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Redação e Literatura II

REDAÇÃO E LITERATURA II
“Caderno VIII – 3° trimestre”
Samira dos Santos Ramos
(versão para estudo)

Ensino Médio
Integrado ao Técnico
IFMG Campus Bambuí – Ensino Médio Integrado ao Técnico

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Redação e Literatura II

Sumário

POSTAGEM 1 – Literatura pós-modernista e currículos .................................... 3

8.1 E depois do Modernismo, vem o quê? .............................................. 3


8.1.1 Concretismo................................................................................ 4
8.1.2 Tropicália .................................................................................... 5
8.1.3 Literatura de Resistência, Literatura Marginal e a Geração do
Mimeógrafo ............................................................................... 6
8.1.4 Cadernos Negros ........................................................................ 8

8.2 Currículos .......................................................................................... 9


8.2.1 Currículo Vitae .......................................................................... 10
8.2.2 Currículo Lattes......................................................................... 10
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 11

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POSTAGEM 1 – Literatura pós-modernista e currículos

Objetivos
Compreender o conceito de literatura pós-modernista e as
correntes literárias a partir da década de 1960 no Brasil.

Nesta primeira postagem do último trimestre do curso, vamos conhecer a literatura pós-
modernista no Brasil, bem como as relações culturais e artísticas advindas dela.
Também vamos falar um pouquinho de duas formas de currículo importantes: o Lattes e
o Vitae.

8.1 E depois do Modernismo, vem o quê?

Nesta aula você vai:

- Conhecer as tendências literárias no Brasil nas décadas de 1950, 1960 e 1970.


- Ler alguns excertos de textos de cada uma dessas tendências.

Em primeiro lugar, é importante frisar que não há consenso sobre se a Geração de 45 é


a 3ª geração modernista ou é uma geração pós-modernista, assim, ao pesquisar “pós-
modernismo” podem encontrar autores como Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Outra coisa,
alguns autores, como Vinícius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, publicaram por um
longo período de tempo, ultrapassando suas escritas modernistas e se filiando a novas estéticas.
A partir de agora, deixamos de usar “escolas literárias” para designar como “tendências”,
pois as nuances das escritas mais contemporâneas nem sempre podem ser averiguadas de
forma tão precisas. Como metáfora, pensem no conto dos cegos que apalpam um elefante:
nenhum tem a dimensão da grandeza do animal e cada um o descreve como sente: o que segura
a cauda, imagina uma rocha com uma cordinha. O que segura a orelha, imagina uma cortina.
Apenas a nossa distância no tempo e a sobrevivência dessas obras em nossa cultura
garantirão quais dessas tendências eram parte de uma mesma “escola”, ou mesmo definirão se
ainda são possíveis pensar escolas literárias neste século.
As tendências que estudaremos brevemente neste caderno já são consideradas “pós-
modernistas” por alguns pesquisadores e “literatura contemporânea” por outros. Em nossos

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estudos chamaremos de “pós-modernista” até a década de 1970 e de contemporânea a literatura


dos últimos cinquenta anos.

8.1.1 Concretismo

Leia os poemas abaixo:

Você sabe o que é cloaca? Pesquise. Vai aumentar o impacto do poema de Décio Pignatari,
publicado em 1958 no quarto número da revista Noigrades. Nele, o poeta usa da linguagem da
propaganda, com o verbo no imperativo, “beba”, e a repetição sonora para ironizar e
ressignificar a linguagem publicitária, levando a uma crítica à sociedade de consumo.
Observe também a disposição das palavras no poema. O uso dos espaços. Este é um
poema concretista, ou um poema-objeto. Isto porque a sonoridade e o sentido das palavras
passam a se conjulgar com a materialidade dessas letras no espaço. São poemas visuais, que
se diferem das escolas anteriores, quando o poema tinha sentido completo ao ser recitado.
Agora, estes poemas só fazem sentido se forem vistos. As artes visuais e as palavras se
entrecruzam em diversos poemas concretos.

