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Passo 1 5
Encontrar todas as tecnologias que possam ajudar via setor de patrimônio
Passo 2 7
Gestão da engenharia clínica e hospitalar em novos desafios
Passo 3 9
Equipes de suprimento proativas
Passo 4 11
Atenção ao absorver equipamentos médicos usados
Passo 5 13
A equipe interna de engenharia clínica precisa ser autossuficiente
Passo 6 22
Conhecimento é chave para o sucesso
Passo 7 24
Compartilhar ventiladores mecânicos para otimizar o atendimento de grandes grupos
Passo 8 29
Diagnósticos por imagem também precisam da engenharia clínica
Passo 9 30
Cuide do seu Laboratório e CME
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INTRODUÇÃO
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Se todos esses cuidados preventivos forem tomados pelos
brasileiros, o sistema de saúde será capaz de atender a de-
manda de forma eficiente com a estrutura já existente. No
entanto, países como a Itália, que possuem pequeno terri-
tório nacional e onde o turismo é massivo, enfrentam enor-
me número de pacientes, exigindo além da capacidade do
sistema de saúde local. Engenheiros clínicos daquele país
relataram alguns desafios novos, adotando medidas reati-
vas, a exemplo do recebimento e da instalação emergenciais
de novos equipamentos médicos de terapia intensiva, como
ventiladores mecânicos e monitores de sinais vitais, para a
abertura de novos leitos emergenciais.
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Passo 1
Encontrar todas as tecnologias que
possam ajudar via setor de patrimônio
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O setor de patrimônio deve visitar cada setor assistencial e
conferir a presença dos bens, seus números de patrimônio
e os números de série juntamente com a equipe assisten-
cial, independentemente de existir um sistema de etique-
tas de RFID em uso. A contagem deve considerar também
equipamentos que estiverem em homecare (cedidos para
pacientes), depósitos para leilão etc. Caso algum equipa-
mento não seja encontrado ou caso sejam encontrados
equipamentos médicos distintos daqueles adquiridos, faz-
-se necessário exigir do gestor de tecnologias explicação e
ações no sentido de restabelecer o quantitativo disponível
no mesmo nível de produtividade original do investimento.
Esse gestor de tecnologias, segundo a RDC 02/2010, é um
funcionário do hospital e poderá exigir da engenharia clí-
nica, seja ela própria ou terceirizada, a busca de cada bem
original o quanto antes.
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Passo 2
Gestão da engenharia clínica e
hospitalar em novos desafios
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dos fabricantes/fornecedores, além de participar das reuniões com os líderes para a expansão emergencial dos serviços, a fim de
ocupar outras áreas do hospital com a ajuda da assistência.
Enquanto o setor de patrimônio está conferindo um parque tecnológico de forma mais abrangente, a equipe de engenharia clíni-
ca está focada em planejar, com a equipe de engenharia hospitalar, meios de estabelecer novos leitos, aproveitando enfermarias
através da implantação de redes de gases, alimentação elétrica de geradores de emergência, obras, tratamento da renovação e
filtração do ar ambiente, suprimentos adicionais de água, estratégias contra incêndios etc.
Cabe à equipe de engenharia clínica definir procedimentos para validar cada leito antes de receber os pacientes contaminados,
treinar os operadores de equipamentos médicos e ter uma logística de manutenção em tempo real, com efetivo controle de qua-
lidade (verificação/calibração). De fato, o melhor seria a engenharia acompanhar a aplicação das tecnologias a cada dia, revalidan-
do o leito assim que passar por desinfecção e estiver se preparando para receber novo paciente, no intuito de amparar a equipe
assistencial e prover o mais alto nível de segurança e performance. Um bom engenheiro clínico pode sugerir a adaptação de uma
tecnologia para monitorar pacientes, como ajustar aparelhos de anestesia para substituir ventiladores mecânicos, conciliar eletro-
cardiógrafos/desfibriladores com tela gráfica para substituir monitores cardíacos etc.
