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UNIDADE I
ENGENHARIA CLÍNICA E
GESTÃO DA TECNOLOGIA
MÉDICO-HOSPITALAR
Elaboração
Vinicius de Paula Flauzino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
UNIDADE I
ENGENHARIA CLÍNICA E GESTÃO DA TECNOLOGIA MÉDICO-HOSPITALAR..................................5
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA DA ENGENHARIA CLÍNICA.................................................................................... 5
CAPÍTULO 2
ENGENHARIA CLÍNICA....................................................................................................... 10
CAPÍTULO 3
PRÁTICA DA ENGENHARIA CLÍNICA................................................................................... 19
CAPÍTULO 4
O SERVIÇO DE ENGENHARIA CLÍNICA, FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA................ 25
CAPÍTULO 5
LEGISLAÇÃO APLICADA AOS EQUIPAMENTOS MÉDICOS HOSPITALARES............................ 35
CAPÍTULO 6
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS................................................................................... 42
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................48
INTRODUÇÃO
Objetivos
» Apresentar, discutir e contextualizar o desenvolvimento da Engenharia Clínica.
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ENGENHARIA
CLÍNICA E GESTÃO
DA TECNOLOGIA
UNIDADE I
MÉDICO-HOSPITALAR
Capítulo 1
HISTÓRIA DA ENGENHARIA CLÍNICA
Enquanto alguns traçam suas raízes na década de 1940, o termo “engenharia clínica”
foi usado pela primeira vez em 1969. A primeira referência explícita ao termo aparece
em um artigo publicado no mesmo ano por Landoll e Cáceres. Cesar A. Caceres,
um cardiologista, é geralmente creditado por ter sido o primeiro a utilizar o termo
“Engenharia Clínica”. Naturalmente, o campo mais amplo, a Engenharia Biomédica,
também tem uma história relativamente recente.
A história da Engenharia Clínica iniciou-se em 1942, em St. Louis, nos Estados Unidos da
América – EUA, com a criação de curso de manutenção de equipamentos médicos pelo
exército. Esse curso levou, posteriormente, à implementação da escola de manutenção de
equipamentos do próprio exército, em Denver/Colorado. Nas décadas seguintes, entre
1960 e 1970, a intensidade no uso de tecnologias em equipamentos médicos – como
ultrassom, analisadores químicos de sangue e tomografia – aumentou sobremaneira.
Embora essa tecnologia pudesse aprimorar o diagnóstico e aperfeiçoar o processo de
detecção de doenças, seu uso crescente começou a deixar os profissionais preocupados.
Foram identificados riscos, como a dificuldade de realizar testes, o alto custo de venda
dos equipamentos e, principalmente, lacunas na legislação sobre segurança, que não
era suficientemente específica para assegurar que o uso dessas tecnologias produziria
realmente os efeitos esperados (RAMIREZ, 2000).
No início da década de 1970, o cirurgião Cari Walter, da Harvard Medical School, relatou
um fato alarmante: estavam morrendo cerca de três pessoas por dia devido a choques
elétricos relacionados ao uso de equipamentos médicos, ou 1.200 por ano, nos EUA.
Embora esses dados não tenham sido comprovados, a polêmica apontou a necessidade
de prestar mais atenção aos equipamentos médicos, sobretudo à segurança elétrica.
Para que se tenha noção da importância desse cuidado, nesse período, nos EUA, podia-se
projetar, fabricar e vender equipamentos tão delicados e invasivos, como marcapassos,
sem autorização prévia do governo ou de outra entidade fiscalizadora.
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Além disso, a maioria dos equipamentos não possuía sequer manual de operação
e manutenção. Diante da identificação do problema que, mesmo não comprovado,
revelava-se potencialmente perigoso, o governo estadunidense encarregou a Food
and Drugs Adminstration (FDA) de elaborar normas para registros, venda, inspeções
e revisões científicas, além de sugerir melhorias práticas no processo de fabricação
desses produtos. A solução apresentada pelo FDA naquele momento foi classificar os
equipamentos médicos como medicamentos e submeter sua avaliação e liberação para
uso de acordo com os mesmos critérios de aprovação dos fármacos.
Em maio de 1976, foi aprovada uma lei sobre equipamentos médicos, que exigia que os
2 mil fabricantes estadunidenses indicassem a segurança e a eficácia dos seus produtos
em protocolos e manuais para submetê-los à aprovação da FDA. Cabe destacar
que, ainda na década de 1970, foi criada essa categoria profissional e certificado o
primeiro engenheiro clínico. O profissional se tornou responsável pelo gerenciamento
dos equipamentos hospitalares e treinamento dos profissionais que utilizariam
essas tecnologias nas instituições, realizando consertos, verificando a segurança e o
desempenho, além de avaliar as especificações técnicas para aquisição. Os engenheiros
não substituiriam os médicos, mas avaliariam a tecnologia, controlariam o processo de
automação e ajustariam os sistemas de comunicação para auxiliá-los a desempenhar
as atividades clínicas.
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A partir daí, e cada vez mais, a Engenharia Clínica passou a incorporar funções
relacionadas ao planejamento estratégico da aquisição de tecnologias em saúde, bem
como de todos os aspectos relativos a sua utilização. Esse campo do conhecimento
abrangeu, posteriormente, atribuições diversas, como assessoria técnica à pesquisa
clínica, envolvendo equipamentos e colaboração com o comitê de ética hospitalar nas
questões referentes ao uso da tecnologia em saúde. No Brasil, as atividades relacionadas
à Engenharia Clínica, por um longo período, estiveram restritas à realização de
manutenções corretivas (ou consertos), o que retardou a consolidação de um processo
mais amplo e qualificado dessa área.
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Na mesma época, o governo federal publicou uma série de portarias e, com a utilização
dos critérios de segurança, passou a exigir a certificação dos produtos médicos. Até
então, apesar do Ministério da Saúde ter como obrigação, estabelecida por lei desde
o ano de 1973, avaliar a qualidade dos produtos, realizando diagnóstico antes mesmo
de autorizar que sejam comercializados, nenhum controle dos equipamentos e de seus
suprimentos era realizado.
Isso nos mostra que, no Brasil, já existia uma maior preocupação com a segurança
dos equipamentos médicos. No entanto, a Engenharia Clínica em nosso país ainda
sofria de alguns males, como a falta de informações confiáveis, ao contrário de
países desenvolvidos, como os EUA, que já contavam com registros do histórico dos
equipamentos e desempenho dos programas. A análise de custos envolvidos com a
engenharia clínica e a implementação de programas efetivos de manutenção preventiva
não tinham como ser realizadas e isso restringia a evolução de tal engenharia para um
estágio de gerenciamento tecnológico.
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Capítulo 2
ENGENHARIA CLÍNICA
A definição da ACCE foi formulada de forma tão ampla que não é evidente que
“engenheiro clínico” seja uma subcategoria da engenharia biomédica. Muitas vezes,
os termos são usados de forma intercambiável e alguns hospitais referem-se a seus
departamentos, tanto como “engenharia clínica” como “engenharia biomédica”. À
área de engenharia clínica e tecnologia de equipamentos biomédicos, assim como
as profissões relacionadas, foram recentemente desenvolvidas. Os EUA são um país
pioneiro e desenvolveram essa área; atualmente possuem mais de 7.000 técnicos de
equipamentos biomédicos certificados.
» Esforçar-se para evitar que uma pessoa seja colocada em risco de lesão devido a
dispositivos perigosos ou defeituosos.
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Nos países desenvolvidos, o profissional responsável por cuidar de perto dessa evolução
tecnológica, dentro do sistema de saúde, é denominado de engenheiro biomédico ou
de engenheiro clínico. Essa profissão surgiu, como já mencionado, nos EUA, na década
de 1960, em função da rápida proliferação dos equipamentos médicos, originários dos
centros de pesquisas acadêmicas.
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/concerto.png.
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não existem dados oficiais em território nacional que possam ser utilizados como fonte
segura de informação para a apresentação adequada de um quadro atual da implantação
da EC no Brasil.
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Grande parte dos hospitais que possuem equipe de EC é composta de hospitais privados,
que possuem um elevado poder de custeio e de investimento, o que lhes confere
um posicionamento forte junto ao mercado fornecedor de equipamentos. Como a
EC é o setor responsável por todo o ciclo vital da tecnologia e não somente pela
manutenção dos equipamentos médico-hospitalares, é esperado que tal setor participe
do processo de aquisição, de recebimento, de testes de aceitação e funcionamento, de
treinamento, de manutenção, de alienação e de todos os demais assuntos referentes
aos equipamentos biomédicos.
Em síntese, pode-se dizer que o responsável pela Engenharia Clínica deve colaborar
com conhecimento técnico e informação que serão utilizados para aumentar cada vez
mais a intensidade de uso dos equipamentos, prolongando ao máximo sua vida útil. Em
nosso país, devido à carência de profissionais nessa área, o trabalho desse setor deveria
ser focado no gerenciamento dos equipamentos e não na execução da manutenção.
Assim, os profissionais, principalmente os especialistas na área, poderiam empregar a
inteligência para, de início, planejar e organizar o setor e, na sequência, partir para a
execução da manutenção técnica necessária (contratando mão de obra especializada),
que é o problema mais evidente para alguns gestores.
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Na maioria dos casos, esses sistemas englobam tanto o cadastro e controle de chamados
de manutenção quanto de ordens de serviço e do inventário. Em alguns casos, englobam
também o cadastro de contratos de manutenção, de empresas prestadoras de serviços
e de cronogramas de manutenções corretivas e preditivas (FERNANDES et al., 2017).
