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9 PASSOS FUNDAMENTAIS

PARA QUE O SEU HOSPITAL SE


PREPARE CONTRA O CORONAVÍRUS
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ÍNDICE

Passo 1 5
Encontrar todas as tecnologias que possam ajudar via setor de patrimônio

Passo 2 7
Gestão da engenharia clínica e hospitalar em novos desafios

Passo 3 9
Equipes de suprimento proativas

Passo 4 11
Atenção ao absorver equipamentos médicos usados

Passo 5 13
A equipe interna de engenharia clínica precisa ser autossuficiente

Passo 6 22
Conhecimento é chave para o sucesso

Passo 7 24
Compartilhar ventiladores mecânicos para otimizar o atendimento de grandes grupos

Passo 8 29
Diagnósticos por imagem também precisam da engenharia clínica

Passo 9 30
Cuide do seu Laboratório e CME

2
INTRODUÇÃO

O coronavírus vem afetando grande número de pessoas


ao redor do mundo, desde o seu aparecimento na China.
Transmitido pelas vias respiratórias e pelo contato com se-
creções da boca, olhos e nariz, possui sintomas semelhan-
tes aos da gripe comum como tosse, irritação nos olhos e
secreções, podendo também acometer os pulmões e causar
uma pneumonia. O vírus, que se espalhou rapidamente em
diversos países, sobretudo aqueles com grande movimento
aeroportuário e turístico, é pouco compreendido ainda pela
comunidade científica, o que dificulta a descoberta de um
tratamento eficaz e o desenvolvimento de uma vacina.

Atualmente, os pacientes que apresentam a suspeita ou a


confirmação da enfermidade são colocados em quarentena
e permanecem isolados até o alívio dos sintomas. Hoje, a
única forma de lidar com a doença é a prevenção. Esta, além
de estar ligada aos hábitos de higiene pessoal e a redução
do contato físico e a reunião de multidões, também pode
ser promovida por profissionais de saúde e educadores, os
quais têm um papel fundamental na contenção do vírus.

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Se todos esses cuidados preventivos forem tomados pelos
brasileiros, o sistema de saúde será capaz de atender a de-
manda de forma eficiente com a estrutura já existente. No
entanto, países como a Itália, que possuem pequeno terri-
tório nacional e onde o turismo é massivo, enfrentam enor-
me número de pacientes, exigindo além da capacidade do
sistema de saúde local. Engenheiros clínicos daquele país
relataram alguns desafios novos, adotando medidas reati-
vas, a exemplo do recebimento e da instalação emergenciais
de novos equipamentos médicos de terapia intensiva, como
ventiladores mecânicos e monitores de sinais vitais, para a
abertura de novos leitos emergenciais.

Apesar de o Brasil ser um país continental, existem cidades


com grande visitação de pessoas de todo o mundo. Não à
toa, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, além de outras
turísticas, estão apresentando casos da doença. Pensando
no que pode ser realmente feito pelos administradores hos-
pitalares e engenheiros clínicos em seus hospitais, identifi-
camos as seguintes ações que podem ajudar num cenário
de maior necessidade.

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Passo 1
Encontrar todas as tecnologias que
possam ajudar via setor de patrimônio

Pacientes idosos, pacientes oncológicos e pacientes com sis-


temas imunes comprometidos estão no grupo de risco. Al-
guns desses pacientes podem demonstrar dificuldades para
respirar e demandarão internação hospitalar para suporte
respiratório.

Diante disso, é estratégico que o administrador hospitalar


organize com seus setores assistenciais medidas para rece-
ber os pacientes. Logo de início, é fundamental mobilizar o
setor de patrimônio para obter uma lista de todos os bens
que o hospital possui: monitores beira-leito, monitores de
transporte, ventiladores pulmonares de leito, ventiladores
pulmonares de transporte, aparelhos de CPAP, aparelhos de
Bipap, camas hospitalares, ressuscitadores manuais (muito
conhecidos também pelo termo ‘ambu’), CFR (continuous
flow reviver – dispositivos similares aos ressuscitadores ma-
nuais, mas que demandam menor esforço manual do ope-
rador) e eletrocardiógrafos.

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O setor de patrimônio deve visitar cada setor assistencial e
conferir a presença dos bens, seus números de patrimônio
e os números de série juntamente com a equipe assisten-
cial, independentemente de existir um sistema de etique-
tas de RFID em uso. A contagem deve considerar também
equipamentos que estiverem em homecare (cedidos para
pacientes), depósitos para leilão etc. Caso algum equipa-
mento não seja encontrado ou caso sejam encontrados
equipamentos médicos distintos daqueles adquiridos, faz-
-se necessário exigir do gestor de tecnologias explicação e
ações no sentido de restabelecer o quantitativo disponível
no mesmo nível de produtividade original do investimento.
Esse gestor de tecnologias, segundo a RDC 02/2010, é um
funcionário do hospital e poderá exigir da engenharia clí-
nica, seja ela própria ou terceirizada, a busca de cada bem
original o quanto antes.

