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ISBN 978-65-80143-35-1
CDU 510.6
19-1209
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmente
gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também às
características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184
e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão
e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107,incisos I, II e III, da Lei
n. 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).
RC002-19-RACIOCINIO-LOGICO-MATEMATICO
APRESENTAÇÃO DA OBRA
Muito obrigado.
Editores da Nova Concursos
SUMÁRIO
CONCEITO FUNDAMENTAL........................................................................................................11
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................11
VALORES LÓGICOS DAS PROPOSIÇÕES – LEIS DE PENSAMENTO...................... 13
TIPOS DE PROPOSIÇÕES...................................................................................................... 14
CONECTIVOS LÓGICOS.................................................................................................................17
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................17
A NEGAÇÃO – CONECTIVO “NÃO”.................................................................................. 17
A CONJUNÇÃO – CONECTIVO “E”................................................................................... 18
A DISJUNÇÃO – CONECTIVO “OU”.................................................................................. 19
A DISJUNÇÃO EXCLUSIVA – CONECTIVO “OU EXCLUSIVO”.................................. 20
A CONDICIONAL – CONECTIVO “SE... ENTÃO”........................................................... 22
“PEGADINHAS” DA CONDICIONAL................................................................................. 23
A BICONDICIONAL – CONECTIVO “SE E SOMENTE SE”.......................................... 25
TABELAS-VERDADE.........................................................................................................................27
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................27
TABELA-VERDADE DE PROPOSIÇÃO SIMPLES: NEGAÇÃO..................................... 27
TABELA-VERDADE PARA DUAS PROPOSIÇÕES SIMPLES........................................ 28
TABELA-VERDADE DA CONJUNÇÃO (“E”)..................................................................... 29
TABELA-VERDADE DA DISJUNÇÃO (“OU”)................................................................... 31
TABELA-VERDADE DA CONDICIONAL (“SE... ENTÃO”)............................................. 32
TABELA-VERDADE DA BICONDICIONAL (“SE E SOMENTE SE”)............................ 32
MONTAGEM DE TABELAS USANDO MAIS DE UM OPERADOR LÓGICO.......... 33
1. Tabela-Verdade para 3 Proposições Simples...................................................... 37
2. Tabela-Verdade para 4 Proposições Simples...................................................... 42
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES SEGUNDO A TABELA-VERDADE............. 45
1. Tautologia.........................................................................................................................45
2. Contradição......................................................................................................................47
3. Contingência....................................................................................................................47
Resumo para Concurso Público
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS...................................................................................................49
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................49
“TODO A É B”............................................................................................................................49
“NENHUM A É B”....................................................................................................................50
“ALGUM A É B”.........................................................................................................................50
“ALGUM A NÃO É B”.............................................................................................................. 51
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS................................................ 52
RELAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS............................................................. 52
ANÁLISE COM MAIS DE UMA PROPOSIÇÃO CATEGÓRICA ENVOLVIDA.......... 53
EQUIVALÊNCIA LÓGICA................................................................................................................57
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................57
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS NOTÁVEIS............................................................................. 57
1. Dupla Negação............................................................................................................... 57
2. Idempotência...................................................................................................................57
3. Comutação.......................................................................................................................58
4. Associação........................................................................................................................58
5. Distribuição......................................................................................................................59
NEGAÇÃO DOS OPERADORES LÓGICOS...................................................................... 59
1. Negação da Conjunção – Regra de De Morgan................................................ 59
2. Negação da Disjunção – Regra de De Morgan.................................................. 60
3. Negação da Condicional............................................................................................. 61
4. Negação da Bicondicional.......................................................................................... 62
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS DA CONDICIONAL E BICONDICIONAL..................... 63
1. Implicação Material....................................................................................................... 63
2. Transposição....................................................................................................................64
3. Equivalência Material.................................................................................................... 65
LÓGICA DA ARGUMENTAÇÃO...................................................................................................67
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................67
ANÁLISE DA VALIDADE DOS ARGUMENTOS............................................................... 68
1. Diagramas de Conjuntos (Euler).............................................................................. 68
2. Premissas Verdadeiras.................................................................................................. 71
3. Tabela-Verdade............................................................................................................... 73
CONCLUSÃO FALSA............................................................................................................... 76
Sumário
PROBLEMAS LÓGICOS..................................................................................................................79
IMPLICAÇÃO LÓGICA............................................................................................................ 79
1. Implicação Lógica Tipo I – Premissas Verdadeiras............................................ 79
2. Implicação Lógica Tipo II............................................................................................ 82
ASSOCIAÇÃO LÓGICA........................................................................................................... 86
QUEM ESTÁ MENTINDO?.................................................................................................... 96
ANÁLISE COMBINATÓRIA..........................................................................................................107
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................107
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO.............................................................................................108
FATORIAL..................................................................................................................................111
Resumo para Concurso Público
PERMUTAÇÃO........................................................................................................................112
1. Permutação Sem Repetição de Elementos........................................................112
2. Permutações Com Repetição de Elementos......................................................114
3. Permutação Circular....................................................................................................116
COMBINAÇÃO SIMPLES.....................................................................................................118
ARRANJO SIMPLES...............................................................................................................119
PROBABILIDADES..........................................................................................................................121
CONCEITOS FUNDAMENTAIS.......................................................................................121
1. Espaço Amostral...........................................................................................................121
2. Evento...............................................................................................................................121
PROBABILIDADE DE UM EVENTO QUALQUER.....................................................122
PROBABILIDADE DE EVENTOS INDEPENDENTES...............................................123
PROBABILIDADE COM UNIÃO E INTERSECÇÃO DE EVENTOS.....................125
PROBABILIDADE CONDICIONAL.................................................................................127
HORA DE PRATICAR.....................................................................................................................131
GABARITO..........................................................................................................................................198
CONCEITO FUNDAMENTAL
INTRODUÇÃO
A grande diferença do ser humano em relação aos outros seres vivos está nesse
ponto, pois tão importante é o ato de se interpretar uma informação quanto é o de
a elaborar. Assim, nossa mente é capaz de receber dados e deles extrair uma conclu-
são. Essa habilidade está diretamente ligada ao raciocínio lógico.
Muitos pensam que essa disciplina está voltada apenas para as pessoas de
“exatas”, mas ela é voltada para o público em geral e aqui seguem alguns exemplos
que provam nosso conceito:
٠ Um CEO de uma empresa, por meio dos relatórios mensais, consegue definir
o plano de ação para estimular o crescimento da companhia.
11
Resumo para Concurso Público
Sabendo disso, uma questão importante tem que ser respondida: como real-
mente podemos identificar uma proposição? A única técnica direta que temos é
verificar se podemos atribuir o valor de verdadeiro ou falso a elas. Entretanto, existe
uma técnica indireta que facilita muito o trabalho de identificação de uma proposi-
ção e é frequentemente cobrada em concursos públicos.
Exemplo: “Olá, tudo bem?”, “Qual a raiz quadrada de 5?”, “Onde está minha
carteira?”
Exemplo: “Como o dia está lindo!”, “Isto é um absurdo!”, “Não concordo com isto!”
12
Conceito Fundamental
13
Resumo para Concurso Público
Esse princípio coloca que se duas proposições que apresentam a mesma infor-
mação, mas são escritas de maneiras distintas, devem possuir o mesmo valor lógico.
Por exemplo, “Bruno é 5 anos mais velho que João” e “João é 5 anos mais novo que
Bruno”. As duas proposições dizem a mesma coisa, mas de maneira diferente. Por-
tanto, se uma delas é verdadeira, a outra deve ser.
3) Princípio da Não Contradição: “Uma proposição não pode ser verdadeira
ou falsa ao mesmo tempo”.
Esse axioma é importante, pois a partir do momento que uma proposição re-
cebe um valor lógico, ele deve ser carregado em toda a análise para evitar contra-
dições.
TIPOS DE PROPOSIÇÕES
14
Conceito Fundamental
q – Astolfo é advogado;
r – Hermenegildo gosta de pizza;
s – Raimunda adora samba.
Já as proposições compostas são formadas por uma ou mais proposições que
podem ser divididas, formando proposições simples. São, geralmente, designadas
por letras maiúsculas do alfabeto (P, Q, R, S, ...). Exemplos:
P – O rato é branco e comeu o queijo;
Q – Astolfo é advogado e gosta de jogar futebol;
R – Hermenegildo gosta de pizza e de suco de uva;
S – Raimunda adora samba e seu tênis é vermelho.
Veja que as proposições acima podem ser divididas em duas partes. Observe:
a - O rato é branco
b - O rato comeu o queijo , Divisões da proposição P
c - Astolfo é Advogado
d - Astolfo gosta de jogar futebol , Divisões da proposição Q
As sentenças compostas dos exemplos acima não são ligadas apenas pela con-
junção “e”, podem ser ligadas por outros CONECTORES LÓGICOS (Capítulo 2). Se-
guem alguns exemplos para iniciar sua curiosidade pelo próximo capítulo:
T – Osmar tem uma moto OU Tainá tem um carro.
U – SE Kléber é asiático ENTÃO eu sou brasileiro.
Importante!
15
Resumo para Concurso Público
Resposta: Letra C. A primeira proposição está correta pois temos como obter
o valor do lado esquerdo da inequação e compará-lo com o número 7, sendo,
portanto, uma sentença fechada. A segunda proposição está incorreta pois se
trata de uma proposição composta de 2 proposições simples, ligadas através do
conectivo “ou” e a terceira, apesar de seu conteúdo absurdo, é uma proposição.
2. (NOVA CONCURSOS – 2019) Das frases abaixo, a única que representa uma
proposição é:
a) Que absurdo!
b) Isso é problema meu?
c) Contenha-se diante dela.
d) Os papéis foram rasgados
Resposta: Letra D. A alternativa “a” trata de uma frase exclamativa e não pode
ser definida como proposição, a letra “b” devido ao fato de ser uma frase inter-
rogativa, também não é proposição, assim como a letra “c” que é uma oração
imperativa.
16
CONECTIVOS LÓGICOS
INTRODUÇÃO
17
Resumo para Concurso Público
Importante!
18
Conectivos Lógicos
19
Resumo para Concurso Público
20
Conectivos Lógicos
Temos duas proposições referentes a nacionalidade de Diego. Fica claro que ele
não pode ter nascido em dois locais diferentes, ou seja, se p for VERDADEIRO, q é
necessariamente FALSO e vice-versa. Assim, quando montarmos a disjunção, temos
que indicar essa questão e será feito da seguinte forma:
R = p Q q: Ou Diego nasceu no Brasil ou na Argentina.
A leitura da proposição lógica acrescenta mais um “ou” no início e o restante
é como se fosse um operador “ou” convencional (que para diferenciar, é chamado
de inclusivo), porém, o símbolo é sublinhado para indicar exclusividade: Q . Os casos
possíveis para o “ou exclusivo” são:
I) Uma proposição composta formada por uma disjunção exclusiva será VERDA-
DEIRA se apenas uma das proposições for VERDADEIRA.
II) Uma proposição composta formada por uma disjunção exclusiva será FALSA
se todas as proposições simples forem FALSAS ou se as duas proposições forem
VERDADEIRAS.
Perceba que a diferença é sutil entre os casos inclusivo e exclusivo e ela se dá
no caso de as duas proposições simples serem VERDADEIRAS. No caso exclusivo,
isso é uma contradição e assim a proposição composta deve ser FALSA. Usando o
exemplo:
R = p Q q: Ou Diego nasceu no Brasil ou na Argentina.
Temos que R é VERDADEIRO se p for VERDADEIRO e q FALSO ou p FALSO e q
VERDADEIRO. R é FALSO se p e q forem ambas VERDADEIRAS ou ambas FALSAS.
Resposta: Letra C. Provavelmente muitos devem ter pensado que este era um
caso de “ou exclusivo”, mas observe que o verbo em questão é “comprar” e não
“vestir”. Cecília pode muito bem comprar os dois vestidos, não há nada lógico
que impeça isso, porém se a proposição fosse “Cecília vestirá ou o vestido azul
ou o vestido preto”, aí teríamos o caso de “ou exclusivo” pois ela não poderia
vestir os dois vestidos ao mesmo tempo.
21
Resumo para Concurso Público
22
Conectivos Lógicos
Resposta: Letra C. O enunciado nos diz que as duas condicionais são falsas, ou
seja, podemos afirmar que “Faz frio” e “Estudo e trabalho no mesmo dia” são
VERDADEIRAS e “Bebo muita água” e “Fico muito cansado” são FALSAS, pois é
a única combinação possível para as condicionais serem FALSAS. Logo, a letra
A é FALSA pois ambas são FALSAS e a disjunção será FALSA, a letra B é FALSA
pois “Não estudo e trabalho” é FALSO o que faz a conjunção ser FALSA. A letra
C é VERDADEIRA pois as duas negações geram proposições VERDADEIRAS que
combinada em uma conjunção, formam uma proposição VERDADEIRA. E por
fim a letra D é FALSA pois “Faz frio” é VERDADEIRO e “Não estudo e trabalho no
mesmo dia” é FALSO e combinados em uma condicional, gera uma proposição
FALSA.
“PEGADINHAS” DA CONDICIONAL
23
Resumo para Concurso Público
Exemplo:
p→q Se Zuleika ficou resfriada,então ela tomou chuva
p
____________ Zuleika ficou resfriada
____________________________
q Logo, ela tomou chuva
Esse raciocínio está INCORRETO. Para justificar, lembre-se dos casos em que a
condicional é VERDADEIRA. Em um desses casos, se o antecedente (p) for FALSO,
não importa o valor lógico de q, a proposição com condicional será VERDADEIRA.
