg.gov.br. Acesso em: 26/01/2023.)
Compõem o Poder Legislativo, EXCETO:
A Governador.
B Câmara Municipal.
C Congresso Nacional.
D Assembleia Legislativa.
8. O Ministério da Educação disponibiliza um programa destinado a financiar a

graduação superior; assinale-o.
A PET – Programa de Educação Tutorial.
B Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
C Programa Universidade para Todos (ProUni).
D ENADE – Exame de Desempenho dos Estudantes.

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9. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma do Ministério da Educação

que reúne vagas de universidades públicas, teve 1.073.024 inscritos, alta de 1,8%
em relação à mesma edição do ano anterior, que teve 1.054.474 cadastrados por
CPF. As inscrições foram encerradas às 23h59min da sexta-feira, dia 24, e o
resultado será divulgado na terça-feira, dia 28/02/2023.
(Disponível em: www. educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado. Acesso em:

25/02/2023.)
No que tange ao Sisu, assinale a afirmativa correta.
A A seleção dos candidatos é feita com base no desempenho obtido, no ensino

fundamental, médio e no Enem.
B Trata-se de um programa do governo federal, no qual oferta vagas em

instituições púbicas de ensino superior apenas no Estado de origem dos candidatos.
C A plataforma do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio do Ministério da

Educação, oferta vagas em todas as universidades federais do território nacional,
proporcionando a todos os inscritos se ingressarem em qualquer universidade
federal.
D O candidato poderá escolher apenas uma opção de curso na hora da inscrição,

de acordo com a disponibilidade de vagas nas universidades, o Ministério da
Educação indicará uma possível segunda opção, tal procedimento se dá para que
ocorra o preenchimento de todas as vagas o ensino superior.
10. A partir de fevereiro, o Ministério da Saúde dará início à distribuição de 150 mil
testes rápidos para o apoio ao diagnóstico da hanseníase no Sistema Único de
Saúde (SUS). O anúncio da medida foi feito durante a cerimônia de abertura do
seminário “Hanseníase no Brasil: da evidência à prática”. A entrega dos testes
coloca o Brasil como primeiro país no mundo a ofertar insumos para a detecção
da doença na rede pública. Em 2022, mais de 17 mil novos casos foram
diagnosticados no país, segundo levantamento preliminar realizado pela
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.
(Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ 2023/janeiro/ministerio-da-saude-vai-

distribuir-150-mil-testes-rapidos-para-enfrentamento-a-hanseniase. Acesso em: 27/01/2023.)

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A hanseníase é uma doença infecciosa e de evolução crônica, que atinge

principalmente:
A Os nervos periféricos, a pele e as mucosas.
B O fígado, seu principal órgão de multiplicação.
C Os pulmões, causando asma e grande produção de mucos.
D Os olhos, atingindo o globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras.
11. O estado de São Paulo São Paulo possui uma história tão rica que conta a vida
de uma nação, uma nação que abriga em seu território, sem exagero,
características de todos os cantos do mundo. Essa história começou com um povo
desbravador, bandeirante, que subiu serras e abriu florestas para marcar seu
território em uma localização topográfica que, do ponto de vista da segurança,
era perfeita. Atualmente, a região está consolidada como uma das maiores
potências econômicas e políticas do mundo, segue em pleno desenvolvimento e
abriga pessoas do mundo todo.
(Disponível em: www.saopaulo.sp.gov.br. Acesso em: 28/02/2023.)
São consideradas características da economia do estado de São Paulo, EXCETO:
A A bolsa de valores do estado é considerada a maior da América Latina.
B A região metropolitana concentra um número significativo de shoppings e abriga

uma larga escala de rede de multinacionais.
C A agricultura interna concentra a produção de cana-de-açúcar e de abacaxi;

entretanto, os números mediante os índices de exportação são insignificantes.
D A economia paulista detém de números significativos tendo como um dos

motivos que favorecem sua localização geográfica, estando no centro-sul do país e
com uma ampla extensão marítima, tendo nela o Porto de Santos.

