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INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO DE SAÚDE DE MBANZA KONGO

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PACIENTES ATENDIDOS NOS


SERVIÇOS DE MEDICINA DO HOSPITAL PROVINCIAL DO ZAIRE (HPZ)
NO Iº TRIMESTE DE 2023.

INTEGRANTES

1. Isabel Francisco Marcos


2. Isabel Glória L. Ernesto
3. Maria Viana Vieira
4. Martins José

M´BANZA KONGO, 2022/2023


CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PACIENTES ATENDIDOS NOS
SERVIÇOS DE MEDICINA DO HOSPITAL PROVINCIAL DO ZAIRE (HPZ)
NO Iº TRIMESTE DE 2023.

INTEGRANTES

1. Isabel Francisco Marcos


2. Isabel Glória L. Ernesto
3. Maria Viana Vieira
4. Martins José

orientado por:

Gabriel Vango Nzita

M´BANZA KONGO, 2022/2023


FICHA DE APROVAÇÃO

Nomes:

1. Isabel Francisco Marcos


2. Isabel Glória L. Ernesto
3. Maria Viana Vieira
4. Martins José

Tema: CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PACIENTES


ATENDIDOS NOS SERVIÇOS DE MEDICINA DO HOSPITAL PROVINCIAL
DO ZAIRE (HPZ) NO Iº TRIMESTE DE 2023.

Aprovados aos--------/-------/-------- Nº de registo----------/2022

Banca Examinadora

Presidente professor ___________________Assinatura_____________

1º Vogal professor _____________________Assinatura_____________

2º Vogal professor _____________________Assinatura_____________

Secretário professor ___________________Assinatura______________

CLASSIFICAÇÃO________________DATA_____/_____/_____
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a Deus, aos nossos queridos parentes, irmãos amigos pela
força que nos concederam ao longo da nossa formação.

Sem esquecer a Direção da EFTSZ pelo esforço que tem feito por nós, á todo corpo
docente da instituição que sempre fez parte do nosso dia-a-dia, e para finalizar
dedicamos este trabalho à todos colegas, incluindo os que já não fazem parte do mundo
dos vivos e os que não conseguiram de terminar esta grande batalha por qualquer
motivo.
AGRADECIMENTOS

A Deus o todo poderoso, que nos guardou de todo mal e que nos momentos de angústia
nos deu largueza. Agradecemos por ter sido e continuar a ser lâmpada para os nossos
pés e luz para os nossos caminhos. Muito obrigado!

Ao orientador Gabriel Vango Nzita que teve muita paciência para conosco e por ter
ajudado bastante na elaboração do presente trabalho. Muito obrigado!

A todos os Docentes da EFTSZ, especialmente do curso de enfermagem que nos


ajudaram directa ou indirectamente para que esse trabalho se tornasse realidade.

Aos pacientes dos serviços de Medicina do hospital do Zaire, por terem ajudado no
preenchimento dos questionários.

Dirigimos os nossos agradecimentos aos nossos pais, irmãos, tios, colegas e todos que
não foram citados directamente e indirectamente que deram o seu máximo contributo
para a nossa formação sem esquecer a direção da nossa querida escola pelo
enquadramento. O nosso muito obrigado!
EPÍGRAFE

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
“Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

Fernando Pessoa
RESUMO
ABSTRAT
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANGOP= Agência Angola Press

AT1=N Receptor de Angiotensina do tipo 1

AVC= Acidente Vascular Encefálico

DASH= Dietary Approaches to Stop Hpertension ( Métodos para controle da


Hipertensão).

EFTSZ= Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Zaire

Etc...= e tantas coisas.

Fr= Frequência

HAS= Hipertensão Arterial Sistémica

HPZ= Hospital Provincial do Zaire

HTA= Hipertensão Arterial

Kg= Quilograma

m2= metro quadrado

mmHg= milímetros de mercúrio

Nº= Número

OMS= Organização Mundial da Saúde

PA= Pressão Arterial

PAD= Pressão Sanguínea

PAS= Pressão Arterial Sistólica

TCLE= Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


Sumário
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................13
2. PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................................14
3. HIPÓTESES.......................................................................................................................15
4. OBJECTIVOS:...................................................................................................................16
4.1. Objectivo Geral...........................................................................................................16
4.2. Objectivo Especifico...................................................................................................16
5. JUSTIFICATIVO...............................................................................................................17
CAP.I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................17
I. 1. DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS.................................................................17
I.2. EPIDEMIOLOGIA DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS..............................................19
I.3. ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR......................................................19
I.4. TIPOS DE HIPERTENSÕES..........................................................................................21
I. 5. CLASSIFICAÇÃO DA HIPRTENSÃO ARTERIAL.....................................................21
I.6. FISIOPATOLOGIA DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS.............................................22
I.7. DIAGNÓSTICO DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS..................................................22
I.8. CAUSAS DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS..............................................................22
I.9. TRATAMENTO DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS..................................................23
I.9.2. Tratamento farmacológico:.......................................................................................24
I. 10. CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
...............................................................................................................................................24
I. 11. PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL........................................................25
CAP. II: METODOLOGIA........................................................................................................26
II. 1. TIPO DE PESQUISAS:.................................................................................................26
II. 2. LOCAL DE ESTUDO:..................................................................................................26
II. 3. POPULAÇÃO DE ESTUDO:.......................................................................................27
II. 4. SELECÇÃO DE AMOSTRA:.......................................................................................27
II. 5. CRITÉRIO DE INCLUSÃO:.........................................................................................27
II. 6. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO:.......................................................................................27
II. 7. COLECTA DE DADOS:...............................................................................................27
II. 8. ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE DADOS:..........................................................27
II. 9. CUIDADOS ÉTICOS:...................................................................................................27
CAPÍTULO III: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS....................................28
4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................33
5. SUGESTÕES.........................................................................................................................34
6. REFERÊNCIAS.....................................................................................................................35
1.INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, que se
caracteriza por altos níveis da pressão arterial (PA), frequentemente associada a
alterações de órgãos-alvo e, consequentemente, maior risco de eventos cardiovasculares.
A prevalência de hipertensão arterial aumenta com o envelhecimento, sendo superior a
60% em pessoas acima de 60 anos (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE
HIPERTENSÃO, 2010).

