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ENGENHARIA CLÍNICA 4.

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Estratégias para promover ganhos em segurança, agilidade e economia em
instituições de saúde a partir da reestruturação do setor de engenharia clínica.

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INTRODUÇÃO

Um dos principais objetivos dos hospitais é garantir a


segurança e o bem-estar dos pacientes, algo que está
relacionado a uma série de decisões e ao controle dos
fatores que podem causar danos à saúde – tanto duran-
te o período de internação quanto após a alta.

Atividades como o monitoramento das condições am-


bientais, o uso correto das tecnologias em saúde, e os
procedimentos clínicos e cirúrgicos adequados são atri-
buições da Engenharia Clínica no esforço de minimizar
os riscos ao paciente.

Gerenciar a manutenção das tecnologias é fundamen-


tal para garantir o bom funcionamento dos hospitais e
clínicas de saúde. No entanto, é comum que esta impor-
tância não seja devidamente reconhecida, o que pode
ocasionar uma série de falhas de equipamentos, resul-
tando em problemas e riscos tanto para pacientes quan-
to para funcionários.

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O processo de gestão de manutenção pode ser desa-
fiador e delicado. Especialmente tendo em vista que a
maior parte das instituições de saúde do país não possui
um setor de Engenharia Clínica estruturado. Assim, elas
acabam ficando vulneráveis às decisões tomadas pelas
empresas terceirizadas que contratam para o serviço.

Neste e-book, falamos sobre como a formação de


uma equipe de engenharia clínica exclusiva, bem
como o aprimoramento de estratégias na área, pro-
movem ganhos em segurança, economia e agilidade.

Boa leitura!

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SOBRE A ACLIN

A Aclin foi criada em 2015 com o ideal de ofertar as me-


lhores soluções para gestores de hospitais e clínicas mé-
dicas, sendo eles responsáveis pelas estratégias e ges-
tão de Engenharia Clínica.

A empresa possui experiência de mercado e uma equi-


pe formada por administradores hospitalares, auditores
de qualidade, engenheiros clínicos, engenheiros biomé-
dicos, mestres em ciência da computação e em sistemas
de informação e gestão do conhecimento.

Trabalhamos para fazer a diferença no mercado de En-


genharia Clínica, acreditando no potencial da tecnologia
e do talento humano.

Conheça mais:

www.aclin.com.br
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1 Do começo: o que é a engenharia clínica?
Um dos profissionais mais importantes para o bom fun-
cionamento dos hospitais pode não possuir um diploma
de Medicina, tampouco Enfermagem.

A verdade é que o profissional que atua em Engenharia


Clínica se dispôs a seguir um rumo distinto de sua gra-
duação, especializando-se na área de saúde. Suas com-
petências lhe permitem atuar em diversas atividades
estratégicas dentro dos estabelecimentos assistenciais,
colaborando para entregar aos pacientes um atendi-
mento seguro e de excelência.

Como parte da Engenharia Biomédica, a Engenha-


ria Clínica trabalha com a aplicação de técnicas de
gerenciamento e garantia de qualidade das tecno-
logias em saúde, o que auxilia a administração na
tomada de decisões relacionadas ao universo tec-
nológico, tendo como consequência mais evidente a
harmonia entre profissionais de Medicina.

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ATRIBUIÇÕES DO ENGENHEIRO Engana-se quem pensa que o trabalho de Engenharia
Clínica começa apenas depois que o hospital está em
CLÍNICO:
pleno funcionamento e que se limita à manutenção.

Ainda na fase de estruturação das obras, o profissional


Personalizar a confiança e parceria da administração colabora com a planta de pré-instalação dos equipa-
ao participar de todas as fases multidisciplinares do mentos e com seus requisitos de transporte e guarda
processo de aquisição de novas tecnologias, sendo o temporária. Seu trabalho também consiste em ajudar a
responsável pelo seu recebimento, manutenção, tes- dimensionar áreas físicas e sugerir os melhores locais
tes de aceitação (verificação) e treinamento de funcio- para as instalações elétricas, hidráulicas e de gases me-
nários; dicinais.