Além disso, é preciso ter em mente que os profissionais de saúde podem se contaminar e, por isso, afastarem-se do trabalho, o
que levará à necessidade de treinamento in loco para novos profissionais substitutos. Por isso, a engenharia clínica precisa estar
pronta para intensificar sua presença beira-leito (atividades Bedside).
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Passo 3
Equipes de suprimento proativas
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De forma similar, a farmácia precisa ter suprimento suficiente de medicamentos e em tempo hábil. Ela precisa validar diariamente
as câmaras de conservação e controlar o que é dispensado com precisão.
Sabe-se que muitas câmaras de conservação e geladeiras possuem sistemas de monitoria remota de temperatura, porém, dada a
frequência de uso e a importância, tais sistemas acabam ficando em segundo plano para que alguém possa estar ao lado de cada
geladeira, câmara etc., monitorando termômetros calibrados e alarmes locais para agir rápido em caso de falhas da refrigeração.
Uma saída contingencial é ter uma caixa térmica pronta para receber o material em caso de necessidade, ou outra câmara pronta
em outro local do EAS.
Outra categoria de materiais que não poderá faltar é aquela que abrange os equipamentos de proteção individual, como máscaras,
óculos, aventais, luvas, entre outros, os quais, atualmente, são muito mais requisitados pelas equipes assistenciais e técnicas, e que
envolvem o CCIH e o SESMT.
Também não podemos esquecer que novos equipamentos médicos serão requisitados. Os setores de suprimentos e patrimônio
devem ficar atentos ao passo 4 a seguir.
Além disso, um engenheiro clínico exclusivo trata cada equipamento médico como um patrimônio a ser mantido, dentro do escopo
definido pelo projeto do fabricante. Por isso, o engenheiro clínico exclusivo precisa ser alguém de alta confiança dos gestores hospi-
talares, que tenha sido formado pela instituição preferencialmente, vindo do nível operacional para ocupar o tático. Ele precisa estar
disposto a se dedicar ao hospital com ética e seus resultados precisam ser periodicamente vistos pelo prisma estratégico e imparcial.
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Passo 4
Atenção ao absorver equipamentos
médicos usados
O primeiro a ser consultado deve ser o fornecedor e a
sua rede de assistência técnica autorizada. Mas, como é
de conhecimento dos melhores administradores hospi-
talares do Brasil, o comércio de equipamentos usados,
embora ilegal, vem crescendo. Infelizmente, tal realida-
de torna visados equipamentos médicos de leitos, que
são bens de alto valor agregado, requerendo todo o em-
penho e esforço de segurança patrimonial.
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Além disso, é preciso repensar meios de prover qualida-
de beira-leito ao mesmo tempo em que se protege os
profissionais de engenharia clínica. Com a alta rotativi-
dade de pacientes por leito e a necessidade de atestar
a garantia de segurança ao longo do uso, a manutenção
preventiva terá a inspeção visual após a desinfecção,
com a verificação/calibração dos parâmetros. Trata-se
de ações que precedem o uso com o novo paciente,
para alcançar o mais alto nível de qualidade segundo a
série de normas ISO 9000/2015. Ainda, o tempo estima-
do para realizar todo o trabalho é um quarto de hora,
uma vez que o leito precisa ser liberado tão logo quanto
possível.
Durante a ação de controle de desempenho e qualidade, é ideal testar todo o monitor, o que inclui também a ligação dos acessó-
rios usados em ECG, SpO2, PNI e temperatura transcutânea em simuladores de paciente. Em outras palavras, cada acessório pre-
cisa ser testado na interface do instrumento de padrão, pois sensores de dedo da oximetria de pulso e braçadeiras com manguitos
da PNI podem estar danificados. O Aclin-Check, assim como os melhores simuladores do mercado, também pode realizar o teste
dos acessórios, além do monitor em si. Outro ponto muito relevante é o reforço da fixação do monitor, de modo a evitar possíveis
quedas sobre o paciente ou no chão, possibilitando a manutenção preventiva e a calibração na beira do leito.