6
Passo 2
Gestão da engenharia clínica e
hospitalar em novos desafios

Tecnologias de CTI/UTI necessitam sempre estar aptas


para uso constante, vinte e quatro horas por dia, todos
os dias da semana. Se a engenharia clínica está geren-
ciando com sucesso as manutenções preventivas do
parque tecnológico, todos os equipamentos já estarão
prontos para as demandas do coronavírus: baterias fo-
ram trocadas, válvulas e filtros de ventiladores estão em
dia e com ótimo desempenho etc.

Portanto, neste momento as melhores equipes de en-


genharia clínica não vão se ocupar de adiantar as ma-
nutenções preventivas dos equipamentos em utilização,
mas sim investir seu tempo e esforços para recuperar
os equipamentos identificados pelo setor de patrimônio
no passo 1.

É fundamental, agora, reintegrar e comissionar equipa-


mentos que estavam sendo desativados por idade, man-
dar trazer e testar equipamentos que estavam em em-
presas de assistência técnica, pesquisar equipamentos
para empréstimos solidários ou para locação por parte

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dos fabricantes/fornecedores, além de participar das reuniões com os líderes para a expansão emergencial dos serviços, a fim de
ocupar outras áreas do hospital com a ajuda da assistência.

Enquanto o setor de patrimônio está conferindo um parque tecnológico de forma mais abrangente, a equipe de engenharia clíni-
ca está focada em planejar, com a equipe de engenharia hospitalar, meios de estabelecer novos leitos, aproveitando enfermarias
através da implantação de redes de gases, alimentação elétrica de geradores de emergência, obras, tratamento da renovação e
filtração do ar ambiente, suprimentos adicionais de água, estratégias contra incêndios etc.

Cabe à equipe de engenharia clínica definir procedimentos para validar cada leito antes de receber os pacientes contaminados,
treinar os operadores de equipamentos médicos e ter uma logística de manutenção em tempo real, com efetivo controle de qua-
lidade (verificação/calibração). De fato, o melhor seria a engenharia acompanhar a aplicação das tecnologias a cada dia, revalidan-
do o leito assim que passar por desinfecção e estiver se preparando para receber novo paciente, no intuito de amparar a equipe
assistencial e prover o mais alto nível de segurança e performance. Um bom engenheiro clínico pode sugerir a adaptação de uma
tecnologia para monitorar pacientes, como ajustar aparelhos de anestesia para substituir ventiladores mecânicos, conciliar eletro-
cardiógrafos/desfibriladores com tela gráfica para substituir monitores cardíacos etc.

Além disso, é preciso ter em mente que os profissionais de saúde podem se contaminar e, por isso, afastarem-se do trabalho, o
que levará à necessidade de treinamento in loco para novos profissionais substitutos. Por isso, a engenharia clínica precisa estar
pronta para intensificar sua presença beira-leito (atividades Bedside).

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Passo 3
Equipes de suprimento proativas

Todas as tecnologias demandam material de consumo. Ven-


tiladores pulmonares necessitam de filtros, traqueias, tubos.
Cardioversores precisam de gel. DEAs precisam de pás ade-
sivas. Monitores e eletrocardiógrafos precisam de eletrodos
descartáveis ou fixos. É uma longa listagem do que precisa ser
priorizado, além do já tradicional álcool, gazes, algodão, entre
outros itens para a prática da medicina e a manutenção das
pessoas envolvidas.

Com a expansão dos leitos, toda a rotina do setor de supri-


mentos se altera para adquirir materiais suficientes objetivan-
do suportar a rotina. Dados como tempo médio de internação
e consumo médio de materiais por leito são fundamentais. En-
tão, entra na preparação o incremento de fornecimento de ga-
ses medicinais, com a necessidade de definir a melhor logística
de abastecimento do hospital.

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De forma similar, a farmácia precisa ter suprimento suficiente de medicamentos e em tempo hábil. Ela precisa validar diariamente
as câmaras de conservação e controlar o que é dispensado com precisão.

Sabe-se que muitas câmaras de conservação e geladeiras possuem sistemas de monitoria remota de temperatura, porém, dada a
frequência de uso e a importância, tais sistemas acabam ficando em segundo plano para que alguém possa estar ao lado de cada
geladeira, câmara etc., monitorando termômetros calibrados e alarmes locais para agir rápido em caso de falhas da refrigeração.
Uma saída contingencial é ter uma caixa térmica pronta para receber o material em caso de necessidade, ou outra câmara pronta
em outro local do EAS.

Outra categoria de materiais que não poderá faltar é aquela que abrange os equipamentos de proteção individual, como máscaras,
óculos, aventais, luvas, entre outros, os quais, atualmente, são muito mais requisitados pelas equipes assistenciais e técnicas, e que
envolvem o CCIH e o SESMT.