A pressão Arterial recentemente é responsável em média por 30% das mortes em


indivíduos adultos no mundo (Anderson Zampier, 2011).

Cerca de 46% dos adultos em África sofre de hipertensão, uma que se


desenvolve muitas vezes de forma silenciosa em casos mais graves, a tensão arterial
elevada pode provocar um ataque cardíaco ou AVC. Manter um estilo de vida saudável
é a melhor prevenção (Parra, 2018).

Cerca de 30% População Angolana, estimada em aproximadamente 30 Milhões,


sofre de hipertensão arterial, sendo esta principal causa das doenças Cardiovaculares
(Sonhi, 2021).

Alimentação equilibrada e saudável é de grande importância para prevenir e controlar a


hipertensão. O principal cuidado que o hipertenso deve ter com a sua alimentação é
reduzir o nível de consumo de sódio, principalmente do sal de cozinha. A pesar de ser
um nutriente essencial para o ser humano, ele deve ser consumido com moderação.
(Franz, 2020).
2. PROBLEMATIZAÇÃO

A hipertensão arterial é considerada um dos grandes problemas para a saúde


pública no mundo, agravada por sua prevalência e detecção quase sempre tarde, além de
construir um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e
cerebrovasculares. A hipertensão arterial considerada assassina silenciosa é o maior
problema social dos países desenvolvidos e em muitos dos emergentes (ARAUJO S.Z,
2011).

É assintomática é considerada como um dos principais fatores de risco


modificável com prevalência elevada e baixos percentuais de controle de estado clínico
multifatoriais. Quando não tratada corretamente pode acarretar sérias complicações
como: Infarto agudo do miocárdio, e outras complicações.

Cerca de 30% da população angolana, estimada em aproximadamente 30


milhões, sofrem de hipertensão arterial, sendo esta a principal causa das doenças
cardiovasculares. Os especialistas indicam que a maioria desconhece ser portador da
doença e que os dados dão conta que a taxa de prevalência é mais elevada em cidadãos
maiores de 18 anos.

Segundo a OMS, 51% dos mortos por acidente vascular cerebral (AVC) e 45%
das mortesrelacionadas com problemas cardíacas decorrem da hipertensão. A OMS
estima que, até 2023, as doenças cardiovasculares serão responsáveis pela morte de 23,6
milhões de pessoais, em todo o mundo.

Diante desta situação pertinente levantamos a seguintes pergunta:

 Quais são as causas da hipertensão arterial em pacientes atendidos na


medicina do hospital provincial do Zaire no Iº trimestre de 2023
3. HIPÓTESES

De acordo com GIL (1991, para o) hipóteses são suposições colocadas como
respostas plausíveis e provisórias para o problema colocado, formularam-se as seguintes
hipóteses:

 Os estilos de vida inadequada influenciam a hipertensão arterial


sistêmica em pacientes
 Os sedentarismos a densidade influenciam a hipertensão arterial
sistêmica em pacientes
 A alimentação rica em sódio e em gorduras
 A fraca participação dos exercícios físicos pode desencadear a
hipertensão arterial em pacientes
4. OBJECTIVOS:

4.1. Objectivo Geral


Conhecer as causas de hipertensão arterial em pacientes atendidos na medicina
do hospital provincial do Zaire no I* trimestre de 2023

4.2. Objectivo Especifico


Relatar a vida socioeconômica dos pacientes (Sexo, Idade, Nível de
Escolaridade e Ocupação).

Diagnosticar as diferentes causas de hipertensão arterial

Identificar os fatores que causam a hipertensão arterial em pacientes.

5. JUSTIFICATIVO
A hipertensão arterial pode surgir em qualquer época da vida, inclusive durante a
gravidez, mas é muito mais comum na população adulta e idosa. Estima-se que até 80%
da população com mais de 60 anos sejam hipertensos. Nas últimas décadas, o número
de hipertensos tem aumentando progressivamente, devido a fatores como maior
expectativa e de maiores hábitos alimentares.

A elevada prevalência associada ao fato de que apenas metades dos pacientes


hipertensos conseguem manter sua pressão arterial durdamente controlada mantém a
hipertensão arterial com título de principal fator de risco para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares e AVC.