Assim, se q ocorrer, não é garantia que p também ocorreu:
p→q Se Zuleika ficou resfriada ,então ela tomou chuva
q Zuleika tomou chuva
____________ ____________________________
p Logo, Zuleika ficou resfriada
III) Modus Tollens: Nessa linha de raciocínio, estamos negando que o conse-
quente (q) ocorreu e, se olharmos os casos possíveis da condicional, isso só será
possível se o antecedente (p) também não ocorrer:
p→q Se p ocorre, então q ocorre
~q q não ocorre
____________ ____________________________
~p Conclusão: p não ocorre
Exemplo:
24
Conectivos Lógicos
Exemplo:
Importante!
25
Resumo para Concurso Público
26
TABELAS-VERDADE
INTRODUÇÃO
27
Resumo para Concurso Público
Observe que a tabela possui duas colunas. A primeira contém os valores possí-
veis para a proposição simples, que pela fundamentação da lógica é o VERDADEIRO
(V) e o FALSO (F).
p ~p
V F
F V
Chegamos a seções nas quais a tabela-verdade fará mais sentido, pois ela é
aplicada em proposições compostas. Iniciando com uma estrutura de duas proposi-
ções simples, vamos primeiramente explicar a organização destas proposições.
Como já sabemos que são duas proposições simples, que chamaremos de p e
q, temos que a tabela-verdade terá quatro linhas:
p q
Importante!
28
Tabelas-Verdade
Agora temos que combinar os dois valores lógicos possíveis entre as proposições,
formando as quatro linhas. Para isso, recomenda-se que sigam os seguintes passos:
I) Na coluna da primeira proposição, atribua o valor de V para a primeira meta-
de das linhas e F para a segunda metade. Ou seja, as duas primeiras linhas são
V e as duas últimas são F:
p q
V
V
F
F
II) Para a segunda coluna, repita o mesmo procedimento dentro de cada valor
lógico atribuído para a coluna anterior. Ou seja, como temos V nas duas primeiras
linhas de p, vamos colocar V na primeira linha e F na segunda. Da mesma forma,
vamos fazer o mesmo procedimento para as duas linhas de p que contém F:
p q
V V
V F
F V
F F
p q p∧q
V V
V F
F V
F F
29
Resumo para Concurso Público
p q p∧q
V V V
V F
F V
F F
p q p∧q
V V V
V F F
F V
F F
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F
Finalmente, a quarta linha possui as duas proposições simples com valor lógico
FALSO, o que faz a conjunção ser FALSA também:
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
30
Tabelas-Verdade
Passando agora para o próximo conectivo, que é a disjunção (“ou”). Esse operador
possui a definição contrária a conjunção, de modo que ele só será FALSO no caso de
as duas proposições simples serem FALSAS, caso contrário, será sempre VERDADEIRO.
Montando a tabela:
p q p∨q
V V
V F
F V
F F
p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F
Já a última linha, possui ambas proposições simples com o valor lógico FALSO,
o que faz a disjunção ser FALSA também:
p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
31
Resumo para Concurso Público
p q p→q
V V
V F
F V
F F
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
p q p↔q
V V
V F
F V
F F
32
Tabelas-Verdade
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
p q
V V
V F
F V
F F
Agora, vamos analisar a expressão: temos dois parênteses separados por uma
bicondicional, portanto, teremos que saber os valores lógicos de cada parêntese
antes de resolver o “se e somente se”. Para isso, vamos criar colunas específicas na
tabela para cada informação e depois agrupá-las.
Começando com a conjunção no primeiro parêntese e atribuindo os valores
lógicos de cada linha, cria-se uma terceira coluna a partir da primeira e da segunda:
p q (p ∧ q)
V V V
V F F
F V F
F F F
33
Resumo para Concurso Público
p q (p ∧ q) ~p
V V V F
V F F F
F V F V
F F F V
Observe que esta quarta coluna é a negação da primeira, como deve ser, já
que estamos negando a proposição p. Criaremos agora uma quinta coluna, na qual
faremos a disjunção de ~p (quarta coluna) e q (segunda coluna):
p q (p ∧ q) ~p (~ p ∨ q)
V V V F
V F F F
F V F V
F F F V
Nós temos que utilizar os valores lógicos da quarta e segunda colunas em cada
linha correspondente da tabela. É aqui que muitos candidatos se confundem e aca-
bam usando colunas diferentes. Na primeira linha, temos que a quarta coluna tem
valor F e a segunda coluna tem valor V, assim a disjunção entre elas será V:
p q (p ∧ q) ~p (~ p ∨ q)
V V V F V
V F F F
F V F V
F F F V
34
Tabelas-Verdade
Na segunda linha, temos a quarta e a segunda coluna com valores lógicos FAL-
SO, o que faz a disjunção FALSA:
p q (p ∧ q) ~p (~ p ∨ q)
V V V F V
V F F F F
F V F V
F F F V
p q (p ∧ q) ~p (~ p ∨ q)
V V V F V
V F F F F
F V F V V
F F F V
p q (p ∧ q) ~p (~ p ∨ q)
V V V F V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
Importante!
35
Resumo para Concurso Público
p q (p ∧ q) ~p (~p ∨ q) (p ∧ q)↔(~p ∨ q)
V V V F V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
p q (p ∧ q) ~p (~p ∨ q) (p ∧ q)↔(~p ∨ q)
V V V F V V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
Na segunda linha, temos ambas as colunas FALSAS, que pela bicondicional gera
um valor VERDADEIRO:
p q (p ∧ q) ~p (~p ∨ q) (p ∧ q)↔(~p ∨ q)
V V V F V V
V F F F F V
F V F V V
F F F V V
Na terceira e quarta linhas temos o mesmo caso, com a terceira coluna FALSA e
a quinta VERDADEIRA, o que gera um valor FALSO na bicondicional:
p q (p ∧ q) ~p (~p ∨ q) (p ∧ q)↔(~p ∨ q)
V V V F V V
V F F F F V
F V F V V F
F F F V V F
36
Tabelas-Verdade
p q ~q (p ∧ ~ q) ~(p ∧ ~ q)
V V
V F
F V
F F
Os valores lógicos da proposição composta ~ (p ᴧ ~ q), descritos de cima para
baixo na última coluna da tabela, serão, respectivamente,
a) (F);(F);(F);(F)
b) (F);(V);(F);(F)
c) (V);(V);(V);(V)
d) (V);(F);(V);(V)
p q ~q (p ∧ ~ q) ~(p ∧ ~ q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
37
Resumo para Concurso Público
p q r
Para organizar todas as combinações possíveis dos valores lógicos, vamos usar
o mesmo artifício visto na tabela com duas proposições simples. Primeiro, vamos
dividir a primeira coluna em dois blocos de 4 linhas, de modo que o primeiro bloco
será VERDADEIRO e o segundo, FALSO:
p q r
V
V
V
V
F
F
F
F
Na segunda coluna, vamos subdividir cada bloco da primeira coluna em dois nova-
mente, colocando VERDADEIRO na primeira parte e FALSO na segunda, desta maneira:
p q r
V V
V V
V F
V F
F
F
F
F
38
Tabelas-Verdade
Veja que o primeiro bloco da primeira coluna, que é VERDADEIRO foi dividido
em dois blocos de duas linhas cada, em um, colocamos duas linhas VERDADEIRO e
nas outras duas linhas, FALSO. Fazendo o mesmo para o bloco seguinte:
p q r
V V
V V
V F
V F
F V
F V
F F
F F
A terceira coluna é mais simples, basta subdividir cada bloco de duas linhas em
uma linha cada, colocando V e F intercalado, montando assim todas as combinações
possíveis:
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
39
Resumo para Concurso Público
p q r ~p
V V V F
V V F F
V F V F
V F F F
F V V V
F V F V
F F V V
F F F V
p q r ~p (q ∧ r)
V V V F V
V V F F F
V F V F F
V F F F F
F V V V V
F V F V F
F F V V F
F F F V F
Interessante observar que ficamos apenas com duas linhas com o valor lógico VER-
DADEIRO e isso não é nenhum problema, pois quando se realiza operações lógicas não
teremos sempre a divisão de 50% VERDADEIRO e 50% FALSO. Combinando a quarta e
quinta colunas, podemos formar o primeiro parênteses, que é (~ p → (q ∧ r)):
p q r ~p (q ∧ r) (~ p → (q ∧ r))
V V V F V V
V V F F F V
V F V F F V
V F F F F V
F V V V V V
F V F V F F
F F V V F F
F F F V F F
40
Tabelas-Verdade
p q r ~p (q ∧ r) (~ p → ( q ∧ r)) (q ∧ r)
V V V F V V V
V V F F F V V
V F V F F V V
V F F F F V V
F V V V V V V
F V F V F F F
F F V V F F V
F F F V F F F
41
Resumo para Concurso Público
p q r s
42
Tabelas-Verdade
p q r s
V
V
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
F
F
43
Resumo para Concurso Público
p q r s
V V
V V
V V
V V
V F
V F
V F
V F
F V
F V
F V
F V
F F
F F
F F
F F
p q r s
V V V
V V V
V V F
V V F
V F V
V F V
V F F
V F F
F V V
F V V
F V F
Continuação da tabela na página seguinte.
44
Tabelas-Verdade
F V F
F F V
F F V
F F F
F F F
p q r s
V V V V
V V V F
V V F V
V V F F
V F V V
V F V F
V F F V
V F F F
F V V V
F V V F
F V F V
F V F F
F F V V
F F V F
F F F V
F F F F
1. Tautologia
A tautologia ocorre quando todas as linhas da coluna correspondente à propo-
sição composta forem VERDADEIRAS. Ou seja, não importa os valores lógicos das
proposições simples, a proposição composta terá sempre o valor lógico V.
45
Resumo para Concurso Público
p q
V V
V F
F V
F F
p q (p ∧ q) (p ∨ q)
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
p q (p ∧ q) (p ∨ q) (p ∧ q) → (p ∨ q)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V
Importante!
O exemplo de tautologia foi com duas proposições simples, mas considere que
a classificação é válida também para três ou mais proposições simples.
46
Tabelas-Verdade
2. Contradição
p q ~q (p ↔ ~ q) (p ∧ q)
V V F F V
V F V V F
F V F V F
F F V F F
p q ~q (p ↔ ~ q) (p ∧ q) (p ↔ ~ q) ∧ (p ∧ q)
V V F F V F
V F V V F F
F V F V F F
F F V F F F
Como todas as linhas do resultado final são FALSAS, temos uma contradição.
3. Contingência
47
Resumo para Concurso Público
P Q R
? ? ? ? F F
Para que a tabela seja corretamente preenchida, os valores lógicos de P e Q
devem ser, respectivamente, iguais a:
a) V e V
b) V e F
c) F e V
d) F e F
Resposta. Letra B. Olhando a proposição P→Q, a única maneira dela ser FALSA
é com P sendo VERDADEIRO e Q sendo FALSO.
48
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
INTRODUÇÃO
“TODO A É B”
O primeiro caso talvez seja o que a maioria das pessoas pensam quando se diz
que “Todo A é B”, ou seja, o conjunto A sendo subconjunto do conjunto B. Entre-
tanto, quando ambos os conjuntos são coincidentes, ou seja, são exatamente iguais,
a proposição ainda é válida, com todos os elementos do conjunto A pertencentes
também ao conjunto B.
Importante!
49
Resumo para Concurso Público
“NENHUM A É B”
“ALGUM A É B”
As próximas duas proposições também são categóricas, mas não casos extre-
mos como as anteriores em que ou temos todos os elementos de A pertencentes
a B ou não temos nenhum. A expressão “Algum A é B” estabelece que ao menos
um elemento pertence também ao conjunto B. Ela não fala quantos elementos de A
pertencem a B (podem ser todos inclusive), o que ela descarta é o fato de nenhum
elemento de A pertencer a B, e essa consideração será importante quando estudar-
mos a negação das proposições categóricas.
Além disso, são quatro diagramas possíveis para interpretar essa proposição:
50
Proposições Categóricas
“ALGUM A NÃO É B”
51
Resumo para Concurso Público
As proposições que são contraditórias entre si, ou seja, aquelas ligadas pela
diagonal do problema serão justamente as negações lógicas da proposição categó-
rica considerada, ou seja:
52
Proposições Categóricas
53
Resumo para Concurso Público
Observe esse exemplo extraído de uma banca que aborda muito o raciocínio lógico,
a ESAF:
Resposta: Letra C. São muitos diagramas para se montar, porém quase todos
são proposições universais de fácil entendimento. Unificando todas as infor-
mações, monta-se o diagrama e se observa que nenhum aluno de Português é
aluno de Matemática.
54
Proposições Categóricas
Nesse caso, G e R não possuem intersecções. Feito isso, deve-se analisar a pro-
posição “Algum A é R”, que possui 4 casos distintos. Além disso, não sabemos
se A intersecta ou não o conjunto G, portanto teremos que considerar ambos
os casos:
- A é subconjunto de R: Nesta primeira situação, A não poderá intersectar G pois
está dentro de R e nenhum R é G:
55
Resumo para Concurso Público
Portanto são 6 casos para se analisar e verificar qual alternativa atende todos
simultaneamente:
a) Algum A não é G: Se observarmos os 6 casos, sempre há ao menos um entre
todos os elementos de A que não pertencem a G, ou seja, não há nenhum caso
em que todos os elementos de A estão dentro de G. Logo, esta alternativa apa-
renta ser a correta.
b) Algum A é G: No primeiro, terceiro, quarto e sexto casos, nenhum elemento
de A pertence a G, logo, esta alternativa não é a correta.
c) Nenhum A é G: No segundo e quinto casos, há elementos de A que estão
em G, logo, esta alternativa não é a correta.
d) Algum G é A: Os casos em que A e G não se cruzam eliminam esta alterna-
tiva do mesmo modo que na alternativa b
e) Nenhum G é A: De igual modo às alternativas “b” e “d”, os casos em que A e
G possuem intersecção são suficientes para eliminar esta alternativa.