Também não podemos esquecer que novos equipamentos médicos serão requisitados. Os setores de suprimentos e patrimônio
devem ficar atentos ao passo 4 a seguir.

Além disso, um engenheiro clínico exclusivo trata cada equipamento médico como um patrimônio a ser mantido, dentro do escopo
definido pelo projeto do fabricante. Por isso, o engenheiro clínico exclusivo precisa ser alguém de alta confiança dos gestores hospi-
talares, que tenha sido formado pela instituição preferencialmente, vindo do nível operacional para ocupar o tático. Ele precisa estar
disposto a se dedicar ao hospital com ética e seus resultados precisam ser periodicamente vistos pelo prisma estratégico e imparcial.

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Passo 4
Atenção ao absorver equipamentos
médicos usados
O primeiro a ser consultado deve ser o fornecedor e a
sua rede de assistência técnica autorizada. Mas, como é
de conhecimento dos melhores administradores hospi-
talares do Brasil, o comércio de equipamentos usados,
embora ilegal, vem crescendo. Infelizmente, tal realida-
de torna visados equipamentos médicos de leitos, que
são bens de alto valor agregado, requerendo todo o em-
penho e esforço de segurança patrimonial.

Se de um lado há o risco do furto, por outro existe a


receptação dos bens furtados. Com o avanço da pande-
mia de coronavírus, ou mesmo diante das deficiências
de supervisão em manutenção no dia a dia, empresas
ATNA (assistências técnicas não autorizadas pelos fabri-
cantes) chegam até mesmo a usar o nome de ‘engenha-
ria clínica’ na tentativa de inserir equipamentos usados
nos hospitais, gerando dependência e subindo o valor
do ticket médio dos contratos. O que antes era só um
serviço de manutenção e calibração passa a ser um ser-
viço adicional de locação.
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Segundo reportagens e matérias de jornal, algumas pes- Desconfie de equipamentos médicos com menos de dez
soas chegam a falsificar ordens de serviço e alterar o in- anos de uso, porque ainda estarão dentro da vida útil
ventário de equipamentos médicos no sistema informa- e, por isso, o motivo de descarte precisa ter sido grave
tizado de gestão, motivo pelo qual, na grande maioria para deixar o hospital de origem.
dos hospitais, o mais confiável inventário ainda está nas
mãos do setor de patrimônio e não da engenharia clíni- Antes de iniciar a locação, exija que o bem locado tenha
ca. Fator decisivo para que a equipe patrimonial faça a um documento onde se aponta a responsabilidade téc-
contagem e conferência dos bens no passo 1, indepen- nica do gestor de tecnologia contratado pelo hospital, do
dentemente do nível de acreditação hospitalar do seu engenheiro clínico da empresa terceira e do técnico local
EAS (Estabelecimento Assistencial de Saúde). de engenharia clínica, com os anexos que comprovam a
procedência e a segurança do bem locado, se possível
Por isso, é fundamental rastrear a origem de cada equi- com relatório de desempenho/calibração emitido pela
pamento médico a ser locado e sua história, mesmo em sua própria equipe antes de colocar em uso. Em caso de
tempos difíceis. O primeiro passo é ligar para o fabri- falhas que levem à morte ou a eventos adversos, esses
cante do equipamento médico e saber quem adquiriu o profissionais podem ser responsabilizados por permitir
produto, se ele ainda tem registro no Ministério da Saú- a entrada em uso.
de vigente e se não há alguma restrição ao seu uso. Um
exemplo de restrição seria a obsolescência tecnológica, Por fim, quando a necessidade da locação findar, é in-
ou seja, quando a técnica de tratamento junto ao pa- dispensável que o setor de patrimônio faça nova conta-
ciente sofreu alteração em nível tal que o produto em bilidade com o objetivo de ter certeza de que nenhum
questão não mais se aplica. Outra fonte a ser consultada equipamento médico do patrimônio hospitalar, em todo
é o último proprietário hospitalar, já que o bem precisa ou em parte, foi extraviado junto à devolução dos itens
ter sido colocado à disposição para o mercado via leilão locados. Isso garante que todos recebam o que é justo e
com uma justificativa clara. sigam com suas vidas em segurança.
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Passo 5
A equipe interna de engenharia
clínica precisa ser autossuficiente

Com a restrição de deslocamento de pessoas pelos aero-


portos e pelos meios de transporte públicos, é altamen-
te recomendável que todos os cuidados sejam tomados
para que profissionais que circulam entre hospitais, ci-
dades e estados, fiquem em suas localidades de origem.
Isso significa que o suporte técnico de equipes de fora
do seu hospital, a saber, profissionais das fábricas e das
assistências técnicas, pode ficar inviabilizado.

