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CRISTÃO
C. G e n e W il k e s
Traduzido por
N eyd S iq ue ir a
Wilkes, C . Gene
9 8 -3 7 7 8 C D D -253
P re fa c io ............................................................................................. 7
A gradecim entos............................................................................ 11
E AUTORIDADE ......................................................................187
Como Jesus fez isso? ......................................................................191
Como preparar outros para s e r v ir .................................................199
P ara J esus, a missão era ser o messias. Ele foi enviado para tra
zer salvação ao mundo como o Ungido de Deus. Serviu a essa
missão, vivendo como o Servo Sofredor, o Messias. Essa mis
são era tudo parajesus. Era o seu propósito e direção para tudo
o que fez enquanto esteve na terra —inclusive a sua morte.
Se observarm os a vid a de Jesu s de um
n ív el m ais elevado, verem os que tudo o
que ele fazia esava a serviço da sua m issão.
A M IS S Â O -E A VISÃO*•
Qual era a vontade do Pai? Como ela foi manifestada na missão
da vida de Jesus? Pelo menos três vezes, Jesus forneceu o que
chamaríamos de declaração de missão:
K9
Nós, líderes, esquecem o-nos m uitas vezes de
que o verd ad eiro lugar d a lid eran ça cristã é
no m eio da m ultidão, não na m esa principal.
U m líder-servo :
é servo da missão e
lidera servindo os que estão em missão com ele.
A missão é tudo.
A missão é tudo para o líder-servo. A missão que Deus ou al
guém com autoridade confia ao líder é o centro de cada decisão
e ação. A verdadeira liderança servil começa quando o líder se
humilha para cumprir a missão que lhe foi confiada, em vez de
servir aos seus interesses pessoais.
Esse serviço paxa a missão cria a paixão essencial para a efi
cácia do líder. Lyle Schaller afirmou a um grupo de líderes de
igreja: “Creio que a paixão é a variável crítica. Levei muito tem
po para entender isso, mas se o pastor não tiver paixão pela mis
são, o resto não conta. Insisto em que a principal qualidade do
líder é a paixão”.1
Bill Easum concordou com Schaller quando disse: “Tudo se
volta à razão para estarmos fazendo isto... E a missão... e o pas
tor e os líderes principais simplesmente devem ter uma paixão
pela missão. É mais do que manter ou mesmo fazer crescer uma
igreja: é crer que a sua igreja pode alcançar toda uma cidade ou
uma região; crer que eles podem fazer diferença”.2
Os líderes-servos têm paixão pela missão porque esta é tão
primordial na vida deles que já se tomaram literalmente seus ser
vos. Essa paixão pela missão impele o líder a recrutar e capaci
tar outros para que se juntem a ele na missão.
O líder-servo é também servo daqueles que colaboram com
ele na missão. Enquanto servem a missão, os líderes-servos recru
tam ativamente e preparam outros para juntar-se a eles. O líder se
torna servo de seus colaboradores quando oferece visão, direção,
correção e recursos adequados para realizar a missão confiada ao
grupo. O líder serve quando prepara outros formando uma equi
pe para atingirem juntos o alvo da missão.
e^CT^cKD
A lid eran ça com eça quando um a missão
rev elad a p or D eus conquista uma pessoa.
QUATRO CONCEITOS-CHAVE
Os quatro conceitos operacionais da liderança servil são: Mis
são, Visão, Preparo e Equipe. Missão é o chamado de Deus para
a sua vida. Você sabe qual a sua missão quando puder comple
tar a frase: “Deusm e chamou para----------------------------------------
Visão é a sua perspectiva pessoal sobre essa missão. Você pode
declarar sua visão ao completar a frase: “Quando a missão for
completada, ela terá o seguinte aspecto:-----------------------------
Equipar é a maneira como você treina outros para colaborar na
missão a fim de completar a visão. Preparar é a maneira como
você mobiliza os que foram equipados para executar a missão
depois que tiver partido.
Ao examinar o modelo abaixo, você verá que missão e visão
estão acima da linha horizontal. Quando o indivíduo passa a ser
servo da missão e da visão, ele também se tom a líder. Isso se
harmoniza com missão de Jesus como Messias e com a visão
do reino de Deus.
Messias Reino
MODELO DA (missão) (visão)
LIDERANÇA Servo Lidera
DE JESUS Líder Serve
COMO SERVO Siga-me Os 12
(equipar) (preparar)
E st u d o e reflexã o
Por favor não diga que estou errado, mesmo que discorde.
Ouça o que tenho para dizer e me compreenda.3
A
i l resposta de Jesus a Tiago e Jo ão é a base para o nosso se
gundo princípio de liderança servil:
E st u d o e reflexã o
Quem quiser tomar-se grande entre vós será esse o que vos
/a; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo.
J esus, Mateus 20:26-27
A
1 1 tarefa de Jesus como líder não terminou depois de ele cor
rigir as idéias de Tiago e Jo ão . O trabalho da liderança não se
completa até que a missão seja cumprida. Quando os outros dez
discípulos souberam do pedido dos dois irmãos, travou-se uma
guerra entre eles. Os dez não queriam que Tiago e Jo ão se colo
cassem à frente deles, em destaque, quando se formasse o reino
de Jesus. O debate sobre quem era o maior dentre eles trans-
formou-se em uma discussão sobre quem iria ocupar os melho
res lugares.
Quando Jesus ouviu a discussão, chamou sua equipe de lide
rança para estabelecer novamente as regras básicas. Estas foram
as suas palavras:
Os pais e os pastores
O pai-líder se ajusta ao modelo bíblico do pastor-líder. O pastor
é o modelo bíblico da relação de Deus com o seu povo (SI 23:1).
Essa foi também a designação do Antigo Testamento para o pa
pel do rei entre seu povo (2 Sm 7:7; Zc 11:4-17). Jesus adotou o
pastor como seu modelo de liderança quando disse: “Eu sou o
bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” ( Jo 10:11).
Quero destacar o modelo de liderança do pastor entre o povo
de Deus. Em minha jornada pessoal para descobrir como devia
liderar, tentei praticar todo estilo de liderança que aprendi, quer
em conferências, quer em livros. Cheguei a considerar meu pa
pel como o de um “fazendeiro” ou de chefe de uma empresa.