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Capítulo 3
PRÁTICA DA ENGENHARIA CLÍNICA
» 39,7% eram pequenos em tamanho, 45,5% eram médios e 14,8% eram grandes
Em 2017, 93,9% das vendas eram internas, e o restante era exportações. Em 2013, ABIMO
tinha 430 membros. Atualmente, ela conta com 243 membros. Eles compõem 80% do
mercado nacional. Ao todo, eles fabricam os produtos para equipar cerca de 80% a 85%
de um geral hospital. Muitos dos membros da ABIMO existem há mais de 100 anos. No
ano 2010, o ABIMO ficou da seguinte forma:
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» 28% das empresas eram pequenas; 68,7% eram médias; e 3,3% eram grandes.
» A base de clientes foi de 48% do setor privado; 44,3% do governo; e 7,7% unificado
Sistema único de Saúde (SUS).
» 46 (22,5%) das empresas que fizeram produtos certificados pelas normas NBR-IEC;
» A ABIMO gerou 37.679 empregos diretos, dos quais 21,4% foram para profissionais
com faculdade; 48,2% foram para aqueles com ensino médio; e 30,3% foram para
aqueles com outras qualificações (DYRO, 2004).
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/manutencao.png.
3.1.2. Problemas
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) foi criada pela Lei n. 9782, em 26 de
janeiro de 1999. É uma agência reguladora caracterizada pela independência administrativa,
estabilidade no emprego para seus gestores e autonomia financeira. Na estrutura da
administração Federal, é vinculada ao Ministério da Saúde. A ANVISA começou um
intensivo programa para desenvolver agentes especializados em vigilância sanitária
para trabalhar na avaliação dos dispositivos e equipamentos médicos. Muitos desses
agentes eram engenheiros e possuem formação ou especialização em engenharia clínica.
3.1.3. Emprego
O Brasil atualmente está mais bem preparado do que era há 20 anos. Hoje, o mercado
de trabalho dos engenheiros clínicos brasileiros é amplo e diversificado.
3.1.4. Hospitais
Os engenheiros clínicos que trabalham em hospitais são engenheiros ou tecnólogos de
saúde que fizeram cursos especializados em engenharia clínica. Seus deveres variam de
acordo com a instituições onde eles trabalham, mas, em geral, incluem aqueles definidos
pelo American College de Engenharia Clínica. Eles geralmente se reportam diretamente
à administração do hospital, cuja responsabilidade é fornecer decisões de apoio que
envolvem equipamentos médicos ou instalações hospitalares. Poucos engenheiros
clínicos têm a oportunidade para atuar exclusivamente com equipamentos médicos
(TERRA, 2014).
3.1.5. Indústria
Normalmente, a indústria oferece aos engenheiros clínicos oportunidades para atuar na
área de manutenção. Alguns engenheiros que possuem habilidades gerenciais também
atuam em áreas administrativas destas organizações. O desenvolvimento de novos
equipamentos às vezes é feito por engenheiros clínicos, embora seja mais comum ter
essa atividade realizada por engenheiros biomédicos. Além da manutenção, a área de
vendas também está disponível para engenheiros clínicos e para os tecnólogos de saúde.
3.1.6. Universidades
Outra opção para engenheiros clínicos, engenheiros biomédicos e tecnólogos em saúde
é trabalhar em universidades. Entre outras funções, eles apoiam e realizam pesquisas
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3.1.7. Consultoria
3.1.8. Empresas
3.1.9. Venda
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Capítulo 4
O SERVIÇO DE ENGENHARIA CLÍNICA, FORMAÇÃO
E EDUCAÇÃO CONTINUADA
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» Garantir treinamento periódico para toda a equipe, com o intuito de garantir a sua
adequação às novas tecnologias presentes no mercado, aos novos instrumentos
e aos novos procedimentos de manutenção.
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» Cumprir todos os postulados legais cabíveis a esse serviço, tanto em âmbito federal,
estadual, municipal e todas as normas do poder concedente.
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/local.png.
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O Plano de Calibração deverá ser executado para otimizar o uso dos equipamentos no
aspecto funcional e atribuir segurança a todos os procedimentos realizados no hospital.
O objetivo é reduzir a parada de equipamentos, perda de exames e, consequentemente,
proporcionar o aumento da meia-vida de cada equipamento, gerando menores gastos
financeiros com reparação de equipamentos ou por conta de equipamentos parados.
O Plano de Manutenção Preditiva deverá proporcionar ao hospital os seguintes
benefícios:
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Muitos desses serviços podem ser fornecidos por empresas terceirizadas, prestadores
de serviços independentes e fabricantes que oferecem serviços de vários fornecedores.
Os departamentos de EC devem atuar com o objetivo de diminuir o tempo em que o
equipamento fica inutilizável. Os fatores para serem considerados ao iniciar um serviço
de EC incluem:
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» Avalie os serviços e custos atuais com os requisitos de cada item e todas as opções
razoáveis: tempo e materiais, fornecedor externo ou interno, contratos de serviço
e todos os atributos (obtenha cotações de fornecedores). Alguns exemplos podem
ser somente peças, serviço completo, vidraria e manutenção seguro, locação,
reagente etc.
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Uma vez que todos os números estejam dentro e o plano esteja solidificado, é melhor
apresentar os resultados em um formato de plano de negócios para a administração. Isso
inclui uma declaração de missão e visão do novo departamento e como ele se encaixaria
nas metas gerais dos hospitais, assim como uma página de resumo executivo, serviços,
custos iniciais e contínuos por um período de pelo menos três anos e cronogramas.
O plano deve ser apresentado com credibilidade e clareza, com uma explicação concisa
sobre a origem dos dados de custo, comparações com alternativas e uma discussão
dos benefícios de valor agregado da gestão de tecnologia em saúde. Se houver acordo,
assegure-se de que você siga em tudo o que foi prometido. Se surgirem problemas, é
muito importante justificar as mudanças e manter a comunicação constante.
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Capítulo 5
LEGISLAÇÃO APLICADA AOS EQUIPAMENTOS
MÉDICOS HOSPITALARES
O não atendimento das determinações que estão previstas na legislação sanitária são
caracterizadas como infração à Legislação Sanitária Federal, a empresa infratora está
sujeita às penalidades previstas na Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977, e não possui
prejuízo das sanções de natureza penal ou civil cabíveis na esfera administrativa. No
âmbito da esfera jurídica, os profissionais que respondem pelas infrações praticadas são
o responsável técnico e legal, conforme as sanções e infrações previstas no art. 273 que
está inseria no Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal, capítulo
III, que versa sobre os Crimes contra a Saúde Pública).
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Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/contato.png.
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No ano de 1999, na 21a CGPM (conférence générale des poids et mesures), destacou-se
necessidade de criação de um parâmetro para medida internacional que consigam ser
comparadas em todo o mundo, assim como buscar padrões de equivalência. Neste ano,
foi criada no Brasil a Anvisa, que foi vinculada ao Ministério da Saúde, na qual recebeu a
responsabilidade de garantir a segurança sanitária dos equipamentos médicos (ANVISA,
2018).
Além da definição por classes, há também o enquadramento com total de 18 regras que
estão descritas na RDC n. 185, de 22 de outubro de 2001, essa norma está associada a
finalidade e indicação de utilização dos equipamentos médicos, conforme os seguintes
critérios:
» invasivos: artigos 5, 6, 7 e 8;
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» gerenciamento de riscos;
» controles de embalagem;
Vale afirmar que o cumprimento das boas práticas para fabricação na fabricação de
qualquer dispositivo hospitalar é uma necessidade para manter o padrão de qualidade
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As principais resoluções que são aplicadas pelas normativas da ANVISA são as seguintes:
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Capítulo 6
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
» missão e objetivos;
» análise ambiental;
» formulação estratégica;
» implementação estratégica;
» avaliação da estratégia.
A primeira etapa no modelo de gestão estratégica começa com os gestores para avaliar
a missão e os objetivos das instituições de saúde. A missão declara os propósitos de uma
organização para explicar seus objetivos e proporcionar um senso de direção para a equipe
multiprofissional. Os objetivos são organizados para alcançar um resultado mensurável.
A análise ambiental é voltada para arrumar ou ajustar os pontos fortes e fracos de uma
empresa para prevenir ameaças. Os fatores que são mais importantes para o futuro da
organização são os fatores estratégicos e podem ser resumidos em: força, oportunidade,
ansiedade e ameaça.
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são tomadas por um grupo de gerentes com “poder dominante” dentro da instituição,
por isto, em um modelo político de GEP, é necessário considerar a distribuição de poder
dentro das organizações. A perspectiva da escolha estratégica na tomada de decisões
organizacionais torna o discurso sobre a estratégia “mais concreto” e fornece insights
importantes sobre como administrar as equipes.
A implementação estratégica é uma área que foca nas técnicas utilizadas pelos gestores
para implementar as suas estratégias de liderança e gestão de recursos. A liderança é a
parte mais importante e difícil do processo de implementação estratégica. A avaliação
de estratégia é uma atividade que determina até que ponto a mudança atingiu o
desempenho esperado durante um processo de mudança.
Figura 5. Liderança.
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/fila.png.