O trabalho dos Engenheiros Clínicos ainda vai além e


Participar das comissões para padronização de mate-
abrange temas como o da segurança hospitalar, no que
riais médicos.
diz respeito ao cumprimento das normas de órgãos re-
guladores. São eles que recebem auditores e fiscais que
Muito além de indicar marcas ou modelos, fomentar desejam conhecer os processos envolvidos.
sua utilização plena, a fim de prover máximo retorno
sobre o investimento realizado e manter virtuosa a re- Assim, eles contribuem ativamente para o programa de
lação entre instituição e mercado de saúde, vigilância descarte dos materiais, como baterias, lixo radioativo,
sanitária e organismos de acreditação da qualidade lixo tóxico, peças usadas, e até mesmo equipamentos
hospitalar. desativados.

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Apesar da importância desse profissional, ele ainda
é pouco absorvido pelo mercado.
O QUE DIZ A LEI?

Em 2010, visando a mudar este cenário, a Anvisa EUA:


passou a exigir que cada instituição de saúde tenha Todo hospital com mais de 300 leitos é obrigado a ter
ao menos um profissional de nível superior dedi- um departamento totalmente dedicado à Engenharia
cado à Engenharia Clínica. Hoje, embora existam já Clínica.
vários centros de formação espalhados pelo país para
a especialização na área, as instituições de saúde ma- BRASIL:
nifestam diferentes meios para suprir a vaga de Enge-
Apesar da obrigatoriedade imposta pela Anvisa, entre
nheiro Clínico. as quase 7 mil instituições de saúde do país, somente
os hospitais universitários, os grandes hospitais priva-
dos e alguns institutos possuem um profissional da
área.

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Cuidados na contratação de
assistências técnicas multimarcas

Certos estabelecimentos ainda justificam a contratação


de consultorias de assistências técnicas multimarcas
como se fossem serviços de Engenharia Clínica, argu-
mentando a raridade do profissional no mercado e vi-
sando a resolver a deficiência de mão de obra técnica.

Outros preferem contratar apenas um profissional para


intermediar a prestação de serviços de tais assistências
técnicas, mas com acúmulo de outras funções ou dedi-
cação part time devido à limitação financeira para inves-
timentos.

Isso resulta em controle parcial.

Contudo, há administradores e executivos que já per-


ceberam as vantagens de organizar departamentos de
Engenharia Clínica aproveitando talentos locais ou da
própria instituição, com o auxílio de consultores exclu-
sivos. Para essas lideranças, os consultores exclusivos
devem ser dedicados somente à estruturação da Enge-
nharia Clínica em si.

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Sem uma equipe confiante e confiável para supervisão e controle, algumas empresas revendedoras de peças ocupam livremente
o departamento que deveria estar sob a responsabilidade de profissionais isentos de influências externas.

Tais influências podem se materializar no favorecimento frequente dos mesmos fornecedores, desvios de equipamentos médicos
do parque tecnológico, manutenção ineficiente e/ou aplicação indevida de recursos, inclusive, humanos. Todas essas atividades
sem controle acabam por resultar em precarização gradual do patrimônio, crescimento da dependência técnica e fragilização da
saúde financeira da instituição.

Por isso, os consultores exclusivos em Engenharia Clínica atuam unicamente na metodologia de composição de cenários:
agem com isonomia e ética para solucionar os conflitos de interesses entre a administração, os funcionários e as diversas
empresas contratadas.

O serviço exclusivo de consultoria tem duração pré-estabelecida, visa a implementar ações mensuráveis de independência em
Engenharia Clínica e é procurado cada vez que a instituição de saúde precisa de apoio para passar por certificações em qualidade,
por exemplo, ou quando é necessário rever os investimentos para garantia da credibilidade perante acionistas ou comunidade.

