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PARTE 4

SISTEMAS
ESTRUTURAIS
PROF. CRISTIANE BALTAR PEREIRA
Recapitulando...
◦ Buscamos sempre EQUILÍBRIO ESTÁTICO!!!
PARA ISSO ESTRUTURA PRECISA TER EQUILIBRIO EXTERNO E INTERNO
MAS SE EU COLOCAR
UMA FORÇA SOBRE
ELE MESMO ESTANDO
EM EQUILÍBRIO
EXTERNO ELE SE A BARRA AUMENTA UNIFORMEMENTE DE
QUEBRARÁ E ENTÃO
NÃO ESTARÁ EM
TAMANHO PODEMOS CONCLUIR QUE: A
EQUILÍBRIO INTERNO BARRA ESTÁ SUBMETIDA INTERNAMENTE A
UMA FORÇA DE DENTRO PRA FORA E A
FORÇA ESTÁ APLICADA DE FORMA UNIFORME
– TRAÇÃO AXIAL OU SIMPLES
**** FATORES QUE INFLUENCIAM A FLAMBAGEM

◦ MOMENTO NÃO TRAVADO DA BARRA quanto maior

Força será 4 vezes maior


do que a força aplicada
na barra maior para
flambar

As vigas travam a barra e O travamento pode


diminuem o risco de ser feito pelos cabos
flambagem
FORÇAS CORTANTES...

Outro fenômeno ocorre ao mesmo tempo que ocorre o momento...


Forças cortantes - vigas fletem
Momento fletor – provoca flecha – escorregamento transversal e longitudinal
Momento torçor – gira sem provocar flecha
força
0

0
0

0
0
0

0
0

PILAR PILAR PILAR PILAR

Dentro das vigas tem forças


Parece que a viga é fatiada cortantes inclinadas (tração e
compressão) 14/03/2024
CONCRETO – RESISTEM BEM A COMPRESSÃO, MAS NÃO A TRAÇÃO
POR ISSO USA-SE OS ESTRIBOS INTERNAMENTE PARA
. RESISTIR AS FORÇAS CORTANTES DE TRAÇÃO

Estribos – costura
do concreto

AÇO – RESISTEM BEM A


COMPRESSÃO E A TRAÇÃO
ALMA FINA POR SER
MATERIAL RESISTENTE
PILAR PILAR
Alma fina pois são resistentes
14/03/2024
MOMENTO FLETOR

14/03/2024
PARTE 3
DISTRIBUIÇÃO DAS
MASSAS NA SEÇÃO
PROF. CRISTIANE BALTAR PEREIRA
CONHECENDO AS CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE EXTERNA
(VINCULOS) E INTERNA (TRAÇÃO AXIAL, COMP. AX., MOMENTO
FLETOR, MOMENTO TORÇOR E FORÇA CORTANTE PODEMOS ENTENDER QUE...

EXISTEM ESFORÇOS QUE PERMITEM SEÇÕES MAIS ESBELTAS E


OUTROS QUE EXIGEM SEÇÕES MAIS ROBUSTAS
C.G

TRAÇÃO AXIAL Precisa apenas de material suficiente para suportar as tensões –


a massa pode estar toda no C.G – cabos e tirantes
C.G

COMPRESSÃO AXIAL Para evitar flambagem – massa deve ficar longe do C.G

MOMENTO FLETOR Tensões máximas estão no ponto mais longe do C.G da


seção – precisa de uma seção mais alta do que larga
Hierarquia dos esforços

Existem esforços que permitem seções mais esbeltas e outras mais


robustas

TRAÇÃO AXIAL Esforço mais favorável – material junto ao C.G. seção mais
ESBELTA
C.G

COMPRESSÃO AXIAL As peças submetidas a esse esforço são mais robustas

MOMENTO FLETOR Menos favorável – além de exigir material longe do C.G. é


atingido por forças perpendiculares – resulta em caminho menos
Piores estruturas em termos de favorável – peças mais robustas
14/03/2024

esforços mais melhores em termos de


espaços
Sistemas estruturais básicos

Para criar uma infinidade de sistemas estruturais como


as notas musicais
Foi baseado na hierarquia dos esforços

Predomina tração axial – cabo


Predomina compressão axial – arco
Predomina tração e compressão axial – treliça
Predomina tração, compressão axial, momento fletor e força cortante – viga verendel
Predomina somente momento fletor e força cortante – viga alma cheia
Predomina sistema básico - pilar