Há vários anos iniciei o ano-novo anunciando que estava na hora
de avançar. Precisávamos de mais espaço para crescer.
Pensei que pelo fato de ser líder os outros me seguiríam au
tomaticamente. A necessidade era real. Eu me sentia motiva
do. Os objetivos pareciam claros. O projeto, no entanto, não
decolou! Há muitas razões para isso, mas uma delas é que eu
tentei liderar de um modo que não era natural para mim nem
apropriado para a situação. Tentei forçar o projeto em vez de
guiar o povo. Agi mais como um executivo acenando com a
alavancagem dos salários e opções acionárias do que como um
pastor que conhecia cada ovelha pelo nome e entregava a sua
vida por elas.
Esse fracasso deu início à minha descoberta destes princípios
de liderança servil e à volta a um modelo bíblico de liderança na
igreja. Desisti dos esforços de liderar como alguém me dissera
que deveria fazê-lo e comecei a liderar como Deus queria que
eu fizesse. Os modelos bíblicos começaram a tomar precedên
cia sobre os seculares. Estou convencido de que o pastor como
pai e o pastor como guia espiritual continuam sendo os modelos
corretos e vitais de liderança na igreja. Os princípios inerentes
aos dois modelos podem ser aplicados a qualquer ambiente de
liderança.
Aprecio a obra de Lynn Anderson intitulada, They Sm ell L ike
Sheep.2 O livro avalia muitos modelos de liderança da igreja que
levam o povo de Deus a adotar estilos baseados em padrões não-
bíblicos. O dr. Anderson retomou o modelo bíblico do líder
como pastor. Ele nos lembra de que não temos de temer a apa
rente dicotomia entre o líder e o seguidor que este modelo pode
apresentar. Ele se reporta aos nossos temores quando escreve:
O PARADOXO DE LIDERAR
COM O JESU S: SER GRANDE É SERVIR
Os líderes definem as ações e atitudes que serão recompensa
das e reconhecidas entre os seguidores. Quando estes tentam de
finir novos valores, a responsabilidade do líder é restabelecer os
valores fundamentais do grupo. As empresas, organizações e fa
mílias se beneficiam ao conhecer e viver segundo esses valores
essenciais.
Nos negócios, tais valores são “os princípios essenciais e per
manentes da organização —um pequeno grupo de princípios de
orientação, que não devem ser confundidos com práticas cultu-
rais ou operacionais específicas, nem devem ser adaptados por
causa de lucro financeiro ou por conveniência de curto prazo”.4
Jam es Collins observa que todas as empresas bem-sucedidas
e com visão possuem um conjunto de valores essenciais que de
termina o comportamento do grupo.
Reconhecer e viver de acordo com valores fundamentais sóli
dos pode estabelecer unidade e eficiência na igreja. Quando co
meçamos o processo para especificar nosso conjunto de valores
fundamentais, um membro da equipe disse: “Não entendo. Por
que precisamos de valores essenciais? J á temos a Bíblia”. Boa
observação. Concordei que a Bíblia era o guia supremo dos nos
sos pensamentos e para nosso comportamento. Afirmei, porém,
que o que estávamos procurando eram os valores imutáveis que tor
navam a nossa igreja única no campo missionário e no reino de Deus.
A Willow Creek Community Church ajudou igrejas a com
preenderem o que são valores fundamentais e o impacto que
eles podem causar sobre a maneira de a igreja cumprir a sua
missão.5
Jesus definiu um valor essencial para os seus líderes (então e
agora) quando chamou os discípulos de lado e os ensinou a lide
rar no reino de Deus. Ele agiu assim em resposta à interpreta
ção errônea de Tiago e Jo ã o sobre posição e liderança e à rea
ção indignada dos outros dez discípulos que compartilhavam da
idéia falsa de seus companheiros de discipulado.
Jesus ensinou o terceiro princípio de liderança servil quando
reuniu os discípulos à sua volta:
• Carismático e despretensioso.
• Firme, mas flexível.
• Vítim a de muitas calúnias e maldades, mas também muito
popular entre o povo.
• Confiante e compassivo, em bora pudesse ser também exi
gente e duro.
• Aceitava riscos e era inovador, todavia paciente e perspicaz.
• Parecia ter “estoque” de generais os quais removia e substi
tuía com freqüência; contudo, na realidade, dava-lhes bastante
tempo e apoio para produzirem resultados.
• Afirmava não controlar os acontecimentos e que sua política
era não ter uma política; quando, na verdade, controlava os
acontecimentos ao máximo, mostrando-se agressivo, toman
do as rédeas e sendo extraordinariamente decidido.6
“EXERÇA AUTORIDADE”
Outro modelo negativo de liderança apontado por Jesus era o
usado por aqueles que ele chamou de “altos oficiais”. O nosso
prefixo mega- provém da palavra grega que Jesus empregou para
descrever esses líderes. Esse estilo de liderança implica usar a
autoridade da posição do líder para fazer as coisas acontecerem.
Esse conceito se adapta àquilo que Tiago e Jo ão queriam de J e
sus. Eles pensavam que, se obtivessem aquela posição, poderíam
exercer autoridade sobre os outros. Eles queriam ser mega-
discípulos!
Autoridade é um veículo de poder do líder. Ela lhe dá a capa
cidade de mobilizar outros para ação. Se você escolher esse tipo
de liderança, o primeiro item de sua lista de coisas para fazer é:
conseguir uma sala ou um escritório maior. Jam es MacGregor
Bums observa, entretanto: “Todos os líderes são detentores re
ais ou potenciais de poder, mas nem todos os detentores de po
der são líderes”.13
P
1 odemos estudar a grandeza conforme definida porJesus, mas é
difícil aplicá-la num ambiente de competição secular. Como atin
gir a grandeza que Jesus ensina?
DISTANCIANDO-SE DESSES
ESTILOS NEGATIVOS DE LIDERANÇA
Existe atualmente uma tendência de afastamento dos dois esti
los negativos de liderança que Jesus descreveu aos discípulos. A
tendência hoje é que as organizações se voltem para o serviço.
Não se trata de serviço ao cliente do tipo self-service para assegu
rar maiores resultados, mas um chamado do interesse próprio
para o serviço. Peter Block,15 convoca os chefes de organizações
e empresas para se considerarem mordomos. Block pede aos
líderes que tenham a mordomia, e não a liderança, como alvo.