Além do monitor, o ventilador pulmonar precisa ser verificado quanto aos alarmes de pressão ou ao fluxo ou volume, dependendo
do modo ventilatório a ser definido pela equipe de fisioterapia (ventilação controlada a pressão ou ventilação controlada a fluxo).
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É imprescindível a visualização da limpeza e da integridade da vál-
vula expiratória, incluindo membranas móveis, assim como a inspe-
ção visual das traqueias e tubos corrugados, bem como outros itens
do circuito. Em alguns casos, como a aplicação do circuito será logo,
é possível acordar com a CCIH que ele será testado integralmente
com o analisador de ventilação mecânica. Para não contaminá-lo e
prover alto nível de segurança, fique atento aos seguintes cuidados:
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Use somente o ramo inspiratório para ligar os sensores de Proponha e utilize um circuito ‘antipoluição’ próximo à
fluxo/pressão: válvula expiratória:
Embora muitos técnicos estejam acostumados a ligar o Outro motivo para não realizar a ligação no ramo ex-
analisador de ventilação mecânica no ‘Y’ que vai para o pa- piratório ou em sua válvula expiratória é que seria ideal
ciente, ou próximo da válvula expiratória, esse não é o mel- considerar um circuito antipoluição para direcionar o ar
hor local para testes, já que são tubos onde as secreções exalado pelo paciente para a rede de vácuo, impedindo
dos pacientes circulam, o que pode contaminar o sensor, assim a contaminação do ambiente que cerca o leito. Esse
a sala de engenharia clínica e outros ventiladores pul- circuito antipoluição não é novidade e já existe em diversos
monares. Por isso, recomendamos usar as traqueias/tubos conjuntos de aparelhos de anestesia com o intuito de evitar
que vêm da válvula inspiratória (saída do ventilador pulmo- que o agente anestésico seja inalado também pela equipe
nar para o paciente), porque nelas só passam ar limpo e não cirúrgica. Ele consiste em ligar a saída de gases exalados
contaminado, desde que não tenha ocorrido uma falha críti- a um balão reservatório e à rede de vácuo medicinal, com
ca que tenha paralisado todo o conjunto eletrônico e liber- um pequeno controle de fluxo da sucção (que já existe no
ado a respiração espontânea do paciente para o ambiente. vacuômetro), capaz de manter a vazão de saída de modo a
Também mantenha um pulmão de teste para cada espaço, deixar o balão reservatório vazio a cada ciclo. Assim, todas
haja vista que ele será contaminado ao ser usado no ‘Y’. as partículas contaminantes são direcionadas para a rede de
vácuo hospitalar, onde podem ser tratadas e depois seguem
para o esgoto, não sendo liberadas para o ambiente. Para o
profissional de engenharia clínica que irá realizar o controle
de qualidade no leito, é fundamental solicitar e manter essa
ligação para que ele também não inale o vírus. Para saber
maiores informações sobre como fazer uso do circuito an-
tipoluição, entre em contato com o CCIH, com a sua engen-
haria clínica ou com o fabricante do seu equipamento.
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Confira junto à farmacêutica o suprimento e a concen- Teste também o ressuscitador manual:
tração de oxigênio: O ‘ambu’ é a contingência do fisioterapeuta até que o ven-
Como muitos sabem, o oxigênio medicinal exige um far- tilador pulmonar esteja disponível. Muitos ressuscitadores
macêutico responsável pelo seu controle de qualidade. Para manuais possuem válvulas de segurança ajustadas em 50
isso, os farmacêuticos mais sofisticados possuem analisa- cmH2O. Caso a pressão seja superior, a válvula se abre para
dores de concentração de oxigênio, que são aparelhos com evitar o barotrauma. Utilize o ‘T’ de pressão para testar a
células químicas que detectam valores entre 21% e 100% abertura da válvula e garantir, a cada paciente, que ela irá
da concentração de oxigênio. Esses analisadores são muito funcionar corretamente.
utilizados para verificar a pureza de gases em cilindros de
oxigênio, usinas e concentradores, interior de cúpulas de in-
cubadoras neonatais e, por que não, para validar os mistura-
dores (também chamados blenders, internos ou externos
aos ventiladores pulmonares). Graças a esse item, os anali-
sadores de ventilação mecânica não requerem mais célula
de O2, com baixa vida útil e que era um item caro com alto
impacto ambiental na hora do descarte. Por tudo isso, para
o tratamento correto do paciente é essencial manter contato
com a farmacêutica para verificar a efetiva entrega de con-
centração de gases nos ventiladores pulmonares em face da
qualidade da rede de oxigênio.