As ADD podem ser usadas na gestão de desempenho das organizações, por meio de
avaliação realizada mensamente pelos gestores para revisar e identificar os fatores
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6.1.3. Coaching
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Os líderes motivam as pessoas e são capazes de negociar recursos para atingir os seus
objetivos. Os gerentes garantem que os recursos disponíveis sejam bem-organizados e
aplicados para produzir os melhores resultados. Em ambientes difíceis e com recursos
limitados de muitos países de baixa a média renda, um gerente também deve ser um
líder para obter os melhores resultados.
A gestão de pessoas pode ser descrita como a capacidade de realizar um objetivo, por
meio do trabalho em grupo. Para isto ocorrer, há questões importantes que devem ser
refletidas antes de tomar qualquer decisão. Então, pergunte-se:
» Quão livre estou para tomar decisões, por exemplo, consigo mudar o pessoal?
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» Como posso reduzir o tempo gasto nos muitos relatórios de rotina de que preciso
escrever?
» Quais são e onde estão as ferramentas e técnicas para me ajudar a fazer um bom
trabalho?
As condições para que ocorra uma gestão eficaz são melhores quando essas questões
acima são respondidas de forma clara e objetivas para que as tarefas sejam executadas
da melhor maneira possível. A gestão também floresce no momento em que o gerente
e a sua equipe concordam sobre objetivos do trabalho que vai ser realizado e podem
tomar decisões sem correr risco. Liderar e gerir pessoas é vital para todas as organizações
saúde para melhorar a força de trabalho da equipe multiprofissional. Na verdade, a
capacidade de liderar não é esperada apenas de gestores e líderes, mas tornou-se uma
necessidade no mercado de trabalho de profissionais capacitados para gerir pessoas.
Além disso, a necessidade de uma comunicação eficaz das metas e dos objetivos da
organização é um ingrediente importante na liderança e gestão de pessoas para conduzir
a equipe multiprofissional ao sucesso organizacional com senso de responsabilidade.
A importância de liderar e gerenciar pessoas, especialmente para gestor júnior é uma
boa experiência de aprendizado para melhorar suas habilidades e prepará-los para
enfrentar responsabilidades maiores, com uma perspectiva flexível para melhorar a sua
carreira profissional.
O gestor deve ser flexível a mudança, pois faz parte do plano de gestão estratégica das
organizações de saúde para se adequarem ao mercado de saúde que vive em constante
transformação. A mudança organizacional é um processo utilizado para organizar e
adaptar o processo de evolução contínuo nas instituições de saúde, que ocorre por
meio de fatores internos e externos.
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Liderar e gerenciar a mudança não é uma tarefa fácil, pois exige bastante
comprometimento e dedicação da equipe multiprofissional, mas esse processo é o que
leva uma instituição de saúde alcançar o sucesso organizacional. Para ser um bom líder,
o gerente deve sempre incentivar a melhoria dos processos e estar sempre disposto a
mudar. Em outras palavras, o processo de mudança por meio da liderança é importante
para estabelecer e sustentar uma gestão eficaz nas organizações de saúde. Pois, os
líderes são fundamentais para moldar o sucesso empresarial e, portanto, a mudança
deve ser integrada de forma e institucional e se tornar um compromisso a longo prazo
dos gestores.
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REFERÊNCIAS
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na ANVISA. Brasília/DF, 2021.
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FERNANDES, A. C. S.; CASTRO, T. B.; BARBOSA, J. M. D.; DANTAS, M. C. R.; NETO, J. H. V. S.; VALENTIM,
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RAMIREZ, E. F. F.; CALIL, S. J. Engenharia Clínica: Parte I – Origens (1942-1996). Semina: Ci. Exatas/Tecnol.,
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TERRA, T. G et al. Uma revisão dos avanços da Engenharia Clínica no Brasil. Disciplinarum Scientia. Série:
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Referências
Figura
Figura 1. Engenharia Clínica on-line. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/images/concerto.
png. Acesso em: 11 abr. 2022.
Figura 2. Engenharia Clínica on-line Engenheiro Clínico, 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
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Figura 11. Engenharia Clínica on-line. Manutenção. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
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Figura 12. Engenharia Clínica on-line. Equipamentos parados com falha. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chave.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 13. Engenharia Clínica on-line. Gestão de risco. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
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Figura 14. Engenharia Clínica on-line. Interferência eletromagnética no hospital. 2021. Disponível em:
https://engenhariaclinica.online/images/onda.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
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Figura 17. Engenharia Clínica on-line. Licitação. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
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Figura 18. Engenharia Clínica on-line. Contrato de manutenção. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chefe.png. Acessado em: 11 abr. 2021
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ENGENHARIA CLÍNICA
GERENCIAMENTO
DE EQUIPAMENTOS
MÉDICO-HOSPITALARES
Elaboração
Vinicius de Paula Flauzino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE II
GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES.................................................5
CAPÍTULO 1
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS......................................................................... 5
CAPÍTULO 2
GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAS E INDICADORES E INDICADORES DE QUALIDADE..... 19
CAPÍTULO 3
INVENTÁRIO...................................................................................................................... 36
CAPÍTULO 4
ANÁLISE DE DEFEITOS DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES.................................. 44
CAPÍTULO 5
GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES....................... 49
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................60
GERENCIAMENTO
DE EQUIPAMENTOS UNIDADE II
MÉDICO-HOSPITALARES
Capítulo 1
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS
As exigências que contemplam o contrato serão os pontos primordiais para que ocorra
definição pelo contratante. De maneira global, quanto maior for número de exigências
contemplada no contrato, maior será o valor dele (DEL SOLAR, 2017).
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Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/secretaria.png.
Esse tipo de contrato é divido em duas formas, sendo utilizado para equipamentos de
baixa.
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Na última década, a tendência é que os hospitais dos EUA terceirizem todo o serviço
de engenharia clínica e passe a gestão de contratos para um responsável técnico do
hospital. Essa oportunidade foi excelente para os profissionais responsáveis pelo setor de
engenharia clínica. No Brasil, isso não é diferente, pois as instituições de saúde possuem
o setor de engenharia clínica e a manutenção da grande maioria dos equipamentos
médicos hospitalares é realizada por empresas terceirizadas, sendo a responsabilidade
pela administração dos contratos de manutenção do responsável técnico do setor.
Alguns departamentos de EC utilizam bancos de dados para gestão geral dos
equipamentos hospitalares. Essa ferramenta permite que as instituições gerenciem os
dispositivos desde a sua aquisição até o descarte do aparelho. Além disso, esse software
centralizado é capaz de gerenciar contratos. O sucesso de programas internos como
a ferramenta de banco de dados foi desenvolvido por engenheiros biomédicos para
realizar a gestão de efetiva do parque tecnológico e os serviços gerais da EC.
O responsável técnico (RT) pelo setor de engenharia clínica deve tomar as principais
decisões, o que se diz respeito ao serviço de EC. Para começar, o RT deve realizar uma
auditoria para determinar inventário, despesas e contratos de cobertura. Depois de
analisar os dados, ocorre a realização do planejamento para mostrar as mudanças no
serviço, que poderá melhorar a gestão do parque tecnológico. O plano deve delinear
claramente os mecanismos de monitoramento, relatórios, o valor obtido, as melhorias
sobre o processo atual, o serviço de manutenção apropriado para cada dispositivo do
inventário, o tipo de serviços, tempo de resposta e de conclusão dos serviços.
A regra básica da gestão é que não se pode gerenciar, o que não se pode mensurar.
Portanto, registros precisos da quantidade e custos de cada peça, tempo para realizar
a manutenção. Um inventário preciso é sempre o ponto de partida. O serviço de
manutenção deve ser adequado para cada item do inventário. A cobertura e o custo
precisam ser determinados nos contratos serviço.
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A análise dos contratos de serviço deve ser realizada para verificar se o trabalho
contratado é desenvolvido conforme acordado previamente. A verificação avalia os
serviços, o prazo de contrato, a ordem de compra, o custo anual, o tipo de cobertura,
notas de exclusões e inclusões.
As contas a pagar são tipicamente a fonte de dados sobre os gastos com tempo e
materiais. Os bancos de dados eletrônicos são os locais que estão arquivados tais
relatórios. Uma avaliação precisa dos custos realizadas pela EC pode deixar os custos
menores.
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O período de garantia deve começar após a compra e aceitação do contrato final pelo
departamento de engenharia clínica. Isso é particularmente importante no caso de
grandes instalações em que a implementação pode se estender por vários meses. Os
profissionais do serviço de engenharia clínica devem avaliar o serviço do fabricante, com
a instalação e o funcionamento de todos os sistemas de acordo com especificações
previamente acordadas durante o processo de compra.
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» Linha de suporte técnico: uma linha de suporte técnico precisa ser inserida no
contrato, com a indicação de horas, disponibilidade e tempo mínimo de resposta
para as consultas. Métodos de comunicação do suporte técnico precisam ser
definidos como ligações, e-mail, de comunicação ou suporte no local (ISGH, 2020).
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/prancheta.png.