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2 O papel do engenheiro clínico exclusivo
Contar com um engenheiro clínico no quadro fixo do hos-
pital resolve gargalos importantes na tomada de decisões
estratégicas a respeito da infraestrutura tecnológica da ins-
tituição de saúde. Tendo em vista que a maioria das institui-
ções de saúde do Brasil não contam com um profissional
especializado, a área de engenharia clínica acaba ficando
carente de um profissional de nível tático.

Isso porque, no organograma mais comum, o nível estraté-


gico da engenharia clínica é responsabilidade de um gestor
geral que faz parte do quadro do hospital, possui nível su-
perior (atendendo à RDC 02/2010) e tem formação e experi-
ência em administração hospitalar. Em situações emergen-
ciais, essa figura aciona profissionais de nível operacional,
como analistas de informática ou técnicos de manutenção.

Falta um nível intermediário que cumpra a função tática.


Um profissional que detenha o conhecimento de gestão
para dar apoio ao gestor e, ao mesmo tempo, o conheci-
mento prático para liderar a equipe, motivando-a a apren-
der e evoluir.
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Qual é o perfil do engenheiro clínico?

Antes de tudo, é importante ressaltar que, por questões éti-


cas, esse profissional necessita ser um funcionário do hos-
pital ou uma empresa que oferte apenas a consultoria de
forma exclusiva, imparcial e dedicada visando a defender os
interesses do hospital.

O engenheiro clínico exclusivo procura, ativamente, meios


de economizar recursos do hospital criando novas estraté-
gias de manutenção, em diálogo direto com os fabricantes.
Assim, busca manter a originalidade dos produtos e investir
na resolutividade da equipe técnica do hospital, sem perder
de vista o cuidado com a segurança.

Esse profissional é responsável pelo desenvolvimento da


equipe interna. Por isso, precisa compartilhar o conhecimen-
to de todas as tecnologias de forma ampla com os técnicos
do hospital, dando a cada um deles a capacidade de atender
ao maior número de equipamentos possível e incentivando-
-os a crescer profissionalmente.

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Além disso, um engenheiro clínico exclusivo trata cada equi-
pamento médico como um patrimônio a ser mantido, den-
tro do escopo definido pelo projeto do fabricante.

Por isso, o engenheiro clínico exclusivo precisa ser alguém de


alta confiança dos gestores hospitalares, que tenha sido for-
mado pela instituição preferencialmente, vindo do nível ope-
racional para ocupar o tático. Ele precisa estar disposto a se
dedicar ao hospital com ética e seus resultados precisam ser
periodicamente vistos pelo prisma estratégico e imparcial.

O que o hospital perde sem um


engenheiro clínico?
A terceirização da engenharia clínica de forma indiscrimina-
da limita a equipe interna a uma atuação mais administrati-
va. Fica evidente que, sem uma gestão vigilante, as consequ-
ências para o hospital são a atrofia e fragilidade das equipes
internas. Isso leva a um alto turnover, o que retroalimenta a
contratação de terceirizados. Incapaz de conhecer a fundo
os interesses comerciais da empresa prestadora de serviço,
o hospital perde valor patrimonial e competitivo de forma
gradativa.

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O engenheiro clínico como profissional estratégico

O escopo de atuação de um profissional de engenharia clínica é vasto. Para ajudar a identificar as funções que esse profissional
deveria estar exercendo na maioria das instituições de saúde, listamos as principais delas.