O primeiro movimento importante do período contemporâneo da nossa literatura é o Concretismo, que


surgiu em São Paulo, com o lançamento da revista Noigandres (1952- 62), publicada pelos irmãos
Augusto e Haroldo de Campos e por Décio Pignatari. O grupo tinha como proposta uma poesia concreta,
isto é, uma poesia-objeto, sem a presença do eu lírico, que falasse por si só, radicalizando as experiências
com a linguagem-objeto, feitas por João Cabral de Melo Neto. Influenciada pelo Futurismo e pelo
Cubismo, a poesia concreta rompia com o verso linear e explorava recursos tipográficos, como tipos e
tamanhos de letras, cores, texturas, sugerindo movimento e convidando o leitor para ler o texto de
variadas formas. Também participaram desse grupo os poetas José Lino Grünewald, Ronaldo Azeredo,
Wladimir Dias Pinto, Mário Chamie e José Paulo Paes, entre outros.

CEREJA, W. R.; VIANNA, C. D. A.; DAMIEN, C. Português contemporâneo: diálogo, reflexão e uso. Volume1a edição. São Paulo: Saraiva,
2016, p. 253.

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8.1.2 Tropicália

O tropicalismo foi um movimento cultural-artístico-musical do final da década de 1960.


Será estudado mais profundamente na disciplina de Arte, no entanto, é necessário observar que
o Tropicalismo sofreu influência da Primeira Geração Modernista, com o antropofagismo cultural
que combinava a guitarra elétrica com ritmos brasileiros, e suas letras adquiriram muito do
Concretismo. O poeta piauiense, Torquato Neto (1944-1972), foi um nome importante do
movimento tropicalista, inclusive participando do álbum-manifesto “Tropicália ou Panis et
circenses”.

Let’s Play That

quando eu nasci
um anjo louco muito louco
veio ler a minha mão
não era um anjo barroco
era um anjo muito louco, torto
com asas de avião

eis que esse anjo me disse


apertando a minha mão
com um sorriso entre dentes
vai bicho desafinar
o coro dos contentes
vai bicho desafinar
o coro dos contentes
let’s play that

O movimento foi formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Rogério Duprat e a
banda Os Mutantes, entre outros artistas ou grupos. E sua estética permanece em autores e
compositores como Arnaldo Antunes. Leia a letra de música a seguir, parte do álbum “Tropicália
ou Panis et circenses”, que inaugura formalmente o Tropicalismo:

Panis et circenses (Caetano Veloso e Gilberto Gil)

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
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Mas as pessoas na sala de jantar


São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo Sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

O que um assassinato passional às cinco horas na avenida central representa? Como


essa imagem se opõe às pessoas na sala de jantar? Que pessoas seriam essas? Entre o desejo
de mudança e a indiferença, os compositores vão desvelando uma crítica social. Panis et
circenses (1968), ou seja, “pão e circo”, é uma música crítica à política populista promovida no
início da ditadura militar no Brasil, a partir de 1964, ao
mesmo tempo em que critica a passividade da
população perante o golpe militar.

O Tropicalismo durou pouco tempo. Durante um


show em que foi apresentada a bandeira-poema de
Hélio Oiticica, “Seja marginal, seja herói”, em 22 de
dezembro de 1969, Gil e Caetano são presos e, em
seguida, exilados. Mas suas marcas na arte brasileira
Seja marginal seja herói (1968), bandeira-poema
são profundas até hoje, inclusive na poesia. Foi de Hélio Oiticica, pintura sobre tecido, 85 x 114,5
x 3 cm, da Coleção Eugênio Pacelli.
precursor da Literatura de Resistência, através das
Leia mais em https://mam.rio/obras-de-arte/por-
letras das músicas e dos textos dramáticos (teatrais), que-homenagear-bandidos/

ambos estudados em Literatura.

8.1.3 Literatura de Resistência, Literatura Marginal e a Geração do Mimeógrafo

Além dos Tropicalistas, outros escritores e compositores também escreveram, durante as


décadas de 1960 e 1970, literaturas consideradas subversivas pelo governo militar do período.
Após o Ato Institucional (AI) n° 5, a maior parte deles foi presa e/ou exilada. Entre eles, Chico
Buarque de Holanda, compositor de uma das músicas mais emblemáticas do período “Cálice”, e
o poeta Ferreira Gullar:

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MAIO 1964

Na leiteria a tarde se reparte


em iogurtes, coalhadas, copos
de leite
e no espelho meu rosto. São
quatro horas da tarde, em maio.