Logo, encontramos a alternativa correta. O que é importante observar é que
problemas envolvendo mais de uma proposição categórica podem ser com-
plicados e requererem uma análise aprofundada de todos os casos.
56
EQUIVALÊNCIA LÓGICA
INTRODUÇÃO
A equivalência lógica é a relação entre duas proposições lógicas que serão ditas
equivalentes, ou seja, ao se montar a tabela-verdade de ambas, a distribuição dos
valores lógicos será a mesma.
O domínio desta teoria passará ao candidato a segurança de se manipular ex-
pressões lógicas, buscando a equivalência correta nas alternativas da questão. Na
maioria das vezes, os enunciados das questões de equivalência lógica, usando frases
simples como: “A negação da expressão ... é:” ou também “A expressão logicamente
equivalente a ... é:”.
Para resolver esses exercícios, o candidato deverá reconhecer na expressão ori-
ginal que tipo de equivalência pode ser usada e é isso que iremos apresentar nas
seções a seguir.
p∧p=p
p∨p=p
57
Resumo para Concurso Público
p p∧p p∨p
V V V
F F F
Importante!
58
Equivalência Lógica
p ∧ (q ∧ r) = (p ∧ q) ∧ r
p ∨ (q ∨ r) = (p ∨ q) ∨ r
O que a propriedade nos mostrou é que podemos fazer a operação entre p e q
antes de realizar a operação entre q e r.
5. Distribuição: A propriedade distributiva também segue a analogia da pro-
priedade vista na matemática, sendo conhecida também como a propriedade
“chuveirinho”, em que a partir de um operador lógico externo aos parênteses,
faz-se a distribuição nos elementos internos, desta forma:
p ∧ (q ∨ r) = (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
p ∨ (q ∧ r) = (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Observe novamente que essa propriedade também é válida APENAS para os
operadores disjunção (“e”) e conjunção (“ou”), sendo incorreto aplicar na condicio-
nal e na bicondicional. Usando frases como exemplo, considere que: p = “Almir é
biólogo”, q = “Joseval é escritor” e r = “Arlequina é bandida”, assim:
A propriedade p ∧ (q ∨ r) = (p ∧ q) ∨ (p ∧ r) nos permite dizer que a proposição: “Al-
mir é biólogo, e Joseval é médico ou Arlequina é bandida” é equivalente à proposição:
“Almir é biólogo e Joseval é escritor, ou Almir é biólogo e Arlequina é bandida”
Já a propriedade p ∨ (q ∧ r) = (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) nos permite dizer que a proposição:
“Almir é biólogo, ou Joseval é médico e Arlequina é bandida” é equivalente à proposi-
ção: “Almir é biólogo ou Joseval é escritor, e Almir é biólogo ou Arlequina é bandida”
p q (p ∧ q) ~(p ∧ q) ~p ~q ~p ∨ ∼q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
59
Resumo para Concurso Público
(EMSERH – PSICÓLOGO – FUNCAB – 2016) Dizer que não é verdade que Fran-
cisco é dentista e Tânia é enfermeira, é logicamente equivalente a dizer que é
verdade que:
a) Se Francisco não é dentista, então Tânia não é enfermeira.
b) Francisco não é dentista e Tânia não é enfermeira.
c) Se Francisco não é dentista, então Tânia é enfermeira.
d) Francisco não é dentista ou Tânia não é enfermeira.
e) Francisco é dentista ou Tânia não é enfermeira.
p q (p ∨ q) ~(p ∨ q) ~p ~q ~p ∧ ∼q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
60
Equivalência Lógica
p q (p → q) ~(p → q) ~q p ∧ ∼q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F
61
Resumo para Concurso Público
Montando a tabela-verdade:
62
Equivalência Lógica
p q (p → q) ~p ~p ∨ q
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
63
Resumo para Concurso Público
p q (p → q) ~p ~q (~q → ~p)
V V V F F V
V F F F V F
F V V V F V
F F V V V V
Assim, como a terceira e sexta colunas são idênticas, temos a equivalência ló-
gica comprovada.
Usando as frases da implicação material como exemplo novamente, se con-
siderarmos p = “Andei distraído” e q = “Tropecei na calçada”, uma expressão
equivalente a “Se andei distraído então tropecei na calçada” será “Se não tropecei
na calçada, então não andei distraído”.
64
Equivalência Lógica
Importante!
p q (p ↔ q) (p → q) (q → p) (p → q) ∧ (q → p)
V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V
65
Resumo para Concurso Público
66
LÓGICA DA ARGUMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
67
Resumo para Concurso Público
Importante!
Você encontrará exercícios nos quais mais de uma técnica pode ser usada para
sua resolução. Esta apostila será uma referência para sugestão de qual técni-
ca utilizar. Caso consiga resolver por outra técnica, é um ponto a mais no seu
aprendizado.
68
Lógica da Argumentação
A segunda proposição diz que nenhuma morena canta, ou seja, não há inter-
secção entre esses conjuntos:
69
Resumo para Concurso Público
Assim, a conclusão torna-se válida pois o conjunto mulheres também não pos-
sui intersecção com o conjunto “cantoras”, tornando o argumento válido. É impor-
tante frisar que sabemos que parte das mulheres não são morenas, mas isso não
pode interferir na validade do argumento. A única coisa que devemos ver sob o
ponto de vista lógico é que se as premissas forem verdadeiras, temos que ter a
conclusão verdadeira.
Agora, um exemplo de argumento inválido. Observe:
Todos os convidados são parentes do aniversariante
Roberto não é um convidado
Logo, Roberto não é parente do aniversariante
ou
A segunda premissa nos mostra que Roberto não é um convidado. Neste caso,
veja que temos três possibilidades, duas no primeiro caso da premissa e um no se-
gundo caso. A posição de Roberto está indicada com um “X”:
ou ou
70
Lógica da Argumentação
A conclusão nos fala que Roberto não é parente, o que é verdade na segunda
e na terceira possibilidade. Na primeira, ambas as premissas são atendidas, mas a
conclusão é falsa, já que Roberto está dentro do conjunto parentes.
Quando uma ou mais das possibilidades falha, não temos garantia integral do
argumento, tornando-o inválido.
2. Premissas Verdadeiras
A segunda estratégia já envolve premissas que não tenham as proposições categó-
ricas. Ela é eficiente quando ao menos uma das proposições é simples, ou seja, não há
nenhum conectivo lógico com ela, ou se temos uma das premissas com uma conjunção,
pois assim conseguimos valorar logicamente as proposições simples que a compõem.
Para avaliar a validade do argumento, basta adotar que todas as premissas são
verdadeiras e a partir da proposição simples, verificar se a conclusão mantém-se
verdadeira.
Se o resultado da conclusão for verdadeiro, o argumento é válido, caso con-
trário, se a conclusão for falsa ou se você não conseguir definir seu valor lógico, ele
será inválido.
Vamos a um exemplo:
P"Q
R " ~Q
R
~P
Esse argumento está montado apenas com os valores lógicos e temos uma
proposição simples no terceiro argumento. Assim, vamos adotar a estratégia de
premissas verdadeiras.
71
Resumo para Concurso Público
Ou seja:
P"Q=V
R " ~Q = V
R=V
~P
Na terceira proposição, temos que R é verdadeiro e a partir disso, para a segun-
da premissa ser verdadeira, temos que ter ~Q = V, ou seja Q = F.
Esse resultado implica na primeira premissa, pois se Q = F, para a condicional
ser verdadeira, precisaremos ter que P seja falso, ou seja, P = F.
Com os três valores lógicos, podemos avaliar a conclusão, em que se P = F,
temos ~P = V, tornando a conclusão verdadeira e o argumento válido.
Se após essas associações tivéssemos encontrado ~P = F, teríamos uma contra-
dição, o que tornaria o argumento inválido.
72
Lógica da Argumentação
3. Tabela-Verdade
Importante!
(p / q) " r
~r 0 q
~ 0 ~q
Observe que este argumento possui duas premissas e uma conclusão, porém é
formado por três proposições simples. Assim, a tabela-verdade terá 8 linhas e não 4.
Construindo a base da tabela:
73
Resumo para Concurso Público
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
p q r (p ∧ q) (p ∧ q) → r
V V V V V
V V F V F
V F V F V
V F F F V
F V V F V
F V F F V
F F V F V
F F F F V
p q r (p ∧ q) (p ∧ q) → r ~r ~r ∨ q
V V V V V F V
V V F V F V V
V F V F V F F
V F F F V V V
F V V F V F V
F V F F V V V
F F V F V F F
F F F F V V V
74
Lógica da Argumentação
p q r (p ∧ q) (p ∧ q) → r ~r ~r ∨ q ~p ~q ~p ∨ ~q
V V V V V F V F F F
V V F V F V V F F F
V F V F V F F F V V
V F F F V V V F V V
F V V F V F V V F V
F V F F V V V V F V
F F V F V F F V V V
F F F F V V V V V V
Com a tabela construída, temos que identificar as linhas que possuem ambas
as premissas verdadeiras, ou seja, temos que analisar a quinta e sétima colunas, pro-
curando as linhas em que ambas são V. Se observarmos, encontraremos a primeira,
quarta, quinta, sexta e oitava linhas nesta configuração:
p q r (p ∧ q) (p ∧ q) → r ~r ~r ∨ q ~p ~q ~p ∨ ~q
V V V V V F V F F F
V V F V F V V F F F
V F V F V F F F V V
V F F F V V V F V V
F V V F V F V V F V
F V F F V V V V F V
F F V F V F F V V V
F F F F V V V V V V
Observando essas cinco linhas, temos que a conclusão (última coluna) é VER-
DADEIRA em quatro delas, excetuando-se apenas a primeira linha, na qual a conclu-
são, assim, como nem todos os casos foram atendidos, o argumento é inválido. Vale
lembrar que basta 1 caso FALSO para o argumento não ser válido.
75
Resumo para Concurso Público
CONCLUSÃO FALSA
B " ~A
D " ~C
A " ~D
Temos 4 proposições simples formando o argumento, o que faria a tabela-ver-
dade ter 16 linhas. Se tentarmos pelo método de premissas verdadeiras, teríamos
muitos casos a analisar, uma vez que as mesmas são condicionais. Para facilitar,
vamos então adotar também a conclusão FALSA, o que para a condicional tem-se
apenas um caso, que é a proposição da esquerda VERDADEIRA e da direita FALSA,
assim, temos que A = V e ~D = F ⟹ D = V.
76
Lógica da Argumentação
Com esses valores lógicos definidos, podemos ir para a segunda premissa, na qual
sabemos o valor de ~A = F. Para essa premissa ser verdadeira, teremos que ter B = F. Na
primeira premissa, a condicional será verdadeira, dado que A = V se (B ∨ C) = V. Como
B = F, temos que ter C = V para atender a primeira premissa. Finalmente, como D
= V, temos que ter ~C = V ⟹ C = F, mas isso contradiz a primeira premissa que
determinou que C = V.
Como houve falha em provar que a conclusão é FALSA com as premissas VER-
DADEIRAS, temos que a conclusão é VERDADEIRA o que faz o argumento VÁLIDO!
77
Resumo para Concurso Público
A afirmação: “Se as contas chegam, então a alegria dura pouco” é uma conclu-
são válida a partir das premissas apresentadas acima.
( ) CERTO ( ) ERRADO
78
PROBLEMAS LÓGICOS
IMPLICAÇÃO LÓGICA
79
Resumo para Concurso Público
80
Problemas Lógicos
81
Resumo para Concurso Público
Resposta: Letra B. Esta questão não possui uma proposição simples, mas tem-
-se uma conjunção na última hipótese que nos auxilia a iniciar a resolução. Par-
tindo dela como VERDADEIRA, teremos A = F e D = F. Da primeira hipótese
temos C = V, da segunda, F = V e da terceira, M = F. Substituindo os valores
lógicos nas alternativas, encontra-se a correta.
82
Problemas Lógicos
São duas estratégias possíveis. A primeira será utilizar a contradição como fer-
ramenta, ou seja, provar que uma determinada proposição simples não pode ser
VERDADEIRA ou FALSA ao mesmo tempo. Para isso, mantém-se a ideia de premissas
verdadeiras, adicionando a atribuição de um valor lógico (VERDADEIRO ou FALSO) a
uma das proposições simples. Com este valor definido, analisam-se as proposições
e se verifica caso alguma delas atribuir valores diferentes a uma mesma proposição.
Se isso ocorrer, prova-se que o valor lógico atribuído inicialmente está errado e,
portanto, o valor correto é seu oposto. Para o método ficar mais claro, observe o
exemplo a seguir:
Exemplo: Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou
furioso. Se não estou furioso, não bebo. Logo:
Agora, temos que escolher uma proposição para atribuirmos um valor lógico.
Pode ser qualquer uma das três mas, para o método ficar mais eficiente, busca-se
aquela que aparece mais vezes nas hipóteses, pois ficará mais fácil para provar a
contradição. Neste caso, tanto P quanto Q aparecem 4 vezes e R aparece 2 vezes.
Vamos escolher então P e atribuiremos a ela o valor VERDADEIRO.
83
Resumo para Concurso Público
84
Problemas Lógicos
Agora basta preencher as colunas das hipóteses com os valores lógicos de cada
linha, resultando em:
Se você observar, apenas uma linha terá as 4 hipóteses VERDADEIRAS, que nes-
te caso é a quarta linha. Assim, os valores lógicos de P, Q e R respectivamente são
VERDADEIRO, FALSO e FALSO como encontrado no primeiro método.