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O pagamento final deve ser retido até que todas as condições sejam cumpridas de
acordo como o contrato. Os itens citados a seguir devem ser considerados durante a
inspeção:
» Verificação de operação dos dispositivos está correta, por meio de teste realizado
pelo fabricante no momento da instalação;
A manutenção dos equipamentos médicos é uma grande indústria mundial. Nos Estados
Unidos, mais de US$ 2 bilhões é gasto em manutenção de equipamentos clínicos a
cada ano. Muitos hospitais gastam bastante dinheiro com serviço de manutenção de
equipamentos, que é muito oneroso. Para resolver este problema, ocorre a redução de
custo, e o responsável pelo setor de engenharia clínica do hospital precisa negociar
para conseguir o melhor serviço com o menor custo para a entrada. Os equipamentos
em gera, se tornaram mais confiáveis e menos propensos a falhar, e requerem menos
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» falta de recursos internos para fornecer apoio operacional para toda a equipe
multiprofissional;
Muitas opções estão disponíveis para o hospital para fornecer algum tipo de serviço para
suprir ou auxiliar em algum défice das instituições de saúde. Os provedores podem ser
os seguintes: fabricante e empresas prestadoras de serviços independentes e empresa
de serviços hospitalares.
As opções de cobertura oferecem uma ampla gama de opções para o serviço hospitalar.
Os contratos podem ser por horas, chamadas, manutenção preventiva com ou sem
reposição de peça. Os contratos de serviço terceirizado de manutenção representam
de 5% a 20% do custo de aquisição de equipamentos, que podem ser comprados com
contratos de curto prazo ou por locação de aparelho.
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1.1.20. Negociação
» Prepare-se para negociar com fornecedores que realizam ameaças, como exemplo,
ter que esperar mais tempo pelo serviço se você fizer um contrato.
» Verifique com cuidado todas as cláusulas do contrato e o que foi inserido (por
exemplo, peças, treinamento, manutenção, testes etc.).
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O responsável pelo setor de engenharia clínica (RSEC) começa a construir uma relação
com o fornecedor no início do processo de aquisição. Para isso, esse profissional deve
ser um participante ativo no processo de gestão; ou seja, deve estar envolvido na
primeira etapa, que é a avaliação da tecnologia. Nessa fase, o RSEC conhece todos
os fornecedores do equipamento e estabelece um bom relacionamento com os
representantes. Os representantes passarão a considerar o RSEC como o principal
ponto de referência no processo de aquisição e devem ser cordiais com o fabricante.
O vendedor não deve ser alienado. Se possível, durante o processo, não utilize um único
fornecedor, pois pode diminuir a competição e o produto apresentar um preço elevado
para aquisição. Portanto, é melhor cultivar relações com três principais fabricantes.
Isso permitirá que a aquisição de dispositivos de diferentes fabricantes seja realizada e
manterá a competitividade no mercado de saúde.
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Capítulo 2
GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAS E INDICADORES
E INDICADORES DE QUALIDADE
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Necessidade clínica:
Suporte operacional
Preferência de Mercado
» Acesso ao cuidado.
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» aquisição de tecnologia.
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2.1.4. Indicadores
Os indicadores são essenciais para realizar uma gestão eficaz do departamento de EC.
No passado, a maioria dos departamentos de EC não apresentava um programa de
gestão e eram norteados somente pelas ordens de serviço. Atualmente, a mudança de
filosofia e a prática de gestão foram responsáveis pela melhoria no desempenho e no
padrão de qualidade do setor de EC. A Filosofia de gestão no setor de EC possui uma
metodologia orientada que inclui a contenção de custo e melhoria no desempenho do
departamento.
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Os indicadores podem ser utilizados para fornecer uma medição objetiva e precisa
dos diferentes serviços prestados pelo departamento EC. Os indicadores podem medir
parâmetros específicos de desempenho individual, de equipe e dos departamentos.
Os indicadores típicos podem incluir simples cálculos da quantidade ou nível de
esforço para realizar cada atividade, como exemplo: produtividade (quantificar/esforço),
percentual do tempo gasto realizando cada atividade, percentual de procedimentos
agendados (procedimentos de inspeção e manutenção preventiva) concluídos dentro
do prazo previsto, média de trabalho por atividade, trabalhos de reparo não concluídos
dentro de 30 dias, encomenda de peças por mais de 60 dias etc.
Se estiver fora dos limites aceitáveis ou o indicador identificou um problema, uma análise
profunda pode ser necessária para definir a melhor solução para o problema. Os possíveis
indicadores para melhoria da qualidade podem incluir o número de reparos realizados dentro
de 24 ou 48h, ou a quantidade de retornos de chamadas para manutenção, os problemas
de reparo causados pelo usuário, a porcentagem de notificações de risco etc. Um exemplo
pode ser a porcentagem de manutenção preventiva (MP) programadas e concluídas.
Informações muito importantes e úteis podem ser obtidas, por meio de comparações
com departamentos de EC de outras instituições de saúde. Esse tipo de comparação
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pode ser útil para melhorar o desempenho do setor e identificar áreas específicas que
precisam de melhorias. Quando for realizar a comparação, deve-se ter muito cuidado,
pois o departamento de EC pode apresentar realidades distintas e apresentar resultados
enganosos ou mal interpretados (ISGH, 2020).
Figura 8. Indicadores.
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/graficos.png.
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A mesma medição pode ser obtida por diferentes observadores. Este tipo de indicador
é conhecido como quantitativo, utilizado para medir dados e análise suplementar.
Os indicadores podem avaliar muitos aspectos diferentes da qualidade, o que inclui
acessibilidade, adequação, continuidade, satisfação do cliente, eficácia, eficácia, eficiência,
segurança e pontualidade.
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indicadores de taxa são mais complexos de definir porque podem exigir especialistas
consenso ou definição dos objetivos do departamento. Limiares devem ser identificados,
incluindo o processo usado para definir o nível específico.
Fatores podem estar presentes para levar à variação dos dados do indicador. Esses
fatores podem incluir a falha do aparelho e falha dos operadores para usar a tecnologia
corretamente, e falha da organização para fornecer os recursos necessários para
implementar essa tecnologia corretamente. Além disso, a análise desses fatores pode
levar a atividades de melhoria da qualidade mais tarde (DEL SOLAR, 2017).
A palavra “qualidade” possui uma variedade de significados, mas pode ser entendida
como recursos e características de um produto ou serviço para atender as necessidades
do cliente. O conceito da qualidade tem suas origens no trabalho do estatístico de Walter
Shewhart, que conduzia pesquisas sobre a análise de processos industriais enquanto
trabalhava na Bell Laboratories, no início do século XX (DYRO, 2004).
2.1.16. Qualidade
A qualidade tem diferentes definições, que vão desde o tradicional até o estratégico.
O American National Standards Institute (ANSI) e a American Society for Quality (ASQ)
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Figura 9. Qualidade.
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/estrela.png.
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» Liderança: serve para estabelecer um propósito e uma direção para uma instituição
de saúde alcançar os objetivos. Os líderes inspiram a equipe e envolve para atingir
as metas da instituição.
» Foco do cliente: significa saber quem sua organização serve, entender suas
necessidades e requisitos atuais e futuros, esforçando-se para superar as
expectativas dos clientes, reconhecendo outras partes interessadas.
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» Aquisição de equipamentos:
» Inspeção e manutenção:
» Monitoramento de qualidade:
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» Conformidade regulatória:
As fontes para obter informação sobre a experiência e satisfação do cliente podem ser
pelo portal de reclamações de clientes, comunicação direta, questionários, pesquisas,
grupos focais e relatórios dos consumidores mídia. O setor de EC se esforça para oferecer
um serviço de qualidade, a fim de conhecer e melhorar o nível do serviço prestado e
atender as expectativas e as percepções dos clientes. Os instrumentos de pesquisa são
ferramentas eficazes para obter informações e medir a satisfação do cliente, que envolve
as seguintes considerações:
» solicitar aos clientes feedback sobre sua experiência com o serviço prestado;
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» ISO 9000 séries de sistemas de gestão da qualidade, adotadas pela primeira vez
em 1987 pela International Organization for Standardization (ISO), que é utilizado
como ferramenta de qualidade para a indústria, fabricantes e instituições de saúde
para a melhoria de processos internos.
» Análise do efeito do modo de falha (Failure mode and effects analysis – FMEA):
utiliza uma avaliação prospectiva que identifica e melhora as etapas em um
processo, garantindo a segurança e que o objetivo da instituição seja alcançado.
Na verdade, a FMEA é uma abordagem sistemática para identificar e prevenir
problemas de produto e processo antes de ocorrer (ISGH, 2020).
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» Indicadores temporais:
› tempo de atendimento;
› tempo de resposta;
» Indicadores de qualidade:
› OS/equipamento;
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» Indicadores de custo:
» tempo de atendimento;
Para que seja possível “controlar” o serviço, é necessário que exista padronização na
forma de medição, pois a única forma de comparar e empregar os indicadores citados
anteriormente é utilizando a mesma base de dados, com informações padronizadas.
Como não existe uma padronização a nível nacional, cada instituição deve realizar o
trabalho por conta própria. A elaboração de um sistema capaz de gerenciar e gerar
indicadores de desempenho no serviço de engenharia clínica, levando em consideração
o volume de informações, a velocidade com que se necessita manuseá-las e a exigência
da disponibilidade permanente dessas informações em tempo real para os diretores/
gestores e usuários (por meio da internet/intranet), somente será possível com uma
plena informatização do serviço.
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» os profissionais da saúde passam a ter mais tempo para focar em sua principal
tarefa, que é tratar e cuidar dos pacientes;
A boa saúde financeira dos EAS está relacionada com a boa utilização de seus
investimentos em tecnologia. Além de bons profissionais capacitados, é necessário
controle sobre os ativos, para que seja possível utilizar seus benefícios ao máximo. Um
controle adequado sobre os custos elevados da manutenção contribuirá para deixar o
caixa mais saudável. Quando mal-empregadas, as tecnologias biomédicas podem ser as
maiores vilãs financeiras do sistema de saúde e, por isso, o adequado controle, baseado
em indicadores de desempenho padronizados e validados é fundamental para que os
EAS sobrevivam em um ambiente cada vez mais competitivo.