Resolve problemas de comunicação entre os diversos Evidencia a responsabilidade técnica abrangente para
profissionais, sobretudo diante de possíveis falhas auditores de gestão da qualidade e vigilância sanitária
tecnológicas, dando-lhes maior segurança para
prosseguir nos trabalhos diários

Agiliza processos de aquisição de tecnologia de forma


Incentiva o crescimento profissional de técnicos transparente e eficaz

Fomenta que as empresas de manutenção ofertem Reduz a dependência e abusos de consumo de peças/serviços
orçamentos justos e transparentes para maior concorrência

Promove bom relacionamento com fabricantes Gera valor para a comunidade médica

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Traz suporte para as questões jurídicas sob o viés tecnológico Atua como representante da direção nas questões de cunho
fiscalizador e regulador

Ajuda o gestor a dissolver cenários de impasse Desenvolve soluções adequadas à realidade do hospital

Contribui para a segurança do paciente Facilita a obtenção e justificativa de novos investimentos

Facilita a seleção e capacitação de recursos humanos Contribui ativamente para o crescimento estratégico da
disponíveis na região na qual se encontra o hospital empresa frente aos pacientes e ao mercado de saúde

Trabalha a logística de materiais de consumo e a


padronização de tecnologias

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Como identificar um engenheiro
clínico exclusivo?

Consultores exclusivos são aqueles profissionais que se


formaram em Engenharia Biomédica, ou em outra en-
genharia de base reconhecida pelo sistema Confea/Crea
(http://www.crea-mg.org.br/), e que possuem especiali-
zação (pós-graduação) em Engenharia Clínica em enti-
dade reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Vejamos abaixo algumas características deles:

São micro ou pequenas empresas unicamente de


consultoria
Normalmente, empresas formadas com número reduzido de
profissionais altamente experientes, que não fazem manuten-
ção de equipamentos médicos ou revenda de peças. Seus só-
cios e funcionários não são parceiros ou parentes de empreen-
dedores em manutenção ou calibração de quaisquer espécies
e nem contratam profissionais com estes vínculos.

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Fomentam independência e equipe própria São adeptos de metodologia LEAN
versus terceirização
Tendo em vista que os recursos são escassos, é comum que
São profissionais cientes de que uma equipe confiante e crítica estes profissionais fomentem modelos diferentes dos tradi-
pode mitigar a necessidade de troca de peças, estreitar laços cionais. Eles dimensionam as equipes internas para possuir
com as assistências técnicas autorizadas de cada fabricante e número menor de colaboradores, porém, mais eficientes e
potencializar que os operadores tenham confiança a cada con- eficazes. Dessa forma, encontram sustentabilidade no depar-
tato com a tecnologia. tamento de Engenharia Clínica.

Promovem a fiscalização das atividades de em-


presas terceirizadas
São criteriosos em consultar e selecionar fornecedores, tendo
em vista a maior concorrência possível para fugir de monopó-
lios ou empresas de mesmo grupo.

Extremamente estratégicos
São tão criteriosos com as informações de gestão da empre-
sa de seus clientes que somente utilizam sistemas de gestão
CMMS/EAM independentes e incorruptíveis dedicados à Enge-
nharia Clínica.

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Verificação de tecnologias médicas de forma manômetros, balanças, monitores multiparâmetros, aparelhos
independente e abrangente de anestesia, dentre outros, sem perder a interface com as en-
tidades e órgãos oficiais de fiscalização.
Enquanto empresas de manutenção usam os certificados de
calibração que elas mesmas emitem, os consultores exclusivos
introduzem a posse (e não a propriedade) de instrumentos de Estão presentes pessoalmente
medida para verificar de forma independente e mais abrangen- É muito raro ver um Engenheiro Clínico consultor presente na
te as tecnologias médicas, mitigando gastos desnecessários. instituição de saúde nos casos de outros modelos de presta-
ção de serviços. Com um Engenheiro Clínico exclusivo isso é
Dessa forma, é comum consultores exclusivos apresentarem diferente: ele faz questão de interagir com a equipe de Enfer-
para suas equipes meios de realizar por si mesmos o controle magem e com os médicos no dia a dia, inclusive, percorrendo
de desempenho em diferentes equipamentos, como esfigmo- os setores mais densos em tecnologia.

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Preferem ser auditados regularmente pelos
clientes

Os consultores exclusivos julgam bem-vindas a supervisão e a


auditoria a cada ação técnica. Eles sabem que trabalham para
não perpetuar as falhas, minimizando a reincidência no históri-
co de manutenção dos mesmos problemas e gerando econo-
mia e segurança.