Diante disso, a equipe interna do hospital precisa estar


treinada para fazer a manutenção preventiva e correti-
va sozinha. Essa expertise visa a garantir a qualidade e a
disponibilidade dos equipamentos médicos usados em
cada leito, de forma autônoma, ou seja, sem a presença
de profissionais de assistências técnicas. Com esse pro-
pósito, torna-se inarredável a aplicação de estratégias
de engenharia clínica Bedside por parte dos técnicos de
manutenção do hospital.

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Além disso, é preciso repensar meios de prover qualida-
de beira-leito ao mesmo tempo em que se protege os
profissionais de engenharia clínica. Com a alta rotativi-
dade de pacientes por leito e a necessidade de atestar
a garantia de segurança ao longo do uso, a manutenção
preventiva terá a inspeção visual após a desinfecção,
com a verificação/calibração dos parâmetros. Trata-se
de ações que precedem o uso com o novo paciente,
para alcançar o mais alto nível de qualidade segundo a
série de normas ISO 9000/2015. Ainda, o tempo estima-
do para realizar todo o trabalho é um quarto de hora,
uma vez que o leito precisa ser liberado tão logo quanto
possível.

O tempo apertado para realizar a manutenção e a ca-


libração também leva em consideração a exposição
desnecessária ao ambiente contaminado. Para poupar
os profissionais de engenharia de exposição excessiva,
o ideal é que um profissional da equipe vá até o leito
devidamente equipado com a proteção pessoal, acom-
panhado pelo profissional de assistência ao paciente
(enfermeira ou fisioterapeuta do setor assistencial). Ele
precisa aproveitar que o paciente recebeu alta para que
consiga realizar sozinho toda a verificação/calibração
em cada parâmetro chave do monitor beira-leito.
14
O trabalho individual é requisito para evitar o consumo desnecessário de EPIs e a possível exposição, sem necessidade, de outro
profissional de engenharia, haja vista que um profissional é suficiente para portar as ferramentas necessárias.

Durante a ação de controle de desempenho e qualidade, é ideal testar todo o monitor, o que inclui também a ligação dos acessó-
rios usados em ECG, SpO2, PNI e temperatura transcutânea em simuladores de paciente. Em outras palavras, cada acessório pre-
cisa ser testado na interface do instrumento de padrão, pois sensores de dedo da oximetria de pulso e braçadeiras com manguitos
da PNI podem estar danificados. O Aclin-Check, assim como os melhores simuladores do mercado, também pode realizar o teste
dos acessórios, além do monitor em si. Outro ponto muito relevante é o reforço da fixação do monitor, de modo a evitar possíveis
quedas sobre o paciente ou no chão, possibilitando a manutenção preventiva e a calibração na beira do leito.

Além do monitor, o ventilador pulmonar precisa ser verificado quanto aos alarmes de pressão ou ao fluxo ou volume, dependendo
do modo ventilatório a ser definido pela equipe de fisioterapia (ventilação controlada a pressão ou ventilação controlada a fluxo).

15
É imprescindível a visualização da limpeza e da integridade da vál-
vula expiratória, incluindo membranas móveis, assim como a inspe-
ção visual das traqueias e tubos corrugados, bem como outros itens
do circuito. Em alguns casos, como a aplicação do circuito será logo,
é possível acordar com a CCIH que ele será testado integralmente
com o analisador de ventilação mecânica. Para não contaminá-lo e
prover alto nível de segurança, fique atento aos seguintes cuidados:

Limpe/desinfecte o sensor de fluxo/‘T’ de pressão do analisador de


ventilação mecânica com álcool isopropílico antes da aplicação:
Se o sensor de fluxo e o conector ‘T’ do seu analisador for externo e
trocável, como do Aclin-Check, então a limpeza será rápida através
do uso do cotonete com álcool isopropílico. Evite usar analisadores
que você não pode ver e acessar o sensor de fluxo/pressão para a
limpeza/desinfecção. Essa recomendação se aplica mesmo usando
filtros HME com o analisador;

Confira o registro de limpeza/desinfecção do ventilador pulmonar/


circuito:
Antes de iniciar o trabalho, verifique se a equipe de limpeza seguiu
passo a passo as orientações da CCIH quanto à limpeza e desinfecção
do circuito;