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12. “Jô Soares” – José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938. Até a
adolescência viveu nos Estados Unidos e na Europa. Voltou ao Brasil quando o seu
pai perdeu todo o dinheiro na Bolsa de Valores. Com a idade de 18 anos, ingressou
no Instituto Rio Branco, para seguir carreira diplomática. Sempre divertido, de
humor rápido e inteligente, o jovem gostava de entreter seus colegas com casos e
piadas. A estreia de Jô Soares na vida artística aconteceu no filme “O Homem do
Sputnik”, de Carlos Manga.
(Disponível em: www.ebiografia.com. Acesso em: 03/2023.)
São consideradas obras do autor Jô Soares, EXCETO:
A As Esganadas.
B O Xangô de Baker Street.
C Memórias Póstumas de Brás Cubas.
D A Copa Que Ninguém Viu e Que Não Queremos Lembrar.
13. As Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como “qualquer ato
de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos ou sofrimentos
físicos, sexuais ou mentais para as mulheres, inclusive ameaças de tais atos,
coação ou privação arbitrária de liberdade, seja em vida pública ou privada”.
(Disponível em: www.paho.org. Acesso em: 26/01/2023.)
Analise as afirmativas; marque C para as corretas e E para as erradas.
( ) Considera-se estupro constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça,

a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato
libidinoso.
( ) Um dos fatores associados ao aumento do risco de ser vítima de parceiros e de

violência sexual são: nível elevado de escolaridade, exposição à violência entre os
pais, abuso durante a infância, atitudes que permitem a violência excluindo a
desigualdade de gênero.

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( ) Em sociedades de alta renda os programas escolares podem ser eficientes na

prevenção da violência em relacionamento entre os jovens.
A C, E, C.
B C, C, C.
C E, E, E.
D E, C, E.
14. Os países emergentes desenham a nova geografia econômica e social do

mundo. Eles ocupam um lugar crescente nas transações internacionais de bens,
serviços, capitais e tecnologias.
(Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1017-Países_ Emergentes.pdf

Autor: Abdellatif Benachenhou.)
Sobre os países emergentes, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para

as falsas.
( ) África do Sul, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia
são exemplos de países emergentes.
( ) Têm como características um mercado consumidor restrito e um índice de

desenvolvimento humano acelerado.
( ) Têm participação fundamental no comércio global, sendo importantes

fornecedores de matérias-primas diversificadas e de bens manufaturados.
A V, F, V.

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B F, V, F.
C F, F, V.
D V, V, V.
15. Aberto ao público em 2006, o Instituto Inhotim foi responsável por inserir Minas
Gerais no mapa mundial da arte contemporânea. Ele não só gerou uma fonte de
renda para os habitantes da região, mas também deu aos turistas brasileiros e
estrangeiros uma nova opção para curtir as férias ou um feriado prolongado. Seus
140 hectares de galerias, jardins e restaurantes já receberam 3 milhões de
pessoas e têm potencial para fazer muito mais. O Instituto Inhotim virou um
destino de desejo pelas bonitas paisagens e composições coloridas, fundos
perfeitos para as fotos dos viajantes e virou até palco de grandes festivais
recentemente.
(Disponível em: https://turismo.ig.com.br/destinos-nacionais/2019-10-18/natureza-

arte-e-educacao-instituto-inhotim-e-opcao-cultural-no-turismo-mineiro. Acesso
em: 20/01/2023. Adaptado.)
O Instituto Inhotim abriga, aproximadamente, 560 obras, dentre elas: pinturas,

esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações. Podemos afirmar que ele
fica localizado em:
A Mariana.
B Congonhas.
C Ouro Preto.
D Brumadinho.
16. Exposição no Museu Histórico Nacional mostra a trajetória dos povos

originários brasileiros. Um dos ambientes da mostra reproduz as rochas que
existem na Serra da Capivara, no Piauí, com pinturas rupestres, testemunhas da
presença humana há milhares de anos. Pontas de flechas e anzóis de pesca
encontrados nos mais de 22 mil sítios arqueológicos espalhados pelo nosso
território também podem ver vistos pelo público. Os visitantes também podem ter
a experiência de pegar, sentir, tocar réplicas de peças que estão expostas, como