Errado, pois “Eu estou furioso é FALSO” e “Eu não durmo” é FALSO.
Errado, pois “Eu estou furioso é FALSO”, “Eu não durmo” é FALSO e “Eu bebo”
é FALSO.
Certo, pois “Eu durmo” é VERDADEIRO, “Eu não estou furioso” é VERDADEIRO
e “Eu não bebo” é VERDADEIRO.
85
Resumo para Concurso Público
ASSOCIAÇÃO LÓGICA
Os problemas de associação lógica, por mais que se tenha uma definição for-
mal deles, são problemas considerados educativos, ou na melhor das palavras, lúdi-
cos. São os famosos desafios que você recebe pela internet, ou quando compra uma
revistinha de passatempo.
86
Problemas Lógicos
Exemplo: Vamos utilizar outro exemplo da banca ESAF, pois ela é especialista
neste tipo de abordagem: “Os carros de Artur, Bernardo e César são, não necessaria-
mente nesta ordem, uma Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é cinza,
um outro é verde e o outro é azul. O carro de Artur é cinza, o carro de César é o
Santana; o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, da
Parati e do Santana são, respectivamente:
a) cinza, verde e azul.
b) azul, cinza e verde.
c) azul, verde e cinza.
d) cinza, azul e verde.
e) verde, azul e cinza.
Como descrevemos na introdução da seção, os problemas lógicos terão várias ca-
tegorias que devem ter um membro de cada uma delas associada a um membro das
outras. Neste caso, temos 3 categorias: nome, carro e cor. Ou seja, uma pessoa tem um
carro com uma determinada cor e o objetivo é saber justamente como é cada caso.
Para fazer isso, vamos novamente recorrer ao uso das tabelas, mas neste caso,
não é a tabela-verdade, sendo apenas uma tabela de organização. A tabela é mon-
tada a partir de uma das categorias e a partir dela vamos associando as outras. Nes-
te tipo de exemplo, normalmente utilizam-se as pessoas como referências e assim o
faremos. Montando a tabela, ficamos com a seguinte divisão:
Com essa tabela, conseguimos associar uma pessoa a uma categoria, usando
as dicas presentes no enunciado. Começando com a primeira, o enunciado fala que
o carro de Artur é cinza, ou seja, podemos marcar um “X”, na linha correspondente
a Artur, a cor cinza:
87
Resumo para Concurso Público
A terceira dica nos diz que “O carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília”,
assim, temos apenas eliminações para fazer:
Com as dicas postas, podemos tirar algumas conclusões. A primeira delas é que
se a Brasília não é de Bernardo e não é de César, ela será necessariamente de Artur:
88
Problemas Lógicos
Como Artur tem a Brasília, não terá a Parati, que sobra para Bernardo:
Assim, Artur tem uma Brasília cinza, Bernardo tem uma Parati azul e César tem
um Santana Verde. Logo, a alternativa correta é a D.
Vamos agora trocar um pouco de banca, e vamos usar um exemplo da FCC,
com uma tabela maior.
Exemplo: Cinco amigos, que estudaram juntos no colégio estão reunidos num jan-
tar. São eles: Almir, Branco, Caio, Danilo e Edílson. Atualmente eles moram nas cidades
de Atibaia, Batatais, Catanduva, Dracena e Embu, onde exercem as seguintes profissões:
advogado, bibliotecário, contabilista, dentista e engenheiro. Considere que:
I. Nenhum deles vive na cidade que tem a mesma letra inicial de seu nome, nem
o nome de sua ocupação tem a mesma inicial de seu nem da cidade em que vive.
II. Almir não reside em Batatais e Edílson, que não é bibliotecário e nem dentis-
ta, tampouco aí vive.
III. Branco, que não é contabilista e nem dentista, não mora em Catanduva e
nem em Dracena.
IV. Danilo vive em Embu, não é bibliotecário e nem advogado.
V. O bibliotecário não mora em Catanduva.
Nessas condições, é verdade que:
a) Almir é contabilista e reside em Dracena.
89
Resumo para Concurso Público
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir
Branco
Caio
Danilo
Edílson
Iniciando a primeira dica, temos que ninguém vive na cidade que começa com
a letra do seu nome, assim faremos uma eliminação em diagonal:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir -
Branco -
Caio -
Danilo -
Edílson -
A segunda parte da primeira dica fala que a profissão da pessoa também não
se inicia com a letra do nome e também com a letra da cidade, logo teremos uma
eliminação em diagonal também na parte de profissão:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - -
Branco - -
Caio - -
Danilo - -
Edílson - -
90
Problemas Lógicos
Ainda falta a parte que o nome da cidade e da profissão não são os mesmos,
mas não temos de colocar isso na tabela agora pois faltam informações. Deve-se
lembrar de usar ao longo da resolução.
A segunda dica elimina informações sobre Almir e Edilson:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - -
Branco - -
Caio - -
Danilo - -
Edílson - - - - -
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - -
Branco - - - - - -
Caio - -
Danilo - -
Edílson - - - - -
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - -
Branco - - - - - -
Caio - -
Danilo - X - - -
Edílson - - - - -
91
Resumo para Concurso Público
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - -
Branco - - - - - - -
Caio - - -
Danilo - - - - X - - -
Edílson - - - - -
Além das informações da cidade, há uma outra eliminação que podemos fazer.
Como descobrimos a cidade de Danilo, sabemos que sua profissão não pode come-
çar com a inicial do seu nome nem do nome da cidade. Como ele vive em Embu, ele
não pode ser engenheiro:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - -
Branco - - - - - - -
Caio - - -
Danilo - - - - X - - - -
Edílson - - - - -
Com esse dado, resta apenas que Danilo é Contabilista. Fazendo a marcação e
preenchendo as eliminações:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - -
Branco - - - - - - -
Caio - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - - - -
92
Problemas Lógicos
Como a quinta dica relaciona uma cidade com uma profissão, não temos como
preencher na tabela agora e vamos usar assim que possível. Dando seguimento,
com a definição da profissão de Danilo, definiu-se também a profissão de Edílson,
que é advogado:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - -
Branco - - - - - - -
Caio - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - X - - - -
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - -
Branco - - - - - - - -
Caio - - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
93
Resumo para Concurso Público
Aplicando as eliminações:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - - - - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
Agora, vamos olhar para Caio que só resta como possibilidade de Batatais:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - X - - - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - X - - - - - - -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
94
Problemas Lógicos
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - X - - - - - - X -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - - X - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - X - - - - - - X -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - - X - - - -
Com as profissões resolvidas, resta saber onde Almir e Edílson vive. Para isso,
usa-se a quinta dica que fala que o Bibliotecário não vive em Catanduva, ou seja,
Almir mora em Dracena e Edílson em Catanduva:
Cidade Profissão
Nomes At. Bat. Cat. Dra. Emb. Adv. Bibl. Cont. Dent. Eng.
Almir - - - X - - X - - -
Branco X - - - - - - - - X
Caio - X - - - - - - X -
Danilo - - - - X - - X - -
Edílson - - X - - X - - - -
95
Resumo para Concurso Público
96
Problemas Lógicos
Porém, temos que ver se isso não cai em contradição com as falas de Mara e
Maria. Mara diz que o Mário está mentindo e isto está correto pois estamos consi-
derando isto também. Já Maria, disse que ou foi a Mara ou foi o Marcos, mas como
Marcos está falando a VERDADE e ele afirma que não foi ele, resta apenas Mara
como a pessoa que entrou sem ingresso.
Como todas as hipóteses foram consistentes, temos que Mário mentiu e Mara
entrou sem pagar, assinalando a alternativa C.
Vale como exercício vocês provarem a contradição considerando os casos em
que Manuel, Mara e Maria mentiram individualmente.
Vamos partir para mais um exemplo, no qual vocês verão exatamente a mesma
estratégia, em que testaremos quem está mentindo e testando se as outras falas
permanecem coerentes:
Exemplo: Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis, obtiveram os quatro pri-
meiros lugares em um concurso de oratória julgado por uma comissão de três juí-
zes. Ao comunicarem a classificação final, cada juiz anunciou duas colocações, sendo
uma delas verdadeira e a outra falsa:
Juiz 1: “André foi o primeiro, Beto foi o segundo”.
Juiz 2: “André foi o segundo, Dênis foi o terceiro”.
Juiz 3: “Caio foi o segundo, Dênis foi o quarto”.
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto
colocados foram respectivamente:
a) André, Caio, Beto e Dênis.
b) André, Caio, Dênis e Beto.
c) Beto, André, Dênis e Caio.
d) Beto, André, Caio, Dênis.
e) Caio, Beto, Dênis, André.
Observe que desta vez não há um juiz que está mentindo integralmente, mas
todos estão mentindo parcialmente. Logo, o teste de verdades e mentiras deve ser
mais cuidadoso, porém com a mesma metodologia.
Vamos iniciar com o Juiz 1, considerando a primeira afirmação VERDADEIRA e
a segunda FALSA, ou seja, André foi o primeiro e Beto não foi o segundo. No Juiz
2, temos que André foi o segundo, mas como consideramos ele como primeiro
lugar no Juiz 1, essa tem que ser a mentira e logo Dênis será o terceiro. No Juiz 3,
afirma-se que Caio foi o segundo e Dênis o quarto, mas como Dênis foi o terceiro,
segundo a verdade do Juiz 2, temos que Caio será o segundo, o que condiz com o
que o Juiz 1 falou de Beto não ser o segundo. Logo, tudo permaneceu coerente com
André em primeiro, Caio em segundo, Dênis em terceiro e Beto em quarto, o que
resulta na alternativa B.
97
Resumo para Concurso Público
98
TEORIA DOS CONJUNTOS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
CLASSIFICAÇÃO DE CONJUNTOS
1. Conjunto Finito
Um conjunto finito é um conjunto que possui um número limitado (finito) de
elementos. Por exemplo, o conjunto dos números naturais, ímpares e inferiores a 10.
Esse conjunto contém apenas os elementos 1,3,5,7 e 9. O conjunto é expresso por:
A = {1, 3, 5, 7, 9}
Note que o conjunto é expresso por uma letra maiúscula e os elementos são
apresentados entre colchetes.
2. Conjunto Infinito
Um conjunto infinito é um conjunto que possui um número ilimitado (infinito)
de elementos. Por exemplo, o conjunto dos números naturais e pares maiores do
que 1. Não há um número limitado de números naturais e pares, começa com 2, 4,
6… e assim sucessivamente. O conjunto é expresso por:
B = {2, 4, 6, 8…}
3. Conjunto Vazio
Um conjunto vazio é um conjunto que não possui elementos. Por exemplo, o
conjunto dos números múltiplos de 10, maiores do que 1 e menores do que 2. Como
é possível notar, não há nenhum múltiplo de 10 entre 1 e 9, portanto esse conjunto
não possui elementos. O conjunto é expresso por:
C = ϕ ou C = { }
99
Resumo para Concurso Público
4. Conjunto Unitário
Um conjunto unitário é um conjunto que possui um único elemento. Por exem-
plo, o conjunto dos números pares maiores do que 3 e menores do que 5. Nota-se
que o único número par maior do que 3 e menor do que 5 é o número 4 e, portanto,
é o único elemento do conjunto. Assim, o conjunto é unitário e expresso por:
D = {4}
REPRESENTAÇÃO
1. Compreensão
Nesse tipo de representação, o conjunto é expresso de modo a apresentar uma
característica dos seus elementos. Por exemplo, o conjunto dos números pares, nes-
sa representação é expresso por:
E={y|y é um número par}
onde y representa qualquer elemento do conjunto.
2. Extensão
Nesse tipo de representação, o conjunto é apresentado com todos os seus ele-
mentos. Os elementos são apresentados entre chaves e separados por vírgulas. Por
exemplo, o conjunto dos números naturais, ímpares e menores do que 10:
F={1, 3, 5, 7, 9}
3. Diagrama de Venn
Esse tipo de representação, nada mais é do que uma representação gráfica em
que os elementos do conjunto são apresentados dentro de uma forma geométrica.
Por exemplo, o mesmo conjunto apresentado anteriormente (números naturais, ím-
pares e menores do que 10), pode ser expresso em um diagrama de Venn:
100
Teoria dos Conjuntos
Importante!
3. Subconjuntos
Da definição de subconjunto, decorrem três premissas
a) Todo conjunto é subconjunto de si mesmo, ou seja, X ⊂ X
101
Resumo para Concurso Público
b) Se X ⊂ Y e Y ⊂ X, então X ≡ Y
c) O conjunto vazio é subconjunto de todo e qualquer conjunto, ou seja: ϕ ⊂ X
4. Igualdade de Conjuntos
Diz-se que dois conjuntos são iguais se e somente se ambos possuem os mes-
mos elementos. Se houver ao menos um elemento diferente em um dos conjuntos,
não se pode dizer que ambos são iguais. A seguir, um exemplo:
Sejam os conjuntos: X = {1, 2, 3, 4}, Y = {1, 2, 3, 4, 5} e Z = {1,2,3,4}
Os conjuntos X e Z possuem os mesmos elementos e, portanto, são iguais:
X≡Z. Já o conjunto Y não é igual a nenhum dos outros dois, pois tem um elemento
diferente de ambos (elemento 5).