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Capítulo 3
INVENTÁRIO
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/tabelas.png.
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Equipamentos de alto risco, tal como um ventilador mecânico, mas que possuam
muitas unidades disponíveis, não devem ser priorizados somente pelo seu risco de
falha. Além disso, as taxas de utilização consideram como uma peça de equipamento é
usada. Por exemplo, uma peça que é usada frequentemente, mas que haja apenas uma
unidade, tem uma taxa de utilização muito mais elevada e, portanto, pode ser muito
mais importante do que uma peça de equipamento que é usada raramente ou das
quais existem várias unidades, como por exemplo, os desfibriladores. Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde (EAS) possuem diferentes exigências para as informações sobre
cada item que precisa ser incluído em um inventário. Um inventário só é eficaz quando
é abrangente e preciso. Com o intuito de conseguir isso, o inventário é atualizado
sempre que houver qualquer alteração ou adição de informações e comentários, e
durante as auditorias anuais.
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esse processo revelará muitas peças de equipamento que são obsoletas ou não
reparáveis, e isso pode ser uma boa oportunidade de sugerir a troca de tais
itens. No caso de uma nova unidade de saúde, é prudente que os dados de
inventário sejam coletados antes da instalação e início da operação. Isso permite
a possibilidade de estabelecer bons registros desde o início, o que definirá a base
para um sistema de gestão da tecnologia em saúde eficaz. Quando os dados são
coletados, eles são compilados e incluídos em um sistema baseado em papel ou
em computador (SILVA et al., 2018).
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equipamento de teste, publicações técnicas, roupas de proteção (EPI) como luvas, óculos
e sobretudos e armazenamento de materiais perigosos.
Na maioria das configurações dos serviços de saúde, o pessoal do corpo clínico também
será responsável pela realização de vários graus de manutenção, incluindo substituição
de baterias, cabos, limpeza, troca de filtros, calibração etc. Em contextos de recursos
limitados, os usuários de equipamentos também podem desempenhar um papel
maior na gestão de estoques, por isso, o treinamento desse pessoal também deve ser
considerado pelo profissional responsável pela EC.
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A avaliação pode mostrar que a padronização levaria a preços mais baixos de peças
de reposição, redução de custos necessários para a formação de mais pessoas em um
tipo de tecnologia, e custos mais baixos para compras de ferramentas e equipamentos.
As informações mais detalhadas sobre como planejar e equipar um workshop técnico,
determinando o pessoal necessário, podem identificar necessidades de formação,
contratos de serviço de gestão e execução de um programa médico (ISGH, 2020).
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Capítulo 4
ANÁLISE DE DEFEITOS DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-
HOSPITALARES
A falha pode ser ocasionada por diversos fatores. É importante manter uma visão ampla
ao tentar identificar possíveis falhas. Por exemplo, um fusível queimado pode resultar
em um problema interno, mas também pode ser o resultado de um pico transitório na
fonte de alimentação. Além disso, com a experiência profissional é capaz de diagnosticar
falhas de forma eficaz. Caso uma falha não seja prontamente aparente, então, uma
estratégia precisa ser seguida. O objetivo de tal estratégia é identificar com precisão a
causa da falha no menor tempo possível para que o reparo apropriado seja realizado
(ISGH, 2020).
Se possível, a captação das informações dos usuários sobre as falhas durante a operação
dos dispositivos deve ser obtida. Esses dados podem ser comunicados diretamente
pelo usuário ou pode ser descritos em algum formulário apontando o tipo de falha.
Deve-se avaliar cuidadosamente as informações fornecidas pelo usuário, pois podem
ser inestimáveis em identificar com precisão a causa da falha, ou pode ser confuso e
incorreto e poderia levar a equipe de reparo na direção errada.
Deve-se tentar replicar a falha se for seguro fazê-la. Esta pode ser simples de replicar
(por exemplo, “o dispositivo não liga”) ou mais complicado (por exemplo, “o marcapasso
externo não está em sincronia com o ECG). Falhas complicadas podem ser difícil de
identificar, pois esse tipo de falha só é notado em certas condições clínicas ou com
determinados tipos de pacientes.
No entanto, se a falha está ligada a uma leitura clínica durante o procedimento (por
exemplo, “este termômetro só apresenta altas temperaturas”), então, deve-se ter cuidado,
porque o dispositivo realmente pode estar funcionando incorretamente e o corpo clínico
pode estar confiando nos parâmetros fornecidos, mas esse problema pode colocar em
risco a vida do paciente. Uma falha apontada pela equipe multidisciplinar, nunca deve
ser desconsiderada. Sem realizar nenhuma verificação e se qualquer tipo de falha não
puder ser replicado, então, pode-se supor que o erro é do usuário.
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Gerenciamento De Equipamentos Médico-Hospitalares | UNIDADE II
Algumas falhas podem ter origem pela falta de conhecimento do usuário sobre as formas
de operação do aparelho. Então, para evitar que esse problema ocorra, é possível realizar o
treinamento dos funcionários sobre as formas de operações dos equipamentos modernos.
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/equipamento.png.
Dispositivos de diagnóstico:
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» Pode causar reações alérgicas ao paciente quando entra em contato com o corpo
do paciente (ISGH, 2020).
Dispositivos terapêuticos:
» Treinamento inadequado.
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Todos os produtos têm uma vida finita e, apesar da inspeção, teste e manutenção em
um produto podem funcionar mal por causa de uma falha no componente. Nesse caso,
pode ser difícil para estabelecer responsabilidade. No entanto, registros de manutenção
pode mostrar se um componente tem falhado com frequência. Um aspecto importante
é identificar as consequências das falhas de um dispositivo médico. Em outras palavras,
é essencial mostrar que a presença do defeito causou ou contribuiu para o dano, lesão
ou morte. Deve-se salientar que, em alguns casos, danos não tinham relação com o
produto (SILVA et al., 2018).
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Capítulo 5
GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
MÉDICO-HOSPITALARES
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Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/chave.png.
5.1.1. Recursos
Recursos necessários para a manutenção são difíceis de projetar. Por isto, requerem
protocolos e registro de manutenção, e os cálculos de exigência para profissional
qualificado com conhecimento aplicado para um equipamento hospitalar podem
falhar. A manutenção também requer competência técnica, educação e experiência.
Fornecedores externos são necessários para a manutenção de equipamentos complexos.
A manutenção requer acesso a todos os componentes dos equipamentos, que pode ser
difícil de obter devido às limitações de orçamento e às dificuldades de abastecimento da
peça danificada, principalmente quando ocorre a importação do componente danificado.
Para preparar a equipe para tais desafios, é importante considerar antecipadamente
os recursos financeiros, físicos e humanos necessários para executar corretamente as
atividades pretendidas (SILVA et al., 2018).
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UNIDADE II | Gerenciamento De Equipamentos Médico-Hospitalares
Os custos iniciais e operacionais são, então, calculados por meio da utilização das taxas
aplicáveis no país ou região. O programa MPI especificamente é um componente útil
para estimar a carga de trabalho exigida pelo programa de manutenção preventiva.
Este é um processo relativamente simples, se o tempo estimado para inspeções
preventivas for conhecido (ISGH, 2020).
O custo da taxa de serviço é uma medida útil para determinar a eficácia financeira de
um programa de manutenção. Essa proporção é calculada na divisão do custo anual
total de funcionamento de um programa de manutenção de equipamento médico pelo
valor (custo inicial) do equipamento médico no inventário (SILVA et al., 2018).
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Gerenciamento De Equipamentos Médico-Hospitalares | UNIDADE II
podem ser comparados. Esse processo de tomada de decisão para novos investimentos é
particularmente eficaz quando é embasado por dados reais do programa de manutenção
preventiva.
A manutenção deve ser alocada em um lugar estratégico, bem localizado e que deve
ser considerado quando for realizado o planejamento do programa de manutenção
preventiva. Uma opção é o local habitual em que o equipamento está inserido, ir até
o equipamento é a única opção em casos de sistemas de raios-X, analisadores de
laboratório, esterilizadores e focos cirúrgicos. Nesse caso, é necessário o planejamento
para levar ferramentas essenciais e equipamentos de teste para o local de trabalho ou
equipar um espaço mais perto do equipamento.
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UNIDADE II | Gerenciamento De Equipamentos Médico-Hospitalares
A produtividade dos equipamentos biomédicos técnicos (EBT) vai ser limitada sem
ferramentas e teste adequados. Como são planejadas compras, deve-se notar que o
investimento em ferramentas utilizadas na manutenção preventiva diminui o número
de equipamentos parados e, consequentemente, reduzirá custos com a manutenção
corretiva. Além disso, ter o conjunto de equipamento corretos para a manutenção vai
aumentar muito a confiabilidade das leituras, a exatidão das calibrações e a margem
de segurança para os pacientes e funcionários, bem como a eficiência da equipe para
fazer o reparo da máquina.
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Se não for possível adquirir e manter alguns equipamentos de teste, a EC não será capaz
de assumir a responsabilidade pela manutenção do dispositivo associado (ISGH, 2020).
