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25 x 24 = 600 maneiras

(obs.: ao escolher o supervisor essa pessoa não está mais disponível para
ser escolhida como co-supervisor, por isso a diminuição dos valores).

Portanto o gabarito da questão é alternativa A.

02. Ano: 2022 Banca: IUDS Órgão: Câmara da Estância de Socorro - SP


Prova: Assessor Legislativo
Em um determinado auditório há 4 portas. Uma pessoa resolveu sair
por uma porta diferente da que utilizou para entrar. Dessa forma, qual é
o número de possibilidades diferentes que essa pessoa terá para entrar e
sair desse auditório?

a) 8
b)10
c) 12
d)14
Solução: a pessoa precisa escolher 2 portas diferentes, uma para entrar e
outra para sair (isso foi dito no próprio enunciado), logo a ordem de escolha
das portas gera resultados diferentes (entrar pela porta 1 e sair pela porta
2 é diferente de entrar pela porta 1 e sair pela porta 4).

Dito isto, o cálculo a ser feito será por ARRANJO, e calculando fica:

An,p = n!/(n – p)!

(A = arranjo; n = número de elementos disponíveis; p = quantidade de


elementos utilizados)

A4,2 = 4!/(4 – 2)!

A4,2 = 4!/2!

A4,2 = 4 2!/2!

Simplificando 2!

A4,2 = 4 = 12 maneiras.

Outra forma de resolver a questão, e eventualmente mais simples nesse


caso, é aplicando o Princípio Multiplicativo. Calculando desta forma tem-se:

Uma porta ‘E’ Outra porta


(quando os elementos estão ligados por ‘E’ devemos multiplicar suas
quantidades)

4 x 3 = 12 maneiras

Portanto o gabarito da questão é alternativa A.

Ficou evidente nas duas resoluções de análise combinatória, que a apli-


cação do princípio multiplicativo é mais eficiente, pois dispensa o uso
de fórmula matemática, o que potencializa os seus estudos e reduz con-
sideravelmente o tempo de resolução das questões de arranjo simples.

Na disciplina de Raciocínio Lógico Matemático (RLM), existem três tipos


de permutação: simples, com repetição e circular. Assim como acontece no
estudo dos arranjos, em todos os casos de permutação a ordem importa.
Todavia, na matéria de hoje, vamos falar apenas sobre a permutação sim-
ples, a qual não traz a possibilidade de se repetir elementos.

Você, neste momento, deve estar se perguntando: “Se nos arranjos e nas
permutações a ordem importa, então qual a diferença entre eles?”

A diferença entre os arranjos e as permutações é simplesmente a quan-


tidade de elementos que vamos “trabalhar”. Nos arranjos NÃO utilizamos
todos os elementos do conjunto. Já nas permutações, ocorre justamente o
contrário: são usados TODOS os elementos do conjunto. Observe o exemplo
abaixo para melhor explicar a afirmação que acabei de fazer:

Exemplo: Em relação ao conjunto A = {5, 6, 7, 8}, pergunta-se:


a) Quantos números com 2 algarismos distintos podemos formar?
b)Quantos números com 3 algarismos distintos podemos formar?
c) Quantos números com 4 algarismos distintos podemos formar?
Note que o conjunto A possui 4 elementos. Assim, nas letras “a” e “b”,
temos casos de arranjos simples, pois não usamos todos os elementos
do referido conjunto. Já na letra “c”, temos um caso de permutação sim-
ples, pois será utilizados TODOS os elementos do conjunto. Dessa forma,
podemos concluir que o arranjo é um caso – particular – de permutação.

Uma situação em que a permutação simples acontece muito são nos


anagramas (total de palavras que podem ser formadas com as letras de
determinada palavra, quer essas novas palavras tenham sentido ou não na
linguagem comum) em que todas as letras da palavra são diferentes.

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