O PRIMEIRO DA FILA
Jesus disse então: “Quem quiser ser o primeiro...” Essa frase su
gere liderança. Primeiro - do grego protos — significa ser o pri
meiro numa linha ou série. Os líderes são os primeiros da fila.
Eles ficam na frente, definindo a realidade, pintando o futuro e
mostrando o caminho. Os líderes são os primeiros da fila para
um novo tipo de realidade.
Robert Greenleaf identificou dois conceitos de liderança. Um
deles é o chefe solitário no alto de uma estrutura hierárquica.22
O outro, o líder principal como prim us inter pares — “o primeiro
entre os seus iguais”.23 Greenleaf observa que nesse último mo
delo continua havendo um “primeiro”, mas esse líder não é o
chefe. Ele conclui: “A diferença pode parecer sutil, mas é impor
tante que o prim eiro teste constantemente e prove essa liderança
entre um grupo de iguais capazes”.
“O primeiro entre os seus iguais” de Greenleaf é outro meio
de ser o primeiro, como Jesus ensinou aos seguidores. O teste
constante e a prova de ser o primeiro, conforme a definição de
Jesus, é a maneira como você serve a outros.
Jesu s criou um aparente absurdo quando declarou: “Quem
quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos”. Os discípu
los coçaram a cabeça ante a idéia de se tomarem escravos. Escra
vo ou servo nesse versículo era um escravo doulos. No século pri
m eiro, este ser humano ocupava o degrau mais baixo da escala
social. Era comprado e vendido com o propriedade. O escravo
doulos não tinha direitos nem privilégios, vontades nem desejos,
só as ordens do dono.
Por serem judeus, os discípulos se recusavam a ser escravos
de quem quer que fosse. Foi essa a razão do Êxodo. Eles rejeita
ram inicialmente a descrição dejesus, porque era estranha demais
para seu entendimento. Como poderia alguém ser o primeiro,
descendo ao último degrau da escada?
Ser escravo implica várias coisas: perda da propriedade, se
paração das raízes, abuso por parte de senhores cruéis, perda
da individualidade e, é claro, não ter liberdade de escolha. Ser
escravo significa desistir dos direitos pessoais. Esse é o primei
ro passo para ser o primeiro entre o povo de Deus. Por quê? Por
que você não pode ser servo enquanto não renuncia aos seus di
reitos pessoais de ser servido. A grandeza no serviço a outros
não pode ocorrer enquanto você insistir em que é seu direito ser
servido por outros.
Que vantagem há em renunciar ao seu direito de ser servi
do? Como isso aumenta a sua capacidade de ser um líder-ser-
vo? Richard Foster nos mostra que desistir do nosso direito de
ser servido leva realmente à liberdade.
E st u d o e reflexã o
No limite
O líder é um pioneiro porque vai até situações extremas para
dar o próximo passo. Depois de ver a nova realidade, ele convi
da outros para juntar-se a ele. Nem todos são atraídos por situa
ções-limite, mas a maioria admira os que tomam essa decisão.
Doug Murren nos lem bra que os grandes líderes da Bíblia
— M oisés, Jo su é, Jesu s, Pedro e Paulo — eram todos pionei-
ros-modelo. “Todos os pioneiros-modelo têm um espírito di
ferente dos pessimistas que os rodeiam. Eles têm a capacida
de de ver uma coisa nova, de perceber um futuro brilhante,
de usufruir do poder de Deus”.5
J esus sabia que D eus “co lo car a todas as coisas sob o seu poder ”.
Ele sabia que Deus estava no controle de sua vida e de seu mi
nistério. Ele viera para fazer a vontade do Pai. Por ocasião da
Ceia, Jesus já tinha conhecimento do chamado para a sua vida
como o Ungido de Deus. Esse ponto ficara decidido durante a
tentação. Deus o havia confirmado na sua transfiguração. Jesus
sabia que, pelo fato de Deus ter-lhe dado a sua missão e a capa
cidade para cumpri-la, ele não tinha de preocupar-se em perder
nada importante. Tudo vinha do Pai. Todo poder vinha do Pai.
J esus sabia que “viera de D eus ”. Jesus sabia que o Pai celestial
que a sua vida não terminaria com a morte. Ele disse aos discípu
los: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora,
eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for
e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo,
para que, onde eu estou, estejais vós também” (J o 14:2-3). Ele
>abia que iria voltar à sua morada eterna com Deus, nos céus.
Quando confiamos que Deus
está no controle da nossa vida, podemos
aceitar grandes riscos.
Os líderes-servospodem arriscar-se a
serv ir outros quando confiam que D eus
está no controle das suas vidas.
A liderança servil como exem plificada e ensinada por Jesus perm ite
que todo dom seja usado numa posição de liderança. Assim como qual
quer dos quatro tipos de personalidade pode ser a essência do
estilo de liderança pessoal, qualquer dos dons sujeitos à missão
de Jesus pode ser usado para liderar durante um período da vida
da igreja.
Ele [Edward] tomou minhas mãos por sobre a mesa e me disse que
as pessoas cometem erros, mas não ficam presas a eles. Disse tam
bém que Art e eu iríamos nos amar mais e não menos. Fiquei ali sen
tada e chorei por ter pensado que perdera Art para sempre, que ele
podería ser considerado morto. O jovem Edward me estendeu seu
lenço, um quadrado de linho muito limpo, e citou algo escrito por
William Langland por volta do ano 1400... “Toda maldade que o
homem possa fazer ou pensar neste mundo não passa de um carvão
em brasa lançado ao mar, em relação à misericórdia de Deus”.13
2. Você confia que veio de Deus. Ele é a fonte da vida para você.
Entre outras coisas, Deus lhe deu o dom para servir a seu
povo e permitiu experiências que o moldaram. Ele está usan
do suas habilidades vocacionais e motivando-o por meio do
entusiasmo natural pelos propósitos e planos dele.
3. Você crê que no fim da sua vida voltará para o Deus que o
criou e receberá a herança da vida eterna que ele lhe prome
teu. Essa confiança permite que arrisque tudo o que é terreno
para obter tudo o que é eterno.
E s t u d o e reflexão
• Você se considera alguém que aceita riscos? Se é assim, dê al
guns exemplos. Caso contrário, liste algumas razões.