A vida de ferramentas e de equipamentos de teste pode ser superior a dez anos se eles
forem cuidadosamente mantidos. Normalmente, o equipamento de teste pode ser usado
por cerca de sete anos. Itens especializados, tais como software solução de problemas
e computadores portáteis para conectar a equipamentos de laboratório ou de imagens
baseado em computador, pode ter uma vida útil mais curta porque o laboratório e a
tecnologia de imagem mudam rapidamente.
Para adquirir serviços para novos equipamentos médicos, o hospital pode realizar
um programa de expansão de manutenção, por meio de programas de treinamentos
realizados à frente da equipe de EC responsável pela MP e MC, em que consiste
adquirir principalmente materiais de limpeza e lubrificantes em quantidades suficientes.
Os manuais de serviço dos fabricantes sobre a utilização de precauções para não utilizar
os agentes de limpeza errados, pois podem danificar a rotulagem e as superfícies de
plástico de alguns equipamentos.
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UNIDADE II | Gerenciamento De Equipamentos Médico-Hospitalares
tubos, vedações etc., podem ser encomendadas com muitos meses de antecedência,
otimizando quaisquer descontos por volume e minimizando os custos de transporte. As
peças de reposição estarão à disposição quando necessário. Essa prática melhorará a
confiabilidade e a disponibilidade do equipamento, além de aumentar a produtividade
do pessoal que executa a manutenção (ISGH, 2020).
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5.1.8. Recursos
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UNIDADE II | Gerenciamento De Equipamentos Médico-Hospitalares
Após horas extras e com a experiência, os técnicos podem se tornar qualificados para
tomar uma posição como técnico de equipamentos biomédicos. No entanto, para que
engenheiros se tornem qualificados como engenheiros biomédicos ou clínicos, eles
devem se especializar em lato sensu com uma educação relevante de qualidade.
Além disso, obras de reparação de aparelhos médicos mais sofisticadas são realizadas
somente por especialistas altamente treinados que se concentram em uma única
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Além disso, investir em técnicos de nível superior pode permitir que o departamento
de EC, eventualmente, ofereça um serviço interno com um laboratório de EC capaz
de executar o serviço laboral em grande nível, conseguindo dar suporte para todos
os setores. Em geral, os trabalhos que podem ser realizadas por pessoal técnico
internamente ajuda a limitar o custo total de manutenção de equipamentos médicos
do hospital (SILVA et al., 2018).
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REFERÊNCIAS
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Referências
Figura
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engenhariaclinica.online/images/secretaria.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 7. Engenharia Clínica on-line. Qualificação de fornecedores. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/prancheta.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 10. Engenharia Clínica on-line. Gerenciamento do Inventario. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/tabelas.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 11. Engenharia Clínica on-line. Manutenção. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
images/equipamento.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 12. Engenharia Clínica on-line. Equipamentos parados com falha. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chave.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 13. Engenharia Clínica on-line. Gestão de risco. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
online/images/aqui.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 14. Engenharia Clínica on-line. Interferência eletromagnética no hospital. 2021. Disponível em:
https://engenhariaclinica.online/images/onda.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 15. Engenharia Clínica on-line. Incêndio em instituição de saúde. 2019. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/vitimas.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 17. Engenharia Clínica on-line. Licitação. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
images/fechado.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 18. Engenharia Clínica on-line. Contrato de manutenção. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chefe.png. Acessado em: 11 abr. 2021
61
ENGENHARIA CLÍNICA
UNIDADE II
SEGURANÇA
Elaboração
Vinicius de Paula Flauzino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE III
SEGURANÇA...............................................................................................................................5
CAPÍTULO 1
A GESTÃO DE RISCOS........................................................................................................... 5
CAPÍTULO 2
INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA NO HOSPITAL........................................................... 11
CAPÍTULO 3
PLANO DE DESASTRE......................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................23
SEGURANÇA UNIDADE III
Capítulo 1
A GESTÃO DE RISCOS
A Gestão de Riscos (GR) é o esforço organizado para identificar, avaliar e reduzir risco
para pacientes, funcionários e empresas. No mundo inteiro, foram criadas agências
reguladoras internacionais que desenvolveram técnicas de gerenciamento de riscos no
desenvolvimento e na utilização dos dispositivos médicos. No entanto, os processos de
gestão de riscos que ocorreram nos últimos 35 anos não foram inovadores e tiveram
que desenvolver vários regulamentos internacionais para remodelar conceitos antigos.
As aplicações da gestão de risco incluem os seguintes aspectos:
» risco empresarial;
» melhoria de desempenho;
5
UNIDADE III | SEGURANÇA
O governo canadense definiu o risco como qualquer coisa ou evento que pode criar
alguma dificuldade para as organizações de saúde alcançar as suas metas e objetivos.
Assim, para essas instituições, a GR possui como foco a identificação, a avaliação, o
controle e o domínio de riscos. A GR em design e produção de dispositivos médicos é
composto por cinco atividades principais: planejamento, análise de riscos, avaliação de
riscos, controle de riscos e controle de pós-produção (DYRO, 2004).
6
SEGURANÇA | UNIDADE III
» gerenciamento do risco;
» financiamento de risco;
» bioética.
7
UNIDADE III | SEGURANÇA
O tratamento de risco utiliza as opções disponíveis para lidar com um risco específico.
Risco pode ser controlado internamente por meio da prevenção, redução ou
minimização. O risco pode ser controlado financeiramente, por meio do controle, da
aceitação, da retenção e da transferência. A prevenção é usada quando o risco é evitável.
Por exemplo, um hospital não consegue contratar funcionários para uma UTI neonatal,
portanto, a organização transfere todos as gestantes para outros hospitais parceiros. A
redução de riscos é muito utilizada, por exemplo, para realizar o treinamento da equipe
multiprofissional sobre a utilização de um determinado equipamento, para prevenir,
evitar, ou reduzir riscos durante a manipulação. A aceitação de riscos envolve assumir
as perdas potenciais associadas a um determinado risco e realizar planos para cobrir
os custos financeiros. A transferência de risco significa reconhecer que o atendimento
médico não pode ser prestado sem assumir algum risco, que transfere o risco para
seguradoras ou empresas terceirizadas (DYRO, 2004).
O financiamento de riscos consiste em atividades para financiar perdas. Essa estratégia inclui
a manutenção e coordenação de valores sobre a exposição do risco, por exemplo, capital
de giro, custos de substituição e de interrupção de serviços. O método mais utilizado para o
financiamento de risco é a compra de seguro. Os diretores das organizações devem tomar
decisões sobre o que garantir, a justificativa para o seguro, limites de cobertura e pontos
de fragilidade para garantir que todas as exposições sejam cobertas pelas seguradoras.
8
SEGURANÇA | UNIDADE III
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/aqui.png.
A GR é uma ciência utilizada para evitar e medir o risco, por meio da combinação de
avaliação técnica do equipamento, do treinamento adequado da equipe técnica, da
manutenção e da prevenção de falhas. A seleção segura de equipamentos necessita da
avaliação das manutenções preventivas, softwares e possíveis upgrades. A deterioração
gradual sem a manutenção pode trazer riscos à segurança do paciente. A GR pode ser
identificada durante o processo de manutenção preventiva, por meio de dados sobre
avaliação de possíveis fatores de risco, por exemplo, a identificação de falhas constante.
A utilização de softwares para identificar dispositivos médicos críticos que possam colocar
o paciente ou operador em risco é muito utilizado pelos setores de EC.
9
UNIDADE III | SEGURANÇA
No entanto, as políticas que foram revisadas e modificadas precisam ser informadas para
toda a equipe multiprofissional, mas caso seja necessário seja modificar a utilização de
algum equipamento como a ressonância magnética, é preciso que toda a equipe que
utiliza o aparelho seja treinada e capacitada novamente para manipular o dispositivo.
Embora aparentemente óbvio, todos os documentos devem conter o nome da instituição
e o setor destinado (DYRO, 2004).
10
Capítulo 2
INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA NO HOSPITAL
Portanto, para entender os efeitos do IE, é necessário considerar dois fatores: emissões
e imunidade (também conhecida como suscetibilidade). As emissões são uma medida
de energia eletromagnética de uma fonte de radiofrequência.
11
UNIDADE III | SEGURANÇA
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/onda.png.
Mesmo com uma amplitude reduzida, uma corrente correspondente será gerada quando
outro condutor for submetido ao campo do irradiador. O campo irradiado terá muitas
características, como a amplitude, periodicidade e forma de onda (ALMEIDA, 2018).
12
SEGURANÇA | UNIDADE III
Radiadores intencionais:
» estações de rádio;
» rádio móvel terrestre: base fixa (FB), fontes de rádio móveis e portáteis bidirecionais;
» telefones celulares;
13
UNIDADE III | SEGURANÇA
» oxímetros de pulso;
» unidades eletrocirúrgicas;
» desfibriladores.
2.2.1. Mitigação
2.2.2. Detecção
14
SEGURANÇA | UNIDADE III
Uma vez que o tipo e fonte da interferência é detectada e analisada, o próximo passo
é reduzir ou eliminar a interferência no dispositivo. A fase de detecção pode eliminar a
possibilidade de interferência eletromagnética como o culpado e a causa de operação
inadequada de um dispositivo específico. De fato, investigação subsequente pode revelar
problemas técnicos de um equipamento (ALMEIDA, 2018).
2.2.3. Correção
A correção dos efeitos IE nos dispositivos afetados pode ser realizada de muitas formas,
porém, para alguns equipamentos que foram danificados pela IE, a manutenção corretiva
torna-se impraticável. Os dispositivos que passaram pelo processo de manutenção
deverão passar por testes de especificações do fabricante e da ANVISA.