14/03/2024
pré-dimensionamento

Estudos baseados em construções


existentes

14/03/2024
Cabos
Cabos

Só reage a esforços de tração axial

Forma muda em função da carga colocada e posição

Carga vertical e
Funicular - Ângulo
empuxo
Cabos MATERIAL MAIS
INDICADO - AÇO

FLEXA
FLEXA MAIOR MENOR

MENOR MAIOR
EMPUXO EMPUXO

Carga vertical e Se diminui a flexa –


empuxo aumenta empuxo
◦ INDICA A MELHOR SITUAÇÃO DO CABO

◦ Yopanan Rebello 14/03/2024


Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos x Ventos

Ponte de Tacoma Narrows, Estreito de Tacoma Washington,


Estados Unidos – 07/09/1940.
Ponte com 1600m de comprimento e ventos de aproximadamente
70km/h.
https://www.youtube.com/watch?v=LOJi7W
1P3dI
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Fios e Cabos de Aço

Não são capazes de suportar o peso próprio e


nem capazes de manter-se reto quando
suspenso por sua extremidade, porém muito
eficientes para suportar esforços de tração ao
Ponte Octávio Frias de Oliveira - Ponte Estaiada - SP - 2008 Arq. João Valente
longo do seu eixo. Filho
Eng. Catão Francisco Ribeiro comp. = 1600m;
alt. = 138m

Fios e cabos são sistemas estruturais que devem


ser associados à outros sistemas para poderem
existir.
Ex.: Pilares, mastros, pórticos, arcos,
treliças entre outro.
COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS

Quais as aplicações mais comuns de cabos em


engenharia e arquitetura? Por quê?
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Fios e Cabos

Flexível e apresenta resistência apenas quando


tracionado.
O esforço de tração simples é o mais favorável,
resultando em elementos estruturais muito
esbeltos, portanto leves física e visualmente.

Estruturas suspensas ou pênseis, são estruturas que


podem vencer grandes vãos com pequeno
Ponte Juscelino Kubitschek – Brasília – 2002 comp. =
consumo de material. 1200m; larg. = 24m; alt. = 138m Arq. Alexandre Chan
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Projeto de ponte para o


município de Blumenau
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos

O cabo é um sistema estrutural que tende a adquirir a


forma diretamente ligada à posição, direção, sentido,
quantidade e intensidade das forças que atuam sobre
ele.
Torna-se uma estrutura pouco estável quando sujeito a
variações de cargas acidentais, principalmente o vento.

Pavilhão Alemão – Expo 67 – Montreal – Canadá


Arq. Frei Otto

Maquete
Arq. Frei Otto
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos

As diferentes formas que o cabo adquire


em função do carregamento denominam-se funiculares das forças
funiculares das forças.
Funicular: Derivado do latim “funiculus”
diminuitivo de funis que significa corda.

funiculares das forças


Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos
Flecha x Esforço

Para um determinado carregamento e vão, a força


horizontal H é inversamente proporcional à flecha f
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Materiais e Geometria
Cabos de Aço

Para esforços de tração simples, seções que apresentam O aço é um dos elementos estruturais mais
maior concentração de massa junto ao seu centro de eficientes para esforço de tração.
gravidade e
ocupam o menor espaço são mais
eficientes.
Ex.: seção circular.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos de Aço

O cabo de aço quando submetido apenas ao peso


próprio pode vencer um vão de aproximadamente
30km, mas apresenta como desvantagens a dificuldade
de absorção do empuxo horizontal e a sua
instabilidade de forma quando submetido a variações
de carregamento.

Com os tipos de aço disponíveis hoje, pode-se atingir


limites de vãos em torno de 1.500 m para pontes, ou
A absorção dos empuxos pode ser
em torno de 5.500 m para torres de transmissão.
feita por pilares livres ou atirantados.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos de Aço

A Ponte Akashi-Kaikyo, localizada no


estreito de Akashi (Japão) entre a cidade
de Kobe e a ilha Awaji com 3911m de
comprimento e vão central de 1991m,
inaugurada em 1998.
O comprimento total de fios de aço
usados na ponte é de
300.000 km, quantidade suficiente para
dar 7,5 voltas ao redor da Terra.
É a ponte de maior de tabuleiro suspenso
do mundo e a mais cara, com um custo
de cerca de 4,3 biliões de dólares.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Atirantados
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Estrutura Atirantada