• Jesu s arriscou-se a servir outros porque confiava que “toda
autoridade no céu e na terra” lhe fora dada. Até que ponto você
confia nessa verdade em sua vida? Se ela fosse verídica, de
que forma tomaria você mais confiante para servir outros?
• Jesus também acreditava que viera de Deus Pai. Você crê nis
so em relação à sua vida? Se crê, explique como isso lhe dá
confiança para servir a outros.
• Falamos em desenvolver o seu perfil de servo. Faça uma
lista das partes do perfil que já conhece: dons espirituais,
experiências, estilo de relacionamento, habilidades vocacio
nais, entusiasmo. Procure compreender as outras sob a orien
tação de Deus.
• Jesus também acreditava que estava voltando para Deus. Você
crê que isso se aplica a você? Como isto pode lhe dar confian
ça para arriscar-se servindo a outros, como fez Jesus?
• Resuma o quarto princípio de liderança servil. Liste três ma
neiras por meio das quais pode praticar esse princípio na sua
vida durante esta semana.
Os líderes vivem a visão ao fazer com que todas as suas ações
e seus comportamentos estejam nela fundamentados e ainda ao
criar um senso de urgência e paixão para atingi-la.
B u r t N anus , Visionary Leadership
Os líderes-servospegam a toalha
d e serviço de Jesu s, a fim de sup rir
as necessidades de outros.
“O
V _ynd e está a liderança do líder-servo?” é uma pergunta feita
com freqüência quando falo sobre liderar como servo. Enquan
to recapitulava tudo o que aprendera ao observar Jesus, meus
pensamentos voltaram para a noite em que ele lavou os pés dos
discípulos. Jesus exemplificou ali como os líderes podem ser ser
vos e ainda assim liderar.
Quando observamos os eventos daquela noite, em geral só
vemos muito serviço e nenhuma liderança. Perguntamos en
tão: “Se você serve todo o tempo, onde está o poder?” Serviço
e liderança parecem ser conceitos opostos. Pensamos que não
é possível ser um e fazer o outro. Encontramos as respostas a
esta pergunta ao observarmos os atos de Jesus na noite em que
foi traído.
LÍDERES DE JOELHOS
Jesus disse: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu
vos fiz, façais vós também” (J o 13:15). Os que lideram no reino
de Deus devem verificar onde se sentam e o que vestem. Se você
não estiver ajoelhado aos pés de outros, usando a toalha de ser
vo, então está no lugar errado.
Esse exemplo de Jesus não se ajusta à idéia cultural de lide
rança. Jesus não veio, porém, para mostrar-nos um meio me
lhor de fazer as coisas. Ele veio mostrar-nos como viver como
cidadãos do reino. Brennan Manning captou o poder do exem
plo dejesus:
E st u d o e reflexã o
A RESPONSABILIDADE E A AUTORIDADE
COMPARTILHADAS LEVAM AO CRESCIMENTO
As igrejas dejerusalém experimentaram grande crescimento e co
munhão com a presença do Espírito de Deus na vida das pessoas.
Mas, à medida que a igreja crescia, um câncer interno ameaçava
deter o movimento de Deus.
Ç
v J e você é um líder, irá servir seus liderados preparando-os para
fazer a sua parte no plano de Deus. Gostaria de sugerir cinco
passos para preparar outros:
• Encorajá-los a servir.
• Qualificá-los para servir.
• Compreender suas necessidades.
• Dar-lhes instruções.
• Orar por eles.
ENCORAJE-OS
Jesus chamou os Doze para segui-lo à cruz e para serem suas
testemunhas até os confins da terra. Ele passou muito tempo com
os discípulos, encorajando-os. João 14 contém algumas das pa
lavras mais animadoras de Jesus aos seus seguidores. Seus dis
cípulos estavam preocupados com eles próprios e com seu Mes
tre. Quanto mais se aproximavam dejerusalém , mais perturba
dos ficavam com o que lhes aconteceria e a Jesus. Voltando-se
para os discípulos, Jesus disse: “Não se turbe o vosso coração”.
Ele viu o medo deles e tratou diretamente desse sentimento. Não
os castigou por estarem preocupados! Se você quiser liderar
como Jesus, procure conhecer os conflitos e temores de seus li
derados e disponha-se a encorajá-los.
Um de meus personagens favoritos do Novo Testamento é
Bamabé. Seu verdadeiro nome erajosé. O apelido dele, Barnabé,
significa “Filho de Exortação” (At 4:36). Se não fosse Bamabé,
não sei como Deus podería ter introduzido Saulo de Tarso na
missão étnica. Esse líder da igreja de Jerusalém foi o primeiro a
encorajar a igreja a aceitar o recém-convertido Saulo. Ele fez isso,
passando o braço no ombro de Saulo e dizendo: “Conheço este
homem. Ele é sincero. Sei que perseguia a igreja, mas o Cabeça
da igreja o chamou para participar da missão conosco. Podem
confiar nele” (veja At 9:27).
Mais tarde, quando Barnabé viu o que Deus estava fazendo
em Antioquia, viajou para Tarso e animou Saulo a acompanhá-
lo e ensinar as Escrituras para os novos cristãos. A Bíblia diz
que depois de ensinarem e ministrarem durante um ano para a
igreja que Deus formava no posto avançado da missão de
Antioquia “foram os discípulos, pela primeira vez, chamados
cristãos” (At 11:26). Bam abé encorajou Saulo a juntar-se a ele
no ministério. Isso levou a igreja a separar os dois para darem
início ao trabalho de levar o evangelho a todo o mundo.
Tive vários Barnabés em minha vida. Foram homens que se
aproximaram de mim, passaram o braço pelo meu ombro e dis
seram: “Sei que você é capaz de fazê-lo”. Lembro-me de ter en
viado um manuscrito a Calvin Miller e pedido sua opinião. A
idéia era uma série de pensamentos devocionais chamada Altars
in the Sand. C alvin escreveu-m e uma carta in crivelm ente
encorajadora, mas foi sincero bastante para dizer: “Não se de
mita do seu emprego! Essa coisa precisa ser retrabalhada”. Em-
bora tivesse dito basicamente: “Você ainda não está preparado”,
b on d o sam en te anim ou -m e a co m p le tar m eus estudos e
pastorear.