Não custam caro frente aos resultados

Alguns Engenheiros Clínicos exclusivos já conseguiram conver-


ter custos de um único contrato de manutenção em econo-
mias de recursos da ordem de pelo menos 75% em quatro
meses de atuação.

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3 Qualificando a equipe de manutenção
Estima-se que mais da metade dos editais de licitação
praticados nos últimos dois anos tenham ausência de
informações essenciais, o que acaba limitando a con-
corrência e impactando negativamente a prestação do
contrato.

É importante então, compreender o que não pode faltar


no edital de contratação de manutenção de equipamen-
tos médicos com Teste de Segurança Elétrica (TSE):

Calibração do instrumento de medição

É essencial solicitar que a empresa de manutenção candi-


data apresente o certificado ou o relatório de calibração do
instrumento que irá utilizar nos equipamentos médicos.
Esse instrumento, que pode variar quanto ao tipo, precisa
ser capaz de mensurar a corrente de fuga e assim prevenir a
estimulação indesejada da musculatura humana.

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Verificar a procedência do documento
de calibração/ensaio
Segundo o Inmetro, o documento que atesta a calibração do
instrumento de medição deve ser emitido por laboratório de
calibração/ensaio isento ou pelo próprio fabricante do ins-
trumento, conforme a NBR ISO 17025. O documento deve ci-
tar a identificação do instrumento através de marca/modelo
e número de série.

Para consultar se o documento foi emitido pelo fabricante,


verifique se a marca do instrumento coincide com a razão
social da autoria do documento. Já para consultar o nome
do emissor como certificado pelo Inmetro, o ideal é procurar
em duas redes ligadas ao Instituto (esta ou esta outra).

Gerenciar propriedade e posse do


instrumento
Para prestar o serviço desejado, a empresa não precisa ser a
dona do instrumento, mas sim demonstrar a sua posse. No
entanto, é fundamental que a empresa apresente a declara-
ção do proprietário atestando que a posse do instrumento
de medida está concedida e documentada.
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Validade expressa no relatório ou Esteja pronto para processos jurídicos
certificado de calibração
Caso o edital de licitação em manutenção não tenha deixado
claro quais são as exigências, dando margem para diferen-
O Inmetro não define os prazos de validade da calibração, tes interpretações, deve ser feito o pedido de esclarecimen-
uma vez que a delimitação de períodos entre calibrações, se to formal junto ao setor de pregão eletrônico ou presencial.
reduzidos de forma unilateral, poderia gerar maiores custos Se uma empresa se sentir injustamente desqualificada para
para os hospitais. Por isso, é importante que a equipe de En- a prestação do serviço, ela poderá recorrer a via legal para
genharia Clínica verifique periodicamente a data da última impedir o prosseguimento da contratação do serviço, o que
emissão dos relatórios ou certificados de calibração. pode acarretar atrasos na contratação definitiva.

As etiquetas que são fixadas nos instrumentos de medição


pelos fabricantes ou pelo Inmetro, no ato da calibração, ape-
nas podem mostrar a data da última calibração/verificação
(ou seja, não devem exibir a data de próxima calibração/ve-
rificação).

Aqui uma observação importante: não confundir a etique-


ta de calibração emitida pelo laboratório reconhecido pelo
Inmetro com a etiqueta de controle de Manutenção Preven-
tiva (MP) emitida pela empresa de manutenção. A etiqueta
de MP deve conter a data da próxima manutenção, porém,
uma empresa de calibração de instrumentos de medição
não pode usar tal etiqueta.
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Formação do profissional responsável
pelo serviço

O primeiro requisito é que o profissional que irá prestar o


serviço tenha o registro junto ao conselho de classe para
ser o responsável técnico pela atividade de medição. Caso
o hospital deseje exigir alguma formação adicional, o ideal é
que o certificado do curso tenha sido emitido por instituição
reconhecida pelo MEC.