Tenho 33 anos e uma gastrite. Amo


a vida
que é cheia de crianças, de flores
e mulheres, a vida,
esse direito de estar no mundo,
ter dois pés e mãos, uma cara
e a fome de tudo, a esperança.
Esse direito de todos
que nenhum ato
institucional ou constitucional
pode cassar ou legar.

Mas quantos amigos presos!


quantos em cárceres escuros
onde a tarde fede a urina e terror.
Há muita famílias sem rumo esta tarde
nos subúrbios de ferro e gás
onde brinca irremida a infância da classe operária.

Estou aqui. O espelho


não guardará a marca deste rosto,
se simplesmente saio do lugar
ou se morro
se me matam.
Estou aqui e não estarei, um dia,
em parte alguma.
Que importa, pois?
A luta comum me acende o sangue
e me bate no peito
como o coice de uma lembrança.

Disponível em http://cogetes.epsjv.fiocruz.br/storage/11%C2%BA-ciclo-Ferreira-Gullar-Melhores-Poemas-Ferreira-
Gullar-p_5f45bb02ea287.pdf

Enquanto a maior parte dos artistas


reconhecidos estavam no exílio, outro grupo, para
dliblar a censura e as editoras, constantemente
vistoriadas pelos censores, passou a vender seus
textos na porta dos teatros, eventos musicais e
cinemas. Eram os poetas marginais da Geração do
Mimeógrafo (forma com que reproduziam a maior
parte das obras. Entre eles, Chacal, Hilda Hilst,
Roberto Piva, Cacaso, Ana Cristina César e Waly
Salomão, renovavam os temas da poesia nacional.

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Leia o poema de Ana Cristina César. A importante autora da Geração do Mimeógrafo escreve o
que é chamado de poesia confecional. Seus poemas muitas vezes estão na fronteira entre a prosa poética
e a poesia, acompanhando o fluxo de pensamento do eu-poético, muitas vezes identificando a autora nos
versos. Os conflitos da adolescência, de sua formação como mulher, misturam-se a conflitos existenciais
e metalinguísticos.

Noite de Natal.
Estou bonita que é um desperdício.
Não sinto nada
Não sinto nada, mamãe
Esqueci
Menti de dia
Antigamente eu sabia escrever
Hoje beijo os pacientes na entrada e na saída
com desvelo técnico.
Freud e eu brigamos muito.
Irene no céu desmente: deixou de
trepar aos 45 anos
Entretanto sou moça
estreando um bico fino que anda feio,
pisa mais que deve,
me leva indesejável pra perto das
botas pretas
pudera
CESAR, Ana Cristina. Noite de Natal. In: __________. A teus pés.
São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2016. p. 66. (‘Poesia de Bolso’)

8.1.4 Cadernos Negros

Outro importante movimento que se inicia na década de 1970 é o Cadernos Negros,


publicações idealizadas por Cuti (Luiz Silva) e Hugo Ferreira, além da participação de autores
como Eduardo de Oliveira e Oswaldo de Camargo.
Os Cadernos foram concebidos durante os anos 1970, num contexto onde efervesciam movimentos de
afirmação e autoestima da população negra. Junto com as emancipações de Angola e Moçambique da condição de
colônias europeias, havia movimentos como o Black Panthers, Black is beautiful e a Imprensa Negra Paulista, além
do ecoar do ativismo de Rosa Parks, Nelson Mandela, Abdias do Nascimento e Lélia Gonzalez. Como diversas
marés confluindo para um mesmo sentido, uma onda de luta pela equidade de direitos se espalhava pelo globo
combatendo a discriminação racial.
No Brasil, esse fator combativo foi intensificado pelo acesso da população negra às universidades. O furor
do surgimento de novas entidades de ensino superior no período permitiu que uma pequena parcela daquela
população quebrasse a inércia social ingressando, mesmo que timidamente, nos espaços de formação cultural e de
ensino. Entre esses estudantes estava o escritor Cuti, então aluno do curso de Letras da USP.
O que se apresentou como oportunidade foi, para Cuti e seus colegas, uma experiência de desencanto: o
curso de Letras não contemplava a cultura afro-brasileira; os textos literários com temática racial não eram bem
recebidos nem pelos colegas nem pelas editoras; de viés afro-brasileiro só interessavam autores já consolidados
ou personagens estereotipadas a serviço da mentalidade dominante. A área das Letras se mostrou mais um
ambiente de exclusão, que descartava as raízes africanas tanto quanto outros setores da sociedade.