Os membros da igreja que me animaram a liderar também
me motivaram a correr riscos que normalmente não aceitaria.
Todas essas pessoas —a quem apelidei de Bamabés - junto com
meus pais e minha esposa, me animaram a pôr em prática o cha
mado de Deus para a minha vida.
Você também deve ter um Bam abé na sua vida. Dedique um
momento para lembrar-se do poder das palavras dessa pessoa
quando ela lhe disse: “Você pode fazer isso”. Um dos maiores
atos do líder-servo é ser um Bamabé para outro.
QUALIFIQUE-OS
Encorajar alguém para envolver-se no ministério não basta.
Encorajamento sem treinamento é como o entusiasmo sem di
reção. Você faz muito movimento, mas realiza pouco!
OS LÍDERES-SERVOS QUALIFICAMAQUELESAQUEMENCORAJAMPARAJUN
TAR-SE a eles na missão. Qualificar para a missão inclui satisfazer
certas expectativas quanto a ser um seguidor de Cristo. Essas
expectativas incluem as condições espirituais do indivíduo - ele
se ajusta à função para a qual você o animou a servir?
Jesus qualificou seus seguidores mantendo padrões elevados
de discipulado. Lucas nos informa que depois dejesu s ter con
tado a história sobre ocupar o último lugar no banquete, “grandes
multidões o acompanhavam” (Lc 14:25). A maioria dos líderes
de igreja veria nisso uma coisa boa e iria comunicá-la em segui
da. Jesus, por outro lado, sabia que grande parte dos seguidores
não tinha nenhuma idéia do que significava segui-lo.Jesus voltou-
se para a multidão e disse: “Se alguém vem a mim, e não aborre
ce a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda a
sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:26). Esse
não foi um apelo convidativo aos ouvintes, foi? Ele queria qualifi
car os que o seguiam, mantendo padrões elevados de discipulado.
Queria que todos os que aceitassem a missão compreendessem o
seu custo.
Jesús foi muito claro quanto ao custo do discipulado. Ele cor
reu o risco de perder grande número de seguidores para man
ter os que confiavam nele e na sua missão. Como líder que se
gue o exemplo de Jesus, você deve tomar claro o custo do servi
ço para aqueles que encoraja a participar da missão.
DÊ-LHES INSTRUÇÕES
Os líderes cometem um grande erro quando se esquecem de ins
truir as pessoas que estão preparando. Muitas vezes, também,
convidam outros a se comprometerem no ministério e depois
os abandonam para que adivinhem o que devem fazer. A instru
ção faz parte da liderança e é o quarto passo na preparação.
Jesus ensinava os discípulos constantemente. Ele os treinou
quanto à natureza do reino de Deus (Mt 13). Explicou a sua mis
são (Mc 10:32-34). Operou milagres para ensinar determinadas
lições (Mc 4:35-41). Jesus chegou até a instruí-los sobre as suas
atitudes como seguidores dele (Lc 17:7-10).
Paulo, o líder que construiu uma rede mundial de igrejas, tam
bém instruiu seus companheiros de ministério (veja 1 Ts 4:1-12). O
exemplo mais claro dessa prática está nas cartas de Paulo a Timó
teo. Este jovem acompanhou Paulo em sua segunda viagem para
evangelizar as etnias (At 16:1-3). Paulo o deixou em Éfeso para li
derar a igreja local. Mais tarde, o apóstolo escreveu a Timóteo e
explicou como queria que o jovem líder servisse aos que lhe fo
ram confiados, a fim de fazer discípulos.
A primeira carta a Timóteo 4:11-16 apresenta uma lista de ins
truções de Paulo ao jovem recruta. Ele instruiu Timóteo a ensi
nar as coisas que ele traçara para seu jovem discípulo. Paulo tam
bém lhe disse que não permitisse que outros o desprezassem por
causa da sua juventude. O apóstolo o encorajou a estabelecer um
exemplo a ser seguido por outros em cada área da sua vida. Ins
truiu igualmente o jovem pastor a dedicar-se à leitura pública das
Escrituras, a pregar e a ensinar. Paulo aconselhou-o a não negli
genciar o seu dom espiritual. O missionário mais velho ensinou
Timóteo a ser diligente nessas matérias, a fim de que outros pu
dessem apreciar o seu progresso. Finalmente, Paulo instruiu T i
móteo a observar a sua vida e a sua doutrina com zelo, porque
outros dependiam dele.
Paulo preparou Timóteo, ensinando-o a ministrar aos que es
tavam aos seus cuidados. Suas instruções eram claras e específi
cas. O recruta de Paulo não teve de ficar imaginando o que o
seu mentor esperava dele. Os líderes-servos preparam outros ins-
truindo-os nas tarefas específicas para as quais foram chamados.
Os que seguem precisam saber aonde
vão e o que se espera deles.
COMPARTILHE RESPONSABILIDADE E
AUTORIDADE NO LAR E NO ÂMBITO PROFISSIONAL
O princípio de compartilhar responsabilidade e autoridade se
aplica aos relacionamentos no lar e no âmbito profissional. Es
tes são dois exemplos.
E st u d o e reflexão
• Que responsabilidadejesus compartilhou com seus discípulos?
Você a toma para você como líder-servo? Se a toma, como
explicaria essa responsabilidade para os que o rodeiam?
• Como Jesus compartilhou sua responsabilidade com os discí
pulos? Como você pode usar essa mesma autoridade em seu
ministério a outros?
• Liste os cinco passos para preparar aqueles que estão em mis
são com v o cê. E ___________ Q ___________ C ____________
D___________ O ____________
Quem é o Barnabé em sua vida, a pessoa que o animou a se
engajar no serviço? Escreva o nome dele e o que essa pessoa
o animou a fazer.
Cite dois meios pelos quais você pode compreender as neces
sidades daqueles que está preparando para o ministério.
Quais são os seus sentimentos sobre o papel da oração na vida
do líder? Descreva a sua crença pessoal sobre a oração e o pa
pel que ela desempenha na sua vida. Você está orando por al
guém? Alguém ora por você?
Resuma em suas próprias palavras o sexto princípio. Cite três
meios de aplicar esse princípio em sua vida nesta semana.
Não há sucesso sem um sucessor.
J ohn M axwell , Developing the Leaders around You
Comissões controlam,
enquanto equipes capacitam.