Existe um conjunto de situações que concorre para o surgimento da hipertensão,


tal como fatores socioeconômicos, estresse, sedentarismo, genéticos e estilo de vida
que, muito tendem a aderir (ANGOP, 2021).

A importância do nosso tema na sociedadevem preencher o vazio que se


encontrava na sociedade, quanto ao nível acadêmico (EFTSZ), o tema servira de modelo
das gerações vindouras.

No ponto de vista pessoal, o conhecimento das causas de hipertensão arterial


sistemática. Levam as series complicações cardiovasculares e as lesões de grandes
sistemas. Sendo nós estudantes de saúde achamos importante realizar estudos sobre
temática, a fim de conhecer as causas que está na base.
CAP.I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

I. 1. DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS

Pressão arterial

Segundo a OMS, a HTA é a elevação persistente da pressão sanguínea, ou seja,


superior a 140/90 mmhg (milímetros de mercúrio) em adultos maiores de 18 anos e não
as elevações ocasionais, a que todos estamos sujeitos sem que esta represente qualquer
anormalidade. Caracteriza-se pelo bombeamento de sangue através das nossas artérias a
uma pressão superior, aquela encontrada na maioria das pessoas. (Gus. Miguel et al
1998).

Segundo o Ministério da Saúde (2001), a hipertensão arterial sistêmica é


definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão
arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg em indivíduos que não estão fazendo uso
de medicação anti-hipertensiva.

Síndrome de cushing: Também chamada de hipercortisolismo, é uma alteração


hormonal caracterizada pelo aumento dos níveis do hormônio cortisol no sangue, o que
leva ao aparecimento de alguns sintomas característicos da doença como rápido
aumento de peso e acúmulo de gordura na região abdominal e face, além do
desenvolvimento de estrias e acne. O Sintoma mais característico desta doença é o
acúmulo de gordura apenas na região abdominal e no rosto, que também é conhecido
como face em forma de lua cheia. (BEZERRA, 2021)

Korotkoff: Korotkoff são os sons ouvidos durante a aferição da pressão arterial


através de meios não invasivos. O nome refere-se a Nikolai Sergei Korotkoff, médico
russo que os descreveu em 1905. (LIBERATORI, 2021)

Aneurisma: é a dilatação anormal de uma artéria. Diferentemente do que muitos


pensam que os aneurismas não ocorrem apenas na região do cérebro podendo ser
observados em diferentes artérias do corpo. Factores como uso de cigarro e hipertensão
são considerados de risco para o desenvolvimento desse problema. Os aneurismas são
problemas graves de saúde, uma vez que podem romper se, provocando hemorragias e
até a morte indivíduo. Os tipos mais comuns de aneurismas são: cerebral, aorta renal,
aorta abdominal. (BIANCO, 2019)

Aterosclerose: é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas


artérias. Esses depósitos dificultam a passagem de sangue dos vasos, o que chega a
causar infartos, derrames e até morte súbita. Ela pode ser desencadeada pelo excesso de
colesterol na corrente sanguínea, o que ocasiona uma reação inflamatória no endotélio,
uma capa celular que reveste as paredes internas das artérias (TENÓRIO & PINHEIRO,
2019).

Evitar os factores de risco como (Pressão alta, diabetes, obesidade e


sedentarismo etc.) é crucial para impedir o desenvolvimento da aterosclerose. A
prevenção exige uma rotina de exercícios físicos regulares, e alimentação equilibrada,
com baixa ingestão de gordura e sal. (TENORIO & PINHEIRO, 2019).

I.2. EPIDEMIOLOGIA DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS


De acordo com a OMS (2021), a hipertensão arterial aumenta significativamente
o risco de doenças cardíacas, cerebrais e renais, e é uma das principais causas de morte
em todo o mundo. Pode ser facilmente detectada por meio de aferição da pressão
arterial.

No mundo estima se que 691 milhões de pessoas sofram com hipertensão arterial,
muitas delas são adultas, dado as tendências mundiais ao aumento da expectativa de
vida em maioria dos países e ao facto que a frequência de HTA aumenta com a idade.
Segundo a vigilância de factores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito
telefónico. (Vigitel, 2010).

Em África cerca de 46% dos adultos tem hipertensão arterial, uma doença que se
desenvolve muitas vezes de forma silenciosa.

I.3. ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR


O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano é responsável pela
circulação do sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo.
O Sistema Cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos e o coração.

Vasos Sanguíneos

Os vasos sanguíneos constituem uma ampla rede de tubos por onde circula o
sangue, distribuídos por todo o corpo. Existem três tipos de vasos sanguíneos: as
artérias, as veias e os vasos capilares:

 Artérias

As artérias são vasos do sistema cardiovascular, por onde passa o sangue que sai
do coração, sendo transportado para as outras partes do corpo. A musculatura das
artérias é espessa, formada de tecido muscular bastante elástico. Permite, dessa maneira,
que as paredes se contraiam e relaxem a cada batimento cardíaco. As artérias se
ramificam pelo corpo e vão se tornando mais finas, constituindo as arteríolas, que por
sua vez se ramificam ainda mais formando os capilares.