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Use somente o ramo inspiratório para ligar os sensores de Proponha e utilize um circuito ‘antipoluição’ próximo à
fluxo/pressão: válvula expiratória:
Embora muitos técnicos estejam acostumados a ligar o Outro motivo para não realizar a ligação no ramo ex-
analisador de ventilação mecânica no ‘Y’ que vai para o pa- piratório ou em sua válvula expiratória é que seria ideal
ciente, ou próximo da válvula expiratória, esse não é o mel- considerar um circuito antipoluição para direcionar o ar
hor local para testes, já que são tubos onde as secreções exalado pelo paciente para a rede de vácuo, impedindo
dos pacientes circulam, o que pode contaminar o sensor, assim a contaminação do ambiente que cerca o leito. Esse
a sala de engenharia clínica e outros ventiladores pul- circuito antipoluição não é novidade e já existe em diversos
monares. Por isso, recomendamos usar as traqueias/tubos conjuntos de aparelhos de anestesia com o intuito de evitar
que vêm da válvula inspiratória (saída do ventilador pulmo- que o agente anestésico seja inalado também pela equipe
nar para o paciente), porque nelas só passam ar limpo e não cirúrgica. Ele consiste em ligar a saída de gases exalados
contaminado, desde que não tenha ocorrido uma falha críti- a um balão reservatório e à rede de vácuo medicinal, com
ca que tenha paralisado todo o conjunto eletrônico e liber- um pequeno controle de fluxo da sucção (que já existe no
ado a respiração espontânea do paciente para o ambiente. vacuômetro), capaz de manter a vazão de saída de modo a
Também mantenha um pulmão de teste para cada espaço, deixar o balão reservatório vazio a cada ciclo. Assim, todas
haja vista que ele será contaminado ao ser usado no ‘Y’. as partículas contaminantes são direcionadas para a rede de
vácuo hospitalar, onde podem ser tratadas e depois seguem
para o esgoto, não sendo liberadas para o ambiente. Para o
profissional de engenharia clínica que irá realizar o controle
de qualidade no leito, é fundamental solicitar e manter essa
ligação para que ele também não inale o vírus. Para saber
maiores informações sobre como fazer uso do circuito an-
tipoluição, entre em contato com o CCIH, com a sua engen-
haria clínica ou com o fabricante do seu equipamento.

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Confira junto à farmacêutica o suprimento e a concen- Teste também o ressuscitador manual:
tração de oxigênio: O ‘ambu’ é a contingência do fisioterapeuta até que o ven-
Como muitos sabem, o oxigênio medicinal exige um far- tilador pulmonar esteja disponível. Muitos ressuscitadores
macêutico responsável pelo seu controle de qualidade. Para manuais possuem válvulas de segurança ajustadas em 50
isso, os farmacêuticos mais sofisticados possuem analisa- cmH2O. Caso a pressão seja superior, a válvula se abre para
dores de concentração de oxigênio, que são aparelhos com evitar o barotrauma. Utilize o ‘T’ de pressão para testar a
células químicas que detectam valores entre 21% e 100% abertura da válvula e garantir, a cada paciente, que ela irá
da concentração de oxigênio. Esses analisadores são muito funcionar corretamente.
utilizados para verificar a pureza de gases em cilindros de
oxigênio, usinas e concentradores, interior de cúpulas de in-
cubadoras neonatais e, por que não, para validar os mistura-
dores (também chamados blenders, internos ou externos
aos ventiladores pulmonares). Graças a esse item, os anali-
sadores de ventilação mecânica não requerem mais célula
de O2, com baixa vida útil e que era um item caro com alto
impacto ambiental na hora do descarte. Por tudo isso, para
o tratamento correto do paciente é essencial manter contato
com a farmacêutica para verificar a efetiva entrega de con-
centração de gases nos ventiladores pulmonares em face da
qualidade da rede de oxigênio.

Aclin-Check
versão 7.05
geração 2020
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Ainda, outro teste que é recomendável realizar in loco é a segurança elétrica. Sabe-se que ela é obrigatória em caso de manutenção
corretiva dos circuitos eletrônicos e muitas engenharias clínicas possuem em suas bancadas testadores não-portáteis para esse
fim. Porém, para considerar ruídos é mais efetivo fazer testes na tomada onde o ventilador pulmonar estiver ligado, a fim de real-
mente se certificar de que não há cargas ou corrente elétrica no condutor terra e na carcaça dos equipamentos. Para tanto, tor-
na-se necessário ir além do manual de selo da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e Joint Comission Internacional (JCI) para
a engenharia clínica deste ano e adotar a nova norma NBR IEC 62353/2019, por meio da qual se pode realizar a segurança elétrica com
multímetro no local onde se encontram os equipamentos médicos instalados. Para o caso em que o multímetro ainda é muito pou-
co prático, é possível adotar outros recursos, tais como os analisadores de segurança elétrica portáteis ou o módulo de teste de se-
gurança elétrica do Aclin-Check. Eles permitem sair da bancada para realizar a segurança elétrica automatizada utilizando o ponto
de aterramento de tomada da parede onde estão conectados os equipamentos médicos.

