O texto discute a representação da cultura nordestina na literatura brasileira, citando obras como "Vidas Secas" de Graciliano Ramos e a música "Asa Branca" de Luiz Gonzaga como exemplos que retratam as dificuldades da seca na região, mas também destacam a resistência e riqueza cultural do povo nordestino. O autor argumenta que é importante que obras literárias, musicais e outros meios artísticos mostrem a diversidade cultural do Nordeste, não apenas os desafios enfrentados.
O texto discute a representação da cultura nordestina na literatura brasileira, citando obras como "Vidas Secas" de Graciliano Ramos e a música "Asa Branca" de Luiz Gonzaga como exemplos que retratam as dificuldades da seca na região, mas também destacam a resistência e riqueza cultural do povo nordestino. O autor argumenta que é importante que obras literárias, musicais e outros meios artísticos mostrem a diversidade cultural do Nordeste, não apenas os desafios enfrentados.
O texto discute a representação da cultura nordestina na literatura brasileira, citando obras como "Vidas Secas" de Graciliano Ramos e a música "Asa Branca" de Luiz Gonzaga como exemplos que retratam as dificuldades da seca na região, mas também destacam a resistência e riqueza cultural do povo nordestino. O autor argumenta que é importante que obras literárias, musicais e outros meios artísticos mostrem a diversidade cultural do Nordeste, não apenas os desafios enfrentados.
O Nordeste na literatura brasileira: a seca em prosa e verso
O romance “Vidas Secas", do escritor Graciliano Ramos, é um excelente exemplo
quando se trata do nordeste na literatura brasileira, por fugir de um eixo literário, no qual normalmente o nordeste é retratado, enaltecendo a força e persistência de uma sofrida família de retirantes sertanejos. Apesar das dificuldades, é perceptível a riqueza cultural/regional presente na obra literária. O romance de Graciliano Ramos é apenas um dos exemplos das obras, não só literárias, mas também musicais e cinematográficas, que abordam a diversidade cultural da região nordestina do Brasil, no qual é de extrema relevância e representatividade para esse povo tão autêntico. O nordeste é um grande fenômeno cultural, que abrange uma diversidade de palavras, músicas, histórias, lendas e rimas de cordel. A literatura brasileira por sua vez, já nasceu madura desde a época da linguagem dos barrocos XVII, possuímos uma diversa e abrangente representatividade artística do povo nordestino, como exemplo, um dos artistas nordestinos mais completos e importante para a cultura nordestina, Ariano Suassuna foi um escritor, romancista, poeta e artista plástico brasileiro, responsável por importantes trabalhos artísticos, como a tão conhecida peça teatral, fonte de inspiração para o filme “O Auto da Compadecida”. Além dele, se destacam também, o cantor e compositor Luiz Gonzaga, o poeta Patativa do Assaré, e muitos outros artistas, que mostram em suas artes a cultura e persistência do povo nordestino. Assim como o livro “Vidas Secas” se encaixa perfeitamente para tratar as dificuldades apresentadas no Nordeste em estado de seca, também temos a canção “Asa Branca” do “rei do baião”, Luiz Gonzaga. Ela revela a realidade do povo do Nordeste que foi compelido a migrar em tempos de seca, reforça a sazonalidade da região e destaca as asas brancas que se tornaram um emblema de esperança para o povo nordestino. E é nesse mesmo âmbito que Asa Branca se assemelha com o livro Vidas Secas, sem contar a grande importância que a música tem para a cultura Brasileira. Debater sobre a cultura nordestina e sua literatura é de muita relevância e de grande responsabilidade, por ser uma região muito rica em saberes, artes, músicas, linguagens, costumes, experiência, entre outras infinidade de propriedades culturais, presentes em uma só região e em um só povo. Ainda que, grande parte dos escritores abordarem a região nordestina em suas obras, como sendo uma região sofrida, e um lugar de muitas dificuldades, ao mesmo tempo, é mostrada a vivacidade e a resistência dos nordestinos na luta para sobreviver e encarar a seca e a miséria. Além disso, em grande parte das obras, a cultura e os saberes nordestinos são transparecidos de acordo com que as histórias são narradas. Posto a isso, compreendendo a imensa diversidade e abundância cultural nordestina, é de suma importância retratar isso em obras, não só literárias, mas também em músicas, filmes,peças teatrais, entre outros. Mostrando não apenas, a seca e dificuldades que a região enfrenta, mas ressaltando a garra e resiliência dos nordestinos para lidar com uma região tão complicada, e claro, abordar também, a ampla cultura nordestina. Portanto, é a partir dessas obras, que faz com que o nordeste e o povo nordestino sejam compreendidos e representados, espalhando essa cultura tão abundante para diversas outras regiões e povos, possibilitando que a cultura e arte sejam universais, e não mais, apenas regionais.
2. Produção de mural no Padlet
Link do mural no Padlet: https://padlet.com/jawannelyra/8sdwl7o031gsi1m8
Se não é a canção nacional, para lá caminha: a presentificação da nação na construção do samba e do fado como símbolos identitários no Brasil e em Portugal (1890-1942)