 Veias

As veias são vasos do sistema cardiovascular que transportam o sangue das


diversas partes do corpo de volta para o coração. Sua parede é mais fina que a das
artérias e, portanto, o transporte do sangue é mais lento. Assim, a pressão do sangue no
interior das veias é baixa, o que dificulta o seu retorno ao coração. A existência de
válvulas nesses vasos faz com que o sangue se desloque sempre em direção ao coração.

Importante destacar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral e diversas
outras) transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. As veias pulmonares
transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.

 Vasos Capilares

Os vasos capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias, que


integram o sistema cardiovascular, formando uma rede de comunicação entre as artérias
e as veias.

Suas paredes são constituídas por uma camada finíssima de células, que permite a troca
de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico) do sangue para as células e vice-
versa.

Coração

O coração é um órgão do sistema cardiovascular que se localiza na caixa


torácica, entre os pulmões. Possui a função de bombear o sangue através dos vasos
sanguíneos para todo o corpo. É oco e musculoso, envolvido por uma membrana
denominada pericárdio, e internamente as cavidades cardíacas são revestidas pela
membrana chamada endocárdio. Suas paredes são constituídas por um músculo, o
miocárdio, sendo o responsável pelas contrações do coração.

O miocárdio apresenta internamente quatro cavidades: duas superiores


denominadas átrios (direito e esquerdo) e duas inferiores denominadas ventrículos
(direito e esquerdo). Os ventrículos possuem paredes mais grossas que os átrios.

O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do lado


esquerdo. No entanto, não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os dois
ventrículos.
Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem válvulas.
Entre o átrio direito e o ventrículo direito é a válvula tricúspide, já entre o átrio esquerdo
e o ventrículo esquerdo é a mitral ou bicúspide.

O coração possui dois tipos de movimentos: sístole e diástole. A sístole é o


movimento de contração em que o sangue é bombeado para o corpo. A diástole é o
movimento de relaxamento, quando o coração se enche de sangue.

Pulsação

A pulsação do sistema cardiovascular é observada a cada vez que os ventrículos


se contraem, impulsionando o sangue para as artérias, ou a cada batida do coração. Por
esse movimento de pulsação, também chamado de pulso arterial, é possível verificar a
frequência dos batimentos cardíacos. (MAGALHÃES, 2021)

É Importante destacar que o coração é um órgão que funciona em ritmo


constante. As irregularidades no seu ritmo, indicam o mau funcionamento do coração,
caracterizadas pelas arritmias cardíacas.As arritmias podem se manifestar com
palpitações, dificuldades respiratórias, dor no peito, tonturas e desmaios.

I.4. TIPOS DE HIPERTENSÕES


A HAS se divide em dois grandes grupos: a hipertensão essencial ou primária e
a secundária.

Na HAS essencial não existe um fator etiológico identificável. De acordo com os


conceitos mais modernos, a hipertensão primária resulta da interação entre fatores
genéticos e fatores ambientais (consumo excessivo de sal, sedentarismo, obesidade,
tabagismo, entre outros), enquanto na hipertensão secundária existe uma causa
estrutural ou hormonal bem definida.

I. 5. CLASSIFICAÇÃO DA HIPRTENSÃO ARTERIAL

Quadro nº01: Classificação da Hipertensão Arterial.

Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)


PA ótima <120 <80
PA normal 120-129 80-84
Pré Hipertensão 130-139 85-89
HTA de estágio 1 140-159 90-99
HTA de estágio 2 160-179 109-109
HTA de estágio 3 ≥180 ≥110
Fonte: Barroso et al, 2020.

I.6. FISIOPATOLOGIA DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS


A pressão sanguínea (PS) é uma função do débito cardíaco multiplicado pela
resistência periférica (a resistência nos vasos sanguíneos ao fluxo de sangue). O débito
dos vasos afeta o fluxo de sangue. Quando o diâmetro está diminuído como na artrose, a
resistência e a pressão sanguínea aumentam. Inversamente quando o diâmetro está
aumentado (comum o na terapia com droga vasodilatadora), a resistência se reduz e a
pressão sanguínea é diminuída. (Krause, 2013).

I.7. DIAGNÓSTICO DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS


O diagnóstico da HAS consiste na média aritmética da PA maior ou igual a
140/90mmhg, verificada em pelo menos três dias diferentes com intervalo mínimo de
uma semana entre as medidas, ou seja, soma-se a média das medidas do primeiro dia
mais as duas medidas subsequentes e divide-se por três.

A constatação de um valor elevado em apenas um dia, mesmo que em mais do


que uma medida, não é suficiente para estabelecer o diagnóstico de hipertensão.

Cabe salientar o cuidado de se fazer o diagnóstico correto da HAS, uma vez que
se trata de uma condição crônica que acompanhará o indivíduo por toda a vida. Deve-se
evitar verificar a PA em situações de estresse físico (dor) e emocional (luto, ansiedade),
pois um valor elevado, muitas vezes, é consequência dessas condições. (MINISTÉRIO
DA SAÚDE 2010).
I.8. CAUSAS DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS
Na maioria das vezes não conseguimos saber com precisão a causa da
Hipertensão Arterial, mas sabemos que muitos fatores tanto os modificáveis como os
não modificáveis podem ser igualmente responsáveis.