P á g i n a | 112
um crânio com idade estimada em 10 mil anos, de uma mulher que viveu na
região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
(Disponível em: www.g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/03/01/ exposicao-no-museu-historico-nacional-

mostra-a-trajetoria-dos-povos-originarios-brasileiros.ghtml. Acesso em: 03/2023.)
Sobre a arte rupestre, assinale a afirmativa INCORRETA.
A Tem como uma das características o uso de linhas, traços e formas geométricas.
B Representa as primeiras produções artísticas da humanidade da Pré-História

feitas em cavernas.
C A produção artística está ligada às primeiras crenças dos hominídeos durante a

Pré-história.
D A arte rupestre é encontrada apenas no Brasil; é identificada através de diversas

maneiras de expressão artística.
17. “O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos,
fundado em 1947, pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand (1892-1968),
tornando-se o primeiro museu moderno no país. Chateaubriand convidou o
crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999) para dirigir o MASP, e
______________________ para desenvolver o projeto arquitetônico e
expográfico. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a
coleção do MASP reúne mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas,
objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a
produção europeia, africana, asiática e das Américas.” Assinale a alternativa que
completa corretamente a afirmativa anterior.
A Zaha Hadid
B Lina Bo Bardi
C Antoni Gaudí
D Oscar Niemeyer

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18. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à

Fome é um órgão da administração federal direta que foi recriado por meio do
Decreto nº 11.339, de 1º de janeiro de 2023. Entre as suas competências estão o
fortalecimento das políticas nacionais de desenvolvimento social, de segurança
alimentar e nutricional, de assistência social, de renda de cidadania, e a
articulação com os governos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais e
a sociedade civil no estabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de
desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de renda de
cidadania e de assistência social.
(Disponível em: www.gov.br. Acesso em: 03/2023.)
Em relação ao Programa Auxílio Brasil, disponibilizado pelo Ministério do

Desenvolvimento e Assistência Social, assinale a afirmativa INEXATA.
A Tem direito ao benefício as famílias exclusivamente consideradas em situação de

extrema pobreza em que a renda per capta é de até R$ 315,00.
B Fomenta o desenvolvimento de crianças e adolescentes, por meio de apoio

financeiro a gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes em situação de pobreza ou
extrema pobreza.
C Tem o intuito de garantir uma renda básica às famílias, buscando simplificar a

cesta de benefícios e estimular a emancipação delas, para que atinjam a
autonomia e superem as situações de vulnerabilidade social.
D Proporciona o desenvolvimento de crianças na primeira infância, com foco na

saúde e nos estímulos a habilidades físicas, cognitivas, linguísticas e socioafetivas,
em consonância com o disposto na Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016.
19. Um ano de guerra na Ucrânia: veja como conflito afetou a economia do Brasil e
do mundo
No dia 24 de fevereiro de 2022, as tropas russas invadiram a Ucrânia, dando início

a uma guerra que já deixou pelo menos 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, de
acordo com o último levantamento divulgado pelo Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Após um ano de guerra, o quadro é
de incerteza. Pelas projeções da Organização para a Cooperação e
P á g i n a | 114
Desenvolvimento Econômico (OCDE), o conflito deve consumir US$ 2,8 trilhões até
o fim de 2023. Além das mortes e de toda a destruição de território, o conflito
impactou a economia global, com consequências para países como China,
Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil, apenas para citar alguns exemplos.
A estrutura do comércio internacional, que ainda se recuperava dos efeitos da
pandemia de Covid-19, também foi novamente abalada com o início da guerra,
ampliando e piorando ainda mais o cenário econômico já complicado.
(Disponível em: www.cnnbrasil.com.br/business. Acesso em: 03/2023.)
19. Em relação aos impactos econômicos decorrentes deste conflito, marque V

para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Aumento do preço do petróleo contribuiu para o aumento dos combustíveis.
( ) Metade da população mundial obtém seus alimentos que necessitam da

utilização dos fertilizantes que são considerados essenciais para a produção dos
alimentos, entretanto a crise dos alimentos estão associada ao aumento dos
fertilizantes.
( ) A Rússia reduziu drasticamente as exportações de gás natural para Europa,

como forma de retaliação, resultando em um aumento significativo do gás natural.
A sequência correta está em
A V, V, V.
B F, F, V.
C F, F, F.
D V, F, V.
20. Acordo internacional é um documento pelo qual um Estado ou uma

organização internacional assume obrigações e adquire direitos perante outros
no âmbito do direito internacional. Acordos internacionais servem para
estabelecer regras concretas para a parceria em áreas específicas. Podem, por
exemplo, estabelecer critérios pelos quais turistas de um país ficam isentos de
visto para viajar a outro país. Ou podem estabelecer a entrada de produtos de um
P á g i n a | 115
país em outro livre de impostos. Esses acordos – comumente denominados

