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A importância da manutenção

preventiva em equipamentos
hospitalares – e o risco de não cumpri-la
Sumário:
Introdução. 3

A importância da manutenção. 5

Contando com um profissional. 9

Como realizar a manutenção. 13

Erros que não podem ser cometidos. 18

Sobre a Arkmeds 21
Introdução.
A gestão dos equipamentos hospitalares é fundamental
para o bom funcionamento dos aparelhos e das tecnologias
utilizados por médicos, enfermeiros e funcionários de clínicas
e hospitais. É com o auxílio dos aparelhos que os profissionais
garantem diagnósticos mais precisos e atendimento de
qualidade aos pacientes.

Para que as atividades hospitalares não sejam


comprometidas, todos os equipamentos precisam estar
em pleno funcionamento. E é aí que entra a importância da
manutenção preventiva, que vai evitar riscos tanto para a
equipe médica quanto para os pacientes.

Pensando nisso, elaboramos este e-book com tudo o que


você precisa saber sobre a manutenção preventiva de
equipamentos hospitalares. Mostraremos a importância
dessa prática, como realizá-la da melhor maneira no hospital,
como encontrar o profissional adequado para a atividade e
quais os riscos de não adotá-la. Para descobrir mais sobre
o assunto, continue lendo este guia!

INTRODUÇÃO 4
A importância da manutenção.
Um hospital conta com uma ampla variedade de equipamentos, desde os
mais simples até os mais complexos. São diversas máquinas dispostas na
sala de espera, na emergência ou na mesa de cirurgia.

A importância da manutenção preventiva do parque tecnológico do hospital


pode ser percebida em pelo menos 3 frentes da gestão hospitalar:

• operacional;

• financeira;

• e logística.

Operacional

Realizar a manutenção preventiva é importante operacionalmente porque,


por meio de máquinas em bom estado, é possível assegurar a qualidade do
atendimento, reduzindo riscos aos pacientes e diminuindo as chances de
erros de diagnósticos relevantes para a vida de quem está sendo atendido.
Isso quer dizer que os aparelhos que estão devidamente funcionando são
mais seguros e confiáveis.

Outro motivo importante para realizar a manutenção preventiva é evitar


transtornos e imprevistos na hora do atendimento. O aparelho pode
apresentar falha ou erro no momento em que o profissional mais precisa,
seja para conseguir um diagnóstico rapidamente ou para realizar uma
intervenção com urgência, no caso de cirurgias. Portanto, a manutenção
garante o bem-estar do paciente e a eficiência médica.

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO 6
Financeira

Além da importância operacional, a manutenção preventiva ajuda


financeiramente ao aumentar a vida útil do equipamento. Uma vez
monitorados e consertados em casos de necessidades, os equipamentos
podem durar mais — o que representa menos gastos para o hospital.

Ao aumentar o tempo de vida útil dos equipamentos, reduzir gastos


com consertos de última hora e investir na manutenção de rotina, é
possível manter as despesas sob controle com mais facilidade. Afinal,
sem contratempos nem imprevistos com as máquinas, é mais fácil gerir
as contas do hospital.

Logística

Por fim, a manutenção preventiva é importante para estabelecer uma


logística de rotina do hospital. É possível, por meio do profissional e dos
dispositivos de gestão adequados, integrar a manutenção no cotidiano da
instituição, estabelecendo horários para realizar as inspeções e gerando
relatórios e avaliações periódicas. Assim, o trabalho da equipe médica
e a experiência do paciente não ficam comprometidos.

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO 7
Os riscos de não realizar
a manutenção preventiva

Um hospital moderno conta com máquinas de alta


performance para alcançar o melhor atendimento e a precisão
de diagnósticos. Porém, as falhas ou problemas técnicos
podem colocar o paciente em risco.

A principal consequência desses erros técnicos


é colocar uma vida em jogo. Uma situação vital
pode acontecer de diferentes formas, seja por um
problema na rede elétrica do prédio ou na quebra
de um aparelho na hora da cirurgia, por exemplo.

Outro problema é que o funcionamento indevido de um


equipamento pode induzir um erro médico. Sem a manutenção
e inspeção adequados, a tecnologia pode ser imprecisa na hora
de gerar resultados, relatórios ou avaliações. Dessa forma,
o diagnóstico médico fica comprometido e o profissional
vai interpretar o quadro clínico do seu paciente de forma
equivocada.

Além disso, quando um aparelho para de funcionar


completamente, podem ocorrer atrasos que vão ter
consequências no bem-estar do paciente. Muitas máquinas
exigem tempo para serem consertadas, e outras precisam
até ser substituídas. Assim, quanto tempo a equipe médica
e o paciente deverão esperar até ter as informações que
necessitam para o diagnóstico?

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO 8
Contando com um profissional.
Agora que você já conhece a importância da manutenção preventiva,
é hora de começar a entender como você pode realizá-la.

