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Direito Comercial II (Sociedades Comerciais) - Cas - 240301 - 094137
Direito Comercial II (Sociedades Comerciais) - Cas - 240301 - 094137
TURMA A, 2023/2024
Regência: Prof. Doutor Luís Menezes Leitão
ÍNDICE
CASO N.º 1: A FAMÍLIA ARNEIRO E SUAS SOCIEDADES .................................................................................. 1
CASO N.º 2: O CASO DO AIRES ................................................................................................................................. 3
CASO N.º 3: O FINANCIAMENTO DA CLAVE DE SOL ....................................................................................... 4
CASO N.º 4: OS LUCROS E A INFORMAÇÃO SOBRE O METRO DO VOUGA ................................................ 5
António e Bento são irmãos e únicos herdeiros dos negócios da família. Após a
morte do Conde de Arneiro, seu pai, os irmãos resolveram constituir três sociedades
com a património familiar das quais eram os únicos sócios e administradores:
(i) a sociedade Solar do Arneiro, Lda., que tinha por objecto a exploração de
turismo rural, à qual alocaram o solar da família em Ponte de Lima;
Não obstante a constituição das três sociedades, na prática, a vida manteve-se tal
qual era em vida do Conde Arneiro: António e Bento viviam no solar e sempre
entenderam o património das sociedades como património familiar... Tal entendimento
manifestava-se, sobretudo, na total ausência de disciplina no que diz respeito à distinção
entre a conta bancária pessoal dos sócios (muito avultada) e a conta bancária das
sociedades. Despesas sociais eram pagas pelos sócios e vice-versa. Na prática,
utilizava-se o saldo que melhor se apresentasse para o efeito, independentemente da
natureza da despesa, operação, etc.
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Tal confusão não existia apenas entre sócios e sociedade mas também entre as
próprias sociedades... Por exemplo: as despesas da Solar do Arneiro, Lda. eram muitas
vezes suportadas pelo exercício da VitArneiro, SA.
3 – O negócio do vinho alvarinho está a correr bastante bem aos irmãos Arneiro,
que sonham agora em lançar-se na exportação. Para o efeito, a VitArneiro, SA. necessita
de contrair um financiamento bancário o que exige a constituição de uma hipoteca. Todo
o património imobiliário (incluindo os hectares de vinha) é propriedade da Solar
Arneiro, Lda.. Para além disso, António necessita de um financiamento pessoal que
exige igualmente a constituição de uma garantia real.
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CASO N.º 2: O CASO DO AIRES
Depois de uns problemas com o notário, decidiram que Alberto, afinal, entrava
com um equipamento industrial de cozinha e embalagem, que comparara para o seu
restaurante, por € 25.000, e que estava por estrear, mas para manterem o equilíbrio,
decidiram que cada um dos sócios ficaria com uma quota de € 20.000.
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4 – As respostas seriam diferentes se estivéssemos perante uma sociedade por
quotas?
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Quid iuris?
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2 – Caso todos os sócios concordassem em alterar a cláusula 10.ª, haveria
lucros a distribuir, em 2016, depois de apurados os resultados do exercício de
2015? A resposta seria a mesma se, durante o ano de 2019, a gerência verificasse
que a locomotora adquirida pela PV, avaliada em € 500.000, se perdera
definitivamente num acidente, e que este dano não estava coberto por qualquer
seguro?