Em alguns casos, quando o ambiente fornece risco para o dispositivo, ele deve
ser removido e toda a área precisa ser verificada, pois em alguns locais a radiação
eletromagnética pode ser emanada pela fiação antiga ou abandonada. A IE em
equipamentos médicos, que são originárias da fiação ativa, conduítes etc. Esse mesmo
problema pode ser detectado em sistemas telefônicos.
2.2.4. Prevenção
15
UNIDADE III | SEGURANÇA
Dispositivos de banda larga indicam atividade relativa de RF, mas não indicam as
frequências operacionais ou tipos de modulação. Ambas as características, independentes
e em conjunto, afetam os equipamentos médicos. Muitos fatores afetam os resultados
dos testes, o que inclui variáveis complexas de absorção e reflexão (ALMEIDA, 2018).
16
Capítulo 3
PLANO DE DESASTRE
Os EUA, por exemplo, exigem que as instituições de saúde tenham um plano de desastres
desde 1967. Desde então, os planos de desastre passaram por uma transformação e
passaram a se chamar de planos de gerenciamento de emergência, que englobam
processo de preparação, planejamento e recuperação. O departamento de EC deve
realizar o plano desastres relacionado com o serviço de backup para outras atividades
relacionadas como a operação e gestão das instalações, pensamento crítico, logística,
suporte e aquisição de insumos. Nos EUA, foi criado uma cartilha sobre atuação do
departamento de EC em caso de catástrofes, desastres e emergência. Este manual
identifica os deveres e tarefas do engenheiro, como:
» serviços administrativos;
» serviços de informação;
» sistemas de comunicação;
» gerenciamento de instalações;
» integridade estrutural;
» gerenciamento de vítimas.
17
UNIDADE III | SEGURANÇA
uma estratégia de contingência para permitir que os profissionais consigam lidar com
qualquer problema. Os objetivos do plano de desastres são os seguintes:
Quadro 1. Emergências.
As principais emergências
Fogo Derramamento químico com liberação tóxica
18
SEGURANÇA | UNIDADE III
» plano comunitário;
» local de evacuação;
» monitoramento de desempenho;
» avaliação anual.
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UNIDADE III | SEGURANÇA
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/vitimas.png.
20
SEGURANÇA | UNIDADE III
21
UNIDADE III | SEGURANÇA
22
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual para regularização de equipamentos médicos
na ANVISA. Brasília/DF, 2021.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boas práticas de aquisição de equipamentos médico-
hospitalares. Brasília/DF, 2018.
BRONZINO, J. D. Clinical engineering: evolution of a discipline. [Internet]. In: Bronzino, J.D. The biomedical
engineering handbook. Vols. I & II. Boca Raton: RC Press; pp. 2499, 1995.
CARDOSO, G. B.; CALIL, S. J. Estudo do Processo de Análise de Referência Aplicado à Engenharia Clínica e
Metodologia de Validação de Indicadores de Referência. Anais do Congresso Brasileiro de Engenharia
Biomédica 2000. Florianópolis, SC. pp. 482-487, 2000.
FERNANDES, A. C. S.; CASTRO, T. B.; BARBOSA, J. M. D.; DANTAS, M. C. R.; NETO, J. H. V. S.; VALENTIM,
R. A. M. Sistema de Gerenciamento Web para a Engenharia Clínica do Hospital Universitário Onofre
Lopes: uma proposta de arquitetura. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde, v. 7, n. 2,
2017.
OLIVEIRA, G. E. B. PTC 3570 – Engenharia Clínica Ferramentas para Gerenciamento de risco. Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, maio de 2018.
PORTO, D.; MARQUES, D. P. Engenharia clínica: nova “ponte” para a bioética? Rev. bioét. (Impr.), v. 24,
n. 3, pp. 515-27, 2016.
RAMIREZ, E. F. F.; CALIL, S. J. Engenharia Clínica: Parte I – Origens (1942-1996). Semina: Ci. Exatas/Tecnol.,
Londrina, v. 21, n. 4, pp. 27-33, 2000.
SILVA, R. S et al. Caderno de processos e práticas de engenharia clínica. Produzido pelo Serviço de
Infraestrutura Tecnológica. Brasília: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2018.
TERRA, T. G et al. Uma revisão dos avanços da Engenharia Clínica no Brasil. Disciplinarum Scientia. Série:
Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 15, n. 1, pp. 47-61, 2014.
23
Referências
Figura
Figura 1. Engenharia Clínica on-line. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/images/concerto.
png. Acesso em: 11 abr. 2022.
Figura 2. Engenharia Clínica on-line Engenheiro Clínico, 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
online/images/manutencao.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 3. Engenharia Clínica on-line. Setor de engenharia clínica. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/local.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 4. Engenharia Clínica on-line, Autorização para compra e venda de equipamentos médicos, 2021.
Disponível em: https://engenhariaclinica.online/images/contato.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 6. Engenharia Clínica on-line. Gerenciamento de serviços externos, 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/secretaria.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 7. Engenharia Clínica on-line. Qualificação de fornecedores. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/prancheta.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 10. Engenharia Clínica on-line. Gerenciamento do Inventario. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/tabelas.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 11. Engenharia Clínica on-line. Manutenção. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
images/equipamento.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 12. Engenharia Clínica on-line. Equipamentos parados com falha. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chave.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 13. Engenharia Clínica on-line. Gestão de risco. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
online/images/aqui.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 14. Engenharia Clínica on-line. Interferência eletromagnética no hospital. 2021. Disponível em:
https://engenhariaclinica.online/images/onda.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 15. Engenharia Clínica on-line. Incêndio em instituição de saúde. 2019. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/vitimas.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 17. Engenharia Clínica on-line. Licitação. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
images/fechado.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 18. Engenharia Clínica on-line. Contrato de manutenção. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chefe.png. Acessado em: 11 abr. 2021
24
ENGENHARIA CLÍNICA
UNIDADE III
AQUISIÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
MÉDICOS
Elaboração
Vinicius de Paula Flauzino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE IV
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS.................................................................................5
CAPÍTULO 1
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS, DOAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO................................................ 5
CAPÍTULO 2
LICITAÇÕES........................................................................................................................ 12
CAPÍTULO 3
CONTRATOS DE MANUTENÇÃO......................................................................................... 22
PARA (NÃO) FINALIZAR........................................................................................................26
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................27
AQUISIÇÃO DE
EQUIPAMENTOS UNIDADE IV
MÉDICOS
Capítulo 1
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS, DOAÇÃO
E SUBSTITUIÇÃO
As três primeiras fases são: as necessidades clínicas, avaliação das condições ambientais
e pesquisa dos equipamentos que estão disponíveis no mercado. Essas informações são
fundamentais para escolher o equipamento que atenda às necessidades da instituição.
Estas etapas acontecem por meio de um processo interativo no qual todas as fases
devem ser repetidas para alcançar o volume de informação essencial. Neste processo,
é necessário envolver diversos profissionais da área clínica.
5
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
Solicitação de aquisição
Levantamento dos
Informações equipamentos disponíveis
no mercado
Substituição
Tecnologia nova
ou substituição?
Nova
Preparação da
especificação do sistema
Seleção do fornecedor
Emissão de contratos ou
ordem de compra
Recebimento do
equipamento
Instalação do
equipamento
6
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
seja realizado em equipe para facilitar as interações no processo. A equipe deve ser
formada pela equipe multiprofissional interessada com o auxílio do engenheiro clínico
para executar as seguintes tarefas: definição dos objetivos clínicos, especificação das
variáveis fisiológicas, definição das restrições de natureza clínica e monitoramento do
tempo de vida da útil da tecnologia.
A lista gerada no final da pesquisa fornece subsídios para a realização da compra, que
basicamente pode ser realizada de duas formas que são a compra direta ou contrato de
compra. Em instituições privadas, há uma maior flexibilidade com relação às compras
diretas. Nas instituições públicas, as compras diretas limitam-se a equipamentos com
valor muito baixos. Nestas instituições, a maioria das compras é realizada por meio de
processo de licitação. Os processos de licitação são divididos em três modalidades:
concorrência, tomada de preços, convite é a licitação.
7
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
8
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
1.1.7.1. Pré-instalação
9
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
A instalação deve ser realizada pelo próprio fabricante e ser acompanhada por um
responsável pelo equipamento para emitir o parecer sobre a pré-instalação, com a
finalidade de não reduzir o tempo de garantia do equipamento, caso ocorra a instalação
em condições que diferem das exigidas pelo fabricante. Quando os critérios pré-
estabelecidos atende as necessidades de pré-instalação, é efetivado a instalação do
dispositivo, conforme o cronograma estabelecido com o fornecedor. Nessa etapa, é
importante que ocorra o acompanhamento da equipe técnica, pois é uma oportunidade
de aprendizado sobre o funcionamento.
10
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
No final da instalação, deve ser realizado o teste de segurança radiológica, elétrica etc.,
conforme o tipo de equipamento, com a finalidade de realizar a aprovação técnica e início
dos testes clínicos, antes de se dar o aceite final e consequente liberação do pagamento.
A área técnica e clínica, conforme o funcionamento do aparelho, deve elaborar um
parecer final para autorizar o pagamento, de acordo com as condições e os prazos
estabelecidos no contrato de fornecimento. No período de garantia, é recomendado que
seja efetuado o treinamento técnico para toda a equipe multiprofissional (CALIL, 2002).