Palácio Tiradentes Cidade


Administrativa BH – MG
Arq, Oscar Niemeyer – 2010

Maior edifício em concreto armado


suspenso do mundo.
vão livre 147m; largura
26m
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Atirantados
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

https://youtu.be/ce1PuPxqB58
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Atirantados Transversais


Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Atirantados
Transversais
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Atirantados
Transversais

Clube Alto dos Pinheiros – SP – 2012 1280m2


Galvéz & Márton Arquitetura
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos e Montantes
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Cruzados

Inaugurado em 1962, já foi uma das maiores áreas cobertas


sem viga do mundo, com 156.000m².
Cobertura plástica original ruiu em 1988 devido ao
Pavilhão São Cristóvão ou Feira de São Cristóvão - 1962 Centro Luiz
Gonzaga de Tradições Nordestinas – RJ Arq.: Sérgio Bernardes abandono.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Estaiados

Ponte Estaiada Mestre João Isidoro França sobre o Rio Poti – Teresina –
PI
Projetada para comemoração de 150 anos da cidade e inaugurada em
2010.
Possui 365m comp. e 98m de alt. Mirante com 300m2 e capacidade para
100 pessoas.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Estaiados

Ponte Construtor João Alves


Aracaju– SE - 2006
Possui 1.800m de comp.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Estaiados

Puente de La Mujer
Buenos Aires – Argentina - 2001 Arq.
Santiago Calatrava
Possui 170m de comp.
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Estaiados e
Sisitemas Treliçados

Juventus Stadium - Turin – Itália – 2011


€155 milhões
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Estrutura Pênsil Tipo de estrutura sustentada por tirantes de suspensão,


inspiradas nas antigas pontes de cordas Incas.

Ponte de cordas
Tradição de construção Inca.

Ponte Hercílio Luz


Florianópolis – SC – 1926.
Eng. norte-americanos Robinson e Steinman
Geometria dos Elementos Estruturais - Cabos

Cabos Estaiados e
Pórticos
Membranas
Geometria dos Elementos Estruturais

Lâminas - Membranas

Lâminas que apresentam características


semelhantes à lonas, são conhecidas como
Estruturas de Membranas Tensionadas ou
Tensoestruturas ou simplesmente Membranas.

Estádio Beira Rio – Porto Alegre – RS -


2014 Hype Studio Arquitetura
Santini & Rocha Arquitetos
Geometria dos Elementos Estruturais

Membranas são sistemas estruturais que devem


ser associados à outros sistemas para poderem
existir. A membrana tende a adquirir a forma do
carregamento que a solicita.

Estruturas rígidas como concreto e aço não mudam


drasticamente quando carregadas.

Estruturas flexíveis como membranas e cabos, mudam


drasticamente quando carregadas.

Estádio Beira Rio – Porto Alegre – RS - 2014


Hype Studio Arquitetura
Santini & Rocha Arquitetos
COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS

Quais as vantagens das membranas em relação aos


materiais rígidos, como concreto e metal?
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

• Muito leves Não são estruturais (autoportantes),


• Baixo custo quando comparadas aos necessitam de um sistema estrutural para
sistemas convencionais. serem instaladas (cabos, treliças, estruturas
• Rápida execução e fácil transporte. metálicas e pneumáticas ...)
• Trabalham com materiais mais
sustentáveis (Teflon, vibra de vidros ...).
• Vencem grandes vãos.
• Grande variedade de formas e moldam-
se facilmente às formas da estrutura de
sustentação.
• Impermeáveis, são resistentes ao fogo,
translúcidas e opacas, apresentam
conforto térmico e atenuadores acústico.

Ponteiro Lar Shopping


BH.
Geometria dos Elementos Estruturais

Membranas – Concepção

Basicamente três etapas de concepção:


Busca da forma: compreende a determinação de uma forma geométrica
inicial que equilibra o estado de deformações, devido às forças de pré-
esforço inicial, de modo a satisfazer as condições arquitetônicas;
Resposta aos carregamentos: compreende a análise do comportamento
da estrutura (já definida no processo de busca da forma), devido aos
vários carregamentos possíveis, como, por exemplo, aqueles devidos
à ação do vento, de forma a garantir a segurança do sistema;
Padrões de corte: compreende a determinação aproximada de um
conjunto de peças planas feitas de tecido e que espacialmente serão
unidas para formar a superfície determinada no processo de busca da
forma, ou seja, a membrana.
Bandeirantes Center
Av. Bandeirantes - BH.
Geometria dos Elementos Estruturais