Não menos importante, para atender resoluções normativas como a RDC50 e a RDC07 do Ministério da Saúde, o profissional de en-
genharia clínica ainda precisa levar consigo um analisador de desfibrilador capaz de verificar a energia entregue ao paciente, segun-
do os protocolos de energia adotados pela equipe médica daquele EAS. Por exemplo, suponha um protocolo de energia definido
pelo cardiologista no qual o primeiro choque é de 100 J, o segundo de 150 J e o terceiro de 200 J bifásicos em um paciente adulto do
grupo de risco cardíaco.
19
Nesse cenário, é primordial que o seletor de energia seja testado para esses valores diariamente, indo além do teste funcional que
a enfermagem realiza nos carrinhos de emergência, com o propósito de descobrir falhas em cabos de pás e em baterias. Para isso,
os profissionais de engenharia clínica podem, ao sair do teste realizado em cada cinco leitos, testar o carrinho de emergência e o
desfibrilador que lá se encontram, conferindo ainda outros parâmetros como oximetria de pulso, pressão não invasiva, função DEA
e marca-passo. Para aqueles que usam o Aclin-Check, basta retirar da mala técnica alguns acessórios de ligação e salvar os gráficos
no tablet/smartphone, enquanto outros analisadores/simuladores requerem sua própria bolsa de transporte individual específica.
Ou seja, uma bolsa para o jaulímetro, uma para o simulador de PNI, outra para o simulador de oximetria de pulso... Mas todas po-
dem ser transportadas ao mesmo tempo por um profissional de engenharia clínica.

Outro equipamento que necessitará de testes antes não realizados pela equipe de engenharia clínica é a bomba de infusão. Acredi-
ta-se que, com a demanda aumentando, falhas podem surgir na programação ou aplicação dos medicamentos. Para prevenir even-
tos adversos, é preciso testar alarmes, como o de pressão limite de oclusão, fim de infusão/KVO, bateria e rede elétrica. Ainda, é
recomendável, se o profissional tiver algum tempo para a observação, validar o equipo e o fluxo que está sendo infundido. Com o
acessório de fluxo para líquidos, o Aclin-Check pode ser útil em todos esses testes.

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Caso o hospital ainda não tenha o Aclin-Check, mas ou-
tro analisador, é importante, assim como foi feito com os
demais analisadores e simuladores, ter uma bolsa para
acomodar o instrumento enquanto percorre os leitos ou
acessa andares via escadas.

Para documentar todos os dados coletados durante a


engenharia clínica Bedside e ainda pensando em pratici-
dade, produtividade e não proliferação de contaminan-
tes, recomendamos que os profissionais de engenharia
clínica usem tablets/smartphones devidamente desinfec-
tados e com conectividade sem fio para com os analisa-
dores/simuladores envolvidos. Isso elimina a necessida-
de de manipulação de canetas, papel e prancheta para
fazer as anotações, bem como suprime a necessidade de
cabos para transmitir informações para computadores
e laptops. Existem vários sistemas hoje disponíveis, po-
rém recomendamos sistemas de gestão completos e que
são bônus na utilização dos analisadores/simuladores,
ou seja, não possuem custo mensal, como o Aclin Sistema.
Sistemas assim garantem, através de grande automati-
zação, que a equipe foque no melhor workflow e obtenha
os melhores resultados.

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Passo 6
Conhecimento é chave para o sucesso

Que estamos na era do conhecimento todos sabemos. Diante da


demanda de combate ao coronavírus, precisamos estar abertos
a novas soluções e tecnologias. Na falta de fornecedores para
suprir a necessidade de um material de consumo, será a hora de
ser criativo, mas com pés no chão.

Por exemplo, para a eventual falta de tubos e traqueias para


ventiladores pulmonares, CPAPs e BiPAPs, podemos obter em
farmácias tubos corrugados ou lisos utilizados para inalação em
homecare, que serão descartados após o uso. Eles são também
produtos para a saúde e foram desenvolvidos para a ventilação
do paciente.

Ademais, manter a comunicação com outros hospitais, o Ministé-


rio da Saúde e os fabricantes dos equipamentos médicos será a
chave para encontrar meios de compartilhar recursos. Além des-
sas fontes, ainda há de se contar com uma rede de voluntários
prontos a ajudar em emergências.

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Atualmente, assim como na indústria automobilística, de cons-
trução e na própria medicina, a impressão 3D tem ofertado so-
luções incríveis. Não é raro encontrar projetos de conexões de
circuitos respiratórios e máscaras na internet, ou seja, prontos
e validados. Além disso, com o grande número de impressoras
3D já distribuídas em escolas, hospitais e centros de pesquisa, a
produção passa a ser mais rápida e customizada.

Enquanto as fábricas que trabalham com injeção podem sofrer


com as restrições logísticas e a falta de material, uma rede de
impressoras 3D de voluntários pode suprir temporariamente a
demanda do seu hospital. Claro que para usar peças produzidas
por impressão 3D torna-se fundamental que a engenharia clínica
e os médicos saibam aceitar os produtos por meio de testes de
estanqueidade e resistência à esterilização, por exemplo. Esses
testes podem ser realizados dentro do próprio EAS antes de co-
locar o material impresso em uso.