1. União de Conjuntos
Para explicar a união de conjuntos, será utilizado um exemplo. Sejam dois con-
juntos X = {10, 20, 30, 40} e Y = {30, 40, 50, 60}. A união desses dois conjuntos resulta
em um terceiro conjunto, Z, que é expresso por: Z = {10, 20, 30, 40, 50, 60}. Note
que o conjunto Z contém todos os elementos de X e Y, sem repetir os elementos em
comum. Essa operação é representada por: Z = X∪Y.
É possível visualizar a operação utilizando o diagrama de Venn:
2. Intersecção de Conjuntos
Para explicar a intersecção de conjuntos, observaremos o exemplo anterior. Se-
jam dois conjuntos X = {10, 20, 30, 40} e Y = {30, 40, 50, 60}. A intersecção desses
dois conjuntos resulta em um terceiro conjunto, Z, que é expresso por: Z = {30, 40}.
Note que o conjunto Z contém todos os elementos que pertencem tanto ao conjun-
to X quanto ao conjunto Y. Essa operação é representada por: Z = X∩Y.
102
Teoria dos Conjuntos
PROBLEMAS
103
Resumo para Concurso Público
Uma pesquisa foi feita com os funcionários de uma empresa, para ver quais
eram as preferências alimentícias de cada um deles. Para isso, foi perguntado se o
funcionário come carne vermelha, frango, peixe ou não come nenhum tipo de carne.
Após entrevistar os 200 funcionários, chegou-se aos seguintes resultados:
110 funcionários comem carne vermelha
100 funcionários comem frango
80 funcionários comem peixe
44 funcionários comem carne vermelha e frango
43 funcionários comem frango e peixe
41 funcionários comem carne vermelha e peixe
15 funcionários comem carne vermelha, frango e peixe
De acordo com a pesquisa, quantos funcionários não comem nenhum tipo de
carne? Quantos funcionários comem somente carne vermelha?
O primeiro passo é montar o diagrama de Venn do problema, onde cada circun-
ferência representará um conjunto. Há três conjuntos: carne vermelha, frango e peixe.
104
Teoria dos Conjuntos
A quantidade de funcionários que não comem carne, pode ser encontrada so-
mando-se todos os valores que constam no diagrama e, em seguida, calcula-se a
diferença entre o total de funcionários e a soma encontrada.
105
Resumo para Concurso Público
Importante!
Sempre confira se a soma de todos os números que constam nos espaços dos
diagramas corresponde à quantidade total do problema. Se não corresponder,
há um conjunto dos que não se encaixa em nenhum dos conjuntos do problema
(no caso anterior, é o conjunto dos que não comem carne).
106
ANÁLISE COMBINATÓRIA
INTRODUÇÃO
107
Resumo para Concurso Público
Até este ponto, o leitor acha que contagem é fácil, mas agora, vamos “compli-
car” um pouco.
Imagine que agora você tenha 5 camisetas diferentes, 3 bermudas diferentes,
além de 3 tênis diferentes, quantas maneiras distintas você poderá se vestir?
É possível resolver este problema com o procedimento anterior, mas levará um
bom tempo para contar todas as soluções. Mas, se nós queremos apenas a quan-
tidade total, sem a necessidade de listá-las, será que não tem um meio mais fácil?
A resposta é sim, e você verá a seguir.
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
3 2 6 5
× × × = 180
Salada Carne Bebida Sobremesa
108
Análise Combinatória
3 2 6
Salada Carne Bebida Sob. 1 Sob. 1
3 2 6 5
Salada Carne Bebida Sob. 1 Sob. 1
3 2 6 5 4
Salada Carne Bebida Sob. 1 Sob. 1
109
Resumo para Concurso Público
Veja o exemplo:
“Uma empresa de propaganda pretende criar panfletos coloridos para divulgar
certo produto. O papel pode ser laranja, azul, preto, amarelo, vermelho ou roxo,
enquanto o texto é escrito no panfleto em preto, vermelho ou branco. De quantos
modos distintos é possível escolher uma cor para o fundo e uma cor para o texto se,
por uma questão de contraste, as cores do fundo e do texto não podem ser iguais?”
Resolução: O problema parece seguir o mesmo padrão do princípio multiplica-
tivo, em que se separa os grupos e faz a multiplicação. Porém, temos uma restrição
que não nos permite ter papel e letra do texto iguais. Para resolver este problema
a estratégia é simples: Calcula-se o total de casos, sem restrições, depois quantifica
a quantidade de casos que não podem ser contabilizados e realiza-se a subtração.
Veja como fica:
6 3
× = 18
Papel Texto
RESPOSTA: Letra A. Como são algarismos e letras distintas, temos que ter atenção
na hora de avaliar quantas possibilidades terão em cada grupo. Como L já é a ter-
ceira, a primeira letra terá 25 possibilidades e a segunda 24. Nos algarismos, como
temos 1 e 0 preenchendo as últimas casas, restam outras duas, que terão 8 e 7
possibilidades respectivamente. Assim: N = 25 × 24 × 8 × 7 = 33600
110
Análise Combinatória
FATORIAL
Calcule 10!
7!
10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
=
7! 7 ⋅6 ⋅ 5 ⋅4 ⋅ 3 ⋅2 ⋅ 1
Observe que o denominador pode ser inteiramente cancelado, pois 10! Possui
todos os termos de 7!. Essa é uma particularidade interessante e facilitará demais a
simplificação. Se cancelarmos, restará apenas um produto de 3 termos:
10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
= = 10 ⋅ 9 ⋅ 8 = 720
7! 7 ⋅6 ⋅ 5 ⋅4 ⋅ 3 ⋅2 ⋅ 1
Essa operação é muito mais fácil que calcular os fatoriais desde o começo!
Para casos onde temos mais de um fatorial no denominador, a estratégia é
mesma e a dica é simplificar o fatorial do numerador com o maior fatorial que temos
no denominador. Veja o exemplo:
8!
Calcule
5! 3!
111
Resumo para Concurso Público
8! 8 ⋅7 ⋅ 6 ⋅5 ⋅ 4 ⋅3 ⋅ 2 ⋅1
=
5! 3! 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 3!
8! 8 ⋅7 ⋅ 6 8⋅ 7 ⋅ 6
= = = 8 ⋅ 7 = 56
5! 3! 3! 3⋅ 2 ⋅ 1
1
(EsFCEx – PROFESSOR – EsFCEx – 2006) Para n ≥ 2, a expressão n²⋅ n−2 ! ⋅ 1−
n
vale:
a) n!
b) (n - 1)!
c) (n + 1)!
d) n ⋅ (n + 1)!
e) (n - 2)!
n−1
Resposta: Letra A. Manipulando o parênteses, chega-se a , onde o “n” do
n
denominador é cancelado usando n². Resta, portanto n ⋅ (n-2)! ⋅ (n-1) que rear-
ranjando fica n ⋅ (n-2)! ⋅ (n-1) = n ⋅ (n-1) ⋅ (n-2)! = n!
PERMUTAÇÃO
112
Análise Combinatória
113
Resumo para Concurso Público
114
Análise Combinatória
Não conseguimos saber qual letra “A” foi utilizada nas posições C1, C3 e C5.
Se trocarmos as letras de posição entre si, ficaremos com os mesmos anagramas,
caracterizando uma repetição. Assim, para saber a quantidade de anagramas com
repetição, corrigiremos a fórmula da permutação da seguinte forma:
n!
Pn =
a
a!
Ou seja, calcula-se a permutação de “n” elementos com “a” repetições. Consi-
derando que MARIANA tem 7 letras (n=7) e a letra “A” se repete 3 vezes, temos que:
7! 7 ⋅6 ⋅ 5 ⋅4 ⋅ 3 ⋅2 ⋅ 1
P73 = = = 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4 = 840
3! 3 ⋅2 ⋅ 1
Outro exemplo para deixar este conceito bem claro, é quando temos dois ele-
mentos se repetindo. Por exemplo, vamos calcular os anagramas da palavra TALITA:
Observe que a letra “T” repete 2 vezes e a letra “A” também repete duas vezes.
Na fórmula da permutação com repetição, faremos duas divisões:
n!
Pna,b =
a! b!
6! 6 � 5 � 4 � 3 � 2 � 1 6 � 5 � 4 � 3 360
P62,2 = = = = = 180
2! 2! 2�1 �2 �1 2�1 2
Esse mesmo tipo de problema pode ser feito com números e segue o mesmo
princípio.
115
Resumo para Concurso Público
3. Permutação Circular
A permutação circular é um caso bem específico e normalmente suas questões
são diferenciais entre os candidatos em concursos públicos. Para entender melhor
o conceito, observe o exemplo a seguir: Suponha que 5 amigos, A, B, C, D, E vão se
sentar em uma mesa circular de 5 lugares conforme esquema a seguir. De quantas
maneiras eles poderão se dispor na mesa?
116
Análise Combinatória
Agora, vamos colocar cada elemento na sua cadeira a esquerda, desta maneira:
Cada um destes casos está contabilizado dentre os 120 casos que se calculou
anteriormente. Mas agora observe bem cada uma destas 5 configurações: O ele-
mento A tem sempre a sua esquerda o elemento B e a sua direita o elemento E,
não importa a configuração que esteja. Da mesma forma podemos ver os mesmos
padrões para os elementos B, C, D e E, ou seja, em casos de meras rotações nas po-
sições, a disposição dos elementos é a mesma, tornando-as disposições repetidas.
Isso vale para qualquer disposição destes 5 elementos, assim, como temos 5 repe-
tições, temos que dividir o valor total de 120 por 5, chegando a resposta correta de
24 possibilidades.
Em outras palavras, na permutação circular, o número de configurações distin-
tas é dado por:
PnC = n − 1 !
117
Resumo para Concurso Público
Resposta: Letra E. Atenção a este problema pois ele não envolve apenas per-
mutação circular. Quando se tem a restrição que as amigas devem ficar juntas,
podemos considerá-la um grupo só, restando assim 4 elementos (outras 3 pes-
soas mais o grupo) para 4 posições. Sendo uma permutação circular, calcula-se
c
P 4 = (4-1)! = 3! = 6. Porém, o grupo das três amigas pode permutar internamente,
já que a restrição diz apenas que elas devem estar juntas e não especifica uma or-
dem. Assim, as 3 amigas permutam 3 posições no grupo, chegando a P3 = 3! = 6.
Multiplicando os resultados pelo princípio multiplicativo, chega-se a 36.
COMBINAÇÃO SIMPLES
118
Análise Combinatória
Logo, a combinação simples nada mais é do que uma permutação com ele-
mentos repetidos. Para facilitar, basta ter em mente que o número de elementos
é maior que o número de posições e a ordem da disposição dos elementos não
importa, o problema deve ser atacado como uma combinação.
formadas por Ana, Beatriz e mais uma pessoa dentre as 5 possíveis, ou seja, 5
grupos. Logo: 35 - 5 = 30.
ARRANJO SIMPLES
119
Resumo para Concurso Público
A diferença agora é que a única parte em que a ordem não importa é nos n-p
elementos que sobraram. Assim, a permutação com repetição fica:
n!
Pnn−p = An,p =
n− p !
n! n!
An ,p = Cn,p � Pp = � p! =
p! n − p ! n −p !
Resposta: Letra B. Como o número de 5 algarismos deve ser par, então a po-
sição das unidades só poderá ser ocupada pelo número 2. Nas outras 4 posi-
ções, temos 5 algarismos distintos para posicionar e a ordem é relevante uma
vez que trocando um algarismo de posição, o número final é diferente. Assim:
5!
A5,4 = = 120.
5−4 !
120
PROBABILIDADES
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1. Espaço Amostral
O espaço amostral é definido como o conjunto universo de um experimento
aleatório qualquer. Em resumo, é um conjunto que contém todas as possibilidades
de um experimento. Por exemplo, em um lançamento de uma moeda há duas pos-
sibilidades, apenas: cara ou coroa. Portanto, o espaço amostral do lançamento de
uma moeda contém dois elementos (cara e coroa). O espaço amostral é denotado
pela letra S, e o número de elementos por n(S). Assim, nesse caso do lançamento de
uma moeda tem-se que: S = {Cara,Coroa} e n(S) = 2.
Considerando um outro exemplo, o lançamento de um dado não viciado (ou
seja, no lançamento todo número tem a mesma chance de ser o resultado), o espaço
amostral é: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e, portanto, n(S) = 6.
2. Evento
Evento é um subconjunto do espaço amostral, ou seja, é uma das possibilida-
des do experimento aleatório. Considere o primeiro exemplo da seção anterior, o
lançamento de uma moeda. Após o lançamento há duas possibilidades: cara e coroa
(espaço amostral). Diz-se, então, que “sair cara” é um evento do experimento alea-
tório “lançar uma moeda”. Já no lançamento de um dado, “sair 3” é um evento desse
experimento. Assim como “sair 4”, e todos os outros números.
Geralmente, em um exercício de concurso público o objetivo é encontrar a pro-
babilidade da ocorrência de um evento. Se o exercício pede para calcular a proba-
bilidade de “sair 5 em um lançamento de um dado”, o evento desejado será “sair 5”.
O evento é denotado por E e o número de eventos possíveis é denotado por
n(E). Seguindo no exemplo do lançamento de um dado, deseja-se saber a probabili-
dade de “sair um número par”. Os eventos possíveis são E = {2, 4, 6} e, portanto, há
três possibilidades para esse evento. Logo, n(E) = 3.
121
Resumo para Concurso Público
n E 1
P E = = = 0,166… = 16,67%
n S 6
n E 3
P E = = = 0,5 = 50%
n S 6
Importante!
A resposta de uma probabilidade pode ser dada tanto na forma de uma fração
ou de uma porcentagem.