Estas instituições de formação profissional são auditadas re-


gularmente pelo governo, a fim de garantir que o número de
horas do curso seja adequado ao conteúdo proposto, dentre
outros requisitos. Independente se o curso for presencial ou
EAD, a chancela do MEC é essencial para o reconhecimento
do diploma ou certificado junto ao mercado. Por isso, ao re-
ceber da empresa a cópia autenticada dos certificados, con-
sulte no site do MEC se a instituição foi auditada.

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4 Engenharia Clínica e
Acreditação Hospitalar

Integrar uma cultura de melhoria con-


tínua em instituições de saúde é o de-
safio de quem se submete a um pro-
cesso de acreditação hospitalar. No
setor de engenharia clínica, conhecer
processos e aplicar melhorias pode
ser um desafio ainda maior.

Cada manual tem exigências especí-


ficas, mas de um modo geral, há re-
quisitos básicos que colaboram muito
para a conquista da acreditação.

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Dominar o manual de acreditação hospitalar é só o começo

Além do domínio do manual de acreditação por parte de toda micos, relatórios de produtividade. É necessário identificar os
equipe, um bom ponto de partida é documentar processos. fluxos de trabalho e adotar ferramentas capazes de medir os
A acreditação gira em torno da melhoria contínua, e antes de indicadores.
pensar em submeter a instituição, é necessário ter um conhe-
cimento profundo dos processos internos. É a partir desses insumos que gestores podem verificar quais
as melhorias necessárias e, assim, elaborar planos de ação que
Na prática, isso pede a elaboração de textos dos procedimen- promovam ganhos de qualidades em qualquer setor - incluin-
tos operacionais padrão, indicadores, procedimentos sistê- do o de engenharia clínica.

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Clareza do patrimônio a ser gerido

No que tange especificamente à engenharia clínica, um grande


ganho de qualidade que conta como diferencial para a acredi-
tação é a clareza acerca do patrimônio a ser gerido.

Uma metodologia comum para elaborar análises como essa é


a FMEA (Análise de Modos de Falhas e Efeitos). O sistema pres-
supõe a coleta de dados para gerar uma percepção de que
eventos usualmente causam as falhas.

É fundamental reunir evidências de manutenção e calibração,


além da SLA dos contratos. Melhor ainda é contar com ferra-
mentas que ajudam a ter uma percepção da usabilidade do
equipamento, evitando desgastes por estresse.

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5 Tecnologia como aliada

O Aclin-Check representa uma revolução na maneira de


se fazer manutenção preventiva em engenharia clínica.
É a garantia de testes e calibrações seguras e aprofun-
dadas em instituições que vão de postos de saúde públi-
cos a complexos hospitalares privados.

Conhecer as vantagens de contar com a tecnologia da


Aclin é o primeiro passo para trazer essa revolução para
dentro da sua empresa. Neste conteúdo, você vai enten-
der melhor três delas: a portabilidade, a vigilância e a
segurança. Mais sobre as funções e outras vantagens
dessa tecnologia você encontra aqui.

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Portabilidade

O Aclin-Check pesa cerca de 1kg e cabe numa pequena Agora só é necessário carregar, montar, ligar e conectar um só
mala de viagem, mas reúne uma grande quantidade de instrumento para todos os testes em ampla variedade de equi-
funções agregadas. O conjunto de aparelhos necessários pamentos médicos. Graças ao sincronismo dentro da platafor-
para realizar a mesma tarefa no método tradicional ocu- ma de gestão, todas as medidas coletadas por aplicativo em
paria um espaço muitas vezes maior. É a tecnologia mais smartphone são disponibilizadas online para geração de certi-
vantajosa do mercado na comparação de funções inte- ficados de calibração de forma intuitiva.
gradas versus tamanho e peso.
Outra vantagem é que o acesso a ambientes extremamente
Na ponta do lápis, portabilidade significa tempo e dinhei- controlados, como blocos cirúrgicos, se torna mais fácil e se-
ro. A equipe responsável pela manutenção preventiva ga- guro quando o profissional carrega consigo menor volume e
nha agilidade quando tem em mãos um aparelho único quantidade de instrumentos de medida.
compatível com todas as medições e calibrações a serem
realizadas. Tudo isso resulta em mais comodidades para que o profissio-
nal esteja capacitado para a realização de múltiplas tarefas com
total qualidade.