Disponível em http://centrocultural.sp.gov.br/2020/03/11/cadernos-negros-a-literatura-nacional-como-difusao-de-
consciencia/ Acesso em 24/11/2021.

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Os Cadernos Negros, que continuam a ser publicados, foram determinantes para o


reconhecimento de centenas de escritores e poetas negros, inclusive o próprio Cuti. Trataremos
com mais profundidade dessas obras no próximo caderno.

quando o escravo
surrupiou a escrita
disse o senhor:
- precisão, síntese, regra Estética e boas maneiras!
são seus deveres
ESTÉTICA
enxurrada se riu demais em chuva
do conta-gotas e sua bota de borracha rota
na maior despercebida enchente daqueles tempos
adjetivos
escorrendo ainda hoje
em negrito.

(In: Cuti, Sanga, p. 77) Disponível em http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/11-textos-dos-


autores/703-cuti-estetica. Acesso em 24/11/2021

Atividade 1: No AVA está disponível um teste com questões de Literatura. São


apenas 4 questões, façam com atenção e só após ler os textos acima. Bom
trabalho.

8.2 Currículos
Nesta aula você vai:
- Conhecer/refletir sobre os gêneros textuais currículo.
- Conhecer mais sobre o Currículo Vitae e o Lattes.

A palavra currículo é utilizada para descrever um conjunto de informações, organizadas


dentro de categorias, (contato; experiências; cursos) para um determinado fim. Este tipo de texto
informativo deve ser escrito tendo em vista o ambiente que ele irá circular, a objetividade da
informação, sem esquecer-se da imagem que deseja passar para o seu interlocutor.
Há desde currículos de instituições a curriculos pessoais (pensem nos sites de
relacionamento), mas hoje veremos as propriedades de estilo e informatividade de dois deles: o
currículo vitae, usado no mercado de trabalho, e o Currículo Lattes, usado na esfera acadêmica.

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8.2.1 Currículo Vitae

O currículo vitae é um documento no qual organizamos nossos dados para nos candidatar
a uma vaga de emprego. Nele, colocamos nossos dados pessoais, de contato, nossa formação
acadêmica, experiências anteriores no mundo do trabalho, e outros conhecimentos relevantes
para a vaga.
Até aqui, pouca novidade. No entanto, alguns problemas são comuns em nosso primeiro
currículo:
Problemas com as informações: Seu currículo não pode ter informações demais nem de
menos. Atente-se para colocar o máximo possível de contatos (aqueles que você acessa com
regularidade), e informe o cargo que pretende (faça vários currículos se preciso, mas não deixe
sem o cargo pretendido). Coloque os cursos e experiências na área pretendida (seu estágio
serve para isso também). Coloque as experiências profissionais em ordem decrescente, da
última para a primeira.
Cuidado com sua imagem: Crie um e-mail para trabalho, com o seu nome e sobrenome.
Nada de e-mails de redes sociais e jogos. Cuidado também com o modelo do e-mail.
Desatenção: desvios de língua portuguesa acabam com a sua imagem perante a empresa.
Revise com cuidado seu currículo para não virar meme.
Insegurança: não invente dados. Eles serão facilmente checados e podem te deixar fora
do mercado de vez.