O mentor é um guia.
Os mentores guiam outros em terrenos desconhecidos porque
eles já estiveram ali antes. Os líderes-servos mostram mediante
o exemplo aos seus seguidores o que devem fazer. As ações do
mentor pesam tanto quanto suas palavras. Os líderes da equipe
ministerial direcionam a equipe e demonstram o estilo de vida
cristão que desejam que seus membros sigam.
Lynn Anderson nos lembra de que a orientação é um aspecto
crítico da liderança espiritual. Anderson combina o papel do
orientador com o do pastor ao escrever:
E s t u d o e reflexão
• Jesus formou uma equipe ministerial. Baseado em seu estudo
deste capítulo e da vida dejesus, por que você acha que ele fez
isso?
• Por que, segundo o autor, liderar uma equipe é a mais alta
expressão da liderança servil?
• Cite quatro passos para formar uma equipe.
• Cite os nomes dos participantes da sua equipe.
• Liste dois meios de criar um sentimento de união em sua
equipe.
• Cite duas maneiras pelas quais você possa capacitar com auto
ridade e presença.
• Cite dois meios de prestar contas da missão e das ações da
equipe.
• Liste duas coisas que você pode fazer nesta semana para ser
mentor de alguém em sua equipe.
• Quem é o seu “pastor”? Seu “parceiro”? Seu “protegido”?
• Resuma sua opinião sobre os sete princípios de liderança ser
vil. Escreva três maneiras de edificar sua equipe essa semana.
EPÍLOGO
C. Gene W ilkes
IDÉIAS CONTEMPORÂNEAS
SOBRE A LIDERANÇA SERVIL
Jesus, o líder, serviu seu povo. A maioria das religiões ensina que
fomos colocados aqui para servir a Deus; todavia, emjesus, Deus
está se oferecendo para nos servir. Alguns ficam chocados com a
inferência de que Deus nos serve. No entanto, este homem que re
presentava Deus—impregnado de todo o poder de Deus —foi até o
povo e perguntou: “Como posso ajudá-los?”11
PRIMEIRO PRINCÍPIO
SUBMETA O SEU CORAÇÃO
1. B ill H y b els, D escending into G reatness. G rand R ap id s:
Zondervan, 1993, p. 16.
2. Ibid.
3. Robert Sterling e Gene Wilkes, “Riches to Rags”, no musical
WeBeheldHis Glory. Los Angeles: Warner/Chapei Music, Inc.
1987.
4. H enriJ.M . Nouwen, In the Name ofJesus, Reflections on Christian
Leadership. Nova York: Crossroad, 1989, pp. 62-3.
5. Peter F. Drucker, Administração de Organizações sem Fins Lucra
tivos, São Paulo: Pioneira.
6. M ax DePree, LeadershipJazz- Nova York: Doubleday, 1992,
pp. 172-3.
7. W arren Bennis, Why L eaders C a n ’t L e a d ? São Fran cisco:
Jossey-Bass, 1989, pp.117-18.
8. Anthony DeMello, The Song ofthe Bird, Anand, índia: Gujarat
Sahitya Prakash, 1982, p. 129.
9. A nthony C am polo, Severi Deadly Sins. Colorado Springs:
Victor, 1987, p. 74.
10. Ken Blanchard, WeAre theBeloved. Grand Rapids: Zondervan,
1994, p. 43.
11. Ibid.
12. Provérbios 16:5,18,19.
13. B ren n an M anning, The Signature o f Jesu s. Sisters, O reg.:
Multnomah, 1996, p. 141.
14. R ich ard J. Foster, Celebração da Disciplina. São Paulo: Vida,
1996.
15. W arren B en n is, On B ecom ing a L eader. R ead ing, M ass.:
Addison-Wesley Publishing, 1994, p. 114.
16. Ibid., p. 115.
17. R o b ert H. Schuller, Prayer: My SouTs Adventure With God.
Nashville: Nelson, 1995, p. 141.
18. Bob Buford, Halfiime. Grand Rapids: Zondervan, 1994.
19. Ibid, p. 56.
SEGUNDO PRINCÍPIO
SEJA PRIMEIRO UM SEGUIDOR
1. M ax DePree, Leadership is an Art. Nova York: Doubleday,
1989, p. 9.
2. Warren Bennis, On Becoming a Leader. São Francisco: Jossey-
Bass, 1989, p. 104.
3. Hyler Bracey, et al., Managingfrom the Heart. Nova York: Dell,
1990, pp. 11-12. Você também pode demonstrar como Jesus
viveu as outras três exigências. São elas: 3. Diga-me a verdade
com compaixão. 4. Lembre-se de procurar minhas intenções
cheias de amor. 5. Reconheça a grandeza que está em mim.
4. Burns, Jam es MacGregor, Leadership. Nova York: Harper &
Row, 1978, p. 18.
5. Stephen R . Covey, Principie-CenteredLeadership. Nova York:
Simon and Schuster, 1992, pp. 181-9.
6. Ibid, pp. 182-3.
7. M ax DePree, Leading withoutPower. São Francisco: Jossey-
Bass, 1997, p. 134.
8. W arren Bennis, On Becom ing a Leader, p. 41. Veja também
pp. 164-7.
9. B ill Easum , S acred Cows M ake G reat Burgers. N ashville:
Abingdon, 1995, p. 51.
10. Douglas K. Smith, “The Following Part of Leading” em The
L eader o f the Future, ed. por Francês H esselbein, M arshall
Goldsmith e Richard Beckhard. São Francisco: Jossey-Bass,
1997, pp. 199-200.
11. M ax DePree, Leadership Jazz. Nova York: Doubleday, 1992,
p. 198.
12. L e ith A n d erson , A C h u rch fo r the Tw enty-First Century.
Minneapolis: Bethany, 1992, p. 222.
13. Rick Warren, Uma Igreja com Propósitos. São Paulo: Vida, 1998.
14. Calvin Miller, TheEmpoweredLeader. Nashville: Broadman &
Holman, 1995, p. 17.
15. Donald P. McNeill, Douglas A. Morrison, HenriJ. M. Nouwen,
Compassion: A Reflection on the Christian L ife. Nova York:
Doubleday, 1983, p. 36.