Aclin-Check
versão 7.05
geração 2020
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Ainda, outro teste que é recomendável realizar in loco é a segurança elétrica. Sabe-se que ela é obrigatória em caso de manutenção
corretiva dos circuitos eletrônicos e muitas engenharias clínicas possuem em suas bancadas testadores não-portáteis para esse
fim. Porém, para considerar ruídos é mais efetivo fazer testes na tomada onde o ventilador pulmonar estiver ligado, a fim de real-
mente se certificar de que não há cargas ou corrente elétrica no condutor terra e na carcaça dos equipamentos. Para tanto, tor-
na-se necessário ir além do manual de selo da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e Joint Comission Internacional (JCI) para
a engenharia clínica deste ano e adotar a nova norma NBR IEC 62353/2019, por meio da qual se pode realizar a segurança elétrica com
multímetro no local onde se encontram os equipamentos médicos instalados. Para o caso em que o multímetro ainda é muito pou-
co prático, é possível adotar outros recursos, tais como os analisadores de segurança elétrica portáteis ou o módulo de teste de se-
gurança elétrica do Aclin-Check. Eles permitem sair da bancada para realizar a segurança elétrica automatizada utilizando o ponto
de aterramento de tomada da parede onde estão conectados os equipamentos médicos.
Não menos importante, para atender resoluções normativas como a RDC50 e a RDC07 do Ministério da Saúde, o profissional de en-
genharia clínica ainda precisa levar consigo um analisador de desfibrilador capaz de verificar a energia entregue ao paciente, segun-
do os protocolos de energia adotados pela equipe médica daquele EAS. Por exemplo, suponha um protocolo de energia definido
pelo cardiologista no qual o primeiro choque é de 100 J, o segundo de 150 J e o terceiro de 200 J bifásicos em um paciente adulto do
grupo de risco cardíaco.
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Nesse cenário, é primordial que o seletor de energia seja testado para esses valores diariamente, indo além do teste funcional que
a enfermagem realiza nos carrinhos de emergência, com o propósito de descobrir falhas em cabos de pás e em baterias. Para isso,
os profissionais de engenharia clínica podem, ao sair do teste realizado em cada cinco leitos, testar o carrinho de emergência e o
desfibrilador que lá se encontram, conferindo ainda outros parâmetros como oximetria de pulso, pressão não invasiva, função DEA
e marca-passo. Para aqueles que usam o Aclin-Check, basta retirar da mala técnica alguns acessórios de ligação e salvar os gráficos
no tablet/smartphone, enquanto outros analisadores/simuladores requerem sua própria bolsa de transporte individual específica.
Ou seja, uma bolsa para o jaulímetro, uma para o simulador de PNI, outra para o simulador de oximetria de pulso... Mas todas po-
dem ser transportadas ao mesmo tempo por um profissional de engenharia clínica.
Outro equipamento que necessitará de testes antes não realizados pela equipe de engenharia clínica é a bomba de infusão. Acredi-
ta-se que, com a demanda aumentando, falhas podem surgir na programação ou aplicação dos medicamentos. Para prevenir even-
tos adversos, é preciso testar alarmes, como o de pressão limite de oclusão, fim de infusão/KVO, bateria e rede elétrica. Ainda, é
recomendável, se o profissional tiver algum tempo para a observação, validar o equipo e o fluxo que está sendo infundido. Com o
acessório de fluxo para líquidos, o Aclin-Check pode ser útil em todos esses testes.