11
Capítulo 2
LICITAÇÕES
A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu
procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. Uma
vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário estimar o valor total da obra,
do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de mercado.
12
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
Existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite realizado
para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um
interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.
Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for
impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidas, essas circunstâncias
deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.
13
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
Concorrência:
Tomada de preços:
Convite:
Pregão:
2.1.2. Tipos de l
O tipo de licitação não deve ser confundido com modalidade de licitação. Ele define
o critério de julgamento da licitação utilizado pela Administração para a seleção da
proposta mais vantajosa, o qual deve estar previsto no edital. São três os tipos de
licitação mais utilizados para aquisição:
14
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/fechado.png.
» especificação do objeto;
15
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
Nessa fase, os interessados em contratar com o poder público passam a fazer parte do
procedimento. Suas subfases modificam-se conforme a modalidade licitatória adotada
e constituem-se, basicamente, em:
Tal dispositivo legal dispõe sobre a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre
a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo
na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Nos casos de convite, concurso,
fornecimento de bens para pronta-entrega e leilão, essa documentação poderá ser
dispensada, no todo ou em parte.
Antes do julgamento propriamente dito, é feita uma análise das propostas apresentadas
pelos licitantes habilitados para verificação de viabilidade e/ou execução da contratação,
assim como a conformidade da proposta com o instrumento convocatório. Desse modo,
há uma classificação pela ordem de preferência, segundo critérios objetivos constantes
do edital/convite. Por isso, a proposta deve conter informações claras e precisas sobre:
» o preço proposto;
16
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
» condições de pagamento;
Após essa análise, ocorre o julgamento que é realizado conforme o tipo de licitação e
demais critérios previstos no instrumento convocatório.
2.2.5. Julgamento
» melhor técnica;
» de técnica e preço;
Por fim, a classificação dos participantes é definida e o licitante com melhor proposta
torna-se o vencedor do certame.
Embora não seja uma fase essencial da licitação, é por meio da adjudicação que a
Administração atinge a finalidade principal do processo, indicando o contratante
17
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
18
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
caso, e realizar o recebimento do objeto. A legislação determina que, para cada contrato
firmado no âmbito da Administração Pública, seja designado formalmente um fiscal e que
se mantenha registro escrito de todos os eventos importantes relacionados ao contrato.
A responsabilidade pela licitação é dos agentes públicos que são designados por
autoridade competente, por meio de ato administrativo próprio, a fim de integrar a
comissão de licitação, para ser pregoeiro e até mesmo realizar o processo licitatório
na modalidade de convite. A comissão que realiza a licitação é desenvolvida pela
administração da instituição com o objetivo de receber, avaliar, examinar e pressupor
todos os documentos e procedimentos que forem relativos ao cadastramento dos
licitantes e, nas licitações, as modalidades de tomadas de preços, concorrência e convite.
Pode ser de forma permanente e especial. Será utilizado o princípio permanente quando
ocorrer a designação que abrange a realização das licitações por período estimado de,
no máximo, 12 meses. Será especial quando apresentar o caso que forem licitações
específicas. Deve ser constituída com, no mínimo, três membros, sendo obrigatório
que, no mínimo, dois servidores sejam qualificados permanentes dos órgãos da gestão
responsável pela licitação.
19
UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
2.2.9.1. Dispensa
» Quando todas as propostas que foram apresentadas e com preços superiores aos
praticados no mercado nacional, ou tiver incompatibilidade com os preços fixados
por meio de órgãos competentes.
» Para realizar a aquisição, por intermédio de pessoa jurídica que apresenta direito
público interno, de bens fabricados e serviços realizados por órgão ou entidade
que integra a Administração Pública e tenha sido criado com fim específico, em
data anterior à vigência da lei, sendo que o preço estipulado pelo contratado seja
compatível com a prática do mercado.
2.2.9.2. Inexigibilidade
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Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
» Para a realizar a contratação dos serviços técnicos, enumerados nos art.13 da Lei
n. 8.666/1993, que são de natureza única, com empresas ou profissionais com
incontestável especialização, vedada a inexigibilidade a empresas que prestam
serviços de publicidade e divulgação.
A licitação poderá sofrer revogação ou anulação. Revoga-se tudo que for lícito e irá
anular o que é ilegal. Ambas podem sofrer processo na instância administrativa e na
esfera judiciária, tendo que ser amplamente justificadas e são passíveis do recurso
administrativo. A nulidade não exonerará a administração da obrigação de indenizar
o contratado quando for executado até a data em que houver a declaração e outros
prejuízos que forem regularmente comprovados, contanto que não ocorra está
imputação, promovendo a responsabilidade de quem lhe deu causa.
» O autor do projeto, sendo básico ou executivo, pessoa física (PF) ou jurídica (PJ).
21
Capítulo 3
CONTRATOS DE MANUTENÇÃO
As exigências que contemplam o contrato serão os pontos primordiais para que ocorra
a definição pelo contratante. De maneira global, quanto maior for número de exigências
contemplada no contrato, maior será o valor dele.
22
Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
Fonte: https://engenhariaclinica.online/images/chefe.png.
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UNIDADE IV | Aquisição De Equipamentos Médicos
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Aquisição De Equipamentos Médicos | UNIDADE IV
25
PARA (NÃO) FINALIZAR
A engenharia clínica enfrenta hoje um grande desafio para definir os requisitos básicos
que uma pessoa deve atender para ser chamada de engenheira clínica. Sua criação
e evolução dependem totalmente das necessidades do país, os quais nem sempre
assumem a segurança do paciente como parâmetro primordial. O fato é que em cada
região e cada país a engenharia clínica evolui de acordo com a necessidade local, com
uma identidade própria e ainda sem um perfil profissional definido e bem delimitado.
Porém, a falta desse perfil profissional nem de longe é um problema, mas sim uma
oportunidade, na qual você, como futuro especialista, pode aproveitar.
26
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual para regularização de equipamentos médicos
na ANVISA. Brasília/DF, 2021.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boas práticas de aquisição de equipamentos médico-
hospitalares. Brasília/DF, 2018.
BRONZINO, J. D. Clinical engineering: evolution of a discipline. [Internet]. In: Bronzino, J.D. The biomedical
engineering handbook. Vols. I & II. Boca Raton: RC Press; pp. 2499, 1995.
CARDOSO, G. B.; CALIL, S. J. Estudo do Processo de Análise de Referência Aplicado à Engenharia Clínica e
Metodologia de Validação de Indicadores de Referência. Anais do Congresso Brasileiro de Engenharia
Biomédica 2000. Florianópolis, SC. pp. 482-487, 2000.
FERNANDES, A. C. S.; CASTRO, T. B.; BARBOSA, J. M. D.; DANTAS, M. C. R.; NETO, J. H. V. S.; VALENTIM,
R. A. M. Sistema de Gerenciamento Web para a Engenharia Clínica do Hospital Universitário Onofre
Lopes: uma proposta de arquitetura. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde, v. 7, n. 2,
2017.
OLIVEIRA, G. E. B. PTC 3570 – Engenharia Clínica Ferramentas para Gerenciamento de risco. Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, maio de 2018.
PORTO, D.; MARQUES, D. P. Engenharia clínica: nova “ponte” para a bioética? Rev. bioét. (Impr.), v. 24,
n. 3, pp. 515-27, 2016.
RAMIREZ, E. F. F.; CALIL, S. J. Engenharia Clínica: Parte I – Origens (1942-1996). Semina: Ci. Exatas/Tecnol.,
Londrina, v. 21, n. 4, pp. 27-33, 2000.
SILVA, R. S et al. Caderno de processos e práticas de engenharia clínica. Produzido pelo Serviço de
Infraestrutura Tecnológica. Brasília: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2018.
TERRA, T. G et al. Uma revisão dos avanços da Engenharia Clínica no Brasil. Disciplinarum Scientia. Série:
Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 15, n. 1, pp. 47-61, 2014.
27
Referências
Figura
Figura 1. Engenharia Clínica on-line. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/images/concerto.
png. Acesso em: 11 abr. 2022.
Figura 2. Engenharia Clínica on-line Engenheiro Clínico, 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
online/images/manutencao.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 3. Engenharia Clínica on-line. Setor de engenharia clínica. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/local.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 4. Engenharia Clínica on-line, Autorização para compra e venda de equipamentos médicos, 2021.
Disponível em: https://engenhariaclinica.online/images/contato.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 6. Engenharia Clínica on-line. Gerenciamento de serviços externos, 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/secretaria.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 7. Engenharia Clínica on-line. Qualificação de fornecedores. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/prancheta.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 10. Engenharia Clínica on-line. Gerenciamento do Inventario. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/tabelas.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 11. Engenharia Clínica on-line. Manutenção. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
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Figura 12. Engenharia Clínica on-line. Equipamentos parados com falha. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chave.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 13. Engenharia Clínica on-line. Gestão de risco. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.
online/images/aqui.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 14. Engenharia Clínica on-line. Interferência eletromagnética no hospital. 2021. Disponível em:
https://engenhariaclinica.online/images/onda.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 15. Engenharia Clínica on-line. Incêndio em instituição de saúde. 2019. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/vitimas.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 17. Engenharia Clínica on-line. Licitação. 2021. Disponível em: https://engenhariaclinica.online/
images/fechado.png. Acessado em: 11 abr. 2022.
Figura 18. Engenharia Clínica on-line. Contrato de manutenção. 2021. Disponível em: https://
engenhariaclinica.online/images/chefe.png. Acessado em: 11 abr. 2021
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