“tratados”, “convenções” ou, mesmo, “acordos” – criam compromisso jurídico.
(Fonte: Ministério das Relações Exteriores.)
A ONU é uma das mais importantes organizações internacionais e tem como

objetivo promover:
A A paz e a segurança mundial.
B O gerenciamento dos empréstimos mundiais aos países necessitados

financeiramente.
C A liberação mundial do comércio, com o intuito de combater o protecionismo

alfandegário.
D A intervenção militar em conflitos armados em qualquer área do mundo,

assegurando os direitos internacionais.
21. Qual é o sistema de governo adotado no Brasil?
A) Parlamentarismo
B) Monarquia
C) Presidencialismo
D) Socialismo
22. O que o termo "Fisiologismo Político" descreve?
A) A prática de parlamentares que tomam decisões baseadas em benefícios

pessoais ou partidários.
B) A prática de parlamentares que tomam decisões baseadas em ideologias ou

princípios.
C) A prática de parlamentares que tomam decisões baseadas em pesquisas de

opinião pública.
D) A prática de parlamentares que tomam decisões baseadas em acordos

internacionais.

P á g i n a | 116
23. O que o ICMS representa na economia brasileira?
A) Um imposto que incide sobre a renda das pessoas.
B) Um imposto que incide sobre o consumo de bens e serviços.
C) Um imposto que incide sobre a propriedade de veículos.
D) Um imposto que incide sobre a exportação de produtos.
24. O que é a Taxa Selic?
A) É a taxa básica de juros da economia brasileira.
B) É a taxa de câmbio entre o real e o dólar.
C) É a taxa de inflação medida pelo IBGE.
D) É a taxa de desemprego no Brasil.
25. O que é "Pobreza Menstrual"?
A) É a falta de acesso a produtos de higiene menstrual.
B) É a falta de informação sobre a menstruação.
C) É a falta de acesso a medicamentos para cólicas menstruais.
D) É a falta de acesso a banheiros públicos.
26. O que a desigualdade de gênero intensifica?
A) O ciclo de riqueza entre homens e mulheres.
B) O ciclo de pobreza entre mulheres.
C) O ciclo de educação entre homens e mulheres.
D) O ciclo de emprego entre homens e mulheres.
27. O que é o Saeb?
A) Sistema de Avaliação da Educação Básica

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B) Sistema de Avaliação do Ensino Médio
C) Sistema de Avaliação do Ensino Superior
D) Sistema de Avaliação da Educação Profissional
28. Qual grupo apresenta as melhores notas no Saeb, de acordo com a apostila?
A) Mulheres brancas
B) Homens brancos
C) Mulheres negras
D) Homens negros
29. Quem está liderando em investimentos em pesquisa e desenvolvimento de IA?
A) Brasil e Índia
B) China e Estados Unidos
C) Alemanha e França
D) Japão e Coreia do Sul
30. Qual é a visão de Bill Gates sobre o futuro da IA?
A) Positiva
B) Negativa
C) Neutra
D) Não mencionada
31. Qual é a principal fonte de energia renovável no Brasil?
A) Solar
B) Eólica
C) Hidrelétrica
D) Biomassa

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32. O que é a matriz energética?
A) Um software de gestão de energia
B) O conjunto de fontes de energia de um país
C) Um tipo de bateria
D) Um modelo matemático para prever o consumo de energia
33. Qual organização é pioneira na regulamentação da IA?
A) ONU
B) OTAN
C) União Europeia
D) Mercosul
34. Qual é o principal foco da Lei de Cotas de 2012 no Brasil?
A) Reserva de vagas em empresas
B) Reserva de vagas em cursos de graduação em instituições públicas
C) Reserva de vagas em concursos públicos
D) Reserva de vagas em escolas particulares
35. O que é desenvolvimento sustentável?
A) Crescimento econômico sem preocupação ambiental
B) Crescimento econômico com preocupação ambiental
C) Estagnação econômica com preocupação ambiental
D) Estagnação econômica sem preocupação ambiental
36. Qual é o principal objetivo da Agenda 2030 da ONU?
A) Erradicar a pobreza