122
Probabilidades
Solução:
O espaço amostral corresponde a todas as cartas do baralho (não serão todas
escritas aqui para não poluir o texto). Ou seja, n(S) = 52, que é o total de cartas do
baralho. Já o evento (carta ser igual ao número 6), pode ter quatro possibilidades
pois em um baralho completo há 4 cartas de cada número ou letra, sendo uma de
cada naipe: n(E) = 4. Logo, a probabilidade pedida é igual a:
n E 4 1
P E = = =
n S 52 13
n E 12 3
P E = = =
n S 52 13
Importante!
123
Resumo para Concurso Público
Solução:
Nesse caso, ambos os eventos são iguais então basta calcular a probabilidade
de um deles para utilizar a regra do produto. Vale destacar que não necessariamente
as probabilidades dos eventos independentes serão as mesmas, afinal não é sempre
que os eventos serão iguais.
Como já visto em exemplos anteriores, o espaço amostral no lançamento de
um dado é S={1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6. Já para o evento “resultado ser par”, tem-se
A={2, 4, 6} e, portanto, n(A) = 3. Logo, a probabilidade da ocorrência do evento A (e
consequentemente do evento B) é igual a: = = . Agora, aplica-se a regra
n A 3 1
P A =
n S 6 2
1 1 1
P A∩ B = P A ∙P B = ∙ = = 0,25 = 25%
2 2 4
Considere uma urna com 4 bolas verdes e 5 bolas amarelas. Uma pessoa irá
retirar duas bolas dessa urna, sem reposição, ou seja, após retirada a bola não retor-
na para a urna. Calcule a probabilidade de, em um mesmo sorteio, ambas as bolas
sorteadas serem amarelas.
Solução:
Problemas com sorteio de objetos são comuns. Aqui é sempre importante saber se
há ou não reposição entre um sorteio e outro pois isso afeta diretamente o cálculo.
Nesse caso não há reposição e, portanto, o espaço amostral muda para cada evento. O
exercício deseja saber a probabilidade de que a primeira bola seja amarela e a segunda,
também. Para o primeiro sorteio, há 9 bolas na urna e, portanto, n(S) = 9. O total de
bolas amarelas é igual a 5. Logo, a probabilidade de, no primeiro sorteio, a bola
n A 5
sorteada ser amarela é igual a P A = = . Para o segundo sorteio, como não há
n S 9
reposição, há 8 bolas na urna sendo 4 delas amarelas. Assim, o espaço amostral
desse evento é igual a n(S)=8 e o total de possibilidades para o evento é igual a
n(B)=4. A probabilidade de uma bola sorteada no segundo sorteio ser amarela é:
n A 5
P A = = .
n S 9
124
Probabilidades
5 4 20 5
P A∩B = P A �P B = � = =
9 8 72 18
Importante!
A seguir um exemplo.
Considere um baralho completo. Qual é a probabilidade de, ao sortear uma
carta, essa carta ser um valete ou um ás?
125
Resumo para Concurso Público
Solução:
Os eventos considerados são os seguintes:
A: carta ser um valete
B: carta ser um ás
Nesse caso, os eventos não possuem elementos em comum pois é impossível
que a carta sorteada seja, ao mesmo tempo, um valete e um ás. Assim, na fórmula
apresentada anteriormente, o último termo é nulo, P(A∩B)=0. Portanto a probabili-
dade pedida será, simplesmente:
P(A∪B) = P(A) + P(B)
Em um baralho de 52 cartas (n(S)=52), há 4 valetes (n(A)=4) e 4 ases (n(B)=4).
Assim, a probabilidade de cada um dos eventos será igual a:
1 1 2 e n B 4 1
P A∪B = + = P B = = =
13 13 13 n S 52 13
1 1 2
P A∪B = + =
13 13 13
n A 4 1 n B 13 1
P A = = = e P B = = =
n S 52 13 n S 52 4
Mas nesse caso, os eventos têm um elemento em comum pois, ao sortear uma
carta é possível que ela seja ao mesmo tempo um rei de espadas e, portanto, per-
tence aos dois eventos simultaneamente. Nesse caso, o terceiro termo da expressão
para o cálculo da probabilidade com união de eventos, não é nulo e deve ser calcu-
lado. Nesse caso, como há somente um rei de espadas em 52 cartas, a probabilidade
da ocorrência simultânea entre os eventos A e B é igual a P A∩B =
1
. Assim, a pro-
52
126
Probabilidades
1 1 1 16 4
P A∪ B = P A +P B − P A∩ B = + − = =
13 4 52 52 13
PROBABILIDADE CONDICIONAL
P A∩B
P A ⁄B =
P B
127
Resumo para Concurso Público
Sejam os eventos
A: ter especialização em marketing
B: ter especialização em finanças
A probabilidade de que um membro possua ambas as especializações é dada
por:
2 1
P A∩B = =
20 10
8 2
P B = =
20 5
P A ∩B 1⁄10 1 5 5 1
P A ⁄B = = = � = =
P B 2⁄5 10 2 20 4
128
Probabilidades
129
Hora de Praticar
HORA DE PRATICAR
a) ~p∨~q
b) ~p∧~q
c) ~p∨q
d) ~p∧q
e) p∧~q
131
Resumo para Concurso Público
p q ~q (p∨~q) ~ (p∨~q)
a) 1.
b) 3.
c) 4.
d) 0.
e) 2.
a) ~p∧p
b) ~p∧~q
c) (p∧q)⟶(p∨q)
d) (p∨q)⟶(p∧q)
e) p∨q
132
Hora de Praticar
Sabendo que uma das meninas não estava dizendo a verdade, a mais jovem e a mais
velha, respectivamente, são:
9. (PC-ES – INVESTIGADOR – AOCP – 2019) Antônio, Bruno, Carlos, Davi e Elias foram
selecionados para participar de um programa de televisão, onde eles deveriam ficar
trancados em uma casa por 4 semanas. Sobre esses candidatos, sabemos que
a) RJ
b) SP
c) SC
d) ES
e) PR
133
Resumo para Concurso Público
11. (PREF. TERESINA – GUARDA CIVL – NUCEPE – 2019) O Senhor Mateus e seus
filhos fazem aniversário no mesmo dia do ano. Ele possui exatos 40 anos, e seus 6
filhos, sendo 5 homens e 1 mulher, têm diferença exata de dois anos entre o nas-
cimento de cada um. Os nomes dos filhos são: Márcio, Maurício, Mário, Marcos,
Moacir e Marcela. Considere que os 6 filhos possuem idades distintas e que:
12. (TJ-SP – CONTADOR JUDICIÁRIO – VUNESP – 2019) Considere que haja ele-
mentos em todas as seções e interseções do diagrama.
134
Hora de Praticar
a) 30
b) 26
c) 28
d) 32
e) 34
14. (TJ-SP – CONTADOR JUDICIÁRIO – VUNESP – 2019) São três os conjuntos. A to-
talidade de elementos que estão nesses três conjuntos é 42. A totalidade de elementos
que estão em dois, e apenas dois desses conjuntos, é 42. A totalidade de elementos que
estão em um, e apenas um desses conjuntos é 42. Sabendo que em todas as seções e
interseções desses três conjuntos há pelo menos um elemento, e que não há seção e
nem mesmo interseção com um mesmo número de elementos, então o maior número
possível para o total de elementos de um desses três conjuntos é:
a) 132
b) 120
c) 110
d) 124
e) 118
135
Resumo para Concurso Público
a) 150
b) 110
c) 60
d) 40
e) 20
a) 30
b) 40
c) 45
d) 50
e) 60
a) C = {a, e}
b) C = {b, c, d}
c) C = {i, o, u}
d) C = {b, c, d, i, o, u}
e) C = {a, b, c, d, e, i, o, u}
a) 20
b) 40
c) 35
d) 30
e) 25
136
Hora de Praticar
a) 36
b) 12
c) 24
d) 48
e) 8
a) 15 comissões diferentes
b) 30 comissões diferentes
c) 20 comissões diferentes
d) 44 comissões diferentes
e) 60 comissões diferentes
Instrução: Na questão a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CERTO;
ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
137
Resumo para Concurso Público
a) 120
b) 210
c) 1680
d) 15120
a) Proposições
b) Conjunções
c) Permutações
d) Afirmações
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s).
a) I apenas
b) III apenas
c) I e II apenas
d) I, II, III
138
Hora de Praticar
a) I
b) II
c) I e II
d) II e III
a) Que frio!
b) Você foi a aula ontem?
c) Carlos é um menino alto.
d) Ele trabalhou durante todo o evento ontem.
a) Feliz Aniversário!
b) Que dia é hoje?
c) Se Pedro levantar mais cedo, então ele chegará no horário combinado
d) Leia com mais frequência
e) A idade do jogador multiplicada por R$ 50,00 será o valor do prêmio
a) p∨q
b) p∧q
c) p↔q
d) p⟶q
139
Resumo para Concurso Público
Sabendo que Amanda não fica em casa e que Jorge toma um suco gelado, infere-se que
a) está calor.
b) Amanda vai ao parque.
c) Jorge fica em casa.
d) Jorge não vai ao parque
e) não está calor
33. (UFMS – ANALISTA – FAPEC – 2018) Sabendo que os valores lógicos das pro-
posições simples p e q são: q falsa e p verdadeira, qual é a alternativa que apresenta
a proposição lógica composta com valor verdadeiro?
a) q∧(p∨q)
b) q∨~p⟶q
c) p→q
d) p⟷q
e) p∨q⟶q
140
Hora de Praticar
34. (IF-GO – JORNALISTA – IF-GO – 2018) A partir das três sentenças a seguir e de
seus respectivos valores lógicos, a alternativa que corresponde ao valor lógico das
proposições compostas p∨(q∧r) e p∧(q∨r), nessa ordem, é:
a) F, F
b) V, V
c) V, F
d) F, V
Coluna 1 Coluna 2
1 - Negação ( ) Maria e Paulo são técnicos eletricistas.
2 - Conjunção ( ) Maria não recebe auxílio moradia.
3 - Disjunção ( ) Se Paula é técnico eletricista, então ele
trabalha no plantão de emergência.
4 - Condicional ( ) Paulo ou Maria estão de férias.
a) 2–4–3–1
b) 1–2–4–3
c) 2–4–1–3
d) 2–1–4–3
e) 3–1–4–2
a) “Se ele não cuida das nascentes, então ela cuida do meio ambiente ou eles
não gostam de acampar”.
b) “Se ele não cuida das nascentes, então ela não cuida do meio ambiente ou
eles não gostam de acampar”.
c) “Se ele não cuida das nascentes, então ela não cuida do meio ambiente ou
eles gostam de acampar”.
d) “Se ele não cuida das nascentes, então ela cuida do meio ambiente e eles
não gostam de acampar”.
e) “Se ele não cuida das nascentes, então ela não cuida do meio ambiente e
eles não gostam de acampar”.
141
Resumo para Concurso Público
a) (¬P→(Q∨R))
b) (P∨(¬Q∨¬R))
c) P∨(Q∨R)
d) (P→(¬Q∧¬R))
e) ((Q∨R)→P)
A B C AeBeC
V V F
F V F
V F V
V V V
F V V
a) V, V, V, V, V
b) F, F, F, F, F
c) V, V, V, F, V
d) F, F, F, V, F
Instrução: Na questão a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CERTO;
ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
40. (BNB – ANALISTA – CESPE – 2018) Julgue o item que segue, a respeito de
lógica proposicional. Se P e Q forem proposições simples, então a proposição
¬[P∨(¬Q)]↔[(¬P)∧Q] é uma tautologia.
142
Hora de Praticar
42. (PBH ATIVOS S.A. – ANALISTA JURÍDICO – IBGP – 2018) A negação da frase
“Toda gestão imobiliária precisa de regulação cadastral” é equivalente a:
43. (PC-SP – AGENTE POLICIAL – VUNESP – 2018) Leia a frase a seguir: “Qualquer
pessoa sabe andar de bicicleta”. A afirmação que corresponde à negação lógica
dessa frase é:
143
Resumo para Concurso Público
a) “Eu não pago o IPTU parcelado e não pago o IPVA em parcela única”
b) “Eu não pago o IPTU parcelado e pago o IPVA parcelado”
c) “Eu não pago o IPTU parcelado ou não pago o IPVA em parcela única”
d) “Eu pago o IPTU em parcela única e pago o IPVA parcelado”
e) “Eu pago o IPTU em parcela única ou pago o IPVA parcelado”
144
Hora de Praticar
145
Resumo para Concurso Público
a) Maria não tem medo do escuro e choveu a noite e Maria tem medo do es-
curo e não choveu a noite
b) Maria tem medo do escuro e choveu a noite ou Maria não tem medo do
escuro e não choveu a noite
c) Maria tem medo do escuro ou choveu a noite e Maria não tem medo do
escuro ou não choveu a noite
d) Maria tem medo do escuro e não choveu a noite ou Maria não tem medo
do escuro e choveu a noite
56. (TRT 15° REGIÃO – ANALISTA – FCC – 2018) Considere os dois argumentos a
seguir:
I. Se Ana Maria nunca escreve petições, então ela não sabe escrever petições.
Ana Maria nunca escreve petições. Portanto, Ana Maria não sabe escrever petições.
II. Se Ana Maria não sabe escrever petições, então ela nunca escreve petições.
Ana Maria nunca escreve petições. Portanto, Ana Maria não sabe escrever petições.