23
Passo 7
Compartilhar ventiladores mecânicos para
otimizar o atendimento de grandes grupos

O coronavírus pode gerar um aumento de demanda dos ventila-


dores mecânicos, que são equipamentos indispensáveis no tra-
tamento das dificuldades respiratórias provocadas pela doença.
Nesse sentido, uma boa estratégia seria a utilização de um mes-
mo ventilador por um grupo de pacientes, podendo ser de 1 a 4
pessoas. Para que isso ocorra, o que é uma decisão da equipe
médica, é necessário atentar-se a uma série de cuidados, tendo
em vista a segurança dos pacientes.

É preciso, inicialmente, considerar o nível de independência entre


paciente e ventilador. O equipamento deve ser sempre ajusta-
do de acordo com as necessidades individuais de cada paciente,
garantindo sua segurança e bem-estar. Isso também descarta a
necessidade de sedar o paciente para conseguir usar o aparelho.

No entanto, esse parâmetro individual não pode ser emprega-


do no caso de uma utilização coletiva do ventilador. É válido destacar

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que a interação, por conta própria, entre o paciente e o aparelho,
pode causar alguns problemas, na medida em que qualquer ajus-
te afeta a ventilação da próxima pessoa a utilizá-lo. Isso porque
cada paciente demanda certa quantidade de ar e pressão em seus
pulmões, sendo o excesso ou a falta possíveis causas de proble-
mas mais graves.

Para que a ventilação em grupo possa ocorrer cada tratamento


deve ser executado de forma a não afetar a ventilação dos demais
que serão conectados ao ventilador. Nesse sentido, há dois tipos
principais de ventilação que podem ser empregados diante dos
casos de cuidados intensivos. Pode-se dizer que, por ser mais co-
mum, a ventilação de pressão tende a ser mais benéfica aos pa-
cientes com insuficiência pulmonar. É preciso considerar, todavia,
as características de ambos para escolher qual a melhor forma de
operar o equipamento. Em suma, as vantagens são:

Ventilação com ciclo de pressão


Seu principal benefício é a garantia de uma pressão constante, sem
picos. Por outro lado, tem como desvantagem a falta de controle
do volume, que é instável.

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Ventilação com ciclo de volume Ao utilizar o modo de ciclo de pressão mantém-se o controle da
Tem como maior vantagem a entrega de um volume constante. Esse pressão de condução, além da pressão máxima das vias aéreas.
Não é possível garantir, porém, um volume constante durante a
sistema, no entanto, apresenta uma falta de controle sobre a quanti-
ventilação com ciclo de pressão. Sendo assim, a capacidade de con-
dade de pressão, gerando alguns picos.
trolar a pressão mais facilmente pode tornar essa opção mais van-
tajosa para a proteção dos pulmões.
Além disso, a ventilação por ciclo de volume pode ser mais nociva em
face do compartilhamento de equipamentos. Por exemplo, se o tubo
A ventilação em ciclo de pressão evita interações nocivas entre os
endotraqueal do paciente A for dobrado, o paciente B receberá vo-
pacientes. Nesse caso, se o tubo endotraqueal do paciente A sofrer
lumes perigosamente grandes. Portanto, os pacientes que utilizam o
uma torção, ele receberá um volume menor, mas isso não impacta
mesmo ventilador devem ter características e requisitos semelhan-
o paciente B. Essa forma de ventilação permite que os pacientes
tes. É válido destacar, também, que esse modo de ventilação não
tenham tamanhos diferentes, haja vista que pessoas maiores ten-
permite o controle sobre o volume máximo de cada paciente.
dem a receber respirações maiores.

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Em alguns casos o paciente pode não ser capaz de utilizar o venti- Ainda que represente apenas o aumento da pressão média das
lador para respirar. Isso se torna ainda mais difícil se um único ven- vias respiratórias, essa é uma variável importante para o recru-
tilador estiver sendo usado por um grande número de pacientes, tamento pulmonar. Nesse sentido, a ventilação inversa pode ser
pois a taquipneia – aceleração do ritmo respiratório de um paciente usada para elevar a pressão média dos pulmões.
–, pode causar hiperventilação de todos os usuários conectados ao
ventilador. Nesse contexto, utiliza-se uma ventilação mandatória Através da ventilação inversa o paciente leva mais tempo para res-
contínua, na qual o ventilador dispara a uma taxa definida. Assim, o pirar, demorando mais durante a fase inspiratória. Esse modelo
paciente não controla a frequência respiratória e pode sentir certo não é comumente usado pelo fato de ser desconfortável e deman-
desconforto. Apesar de ser um modelo antiquado, esse é o único dar uma sedação mais profunda.
modo de se alcançar a independência entre ventilador e paciente.
Seu funcionamento consiste em manter o pulmão aberto, aplican-
Com os ventiladores modernos também é possível obter efeitos se- do volumes mais suaves de pressão.
melhantes. Para isso, basta seguir alguns passos:

• Aumentar o gatilho do ventilador para o maior nível, para que


os pacientes não possam respirar.
• Sedar o paciente para reduzir sua unidade respiratória, impe-
dindo que ele acione o ventilador (como último recurso, a para-
lisia pode ser utilizada).