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B) Promover a educação
C) Aumentar a produção industrial
D) Reduzir as emissões de carbono
37. O que é a pegada ecológica?
A) A quantidade de lixo produzido por uma pessoa
B) A quantidade de recursos naturais que uma pessoa consome
C) A quantidade de energia que uma pessoa consome
D) A quantidade de água que uma pessoa consome
38. O que é a biodiversidade?
A) A variedade de espécies em um ecossistema
B) A variedade de climas em um país
C) A variedade de solos em uma região
D) A variedade de culturas em uma sociedade
39. O que é o sistema carcerário?
A) Um sistema de reabilitação para criminosos
B) Um sistema de punição para criminosos
C) Um sistema de prevenção de crimes
D) Um sistema de vigilância
40. O que são milícias no contexto brasileiro?
A) Grupos armados que atuam na segurança pública
B) Grupos armados que atuam fora da lei
C) Grupos armados que atuam em defesa do meio ambiente
D) Grupos armados que atuam em defesa dos direitos humanos

P á g i n a | 120
41. Quem foi Di Cavalcanti?
A) Um pintor brasileiro
B) Um escritor brasileiro
C) Um músico brasileiro
D) Um cineasta brasileiro
42. O que é o Cubismo?
A) Um movimento artístico focado na representação tridimensional
B) Um movimento artístico focado na representação bidimensional
C) Um movimento artístico focado na abstração
D) Um movimento artístico focado no realismo
43. O que é a Lei Paulo Gustavo?
A) Uma lei que incentiva a produção de filmes brasileiros
B) Uma lei que incentiva a produção de teatro brasileiro
C) Uma lei que incentiva a produção artística e cultural
D) Uma lei que incentiva a produção de literatura brasileira
44. O que é o marco temporal no contexto das terras indígenas?
A) Uma data limite para a demarcação de terras indígenas
B) Uma data de início para a demarcação de terras indígenas
C) Uma data para a revisão das demarcações de terras indígenas
D) Uma data para a homologação de terras indígenas
45. O que é "Raízes do Brasil"?
A) Um livro sobre a história do Brasil

P á g i n a | 121
B) Um livro sobre a cultura do Brasil
C) Um livro sobre a economia do Brasil
D) Um livro sobre a política do Brasil
46. O que é "Alice no País das Maravilhas"?
A) Um livro infantil
B) Um livro de autoajuda
C) Um livro de ficção científica
D) Um livro de história
47. O que é a Guerra do Paraguai?
A) Um conflito entre Brasil e Argentina
B) Um conflito entre Brasil e Paraguai
C) Um conflito entre Brasil e Uruguai
D) Um conflito entre Brasil e Bolívia
48. O que é o Tratado de Tordesilhas?
A) Um acordo entre Portugal e Espanha para dividir as terras descobertas
B) Um acordo entre Portugal e Inglaterra para dividir as terras descobertas
C) Um acordo entre Portugal e França para dividir as terras descobertas
D) Um acordo entre Portugal e Holanda para dividir as terras descobertas
49. O que é a ONU?
A) Organização das Nações Unidas
B) Organização dos Estados Americanos
C) Organização Mundial da Saúde
D) Organização Mundial do Comércio

P á g i n a | 122
50. O que é a OTAN?
A) Organização do Tratado do Atlântico Norte
B) Organização do Tratado de Versalhes
C) Organização do Tratado de Paris
D) Organização do Tratado de Tordesilhas

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Gabarito
1A 11C 21C 31C 41A
2D 12C 22A 32B 42C
3A 13A 23B 33C 43C
4A 14A 24A 34B 44A
5B 15D 25A 35B 45A
6C 16D 26B 36A 46A
7A 17B 27A 37B 47B
8B 18A 28A 38A 48A
9C 19A 29B 39B 49A
10A 20A 30A 40B 50A

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EDIÇÃO 01 | JANEIRO 2024

CONHECIMENTOS GERAIS PARA CONCURSOS

Autor Gustavo Nogueira

Capa Gustavo Nogueira

Ao escolher as Apostilas Resumix, você terá acesso a um conteúdo abrangente, que

Seja bem-vindo(a) à família Resumix!