16. Ibid, pp. 36-7.
17. BobBuford, GamePlan. Grand Rapids: Zondervan, 1997.
18. Bob Shank, Total L ife Management. Sisters, Oreg.: Multnomah,
1990.
TERCEIRO PRINCÍPIO
DESCUBRA GRANDEZA NO SERVIÇO
1. Ken H em phill, The Antioch Ejfect. Nashville: Broadm an &
Holman, 1944, p. 112.
2. Lynn Anderson, They Sm ell L ik e Sheep. West M onroe, La:
Howard, 1997.
3. Ibid, p. 19.
4. Jam es C. Collins e Je rry I. Porras, B uilt toL ast. Nova York:
Harper Business, 1997, p. 73.
5. Lynne e Bill H ybels, Rediscovering Chuvch. Grand Rapids:
Zondervan, 1995, pp. 183-94.
6. Donald T. Phillips, Lincoln on Leadership. Nova York: Warner
Books, 1993, pp. 79-80.
7. Doug Murren, Leadership. Ventura, Calif.: Regai, 1994.
8. Ibid, p. 151.
9. Ibid, p. 154.
10. M ax D epree, Leadership Is anA rt. Nova York: Doubleday,
1989, p. 72.
11. Tom P eters, T hrivin g on C hãos, P e re n n ia l L ib ra ry Ed.
N ova York: H arp er & Row , P eren n ial L ib rary Edition,
1987, p. 5 0 6 .
12. O s princípios desta história foram publicados em Growing
Churches (abril, junho/1993), “Waxehouses to Factories” (tam
bém publicado em Ministry Advantage, um noticiário do Se
minário Fuller, Pasadena, Calif.). Se estivesse contando a his
tória hoje, eu a chamaria de “From Mainframe to Local Area
NetWork: M oving the church from being single server to
customized Service”. A próxima geração iria entender: “From
a LAN to the Internet: M oving the church from local area
mentality to being a world-wide influence”.
13. Jam es M acGregor Bums, Leadership. Nova York: Harper &
Row, 1978, p. 18.
14. R ich ard J. Foster, Celebração da Disciplina. São Paulo: Vida,
1998.
15. PeterBlock, Stewardship, Choosing Service over Self-Interest. São
Francisco: Berrett-Koehler, p. 1993.
16. Ibid, p. 22.
17. Ibid, p. 18.
18. DePree, Leadership Is anArt, p. 10.
19. Ibid, p. 16.
20. Ibid, p. 19.
21. Laurie BethJones,/<?.HW, CEO. Nova York: Hyperion, 1995.
2 2 . R o b e rt K. .G reenleaf, Servant L eadership. M ahwah, N .J.:
Paulist, 1977, p. 61.
23. Ibid.
24. Foster, Celebração da Disciplina.
25. Wellington Boone, Breaking Through. Nashville: Broadman &
Holman, 1995.
26. Ibid, p. 77.
27. Livros populares com o The Celestine Prophecy, de Ja m e s
Redfield (Nova York: Warner, 1993), descrevem o padrão de
pensamento do eu-se-tomando-bom em muitas mentalidades
ocidentais. Sem uma referência a Deus ou à percepção da
obra de Deus na vida da pessoa, a escolha entre “vibrar para
um plano superior de existência” ou tomar-se um “escravo de
Deus” parece óbvia.
28. William F. Amdt e F. Wilbur Gingrich, A Greek-EnglishLexicon
o f the New Testament & Other Early Christian Literature. Chicago:
The University of Chicago Press, 1957, p. 483.
QUARTO PRINCÍPIO
CORRA RISCOS
1. Jam es M. Kouzes e Barry Z. Posner, The Leadership Challenge.
Nova York: Warner Books, 1994, p. 8.
2. Jo e l Arthur Barker, Future Edge. Nova York: William Morrow,
1992, p. 71.
3. Steven F. Hayward, Churchill on Leadership. Rocklin, Calif.:
Prima, 1997, pp. 28-9.'
4. M ax DePree, Leading withoutPower. São Francisco: Jossey-
Bass, 1997, p. 138.
5. Doug Murren, Leadershift. Ventura, Calif.: Regai, 1994, p. 128.
6. Stephen Covey, Principie-CenteredLeadership. Nova York:
Sim on and Schuster, 1992, p. 185.
7. W illiam M. Easum , Sacred C ow sM ake Gourm et Burgers.
Nashville: Abingdon, 1995, p. 45.
8. Lynn e Bill Hybels, Rediscovering the Church. Grand Rapids:
Zondervan, 1995), p. 193.
9. Am dt e Gingrich, p. 457. Veja também Kubemsi. Theological
Dictionary o f the New Testament, v. 3, p. 1035.
10. Peter Senge, The F ifth D isciplin e. Nova York: Doubleday,
1990,341-5.
11. W arren B enn is, On Becom ing a L e a d e r . R ead ing, M ass.:
Addison-Wesley, 1994, pp. 99-100.
12. Henry Blackaby e Claude King, Experiencing God. Nashville:
Life Way Press, 1990, p. 101.
13. M ad elein e U E n g le, A L iv e C oal in the Sea . Nova York:
HarperCollins, 1997, p. 167.
14. Jo h n Trent, LifeM apping. Colorado Springs: Focus on the
Family, 1994.
15. Sinto-me grato a meu amigo Ken Voges por ter-me ensinado
sobre os quatro tipos de personalidade e as figuras bíblicas que
os representam.
16. K en Voges e R o n B rau n d , U nderstanding H ow Others
Misunderstand You. Chicago: Moody Press, 1990.
17. Gary Smalley e Jo h n Trent, Entenda Melhor seu Temperamento.
São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
18. Tim LaHaye, Temperamentos Transformados. São Paulo, Mundo
Cristão, 1978.
19. O s correspondentes fem ininos são Ester, Ana, A bigail e
Lídia, respectivamente.
20. Gary Smalley, M aking Love L ast Forever. Waco, Tex.: Word,
1996, p. 159.
QUINTO PRINCÍPIO
PEGUEATOALHA
1. W arren B en n is, On Becom ing a L ead er. R ead in g, M ass.:
Addison-Wesley, 1994, p. 146.
2. A ordem dos eventos no cenáculo é tema de discussão numa
área diferente. Basta dizer quejoão deixa aberta a possibilida-
de da presença dejudas à mesa quando citajesus: “mas não
todos” ( Jo 13:10).