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Caso o hospital ainda não tenha o Aclin-Check, mas ou-
tro analisador, é importante, assim como foi feito com os
demais analisadores e simuladores, ter uma bolsa para
acomodar o instrumento enquanto percorre os leitos ou
acessa andares via escadas.
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Passo 6
Conhecimento é chave para o sucesso
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Atualmente, assim como na indústria automobilística, de cons-
trução e na própria medicina, a impressão 3D tem ofertado so-
luções incríveis. Não é raro encontrar projetos de conexões de
circuitos respiratórios e máscaras na internet, ou seja, prontos
e validados. Além disso, com o grande número de impressoras
3D já distribuídas em escolas, hospitais e centros de pesquisa, a
produção passa a ser mais rápida e customizada.
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Passo 7
Compartilhar ventiladores mecânicos para
otimizar o atendimento de grandes grupos
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que a interação, por conta própria, entre o paciente e o aparelho,
pode causar alguns problemas, na medida em que qualquer ajus-
te afeta a ventilação da próxima pessoa a utilizá-lo. Isso porque
cada paciente demanda certa quantidade de ar e pressão em seus
pulmões, sendo o excesso ou a falta possíveis causas de proble-
mas mais graves.
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Ventilação com ciclo de volume Ao utilizar o modo de ciclo de pressão mantém-se o controle da
Tem como maior vantagem a entrega de um volume constante. Esse pressão de condução, além da pressão máxima das vias aéreas.
Não é possível garantir, porém, um volume constante durante a
sistema, no entanto, apresenta uma falta de controle sobre a quanti-
ventilação com ciclo de pressão. Sendo assim, a capacidade de con-
dade de pressão, gerando alguns picos.
trolar a pressão mais facilmente pode tornar essa opção mais van-
tajosa para a proteção dos pulmões.
Além disso, a ventilação por ciclo de volume pode ser mais nociva em
face do compartilhamento de equipamentos. Por exemplo, se o tubo
A ventilação em ciclo de pressão evita interações nocivas entre os
endotraqueal do paciente A for dobrado, o paciente B receberá vo-
pacientes. Nesse caso, se o tubo endotraqueal do paciente A sofrer
lumes perigosamente grandes. Portanto, os pacientes que utilizam o
uma torção, ele receberá um volume menor, mas isso não impacta
mesmo ventilador devem ter características e requisitos semelhan-
o paciente B. Essa forma de ventilação permite que os pacientes
tes. É válido destacar, também, que esse modo de ventilação não
tenham tamanhos diferentes, haja vista que pessoas maiores ten-
permite o controle sobre o volume máximo de cada paciente.
dem a receber respirações maiores.
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Em alguns casos o paciente pode não ser capaz de utilizar o venti- Ainda que represente apenas o aumento da pressão média das
lador para respirar. Isso se torna ainda mais difícil se um único ven- vias respiratórias, essa é uma variável importante para o recru-
tilador estiver sendo usado por um grande número de pacientes, tamento pulmonar. Nesse sentido, a ventilação inversa pode ser
pois a taquipneia – aceleração do ritmo respiratório de um paciente usada para elevar a pressão média dos pulmões.
–, pode causar hiperventilação de todos os usuários conectados ao
ventilador. Nesse contexto, utiliza-se uma ventilação mandatória Através da ventilação inversa o paciente leva mais tempo para res-
contínua, na qual o ventilador dispara a uma taxa definida. Assim, o pirar, demorando mais durante a fase inspiratória. Esse modelo
paciente não controla a frequência respiratória e pode sentir certo não é comumente usado pelo fato de ser desconfortável e deman-
desconforto. Apesar de ser um modelo antiquado, esse é o único dar uma sedação mais profunda.
modo de se alcançar a independência entre ventilador e paciente.
Seu funcionamento consiste em manter o pulmão aberto, aplican-
Com os ventiladores modernos também é possível obter efeitos se- do volumes mais suaves de pressão.
melhantes. Para isso, basta seguir alguns passos:
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CONCLUSÃO
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