Capítulo 1: Política ............................................................................................................................................................. 5

O Renascimento brasileiro sob a liderança de Lula ............................................................................ 7

Tensões políticas no Brasil .................................................................................................................................... 9

A Complexa Teia Tributária Brasileira: Quem Realmente Paga a Conta? ......................... 11

Adam Smith: O Polímata da Economia Moderna e Suas Contradições ............................ 13

Capítulo 3: Sociedade ............................................................................................................................................ 16

Desigualdade de Gênero e Pobreza Menstrual: Uma Análise Crítica................................... 16

Descriminalização da Maconha no Brasil: Uma Análise Profunda ......................................... 17

Capítulo 4: Educação ............................................................................................................................................. 21

A Evolução da Educação Brasileira: Cinco Marcos Históricos ................................................... 21

Desigualdade Racial na Educação Brasileira: Uma Análise Aprofundada ..................... 23

Capítulo 5: Tecnologia .......................................................................................................................................... 25

A Inteligência Artificial: Um Futuro Promissor e Perigoso .............................................................. 25

A Era da Desinformação: Como as Fake News Estão Erodindo as Fundações da

Impacto Ambiental do Barateamento de Veículos: Uma Análise Crítica ........................30

O Renascimento Eólico: Como o Brasil Se Tornou um Gigante da Energia

Capítulo 7: Relações Internacionais ...........................................................................................................35

O Renascimento do BRICS: Uma Análise Profunda da Trajetória e das Perspectivas

As tensões entre China e Taiwan ...................................................................................................................39

Rússia e Ucrânia: A Energia Como Pano de Fundo de um Conflito Geopolítico ......... 40

O conflito entre Israel e Palestina: Perspectivas Históricas e Contemporâneas ....... 44

A Ascensão da China e a Reconfiguração da Ordem Mundial ............................................... 47

Capítulo 8: Desenvolvimento Sustentável ............................................................................................ 49

Usina Coruripe: Um Modelo de Sustentabilidade e Inclusão .................................................... 49

Transição Energética no Brasil: Oportunidades e Desafios em um Cenário Global . 51

Capítulo 9: Meio Ambiente ............................................................................................................................... 54

Aquecimento Global: Uma Realidade Inegável e Suas Implicações ................................. 54

Marco Temporal e os Povos Indígenas: Um Debate de Cinco Séculos ............................. 55

Capítulo 10: Segurança .............................................................................................................................................. 58

O Sistema Carcerário Brasileiro: Um Panorama Crítico ............................................................... 58

Milícias no Brasil: A Ascensão de um Poder Paralelo e suas Implicações Sociais e

Capítulo 11: Artes ........................................................................................................................................................62

Di Cavalcanti: O Ícone do Modernismo Brasileiro e a Vandalização de sua Obra-

Pablo Picasso: O Gênio do Cubismo e Sua Relevância Atual ....................................................63

Capítulo 12: Cultura ....................................................................................................................................................... 66

Beyoncé e o Fenômeno das Demissões Voluntárias: Uma Análise Multifacetada .. 66

Lei Paulo Gustavo ...................................................................................................................................................... 68

Capítulo 13: Literatura .................................................................................................................................................... 71

"Raízes do Brasil": Uma Análise da Formação da Sociedade Brasileira .............................. 71

Alice no País das Maravilhas: Uma Análise Jornalística ................................................................ 72

Capítulo 14: Vinculações Históricas a Nível Nacional ........................................................................... 75

Capítulo 15: Vinculações Históricas a Nível Internacional ................................................................. 79

Exercícios ............................................................................................................................................................................. 102

Gabarito ............................................................................................................................................................................... 123

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1.1 Contexto Nacional

Sistemas de Governo e Partidos Políticos

No Brasil, temos um sistema presidencialista, onde o Presidente da República é o

Questões como reformas políticas, corrupção, e direitos sociais são frequentemente

1.2 Contexto Internacional