Membranas – Patologias

“Alemães já passaram vergonha com “goteira” em


2005”
Rompimento de parte da cobertura da do estádio Waldstadium, em
Frankfurt, em 29 de junho de 2005 na Alemanha, logo na final da
Copa das Confederações de 2005.
“Na ocasião, os organizadores passaram vergonha.” 29/06/2005

Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/futebol/copa-
2014/alemaes-ja-passaram-vergonha-com-goteira-em-2005-
relembre,a18c4c3b0b8ee310VgnVCM4000009bcceb0aRCR D.html

Waldstadium, - Frankfurt - Alemanha


Geometria dos Elementos Estruturais

Membranas – Patologias

“O rompimento de parte da cobertura da Nova Arena Fonte Nova,


nesta segunda-feira, gerou repercussão mundial”
“O gramado ficou encharcado a ponto de reter a bola, e diversos jogadores
escorregaram no local. No intervalo, para contornar o problema, funcionários
furaram o gramado no local com tridentes, para acelerar a drenagem. Além
disso, a chuva

que venceu o teto retrátil do então recém-inaugurado estádio causou mais


problemas. Os torcedores, por exemplo, foram orientados a não se deslocar pelas
escadarias, que estavam molhadas.” 27/05/2013.

Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/futebol/copa- 2014/alemaes-ja- Arena Fonte Nova – Salvador – BA.

passaram-vergonha-com-goteira-em-2005-
relembre,a18c4c3b0b8ee310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD. html
Geometria dos Elementos Estruturais

Membranas - Materiais

COMPÓSITOS
Tecidos Revestidos (Têxteis Técnicos) Plásticos
Técnicos - Foils
• Fibra de vidro revestida de Teflon
(PTFE - Poliestileno tetrafluor).
• Fibra de vidro revestida de Silicone.
• Aramida (Kevlar) revestida de Teflon (PTFE -
Poliestileno tetrafluor).
• Poliéster revestido de PVC
(policloreto de vinila).
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas - Materiais

FIXAÇÃO
• Bordas reforçada com fitas (poiéster e poliamida) e costuras.
• Elementos flexíveis como cabos (keder) são instalados ao longo da borda da membrana para o seu
tensionamento e aumento da rigidez.

Reforço por cabos

Emendas
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas - Mineirão

Estádio Mineirão – BH
Nova cobertura de Membrana. Projeto
BCMF Arquitetos - 2012
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas - Mineirão

Estádio Mineirão – BH
Nova cobertura de Membrana. Projeto
BCMF Arquitetos - 2012
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas

Restaurante Barravento
Salvador - BA

Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) Salvador – BA -


2016.
Projeto Estúdio América - SP
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas

Parque Olímpico Munique


Auditório Araújo Vianna Porto – Alemanha – 1972 Arq. Günter
Alegre – RS – 1927 Arq. Behnisch
Moacyr Moojen
Marques e Carlos
Maximiliano Fayet

Cobertura 1996
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas

Mesquita do Profeta – Túmulo do Profeta Maomé 2ª maior do


mundo e 2º lugar mais sagrado do Islã Medina – Arábia Saudita
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas

Concha Acústica Campus


Central Park
Playa Vista - Los Angeles - USA

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Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas - Pneumáticas

Estruturas pneumáticas são constituídas por membranas


flexíveis, que trabalham à tração e não são autoportante
e sustentadas por ar inflado permanentemente ou
enrijecidas por ar confinado. Estruturas Pneumáticas da Igloo Tecnodimension Hinchable
S.L. usadas como edificações efêmeras para eventos.

Estruturas Pneumáticas para hospitais,


alojamentos estudantis e militares e hangares que
são levantados em 6hs.
Parceria entre Universidade
Politécnica da Catalunha, em Barcelona, e a
Escola Politécnica (Poli) da USP
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas - Pneumáticas

Estruturas pneumáticas podem ser divididas em três tipos básicos:

Insuflada: são estruturas que se mantém pelo bombeamento frequente de ar, e em


alguns casos ininterrupto; onde a pressão interna é maior do que a pressão externa.

Aspiradas: funcionam de forma semelhante às estruturas insufladas, contudo, ao invés de se criar uma pressão
interna maior que a atmosférica, cria-se uma pressão interna menor.