Para o tratamento de hipoxemia profunda, uma solução pode ser


a ventilação com relação inversa de controle de pressão. Os pacien-
tes com coronavírus são mais responsivos a esse tipo de ventilação.
27
Orientações para compartilhamento de ventilador • É possível utilizar cerca de 5 ventiladores para dar suporte ao
número aproximado de 20 pacientes.
Para que o compartilhamento de um ventilador seja de fato efi- • Deve-se separar os ventiladores de acordo com o grau de insu-
ciente e seguro é preciso seguir certas orientações: ficiência respiratória e dividi-los entre os respectivos pacientes
• Não é necessário que os pacientes tenham o mesmo tamanho, em grupos de até 4 pessoas.
mas devem ter uma enfermidade semelhante. • Os pacientes podem alternar entre os ventiladores de acordo
• O ventilador é ajustado para ventilação com pressão de ciclo com a evolução do quadro clínico.
alta, tendo em vista que os pacientes com COVID-19 tendem a
ser altamente responsivos a esse modelo. Além disso, deve-se Diante disso, é possível utilizar um único ventilador para atender
manter uma baixa pressão de acionamento, para proteger os vários pacientes, o que pode ser alcançado com a adoção das con-
pulmões. figurações adequadas. Sendo assim, basta reduzir a pressão de
• A configuração de 30 cm /18 cm pode ser razoável para um condução para garantir que nenhum paciente afete outro durante
grande número de pacientes. o atendimento. Portanto, ao usar um número menor de ventila-
• O gatilho do ventilador deve ser bloqueado para impedir que os dores, é viabilizada a otimização e segurança dos pacientes, que
pacientes acionem respirações. recebem mais suporte por meio de configurações personalizadas.
• Os pacientes precisam de sedação profunda para torná-los pas-
sivos.
• A eficácia da ventilação de cada paciente pode ser rastreada
usando um monitor de CO2 colocado em linha com seu pró-
prio tubo endotraqueal. Caso faltem sensores de CO2, é possível Fonte Passo 7: https://emcrit.org/pulmcrit/split-ventilators/
usar um único sensor e girá-lo entre os pacientes para a verifica-
ção sequencial.
• Deve-se evitar a contaminação dos equipamentos através do
uso de filtros.
28
Passo 8
Diagnósticos por imagem também preci-
sam da engenharia clínica
É preciso cuidados redobrados quanto ao uso de métodos de imagem
para pacientes suspeitos de infecção pelo COVID-19. Quando for preci-
so utilizar RX de tórax, em casos suspeitos ou confirmados, é recomen-
dado priorizar o uso de radiografia portátil, pois as superfícies desses
equipamentos são mais fáceis de serem higienizadas. Há ainda a van-
tagem de evitar que os pacientes contaminados acessem o setor de
imagem.

Em caso de necessidade para verificar o funcionamento dos aparelhos


de RX, o Aclin-Check pode ser usado em cada local, poupando o profis-
sional de engenharia clínica de ir até um leitor ou digitalizador CR para
fazer testes de desempenho.

O Aclin-Check também permite fazer a validação das condições de fun-


cionamento do gerador de alta tensão e do tubo de raios-x, além de
ser uma ferramenta para detectar fugas de radiação e riscos latentes
à qualidade da imagem, provendo uma ação proativa e de alta perfor-
mance para os hospitais.
Fonte Passo 8: Colégio Brasileiro de Radiologia
A engenharia pode cuidar do desempenho, mas é fundamental manter e Diagnóstico por Imagem (CBR)
o trabalho da Física Médica para a radioproteção e a qualidade de ima-
gem, sobretudo conforme a nova RDC 330/2019. 29
Passo 9
Cuide do seu Laboratório e CME

Também o laboratório precisa ser cuidado para que os diag-


nósticos realizados sejam precisos. Amostras de sangue, uri-
na e fezes contaminadas serão processadas neste espaço. É
fundamental que banhos-maria, estufas, incubadoras e au-
toclaves, estejam em temperatura ótima para os exames.

As autoclaves a vapor, horizontais ou verticais, podem ser vali-


dadas termicamente com validadores eletrônicos. Para quem
usa o acessório MMT com o Aclin-Check, a validação poderá
ser realizada com 8 ou 16 sensores de temperatura, que são
colocados pela porta do equipamento de esterilização para
maior comodidade e velocidade. Com esses equipamentos
em pleno funcionamento, os materiais serão esterilizados e
os procedimentos seguros.

30
CONCLUSÃO

Nós não sabemos o número de pacientes que serão envia-


dos ao seu EAS devido ao coronavírus, porém sabemos que
é hora de pensar além da acreditação hospitalar, além da
engenharia clínica, além dos muros do hospital, além do tra-
dicional. Acompanhe nossas notícias para saber mais sobre
inovações da saúde. Assine nossa newsletter clicando aqui.

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