146
Hora de Praticar
a) apenas I é válido
b) apenas I e III são válidos
c) apenas II e III são válidos
d) I, II e III são válidos
Instrução: Na questão a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CERTO;
ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
147
Resumo para Concurso Público
a) ~(p∨q)
b) (~q)∧p
c) (~p)∧q
d) p∧q
e) p∨q
148
Hora de Praticar
a) 14%
b) 28%
c) 36%
d) 45%
e) 50%
a) 50%
b) 56,25%
c) 25%
d) 75%
e) 87,5%
149
Resumo para Concurso Público
69. (CRA-SC – CONTADOR – IESES – 2017) Leia as frases abaixo sobre lógica pro-
posicional:
A sequência correta é:
70. (IGP-SC – PERITO MÉDICO LEGISTA – IESES – 2017) Ou Nestor compra uma
casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar. Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique com-
pra um videogame. Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não
trabalha. Ora, sabe-se que Celso trabalha. Logo:
I- p ∧ q é falso
II- p ∨ q é verdadeiro
III- ~p ∧ q é verdadeiro
IV- ~p ∨ ~q é falso
150
Hora de Praticar
a) I e II
b) I, II e III
c) II e III
d) II, III e IV
e) III e IV
73. (TJ-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – IBFC– 2017) As expressões E1: (p ∧ r)∨ (~p ∧ r)
e E2: (q ∨ s) ∧(~q ∨ s) são compostas pelas quatro proposições lógicas p, q, r e s. Os
valores lógicos assumidos pela expressão E1 ∧E2 são os mesmos valores lógicos da
expressão:
a) r∨s
b) ~r∧~s
c) ~r∨s
d) r∨~s
e) r∧s
P Q R S
151
Resumo para Concurso Público
a) V; V; F; F; F; F; F; F
b) V; V; F; V; V; F; F; V
c) V; V; F; V; F; F; F; V
d) V; V; V; V; V; V; V; V
e) V; V; V; F; V; V; V; F
a) Contingência
b) Tautologia
c) Contradição
d) Indeterminação
e) Inferência
a) 4 linhas
b) 8 linhas
c) 16 linhas
d) 32 linhas
152
Hora de Praticar
78. (EBSERH – MÉDICO – IBFC – 2017) Sabe-se que p, q e r são proposições compos-
tas e o valor lógico das proposições p e q são falsos. Nessas condições, o valor lógico da
proposição r na proposição composta {[q ∨ (q ∧ ~p)] ∨ r} cujo valor lógico é verdade, é:
a) falso
b) inconclusivo
c) verdade e falso
d) depende do valor lógico de p
e) verdade
a) O balanço mensal não registra queda se, e somente se, os funcionários são
valorizados
b) Se os funcionários não são valorizados, então o balanço geral registra queda
c) Os funcionários não são valorizados se, e somente se, o balanço geral regis-
tra queda.
d) Se o balanço mensal registra queda, então os funcionários não são valorizados.
82. (IGP-SC – PERITO – IESES – 2017) Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa,
Lívia, vai viajar. Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame. Se
Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. Ora, sabe-se
que Celso trabalha. Logo:
153
Resumo para Concurso Público
154
Hora de Praticar
a) {M,T,H,U,S}
b) {R,A,F,E,L,M,T,H,U,S}
c) {A,E}
d) {R,F,L}
e) Conjunto vazio
a) 43
b) 61
c) 33
d) 49
a) Inferior a 100
b) Superior a 100 e inferior a 200
c) Superior a 200 e inferior a 300
d) Superior a 300 e inferior a 400
e) Superior a 400
a) 2,56%
b) 64,80%
c) 48,72%
d) 12,96%
e) 97,44%
90. (CFF – ANALISTA DE SISTEMA – INAZ – 2017) Numa escola, 400 alunos foram
classificados segundo gênero e disciplinas preferidas, conforme a tabela a seguir:
155
Resumo para Concurso Público
a) 1/4
b) 1/8
c) 1/50
d) 5/15
e) 5/18
91. (SEPOG-RO – ANALISTA EM TI – FGV – 2017) Para uma premiação, dois fun-
cionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre quatro candidatos:
dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois
funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento é:
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
e) 3/4
92. (TRT 2ª REGIÃO – DIVERSOS CARGOS – CESPE – 2017) Se, na presente prova,
em que cada questão tem quatro opções de resposta, um candidato escolher ao
acaso uma única resposta para cada uma das quatro primeiras questões, então a
probabilidade de ele acertar exatamente duas questões será igual a:
a) 1/2
b) 9/16
c) 27/128
d) 9/256
a) 25%
b) 5%
c) 100%
d) 20%
e) 50%
a) 1/6
b) 1/3
c) 1/216
d) 1/36
e) 1/108
156
Hora de Praticar
95. (DPU – ANALISTA – CESPE – 2016) A proposição “Caso tenha cometido os cri-
mes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá pagar fiança” pode
ser corretamente simbolizada na forma (PɅQ)→((~R)V(~S)).
a) ~(p∨r) ∧ (q∧r)∨q
b) ~s∨q
c) ~(~q∨q)
d) ~[(~p∨q) ∧ (~q∨r)∨(~r∨s)]∨(~p∨s)
e) (p∧s) ∧ (q∨~s)
Instrução: Na questão a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CERTO;
ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
157
Resumo para Concurso Público
101. (NOVA – 2016) Assinale CERTO se o argumento for válido e ERRADO e o ar-
gumento for INVÁLIDO:
Premissa 1: a ∨ b
Premissa 2: ~c
Premissa 3: a⟶c
Conclusão: ~a∨b
102. (NOVA – 2016) Assinale CERTO se o argumento for válido e ERRADO e o ar-
gumento for INVÁLIDO:
Premissa 1: ~a ∧ b
Premissa 2: a⟶c
Conclusão: ~c
103. (NOVA – 2016) Assinale CERTO se o argumento for válido e ERRADO e o ar-
gumento for INVÁLIDO:
Premissa 1: ~b
Premissa 2: a↔b
Conclusão: ~a
104. (NOVA – 2016) Assinale CERTO se o argumento for válido e ERRADO e o ar-
gumento for INVÁLIDO:
158
Hora de Praticar
a) Brenda é médica.
b) Carmen é mais baixa que a médica.
c) Amanda é biblioteconomista.
d) Carmen é engenheira.
e) Brenda é biblioteconomista.
106. (TRT 14ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Aldo, Daniel e Edu-
ardo são três amigos. Dois deles têm 66 anos, e sempre mentem. O outro deles tem
48 anos e sempre diz a verdade. Se Aldo disse “− A idade de Daniel não é 66 anos”,
então, é correto afirmar que
a) 80 habitantes
b) 60 habitantes
c) 40 habitantes
d) 20 habitantes
e) 100 habitantes
108. (TRF 3ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Em uma sala estão
presentes apenas técnicos em edificações e técnicos em informática. O número de
técnicos em edificações presentes na sala excede o de técnicos em informática em
4, e cada técnico exerce apenas uma especialidade (edificações ou informática). Sa-
be-se que seria necessário sortear ao acaso 20 pessoas da sala, no máximo, para
garantir a formação de 4 duplas de técnicos, cada uma com um técnico de cada es-
pecialidade. Sendo assim, o número de técnicos em edificações que estão presentes
na sala é igual a
a) 26.
b) 18.
c) 24.
d) 16.
e) 28.
159
Resumo para Concurso Público
109. (TRT 14ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Após combater um
incêndio em uma fábrica, o corpo de bombeiros totalizou as seguintes informações
sobre as pessoas que estavam no local durante o incêndio:
a) 48,38%.
a) 45,00%.
c) 42,10%.
d) 56,25%.
e) 40,00%.
Na zona rural de um município, 50% dos agricultores cultivam soja; 30%, arroz; 40%,
milho; e 10% não cultivam nenhum desses grãos. Os agricultores que produzem
milho não cultivam arroz e 15% deles cultivam milho e soja. Considerando essa situ-
ação, julgue os itens que se seguem.
Instrução: Nas questões a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CER-
TO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
Instrução: Nas questões a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CER-
TO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
160
Hora de Praticar
a) ~p∨q→q
b) p∨ q → q
c) p→ q
d) p↔q
e) q ∧ (p ∨ q)
161
Resumo para Concurso Público
Somente com estas informações, é correto concluir que na Escola Recife, necessa-
riamente,
162
Hora de Praticar
163
Resumo para Concurso Público
a) Se a inflação cair e o preço do óleo diesel não aumentar, então o preço das
passagens de ônibus não será reajustado.
b) Se a inflação cair ou o preço do óleo diesel aumentar, então o preço das
passagens de ônibus não será reajustado.
164
Hora de Praticar
c) Se o preço das passagens de ônibus for reajustado, então a inflação não terá
caído ou o preço do óleo diesel terá aumentado.
d) Se o preço das passagens de ônibus não for reajustado, então a inflação terá
caído ou o preço do óleo diesel terá aumentado.
e) Se o preço das passagens de ônibus não for reajustado, então a inflação terá
caído e o preço do óleo diesel não terá aumentado.
a) vença sua partida e o Chelsea perca a sua ou que ele vença a sua partida e
o Chelsea empate a sua.”
b) vença sua partida ou o Chelsea perca a sua ou que ele vença a sua partida
ou o Chelsea empate a sua.”
c) empate sua partida e o Chelsea perca a sua ou que ele vença a sua partida
e o Chelsea não vença a sua.”
d) vença sua partida e o Chelsea perca a sua e que ele vença a sua partida e o
Chelsea empate a sua.”
e) vença sua partida ou o Chelsea perca a sua e que ele vença a sua partida ou
o Chelsea empate a sua.”
165
Resumo para Concurso Público
Instrução: Nas questões a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CER-
TO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
166
Hora de Praticar
167
Resumo para Concurso Público
145. (DPE-RR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – FCC – 2015) Maria disse: Gerusa estava
doente e não foi trabalhar. Sabe-se que Maria mentiu. Sendo assim, é correto afirmar que
168
Hora de Praticar
a) não choveu.
b) Lívia não foi ao estádio.
c) Lívia foi ao estádio.
d) Lívia foi ao estádio apenas se tiver chovido.
e) se Lívia foi ao estádio, então não choveu.
a) Todos os garotos jogam futebol e Maria não é um garoto, então Maria não
joga futebol.
b) Não existem cientistas loucos e Pedro não é louco. Logo, Pedro é um cientista.
c) O time que ganhou o campeonato não perdeu nenhum jogo em casa, o vice
colocado também não perdeu nenhum jogo em casa. Portanto, o campeão
é o vice colocado.
d) Todas as aves são humanas e nenhum cachorro é humano, logo nenhum
cachorro é uma ave.
e) Em Brasília moram muitos funcionários públicos, Gustavo é funcionário pú-
blico. Logo, Gustavo mora em Brasília.
a) 1º A, 2º B, 3º D, 4º C.
b) 1º B, 2º C, 3º D, 4º A.
c) 1º B, 2ºD, 3º A, 4º C.
d) 1º A, 2º B, 3º C, 4º D.
e) 1º B, 2º A, 3º C, 4º D.
169
Resumo para Concurso Público
A avó, sabendo que uma pessoa estava mentindo e que as outras estavam falando a
verdade, pôde concluir que quem tinha pegado seu pedaço de bolo foi
a) Guilherme.
b) Telma.
c) Alexandre.
d) Henrique.
e) Caroline.
153. (TRT 9ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2015) Luiz, Arnaldo, Mariana e
Paulo viajaram em janeiro, todos para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia,
Curitiba e Salvador. Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
a) 20.
b) 30.
c) 40.
d) 50.
e) 60.
170
Hora de Praticar
a) 12.
b) 11.
c) 10.
d) 9.
e) 8.
Determinada faculdade oferta, em todo semestre, três disciplinas optativas para alu-
nos do quinto semestre: Inovação e Tecnologia (INT); Matemática Aplicada (MAP);
Economia do Mercado Empresarial (EME). Neste semestre, dos 150 alunos que pos-
suíam os requisitos necessários para cursar essas disciplinas, foram registradas ma-
trículas de alunos nas seguintes quantidades:
• 70 em INT;
• 45 em MAP;
• 60 em EME;
• 25 em INT e MAP;
• 35 em INT e EME;
• 30 em MAP e EME;
• 15 nas três disciplinas.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
Instrução: Nas questões a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CER-
TO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
171
Resumo para Concurso Público
a) 5.
b) 3.
c) 4.
d) 1.
e) 2.
a) 520.
b) 420.
c) 370.
d) 470.
e) 610.
a) superior a 40.
b) inferior a 10.
c) superior a 10 e inferior a 20.
d) superior a 20 e inferior a 30.
e) superior a 30 e inferior a 40.
172
Hora de Praticar
a) 32,75%.
b) 28,75%.
c) 31,25%.
d) 34,25%.
e) 29,75%
a) 11.
b) 14.
c) 17.
d) 23.
e) 32.
a) 725 ª
b) 724ª
c) 723ª
d) 722ª
e) 721ª
173
Resumo para Concurso Público
− há duas questões fáceis que, por se referirem a uma mesma figura, devem ser
mantidas uma após a outra, em qualquer ordem;
− há ainda uma questão média e uma difícil que se referem a um mesmo texto, de-
vendo também ser mantidas uma após a outra, com a média aparecendo primeiro.
a) 54.
b) 40.
c) 24.
d) 36.
e) 48.
Empresa Pontuação
I 500
II 300
II 200
IV 120
V 80
a) 7560.
b) 5040.
c) 2520.
d) 1260.
e) 3780.
174
Hora de Praticar
a) IFGH
b) FGHI
c) HIGF
d) HGIF
E) HIFG
168. (TRT 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2015) Rafael quer criar uma
senha de acesso para um arquivo de dados. Ele decidiu que a senha será um número
de três algarismos, divisível por três, e com algarismo da centena igual a 5. Nessas
condições, o total de senhas diferentes que Rafael pode criar é igual a
a) 33.
b) 27.
c) 34.
d) 28.
e) 41.
