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Engenharia clínica

E-BOOK

Gestão eficiente
da Engenharia Clínica
TÍTULO SOBRE A ESPECIALIZAÇÃO DIGITAL DO ECLASS

Gestão eficiente da Engenharia Clínica

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA
Índice

1. Indicadores de desempenho
2. Plano de educação continuada
3. Mas e aí? Como preparar a equipe para as novas
tecnologias?
4. Plano de contingência
5. Plano de investimento e atualização tecnológica
6. Gestão de contratos
7. Tecnovigilância

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Indicadores de desempenho
É fundamental sempre lembrar que o papel
do engenheiro clínico é identificar, mensurar e
controlar os principais indicadores que refletirão
na eficiência dos serviços ou nos gastos
excessivos com todos os processos de sua
responsabilidade.

Podemos classificar os indicadores em três


principais grupos:

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Além dos principais indicadores citados acima,


podemos destacar os relacionados à efetividade
dos equipamentos e à integridade dos pacientes.

Se quiser mais detalhes dos indicadores, temos


um post em nosso blog falando mais dos 9
principais indicadores citados.

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Plano de educação continuada


Pense em como você estava há 10 ou 15 anos
atrás.

Provavelmente muita coisa mudou, não é mesmo?


Se, por exemplo, uma pessoa acordasse do
estado de coma em que estava desde 2000, ela
certamente ficaria completamente perdida com
todos os avanços dos últimos anos.

Isso tudo não é diferente no campo da saúde.

Pergunte aos seus familiares mais experientes


como eram os recursos disponíveis, a qualidade
no atendimento dos hospitais. Por esse motivo,
torna-se fundamental que o setor de Engenharia
Clínica tenha um plano de treinamento contínuo
para toda a equipe.

Os conhecimentos obtidos na faculdade não são


suficientes para se manter atualizado!
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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Desde treinamentos da operação dos


equipamentos médicos até a introdução de novos
conceitos como Big Data e realidade virtual.
Sem esse constante aprendizado, certamente
toda a equipe estará fora do mercado em pouco
tempo.

Fonte: slideshare.net/karlomedeiros

A previsão para os próximos anos é de


crescimento exponencial de novas tecnologias
em todos setores.

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Mas e aí? Como preparar a equipe para as


novas tecnologias?
1 – Participe de eventos/congressos/
conferências da área
Todo ano são realizados grandes encontros que
reúnem as principais empresas e referências.
Essa é uma excelente oportunidade para
conhecer novas práticas e tecnologias, bem
como para conseguir um networking que você
não consegue ficando em casa.

2 – Faça cursos/treinamentos com


profissionais de referência
Como já comentamos, as atribuições da
engenharia clínica não são cobertas em um único
curso. O mais comum é, após uma formação
inicial, o profissional se especializar em uma das
vertentes.

Caso você ou sua empresa tenham o desejo


de iniciar essa nova atividade, absorver o
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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

conhecimento por conta própria pode ser muito


difícil e demorado.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais


rápido, mas aquele que vai acompanhado, com
certeza vai mais longe.

Essa frase faz muito sentido dentro da Engenharia


Clínica.

Se você tiver a oportunidade de fazer um curso


ou treinamento com um profissional experiente na
área, certamente não vai se arrepender.

Acreditamos tanto nessa ideia que decidimos criar


um projeto para fortalecer o setor: a Arkmeds
Academy.

Possibilitar que, de qualquer lugar, a qualquer


momento, você e sua equipe sejam capazes de
se capacitar com o que há de melhor e mais atual
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no mercado de Engenharia Clínica e serviços de


saúde.

3 – Organize seu próprio evento

Eventos corporativos são ótimos para fortalecer a


imagem da sua empresa. Além disso, é uma ótima
oportunidade para motivar os colaboradores,
realizar troca de experiências, ou até mesmo
realizar o lançamento de novos produtos ou
serviços.

Em 2018, realizamos o primeiro EC SUMMIT,


e foi uma experiência incrível. Ver parceiros,
colaboradores, estudantes e referências do setor
reunidos foi algo sem preço!

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Plano de contingência
Problemas acontecem, correto?

Por mais que trabalhemos de forma


preventiva, não dá para evitar que
alguns imprevistos aconteçam. E é nesse
momento que o plano de contingência de
equipamentos médicos se faz fundamental
para minimizar o impacto destas situações
inesperadas.

Estar preparado para o pior cenário ajudará


sua instituição a ser mais rápida na tratativa
e, consequentemente, reduzirá os riscos à
equipe e ao paciente.
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E quais as principais vantagens em se ter um


plano de contingência eficiente?

Podemos citar alguns:


I. Evite chamados fora do expediente da equipe
técnica;
II. Esteja preparado para sobrecargas de
pacientes;
III. Você será cobrado disso (exigência em
auditorias).