Infladas ou Insulada: estruturas do tipo “cofin”, que compreendem câmaras de ar enclausurado (balões
pressurisados), portanto de bombeamento único de ar, e não constante.
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas – Pneumáticas
Insufladas
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas – Pneumáticas
Insufladas

Armazéns interior de SP.


Estruturas Pneumáticas da Pistelli Pelz.
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas – Pneumáticas
Infladas ou Insuladas
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas – Pneumáticas Infladas


ou Insuladas

Tokyo Dome
Estádio para 55 mil assentos; 56m de altura; Área da
membrana 28.592m²
Arquitetura e Construção:
Nikken Sekkei e Takenaka Corporation Bunkio,
Tokyo, Japão - 1988.
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

https://youtu.be/ObYPW5JZrjc

14/03/2024
Geometria dos Elementos Estruturais

14/03/2024
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas - Pneumáticas

VANTAGENS DESVANTAGENS
• Muito leves, portáteis e de rápida montagem e Respondem rapidamente a ações dinâmicas
desmontagem. e externas.
• Baratas, mesmo computando os custos de • Suscetível a grandes deformações e
manutenção. formação de rugas.
• Mais sustentáveis do que as estruturas • Demanda uma manutenção constante, pois
convencionais, pois trabalham com quantidades uma ruptura na membrana pode provocar o
menores de materiais, que podem também ser colapso da estrutura.
recicláveis . • Nas estruturas insufladas, há a necessidade
• Podem formar estruturas de cobertura como de bombeamento frequente de ar, e em alguns casos
peças (pilares e vigas). ininterrupto.
• Podem ser opacas, coloridas ou translúcidas. • É mais recomendável para estruturas
• Fundações simples temporárias, arquitetura efêmera, como
pavilhões de exposições e eventos.
• Vida útil menor (entre 15 e 25 anos).
Geometria dos Elementos Estruturais - Membranas

Membranas não
Tensionadas

Aeroporto Internacional de Carrasco - Uruguai Arq. Rafael Viñoly


Architects - 2006
A cobertura é revestida com três materiais diferentes –
membrana termoplástica branca e painéis de metal na parte externa e vinil de
titânio na interna – que, alinhados, garantem o efeito estético.
14/03/2024
Referências

• REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E A ARQUITETURA.


6.ed. São Paulo: Zigurate, 2010. 271p.

• CHING, Francis D. K.; ONOUYE, Barry S.; ZUBERBUHLER, Douglas. SISTEMAS


ESTRUTURAIS ILUSTRADOS: PADRÕES, SISTEMAS E PROJETO. 2. ed. BOOKMAN.
2010.

• ENGEL, Heino. SISTEMAS DE ESTRUCTURAS = SISTEMAS ESTRUTURAIS . 1. ed.


Barcelona: Gustavo Gili, 2001. 352 p
◦ Use dois alfinetes para pendurar um pedaço grande de papel nos cantos superiores. Certifique-se de
que os alfinetes estejam aproximadamente nivelados entre si (ou seja, na mesma altura do chão). A fita
pode ser usada como alternativa aos alfinetes. Com um barbante leve, de aproximadamente 60
centímetros de comprimento, amarre um pequeno laço em cada extremidade e pendure um laço
sobre cada alfinete. Certifique-se de que, quando o barbante estiver pendurado, ele esteja
inteiramente no papel. Encurte, se necessário.
◦ Trace cuidadosamente a curva catenária resultante no papel (veja a FOTO 2). Observe no desenho
que esta é a curva inicial.
◦ Teste 1: como o peso dos clipes de papel altera a forma de uma curva catenária.
◦ Testando comprimentos variados de corda para ver como a forma das curvas catenárias muda.
◦ Testando vários tipos de cordas para ver como a forma das curvas catenárias muda.
◦ Testar como o peso (por exemplo, clipes de papel) pode ser adicionado ao barbante para ver como a
forma das curvas catenárias muda
◦ A curva original pode ser mantida? Como isso é conseguido (ou seja, qual espaçamento e quantos
pontos se aproximam da curva)? Isso vale para comprimentos/tipos de cordas variados? Testar como a
alteração da localização de um ponto final altera a forma da curva catenária.
◦ Para cada variação, os alunos devem documentar o formato resultante do barbante no papel e
anotar quais variáveis foram modificadas. Nota: outra opção é documentar cada resultado
separadamente com uma câmera, permitindo que as imagens sejam compiladas digitalmente

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