Fatores não modificáveis:

 Hereditariedade
 Idade
 Raça

Factores modificáveis:

 Obesidade
 Tabagismo
 Consumo excessivo de sal, principalmente na alimentação.
 Consumo excessivo debebidasalcoólicas.
 Estresse. (Machado, 2013).

I.9. TRATAMENTO DAS HIPERTENSÕES ARTERIAIS


Jardim et al.(1996) afirma que o tratamento para o controle da hipertensão
arterial inclui, além de utilização de medicamentos, a modificação de hábitos de vida. O
tratamento farmacológico para o controle da hipertensão arterial tem como objetivos
principais melhorar a qualidade de vida, prevenir doenças, complicações agudas e
reduzir a morbi mortalidade. Pinheiro, (2009).

Existem duas abordagens terapêuticas para o tratamento da hipertensão arterial,


o não farmacológico que consiste em Modificações no Estilo de Vida ( MEV) e o
farmacológico no qual é feito o uso de terapia medicamentosa.( Kieller, 2004).

I.9.1. Tratamento não farmacológico:


O tratamento não medicamentoso constitui a medida fundamental na abordagem
da HAS, as principais estratégias para ele incluem a MEV como:

 Controle de peso: IMC>25 kg/m2


 Adopção de hábitos alimentares saudáveis (DASH).
 Redução do consumo de bebidas alcoólicas e sal.
 Abandono do tabagismo.
 Realizar exercícios físicos e incentivar consumo de frutas, verduras e produtos
lácteos, baixo teor de gorduras e consumo de alimentos com baixa densidade
calórica. (Brasil, 2006).

I.9.2. Tratamento farmacológico:


Quanto ao tratamento medicamentoso da HAS, o objetivo primordial é a redução da
morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Assim, os anti-hipertensivos devem não
só reduzir a pressão arterial, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não-
fatais, e, se possível, a taxa de mortalidade.
Qualquer medicamento dos grupos de anti-hipertensivos comercialmente
disponíveis, desde que resguardadas as indicações e contraindicações específicas, pode
ser utilizado para o tratamento da hipertensão arterial. Devem-se ponderar algumas
características na escolha dos anti-hipertensivos a serem utilizados, como ser eficaz por
via oral, administração em menor número de tomadas diárias, ser seguro e bem tolerado,
ser iniciado com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica,
possibilidade de associação com outros antihipertensivos, dentre outras. (WRIGHT,
LEE e CHAMBER, 1999).

Medicamentos:

 Diuréticos: Hidroclorotiazida, furosemida, espironolactona.


 Vasodilatadores de ação direta: Hidralazina, prasozin, diazóxido.
 Inibidores da atividade simpática central: Clonidina
 Inibidores de síntese, liberação ou recaptação de norepinefrina: Reserpina
guanetidina.
 Drogas que atuam como falsos neurotransmissores: Alfa-metildopa
 Bloqueadores de receptores adrenérgicos: Alfa: Fenoxibenzamina, fentolamina
Beta: Propranolol, metoprolol, oxprenolol.
 Bloqueadores de canais de cálcio: Verapamil, nifedipina, diltiazem.
I. 10. CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM HIPERTENSÃO
ARTERIAL
Os fatores psicossociais têm fundamental importância nesse processo, sendo
queas características das relações sociais têm determinação essencial sobre a saúde,
principalmente por sua influência nos elementos psíquicos. (FARIA et al.2010).

Santos e Oliveira (2013) destacam que ocuidado centrado na doença preocupa-se


excessivamente com o diagnóstico e tratamento, sendo seu objeto a doença e sua
finalidade a cura ou controle da mesma. Esse modelo gera baixa adesão do paciente, que
tem pouca ou nenhuma autonomia, já que não é considerado no processo de cuidado. O
modelo de cuidado centrado na pessoa surge, em contrapartida, para que o paciente seja
comprometido com sua saúde.

I. 11. PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL


Para prevenir a hipertensão arterial, o passo inicial é melhorar o estilo de vida.
Um estilo de vida saudável influência muito para controlar a hipertensão.
(SOCIEDADE PORTUGUESA DE CARDIOLOGIA, 2021).

Para controlar os valores de pressão arterial devem se adotar hábitos de vida


saudáveis, como:

 Manter o peso ideal;


 Ter uma alimentação equilibrada;
 Praticar exercícios físicos, mas evitar esforços excessivos;
 Reduzir o teor de sal na sua dieta;
 Parar de fumar;
 Parar ou moderar o consumo de álcool;
 Evitar o consumo de cafeína, café e estimulantes;
 Aprenda a lidar com o estresse;
 Descansar adequadamente;
 Controlar os seus níveis de glicemia;
 Monitorar a pressão arterial regularmente;

A alimentação é tão importante na prevenção da pressão alta que há uma dieta


específica para esse fim. É a DASH <<Dieta para combater a hipertensão>>. Ela foi
criada em 1997 e se baseia em generosas doses de vegetais, frutas, legumes, e grãos
integrais no cardápio como forma de combater a elevação da pressão. São alimentos
carregados de nutrientes como potássio, cálcio e magnésio – minerais que regulam a
contração dos vasos sanguíneos e do coração. (PINHEIRO & TENORIO, 2018)

(PINHEIRO & TENORIO, 2018) Argumentaram ainda sobre o consumo de


sódio, que por outro lado, deve ser moderado. Ele é o principal componente do sal de
cozinha, e se exagerar na dose é um perigo. A recomendação da Organização Mundial
da Saúde (OMS) é ingerir no máximo 5 gramas de sal por dia. Isso equivale a uma
colher de chá.