O 1º passo para assegurar a qualidade da manutenção e do funcionamento


dos equipamentos é encontrando um profissional capacitado e
especializado em engenharia clínica. Um bom profissional é essencial
para que a gestão do parque tecnológico hospitalar ocorra com sucesso,
garantindo a redução dos lucros e evitando as dores de cabeça dos
profissionais hospitalares.

Existe, portanto, 2 possibilidades para realizar essas atividades: com a


ajuda de um profissional interno ou terceirizado. Entenda melhor as
vantagens e desvantagens em ambos os casos.

CONTANDO COM UM PROFISSIONAL 10


Interno

As principais funções do engenheiro clínico são planejar, instalar, testar, fazer


a manutenção de equipamentos e treinar funcionários para utilizá-los. O
profissional cuida de toda estrutura tecnológica a fim de otimizar o espaço
hospitalar, aumentar a produtividade dos profissionais da saúde e garantir
o bom funcionamento das máquinas.

Dessa forma, a principal vantagem em ter uma equipe interna especializada


em engenharia clínica é poder contar com esses profissionais a qualquer
momento, seja para executar um reparo, ensinar como se utiliza um
equipamento ou monitorar o ritmo das máquinas no dia a dia.

O profissional interno poderá participar do planejamento e da gestão de


projetos do hospital junto com outros gestores, uma vez que estará mais
integrado às outras atividades do hospital. Dessa forma, ele consegue
implementar programas ou políticas internas para otimizar o uso das
máquinas e aumentar a produtividade.

Outra vantagem do profissional interno é que ele saberá, ao longo do tempo,


o histórico dos acontecimentos relacionados ao maquinário hospitalar.

Já as desvantagens é que não é simples encontrar no mercado profissionais


especializados e capacitados nessa área, nem mesmo retê-los no cargo.
Além disso, as demandas internas podem ser numerosas, principalmente em
relação à documentação e à padronização dos processos, o que sobrecarrega
o profissional.

CONTANDO COM UM PROFISSIONAL 11


Terceirizado

Quando o hospital terceiriza as funções de engenharia clínica, ele reduz


as preocupações com as práticas que não são necessariamente sua
atividade-fim, que é a promoção e cuidado da saúde de pacientes.
Assim, os gestores dispõem de tempo para se concentrar nas atividades
principais do hospital, deixando a implantação e a manutenção dos
equipamentos a cargo de profissionais capacitados e terceirizados.

Além disso, uma empresa especializada conta com profissionais


experientes, com a padronização de procedimentos, metodologias
eficientes e com uma expertise que faz toda diferença na hora de gerir
o parque tecnológico do hospital.

Outra vantagem é que a empresa terceirizada conta com aparelhos de


simulação e calibração que o hospital pode não dispor devido ao preço
alto. Isso, sem falar na habilidade de profissionais específicos em lidar
com aparelhos mais complexos.

A desvantagem pode ser o custo do serviço, que tende a ficar um pouco


mais alto em relação à contratação interna.

CONTANDO COM UM PROFISSIONAL 12


Como realizar a manutenção.
Uma manutenção preventiva eficiente pode ser realizada sem
afetar o movimento do hospital e consegue identificar quais
equipamentos precisam de mais cuidados. Para entender
como funciona todo o processo, vamos explicar a manutenção
preventiva por etapas.

Produzindo um inventário

Caso não haja um inventário dos equipamentos médico-


hospitalares, é preciso providenciar um. Caso já exista, é
necessário atualizá-lo.

No inventário deve conter todos os equipamentos


da instituição, com seus respectivos nomes,
modelo, fabricante, número do patrimônio,
garantia, data da instalação, da última manutenção
e contato da assistência técnica autorizada.

Por meio do inventário é possível identificar o histórico de


manutenção de cada equipamento e os problemas que já
ocorreram, apontando para a necessidade de inspeção prévia.

O inventário pode ser feito em planilhas ou por softwares


de gestão.

COMO REALIZAR A MANUTENÇÃO 14


Avaliando o uso e os riscos

O profissional de engenharia clínica deve verificar o grau de utilização


de cada equipamento, bem como as situações em que a máquina é
mais solicitada. Aparelhos que têm maior demanda de uso exigem mais
manutenção por desgastarem mais rapidamente.

Há também equipamentos que, caso apresentem falhas ou paralisem,


vão afetar diretamente o bem-estar do paciente, como as bombas de
infusão ou os alarmes de equipamentos cardíacos. Dessa forma, deve ser
feito uma avaliação estratégica a fim de mensurar os riscos e impactos
que cada equipamento tem não só para pacientes, mas também em
termos de receita para o hospital.

Essa etapa é bem estratégica, já que a avaliação inclui um planejamento


para a manutenção e o funcionamento de cada equipamento dentro
de cada setor do hospital.