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Vigilância

Em instituições altamente reguladas como as da área da saúde,


preparar-se para auditorias e fiscalizações é uma das principais
preocupações.

O auditor ou fiscal pode utilizar o Aclin-Check em suas visitas aos


diversos serviços de saúde para assim confirmar a adesão destes
estabelecimentos às boas práticas e condutas normativas de for-
ma integral e com agilidade.

Para os serviços de saúde, por outro lado, é fundamental estar


preparado para receber o auditor ou fiscal. Com Aclin-Check,
qualquer profissional treinado disponível pode fazer testes re-
gulares com precisão e desta forma antever os resultados das
fiscalizações e auditorias. Assim, a instituição de saúde garante
que o parque tecnológico opere todo o tempo de acordo com
as exigências normativas e reduz as chances de sofrer multas e
outras penalidades por não-conformidade.

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Segurança

Essa característica pode ser vista de diversos modos: primeiro,


a segurança de quem utiliza. O Aclin-Check simula ou analisa o
funcionamento de vários equipamentos hospitalares sem a ne-
cessidade de aplicações diretas no paciente.

Para os profissionais de medicina, a aplicação complementar do


Aclin-Check no pré-operatório ou terapia garante que as tecnolo-
gias que serão aplicadas de forma simultânea nos procedimen-
tos estejam ainda mais confiáveis no ato do uso, promovendo a
melhor experiência ao paciente.

Segundo, o menor desgaste dos equipamentos médicos. Ao utili-


zar o Aclin-Check no local de instalação de cada equipamento, o
profissional evita que o mesmo seja movido, o que previne des-
gastes por transporte desnecessário e mantém a composição
dos ambientes produtivos.

Terceiro, o Aclin-Check também é seguro quando se pensa em


calibração dos equipamentos médicos, o que é uma das exigên-
cias para a acreditação hospitalar. As grandezas utilizadas pela
tecnologia são testadas e rastreáveis aos padrões do Inmetro.
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Além disso, o uso do Aclin Check proporciona satisfação ainda
quanto a exigências como a RDC 07/2010, ISO 9000, ONA e ou-
tras certificações internacionais.

Para isso, a Aclin testa rigorosamente cada produto que sai da


fábrica e é transparente com relação à rastreabilidade dos ins-
trumentos utilizados como padrão ou referência. Ou seja, a di-
ferença entre a medida emitida pela tecnologia e a emitida pelo
Inmetro é registrada e está disponível dentro da plataforma para
consulta.

Ainda, o Aclin-Check sempre reproduz o resultado com muita fa-


cilidade. Quando a leitura é realizada de forma sistemática, sem-
pre com o mesmo método, os resultados são consistentes e po-
dem ser comparados para futuras tomadas de decisão.

Vale enfatizar que um diferencial importante é a possibilidade de


testar vários equipamentos em conjunto, detectando possíveis
interferências entre eles no ambiente de sua aplicação. Isso é
algo que o teste isolado de cada fabricante não consegue propor-
cionar. Para o paciente, é um nível superior de segurança.

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6 Aplicação imediata
A tecnologia Aclin é negociada em modelo de comodato,
e basta capacitar um profissional dentro do hospital ou
clínica para que as mudanças comecem a acontecer. En-
tenda mais sobre como trazer o Aclin-Check para a sua
instituição de saúde entrando em contato.

dir.comercial@aclin.com.br

(31) 9 8482 8670 | (31) 3566 0802

(31) 9 9246 2920

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