E, para alcançar resultados consistentes, alguns


passos devem ser seguidos:

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

I. Defina o que é crítico ou de importância


estratégica;
II. Elabore em conjunto com todo o corpo clínico;
III. Defina uma sequência de alternativas internas
e externas;
IV.Registre os contatos e o tempo máximo
previsto para cada ação;
V. Divulgue amplamente.

Nossos parceiros da Equipacare produziram um


material completo explicando cada uma dessas
etapas e você consegue conferir tudo aqui desse
post!

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Plano de investimento
e atualização tecnológica
Um hospital não é uma empresa comum.
Mesmo se for uma empresa privada que precisa
se sustentar com recursos próprios, a instituição
de saúde tem uma missão muito mais nobre que
o lucro: salvar vidas.

Existem diversas métricas que podem ser


mensuradas em um hospital, mas podemos
dividi-las em três grandes grupos:

1. Indicadores operacionais são medições,


como a taxa de ocupação hospitalar, o
tempo médio de internação e a satisfação
dos pacientes. São as métricas que ajudam
o gestor a entender a “capacidade produtiva”
do hospital.

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

2. Indicadores clínicos são mensurações


como o índice de infecção hospitalar e a taxa
de mortalidade hospitalar. Estão diretamente
relacionados a problemas que devem ser
solucionados e ao desempenho efetivo da
instituição, em sua missão de salvar vidas.

3. Indicadores financeiros são como os


KPIs de qualquer empresa. Aqui entra o
retorno sobre o capital investido, a margem
operacional e outros similares.

Para operar em alta performance e conseguir


indicadores positivos, é fundamental que o
hospital invista em tecnologia recente e de
ponta. O engenheiro clínico é o profissional
capaz de identificar os pontos vulneráveis da
estrutura hospitalar que podem ser fortalecidos
por novos equipamentos e softwares.

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Identificar lições valiosas a partir dessas


métricas e conseguir entender como a
atualização do parque tecnológico pode
impactar positivamente são partes do trabalho
do engenheiro clínico, que faz essa integração
entre saúde e TI no ambiente hospitalar.

Gestão de contratos
No caso em que os serviços de manutenção
são terceirizados, o engenheiro clínico é o
responsável por fazer a gestão dos contratos.

Existem vários tipos de contrato de manutenção,


que explicamos com mais detalhes nesse artigo.
Porém os dois mais comuns são:

1. Contrato de serviços por período determinado


2. Contrato de serviço sob demanda

Para cada tipo de contrato existe um passo a


passo para solicitar o serviço coberto.
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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

No caso dos serviços sob demanda, por


exemplo, o engenheiro clínico deve aprovar o
orçamento feito pela empresa terceira e avaliar,
por exemplo, se o equipamento já deve ser
substituído.

Já nos serviços por tempo determinado, o


serviço pode ser realizado no hospital ou ser
enviado à empresa. Além disso, todos os dados
de envio, segurança e embalagem devem ser
cuidadosamente seguidos, para evitar qualquer
problema na devolução do equipamento.
E como eu consigo facilitar todos esses
São muitos os pontos a serem registrados e
qualquer erro pode gerar muita dor de cabeça.
Contar com uma ferramenta que centralize
e garanta a confiabilidade dos dados é
fundamental, por isso a adoção de um software
de Engenharia Clínica se faz necessária.

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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Nas próximas seções iremos falar mais sobre


esses sistemas, recomendamos que dê uma
olhada!
Tecnovigilância registros?

A preocupação com a segurança clínica do


paciente é um tema constante em todas as
instituições de saúde.

Seguindo as orientações da ANVISA, a


tecnovigilância se volta para:
1. identificação;
2. monitoramento;
3. prevenção;
4. ações relacionadas à segurança clínica dos
equipamentos médicos.
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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

Por isso, também deve ser implantada nas


instituições hospitalares para alcançar o nível de
excelência em saúde.

E quais os principais passos para implementar a


tecnovigilância?

1. Faça um inventário dos equipamentos


hospitalares: Nele será possível identificar os
equipamentos obsoletos, os que necessitam
de calibração, manutenção preventiva ou
corretiva e ainda aqueles que estão novos,
mas sem utilidade.

2. Elabore procedimentos padronizados


(POP): forma de detectar e corrigir pequenas
irregularidades por parte dos funcionários do
setor. Também devem ser estruturadas nesses
documentos ações relacionadas aos primeiros
socorros, em caso de acidentes envolvendo
os pacientes
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GESTÃO EFICIENTE DA ENGENHARIA CLÍNICA

3. Comunique irregularidades ao setor de


Engenharia Clínica: Somente os técnicos
com conhecimento específico poderão
distinguir se o problema é pequeno ou
grave e o quanto isso pode comprometer a
produtividade dos serviços clínicos.

4. Notifique os principais danos ao paciente


para a Anvisa: Essa instituição avaliará
as informações coletadas pelo hospital e
poderá tomar medidas preventivas para todo
o Brasil, que incluem desde a interdição e
recolhimento da tecnologia, até a suspensão
da comercialização.

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