8.2.2 Currículo Lattes

O Currículo Lattes é um currículo acadêmico, formado automaticamente após o preenchimento de


informações na Plataforma Lattes, uma plataforma que organiza os Sistemas de Informação de currículos,
grupos de pesquisa e de instituições. Esta plataforma é responsabilidade do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma fundação pública vinculada ao Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Assim, o CNPq reúne e disponibiliza dados relativos à
pesquisa científica, tecnológica e de inovação.
Além do CNPq, instituições e agências de fomento também fazem uso desses dados, assim, é muito
comum que seja solicitado o link ou a página de seu currículo Lattes ao se inscrever em um processo
seletivo em projetos de iniciação científica, pesquisa e extensão ao chegar em uma instituição de ensino
de nível superior. Neste currículo, deverá ter informações como seu nível de conhecimento em outras
línguas, sua formação acadêmica, os projetos de pesquisa e extensão que você participou, os eventos

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que esteve como ouvinte, organização ou apresentando trabalho, sua participação na criação de produtos
de inovação e tecnologia (muitas dessas coisas vocês já fazem no IF desde o primeiro ano. Tá no
Lattes?).
Imagino que muitos de vocês, mesmo no Ensino Médio Técnico, já precisaram usar o Lattes. (Não?
Que bafo!). Caso você ainda não tenha (tsc, tsc, tsc), acesse a página do Lattes - https://lattes.cnpq.br/
e faça o seu. Ele pedirá seus dados pessoais, que deverão coincidir com os dados da Receita Federal
em seu CPF. Cuidado ao preencher parcialmente ou com dados inválidos, pois pode ser bloqueado após
3 tentativas.
E lembre-se de usar uma fotografia adequada (estilo gatinha/o competente) para o ambiente
profissional e acadêmico.

Após preencher os dados, o Lattes gera um resumo automático, que será o primeiro a aparecer
quando pesquisarem seu nome. Geralmente ele é pouco específico e mal formatado, então, altere
assim que possível.

Como alterar o resumo do Lattes? Clique aqui


E, por último, não faça como as pessoas dessa reportagem, que esqueceram que o Lattes não é
uma rede social:

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(Só para deixar claro, este é um exemplo do que não fazer).

Ou colocar informações irrelevantes para a sua área de atuação. Nem todo prêmio, participação
em atividade ou curso precisam estar lá. Ou seja, se está se formando em administração, qual a
relevância de informar seu curso de artesanato feito aos doze anos de idade?

Porém, as participações em projeto de extensão e pesquisa, bem como em eventos, são valiosos
para quem está começando, mesmo quando fogem um pouco de sua formação. Isso porque demonstram
experiência como pesquisadores, ultrapassando as barreiras da sala de aula. Além de demonstrar
engajamento com a Instituição. No entanto, é fundamental que tenham comprovação de todas essas
participações. (Já pediu seus certificados, baby?).

Uma última dica importante: ao pedirem seu Currículo Lattes, geralmente solicitam o link. Você
deve copiá-lo de dentro do seu currículo, não na barra de endereço:

E caso peçam uma cópia do seu Currículo Lattes, clique na imagem da impressora no campo
superior e selecione os dados necessários. Em seguida, abrirá uma página com seu currículo formatado.

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É só pedir novamente para imprimir e decidir se mandará para a impressora ou salvará como PDF. (En
voilá!)

Atividade 2: No AVA está disponível um Fórum com duas questões sobre


currículos. Interaja por lá em pelo menos uma delas, escrevendo sua opinião e
suas observações sobre o uso social desses currículos em sua vida ou de sua
comunidade.

Até a próxima postagem!!!

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REFERÊNCIAS Redação e Literatura II

CEREJA, W. R.; VIANNA, C. D. A.; DAMIEN, C. Português contemporâneo: diálogo, reflexão e uso. Volume
1a edição. São Paulo: Saraiva, 2016.

NOVAS PÉROLAS do Currículo Lattes. Disponível em https://posgraduando.com/perolas-do-curriculo-lattes/ Acesso


em 23/11/2021

PÉROLAS do Currículo Lattes. Disponível em https://posgraduando.com/novas-perolas-do-curriculo-lattes/ Acesso


em 23/11/2021

Feito por (professor-autor) Data Revisado por Data Versão

Samira dos Santos Ramos 24/11/2021 1ª

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