CAP. II: METODOLOGIA

II. 1. TIPO DE PESQUISAS:


Tratamos de estudos de pesquisas descritiva transversal, desenvolvidas algumas
características de uma amostra ou fenômeno. Sem esquecer a entrevista ou o diálogo
que nos ajudara a entrar em contato com a nossa população, (MINAJO, 2011, p8).

II. 2. LOCAL DE ESTUDO:


O presente estudo foi realizado no hospital provincial do Zaire no serviço de
medicina de Mbanza Kongo, Bairro sagrada esperança. Esta unidade encontra-se no
segundo nível de acordo com a classificação do ministério da saúde. Nesta organização
existe: Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem sem esquecer os trabalhadores
administrativos e do regime geral. A situação geográfica do hospital provincial do Zaire,
é; está a norte junto da universidade 11 de Novembro, a sul da pista, a este junto ao
Martins Kidito e a oeste junto a Repartição de saúde

II. 3. POPULAÇÃO DE ESTUDO:


Nesta pesquisa a população em estudos foi um universo de trinta (30) que foi
constituída por todos os pacientes com hipertensão arterial sistêmica que estiveram
internados naquele serviço no Iº trimestre de 2023.

II. 4. SELECÇÃO DE AMOSTRA:


Foi selecionada uma amostra não probabilística, com abordagem quali-
quantitativo utilizando a técnica de seleção aleatória simples. E a amostra tirada na
população apresentada é de vinte (20) pacientes com a patologia de hipertensão arterial
corresponde à 67% da população em percentagem.

II. 5. CRITÉRIO DE INCLUSÃO:


Foram incluídos do estudo todos os pacientes que apresentaram disponibilidade
em participar dele.
II. 6. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO:
Foram excluídos todos os pacientes que não apresentaram disponibilidade em
participar do mesmo.

II. 7. COLECTA DE DADOS:


Os dados foram obtidos por meio de questionários com modelo de (FREGONA,
et al, 2017) que o pesquisador submeteu a um pré-teste em 15 pacientes com
hipertensão arterial sistêmica no Hospital Municipal de Mbanza Kongo.

II. 8. ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE DADOS:


Todos os dados obtidos nesta pesquisa foram apresentados e processados por
meio de tabelas (Estáticas) ou em termos de percentagem, e os resultados foram
compartilhados e analisados com aplicabilidade de método estatístico descritivo
auxiliado e processado através do computador através do programa Microsoft Word
2010 e maquina calculadora e apresentação do trabalho feita através do programa
Microsoft Power Point.

II. 9. CUIDADOS ÉTICOS:


Nesta pesquisa os dados coletados não foram divulgados, apenas serviram de
suporte para o nosso estudo.

Foi entregue à direção desta unidade um termo de consentimento livre esclarecimento


(TCLE), e juramos que o anonimato dos participantes foi garantido.
CAPÍTULO III: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS

TABELA Nº 01: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO


QUANTO A FAIXA ETÁRIA.

Faixa etária Fr (%)


18-22 Anos 2 5
23-27 Anos 3 8
28-32 Anos 3 8
33-37 Anos 6 15
38-42 Anos 5 12
43-47 Anos 8 20
≥48 Anos 13 32
Total 40 100
Fonte: Questionário.

Depois da observação do resultado de inquérito, vimos que 13 (32%) da amostra


encontra se na faixa etária ≥48 anos e 2 (5%), encontra-se nos 18-22 anos.

TABELA Nº 02: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO


QUANTO AO SEXO.

Sexo Fr (%)
Masculino 19 47,5
Feminino 21 53,5
Total 40 100
Fonte: Questionário

Segundo os resultados obtidos na tabela nº 02, constatamos que: 21(53,5%) dos


inquiridos são do sexo feminino e 19(47,5%) são do sexo masculino.
TABELA Nº 03: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO
QUANTO AO NÍVEL DE ESCOLARIDADE.

Nível de escolaridade Fr Percentagem (%)


Ensino Primário 7 18
IºCiclo 9 22
IIº Ciclo 14 35
Ensino Superior 4 10
Não Referenciado 6 15
Total 40 100
Fonte: Questionário

No total de pacientes internados nos serviços de Medicina, 14(35%) têm segundo Ciclo
concluído e 4(10%) alegam ter ensino superior concluído.

TABELA Nº 04: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO


QUANTO A OCUPAÇÃO DO PACIENTE.

Ocupação Fr %
Empregado 6 15
Desempregado 18 45
Camponês 14 35
Trabalhador Doméstico 2 5
Total 40 100
Fonte: Questionário

Dados da tabela acima, evidenciam que 18(45%) dos pacientes é desempregada e


2(5%) é camponesa.
TABELA Nº 05: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO
QUANTO AO CONSUMO DE TABACO.