COMO REALIZAR A MANUTENÇÃO 15


Preparando para a manutenção

Para cada equipamento que será inspecionado é preciso informar


ao setor ou aos funcionários que o utilizam sobre a data e a hora da
manutenção. Da mesma forma, é preciso se atentar aos materiais e às
ferramentas necessárias em cada caso.

Para cada setor e aparelho é exigido um tipo de inspeção. Elas podem ser
simples, como avaliar visualmente a limpeza e as condições externas do
aparelho. As inspeções mais complexas podem exigir a troca de peças
diretamente com o fabricante, a lubrificação, a aferição e a calibração
dos equipamentos.

É preciso também realizar testes de desempenho das máquinas,


verificando sua segurança e sua confiabilidade. Dessa forma, alguns
equipamentos precisam ser avaliados quanto ao funcionamento elétrico
— para evitar curtos ou qualquer tipo de acidente — e também radiológico
— para assegurar a não contaminação de pacientes nem de funcionários.

Adequando às normas de segurança

Existem equipamentos que precisam ser inspecionados segundo as


orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da
Comissão Nacional de Engenharia Nuclear (Cnen). Além disso, para a
manutenção de cada equipamento, é preciso estar atento às instruções
dispostas pelos fabricantes.

Lembre-se de documentar não só a data da inspeção como também


de explicar as condições de cada equipamento. Essa documentação
deve ser arquivada junto ao inventário.

COMO REALIZAR A MANUTENÇÃO 16


Definindo a periodicidade

É possível estabelecer uma periodicidade para a manutenção de cada


equipamento a partir da sua avaliação, do seu grau de utilização, da sua
importância e das recomendações legais e do fabricante.

É importante lembrar que cada máquina e setor pede por uma rotina de
manutenção específica. Com isso, é possível criar um cronograma com
as datas da manutenção. Por meio dele, as manutenções são agendadas,
e os profissionais de cada setor saberão a data e o horário da avaliação
dos equipamentos.

Essa é a melhor forma da manutenção ser integrada na rotina do hospital


sem comprometer o fluxo de atendimentos.

COMO REALIZAR A MANUTENÇÃO 17


Erros que não
podem ser cometidos.
Depois de aprender um pouco mais sobre a importância da manutenção
preventiva e como realizá-la, vamos explorar alguns erros que podem
acontecer no processo e que devem ser evitados para garantir o bom
funcionamento do hospital.

Manutenção negligente

A manutenção dos equipamentos médico-hospitalares não deve ser


corretiva, ou seja, não deve ser feita apenas quando os aparelhos
apresentam falhas ou param de funcionar. A manutenção prévia é
essencial para garantir a segurança e a confiabilidade das máquinas.

Infelizmente, muitas instituições ainda são negligentes com a


manutenção prévia, executando apenas o que é necessário para manter
os padrões dos órgãos sanitários e de segurança.

ERROS QUE NÃO PODEM SER COMETIDOS 19


Profissional não capacitado

Outro erro que pode ser evitado na gestão da tecnologia hospitalar


é na hora da contratação do profissional errado. Caso opte por um
profissional interno, avalie bem o currículo, a experiência e a desenvoltura
do candidato antes de contratá-lo.

O mesmo vale para os terceirizados. Pesquise bem no mercado por


uma empresa de confiança e tradição na área de engenharia clínica.

A escolha certa do profissional vai garantir não só uma manutenção


preventiva eficiente como também vai ajudar a traçar programas para
otimizar a gestão do parque tecnológico do centro médico.

Falta de sistematização

Todos os processos de manutenção dos equipamentos devem ser


sistematizados e seguir metodologias bem padronizadas. Por descuido
ou despreocupação, alguns profissionais deixam de lado certos
equipamentos ou não catalogam informações importantes sobre a
utilização do maquinário.

Por isso é importante ter ferramentas de gestão, como as plataformas


digitais, que ajudam no mapeamento e na documentação da
manutenção preventiva. Essas tecnologias auxiliam na verificação e
na análise das métricas, dos indicadores e dos índices obtidos na hora
dos testes dos equipamentos.

Dessa forma, a automatização da gestão de equipamentos é uma


solução eficiente na hora de manter os aparelhos hospitalares em ordem.

ERROS QUE NÃO PODEM SER COMETIDOS 20


Sobre a Arkmeds

A Arkmeds sustenta um conceito de hospitais inteligentes e


por isso desenvolveu plataformas integradas que agregam
valor à gestão, com monitoramento de processos, equipes
e equipamentos. Tudo isso em tempo real.

As soluções projetadas focam na solução de gargalos e


falhas inerentes à Engenharia Clínica, com o máximo de
performance possível.

Com profundo conhecimento da realidade da gestão de


hospitais e clínicas, a Arkmeds oferece a solução tecnológica
perfeita para cada realidade, adaptando os recursos para
que fiquem aderentes à necessidade de cada cliente.

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