175
Resumo para Concurso Público
Uma dessas pessoas será sorteada aleatoriamente para ocupar a presidência da co-
missão. A probabilidade de essa pessoa sorteada ser uma pessoa com formação
para exercer apenas uma dessas funções é igual a
a) 4
7
b) 3
4
c) 2
3
d) 4
5
e) 9
11
Instrução: Nas questões a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CER-
TO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
176
Hora de Praticar
a) 8/29
b) 1/5
c) 45/47
d) 7/8
e) 25/32
175. (ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ESAF – 2015) Uma caixa contém seis
bolas brancas e quatro pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a uma e
sem reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é igual a
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.
e) 11/15.
a) 0,64%
b) 2,56%
c) 30,72%
d) 6,67%
e) 10,24%
177
Resumo para Concurso Público
a) 0,16
b) 0,64
c) 0,48
d) 0,32
e) 0,80
a) absurdo
b) contradição
c) contigência
d) demonstração
e) tautologia
• Todo M é N ou P;
• Algum Q é M e R.
• Todo P não é R.
178
Hora de Praticar
Portanto, algum Q
a) é N.
b) é P.
c) é R e P.
d) não é M.
e) não é R.
a) todo Y é X2.
b) todo Y é X3 ou X4.
c) algum X3 é X4.
d) algum X1 é X3.
e) todo X2 é Y.
a) [~((~p)∧(~q))]↔[p∨q]
b) [~((~p)∨(~q))]↔[p∨q]
c) [~((~p)∧(~q))]↔[p∧q]
d) [(~p)∧(~q)]↔[~(p∧q)]
e) [(~p)∨(~q)]↔[~(p∨q)]
179
Resumo para Concurso Público
a) [(~p) ˄ (~q)] → r
b) (~r) → (p ˄ q)
c) (p ˅ q) → (~r)
d) (p ˄ q) → (~r)
e) (p ˅ q) → r
180
Hora de Praticar
c) algum amigo não foi à sua festa e não fez bom tempo.
d) algum amigo não foi à sua festa ou não fez bom tempo.
e) havia sempre algum amigo ausente quando o tempo ficava bom.
181
Resumo para Concurso Público
a) (A - B) (A - C)
b) (A - B) , (A - C)
c) (A - B) + C
d) (A - B) , C
e) (A - B) - C
13!
a)
10! 3!
b) 4 · 10!
c) 10 · 4!
10!
d) 4 ·
6! 4!
e) 104
a) 3150
b) 2835
c) 2520
d) 1575
e) 315
182
Hora de Praticar
a) 2/5
b) 1/4
c) 1/3
d) 1/2
e) 2/3
a) 20%.
b) 40%.
c) 60%.
d) 50%.
e) 30%.
a) 1
7
b) 3
14
7
c)
15
d) 52
145
e) 52
145
183
Resumo para Concurso Público
a) 10%
b) 20%
c) 30%
d) 40%
e) 50%
a) 1
120
b) 1
60
c) 1
20
d) 1
10
e) 1
5
a) Tautologia
b) Contingência
c) Contradição
d) Equivalência
e) Implicação
202. (MF – ANALISTA TÉCNICO – ESAF – 2013) Conforme a teoria da lógica pro-
posicional, a proposição ~ P Λ P é:
a) uma tautologia.
b) equivalente à proposição ~ P V P .
c) uma contradição.
d) uma contingência.
e) uma disjunção.
184
Hora de Praticar
a) Ana é professora.
b) Ana não é professora e Paulo é médico.
c) Ana não é professora ou Paulo é médico.
d) Marta não é estudante e Ana é Professora.
e) Ana é professora ou Paulo é médico
204. (MTUR – ANALISTA TÉCNICO – ESAF – 2013) Assinale qual das proposições
das opções a seguir é uma tautologia.
a) pVq " q
b) pɅq " q
c) pɅq ) q
d) (p Ʌ q) V q
e) pVq ) q
205. (PC-ES – PERITO – FUNCAB – 2013) Se “alguns peritos são capixabas” e “to-
dos os capixabas são brasileiros” então, necessariamente:
185
Resumo para Concurso Público
a) Ana é professora
b) Ana não é professora e Paulo é médico
c) Ana não é professora ou Paulo é médico
d) Marta não é estudante e Ana é professora
e) Ana é professora ou Paulo é médico
186
Hora de Praticar
210. (USP – VESTIBULAR – FUVEST – 2013) Maria deve criar uma senha de 4 dí-
gitos para sua conta bancária. Nessa senha, somente os algarismos 1,2,3,4,5 podem
ser usados e um mesmo algarismo não pode aparecer mais de uma vez. Contudo,
supersticiosa, Maria não quer que sua senha contenha o número 13, isto é, o algaris-
mo 1 seguido imediatamente pelo algarismo 3. De quantas maneiras distintas Maria
pode escolher sua senha?
a) 120
b) 84
c) 64
d) 56
a) 130
b) 124
c) 120
d) 115
e) 136
212. (MF – ANALISTA TÉCNICO – ESAF – 2013) Uma comissão com 6 pessoas será
formada para representar o Ministério da Fazenda em um congresso internacional. Essas
6 pessoas serão selecionadas de um grupo formado por 5 homens e 6 mulheres. O nú-
mero de possibilidades de nessa comissão termos 4 pessoas do mesmo sexo é igual a:
a) 210
b) 215
c) 245
d) 225
e) 240
a) 15%
b) 10%
c) 25%
d) 30%
e) 20%
a) 1.680
b) 1.560
187
Resumo para Concurso Público
c) 1.590
d) 1.670
e) 1.650
a) 20
b) 40
c) 210
d) 380
e) 400
a) 48
b) 50
c) 52
d) 54
e) 56
Instrução: Na questão a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CERTO;
ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
a) 40%
b) 50%
188
Hora de Praticar
c) 60%
d) 70%
e) 80%
219. (MF – ANALISTA TÉCNICO – ESAF – 2013) No quadro a seguir, tem-se a lis-
tagem dos 150 funcionários de uma empresa:
Mulher Homem
Gerente 4 3
Serviços gerais 33 102
Departamento financeiro 5 3
a) 22%
b) 23%
c) 20%
d) 24%
e) 21%
a) 30%
b) 15%
c) 20%
d) 10%
e) 25%
221. (MTUR – ANALISTA TÉCNICO – ESAF – 2013) Uma caixa contém 3 moedas de
um real e 2 moedas de cinquenta centavos. 2 moedas serão retiradas dessa caixa ao
acaso e obedecendo às condições: se a moeda retirada for de um real, então ela será
devolvida à caixa e, se for de cinquenta centavos, não será devolvida à caixa. Logo, a
probabilidade de pelo menos uma moeda ser de um real é igual a
a) 80%
b) 75%
189
Resumo para Concurso Público
c) 90%
d) 70%
e) 85%
Conclui-se que o
a) p → (p → q ˄ não q )
b) (( p → q ) → r ) → (p → (q→ r))
c) (p ˄ q) ˄ não (p ˅ q)
d) p ˅ não p → q ˄ não q
e) (não (p ˅ não q) ˅ r) ˅ (r →(q→p))
a) q
b) p
c) ¬p
d) p˄q
e) ¬p˄¬q
190
Hora de Praticar
a) (p ∨q)∨r
b) (p ∨ q)∧r
c) (p ∧q)∨r
d) p ∧(q∨r)
e) p ∧(q∧r)
a) q
b) ¬q
c) ¬p ∨ q
d) ¬q ∨ p
e) ¬(p → q)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
228. (PM-SC – SOLDADO – CESIEP – 2011) Em uma corrida com 10 atletas compe-
tindo pergunta-se: de quantos modos distintos (combinações) podem ser conquis-
tadas as medalhas de Ouro, Prata e Bronze?
a) 800
b) 1000
c) 720
d) 300
191
Resumo para Concurso Público
a) IeV
b) II e III
c) II e IV
d) I e IV.
Considerando que todas as três premissas são verdadeiras, então, uma conclusão
que tornaria o argumento válido é:
a) A inflação é controlada.
b) Não há projetos de desenvolvimento.
c) A inflação é controlada ou há projetos em desenvolvimento.
d) O povo vive melhor e a inflação não é controlada.
e) Se a inflação não é controlada e não há projetos de desenvolvimento, então
o povo vive melhor.
Instrução: Nas questões a seguir preencha com o código C, caso julgue o item CER-
TO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
231. (TRE-ES – ANALISTA – CESPE – 2010) A partir das premissas “Se Joelson irá a uma
festa e procurará uma namorada, então Joelson precisa cortar o cabelo”, “Se Joelson é
casado, então não precisa cortar o cabelo” e “Se Joelson é casado, então não procurará
uma namorada”, pode-se concluir corretamente que Joelson não é casado.
192
Hora de Praticar
233. (TRT-PA – ANALISTA JUDICÁRIO – FCC – 2010) Quatro casais vão jogar uma
partida de buraco, formando quatro duplas. As regras para formação de duplas exigem
que não sejam de marido e esposa. A respeito das duplas formadas, sabe-se que:
193
Resumo para Concurso Público
A justiça é perfeita
A lei foi feita pelo homem
Toda obra humana é perfeita
Logo, a lei é injusta
Com base nas assertivas que fazem parte do argumento apresentado anteriormen-
te, julgue os itens subsequentes:
Instrução: Em algumas das questões a seguir preencha com o código C, caso julgue
o item CERTO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
236. (ISS-ES – AUDITOR – CESPE – 2007) A “lei foi feita pelo homem” é uma pre-
missa desse argumento
237. (ISS-ES – AUDITOR – CESPE – 2007) A “lei é injusta” é a conclusão desse ar-
gumento
194
Hora de Praticar
I. Todas as pessoas que estão no grupo de Alice são também as que estão no grupo
de Benedito.
II. Benedito não está no grupo de Celina.
III. Dirceu está no grupo de Emília.
240. (PC-PE – PERITO – IPAD – 2006) Sabe-se que algum B não é A e que algum C
é A. Podemos afirmar com certeza que:
a) algum A não é B
b) algum A não é C
c) nenhum B é C
d) algum B é C
e) algum A é C
Uma argumentação é uma sequência finita de k proposições (que podem estar nu-
meradas) em que as (k-1) primeiras proposições ou são premissas (hipóteses) ou são
colocadas na argumentação por alguma regra de dedução. A k-ésima proposição é
a conclusão da argumentação. Com base nas informações, assinale CERTO para os
argumentos válidos e ERRADO para os argumentos inválidos:
195
Resumo para Concurso Público
1. (A ∧ ~B) ⟶ C
2. ~C
Neste caso, se a conclusão for a proposição (~A∨B), tem-se uma argumentação válida.
247. (CGU – TODOS OS CARGOS – ESAF – 2006) Cinco irmãs nasceram, cada uma,
em um Estado diferente do Brasil. Lúcia é morena como a cearense, é mais moça do
que a gaúcha e mais velha do que Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam de
teatro tanto quanto Norma. A paulista, a mineira e Lúcia são, todas, psicólogas. A
mineira costuma ir ao cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça do que
a goiana, mas é mais velha do que a mineira, esta, por sua vez, é mais velha do que
Paula. Logo:
a) Norma é gaúcha, a goiana é mais velha que a mineira e Helena é mais moça
do que a paulista.
196
Hora de Praticar
248. (PREF. JABOATÃO – AUDITOR – FCC – 2006) Três amigos têm o hábito de al-
moçar em um certo restaurante no período de segunda à sexta-feira e, em cada um
destes dias, pelo menos um deles almoça nesse local. Consultados sobre tal hábito,
eles fizeram as seguintes afirmações:
Se somente um deles está mentindo, então o dia da semana em que os três costu-
mam almoçar nesse restaurante é
a) sexta-feira
b) quinta-feira
c) quarta-feira
d) terça-feira
e) segunda-feira
249. (TCU – ANALISTA – ESAF – 1999) Se é verdade que “Alguns escritores são poetas”
e que “Nenhum músico é poeta”, então, também é necessariamente verdade que:
197
Resumo para Concurso Público
GABARITO
1 D 34 B 67 D
2 D 35 D 68 B
3 A 36 A 69 D
4 B 37 D 70 B
5 C 38 A 71 B
6 E 39 D 72 D
7 A 40 ERRADO 73 E
8 D 41 A 74 D
9 C 42 A 75 C
10 D 43 C 76 A
11 B 44 A 77 B
12 E 45 E 78 E
13 A 46 C 79 C
14 B 47 D 80 D
15 D 48 C 81 C
16 C 49 D 82 A
17 E 50 A 83 E
18 D 51 C 84 B
19 C 52 D 85 C
20 C 53 B 86 C
21 C 54 A 87 D
22 ERRADO 55 B 88 A
23 D 56 E 89 E
24 A 57 D 90 E
25 D 58 B 91 B
26 D 59 CERTO 92 C
27 C 60 A 93 E
28 C 61 C 94 C
29 D 62 B 95 ERRADO
30 D 63 A 96 D
31 D 64 B 97 CERTO
32 E 65 ERRADO 98 C
33 B 66 B 99 C
198
Hora de Praticar
199
Resumo para Concurso Público
205 E 240 E
206 B 241 CERTO
207 C 242 ERRADO
208 C 243 ERRADO
209 C 244 CERTO
210 B 245 CERTO
211 C 246 ERRADO
212 D 247 E
213 B 248 E
214 A 249 D
215 D 250 C
216 A
217 ERRADO
218 D
219 A
220 E
221 C
222 A
223 A
224 B
225 C
226 B
227 D
228 C
229 D
230 B
231 ERRADO
232 ERRADO
233 A
234 C
235 B
236 CERTO
237 CERTO
238 CERTO
239 D
200