Fuma? Fr %
Sim 5 10
Não 35 90
Total 40 100
Fonte: Questionário

Podemos observar com base a tabela acima que 35(90%) dos pacientes não fuma e
2(10%) é fumante.

TABELA Nº06: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO


QUANTO AO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS.

Consome bebidas Fr %
alcoólicas?
Sim 13 33

Não 27 67

Total 40 100

Fonte:Questionário

No aos resultados quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, 27(67%) dos pacientes


respondeu não consome bebidas alcoólicas e 13(33%) responderam o contrário.
TABELA Nº 07: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO
QUANTO A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS.

Pratica exercícios físicos? Fr %


Sim 11 28
Não 29 72
Total 40 100
Fonte: Questionário.

Depois do inquérito averiguamos que; 29(72%) dos pacientes não têm feito exercícios
físicos e 11(28%) tem feito.

TABELA Nº 08: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO


QUANTO AO CONTROLO DA TA.

Tem controlado a TA? Fr %


Sim 27 68
Não 13 32
Total 40 100
Fonte: Questionário.

Dados da tabela acima mostram que a maioria 27 (68%) dos pacientes tem controlado a
TA e 13 (32%) não tem controlado.
TABELA Nº 09: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO
QUANTO A POSSÍVEL CAUSA.

O que acredita que lhe Fr %


causou a HTA
Consumo excessivo de sal 14 35
Herdada de seus pais 16 40
Obesidade 0 0
Pensamento excessivo 10 25
Total 40 100
Fonte: Questionário.

Quanto a causa de HTA, podemos ver que 16 (40%) dos pacientes disse que herdou-a
de seus pais (genética), 14 (35%) têm consumido salexcessivamente e sem esquecer de
que, 10 (25%) tem pensamentos excessivos.

TABELA Nº 10: DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS DE INQUÉRITO


QUANTO A AVALIAÇÃO DE PESO.

Tem avaliado o peso? Fr %


Sim 16 40
Não 24 60
Total 40 100
Fonte: Questionário.

O resultado obtido evidencia que 60% dos pacientes não tem avaliado seu peso e 40%
tem avaliado regularmente.
4. CONCLUSÃO
5. SUGESTÕES
6. REFERÊNCIAS

1. ANVISA. Educação e Informação em Saúde. 2011. Acesso em 03 de


Dezembro de 2015.
2. Araújo, G.B.S, T.R. Adesão ao tratamento Anti Hipertensivo; uma análise
conceptual. Ver.Eletr. Enf. V.08, n. 02, p. 259-272, 2006. Disponível em:
http://www.fen.ufg.br/ revista acesso 10 de Maio 2011.
3. BRASIL, Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com
doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde,
2013.
4. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de políticas de saúde. Hipertensão
arterial sistêmica- Cadernos de Atenção Básica nº15. Brasília, D.F. 2006, 58
p.
5. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Informes
Técnicos institucionais- Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão
Arterial e ao Diabetes Mellitus. Departamento de Acções programáticas
Estratégicas. Brasília, D.F. 2001, 26p.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS, 2010. Disponível em:
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7. CHOBANIAN, A. V. et al. The Seventh Report of the Joint National
Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High
Blood Pressure. The JNC 7 report. JAMA, [S.l.], v. 289, n. 6, p. 2560-2572,
dez. 2003.
8. DIRETRIZES Brasileiras de hipertensão. ArqBrasCardiol 2006 Fev: 1-48.
9. DIRETRIZES. Sociedade brasileira de Cardiologia/Sociedade Brasileira de
Hipertensão/Sociedade Brasileira de nefrologia. VI Diretrizes brasileiras de
hipertensão. Arq. BrasCardiol 2010, 95( 1 supl. 1):1-51.
10. FRANZ R. S. Hipertensão Arterial, 2ª edição em: Agosto de 2020.
11. Jardim, et al. In:Arq. BrasCardiol, 2007; 88(4):452-457.
12. Kieller, M. Assistência de Enfermagem a pacientes com hipertensão arterial
sistêmica. Revista de Enfermagem. UNISA 2004. http:www.unisa.br>
Acesso em: 30 de outubro 2011.
13. KRAUSE. (2013). Alimentos, Nutrição e Dietoterapia
14. LIMA, M Monografia: a engenharia da produção académica. São Paulo:
Saraiva, 2004.
15. MAGALHÃES, Lana. Sistema Cardiovascular. Toda Matéria, [s.d.].
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/sistema-cardiovascular/.
Acesso em: 30 mar. 2023
16. Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA,
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brasileira de hipertensão arterial. ArqBrasCardiol. 2016;107(3 supl.3):1-83.
17. MENDES EV. As mudanças na atenção à saúde e a gestão da clínica. In:
Mendes EV. As redes de atenção a saúde, 2 edições, Brasil, Organização Pan
Americana de Saúde, 2011.
18. PIERIN, A.M.G et al. O perfil de um grupo de pessoas hipertensas de acordo
com conhecimento e gravidade da doença. Ver. Esc. Enf. USP, v.35, n.1,
p11-8, mar. 2001. Disponível: <http:www.scielo.com>. Acesso em: 30 de
outubro 2011.
19. PINHEIRO, M.B.G Dificuldade de Adesão do Idoso ao Tratamento
Farmacológico para Hipertensão Arterial, 2009. Disponível em:
http://www.nes.com.br/biblioteca>. Acesso em: 22 de Junho de 2011.
20. RASTREAMENTO. Brasília : Ministério da Saúde, 2010. (Cadernos de
Atenção Básica).
21. SACKS F.M. et al. Effects on blood pressure of reduced dietary sodium and
the Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) diet. N Engl J Med.
2001.
22. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretrizes brasileiras
de hipertensão arterial. Arq.Bras. Cardiol. Vol.89 no.3 São Paulo Sept. 2007.
Disponível em: http://www.scielo.com.br>. Acesso em: 30 de outubro 2011.
23. Sonhi, A 30 por cento de Angolanos considerados hipertensos em: 08 de
outubro de 2011.
24. WRIGHT J.M; LEE C-H; CHAMBER G.K. Systematic review of
antihypertensive therapies: does the evidence assist in choosing a first-line
drug. CMAJ. 1999.
OS DEZ (10) ARTIGOS:

1-SEGUNDO O AUTOR CARLOS ALBERTO MARCHADO;

Diz que a hipertensão arterial é quando a pressão que o sangue faz na parede das
artérias, para ele se movimentar, é muito forte ficando acima dos limites normais.

Ex:

 O sangue circula pelo corpo humano graças ao efeito impulso do coração;


 A hipertensão arterial não tem cura, mais tem controlo

2-SEGUNDO O AUTOR BARROSO;


Diz que a hipertensão arterial é uma condição clinica multifatorial caracterizada por
elevação sustentada dos níveis pressóricos frequentemente se associam os distúrbios
metabólicos.

3-DE ACORDO COM O AUTOR BRUNO MARÇAL;

Diz que as causas da hipertensão arterial podem ser:

 Histórico familiar; a doença é mais prevalente na população negra e asiático,


obesidade, poluição, estresse, sono irregular.

4-DE ACORDO COM A OMS

Diz-se que a hipertensão arterial não tem uma causa especifica mais alguns fatores
podem favorecer ao aparecimento da doença, especialmente naqueles que tem uma
tendência hereditária para desenvolve-la.

Grande consumo de sódio nas refeições, sobre peso e obesidade, sedentarismo, estresse,
tabagismo, excesso de bebidas alcoólicas.

5-DE ACORDO COM O AUTOR PEDRO PINHEIRO;

Diz que não se sabe exatamente para que a hipertensão primaria surgem mais sabe-se
que ela é causada por múltiplos fatores genéticos e de hábitos de vida.

6-SEGUNDO O AUTOR (DELL ACQUA ET AL EM 1997),

Em uma amostra 66 sujeitos, verificaram que apenas 5% relataram não saberem sobre a
definição da hipertensão arterial, embora tenha concluído também que grande parte da
amostra apresentou conceitos vagos e pouco elaborados.

O fato de metade da amostra referiu não apresentar sintomas antes do descobrimento da


hipertensão arterial justifica-se, uma vez esta é uma doença geralmente assintomática.
Os sintomas mais citados concedem com aqueles encontrados por CARVALHO et al e
são comuns, podendo ocorrer facilmente em decorrência de outras doenças, confundido
o paciente.

7-SEGUNDO O AUTOR (JARDIM ET AL EM 1996)


concluíam que modificar habito de vida envolve mudanças na forma de viver e na
própria ideia de saúde que o indivíduo possui. A concepção de saúde é formada por
meio da vivencia e experiência pessoal de cada indivíduo, tendo estreita relação com
suas crenças, ideias, valores, pensamentos e sentimentos.

A creditasse que as crenças de acordo com as quais os pessoais tendem a viver afeta
diretamente os hipertensos na forma com enfrentam a doença e o tratamento dessa
enfermidade.

8- SEGUNDO O AUTOR PIERIN EM 1989.

Concluiu que o fato de os pacientes conhecerem, de forma inadequada ou parcialmente


os riscos da hipertensão não controlada pode ser um fato que favorece a não adesão ao
tratamento.

Observou-se também um desconhecimento da etiologia da hipertensão arterial é uma


concentração de resposta, atribuídas as causas da doença aos aspectos emocionas.

9-SEGUNDO O AUTOR MACIEL EM 1994.

Concluiu que é frequente médicos e pacientes rotularem a doença hipertensiva de


emocional e nervosa, evidenciando um reducionismo na atribuição das causas da
hipertensão arterial. Tal fato poderiam ser explicados pela inexistência de uma causa
física identificável.

A concentração de respostas nas categorias de aspectos emocionais e hábitos


alimentares inadequados parece surgir um desconhecimento ou não compreensão da
natureza multifatorial da hipertensão arterial.

10-SEGUNDO O AUTOR TEIXEIRA EM 1996.

Concluiu que observou-se que os pacientes apresentaram um sistema de crenças


distorcido em relação a doença hipertensiva, associado a um conhecimento parcial sobre
diversos aspectos da hipertensão arterial.

BIBLIOGRAFIA

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nutricional com hipertensão arterial dos adultos
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 Gil (2002) Como elaborar projeto de pesquisa 4ºedição são paulo alta.

 Minajo (2011) pesquisa social, Teoria Metodo e criatividade petropoli, RJ,


Vozes

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