3. Jam es M. Kouzes e Barry Z. Posner, The Leadership Challenge.
São Francisco: Jossey-Bass, 1987, p. 190.
4. Joseph M. Stowell, Shepherdingthe Church into the Twenty-First
Century. Colorado Springs: Victor, 1994, p. 102.
5. Ibid, p. 103.
6. Jim m y Carter, LivingFaith. Nova York: Times Books, 1996,
p. 233.
7. B rennan M anning, The Signature ofJesus, ed. rev. Sisters,
Oreg.: Multnomah, 1996, pp. 100-1.
SEXTO PRINCIPIO
COMPARTILHE RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
1. Jam es C. Collins e Je rry I. Porras, Built to Last. Nova York:
Harper Business, 1997, pp. 91-114. Collins e Porras demons
traram que esses tipos de objetivos são um dos hábitos das
empresas bem-sucedidas, visionárias, nos Estados Unidos.
2. K ennon Callahan, Effective Church Leadership. Nova York:
Harper & Row, 1990, p. 157.
3. DougMurren, Leadership. Ventura, Calif.: Regai, 1994, p. 157.
4. Calvin Miller, The EmpoweredLeader. Nashville: Broadman &
Holman, 1995, p. 158.
5. Amdt e Gingrich, p. 419.
6. Jo h n Maxwell, Developing theLeaders around You. Nashville:
Nelson, 1995, p. 84.
7. W illiam M itch ell e M ich ael A. M itch ell, B uilding Strong
Families. Nashville: Broadman & Holman, 1997, p. 30.
8. Ibid, p. 35.
SÉTIM O PRINCÍPIO
FORME UMA EQUIPE
1. Ficamos surpresos com o rápido crescimento deste ministé
rio, até que verificamos os dados demográficos e descobrimos
que havia mais de 1.500 estrangeiros num raio de 3 quilôme-
tros da nossa igreja! Nossas equipes de planejamento estraté
gico perderam essa oportunidade. Mas Deus não.
2. Jo n R. Katzenbach e Douglas K. Smith, The Wisdom ofTeams.
CreatingtheHigh-Performance Organizjition. Boston: Harvard
Business School Press, 1993, p. 45.
3. 3 i d ,p .4 5 .
4. Jo h n Maxwell, Developing the Leaders around You. Nashville:
Nelson, 1995, p. 135.
5. Robert K. Greenleaf, Servant Leadership. Mahwah, N J: Paulist,
1977, p. 67.
6. W illiam M itch ell, The P ow er o f Positive Parenting. G rand
R apids: R ev e ll, 1989). O w ebsite da H yperlink é P ops
http://www.pops.com' www.pops.com.
7. Peter Drucker, Managing the Non-Profit Organization. Nova
York: HarperCollins, 1990, pp. 152-53.
8. Stephen R. Covey, Principie- CenteredLeadership. Nova York:
Simon and Schuster, 1992, p. 246.
9. Katzenbach e Smith, The Wisdom ofTeams: Creating the High-
Performance Organization, p. 131.
10. HenriJ.M . Nouwen, In theName o f Jesus: Reflections on Christian
Leadership. Nova York: Crossroad, 1989, p. 40.
11. Warren Bennis, Why Leaders Can’tLead. São Francisco:Jossey-
Bass, 1989, p. 30.
12. Ken Blanchardjohn P. Carlos e Allan Randolph, Empowerment
exige mais que um minuto. Rio dejaneiro: Objetiva.
13. Bill Easum, Sacred Cow sM ake GourmetBurgers. Nashville:
Abingdon, 1995, pp. 113-130.
14. Blanchard, Carlos e Randolph, Empowerment exige mais que um
minuto. Rio dejaneiro: Objetiva.
15. Katzenbach e Smith, The Wisdom ofTeams: Creating the High-
Performance Organization, p. 60.
16. Maxwell, Developing the Leader’s around You, p. 11.
17. Lynn Anderson, They S m ellL ike Sheep. West M onroe, La.:
Howard, 1997, p. 49.
18. Mary Kay Ash, Mary Kay on People Management. Nova York:
Warner, 1984, p. 65.
19. C arl F. G eorge, Prepare Your Church f o r the Future. G rand
R ap id s: R e v e ll, 1991, pp. 121-5. L arry Sm ith , um dos
diáconos que se formou por West Point, mostrou-me o conse
lho dejetro no livro do Exército (1981, pp. 18-21).
20. Calvin Miller, TheEmpoweredLeader. Nashville: Broadman &
Holman, 1995, p. 84.
21. Covey, Principie-CenteredLeadership, p. 237.
2 2 . H ow ard H en d rick s, Seven Prom ises o f a P rom ise Keeper.
Colorado Springs: Focus on the Family, 1994, pp. 53-4.
EPÍLOGO
1. Robert K. Greenleaf, Servant Leadership. Mahwah, N J.: Paulist
Press, 1977, p. 10.
2. Ibid, p. 13. Esta definição e outros interesses de Greenleaf po
dem ser encontrados no R o b ert K . G reen leaf C enter for
Serv an t L e a d e rsh ip , w ebsite H yperlink http://
www.greenleaf.org' www.greenleaf.org.
3. Citado por D on M. Frick e Larry C .Spears, editores. On
Becom inga ServantLeader. São Francisco: Jossey-Bass, 1996,
p. 5 .
4. /&zd)p-324.
5. Ibid, p. 325.
6. Ibid, p. 140.
7. M ax D e P re e , L ea d ersh ip J a z z • N ova Y ork: C urrency/
Doubleday, 1997, p. 9.
8. Stephen Covey, Principie-CenteredLeadership. Nova York:
Simon and Schuster, 1992, p. 34.
9. Calvin Miller, The EmpoweredLeader. Broadman & Holman,
1995.
10. Ibid, p. 14.
11. Laurie Beth Jo n e s ,/ e j« j, C E O : Using Ancient W isdom for
Visionary Leadership. Nova York: Hyperion, 1995, pp. 250-51.
W A R R E N , Rick. Uma igreja com propósitos. Vida, 1998.
W E E M S , Lovett H. Church Leadership. Nashville: Abingdon,
1993.
W IL K E S , C . G ene. Jesu s on Leadership-. Becom ing a Servant
Leader. Nashville: LifeWay Press, 1996.